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ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
FASCÍCULO I
ELABORAÇÃO
2019
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]
APRESENTAÇÃO
Esperamos que este material contribua para enriquecer a sua prática de sala
de aula, auxiliando você, professor, no planejamento das atividades e fortalecendo
o processo de ensino-aprendizagem.
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Para início de conversa...
O exercício da postura crítica exige a reflexão sobre cada parte do problema e sobre
ele como um todo, levando o estudante a analisar cuidadosamente seus erros e o
pensamento de outros que podem divergir ou complementar seu raciocínio.
Enquanto isso, o trabalho em grupo, além de uma estratégia de ensino, deve ser
considerado como fundamental nas relações entre as interações sociais e o
desenvolvimento cognitivo do estudante. Ela permite a troca de ideias, a busca
coletiva de soluções e o compartilhamento de saberes e experiências vivenciadas
dentro e fora da sala de aula.
Essas estratégias de ensino convidam o estudante a “fazer matemática”, a
desenvolver a sua capacidade de mobilizar os conhecimentos apreendidos como
resposta a uma situação problema. Esta ideia exige esforço, engajamento e
iniciativa. Mas, para isso, a sala de aula deve ser um ambiente no qual os
estudantes sejam convidados a buscar soluções para os problemas apresentados,
instigando-os a pensar, argumentar e dar sentido, a compreender ativamente os
conceitos matemáticos explorados, testar ideias e fazer conjecturas, desenvolver
raciocínios e apresentar explicações de forma escrita ou verbal (Currículo de
Pernambuco, 2018). É importante também levar em consideração o ciclo de
alfabetização da criança dos anos iniciais. A alfabetização matemática é o processo
de organização dos saberes que a criança traz de suas vivências anteriores, de
forma a levá-la a construir um corpo de conhecimentos matemáticos articulados
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que potencializem sua atuação na vida cidadã. Esse é um longo processo que
deverá, posteriormente, permitir ao sujeito utilizar as ideias matemáticas para
compreender o mundo no qual vive e instrumentalizá-lo para resolver as situações
desafiadoras que encontrará em sua vida na sociedade.
Professor, a partir de agora você está convidado a pensar em situações que
estimulem o fazer pedagógico e que estejam conectadas com as mudanças e
tendências de um novo olhar para o currículo. Destacamos que, no planejamento
das atividades a serem vivenciadas em sala de aula, é necessário também observar
as competências específicas da área articuladas a cada objeto de conhecimento e
habilidade correspondentes.
Esperamos que as atividades propostas se constituam em um material de
apoio diversificado de estratégias didáticas que auxiliem o professor no papel de
instigar a curiosidade, o interesse e a investigação por parte dos estudantes, bem
como sirvam de inspiração para dinamizar e potencializar a prática docente de
modo a contribuir para a aprendizagem significativa e efetiva dos estudantes.
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UNIDADE TEMÁTICA: ÁLGEBRA
PARA INÍCIO DE CONVERSA...
Desenvolvimento:
Etapa 1: Você cria uma centopeia com massa de modelar para que os
estudantes, em roda, identifiquem como as cores se repetem no corpo da
centopeia, ou seja, o motivo da sequência. Em seguida, solicita aos estudantes
que continuem o motivo, aumentando o corpo da centopeia, como representado.
Etapa 2: Em duplas, as crianças criam centopeias com um motivo de repetição
para o colega descobrir e continuar.
Etapa 3: As crianças poderão fazer o registro de uma das sequências criadas.
Registro do professor:
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ATIVIDADE: O fio de contas
Desenvolvimento:
Etapa 1: Entregue para as crianças, em pequenos grupos, miçangas/contas e
fios de barbantes ou similar para que manuseiem livremente. Questione o que
fizeram com o material.
Outra proposta para essa atividade seria a contação de uma história como forma
de despertar o interesse e motivar a turma.
Por exemplo: “Uma fada precisa abrir a porta de seu castelo com sua chave
mágica. A chave é composta de contas coloridas. Como ela é muito desastrada
e deixou a chave cair, agora precisa arrumá-la de forma que fique certinha.
Vamos ajudá-la? A chave precisa ter 10 contas”.
Proponha, então, que os estudantes reproduzam a chave feita (o fio que pode
ser construído com pedaços de ‘macarrão’ de piscina) e continuem até chegar na
décima conta da sequência. Ao final, faça perguntas para se certificar de que
houve compreensão e que as sequências foram montadas corretamente. As
questões anteriores poderão ser utilizadas.
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Etapa 3: As crianças elaboram as sequências. Organize as crianças em duplas
e distribua o material para que criem sequências para outra dupla descobrir o
segredo. Use duas ou três cores diferentes.
Etapa 4: Proponha a troca das sequências entre as duplas, caso elas tenham
sido criadas pelas próprias crianças.
Registro do professor:
No desenvolvimento da atividade, você acompanha as crianças trabalhando nos
pequenos grupos, observando como produzem as sequências, fazendo
questionamentos para se certificar de que compreenderam o motivo de repetição.
Nesse momento, as diferentes ideias poderão ser revistas com as suas
intervenções. No momento da socialização das sequências, você precisa dar
oportunidades para que todos possam expor o raciocínio utilizado. Lembre-se de
que falar como pensou é uma das formas de desenvolver o pensamento algébrico.
No seu registro pessoal, você poderá anotar se a criança utilizou o material
manipulativo de forma lúdica, se foi capaz de criar motivos de repetição, se
conseguiu dar continuidade à sequência, explicitando o motivo. E poderá também
avaliar se elas manifestaram avanços na percepção de regularidades.
ANO ESCOLAR: 1º
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA – 2ª
HABILIDADE:
(EF01MA09PE) Organizar e ordenar objetos familiares ou representações por
figuras, por meio de atributos, tais como cor, forma e medida.
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INTERFACE
INTRACOMPONENTE
INTERFACE
INTERCOMPONENTE
DETALHAMENTO DA HABILIDADE
A organização e a ordenação de objetos se relacionam com a observação de um
conjunto de objetos do cotidiano, identificação de um padrão (forma, cor, tamanho
etc.) e aplicação do padrão observado na organização de sequências.
Abordagem possível: Agrupar, classificar e ordenar favorece o trabalho com
padrões, em especial se os estudantes explicitam suas percepções oralmente, por
escrito ou por desenho. Os padrões constituem uma forma pela qual as crianças
mais novas conseguem reconhecer a ordem e organizar seu mundo, revelando-se
muito importantes para explorar o pensamento algébrico.
Figura 1
NA SALA DE AULA...
Etapa 1: Esta atividade consiste em organizar uma fila, de modo que haja um
padrão (motivo) de repetição, conforme a Figura abaixo.
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Exemplos de padrão de repetição:
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA – 2ª
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HABILIDADE:
(EF01MA10PE) Descrever, após o reconhecimento e a explicitação de um
padrão (ou regularidade), os elementos ausentes em sequências recursivas de
números naturais, objetos ou figuras.
INTERFACE
INTRACOMPONENTE
Detalhamento da Habilidade
Alice é uma menina criativa que adora fazer coisas novas e criar mistérios com
enigmas. Sempre que pode, inventa mil e uma histórias com segredos para seus
amigos descobrirem.
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Ela resolveu criar seu primeiro segredo! Olha o que Alice fez com as imagens
que tinha em seu computador:
Que tal descobrirmos o segredo que Alice usou para criar essas imagens?
Respostas esperadas:
a) A expectativa é que os estudantes percebam que há a repetição das imagens do
cachorro e do urso.
b) Essas imagens se repetem nesta ordem: cachorro-panda.
c) Neste item, analise as respostas dadas pelos estudantes, buscando chegar ao
consenso de que a repetição das fotos na ordem indicada foi o segredo que Alice
usou.
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Respostas esperadas:
a) A expectativa é que os estudantes percebam que os quatro primeiros piões
constituem o motivo de repetição. Assim, na sequência, há a repetição de dois
motivos e o início do terceiro motivo.
b) Os piões são iguais, mas estão em posições diferentes. Dois deles estão virados
para a esquerda; e dois, para a direita.
c) Sim, há uma ordem de repetição: dois virados para a esquerda e dois para a
direita.
d) Esperamos que haja o consenso de que foi esse o segredo que Pedrinho usou.
e) Se a continuidade da sequência for à extremidade direita, a expectativa é que os
estudantes desenhem um pião virado para a esquerda e dois para a direita. Se
essa continuidade for na extremidade esquerda, eles desenharão dois piões
virados para a esquerda e dois para a direita. Eles poderão repetir o motivo quantas
vezes quiserem.
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Respostas esperadas:
a) As crianças poderão identificar diferentes regularidades quanto à posição do
corpo, das mãos ou dos pés, ao formato das mãos (com dedos e sem dedos), às
pintinhas no rosto, ao tipo de cabelo, etc. No entanto, quaisquer que sejam as
características identificadas pelos estudantes, o que precisa ser observado é se
elas se repetem em sequência. Só constituirão uma sequência repetitiva se houver
esse tipo de motivo.
Registro do professor
Você poderá fotografar as filas organizadas pelas crianças e projetar as fotos no
momento da roda para discussão dos motivos criados. E, ainda, registrar os
avanços dos estudantes, o quanto conseguem perceber os motivos de repetição e
falar sobre eles. Caso tenha sido solicitado o desenho, anote as principais
características dos desenhos, os avanços das crianças, a forma como elas
explicam, etc. Diante da exposição dos desenhos e das ideias das crianças a
respeito da brincadeira, você poderá realizar registros e comparar as observações
das crianças quanto à construção da sequência em si e à apropriação – ou não –
do motivo da sequência.
A turma do 1º Ano participou de uma gincana escolar que durou 5 dias. O desafio
era levar a maior quantidade de brinquedos em uma semana. A professora
organizou grupos de crianças e desenhou quantos brinquedos levaram por dia.
Descubra quantos brinquedos falta desenhar.
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GRUPO A
1º Dia –
2º Dia –
3º Dia -
4º Dia –
5º Dia –
GRUPO B
1º Dia –
2º Dia –
3º Dia –
4º Dia –
5º Dia –
GRUPO C
1º Dia –
2º Dia –
3º Dia –
4º Dia –
5º Dia –
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Conexão Intracomponente: Sugere-se explorar esta atividade
fazendo articulação com a unidade temática Números, focando nas
habilidades referentes ao objeto de conhecimento sobre as estruturas
aditivas, com foco na operação da adição.
Pode-se levantar as seguintes questões:
a) Quantos brinquedos cada grupo conseguiu levar para a gincana?
b) Qual grupo levou mais brinquedos?
c) Qual o total de brinquedos de todos os grupos?
ANO ESCOLAR: 2º
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA – 2ª e 4ª
HABILIDADE:
(EF02MA09PE) Construir sequências de números naturais em ordem crescente
ou decrescente a partir de um número qualquer, utilizando uma regularidade
estabelecida.
INTERFACE
INTRACOMPONENTE
Introduz (EF02MA10) e
(EF02MA11)
Detalhamento da Habilidade
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podem ser expressas de várias maneiras — por meio da linguagem natural, de
desenhos, de símbolos e, futuramente, nos anos finais do ensino fundamental, com
o uso da linguagem algébrica.
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NA SALA DE AULA...
Nesta atividade, espera-se que a criança faça o reconhecimento do padrão/motivo
de uma sequência pela percepção de sua regularidade, generalize o motivo de uma
sequência e também identifique, a partir das falas dos demais estudantes, os
discursos matemáticos que emergem das tarefas.
Material necessário:
Cordão (pode ser barbante);
Contas coloridas (com três cores diferentes) e furadas (para passar o barbante).
O total de contas necessárias dependerá do número de estudantes de sua turma.
Garanta que haja material para todos os grupos.
Construir um fio de contas colocando uma conta VERDE, uma AMARELA, uma
VERDE, uma AMARELA, até completar 13 contas.
a) Se você fosse continuar o fio de contas, qual seria a cor da próxima conta?
Como você sabe disso?
b) Qual é o motivo da sequência?
c) Qual seria a cor da 20ª conta? Como você sabe disso?
d) Qual seria a cor da 51ª conta? Como você sabe disso?
Desenvolvimento da atividade:
Organizar os estudantes em duplas (ou trios).
Distribuir para cada grupo:
- Pedaço de barbante;
- 7 Contas verdes e 6 contas amarelas.
Os estudantes trabalharão em duplas (ou trios) e realizarão os registros. No caso
de turmas não alfabetizadas, você poderá ler a tarefa com eles.
Mesmo que os estudantes solicitem mais contas para continuar a sequência, não
as forneça, pois o objetivo é que eles comecem a ser capazes de estabelecer
relações entre a cor e sua posição.
Quando todos os grupos terminarem, é importante fazer a socialização da tarefa.
Você pode repetir as questões acima para a turma e formular outras de acordo
com a observação que você fez durante o trabalho nos pequenos grupos.
É fundamental que você faça uma síntese coletiva. É significativo que os
estudantes a anotem. Outra opção seria fazer essa síntese oralmente e você,
como escriba, grafá-la na lousa, em um papel pardo, no flipchart, etc. Esse
registro pode ficar fixado em sala de aula para posteriores consultas.
Respostas esperadas:
a) A próxima cor é verde.
b) O motivo é verde e amarelo.
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c) A 20ª conta é amarela. Socialize as diferentes respostas e verifique quais
estratégias os estudantes utilizaram: continuaram contando no próprio fio de
contas, associaram com o ímpar e o par, fizeram o desenho, contaram nos dedos,
etc.
d) A 51ª conta é verde. Proceda como indicado acima.
Desenvolvimento:
Etapa 1 - Organize os estudantes em duplas ou trios e distribua um total de 15
palitos para cada um com a cópia da folha de tarefas. Em seguida, peça para que
organizem os palitos na carteira de acordo com a sequência apresentada.
Etapa 2 - Após essa distribuição, os estudantes deverão fazer a leitura das
questões e discutir a respeito de cada uma delas, registrando suas conclusões.
Caso os estudantes ainda não sejam alfabetizados, o professor poderá ler os
enunciados e os registros poderão ser realizados coletivamente. É importante
limitar o número de palitos – neste caso, 15 palitos –, pois o objetivo é que os
estudantes busquem caminhos e estratégias para refletir acerca dos números
maiores propostos nos itens c e d.
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Etapa 3 - Quando todos os grupos terminarem os registros, é importante garantir
o momento da socialização da tarefa. Nesses espaços de discussões, os
estudantes podem refletir acerca de suas respostas e das soluções de outros
grupos, validando algumas de suas respostas anteriores ou entrando em conflito
com elas, o que compõe um momento de grande importância para os estudantes.
É fundamental que você, professor, realize a síntese dessas colocações,
coletivamente na lousa, ou individualmente, utilizando algum outro recurso. O
essencial é garantir essa síntese para voltar a essas anotações sempre que
necessário.
Respostas esperadas: 2
a) Queremos que os estudantes identifiquem o padrão de crescimento da
sequência. Cada figura da sequência tem um palito a mais que a ilustração anterior.
Outra observação importante é se a quantidade de palitos da figura corresponde
ao número desta.
b) A próxima figura da sequência será:
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Desenvolvimento:
Respostas esperadas:
a) A expectativa é que os estudantes percebam que o número de triângulos é o
mesmo que representa a posição da figura.
b) A próxima figura da tarefa é:
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OBJETO DE CONHECIMENTO: Identificação de regularidade de sequências e
determinação de elementos ausentes na sequência.
HABILIDADES:
(EF02MA10PE) Descrever um padrão (ou regularidade) de sequências
repetitivas e de sequências recursivas, por meio de palavras, símbolos ou
desenhos.
(EF02MA11PE) Descrever os elementos ausentes em sequências repetitivas e
em sequências recursivas de números naturais, objetos ou figuras.
INTERFACE
INTRACOMPONENTE
Detalhamento da Habilidade
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investigado. É importante destacar também que o pensamento algébrico evolui se
houver possibilidade de se representar o padrão observado e de se falar a respeito
dele.
As atividades relacionadas a esta habilidade decorrem imediatamente das
considerações feitas para as habilidades EF02MA09 e EF02MA10.
3 – 5 – 7 – 9 – 11
10 – 12 – 14 – 16 - 18
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Do lado direito da lousa estão colocadas 15 sequências numéricas. Cada
sequência possui um elemento ausente que deve ser descoberto.
Do lado esquerdo da lousa, estão 12 envelopes numerados. Cada
envelope contém uma pergunta. Responda corretamente a pergunta e
encontre o número que falta em uma das sequências.
Cada dupla possui uma tentativa. Se ao final de todas as rodadas não
completarem todas as sequências, volta-se à primeira dupla.
Se a dupla fizer a retirada da pergunta e não souber a resposta, coloca-se
novamente no envelope e passa a vez para a próxima dupla.
Cada pergunta e cada sequência possuem apenas uma resposta correta,
porém diferentes maneiras de resolvê-las.
A dupla poderá utilizar o caderno para fazer anotações e discutir com o
colega.
Deixe claro para os estudantes que o jogo possui duas etapas, em uma ele deve
responder à pergunta contida no envelope, em seguida encontrar a sequência cujo
elemento é o encontrado. Instigue que todos comecem a investigar as sequências
antes de iniciar o jogo, ou enquanto uma dupla verifica sua resposta, os demais já
comecem a verificar os elementos das demais sequências. Para a investigação
pode ser usado o caderno para anotação ou a discussão livre com o colega.
SEQUÊNCIAS SUGERIDAS:
1–3–5-? 4 – 6 – 7 – 8 – 10 - ? 40 – 30 – 20 - ?
2 – 4 – 6 – 8 – 10 - ? 3 – 6 - ? – 12 - 15 10 – 20 – 30 – 32 - ?
25 – 20 – 15 – 10 - ? 4 – 8 – 12 - ? – 20 - 24 6 – 12 – 18 - ? - 30
5 – 10 – 15 – 20 - ? 10 – 11 – 12 - ? - 14 1 – 5 – 9 – 13 - ?
8 – 10 – 12 - ? - 16 11 – 12 – 13 - ? - 20 1 - ? – 14 – 21 - 28
Desenvolvimento do jogo:
25
tempo seja suficiente e os estudantes não vejam as sequências ou as perguntas
antes. A intenção desta atividade é Investigar elementos ausentes em uma
sequência através do jogo.
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fora da regularidade, pois a sequência alterna-se de 10 em 10 números, ou
substituí-lo pelo próximo número que é 30 + 10 = 40.
PERGUNTAS DO ENVELOPE:
1- ENTREI EM UM TÁXI, ENCONTREI 8 PASSAGEIROS. DEPOIS DE ALGUNS MINUTOS,
DESCERAM DUAS PESSOAS E ENTROU UMA. QUANTAS PESSOAS HÁ NO TÁXI?
2- JOÃO TINHA NOVE CARRINHOS, EMPRESTOU QUATRO PARA O ARTHUR. COM
QUANTOS CARRINHOS JOÃO FICOU?
3- GUILHERME POSSUI 15 BOLAS DE GUDE, MAS EM UMA PARTIDA PERDEU 2. QUANTAS
LHE RESTARAM?
4- NO ÔNIBUS ESTAVAM 10 CRIANÇAS E 15 ADULTOS. QUANTAS PESSOAS NO TOTAL?
5- A ESTANTE DE LIVROS DE MARIANA POSSUI 4 LIVROS AZUIS, 6 VERDES E 6
VERMELHOS. SE ELA RETIRAR UM LIVRO PARA LER, QUANTOS AINDA FICARÃO NA
ESTANTE?
6- UM ESTOJO DE LÁPIS POSSUI 25 LÁPIS, SE VOCÊ RETIRA UM, QUANTOS RESTAM?
7- SE UM CACHO DE BANANAS TEM 7 BANANAS, QUANTAS BANANAS TERÃO 2 CACHOS
JUNTOS?
8 - QUANTOS LADOS TÊM 3 TRIÂNGULOS?
9- JOÃO JOGOU DOIS DADOS, NA PRIMEIRA VEZ FEZ 7 PONTOS, NA SEGUNDA FEZ 5 E
NA TERCEIRA MAIS 5. QUANTOS PONTOS ELE FEZ AO FINAL DAS JOGADAS?
10- GUILHERME TEM 6 ANOS E SEU IRMÃO 5, QUANTOS ANOS POSSUEM JUNTOS?
11- MARIANA TINHA 15 BONECAS, MAS RESOLVEU DOAR 5 BONECAS PARA CRIANÇAS
CARENTES. QUANTAS ELA AINDA POSSUI PARA BRINCAR?
12- SE MINHA MÃE COMPRAR UMA BANDEJA COM 15 OVOS E UTILIZAR 1 DÚZIA
DURANTE UMA SEMANA, QUANTOS RESTARÃO?
ANO ESCOLAR: 3º
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA – 3ª
OBJETOS DE CONHECIMENTO:
1 - Identificação e descrição de regularidades em sequências numéricas
recursivas.
2 - Relação de igualdade
HABILIDADES:
(EF03MA10PE) Identificar regularidades em sequências ordenadas de números
naturais resultantes da realização de adições ou subtrações sucessivas por um
mesmo número, descrever uma regra de formação da sequência e determinar
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elementos faltantes ou seguintes (por exemplo, 3, 13, 23, 33... – adição sucessiva
de 10; ou 91, 85, 79, 73... – subtração sucessiva de 6).
(EF03MA11PE) Compreender a ideia de igualdade para escrever diferentes
sentenças de adições ou de subtrações de dois números naturais que resultem
na mesma soma ou diferença (por exemplo, 3 + 4 = 7, então 7 = 3 + 4, indicando
sentido de equivalência na igualdade; ou ainda a ideia de que é possível que
adições e subtrações entre números diferentes deem o mesmo resultado. Assim
15 – 10 = 5, 25 – 20 = 5 são subtrações diferentes com resultados iguais. Então
15 – 10 = 25 – 20 ou ainda 30 + 20 = 15 + 35, pois as duas somas são iguais).
INTERFACE
INTRACOMPONENTE
Detalhamento da Habilidade
ATIVIDADE: TIRAS
Propor a formação de grupos;
Em equipes, resolver a atividade, discutindo as possíveis respostas.
Descobrir quais são os números que faltam na tira de números que vai receber:
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1 3 9 2187
3 10 17 52
72 64 56 16
2 4 8 256
45 40 35 10
Desenvolvimento:
- Propor a formação de grupos;
- Em equipes, resolver a atividade, discutindo as possíveis respostas.
- Ainda em equipes, e depois de chegarem a uma conclusão sobre o padrão de
regularidade em suas sequências, cada estudante irá colocar na tabela de
registro quais foram as estratégias que o grupo testou para descobrir a
regularidade entre os números.
EQUIPE ____________
HIPÓTESE DE RESOLUÇÃO CONCLUSÃO
VAMOS INVESTIGAR?
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ATIVIDADE – O BRINQUEDO
Bia está fazendo economias para comprar um brinquedo que custa 32 reais. Ela
fez um combinado com seu pai e, todos os dias, irá guardar moedas em seu
cofrinho. Veja quanto Bia decidiu guardar a cada dia e calcule quantos dias ela
levará para conseguir o valor que precisa para comprar o brinquedo.
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ANO ESCOLAR: 4º
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA – 2ª
HABILIDADES:
(EF04MA14PE) Reconhecer e mostrar, por meio de exemplos, que a relação de
igualdade existente entre dois termos permanece quando se adiciona ou se
subtrai um mesmo número a cada um desses termos.
(EF04MA15PE) Determinar o número desconhecido que torna verdadeira uma
igualdade que envolve as operações fundamentais com números naturais.
Detalhamento da Habilidade
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Abordagem possível: Deve ficar clara a importância de se compreender os
significados do sinal de igualdade para o desenvolvimento do pensamento
algébrico. Uma compreensão relacional do sinal de igualdade implica entender que
ele representa uma relação de equivalência. Nos anos iniciais, essa relação é,
muitas vezes, interpretada como significando "é a mesma quantidade que" ao
expressar uma relação entre quantidades equivalentes. Quando se explora a
equivalência, os estudantes precisam saber que 8 = 8 e 8 = 3 + 5 são escritas
verdadeiras e que 8 + 3 = 11 + 8 é falso, já que 8 + 3 e 11 + 8 não são equivalentes.
Essa compreensão é necessária para o uso do pensamento relacional na resolução
de equações em situações, tais como 9 + 4 = b + 7. Usando o pensamento
relacional, é possível argumentar que, uma vez que 7 é 3 mais do que 4, então b
deve ser 3 menos do que 9. Essa capacidade de argumentar sobre a estrutura na
comparação de duas quantidades é um aspecto do pensamento algébrico. É
recomendado, também, que, ao explorar a ideia de equivalência, os estudantes
percebam que, se 4 = 6 - 2, então, 6 - 2 = 4 ou, ainda, que 2 x 4 x 3 = 3 x 6 x 1, isto
é, que uma mesma quantidade pode ser escrita de formas diversas. As
investigações a respeito da equivalência são feitas com análise de escritas
matemáticas diversas, bem como pela expressão e registro de conclusões.
É importante explicitar que o conhecimento desta habilidade depende de
conhecimentos anteriores (expressos nas habilidades EF04MA04, EF04MA05,
EF04MA12, EF04MA13 e EF04MA14). No entanto, aqui, as relações anteriores
podem ser materializadas para resolver problemas cuja solução envolve o cálculo
de um valor desconhecido em uma igualdade. Não se trata de reduzir a habilidade
a um simples trabalho mecânico de calcular o valor desconhecido da sentença, mas
de utilizar as relações estudadas para determinar esse valor, tendo compreensão
das relações e justificando as escolhas feitas. Atividades e problemas sugeridos na
descrição das habilidades conexas mencionadas são bons contextos para o
desenvolvimento desta habilidade, que, em resumo, pode ser entendida como
síntese das demais.
VAMOS INVESTIGAR?
ATIVIDADE – A GANGORRA
Os primos da família Miranda sempre passam
as férias na casa do avô. Nessas férias, houve
um dia em que todos resolveram se equilibrar
em uma gangorra. Até o Rex, o cachorro do
vovô participou da brincadeira. Decidiram se
pesar para pensar na melhor forma de se
dividirem na gangorra. Todos conseguiram
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se pesar, menos o Artur, pois o Rex fez xixi na balança e ela parou de funcionar
bem na vez dele.
Observe o peso de cada um:
Pedro: 55 kg
João: 35 kg
Antônio: 35 kg
Gabriel: 40 kg
André: 70 kg
Rex: 25 kg
Como ficaram sem saber o peso do Artur, foram subindo na gangorra de várias
formas para ver como ela ficava equilibrada. E isso aconteceu quando subiram
assim: João, Antônio, Pedro e o Rex de um lado e Artur, André e Gabriel do outro.
Você pode responder as duas perguntas de duas formas: com o uso de um
desenho de gangorra e com o uso da escrita da igualdade. Se quiser, depois
pode encontrar outra forma de solucionar as questões.
1) Se André sair da gangorra, o que precisa ocorrer para que ela permaneça
equilibrada?
2) Como a gangorra está em equilíbrio, é possível determinar o peso do Artur?
Algumas intervenções podem ser feitas, sempre que necessário. Por exemplo, a
criança pode apresentar algumas dificuldades na realização da atividade, tais
como: no momento de solucionar o problema através da escrita da igualdade, o
estudante pode representar dessa maneira: João + Antônio + Rex + Pedro = Artur
+ André + Gabriel, com os nomes em vez dos números e ter dificuldade para deixar
registrado no papel como ele chegou à solução para a primeira pergunta (o que
deve acontecer para a gangorra permanecer equilibrada se André descer).
Mostre para a criança que, mais do que a resposta, o importante é que todos
saibam como ela pensou. Também é importante relembrar ao estudante que não é
sempre que ele terá a oportunidade de explicar oralmente como ele resolveu um
problema ou respondeu a uma pergunta, então ele precisa encontrar uma maneira
de justificar no papel como ele pensou e chegou àquela conclusão. Questione:
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poderá ficar em dúvida no momento de retirar o Gabriel da balança, pois não há a
possibilidade de retirar nenhum nome de criança que faça a igualdade se manter.
Nesse momento é importante que o estudante substitua os nomes por números.
Pergunte ao estudante:
ATIVIDADE COMPLEMENTAR
ANO ESCOLAR: 5º
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA – 6ª
HABILIDADES:
(EF05MA10PE) Concluir, por meio de investigações e para construir a noção de
equivalência, que a relação de igualdade existente entre dois membros
permanece ao adicionar, subtrair, multiplicar ou dividir cada um desses membros
por um mesmo número.
(EF05MA11PE) Resolver e elaborar problemas cuja conversão em sentença
matemática seja uma igualdade com uma operação em que um dos termos é
desconhecido.
INTERFACE
INTRACOMPONENTE
34
Detalhamento da Habilidade
ATIVIDADE - A DIETA
A obesidade infantil pode afetar a saúde das crianças pelo resto de suas vidas.
Sabendo disso, a mãe de André o levou a uma nutricionista que, após exames,
recomendou uma dieta.
No primeiro dia, ele conseguiu o que foi proposto pela nutricionista: consumir pela
manhã 323 calorias, e no restante do dia, 1211 calorias. No segundo dia, pela
manhã, consumiu 523 calorias.
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Conexão Interdisciplinar: Ciências e Matemática
Professor, a partir desta atividade, pode-se fazer um trabalho
articulado com o componente curricular de Ciências Naturais,
abordando a problemática da obesidade infantil, suas causas e
consequências para a saúde da criança. Para isto, sugere-se promover debates
em sala de aula e propor atividades complementares como pesquisas na escola
para investigar os hábitos alimentares dos estudantes matriculados nos anos
iniciais.
Outra possibilidade é o desenvolvimento de projetos de trabalho que visem a
melhoria da qualidade de vida da comunidade escolar.
ATIVIDADE 2 – OS CICLISTAS
Um grupo de ciclistas participou de uma prova de mountain bike realizada em
um parque da cidade. O percurso é sinalizado por placas com distância de
150 metros uma da outra.
Vitor, um dos participantes, contou 19 placas na primeira volta da trilha.
Heitor, outro participante, chegou em primeiro lugar, completando a prova
após pedalar por 8550 metros.
ANO ESCOLAR: 6º
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA – 2ª
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OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Propriedades da igualdade
HABILIDADES:
(EF06MA14PE) Reconhecer que a relação de igualdade matemática não se
altera ao adicionar, subtrair, multiplicar ou dividir os seus dois membros por um
mesmo número e utilizar essa noção para determinar valores desconhecidos na
resolução de problemas (por exemplo, explorando a metáfora da balança).
INTERFACE
INTRACOMPONENTE
NA SALA DE AULA
ATIVIDADE 1
A Papelaria Modelo montou alguns Kits promocionais para o início das aulas
10 LÁPIS E 2 CADERNOS
R$ 9,00
Desenvolvimento:
38
um debate coletivo e deixe que as duplas compartilhem o que discutiram. Utilize
um guia de intervenções para discutir com os estudantes as formas e possibilidades
de resolução da atividade. É importante orientar os estudantes a pensarem na
equivalência da igualdade e reconhecerem que a igualdade não se altera ao
adicionar, subtrair, multiplicar ou dividir em seus dois membros.
39
embalagem é reciclável e se o descarte da embalagem pode trazer prejuízo para
o meio ambiente.
Para organizar tais informações, as crianças podem desenhar um quadro no
caderno ou montar uma planilha no computador. Será definido com os educandos
quais itens são importantes. Após a observação e anotação dos dados, proponha
a formação de pequenos grupos para que cada um fique responsável por
pesquisar detalhes sobre determinado produto, sua matéria prima, quanto tempo
leva a sua embalagem para se desfazer no meio ambiente e o que poderia ser
feito para essas embalagens causarem menos impacto ao meio ambiente. Por
dia milhares de embalagens, copos plásticos, sacola plásticas são jogados no
meio ambiente causando diversos problemas; que problemas são estes? Como
evitá-los?
ANO ESCOLAR: 7º
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA – 2ª
Articula-se com
(EF07MA13) a
(EF07MA18)
Observe a sequência de figuras abaixo, onde cada termo é formado por uma
quantidade de triângulos e quadrados:
40
b) Compare os dois resultados encontrados. Há alguma relação entre eles?
c) Observe a quantidade de triângulos e a quantidade de quadrados em cada
termo, é possível determiná-los por meio de expressões? Quais? Elas são
equivalentes? Por quê?
Fonte: Atividade extraída do Acervo Nova Escola
41
ANO ESCOLAR: 8º
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA – 6ª
HABILIDADES:
(EF08MA10PE) Identificar a regularidade de uma sequência numérica ou figural
não recursiva e construir um algoritmo por meio de um fluxograma que permita
indicar os números ou as figuras seguintes.
(EF08MA11PE) Identificar a regularidade de uma sequência numérica recursiva
e construir um algoritmo por meio de um fluxograma que permita indicar os
números seguintes.
INTERFACE
INTRACOMPONENTE
INTERFACE
INTERCOMPONENTE
consolida EF07EF02
ATIVIDADES SUGERIDAS
Para desenvolver esta atividade, o professor prepara os estudantes introduzindo os
conceitos essenciais para compreenderem o enunciado da atividade principal. Em
seguida, pode desenvolver a habilidade proposta a partir de um desafio.
É importante estimular que os estudantes exponham suas ideias apresentando as
estratégias utilizadas para resolver a atividade, fazendo a comparação entre eles e
estabelecendo conclusões. Por fim, o professor deve apresentar o conceito formal
que foi trabalhado na atividade principal.
Aquecimento: Para isto, projete (em slides) ou leia o texto com os alunos,
relembrando os conceitos existentes no estudo de sequências recursivas e não
recursivas. Em seguida, peça aos alunos para identificar e representar através de
uma sentença matemática o termo seguinte da sequência. Aguarde alguns minutos
para que eles façam a representação solicitada. Após a resposta dos alunos,
converse com eles sobre a regularidade existente nessa sequência e sobre como
42
a identificação desta é importante para determinarmos o termo que falta na sua
continuidade.
VOCÊ SABIA?
A cada quatro anos, o mês de fevereiro tem 29 dias, em vez de 28 dias, como
ocorre nos outros anos. Vamos ver porque isso acontece?
O ano é o tempo que a Terra demora a dar uma volta completa em torno do sol:
365 dias e aproximadamente 6 horas. Essas horas não são contadas ano a ano,
mas são acumuladas e contadas de uma vez, a cada quatro anos, acumulando
pouco mais* de 24 horas. Por isso, em um século, a cada quatro anos temos um
ano bissexto, que é aquele que tem um dia a mais (ou seja, 366 dias).
*Esse excesso é compensado na virada de séculos.
Orientações:
Leia o texto anterior sobre ano bissexto. Se preferir, aprofunde o estudo mostrando
outros exemplos. Oriente os estudantes sobre os passos que deverão utilizar para
resolver a atividade. Organize os estudantes em duplas e distribua a folha com a
atividade (uma por aluno, pois os dois deverão fazer os registros). Peça nesse
momento que os alunos leiam a atividade e depois explique que eles devem
observar os dados disponíveis.
43
Observe a sequência de barras coloridas. Você conseguiria desenhar
o próximo termo dessa sequência?
Considere os anos 2101 a 2107. Nesse período existe apenas um ano bissexto.
Descubra esse ano e, utilizando o fluxograma a seguir, encontre quatro termos
da sequencia de anos bissextos do século 22. Em seguida, verifique para que
intervalo de valores de n a sentença matemática a = 4 (525 + n) representa um
ano bissexto deste século.
44
FLUXOGRAMA
SOME 4
ESCOLHA UM ARMAZENE
AO
ANO DO O 1º ANO
NÚMERO
SÉCULO 22
O RESTO
É ZERO?
ARMAZENE SOME 4
DIVIDA O AO
O 2º ANO
NÚMERO NÚMERO
POR 4
NÃO
SOME 1 AO
NÚMERO SOME 4
ARMAZENE
O 3º ANO AO
NÚMERO
ARMAZENE
VOCÊ TEM QUATRO ANOS
O 4º ANO SIM BISSEXTOS DO SÉC. 22
Esse ano
é do séc
22?
Desenvolvimento:
45
mostrando que uma sequência pode ser ao mesmo tempo recursiva e não
recursiva. Mostre para os alunos que a sentença a = 4 (525 + n), é formada, devido
às divisões: 2100 : 4 = 525; 2104 : 4 = 526; 2108 : 4 = 527; 2112 : 4 = 528; 2116 :
4 = 529. Logo, percebemos que cada termo posterior é acrescido n a 525 e
multiplicado por 4.
Explique aos alunos que nas viradas de século (ou seja, quando o ano é múltiplo
de 100), o ano não é bissexto, mesmo sendo múltiplo de 4. Isso só muda quando
o ano é múltiplo de 400, como foi o ano 2000 e será o ano 2400.
É importante discutir as possíveis soluções, fazendo um fechamento das ideias
discutidas até o momento. Também instigue os estudantes a perceberem que o
único número da sequencia divisível por 4 é 2104. Depois de determinar o ano,
basta seguir os passos do fluxograma, que vamos encontrar vários anos bissextos.
Observar também que os quatro termos da sequencia são 2104, 2108, 2112 e
2116. Todos são divisíveis por 4.
É importante também que eles cheguem à conclusão de que a sequencia é não
recursiva, pois não é necessário conhecer os termos anteriores, para determinar
um termo qualquer.
Apresente o passo a passo de construção de uma sequência de anos bissextos.
Destaque que no fluxograma, o passo a passo utilizado para a formação de uma
sequência que tenha as mesmas condições dos anos bissextos, será sempre o
mesmo.
Em resumo, sistematize a ideia de sequências seguindo o passo a passo do
fluxograma. Para determinar uma sequencia de anos bissextos dentro de um
século, basta seguir os passos:
1 – Identificar o primeiro ano bissexto da sequência. Esse número precisa ser
divisível por 4, mas não por 100 (excetuando os múltiplos de 400).
2 – Somar esse ano com 4, para determinar o seguinte o termo seguinte. Repetir
esse processo 23 ou 24 vezes, verificando se o número resultante não é divisível
por 100.
Seguindo esses passos, é possível encontrar todos os anos bissextos, a partir do
primeiro ano da sequencia.
Descreva por escrito os passos para a formação de uma sequência que atenda as
seguintes condições:
a) Formada por números pares;
b) Números maiores que 100;
c) Números que não sejam divisíveis por 4.
Orientações:
Apresente as condições para formação de uma sequência. Explore essa
representação, fazendo alguns questionamentos do item discuta com a turma. Peça
que, individualmente, os alunos leiam a atividade e tentem responder os
46
questionamentos utilizando os conceitos estudados sobre sequências. Reserve, se
possível, alguns minutos para discutir as soluções. Deixe que os alunos expliquem
como pensaram para responder e discuta com a turma a solução.
PARA REFLETIR:
47
Voltando ao início da conversa...
PORCENTAGENS
48
Considere o experimento de lançar uma moeda três vezes consecutivas e
observar a sequência de caras ou coroas.
Importante saber...
49
ANO ESCOLAR: 1º
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA - 6º
HABILIDADES:
(EF01MA20PE) Classificar eventos envolvendo o acaso, tais como “acontecerá
com certeza”, “talvez aconteça” e “é impossível acontecer”, em situações do
cotidiano.
INTERFACE
INTERCOMPONENTE
Articula-se com
(EF01LP21)
DETALHAMENTO DA HABILIDADE
Classificar eventos envolvendo o acaso diz respeito a analisar e descrever as
possibilidades de algo acontecer ou não. A classificação envolve conhecer e refletir
sobre termos tais como provável, improvável, muito ou pouco provável, bem como
discutir o grau de probabilidade usando palavras como certo, possível e impossível.
50
Um dos pontos positivos será o planejamento das atividades, as
intervenções realizadas, a segurança e objetividade no manejo de sala de aula.
Esse recorte da atividade complementar servirá como sugestão na elaboração de
futuras atividades para serem vivenciadas na rotina escolar, assim como a seguinte
que apresenta um grau de complexidade maior.
51
52
Outro ponto inovador é a amarração final da aula feita através da
sistematização do conceito aprendido e depois o encerramento.
ANO ESCOLAR: 2º
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA – 6ª
HABILIDADE:
(EF02MA21PE) Classificar resultados de eventos cotidianos aleatórios como
“pouco prováveis”, “muito prováveis”, “improváveis” e “impossíveis”.
DETALHAMENTO DA HABILIDADE
53
pode-se ter seis possíveis resultados diferentes {1, 2, 3, 4, 5, 6}, mas nunca se terá
certeza qual desses números aparecerá quando o dado for lançado. Nesse mesmo
exemplo, é provável sair qualquer número de 1 a 6 e impossível sair o 7, porque
esse número não está nas faces do dado. Se um dado for jogado cinco vezes não
é impossível sair o 6 nas cinco jogadas, embora seja pouco provável.
Experimentando:
Pegue duas moedas e as jogue para cima.
É possível que, ao cair, as duas tenham o mesmo lado virado para cima? Por
quê?
Resolução:
Não há uma resolução definida. Trata-se de uma situação de análise de eventos
aleatórios, onde os estudantes deverão reconhecer resultados que sejam pouco
54
prováveis, improváveis ou impossíveis.
No caso de lançamentos de duas moedas, é pouco provável ou improvável que o
estudante consiga ao lançá-las ao mesmo tempo, que as duas caiam com a mesma
face para cima. Existe a possibilidade, porém a probabilidade do evento acontecer
é pouco provável, provável ou improvável.
Júlio e Marcos irão jogar bolinhas de gude. Para saber quem iniciará a partida,
resolveram tirar cara ou coroa. Quem tem mais chances de ganhar o cara ou
coroa e iniciar a partida? Por quê?
Cada uma das crianças escolhe um lado e atira-se a moeda para o ar. Então,
verifica-se qual dos dois lados ficou voltado para cima após sua queda. Ganha a
criança que escolheu aquele lado. A forma de saber quem iniciará um jogo ou uma
brincadeira utilizando o “cara ou coroa”, é um método que apresenta apenas duas
possibilidades de resultado, consequentemente, as duas crianças têm as mesmas
chances de ganhar e iniciar a jogada. A queda da moeda é um evento aleatório,
pois não é possível prever o resultado que teremos. O que podemos afirmar é que
são duas opções de resultados e há apenas dois prováveis resultados.
OUTRA SUGESTÃO
ANO ESCOLAR: 3º
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA - 6º
HABILIDADE:
(EF03MA25PE).Identificar, em eventos familiares aleatórios, todos os resultados
possíveis (analisar e registrar o que pode ocorrer em um evento sobre o qual se
conhecem possíveis resultados, mas não se têm certeza sobre quais resultados
podem acontecer nem a ordem desses acontecimentos), estimando os que têm
maiores ou menores chances de ocorrência.
DETALHAMENTO DA HABILIDADE
Identificar, em eventos familiares aleatórios, todos os resultados possíveis implica
55
em analisar e registrar o que pode ocorrer em uma ação sobre a qual se conhecem
os possíveis resultados, mas não se têm certeza sobre quais desses resultados
podem sair, nem em que ordem. Por exemplo, ao jogar dois dados e anotar a
diferença entre os pontos das faces, os resultados possíveis são {0, 1, 2, 3, 4, 5,},
embora não se saiba em cada jogada qual deles sairá. No entanto, é possível saber
que o resultado 0 tem mais chance de sair do que o resultado 5 porque há seis
subtrações com diferença 0 e apenas uma subtração com a diferença 5.
Abordagem possível: A indicação de situações de jogos com dados são bons
contextos para desenvolver a habilidade prevista. Analisar, por exemplo, quais são
todas as somas que podem aparecer quando se jogam dois dados e calcular a
adição dos números nas faces superiores, organizar uma tabela de resultados e
observar se é mais comum a soma 7 ou a soma 3, por exemplo, permite decidir
qual das duas somas têm mais chance de sair durante um jogo que envolva adição
de números em dois dados. Por isso, é importante considerar que a compreensão
e aplicação de conceitos iniciais de probabilidade também auxiliam que os
estudantes desenvolvam a capacidade de fazer previsões (levantar hipóteses) e
avaliar a razoabilidade delas por meio de testes.
ATIVIDADE 01
56
ATIVIDADE 02
ANO ESCOLAR: 4º
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA – 5ª e 6ª
HABILIDADE:
(EF04MA26PE) Identificar, entre eventos aleatórios cotidianos, aqueles que têm
maior chance de ocorrência, reconhecendo características de resultados mais
prováveis, sem utilizar frações.
INTERFACE
INTRACOMPONENTE
Articula-se com
(EF04MA08)
Detalhamento da Habilidade
Identificar entre eventos aleatórios cotidianos, sem utilizar frações, aqueles que têm
mais chance de ocorrência, reconhecendo características de resultados mais
prováveis, implica ser capaz de reconhecer, em eventos familiares aleatórios, todos
os resultados possíveis de ocorrer. Assim, por exemplo, ao jogar dois dados e
anotar a soma dos números das faces, os resultados possíveis {2, 3, 4, 5, 6, 7, 8,
57
9, 10, 11, 12}, verifica-se que entre as 36 possibilidades (6x6=36) algumas dessas
somas são mais prováveis que outras. Assim, é possível saber que o resultado 7
(5 + 2, 2 + 5; 4 +3, 3 + 4; 6 + 1; 1 + 6) tem mais chance de ocorrer do que o resultado
12 (6+6), porque há seis adições com soma 7 e apenas uma com soma 12. Neste
exemplo, é esperado como aprendizagem expressar essas chances de ocorrência
(sem o uso de frações) como há 6 chances em 36 de sair soma 7 e 1 chance em
36 de sair soma 12.
Abordagem possível: Pode ser esclarecido que, nos anos iniciais, a noção de
probabilidade de um evento futuro se baseia muito em sua experiência pessoal e
isso pode causar certa confusão no uso de termos como eventos possíveis, certos
e prováveis. Por isso, para evitar incompreensões e decisões baseadas em senso
comum, é importante vivenciar situações primeiro para identificar eventos possíveis
e eventos não possíveis e, posteriormente, prováveis, improváveis e eventos certos
(explorando, aí sim, situações do cotidiano em que eles tenham que analisar e
decidir se elas são ou não prováveis). A ideia chave para desenvolver probabilidade
é ajudar as crianças a ver que alguns desses eventos possíveis são mais prováveis
ou menos prováveis do que outros. Por exemplo, se um grupo de estudantes tiver
uma corrida, a chance de que Luis, um corredor muito rápido, seja primeiro, não é
certa, mas é muito provável. Em seguida, fazer experimentos aleatórios, como o
lançamento de dois dados, e anotar as somas ou produtos possíveis entre os
números que saem nas faces, decidindo depois qual deles tem mais chance
(probabilidade de acontecer), também auxilia no processo de compreensão
proposto pela habilidade.
ATIVIDADE:
JOGO
José e Lívia estão disputando um jogo de tabuleiro usando 1 dado comum. José
está jogando com o peão de cor preta e Lívia com o peão vermelho. A 6 casas
de ser o vencedor, João joga o dado e obtém o número 2.
Avançando as 2 casas, ele tem a opção de jogar o dado novamente.
Tendo José avançado as casas de sua última jogada, quais as possibilidades
dele ganhar a partida jogando o dado só mais 1 vez?
58
Ou seja, avançando 2 casas temos a seguinte posição:
59
ANO ESCOLAR: 9º
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS – 5º e 6º
OBJETOS DE CONHECIMENTO:
1- Espaço amostral: análise de chances de eventos aleatórios.
2- Cálculo de probabilidade de eventos equiprováveis.
HABILIDADES:
(EF05MA22PE) Apresentar todos os possíveis resultados de um experimento
aleatório (como, por exemplo, lançamentos de dados, moedas, etc.) estimando
se esses resultados são igualmente prováveis ou não.
(EF05MA23PE) Determinar a probabilidade de ocorrência de um resultado em
eventos aleatórios quando todos os resultados possíveis têm a mesma chance
de ocorrer (equiprováveis).
INTERFACE
INTRACOMPONENTE
Articula-se com
(EF05MA09) e (EF05MA23)
60
lançamento de um dado comum, há 1/6 de probabilidade de sair qualquer um dos
números do espaço amostral.
ATIVIDADE 01
ATIVIDADE 02
Represente por Fração, Porcentagem e Segmento de Reta, as respostas obtidas
61
na atividade 01 – Jogo Par ou Ímpar.
A junção das atividades 01 e 02 é algo NOVO ou é uma NOVIDADE para você?
Ambas as atividades foram baseado na palestra do Prof. Sérgio Vasconcellos –
XVI Congresso internacional de Tecnologia na Educação. A falta de
convencimento da necessidade de inovar faz pensar assim: “Sempre foi assim”,
“Todo mundo faz assim”, “Fizeram assim comigo”...
*As pessoas que resolvem problemas com mais eficiência e criatividade, engajam-se em um
processo de Metarreflexão, ou de “refletir sobre a reflexão”.
ANO ESCOLAR: 6º
SUGESTÃO COMPLEMENTAR
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA – 2º
OBJETO DE CONHECIMENTOS:
1- Cálculo de probabilidade como a razão entre o número de resultados
favoráveis e o total de resultados possíveis em um espaço amostral
equiprovável.
2- Cálculo de probabilidade por meio de muitas repetições de um
experimento (frequências de ocorrências e probabilidade frequentista).
HABILIDADE:
(EF06MA30PE) Calcular a probabilidade de um evento aleatório, expressando-
a por número racional (forma fracionária, decimal e percentual) e comparar esse
número com a probabilidade obtida por meio de experimentos sucessivos.
INTERFACE
INTRACOMPONENTE
62
Conexão Intercomponente: História
Conte um pouco sobre a origem do termo Cara ou Coroa. A
expressão Cara ou Coroa tem a ver com as antigas moedas
portuguesas, que numa face tinham uma cara e na outra a imagem
de uma coroa. Nessas antigas moedas, a cara representava o valor da moeda,
enquanto a coroa fazia menção à Coroa portuguesa.
Detalhamento da Habilidade
Resgatar os conhecimentos prévios para o encaminhamento da habilidade
proposta, como: fatos fundamentais da adição e subtração do 2º ano, com fatos
fundamentais da multiplicação e divisão do 4º ano; Compreensão das relações
entre as representações fracionárias, decimal e percentual; resolução de
problemas simples de contagem utilizando diferentes formas de representação,
temas do 5º ano; analisar espaço amostral para se representar a probabilidade e
finalmente equação de primeiro grau, ambos conteúdo do 6º Ano.
Retomando a probabilidade de um determinado evento ocorrer em que essa
probabilidade será determinada pela razão entre o número de casos favoráveis em
relação ao total de resultados possíveis. Pergunte sobre as estratégias que eles
usariam para resolvê-lo e tome nota de suas observações no quadro. Retomar o
conceito de probabilidade em uma discussão com a turma, reforçando que se trata
da transição dos anos iniciais para os finais: Quantas opções de resultados temos
ao lançar um dado? E quantas delas são maiores que 2? Como calculamos a
probabilidade desse evento? A qual conjunto pertence esse número que
calculamos? O que podemos fazer para que o resultado fique o mais simples
possível? O que significa simplificar uma fração? E se usássemos dois dados, qual
seria a probabilidade de ter uma soma maior que dois? Ela seria maior, menor ou
igual a que calculamos? (Obs.: Relembre com os estudantes o conceito de frações
equivalentes e que existem infinitas frações equivalentes a esse resultado
encontrado).
63
Continue usando os exemplos da dupla e após as duplas concluírem apresentem
todas possibilidades que estão na atividade para que eles possam comparar com
as próprias.
ATIVIDADE 01
A) Você considera esse Jogo Justo? O que é um jogo justo para você?
B) Se lançarmos uma moeda para cima, qual a face que terá mais chance de sair
Cara ou Coroa? Porquê?
C) Qual o resultado do jogo para Chapeuzinho Vermelho vencer?
D) Quais as possibilidades de resultado que tornará o Lobo mau vencedor do jogo?
E) Quem tem mais chances de ficar com os doces? Porquê?
ATIVIDADE 02
São necessários dois jogadores, onde um jogador aposta no resultado par e o outro
no resultado ímpar. A aposta deve ser registrada no tabuleiro com a letra P, se o
resultado for par, e I se for ímpar.
64
Diante do Jogo dos Produtos, responda:
SUGESTÃO COMPLEMENTAR
65
ANO ESCOLAR: 7º
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA – 8ª
OBJETO DE CONHECIMENTO: Experimentos aleatórios: espaço amostral e
estimativa de probabilidade por meio de frequência de ocorrências.
HABILIDADE:
(EF07MA34 PE) Planejar e realizar experimentos aleatórios ou simulações que
envolvem cálculos de probabilidades ou estimativa por meio de frequência de
ocorrências.
INTERFACE
INTERCOMPONENTE
Articula com
(EF07EF05) (EF07EF12 ) e (EF07EF15)
Detalhamento da Habilidade
Procurar ler o problema junto com o estudante e perguntar onde ele encontrará
determinadas informações. Se necessário escreva alguns dados no quadro, como
exemplo a idade de cada estudante da turma, e peça que eles montem uma tabela.
É necessário que o estudante compreenda que a probabilidade frequentista é uma
estimativa feita com base em experimento reais, por isso o resultado encontrado
refere-se exclusivamente à situação apresentada. Não podemos generalizar para
outras situações diferentes.
- Sempre que o número a ser descartado for maior que 5 o número imediatamente
antes é acrescido de 1 unidade. Ex: 0,388… = 0,39
- Sempre que o número a ser descartado for menor que 5, permanece como está.
Ex: 0,322... = 0,32
66
- Sempre que o número a ser descartado for igual a cinco devemos observar:
Se após o 5 seguir, em qualquer casa, um algarismo diferente de zero, aumenta-
se uma unidade ao algarismo que permanece. Ex: 0,25006 = 0,3. Se o 5 for o último
algarismo ou após o 5 só se seguirem zeros, o último algarismo a ser conservado
só será aumentando de uma unidade se for ímpar. Ex: 0,25 = 0,2 e 0,3500 = 0,4.
NA SALA DE AULA
ATIVIDADE 01
Solução:
Neste problema, a proposta apresentada visa estimar a probabilidade a partir da
frequência de um evento apresentado em uma tabela. Esse evento corresponde a
“desconhecer completamente a lei que torna obrigatório o uso de farol baixo aceso
durante o dia nas rodovias”. Para essa estimativa, é preciso inicialmente calcular o
número total de repetições do evento, que nesse caso corresponde ao número total
de motoristas consultados. Observando a tabela temos que:
67
26
P(A) = = 0,133 = 13, 3%
195
OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Princípio multiplicativo da contagem;
Soma das probabilidades de todos os elementos de um espaço amostral.
ANO ESCOLAR: 8º
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA – 2ª
HABILIDADE:
(EF08MA22PE) Calcular a probabilidade de eventos com base na construção do
espaço amostral, utilizando o princípio multiplicativo e reconhecer que a soma
das probabilidades de todos os elementos do espaço amostral é igual a 1.
INTERFACE
INTRACOMPONENTE
Articula-se com
(EF05MA09), (EF05MA23), (EF06MA30) e (EF07MA34)
Detalhamento da Habilidade
Recordar o que é Espaço e Evento, a relação do número de elementos do evento
pelo espaço. O espaço amostral é comparar a chance de cada evento desse
espaço amostral acontecer no total de possibilidades, associando a representação
fracionária ou decimal como forma de registro da probabilidade de um evento
acontecer. Utilizar o princípio multiplicativo é reconhecer que a soma das
probabilidades de todos os elementos do espaço amostral é igual a 1. Comentar
com os estudantes sobre anagramas e trabalhar com a palavra “BOCA” como
exemplo. Que pode vir a ser “CABO”, ou ainda “BCAO”. Mostre que “BOCA” e
“CABO” possui um significado, mas “BCAO” não, contudo para formação de
anagramas não importa se terá sentido ou não o termo apresentado.
● Quais os anagramas da palavra luz?
● Quantos anagramas possui a palavra navio?
● Como podemos utilizar o princípio multiplicativo para determinar a quantidade de
anagramas?
Abordagem possível: Durante as atividades usaremos o termo “pelo menos”,
expressões que envolvem uma união de probabilidades, pois haverá mais de um
68
evento que satisfaz a probabilidade. Comente que o tempo limita inferiormente as
possibilidades favoráveis. Ex: Pelo menos 2 horas de estudo diário, indica que no
mínimo duas horas são necessárias diariamente, porém se for 2,5 horas, 3 horas,
etc. todas satisfarão a condição. O que representa a expressão “OU”? Definir a
expressão “OU” como conectivo de afirmações, mostrando que uma, outra ou
ambas podem ocorrer. Ex: No lançamento de um dado OU a face é par OU será
ímpar. Assim a união (soma) das duas é o próprio espaço.
ATIVIDADE – AS PALAVRAS
Bruno observou que as palavras ROMA e AMOR são formadas pelas mesmas
letras A, M, O e R. Curioso, descobriu que essas palavras são chamadas de
anagramas, isto é, palavras formadas com as mesmas letras, possuindo um
significado ou não.
Caso Bruno resolvesse encontrar todos os anagramas formados pelas letras que
compõem seu nome, isto é: B, R, U, N e O; qual seria a probabilidade de
encontrar anagramas iniciados por vogais?
Solução 1:
Trabalhando com o princípio multiplicativo temos:
● Número de elementos do espaço: O total de anagramas possíveis
1ª Letra 1ª Letra 1ª Letra 1ª Letra 1ª Letra
5 4 3 2 1
Assim: 1 x 4 x 3 x 2 x 1 = 24 possibilidades
Como 24 possibilidades iniciam com “O”, outras 24 iniciam com “U”, totalizando
assim 48 elementos pertencentes ao evento.
Logo:
48 24 12 4
P= = = = ou p = 40%
120 60 30 10
Solução 2:
69
Espaço: Há exatamente 24 anagramas iniciados com B, outros 24 iniciados com
R..., sendo assim o número de elementos do espaço é 24 x 5 = 120.
Evento: Há 24 anagramas iniciados com O e outros 24 iniciados com U, totalizando
48 elementos pertencentes ao evento.
Logo, a probabilidade será:
48 24 12 4
P= = = = ou p = 40%
120 60 30 10
Sugestões Digitais
ANO ESCOLAR: 9º
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA – 2ª
OBJETO DE CONHECIMENTO:
Análise de probabilidade de eventos aleatórios: eventos dependentes e
independentes.
HABILIDADE:
(EF09MA20PE) Reconhecer, em experimentos aleatórios, eventos
independentes e dependentes e calcular a probabilidade de sua ocorrência nos
dois casos.
70
INTERFACE
INTRACOMPONENTE
INTERFACE
INTERCOMPONENTE
articula com
(EF09CI09)
Detalhamento da Habilidade
Observar e ressaltar aos estudantes que quando se trata de eventos simultâneos
podemos ter dois ou mais eventos acontecendo ao mesmo tempo ou
sucessivamente. Fazer questionamentos que resgatem o conhecimento prévio dos
estudantes: “O que você lembra sobre eventos simultâneos”, “dependentes e
independentes?”, “noção intuitiva de probabilidade”, “noção do conceito de espaço
amostral”; exemplo: O que vem em mente quando se fala de simultâneo? Por
exemplo: “Paulo e Marcos chegaram simultaneamente na escola”.
Abordagem possível: Quando jogamos um dado quais são todas as
possibilidades? Espera-se que os estudantes respondam {1,2,3,4,5,6}. Logo, o
espaço amostral está relacionado com o conjunto de todos os resultados possíveis
de um experimento. Já o evento relaciona-se ao conjunto resultado do experimento.
Você pode utilizar o exemplo simples: Qual a probabilidade de um estudante da
nossa escola ser do 9º ano? Observe com os estudantes que o espaço amostral
são todos os estudantes da escola e o evento esperado é ser do 9º ano. Professor,
deixe claro aos estudantes que os exemplos devem envolver o uso de
probabilidade, como por exemplo: “Qual a probabilidade de, ao lançar dois dados,
sair seis no primeiro e cinco no segundo? ”. Mostre aos estudantes que devem ser
exemplos que sigam esse contexto, no entanto apontando a natureza dos eventos,
isto é, se são dependentes ou independentes. Questione sempre os estudantes se
o que eles estão sugerindo envolve o uso de probabilidades. Outro exemplo que
pode ser dado: “Se lançarmos uma moeda duas vezes, e considerando que tenha
saído coroa na primeira, qual a probabilidade de sair coroa duas vezes?”. Deixe
claro aos estudantes que os eventos independentes ocorrem quando não há
alteração no espaço amostral e nas possibilidades de cada evento, diferentemente
dos eventos dependentes quando a probabilidade de ocorrência do evento B
depende da ocorrência do evento A. Peça aos estudantes que busquem exemplos
usuais na vida cotidiana deles, por exemplo: qual a probabilidade de na sala de
71
aula, ao sorteamos dois estudantes para escrever no quadro, saírem duas
meninas?
REGRAS DO JOGO: O professor irá colocar uma música e passará duas bolas,
uma azul e uma vermelha. Quando a música parar: Bola azul: Dar um exemplo de
evento dependente; Bola Vermelha: Dar um exemplo de evento independente.
Exemplo de tabela:
EVENTOS DEPENDENTES EVENTOS INDEPENDENTES
72
as respostas dadas pelos estudantes e fixar o conceito e quais os principais pontos
que diferenciam os dois eventos.
SUGESTÃO COMPLEMENTAR
DESAFIO:
1) Em uma cidade existem duas famílias que são vizinhas e planejam ter filhos. A
primeira quer ter 3 filhos e a outra 4 filhos. Admitamos que o sexo das crianças
das duas famílias é igualmente provável. Agora vamos considerar o evento A
{terem crianças de ambos os sexos} e o evento B {ter no máximo um menino}.
Desse modo, identifique em qual família os dois eventos são dependentes ou
independentes. Por quê?
FRAÇÕES
Tanto a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), como o nosso Currículo de PE,
propõem uma reorganização, pois esse conteúdo permeia as duas etapas do
Ensino Fundamental, seguindo uma progressão da aprendizagem de modo a
ampliar e aprofundar o nível de complexidade. Entretanto, precisa-se refletir sobre
o que é relevante nesse processo - em particular sobre os números fracionários - e
no que se fundamenta.
73
EDUCAÇÃO INFANTIL E 1º ANO
74
na lata é mais ou menos que meio litro? Essas atividades envolvem medidas.
É muito comum aparecerem frações quando efetuamos medidas.
Apesar de não haver intenção de introduzir o registro ½ nessa fase, pode
ocorrer das crianças verem em algum lugar essa representação e lerem, talvez,
“um dois”. O papel do professor é informar, sem maior ênfase, sobre o significado
daquela escrita numérica, dizendo, por exemplo: “aí está escrito um meio. Quer
dizer metade. É o 1 separado do 2 por um risco”. Somente nesse caso, de
aparecimento do símbolo em algum lugar que chame a atenção das crianças, o
símbolo será informado. Não é necessário pedir que as crianças escrevam.
Nessa fase - Educação Infantil e 1ª Ano - caso surja alguma coisa
dividida em um outro número de partes iguais, pode-se informar no momento o
nome de cada parte. Por exemplo: algum doce repartido em quatro partes - um
quarto - uma jarra de um litro que apareça graduada em décimos - um décimo - etc.
Não é necessário repetir e voltar a esses termos a não ser que a situação se renove.
Propondo situações
1 laranja 2 crianças
Se, em vez de uma laranja para duas crianças, tiverem uma laranja para
4 crianças, fazem desenhos (da laranja real, não de um quadrado ou um retângulo),
dizem que “deu menor”, “só deu um pedacinho” e, perguntados sobre quanto deu
da laranja, expressam-se por “deu a metade dividida em 2” ou “deu metade da
metade”.
É uma boa oportunidade para dizer que essa quantidade tem um nome:
1 quarto. (Pode-se até explicar que muitas casas de moradia são feitas divididas
75
em quatro partes iguais: sala, cozinha, banheiro e um quarto; e, em seguida, fazer
relação com o nome).
As ações dos estudantes conduzem-nos ao conceito de metade da
metade e a um conhecimento: se dividir o objeto em mais vezes, obtém-se uma
parte menor. Ou, como costumam dizer: quanto mais divide, menor fica.
As crianças chegam a exemplos do que Vergnaud chama de conceito
em ação (a noção de metade da metade e, possivelmente, seu nome) e teorema
em ação - a propriedade de que quanto mais divide, menor fica. São conhecimentos
invariantes, válidos em qualquer situação - a metade da metade corresponde
sempre à divisão do objeto em 4 partes iguais, e, qualquer que seja o objeto, quanto
mais for dividido, menor será a parte obtida.
É importante destacar que não é necessário ensinar a resolver a
situação proposta. Só deixar as crianças pensarem, fazerem hipóteses,
apresentarem respostas de um grupo a outro e repensarem... até se certificarem
de uma solução a que podem chegar sozinhas. A resposta está associada a uma
divisão em duas partes iguais, a qual, embora eles não saibam fazer formalmente,
podem calcular com os conhecimentos prévios.
ANO ESCOLAR: 2º
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA – 6ª
HABILIDADES:
Resolver e elaborar problemas envolvendo dobro, metade, triplo e terça parte
com o suporte de imagens ou material manipulável, utilizando estratégias
pessoais. (EF02MA08PE)
Resolver problemas em linguagem verbal, envolvendo as ideias de repartir
uma coleção em partes iguais e de determinar quantas vezes uma quantidade
cabe em outra. (EF02MAXPE).
INTERFACE
INTRACOMPONENTE
76
DETALHAMENTO DAS HABILIDADES
1 - Tia Lucy tinha 5 doces para dividir igualmente entre 4 sobrinhos. Como ela
poderia fazer essa divisão?
2 - Quatro crianças compraram 3 barras de chocolate e querem dividi-las
igualmente entre eles. Como eles podem fazer isso?
3 - A mãe dividiu um bolo igualmente para dar aos 4 filhos. Mas chegaram 4
amigos, que também queriam comer o bolo. Como a mãe poderia fazer?
4 - Quantas metades de litro cabem em um litro e meio? E quantos quartos de
litro cabem em um litro e meio?
5 - A mãe dividiu um doce em 8 partes iguais. Joelmir, Maria e Gláucia vieram e
comeram tudo. Joelmir comeu metade do doce. Maria comeu uma das partes
cortadas. Quantas partes do bolo Gláucia comeu?
6 - Uma professora tinha 10 alunos. Ela dividiu uma goiabada em 10 pedaços,
para dar um pedaço a cada aluno. Mas três alunos não quiseram. Dois deles
eram irmãos e deram seus pedaços para um primo, o outro deu seu pedaço para
um amigo. No lanche, os colegas comeram os pedaços que ganharam. Quantos
alunos comeram goiabada? Quantos alunos comeram mais do que um pedaço?
Quantos pedaços eles comeram? Quantos alunos comeram só um pedaço?
77
ANO ESCOLAR: 3º
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA – 3ª E 6ª
HABILIDADE:
EF03MA09PE) Associar o quociente de uma divisão com resto zero de um
número natural por 2, 3, 4, 5 e 10 às ideias de metade, terça, quarta, quinta e
décima partes (por exemplo, 15:3 = 5 pode ser escrito como 15/3 = 5, indicando
que 5 é a terça parte de 15).
DETALHAMENTO DA HABILIDADE
Resolver e elaborar problemas de divisão de um número natural por
outro se relaciona com explorar novos processos de contagem para dividir em
partes iguais (10 dividido igualmente por 2 resulta em 5 para cada um) e medir (2
cabe 5 vezes em 10). A representação da divisão pode ser feita por desenhos,
palavras, esquemas e símbolos. A habilidade prevê a divisão entre números até 10,
com resto zero e resto diferente de zero - no caso de resto zero, serão explorados
os fatos fundamentais da divisão. A relação com a multiplicação deve ser feita.
Abordagem possível: Pode se explicitar que a proposição desta habilidade
envolve um princípio no qual se considera que conceitos e procedimentos
matemáticos são desenvolvidos mediante a resolução de problemas. Assim, as
ideias trazidas na habilidade devem ser desenvolvidas por meio de problemas -
inclusive a problematização de jogos - envolvendo significados da multiplicação e
da divisão. Os estudantes deverão ser convidados a representar suas resoluções
usando diferentes recursos (papel quadriculado, desenhos, materiais diversos,
registros numéricos, entre outros). Se faz necessário que os estudantes possam
comunicar e justificar seus procedimentos de resolução de problemas, bem como
organizar registros escritos das conclusões sobre as soluções dos problemas
propostos. É recomendável introduzir as escritas matemáticas relativas à
multiplicação e à divisão, bem como explorar, com os estudantes, o sentido do resto
na divisão.
78
produzido nas minas do Brasil fosse enviado à Portugal. A embarcação que
levava esse ouro era chamada Nau dos Quintos.
ANO ESCOLAR: 4º
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA – 3ª
HABILIDADE:
(EF04MA09PE) Reconhecer as frações unitárias mais usuais (1/2, 1/3, 1/4, 1/5,
1/10 e 1/100) como unidades de medida menores do que uma unidade, utilizando
a reta numérica como recurso, entre outros
INTERFACE
INTRACOMPONENTE
Articula-se com
(EF04MA10)
79
DETALHAMENTO DA HABILIDADE
Reconhecer as frações unitárias (frações com numeradores iguais a 1)
como unidades de medida menores do que um, significa identificar uma parte de
um todo ou inteiro e verificar quantas vezes ela cabe no inteiro, associando que a
fração unitária mede ou vale menos do que o inteiro fracionado. A utilização da reta
numérica é um recurso que permite a compreensão da relação entre o inteiro e uma
de suas partes. As representações da fração (esquema, desenho, numérica e
escrita) bem como os nomes específicos dos termos da fração (numerador e
denominador) são recomendadas.
Abordagem possível: O principal avanço na aprendizagem dos estudantes em
relação ao ano anterior será a introdução da reta numérica para identificar as
unidades na reta e entender como as frações se localizam, sua relação com
grandezas e medidas e a variação do todo, como já foi vivenciado no 3º ano. É
importante destacar que a resolução de problemas e o recurso a materiais
manipuláveis são essenciais para a aprendizagem do conceito de fração. É
indicado um cuidado especial com as diversas representações da fração (desenho,
reta numérica, escrita em palavras e escrita numérica), assim como a introdução
das ideias centrais: fração como parte de um todo e fração como quociente; as
representações apoiarão a compreensão do conceito de fração e devem ser
valorizadas como componentes do processo de ensino e aprendizagem e não como
uma finalidade em si. Será sempre importante manter o trabalho com conjuntos
discretos e contínuos.
ANO ESCOLAR: 5º
HABILIDADES:
(EF05MA03PE) Identificar e representar frações (menores e maiores que a
unidade), associando-as ao resultado de uma divisão ou à ideia de parte de um
todo, utilizando a reta numérica e outros materiais concretos como recurso.
INTERFACE
INTRACOMPONENTE
80
DETALHAMENTO DA HABILIDADE
Identificar e representar frações (menores e maiores que a unidade),
associando-as ao resultado de uma divisão ou à ideia de parte de um todo implica
em compreender, simultaneamente, que o traço da fração pode significar a divisão
entre o numerador e o denominador e também como indicador de que um inteiro
foi dividido em certo número de partes iguais (indicadas no denominador) sem
sobrar resto e que, dessas partes, foram tomadas algumas (indicadas no
numerador). Assim, a fração 2/5 pode significar 2:5 e um inteiro dividido em 5 partes
das quais se tomou 2. Essa relação deve ser explorada em frações maiores,
menores ou iguais a um inteiro como, por exemplo: 1/2; 2/2 ou 3/2. Não há
necessidade de nomear as frações estudadas em própria, imprópria ou aparente,
uma vez que o que importa na habilidade são as duas ideias envolvendo fração
(como produto de uma divisão e como parte de um todo) e a representação na reta
numérica. Além de relacionar esses números com outras representações (decimais
e porcentagem).
Abordagem possível: É importante explicitar que esta é uma habilidade que
envolve muitas ideias importantes. A sugestão é que ela seja desdobrada em três:
uma que trata de frações como parte de um todo e divisão (em todos discretos e
contínuos); outra que aborde as representações de frações maiores, menores ou
iguais ao inteiro associadas às duas ideias e, finalmente, a representação das
frações maiores, menores ou iguais ao inteiro na reta numérica. É importante que
todas elas se relacionem com grandezas e medidas, de modo que os estudantes
possam fazer conexões matemáticas relativas às duas áreas temáticas em
questão. É indicado que sejam propostos desafios nos quais haja que se pensar no
que ocorre quando fracionamos um todo discreto e um todo contínuo e o que
diferencia a fração como parte de um todo ou como divisão. Por exemplo, pode-se
propor situações nas quais os estudantes tenham que fracionar uma folha de papel,
um pedaço de barbante, uma quantidade de fichas ou de botões. Também
associarão que a folha e o barbante (exemplo de todo contínuo) são fracionados
em partes com o mesmo tamanho, enquanto as fichas e os botões (exemplo de
todo discreto), fracionáveis em grupos com a mesma quantidade de unidades. A
reta numérica terá uma função relevante na medida em que, associada aos
conhecimentos da habilidade (EF05MA02), favorece a compreensão de que
existem números racionais, que são escritos em formas diferentes, que
representam a mesma quantidade, como é o caso de 1/2 e 0,5 ou 5/10. Da mesma
maneira, é interessante propor que representem 1,2 e 1/2 na reta numérica para
que vejam graficamente que essas duas escritas não representam a mesma
quantidade porque ocupam pontos distintos na reta. Outro material recomendado
para explorar frações são quebra-cabeças, tais como o tangram.
81
HABILIDADES:
(EF05MAXPE) Comparar e relacionar diferentes representações de uma mesma
fração, utilizando materiais manipuláveis no intuito de construir a noção de fração
equivalente.
(EF05MA04PE) Identificar frações equivalentes.
(EF05MA05PE) Comparar e ordenar números racionais positivos
(representações fracionária e decimal), relacionando-os a pontos na reta
numérica.
INTERFACE
INTRACOMPONENTE
82
estão completando um álbum com 240 figurinhas. Natália já colou metade das
figurinhas de seu álbum e Eduarda colou dois quartos do total de figurinhas do
álbum. Quantas figurinhas cada menina já colou?", são boas situações para colocar
em discussão a ideia de frações equivalentes.
A representação de frações equivalentes na reta numérica auxilia na
observação de que escritas fracionárias diferentes representam quantidades iguais,
quando se referem ao mesmo todo, e por isso são representadas pelo mesmo
ponto na reta numérica. Merece atenção que os alunos sejam estimulados sempre
a representar as ideias aprendidas de formas diferentes (por escrito,
numericamente, com desenhos), justificar suas resoluções e, ainda, escrever as
aprendizagens feitas. É preciso considerar que as aprendizagens esperadas por
esta habilidade decorrem diretamente do que os estudantes aprendem nas
habilidades (EF05MA03) e (EF05MA04). Em especial, esta habilidade deverá
permitir a utilização de frações equivalentes para que a comparação entre frações
aconteça, além da observação da ordem de grandeza de uma fração por sua
representação na reta numérica. Assim, não se espera que seja utilizada qualquer
regra de comparação de frações, em especial a redução a um mesmo denominador
por uso de mínimo múltiplo comum.
A utilização de problemas relacionando frações com medidas são bons
contextos para favorecer a aprendizagem da habilidade como, por exemplo,
comparar 2/5 de um metro com 4/10 de um metro; reconhecer qual a peça do
tangram que representa a maior fração do quadrado formado pelas 7 peças; usar
malha quadriculada para mostrar frações que representem menos do que 1/6 da
área de um retângulo formado por 24 quadradinhos; investigar frações que
representem 1/4 do círculo todo e registrar isso com desenhos e escritas
numéricas.
SUGESTÃO COMPLEMENTAR
Jogo http://mdmat.ufrgs.br/anos_iniciais/objetos/ratio_linha.htm.
Nesse jogo, os estudantes devem procurar frações equivalentes em um tabuleiro.
HABILIDADE:
(EF05MA06PE) Associar as representações 10%, 25%, 50%, 75% e 100%
respectivamente à décima parte, quarta parte, metade, três quartos e um inteiro
83
para calcular porcentagens, utilizando estratégias pessoais, cálculo mental e
calculadora em contextos de educação financeira, entre outros.
INTERFACE
INTRACOMPONENTE
INTERFACE
INTERCOMPONENTE
Articula-se com
(EF05GE01)
DETALHAMENTO DA HABILIDADE
Nesse caso, é necessário relacionar uma representação fracionária a
outra em porcentagem. Para tanto, os alunos estabelecem relações entre as
representações fracionárias e porcentagens simples (50%, 25%, 20%, 10%). Eles
4
podem considerar que 100% correspondem ao inteiro: nesse caso, . A metade
4
2 3
seria 50%, ou ,4 , Então , 4 equivaleriam a 75%.
ANO ESCOLAR: 6º
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS – 2ª E 5ª
HABILIDADES:
(EF06MA07PE) Compreender, comparar e ordenar frações associadas às ideias
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de partes de inteiros (parte/todo) e resultado de divisão e suas aplicabilidades no
cotidiano por meio da utilização de materiais manipuláveis, identificando também
frações equivalentes.
(EF06MA08PE) Reconhecer que os números racionais positivos podem ser
expressos nas formas fracionária e decimal, estabelecer relações entre essas
representações, passando de uma representação para outra e relacioná-los a
pontos na reta numérica.
(EF06MA09PE) Resolver e elaborar problemas que envolvam o cálculo da fração
de uma quantidade e cujo resultado seja um número natural com e sem uso de
calculadora.
(EF06MA10PE) Resolver e elaborar problemas que envolvam adição ou
subtração com números racionais positivos na representação fracionária.
INTERFACE
INTRACOMPONENTE
ANO ESCOLAR: 7º
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS – 2ª E 5ª
85
OBJETO DE CONHECIMENTO: Fração e seus significados: como parte de
inteiros, resultado da divisão, razão e operador.
HABILIDADES:
(EF07MA08PE) Reconhecer, comparar e ordenar frações associadas às ideias
de partes de inteiros, resultado da divisão, razão e operador.
(EF07MA09PE) Utilizar, na resolução de problemas, a associação entre razão e
fração, como a fração 2/3 para expressar a razão de duas partes de uma
grandeza para três partes da mesma ou três partes de outra grandeza.
SUGESTÃO COMPLEMENTAR
No site a seguir, encontram-se situações-problema com animações que
ajudarão na compreensão das múltiplas concepções dos números racionais na forma
de fração: parte/todo, medida, quociente, razão e operador.
http://www.mat.ufrgs.br~vclotilde/disciplinas/html/racionais
web/racionais_diferentes_concepcoes.htm(acesso,
HABILIDADES:
(EF07MA10PE) Comparar e ordenar números racionais em diferentes contextos
nas suas diferentes representações e associá-los a pontos da reta numérica.
(EF07MA11PE) Compreender e utilizar a multiplicação e a divisão de números
racionais, a relação entre elas e suas propriedades operatórias.
INTERFACE
INTRACOMPONENTE
ANO ESCOLAR: 8º
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA – 2ª
HABILIDADE:
(EF08MA05PE) Reconhecer e utilizar procedimentos para a obtenção de uma
fração geratriz para uma dízima periódica e vice-versa.
INTERFACE
INTRACOMPONENTE
DETALHAMENTO DA HABILIDADE
87
situações abaixo:
1) O resto é nulo. A representação decimal da fração é finita ou exata.
2) O resto nunca se anula. O quociente tem um número infinito de casas decimais
que se repetem após certo ponto. Dizemos que a fração tem uma representação
decimal infinita periódica. Portanto, só há duas formas para a representação
decimal de uma fração: exata (número finito de casas decimais), e infinita
periódica (número infinito de casas decimais, com período).
Abordagem possível: Com o conceito de fração geratriz, introduz-se a ideia de
infinito, o que incrementa o nível de abstração. Para trabalhar essa noção, um
caminho é utilizar a aritmética, a álgebra e a geometria e aproximar o conteúdo
desses elementos que eles já conhecem.
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2) Se a representação decimal tiver um período com 2 algarismos, multiplique por
100 e faça de modo parecido ao anterior. Para descobrir a representação
fracionária de 0, 383838... :
x = 0, 383838....
100 x = 38, 383838.....
100x - x = 38,383838... - 0, 3838....
99x = 38
x = 38/99. Novamente, faça a divisão e comprove!
89
90