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FACULDADE MAUÁ – GO

PROFESSORA: Elissandra
ALUNAS: Daiana Vieira do Nascimento,Theryna Kelle da Silva Alves, Mika

Águas Lindas de Goiás, 16 de Maio de 2023

Prática de Ensino: Lauda sobre J. – D - A Fantasia baseado no livro de Lacan, 2005.

Tendo em vista o que o livro cita que o fenômeno da fantasia é um dos fenômenos
mais espantosos da vida psíquica e de fato tem razão, a fantasia ela precisa ser
aliviada, porque tem desejos profundos, desejos agressivos e sexuais que precisam
se satisfazer, sem levar em conta o mundo ao seu redor. O inconsciente ele precisa
ser constantemente distraído pelo eu, pois é um desejo que não pode ser realizado
na realidade, a fantasia é uma cena que continua ativa, e é uma coisa que o indivíduo
sempre carregar todo momento, onde o eu pode vivenciar os efeitos emocionais. A
fantasia é como uma curta cena, quase um flash, que se repete, sempre a mesma.
Essa cena parcialmente satisfaz o desejo com a fantasia. A fantasia é sentida e não
vista, como diz no livro “como se o sujeito fosse cego para a própria fantasia” ela
estando ali presente o sujeito não consegue vê-la porém percebe a mudanças em seu
comportamento. Diferença entra às fantasia do homem e da mulher e que a mulher a
maioria das vezes não fantasia cenas eróticas, fantasia antes da relação sexual e de
certa forma a fantasia da mulher são leves em comparação a dos homens que
consegue fantasia com facilidade em qualquer lugar a todo o momento. Geralmente
fantasiam até cenas de ciúmes, cenas onde o sujeito pode desenrola várias papéis,
de certa forma querendo fugir da realidade pois não se ver as coisas como são, e sim
como as desejas e as fantasia.
Objeto “a”(objeto inatingível do desejo) sua função nessa formação psíquica que
chamam de fantasia. De acordo com Lacan há uma relação transferencial que ele
situa o analista com o objeto a. Dois traços específicos da análise e que destacam
dos outros vínculos sociais. O primeiro o papel particular do psicanalista, o segunda a
fala particular do analisando que o paciente confia em conta a ele tudo que sabe e o
que não sabe.
No livro cita que na criação da teoria lacaniana não foi dizer que existe um lugar onde
somos estranhos, mas fazer ouvir que o desejo consiste em manter viva. Não há exata
mente um lugar físico e sim uma relação do lugar onde somos, uma relação com esse
lugar e de que essa relação chama-se desejo. O sentimento de realidade nos diz que,
na verdade, a sensação de realidade refere-se a pensamentos fantasiosos latentes,
ou seja, está ligada à realidade psíquica, reino da fantasia. Juntamente com esse
sentimento vem o pensamento que se apoia numa fantasia de onipotência para criar
uma realidade psíquica que o indivíduo vivencia como “mais real” do que a realidade
externa. Sobre a função da análise não se trata de simplesmente apontar para o
analisando os aspectos iminentes ou tornar consciente o inconsciente, pois esta
condição seria uma manifestação de uma avidez terapêutica por parte do analista.
Quando o analista interpreta o inconsciente do paciente ele assume o lugar de
exatidão, se inclui nos dizeres do paciente, e por tanto também está obsoleto pelo
feito. É importante mencionar que no tratamento analítico a realidade de uma vivencia
de análise retome ponto a ponto a realidade psíquica, e o analista, assentindo guiar
um tratamento, dispõe-se a construir com o analisando uma nova realidade em torno
do real.

Ao designar o objeto de que se trata em psicanálise como objeto a, Lacan reconhece


a dificuldade de se referir a este no quadro usual das relações sujeito/objeto, a partir
das quais se constitui o próprio termo "objeto". Na filosofia crítica, diz respeito ao modo
como se constitui o objeto do conhecimento, Lacan propõe "reconstituir a Estética
Transcendental que convém à nossa experiência, estabelecidas as diferenças
estabelecidas entre as três faltas, que são a frustração, a privação e a castração,
temos no espírito a analise intuitiva de um simples furo.

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