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1.

INTRODUÇÃO
Santa Catarina é um estado localizado no sul do brasil com mais de 7 milhões de habitantes
por todo seu território (IBGE 2021).(https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sc/panorama) a
extensão catarinense é banhada pelo oceano atlântico, possui um relevo montanhoso além do
clima tropical úmido que contribui para produção de diversos produtos agrícolas, além de
vinhos e produtos derivados da aquicultura, o que acarretou em rotas gastronômicas e
consequentemente com a ascensão da economia local.
Florianópolis, a capital do Estado, tem um importante papel neste cenário. É considerada
centro turístico nos meses de verão e um grande precursor da ostreicultura brasileira.

2. OSTRAS
Durante o período colonial, os portugueses, a maioria vindos do Arquipélago dos Açores,
instituíram costumes e hábitos alimentares aos nativos além das manifestações religiosas.
Graças a eles e à costa verde, a alimentação litorânea é baseada em frutos do mar como peixe,
camarão, mariscos, ostras e etc, normalmente acompanhados de pirão de farinha de mandioca,
como um misto de costumes, sendo esse um traço indígena.
Florianópolis se destaca ao prover 90% das ostras fornecidas no Brasil, a maioria vinda das
fazendas da ilha, dando destaque para à Crassostrea giga, espécie nativa com alto valor
comercial e a mais produzida em nosso país e no mundo inteiro. As condições
oceanográficas, com temperaturas mais quentes, menor profundidade das águas e abundância
de nutrientes, segundo um estudo da Universidade Federal de Santa Catarina, faz com que
uma ostra brasileira em florianópolis leva de 6 a 8 meses para ficar pronta para consumo,
enquanto na frança pode levar até 3 anos, gerando uma giro de capital maior na economia
brasileira por conseguir ofertar um produto de qualidade em menor espaço de tempo
(https://www.nationalgeographicbrasil.com/portfolio/2018/11/ostras-aquicultura-futuro-da-
comida-sustentabilidade-florianopolis-santa-catarina)
O Consumo da ostra é feito desde os povos nativos e foi introduzida pelos colonizadores
outras formas de ser ingerida. Hoje são consumidas frescas, gratinadas ou compondo pratos
diferenciados. As ostras de Florianópolis conquistam pelo seu frescor, não atoa recebeu título
da Unesco de primeira cidade criativa da gastronomia em 2014
(https://ndmais.com.br/gastronomia/3-pratos-tipicos-de-santa-catarina-que-surpreendem-o-
paladar/) (https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2014/12/florianopolis-e-classificada-
como-cidade-unesco-da-gastronomia.html)
A importância da ostra é tanta dentro do estado que, existe a Fenaostra, a festa nacional da
ostra e cultura açoriana que ocorre em florianópolis, trazendo opções culturais mas com
destaque para gastronomia, onde é possível encontrar várias receitas à base de ostras desde a
gratinada até waffle de ostra (http://www.pmf.sc.gov.br/noticias/index.php?
pagina=notpagina&noti=17768)
3. Tainhas
A pesca da tainha é um patrimônio cultural do Estado de Santa Catarina. Teve origem dos
indígenas que habitavam a região de Bambinhas e Florianópolis.
As águas do Sul se tornam mais frias no inverno, o que leva as tainhas a subirem a costa e
pararem no litoral de Santa Catarina para fazerem a desova. A temporada de pesca ocorre no
inverno, de Maio até Julho.
https://caminhosmelevem.com/pesca-da-tainha-santa-catarina/
A pesca não é somente uma tradição, ela é responsável pelo sustento de uma cadeia produtiva
que envolve gastronomia, turismo, transportes, exportação, comércio. Além de der uma
memória afetiva de algumas famílias daquela região. Ela também promove eventos como, por
exemplo, o saragaço. Que é uma gincana entre os pescadores.
A tainha também é exportada para o mercado asiático, a ova da tainha é considerada um dos
melhores sabores, também é conhecida como "caviar brasileiro".
https://ndmais.com.br/economia/pesca-da-tainha-tradicao-que-movimenta-a-ciencia-e-a-
economia-de-santa-catarina/
Em Santa Catarina, ela é tão importante que o estado aprovou uma lei em 2012 declarando a
tainha patrimônio cultural imaterial de todos os Catarinenses.

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