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Revisão da Academia das Forças Terrestres

Vol. XXIV, nº 1(93), 2019

AS UNIDADES MILITARES'LOGÍSTICA
PRINCÍPIOS DE APOIO
Sorin PÎNZARIU
Academia das Forças Terrestres “Nicolae Bălcescu”, Sibiu, Romênia
sorinpinz@yahoo.com

Costel-Dorel MÎNEA
Ministério da Defesa Nacional, Bucareste, Romênia
robert02121971@yahoo.com

ABSTRATO
O objectivo fundamental do sistema logístico das unidades militares em tempos de
paz é garantir o apoio logístico necessário ao pessoal militar para o bom desempenho das
actividades de formação e instrução, a fim de cumprir as missões atribuídas às unidades
militares em todos os níveis hierárquicos. Ao mesmo tempo, o sistema logístico das
unidades militares em tempos de paz monitoriza o fornecimento de bens materiais para
situações de emergência, crise, mobilização e guerra. A obtenção de apoio logístico às
unidades militares em tempos de paz depende de um conjunto de princípios que
sustentam a prestação de apoio logístico de elevada qualidade, necessário ao
cumprimento da missão básica e dos objectivos fundamentais de cada estrutura militar.

KPALAVRAS-CHAVE: logística, sistema logístico, suporte logístico, princípios

1. Introdução adaptar-se aos estados, situações e processos

A transformação permanente do
sistema de defesa nacional gerou ao mesmo
tempo a modernização do sistema logístico
militar, percebido não apenas como um
ponto central do futuro das ações militares,
mas também como um ponto de apoio ao
esforço das forças em luta para treinar e
preparar-se em tempo de paz com o mesmo
apoio logístico e nas mesmas condições
geradas pelo campo de batalha.
As forças de combate do Exército Romeno,
independentemente do nível hierárquico da
unidade militar, estão em constante evolução
devido às mudanças impostas pelas ações
militares multinacionais modernas. Por esta razão,
os sistemas logísticos que acompanham e apoiam
estas forças devem evoluir de forma semelhante,
de forma rápida e eficiente. Um sistema logístico
ideal será sempre uma estrutura estável com
componentes fáceis de
que ocorrem durante a ação militar.
As ações militares, e especialmente a
guerra, são o confronto entre forças opostas e
hostis, onde os fatores morais como o medo, a
coragem, a vontade, o espírito de sacrifício são
muitas vezes mais importantes do que os
fatores físicos e mentais. A logística e o apoio
logístico durante a ação militar e especialmente
na guerra desempenham um papel importante
na coesão das forças combatentes, mas a
mesma importância e influência também têm
no treino e formação de tropas em tempos de
paz. Acreditamos que ao fornecer o necessário
para viver e lutar, o apoio logístico e logístico
permite satisfazer as necessidades pessoais,
permitindo aos militares concentrar os seus
esforços no cumprimento da missão. Um
sistema logístico flexível liderado por logísticos
que possuem conhecimentos económicos, ou
seja,

DOI: 10.2478/jangada-2019-0002
© 2017. Este trabalho está licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 3.0.

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são corretos e têm espírito inovador, podem
dar aos comandantes e mandantes de todos
os escalões a autoridade moral sobre aqueles
que os lideram na ação e que assim se
sentem úteis.
Por outras palavras, um apoio logístico
óptimo e eficiente das unidades militares para a
paz, baseado em princípios claros e coerentes,
fortalece a autoridade moral dos comandantes,
mas também tem um efeito profundo no moral
das forças de combate que estão a ser
treinadas para a acção militar. .
É por isso que os princípios do apoio
logístico são muito importantes na prestação de
apoio logístico de qualidade a cada unidade
militar, independentemente da escala em que se
encontrem. A sua importância resulta também do
facto de o apoio logístico no tempo, advir da
utilização da logística princípios por todas as
estruturas logísticas envolvidas na actividade ou
acção militar. Estes princípios devidamente
aplicados sustentam a implementação de um
apoio logístico eficaz e, quando rigorosamente
respeitados, aumentam as probabilidades de
conclusão com sucesso das actividades e acções
militares planeadas.
2.Princípios Gerais de Logística
Apoiarde tempos de paz
Os princípios do apoio logístico às
unidades militares em tempos de paz baseiam-
se nos princípios do apoio logístico à acção
militar ou à guerra e são aplicáveis às
actividades planeadas através do“Plano de
Atividades Principais”de cada unidade militar.
Analisando os princípios do apoio logístico em
tempos de paz e os documentos logísticos da
OTAN, notamos que os princípios do apoio
logístico são os mesmos e se aplicam tanto às
atividades militares em tempos de paz como às
ações militares durante uma guerra, tais como:
autoridade, coordenação, eficiência,
responsabilidade, flexibilidade, visibilidade,
cooperação, suficiência, transparência e
simplicidade. Estes princípios encontram-se no
quadro jurídico romeno e podem ser aplicados
pelos comandantes das estruturas de apoio
logístico e em tempos de paz, observando que
21
o principal objetivo de sua utilização é planejar e
executar o treinamento e adestramento das forças
combatentes. Ao mesmo tempo, os princípios básicos
do apoio logístico“pode ser complementado com
outros princípios específicos para áreas funcionais de
logística”(OTAN, 2014, pág. 1-5).
À luz do que precede, acreditamos que os
princípios do apoio logístico à paz devem ser
considerados à luz de dois objectivos
importantes do“Plano de Ação Principal”de cada
unidade militar, nomeadamente: treino e
formação de forças de combate; a criação de
suprimentos em tempos de paz e suprimentos
de guerra. Com base nestas considerações,
apreciamos que o apoio logístico às unidades
militares em tempos de paz é realizado e opera
com base em princípios, que não estão
especificados, definidos, explicados em
qualquer regulamento nacional e, portanto,
propomos adaptar aqueles específicos às ações
militares. do seguinte modo:
2.1. Eficiênciapode ser um básico
princípio do apoio logístico em tempos de paz,
pois implica a utilização racional dos bens
materiais à sua disposição através de um
planeamento cuidadoso e do planeamento
cuidadoso das tarefas definidas no“Plano de
Atividades Principais”e “Lista com os requisitos
essenciais”para o cumprimento da missão básica
de cada unidade militar, independentemente do
nível hierárquico em que se encontrem.
Os recursos materiais de boa qualidade
necessários para preparar e treinar forças de
manutenção da paz são geralmente difíceis de
obter devido aos fundos limitados atribuídos
através do orçamento de receitas e despesas.
Neste caso, utiliza-se a utilização de stocks e
stocks de bens materiais, mas o seu
preenchimento é um problema causado pela
insuficiência de fundos do orçamento aprovado e
por procedimentos complicados de aquisição.
A este respeito, o logística
As microestruturas das unidades militares
elaboram e apresentam anualmente pedidos
de complementação das reservas e stocks, bem
como pedidos de dotação/dotação de bens
materiais utilizados na formação e treino das
forças de manutenção da paz. Em seu
por sua vez, os escalões superiores têm, através
das especificações que enviam às unidades
militares para o“Planeje com as principais
atividades”, que a dotação das forças
combatentes e o preenchimento das reservas e
do estoque de materiais sejam feitos com base
no “Lista de Requisitos Essenciais”, aquele que a
missão básica recebeu.
Acreditamos que este princípio é importante
porque os recursos materiais são esgotáveis e a
economia é permanentemente representada pela
realidade da compra de materiais baratos. Os chefes
das estruturas logísticas das unidades militares
devem identificar periodicamente as reais
necessidades dos combatentes em formação para
optimizar a utilização dos meios materiais disponíveis
numa determinada fase da acção militar. O
planeamento dos recursos materiais deve ter em
conta a poupança e otimização da utilização do apoio
logístico para garantir o cumprimento da missão
básica da unidade militar em tempo de paz,
independentemente do seu nível hierárquico.
Ao fazê-lo em paralelo com as operações
militares multinacionais, notamos que este princípio
requer uma abordagem mais ampla no sentido de
que as capacidades e recursos logísticos sejam
utilizados por ordem de prioridade, com consumo
mínimo, a fim de optimizar o apoio logístico
existente, para eliminar o duplicação das quantidades
de bens materiais na área das operações conjuntas.
Esta ótica é apoiada pelas técnicas e métodos
utilizados no apoio logístico multinacional, o que
pode, em última análise, resultar na utilização
racional dos materiais dos bens e na redução dos
custos para a sua aquisição.
Os documentos logísticos da OTAN
chamam isto“economia"princípio, um termo
também utilizado nos regulamentos logísticos das
Forças Armadas Romenas. Actualmente, o nome
de eficiência é utilizado nos documentos da NATO,
sendo este termo considerado mais apropriado,
dado que o objectivo final da aplicação deste
princípio é a eficiência do apoio logístico às
unidades em tempos de paz. Por último,
analisando os argumentos acima apresentados e
os conceitos existentes na NATO a este respeito,
consideramos que este princípio deve ser utilizado
como a eficiência do apoio logístico.
22
2.2. Visibilidadeé um importante
princípio utilizado no processo de
desenvolvimento do“Principais Planos de
Atividades”de unidades militares em tempos de
paz, uma vez que este princípio deve conduzir à
obtenção de um apoio logístico suficiente e
eficiente, tendo em conta todas as mudanças nas
atividades subjacentes ao treino e treino das
forças de combate. Independentemente da
natureza dos objectivos fundamentais e da missão
básica de cada unidade militar, a visibilidade e a
transparência dos recursos são essenciais para o
bom funcionamento das tarefas delineadas no“
Plano de Atividades Principais”.A visibilidade
envolve o fornecimento de troca precisa e
oportuna de informações entre forças militares de
manutenção da paz, a fim de priorizar as
atividades de abastecimento/reabastecimento, ao
mesmo tempo em que cumpre a missão principal
e os objetivos principais estabelecidos no“Plano de
Atividades Principais”de cada unidade militar.
Agradecemos que a aplicação de
esse princípio baseia-se na
implementação de um programa logístico integrado
que permita a troca permanente de dados de forma
a preparar situações com os bens materiais
necessários para responder às reais necessidades
das forças combatentes mas para garantir a
disponibilidade dos bens materiais a qualquer
momento e no tempo, independentemente da
missão confiada em tempo de paz.
2.3. Suficiênciadestaca a capacidade
fornecer recursos materiais essenciais,
qualitativos e suficientes em tempo útil, de modo
a garantir que a missão básica das unidades de
paz seja cumprida em tempos de paz.
Do nosso ponto de vista, apoiamos a
ideia de que o apoio logístico das unidades
militares em tempos de paz deve ser
dimensionado de forma a estar disponível na
quantidade/qualidade exigida pelos requisitos
operacionais da missão quando e onde for
necessário. O apoio logístico baseado na paz e
o apoio logístico devem ser assegurados de
forma permanente e consistente para cada
tarefa e tarefa que emerge da Unidade Militar“
Plano principal". É por isso que acreditamos que
não deveria haver formação
atividades em cada unidade militar que treina
forças e missões de combate sem criar apoio
logístico adequado e suficiente para permitir a
realização dos objetivos fundamentais e
específicos planejados através do “Plano de
Atividades Principais”.
2.4. Responsabilidade, considerado outro
princípio básico da logística, envolve tomar
todas as medidas para alcançar o apoio
logístico ordenado no momento e no lugar
certo. Este princípio concretiza-se através da
identificação, realização e manutenção de
quantidades mínimas de bens materiais,
equipamentos militares e serviços necessários
ao cumprimento satisfatório das atividades e
ações militares inicialmente planeadas. Para a
aplicação deste princípio, devem ser definidas
tarefas claras para as estruturas de gestão
logística ao nível de cada unidade militar, para
conseguirem o seu próprio apoio logístico, mas
também para as estruturas subordinadas, para
que a missão das entidades militares em
tempos de paz seja cumprida com sucesso. .
Reconhecemos que a responsabilidade
envolve a construção de uma unidade de
comando bem definida e inequívoca do apoio
logístico militar de manutenção da paz, em que o
comandante e o chefe de logística de cada
unidade militar tenham controle permanente
sobre as estruturas de execução logística, mas
permitam o mesmo enquanto o desdobramento
descentralizado de atividades específicas dessas
estruturas, planejadas no tempo através do “Plano
de Atividades Principais”.
No caso de missões conjuntas de diversas
unidades militares, podemos considerar a
responsabilidade coletiva, que deve ser percebida
assumindo tarefas individuais dos componentes
das forças combatentes, com o objetivo comum
de fornecer suporte logístico de qualidade e
suficiente para a realização de atividades de
treinamento e treinamento. , tendo em conta os
requisitos e restrições iniciais aplicáveis a cada
entidade militar. As estruturas logísticas das
unidades militares em paz têm a responsabilidade
de dotar as forças combatentes e garantir o
abastecimento através das próprias forças ou
através
23
acordos de associação com outras estruturas
logísticas, dos bens materiais necessários para
apoiar o cumprimento das suas missões
principais. Em todas as unidades militares, o
apoio logístico das forças combatentes no
processo de treino e treino é realizado através
de forças próprias de apoio logístico, mas é
muito importante que essas forças interajam
através de uma coordenação unitária com a
logística.
Somos de opinião que o chefe da
logística de cada unidade militar é
responsável por determinar as tarefas do
apoio logístico para o bom desenvolvimento
do treino e treino das forças combatentes e
para o planeamento eficiente do apoio
logístico necessário ao execução de todas as
atividades militares aprovadas pela “Planejar
com as atividades principais”.
Analisando a importância dos princípiosde
de apoio logístico, enfatizamos que no
treinamento e nas atividades de manutenção
da paz em tempo de paz, e na ação militar em
tempo de guerra, “a normalização, a
cooperação e a interoperabilidade na logística
garantem o reforço da responsabilidade na
prestação de um apoio logístico flexível e
eficiente que contribua para o sucesso
operacional”(OTAN, 2003, pág. 2-1).
2.5. Cooperaçãoprocura integrar
esforços de planejamento e execução para
alcançar o apoio logístico adequado para atingir
o objetivo final das atividades realizadas. Nesse
sentido,“as atividades cooperativas são
realizadas de maneira coerente, dependendo
da situação”(OTAN, 2012, p. 37). No processo de
obtenção de apoio logístico militar à paz, a
cooperação envolve todas as áreas de apoio
logístico. A cooperação é um princípio
importante subjacente ao planeamento da
formação e treino das forças de manutenção da
paz em tempos de paz, à adopção de um
sistema logístico comum através do qual os
operadores logísticos tenham visões comuns
sobre o estabelecimento de um apoio logístico
de alta qualidade para apoiar a conclusão bem
sucedida de a missão principal de cada um
unidade militar. Acreditamos que este
princípio deve basear-se na confiança mútua
dos participantes em exercícios militares e
especialmente em operações multinacionais,
por isso pensamos que seria mais apropriado
renomear este princípio da seguinte forma:
“cooperação e confiança”.
2.6. Coordenação garante o
sincronização de atividades e esforços para
alcançar a máxima eficiência no fornecimento
de apoio logístico a todas as unidades militares.
A coordenação entre as estruturas de apoio
logístico é essencial e deve ser feita em todos
os escalões envolvidos nestas atividades,
conforme o caso.
Em tempos de paz, ao nível das unidades
militares, a coordenação dos domínios
funcionais logísticos é necessária para a
utilização eficiente das infraestruturas,
instalações e bens materiais à sua disposição. A
aplicação do princípio da coordenação implica o
estabelecimento de relações estreitas entre as
estruturas de apoio logístico das unidades
unitárias que contribuirão para o bom
cumprimento da missão básica em tempo de
paz de cada entidade militar. Consideramos que
a materialização deste princípio exige o
estabelecimento de vínculos adequados,
através de acordos estabelecidos e inicialmente
arranjados que apoiem a facilitação da
coordenação das atividades logísticas
subsequentes.
Reconhecemos que no território nacional,
em tempos de paz, as forças combatentes são
treinadas e treinadas em unidades militares
especializadas e bem equipadas, mas nas
operações multinacionais há situações em que
têm de actuar a partir de posições inadequadas,
e nessas situações são utilizadas em partilha
muitos bens materiais e serviços de apoio
logístico. Portanto, nesta situação a
coordenação é de responsabilidade da nação
anfitriã (HN) ou de uma nação líder (Nação Líder
- LN). A função de uma nação anfitriã ou de uma
nação líder envolve a nomeação de
representantes nacionais e oficiais de ligação
de diferentes escalões, que fazem parte da
estrutura de gestão logística, estabelecida para
24
a coordenação e harmonização das
necessidades logísticas de cada unidade de
apoio logístico. Assim, concluímos que de
acordo com as missões básicas das unidades
militares participantes em operações
multinacionais, o apoio logístico deve ser
coordenado ao nível de cada entidade militar,
mas também entre as estruturas da força
governante a todos os níveis.
2.7. Flexibilidadeenvolve o permanente
adaptação das estruturas de planeamento e
gestão logística, bem como das estruturas de
implementação logística à mudança das atividades
militares no“Plano de Atividades Principais”, que
está na base do treino e treino das forças de
manutenção da paz em tempos de paz. O“Plano de
Atividades Principaisӎ desenvolvido com base no
plano anual de atividades logísticas, devendo este
último ser flexível e correlacionado com os
recursos materiais à sua disposição, de forma a
poder apoiar do ponto de vista do apoio logístico
cada atividade inicialmente planeada ou não
previsto e foi introduzido durante o cumprimento
da missão básica de cada unidade militar em
tempos de paz.
Reconhecemos que este princípio
também deve ser aplicado com a máxima
responsabilidade no planeamento do apoio
logístico a todas as actividades de treino e
treino das forças de combate (exercícios,
marchas, etc.), que devem incluir a deslocação
destas forças quando a situação exigir o
garantia contínua de apoio logístico tanto
durante a implantação no novo distrito como
durante as paradas. Acreditamos também que
as estruturas logísticas e os seus comandantes
devem ser flexíveis e fazer uso eficaz dos
recursos materiais atribuídos ao destacamento,
em boas condições, destas atividades de treino
e formação para a paz.
2.8. Simplicidadeimplica reduzir o
complexidade das atividades subjacentes à
prestação de apoio logístico eficiente para todas
as situações previsíveis e imprevistas. Os
documentos de planeamento e gestão logística
que fundamentam o apoio logístico das unidades
militares em tempos de paz devem ser simples
e correlacionado com a logística modular de acordo
com as especificidades da missão, bem como
procedimentos logísticos claros e concisos que
contribuem para evitar confusões e fornecer apoio
logístico adaptado aos requisitos operacionais.
Porque acreditamos que as actividades subjacentes à
obtenção do apoio logístico às unidades militares em
tempos de paz devem ser priorizadas, para que o
fornecimento de bens materiais e a prestação
eficiente de serviços pelas estruturas logísticas
possam simplificar o apoio às actividades militares
durante a implementação de“Plano de Atividades
Principais”aprovado.
2.9. Continuidadeno apoio logístico
envolve a identificação e avaliação precoce
das necessidades de todas as unidades
militares, bem como das possibilidades de
apoio logístico para a sua satisfação pelas
estruturas com responsabilidades no
terreno. Este princípio pressupõe também
a garantia ininterrupta das condições
óptimas de vida e luta das forças
combatentes em quaisquer condições
geoclimáticas e situações inesperadas.
3. Os Princípios Específicos de
Apoio Logístico em Situações de Crise,
Mobilização e Guerra
Durante o militares ações,
respectivamente em situações de crise,
mobilização e guerra, o apoio logístico das
unidades militares respeita os princípios acima
mencionados, mas consideramos também que
outros princípios específicos da luta armada
podem ser considerados como segue:
3.1. A autoridadedestaca o fato
que os chefes das unidades militares e os
chefes das estruturas logísticas tenham
plenos direitos sobre os recursos logísticos
disponibilizados de tempos em tempos. A
este respeito, o gestor da estrutura atendida
deve ter autoridade suficiente sobre os
recursos logísticos necessários para que
possa utilizá-los para apoiar as ações da
forma mais eficiente. Queremos sublinhar
que este princípio se aplica tanto aos
comandantes dos países membros da NATO
25
países e aos comandantes de países não-
Aliança, no âmbito das actividades lideradas
pela NATO.
3.2. Concentrando-seo esforço logístico
envolve direcioná-lo, prioritariamente, para
atender aos requisitos operacionais e
cumprir com sucesso as missões nos níveis
estratégico, operacional e tático. Nas ações
multinacionais lideradas pela Aliança, o
esforço logístico é comum à NATO e aos seus
países membros, sendo dirigido às nações
que contrataram tropas. As unidades
militares que participam em tais ações
beneficiam de apoio logístico ao mesmo
tempo e de forma semelhante a estruturas
semelhantes dos outros Estados envolvidos.
3.3. A prioridadede operacional
requisitos refere-se ao facto de todo o
esforço para garantir o apoio logístico estar
orientado para o cumprimento dos requisitos
operacionais da missão. Com base neste
princípio,“as estruturas logísticas, em todos
os níveis hierárquicos, são responsáveis por
fornecer os recursos logísticos necessários
para fornecer apoio logístico às forças”
(NATO, 2013, p. 2-2) envolvidos em ações
militares. Consideramos que este princípio
pressupõe a prestação de um apoio logístico
de qualidade e suficiente mesmo no início
das ações militares, com base no qual o
comandante da força conjunta está
assegurado“que uma operação não deve
começar até que sejam tomadas medidas de
mitigação de riscos e que os níveis mínimos
de apoio essenciais estejam disponíveis”(
OTAN, 2013, pág. 2-2) para atender aos
requisitos operacionais da missão.
3.4. Multinacionalidade. Do nome
deste princípio, pode-se inferir que,
dependendo das situações em que as
operações multinacionais são realizadas, visa
harmonizar os modos de apoio logístico das
forças participantes no desdobramento
dessas ações militares multinacionais. A
harmonização deste apoio logístico, com
base em entendimentos entre os exércitos
das nações participantes,
bem como entre os exércitos destas nações
e a OTAN,“otimiza as capacidades logísticas
de cada membro da aliança e reduz a
duplicação e a competição entre as nações”
(OTAN, 2013, pág. 2-3). Após o
destacamento das forças os combatentes
nos teatros de operações analisarão as
variantes óptimas da concretização do
apoio logístico comum e especializado
através das estruturas logísticas das forças
participantes e procurarão a adopção de
soluções multinacionais adequadas de
forma a alcançar um apoio logístico
proporcional. conforme a necessidade
operacional.
O princípio da multinacionalidade não foi
tratado no Regulamento de Logística de Operações
Conjuntas, mas na Doutrina das Forças Armadas
Romenas, um regulamento de referência para outras
doutrinas nacionais, o multinacionalismo é
apresentado como um princípio importante
subjacente à operação conjunta das forças nacionais
com o forças de outros estados, dentro de alianças,
coalizões ou compromissos internacionais para
atingir objetivos comuns.Outro regulamento de
especialidade
relativo ao cálculo, criação, armazenamento e
troca de estoques de combate nas Forças
Armadas Romenas estabelece como medida
para agilizar a atividade de planejamento e
estoque, respeitando este princípio.
Acreditamos que este princípio deve levar
em conta acordos e entendimentos entre os
exércitos das nações participantes em ações
militares multinacionais, de modo a otimizar as
capacidades logísticas de cada nação,
reduzindo assim a duplicação das quantidades
de bens e equipamentos militares para atender
às necessidades requisitos operacionais
inicialmente definidos.
Da análise e estudo de alguns
documentos da OTAN e nacionais,
descobrimos que princípios como a previsão,
a mobilidade e a prontidão, que não
encontramos nos regulamentos da OTAN,
são tratados nas doutrinas nacionais, ou são
princípios tratados nas doutrinas da OTAN,
outros princípios, mas não são encontrados
nas doutrinas nacionais. Assim, o princípio da
26
a prontidão está contida nos regulamentos
da OTAN, tratando do princípio dos
requisitos operacionais, segundo o qual“a
logística deve fornecer suporte, mesmo na
quantidade certa, no lugar certo e na hora
certa”(OTAN, 2013, pág. 2-2).
O princípio da mobilidade visa a
“capacidade de deslocamento/redistribuição, em
pouco tempo, para manter a capacidade de
combate das forças”(OTAN, 2013, pág. 12), pelas
estruturas de apoio logístico, que devem ter o
mesmo nível de mobilidade das forças de combate
e de apoio ao combate. No espírito dos princípios
da OTAN, as nações devem fornecer, quer
individualmente quer através de acordos de
cooperação, o fornecimento de recursos logísticos
para apoiar estruturas desde o nível estratégico
ao táctico em situações de conflito.
O princípio da previsão é tratado apenas
em regulamentações especializadas nacionais e
visa identificar e avaliar antecipadamente as
necessidades e possibilidades de apoio
logístico, bem como possíveis deficiências e
atrasos, a fim de antecipá-los e resolvê-los.
Acreditamos que este princípio pode ser
substituído pela aplicação simultânea dos
princípios da visibilidade e da transparência,
que visam uma imagem clara das necessidades
e possibilidades do apoio logístico e do
princípio da eficiência, cuja aplicação está
condicionada pela logística de identificação
precoce necessidades de apoio para optimizar a
utilização de recursos materiais limitados. Ao
explicar este princípio, a logística da Doutrina
do Exército Romeno sublinha a necessidade de
correlação com o princípio da OTAN, o que
significa que todo o esforço logístico, tanto
militar como civil, está focado em satisfazer os
requisitos operacionais da missão.
Actualmente, as unidades militares das
Forças Armadas Romenas passam por um novo
processo de transformação estrutural e
conceptual, que trará novas transformações do
sistema logístico do nível táctico para o
estratégico. A este respeito, serão
desenvolvidos regulamentos que deverão estar
alinhados com a futura estrutura de forças e,
nesta ocasião, será necessário desenvolver
regulamentos de apoio logístico que possam
actualizar e harmonizar os princípios da
logística nacional com os dos documentos da
NATO. Neste processo acreditamos que é
necessário estudar cuidadosamente a
incidência dos princípios logísticos nas muitas
necessidades de apoio logístico que surgem em
tempos de paz, crise, mobilização e guerra.
Durante o processo de actualização dos
regulamentos com novos conceitos retirados
dos documentos da NATO, para não criar
confusão, é necessário analisar a interacção dos
princípios recentemente introduzidos com
alguns conceitos já utilizados no respectivo
domínio, de forma a compreender e
implementar claramente tendo em conta as
atividades e ações militares ao longo do tempo,
paz, crise, mobilização e guerra.
4. Conclusões
O sistema logístico das unidades
militares em tempos de paz deve ser flexível,
reagir rápida e eficientemente no fornecimento
de apoio logístico para o bom desenvolvimento
das actividades militares planeadas através do“
Plano de Atividades Principais”, mas isso implica
conhecer a missão básica de cada entidade
militar e ao mesmo tempo a dimensão do apoio
logístico a atingir neste domínio. Ao abordar os
princípios de apoio logístico das atividades
militares, destacamos as implicações, as
múltiplas determinações e as peculiaridades de
colocá-los em prática no apoio logístico às
atividades de treinamento e treinamento para a
paz. O importante é a compreensão da
interdependência entre os princípios do apoio
logístico e o facto de se interpenetrem e
condicionarem mutuamente exige uma
adaptação e desenvolvimento constantes de
modo a corresponderem o mais plenamente
possível às possibilidades de aplicação. É por
isso que consideramos que parte delas pode
ser aplicada em todas as situações,
nomeadamente paz, operações multinacionais,
crise, mobilização e guerra (eficiência,
suficiência, etc.), e outras só podem ser
aplicadas em operações multinacionais e em
crise, mobilização e situações de guerra
27
(multinacionais, etc.). O alargamento do
espectro de ações militares conjuntas
adaptadas às exigências da NATO gerou a
abordagem dos princípios de apoio logístico de
acordo com as missões e tarefas recebidas
pelas forças combatentes. Neste sentido,
consideramos que o apoio logístico às
atividades de formação e formação em tempo
de paz das forças de manutenção da paz, bem
como o apoio logístico subjacente à
constituição de stocks de materiais de guerra,
dependem destes princípios, que se encontram
em parte nas doutrinas logísticas e têm foi
aprofundado por diferentes especialistas, mas a
abordagem foi adoptada apenas para
operações multinacionais e para situações de
crise, mobilização e guerra. Desta forma
propomos uma estipulação clara nas doutrinas,
instruções, regulamentos logísticos existentes
dos princípios comuns de apoio logístico em
tempo de paz, em situações de crise,
mobilização e guerra e introdução daqueles
com carácter de novidade.
Como conclusão final, considerando
as questões em apreço, apreciamos que
estudar, analisar e harmonizar os
princípios que sustentam o apoio
logístico das unidades militares à paz e
os princípios que sustentam o apoio
logístico na acção militar são temas
actuais e de grande interesse porque o a
aplicação uniforme destes princípios
levaria à criação e ao desenvolvimento de
um sistema logístico flexível e eficiente,
que é uma prioridade máxima para os
especialistas em logística das Forças
Armadas Romenas. Neste sentido,
apoiamos a ideia de que o atual sistema
logístico deve através
ser modernizadoalta performance
análise, baseado em sensor tecnologias,
recolha automática de dados, armazenamento
e divulgação de dados com base em
mecanismos de replicação normalizados e
apoiados por sistemas de informação de
gestão. Esta ideia de modernizar o actual
sistema logístico é o futuro, e perto desta ideia
está a prestação de um apoio logístico eficiente
para o qual devemos ter como ponto de partida
a reconsideração dos princípios que sustentam o
apoio logístico das unidades militares à paz, tanto
internamente, no sentido de estarem
normalmente, estruturalmente e processualmente
relacionadas, como externamente, estando em
estreita ligação com o
tendências de modernização
manifestadas no ambiente económico
nacional e internacional ao nível da
Organização do Tratado do Atlântico
Norte (OTAN) e da União Europeia (UE).

REFERÊNCIAS

Minculete, G. (2005).Elemento de gerenciamento da logística sprijinului. Bucureşti:

Editura Universităţii Naţionale de Apărare “Carol I”.
Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). (2003).MC 319/2/3 Princípios e
Políticas para Logística. Bruxelas, Bélgica.
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