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CENTRO PAULA SOUZA

ETEC DA ZONA LESTE

Contabilidade Internacional: Importância da Padronização das


Demostrações Contábeis na Esfera Global.

São Paulo
2023/2
CENTRO PAULA SOUZA
ETEC DA ZONA LESTE
Técnico em Contabilidade

Cauê Dorta
Farlei Pereira
Felipe da Franca
Osiris Francisco
Vagno Rodrigues

Contabilidade Internacional: Importância da Padronização das


Demostrações Contábeis na Esfera Global.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao


Curso Técnico em Contabilidade da Etec da Zona
Leste, orientado pela Prof.Ms. Madalena Oliveira
Lima, como requisito parcial para obtenção do título
de técnico em Contabilidade.

São Paulo
2023/2
INTRODUÇÃO ok

Em um mundo globalizado não há mais possibilidade das empresas sobreviverem


trabalhando de forma global, o planeta e finito mas a humanidade é infinita e
portanto a integração entre os povos é inerente ao grau de desenvolvimento de uma
sociedade, partindo deste raciocínio uma das formas de geração de recursos para
trazer maior desenvolvimento aos países que fazem parte deste planeta e gerar
mais riquezas para todos os stkeholders envolvidos é por meio da integração destes,
que acontece naturalmente pela troca de serviços, tecnologia , produtos e
conhecimentos, levando em conta que as empresas são os autores principais deste
cenário, pois são estas as responsáveis pela movimentação dos itens anteriormente
citados , existe a necessidade de integração entre estas independente do pais em
que esteja localizada, todavia para que haja essa integração há necessidade de se
ter informações , relatórios, normas processos e procedimentos padronizados
principalmente quando falamos de demonstrações contábeis , pois são estas
ferramentas que garantem uma transparência dos negócios e dentre suas mil
utilizadas servem de escopo para tomadas de decisões por parte de diversos grupos
envolvidos nos processos independentemente do idioma em que estas estejam
sendo apresentadas.

Problema: ok
Qual a Importância das demonstrações contábeis sobretudo para aquelas empresas
que mantem filial ou matriz em diversos países.

Hipotese: ok
Será que este movimento de harmonização contábil em escala mundial, poderá vir a
engessar os trabalhos contábeis
OBJETIVO GERAL:ok

Apresentar um cenário da contabilidade internacional, assim como as


demonstrações contábeis de acordo com a lei 11.638/2007, expondo três casos de
empresas internacionais (Brasil, Estados Unidos, Alemanha).

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

1. Apresentar a Contabilidade internacional-

2. Apresentar as Normas Nacionais e internacionais- CPCs, IAS. IFRS


Principios e convenções contábeis

3. Apresentar Balanços de quatro empresas de paises distintos e Analisa-los

JUSTIFICATIVA ok

Nossa Justificativa a escolha das Normas Internacionais e nacionais, é devido a ser


essencial para as empresas em suas comunicações. Para a Contabilidade
Internacional, as normas evitam prováveis distorções contábeis de um pais para
outro. Para a Contabilidade Nacional as normas garantem mais transparência nas
atividades contábeis, além de se alinhar com a Contabilidade Internacional.

METODOLOGIA ok

Para a elaboração deste trabalho será utilizado uma pesquisa bibliográfica, que
segundo Gil (2008).se inicia uma pesquisa se existir uma pergunta, uma dúvida para
a qual se quer buscar a resposta. Pesquisar, portanto, é buscar ou procurar resposta
para alguma coisa. As razões que levam à realização de uma pesquisa científica
podem ser agrupadas em razões intelectuais “desejo de conhecer pela própria
satisfação de conhecer) e razões práticas (desejo de conhecer com vistas a fazer
algo de maneira mais eficaz’’ (ENGEL, 2009). Pesquisa bibliográfica tem como base
de seu desenvolvimento livros e artigos científicos.Segundo Gil (2007, p. 17),
pesquisa é definida como: procedimento racional e sistemático que tem como
objetivo proporcionar respostas aos problemas que são propostos. A pesquisa
desenvolve-se por um processo constituído de várias fases, desde a formulação do
problema até a apresentação e discussão dos resultados, Gil (2007, p. 17).

Quanto às etapas além da pesquisa bibliográfica exploratória. Pois a pesquisa


exploratória se presta a esclarecer conceitos e idéias, com a finalidade de
proporcionar uma visão geral acerca do assunto a ser estudado, a mesma utilizada
quando há uma busca de entendimento sobre a natureza geral de um problema,
as possíveis hipóteses alternativas e as variáveis que precisam ser relevadas
(VERGARA, 2004).

1. Capitulo- Contabilidade internacional-

Neste capítulo estaremos apresentando a contabilidade internacional e as razões


para necessidade destas mudanças

A convergência para as normas internacionais de contabilidade objetiva facilitar a


análise dos investidores internacionais, pois a necessidade de manusear diversas
demonstrações financeiras com várias normas distintas e diferenciadas dificultava
sobremaneira a comparação das mesmas e, consequentemente, a aplicação dos
recursos pelos investidores residentes ou domiciliados em outros países. Neves,
( 2013, P.33).

Com o avanço tecnológico e a globalização, onde a troca de informações estão


cada vez mais rápidas, o conteúdo dessas trocas tendem a ser uniformizados,
facilitando os relatórios contábeis de forma compreensiva, de forma útil e legível,
padronizando a leitura pelos países que adotaram a harmonização contábil. A
padronização iria acarretar em conflitos maiores já enfrentados pelo processo de
harmonização, pois padronizar, não daria originalidade de cada país. Já a
harmonização, facilita o processo das normas mantendo conservadas as
peculiaridades existentes, não tendo a intenção de acabar com todas as
diferenças, tornando uma comunicação mais independente de decisões de seu
país de originário. “O processo de convergência mundial às normas contábeis
internacionais é um processo sem volta. Aos poucos, país a país passa a adotar
as normas contábeis internacionais. Essa adoção não é compulsória, ou seja, não
é obrigada aos países”. (Czesnat, 2011, P. 43).

A aceitação, inclusão e adaptação as novas normas contábeis internacionais, é


feita de forma gradativa, onde uma nação faz a adoção dessas regras, e isso faz
com quem outros pois também adotem as harmonizações, uma vez que, há a
necessidade de negociação e interação financeira entre esses povos.

Feita de forma facultativa essa implementação não se faz obrigatória, porém, para
tornar o mercado ainda mais atrativo, essas adoções têm um ponto fundamental
para as comunicações e transparência para os investidores.

“A busca pela convergência contábil internacional no Brasil, teve seu início com
as mudanças econômicas sentidas com a abertura do mercado brasileiro na
década de 1990, que trouxe um aumento do fluxo de capitais estrangeiros
entrando no Brasil e o próprio aumento da captação de recursos de empresas
brasileiras no mercado de capitais internacional”. (Czesnat, 2011, P.20).

O Brasil teve uma grande mudança em seu mercado econômico, devido a


abertura para importação e exportação, e negociação com outros países na
década de 90, tendo um aumento significativo na circulação de moedas
estrangeiras dentro do país, chamando a atenção também para a expansão de
empresas nacionais para o mercado internacional, devido a exportação de seus
recursos naturais.

No Brasil, a obrigatoriedade da adoção destas normas foi elucidada pela Lei nº


11.638 de 2007 (BRASIL, 2007). E, em 2009, a Resolução nº 1.255 do
Conselho Federal de Contabilidade ampliou a obrigação para às pequenas e
médias empresas, visando criar processos e adotar uma linguagem contábil
padronizada, elevando, desta forma, a transparência e a confiabilidade nas
demonstrações contábeis brasileiras perante o mercado internacional (BRASIL,
2009).

O Brasil adotou as harmonizações contábeis internacionais, devido ao grande


fluxo de empresas estrangeiras em território nacional e movimentações em ações
na bolsa de valores, isso exigiu com que investidores tivessem um meio uniforme
de efetuar as leituras dos demonstrativos contábeis, de maneira clara,
transparente, tendo confiabilidade para aplicar seus investimentos.

Sua primeira implementação foi através da Lei nº 11.638 de 2007 (BRASIL,


2007), que efetuou uma mudança na nomenclatura de alguns grupos de contas,
alterando o ativo permanente, dividindo o mesmo em mais três grupos, sendo
eles o ativo imobilizado, deferido e intangível.

Em 10 de dezembro de 2009, o CFC (Conselho Federal de Contabilidade),


publicou uma resolução de n º 1.255, expandiu as modificações efetuadas
em 2007, trazendo a obrigatoriedade para as empresas de médio e
pequeno porte, padronizando os relatórios contábeis para todas as
empresas, elevando assim, o nível de transparência, dando confiança
para os estrangeiros com pretensões de investimentos no mercado
interno, dando início a harmonização contábil para todas as empresas.

Na visão de Niyama (2008), a harmonização contábil é um processo no


qual cada país conservará suas particularidades, porém harmonizará seus
sistemas contábeis com outros países a fim de facilitar a troca,
interpretação e compreensão das informações, contribuindo para redução
das diferenças internacionais entre os relatórios contábeis, permitindo
assim a comparabilidade das informações contida nestes.

A troca de informações entre os optantes pela contabilidade internacional,


foi facilitada, pois as diferentes entre os relatórios de cada pais foram
reduzidas, permitindo a comparação, interpretação e compreensão, nos
dados contidos nestes relatórios.
Normas Nacionais e internacionais- CPCs, IAS. IFRS Principios e
convenções contábeis

As normas nacionais e internacionais de contabilidade são um conjunto de regras e


padrões que visam garantir a qualidade, a transparência e a comparabilidade das
informações financeiras das empresas. Elas são emitidas por órgãos reguladores e
entidades profissionais, como o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), o
International Accounting Standards Board (IASB), o International Financial Reporting
Standards (IFRS) e o Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

O CPC é o órgão responsável pela elaboração e emissão dos pronunciamentos


contábeis no Brasil, que são baseados nas normas internacionais do IASB. O IASB
é uma entidade independente que desenvolve e atualiza as normas internacionais
de contabilidade, conhecidas como IAS (International Accounting Standards) e IFRS
(International Financial Reporting Standards). As IAS e IFRS são adotadas por mais
de 140 países, incluindo o Brasil, que desde 2010 exige a aplicação das IFRS nas
demonstrações financeiras consolidadas das companhias abertas e das instituições
financeiras.

Os princípios e convenções contábeis são conceitos básicos que orientam a


aplicação das normas contábeis. Eles são definidos pelo CFC, que é o órgão que
regulamenta a profissão contábil no Brasil, e pelas Normas Brasileiras de
Contabilidade (NBC), que são as resoluções emitidas pelo CFC. Alguns exemplos
de princípios e convenções contábeis são: o princípio da entidade, o princípio da
continuidade, o princípio da competência, o princípio da prudência, a convenção do
custo histórico, a convenção da materialidade, entre outros.

https://www.grupocpcon.com/cpc-e-ifrs-normas-contabeis/

https://www.iobeducacao.com/nocoes-basicas-sobre-as-normas-internacionais-de-
contabilidade-ifrs-cpc-nbc?ied_curso=nocoes-basicas-sobre-as-normas-
internacionais-de-contabilidade-ifrs-cpc-nbc
https://assets.kpmg.com/content/dam/kpmg/br/pdf/2022/3/Checklist-de-divulgacao-
dos-CPCs-e-IFRSs-2020-Demonstracoes-Financeiras-Intermediarias.pdf

https://www.kpmg.com.br/publicacoes/audit/IFRS/
Folder_IFRS_Perguntas_Respostas.pdf

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