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Ponto 05-2010 -ME-Vias Aé reas

105- Em situação de via aérea difícil:

A) após indução anestésica, havendo insucesso na intubação traqueal, deve-se aprofundar o


plano anestésico

B) a melhor opção é a indução em sequência rápida

C) dificuldade de ventilação sob máscara facial pode ser encontrada no s pacientes com
história de roncos.

D) a classificação de Mallampati apresenta alta especificidade

E) não sei

Resposta: C

Comentário:

Na visita pré anestésica sendo avaliada uma via aérea difícil , deve-se pensar na possibilidade
de intubação com o paciente acordado aceitar o procedimento proposto. São fatores de r isco
independentes na previsão de uma ventilação difícil: presença de barba espessa; obesidade;
ausência de dentes; id ade > 55anos e história de roncos. Nenhum teste de avaliação das vias
aéreas deve ser usa do isoladamente. A associação dos vários testes como : Mallampati;
distâncias Tireomentoniana ou Tireoesternal; abertura da boca; extensão do pescoço é que
permite maior especificidade na detecção da via aérea difícil. Havendo disponibilidade de um
dispositivo supra-glótico como a máscara laríngea e não havendo contraindicação, esta seria
a primeira opção para situações e mergenciais com potencial risco a vida do paciente, devido a
sua fácil inserção e pronto restabelecimento da ventilação

01-Em relação às definições do manejo de vias aéreas, selecione a alternativa C ORR ETA:

A)Via aérea difícil – diz-se apenas quando um profissional experiente encontra dificuldade de
intubação traqueal.

B) Laringoscopia di fícil – quan do não é pos sível visualizar qualquer porç ão das cordas vocais
com o mét odo de laringoscop ia convencional.

C)Intubação traqueal difícil – quando são necessárias mais que t rês tentativas ou mais que
dez minutos para completar a manobra de intubação, utilizando-se de laringoscopia
convencional. Deve-se repetir as tentativas exaustivamente, ou o paciente pode morrer pelo
insucesso da intubação.
D)Intubação traqueal difícil – se mesmo em condições ótimas não é possível realizar a
intubação traqueal, a intubação difícil estará caracterizada em até três tentativas, com no
máximo t rês minutos.

04-As características anatômicas que NÃO SE CORRELACIONAM com dificuldade de


intubação traqueal são:

A) Obesidade, pescoço curto e/ou musculoso.

B) Relação língua-orofaringe (Mallampati), conformação do palato.

C) Distância inter-incisivos e tireo-mentoniana.

D) Abaulam ento difus o do tóra x e prognatismo

Testes

Ponto 05-2012-ME-Vias Aéreas

58 - A visualização apenas do palato mole e da base da úvula no teste de Mallampati


corresponde a classe:

A) I

B) II

C) III

D) IV

E) não sei

Resposta: C

Grau de dificuldade: Fácil

Comentário: De acordo com este teste, temos os seguintes resultados: na classe I – o palato
mole, fauce, úvula e pilares são visíveis; na classe II – o palato mole, fauce e úvula são visíveis;
na classe III – o palato mole e a base da úvula são visíveis; na classe IV – o palato mole não é
totalmente visível.

54- De acordo com os preditores de dificuldade de ventilação sob máscara, listados a seguir,
assinale a alternativa que representa a sequência crescente de dificuldade:

A - falta de dentes;

B - IMC > 26 kg.m-2 ;

C - presença de barba;

D - idade > 55 anos;

E - história de ronco.

A) D-E-B-A-C;

B) E-D-C-B-A;

C) E-D-A-B-C;

D) D-B-E-A-C.

Resposta: C

Justificativa: Os preditores de dificuldade de ventilação difícil sob máscara seguem a seguinte


ordem crescente : história de ronco (OR:1, 84); idade > 55 a nos (OR:2,26); f alta de dentes
(OR:2,28 ); IMC > 26 (OR:2,75); presença de barba (OR: 3,1 8)

Testes

2-Constitui condição QUE NÃO AUXILIA a realização da laringoscopia:

A)Ausência de hipertonia muscular.

B)Posição olfativa ótima.

C)Compr essão laríngea externa.


D)Coxim colocado na região int erescapular

89- Durante a insuflação do cuff da máscara laríngea, a pressão máxima recomendada para
promover boa vedação NÃO deve exceder:

A) 20 cmH2O. ;

B) 30 cmH2O;

C) 45 cmH2O;

D) 60 cmH2O.

Resposta: D

Justificativa: O fabricante recomenda que o médico deva escolher o maior tamanho de


máscara laríngea, que caiba confortavelmente na cavidade oral do paciente e , em seguida,
encher o cuff com a pressão mínima que permita ventilação com pressão de pico na via
aérea, de 20 cm H2O, sem vazamento. A pressão dentro do cuff não deve exceder 60 cmH2O

Testes

Ponto 05-2012-TSA-Vias Aéreas

5 - A melhor indicação do uso de guias introdutores maleáveis ( bougies) para intubação


traqueal sob laringoscopiadireta é a visão de:

A) apenas as aritenoides

B) nenhuma estrutura laríngea

C) apenas a porção posterior da fenda glótica

D) apenas a epiglote, não sendo passível de elevação

Resposta: A

Justificativa:

Os guias introdutores maleáveis são indicados p ara os casos de visão laringoscópica restrita,
classes IIb (apenas aritenoides visíveis) e IIIa (apenas epiglote visível e passível de elevação) na
classificação de Cormack e Lehane modificada por Cook

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