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AVALIAÇÃO DO MELASMA
São Paulo/SP
2016
LARISSA DA CUNHA MATOS
AVALIAÇÃO DO MELASMA
São Paulo/SP
2016
Santos, Lívia Maria Guimarães. Matos, Larissa da Cunha.
Diagnóstico do melasma. / Lívia Maria Guimarães Santos, Larissa da Cunha
Matos.São Paulo, 2016.
35f.
Orientadora: Mariana Matos
Monografia – (Pós-Graduação) - Faculdade de Ciências Médicas de Minas
Gerais (FCMMG) e Instituto Superior de Medicina e Dermatologia (ISMD/SP)
CDU: 616.5
AVALIAÇÃO DO MELASMA
Professor Orientador
Membro Titular
Coordenador do Curso
SÃO PAULO
2016
Dedico esse trabalho aos nossos pais, maridos e
filhos por estarem sempre ao nosso lado em toda
essa jornada. Essa vitória é nossa!
AGRADECIMENTOS
A Deus por nossas vidas e por nos conduzir pelo caminho correto e permitir a
realização dos nossos objetivos.
Aos meus pais e familiares, que nos apoiaram nessa trajetória, com amor, admiração
e paciência.
A Dra. Mariana Matospor sua orientação na realização desse trabalho.
A todos que, de forma direta ou indireta, contribuíram para a idealização, elaboração
e execução desse trabalho.
“O futuro pertence àqueles que acreditam na
beleza de seus sonhos”
Elleanor Roosevelt
12
RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE ABREVIATURAS
YAG: Itrio-Alumínio-Granada
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 16
2 OBJETIVOS 17
2.1 OBJETIVOS GERAIS 17
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 17
3 MATERIAIS E MÉTODOS 18
4 DESENVOLVIMENTO 19
4.1 Pele normal 19
4.2 Melasma 20
4.2.1 Definição 20
4.2.2 Epidemiologia 21
4.2.3 Etipatogenia 22
4.2.3.1 Genética 22
4.2.3.2 Exposição solar 22
4.2..3.3 Vascular 23
4.2.3.4 Hormonios femininos 23
4.2.3.5 Outros 23
4.2.4 Métodos de avaliação clínica- diagnóstico 25
4.2.4.1 Características clínicas e patológicas 25
4.2.4.2 MASI 26
4.2.4,3 Melasqsol 27
4.2.4.4 Colorímetro 28
4.2.4.5 Lampada de wood 31
4.2.4.6 Dermatoscopia 33
4.2.5 Diagnóstico diferencial 34
5 CONCLUSÃO 35
6 REFERENCIAS 36
16
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Estudos com pacientes com outras desordens pigmentares foram excluídos. Foram
aplicadas buscas com limite de 10 anos para o avaliação clínica da doença, sem restrição de
idade, etnia ou tipos de pele dos pacientes. Apenas estudos concluídos foram incluídos.
Publicações foram incluídas até novembro de 2015.
19
4. DESENVOLVIMENTO
É uma grande “capa de proteção” contra fungos, bactérias, produtos químicos, físicos
e mesmo fatores ambientais, como o sol, porém também é permeável e absorve substâncias,
tanto que muitas vezes usamos remédio de aplicar na pele com ação interna. (SBD)
A pele pode ser classificada em 6 fototipos, indo do branco, morena a negra, segundo
a classificação de Fitzpatrick (apud GOEDTKE, 2011):
Tipo I – pele branca, muito clara – queima facilmente, nunca bronzeia.
Tipo II – branca, clara – queima facilmente, bronzeamento mínimo e com
dificuldade.
Tipo III – branca, menos clara – queima moderadamente, bronzeia moderada e
uniformemente.
Tipo IV – morena clara e moderada – queima minimamente, bronzeia moderada e
facilmente.
Tipo V – morena escura – queima raramente, bronzeia profundamente.
Tipo VI – negra – nunca queima, bronzeia profunda.
4.2 MELASMA
4.2.1 DEFINIÇÃO
4.2.2 EPIDEMIOLOGIA
Também foi observado que 41% das mulheres inquiridas teve início da doença após
a gravidez, mas antes da menopausa. Importante, apenas 8% observou remissão espontânea.
Apenas 25% dos pacientes que tomam contraceptivos orais teve um início de melasma depois
de iniciar o anticoncepcional. Enquanto se pensava que o melasma era uma desordem
relacionada à gravidez e ao uso de anticoncepcional no passado, estudos recentes mostram
que em muitos pacientes é uma doença crônica. Sua maior prevalência em países ao redor da
linha do equador. Apesar de incomum, melasma também pode ocorrer em homens. (VICTOR,
GELBER, 2004)
4.2.3 ETIOPATOGENIA
4.2.3.1 GENETICA
A doença ocorre em áreas expostas ao sol e muitos pacientes relatam uma maior
severidade das manchas após exposição solar. A luz UV é, comumente relatada, como fator
iniciante ou agravante do melasma, provavelmente por causa de seus efeitos sobre os
melanócitos e produção de citocinas.
Uma razão para isso parece ser que a radiação UV induz a melanogênese, migração e
proliferação dos melanócitos. Além disso, radiação UV pode levar à produção de várias
citocinas, incluindo a interleucina-1, endotelina-1, hormônio melanotrófico-α – (α-MSH) e o
hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) de queratinócitos, que por sua vez promove a
proliferação de melanócitos reguladores da melanogênese.
4.2.3.3 VASCULAR
Observaram a ligação entre a circulação dos níveis de hormônios e sua relação com o
melasma. Estudos mostraram que mulheres nulíparas com melasma tiveram
significativamente níveis séricos de LH mais elevados e baixos níveis de estradiol do que o
grupo controle. Os autores também constataram que não houve diferença nos níveis séricos de
beta MSH (ß-MSH), ACTH, FSH, progesterona, prolactina, hormônio da tireóide ou cortisol
entre os dois grupos (PEREZ,2011).
Portanto, enquanto a ligação exata entre hormônios e melasma ainda tem que ser
claramente definidas, é recomendado que os pacientes que desenvolvem melasma ao tomar
uma pílula contraceptiva oral devem parar a medicação e evitar o uso futuro dessas drogas
quando possível e usem alta dose de Filtro de proteção solar (FPS).
4.2.3.5 OUTROS
A área acometida também é variável, desde pequena mancha até acometimento total
da face ou grande extensão dos braços (HASSUN,2008). No melasma facial a gravidade da
doença é determinada pela intensidade da cor da mancha, sua homeogeneidade e a sua
extensão (VICTOR et.al., 2004). Não há qualquer tipo de sintoma ou acometimento de
mucosas relacionado com a doença.
eritema podem anteceder as lesões pigmentadas, sinais inflamatórios não são observados no
melasma (VICTOR et.al., 2004).
De acordo com a distribuição clínica das manchas, o melasma pode apresentar três
padrões clínicos distintos. O padrão centrofacial acomete a porção medial das regiões
malares, a fronte, o nariz e o mento; o padrão malar limita-se às regiões malares e ao dorso
nasal e o padrão mandibular acomete os ramos das mandíbulas (HASSUN,2008).
4.2.4.2 MASI
O 'Melasma Area and Severity Index' ou MASI é uma medida útil na classificação clínica do
melasma. Tem sido o método mais utilizado na literatura para avaliar a resposta ao
tratamento. É um escore que permite avaliar a severidade do melasma e fornecer uma
quantificação precisa das modificações ocorridas durante o tratamento. Embora este escore
seja utilizado há vários anos [RIGOPOULOS, 2007], ele não tinha sido oficialmente validado.
Isto porque, um estudo publicado em 2009 permitiu determinar a sua validade e a
confiabilidade e propor uma nova versão, o MASI modificado [SALIM et. al.,2008.
Este escore é classicamente calculado pela avaliação subjetiva de diversos
elementos: o primeiro é a superfície (A) das zonas atingidas nas 4 zonas faciais (a fronte, a
região malar direita, a região malar esquerda e o queixo), cada uma destas zonas
correspondendo à respectivamente 30%, 30%, 30% e 10%, da superfície total da face. Os
outros elementos deste índice são: o escurecimento (D) e a homogeneidade (H). O escore do
MASI é calculado do seguinte modo: (D+H)xA, sendo a soma da severidade para o
escurecimento e a homogeneidade, multiplicada pelo valor da superfície para cada uma das 4
superfícies faciais:
A escala do escore total vai de 0 a 48.
Um novo escore MASI chamado MASI modificado foi proposto e validado [SALIM
et. al.,2008], por um estudo prospectivo no qual 6 avaliadores compareceram, com 21
pacientes portadores de um melasma moderado à severo, diversos métodos de avaliação das
lesões: o MASI, o MSS (melasma severity scale) e a mexametria. Os resultados deste estudo
conduziram os autores a propor o MASI modificado, que leva mais em consideração o grau
de homogeneidade das lesões.
Seu modo de cálculo é o seguinte:
Escore total do MAS modificado:
27
4.2.4.3 MELASQOL
4.2.4.4 COLORIMETRO
A teoria tricromatica diz que qualquer cor pode ser obtida a partir de 3 faixas de
onda, com três diferentes espectros de luz e combinando-os.
A cor da pele vai ser determinada pela reflexão difusa e absorção da luz pela pele.
29
Variáveis no ambiente
30
Variáveis do aparelho
Uso do aparelho
Duas fontes de luz: CIE C ou D65, sendo a última mais importante e utilizada para
determinação cor pelo cálculo L*a*b*
Impressão das medidas: não colocar adesivo em cima dos números impressos (perda
de dados). O correto seria fotocopia do impresso para armazenamento de dados de longa
duração (BPC).
Medidas:
- recomendado sempre local controle sendo medido da mesma maneira que o local
do teste.
4.2.4.6 DERMATOSCOPIA
de pigmentação, o que também é citado em outros estudos que referem que a deoxi-
hemoglobina contribui significativamente para a coloração da pele. Kim EJ et al. (2005)
sugerem uma interação entre a vasculatura alterada e os melanócitos, podendo influenciar no
desenvolvimento da hiperpigmentação na epiderme sobrejacente.
5. CONCLUSÃO
6. REFERENCIAS
10. HASSUN KM, BAGATIN E, VENTURA KF. Melasma Rev Bras Med
2008;65:11-16.
11. HEXSEL D et al.. Melasma and pregnancy in southern Brazil. J Eur Acad
Dermatol Venereol 2009; 23: 367-8
12. KIM, et al. The vascular characteristics of melasma. Epub 2007 Mar 23.
18. ORTONNE JP, et al.. A global survey of the role of ultraviolet radiation
and hormonal influences in the development of melasma. J Eur Acad Dermatol Venereol
2009;23:1254-
38
21. PONZIO HA, FAVARETTO AL, RIVITTI EA. Proposal of a quantitative method
to describe melasma distribution in women. J Cosmet Dermatol. 2007;20:103–11.
23. SANCHEZ M. Cutaneous diseases in Latinos. Dermatol Clin 2003. 21: 689-697
24. SANCHEZ NP, PATHAK MA, SATO S. Melasma: a clinical, light microscopic,
ultrastructural, and immunofluorescence study. J Am Acad Dermatol. 1981;4:698–
709.
25. SEELIG, A. Et. AL. Profundidade melânica gerada pela fluorescencia da lampada
de Wood. 2012. Disponivel em:
http://siaibib01.univali.br/pdf/Adriana%20Pires%20Nader,%20Daiane%20Sagas%20
Lopes.pdf. Acesso em 05 set. 2015.12
31. SARKAR R. Melasma in Indian Males. Dermatol Surg 2003; 29: 204
32. SARKAR et al.. Melasm in men: a clinical, aetiological and histological study. J
Eur Acad Dermatol Venereol 2010; 24: 768-72
33. SAMPAIO, S.A.P.; RIVITTI, E.A. Dermatologia. 3.ed. São Paulo: Artes Médicas,
2007.
34. STEINER, et. al. Tratamento do melasma: revisão sistemática, 2009, São Paulo –
SP
35. VICTOR FC, Gelber J, Rao B. Melasma: a review. J Cutan Med Surg 2004;8(2):97-
102.