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Sobre a disciplina

Biologia de Fanerógamas

Profa. Dra. Andréa Onofre de Araujo


andrea.onofre@ufscar.br
Curso: Licenciatura e Bacharelado em C. Biológicas
UFSCar 2023/2
Biologia de
Fanerógamas

O que vocês esperam


dessa disciplina?
Alinhando expectativas...
Objetivos da disciplina
- reconhecimento da morfologia, anatomia e posicionamento das Fanerógamas;
- abordando a filogenia, a evolução dos caracteres e a distribuição dos táxons;
- reconhecer tecidos vegetais, sua origem e função;
- saber a composição anatômica dos diferentes órgãos e variações entre grupos;
Objetivos da disciplina
- reconhecimento da morfologia, anatomia e posicionamento das Fanerógamas;
- abordando a filogenia, a evolução dos caracteres e a distribuição dos táxons;
- reconhecer tecidos vegetais, sua origem e função;
- saber a composição anatômica dos diferentes órgãos e variações entre grupos;
- reconhecer a diversidade das estruturas morfológicas, suas funções e seu uso para a
identificação dos táxons e para a compreensão de relações filogenéticas;
- conhecer as hipóteses de relação filogenética entre os principais grupos de Fanerógamas e a
evolução de caracteres no grupo;
- reconhecer os principais grupos de Gimnospermas e Angiospermas, seus caracteres
diagnósticos e sua distribuição;
- conhecer os fundamentos da Taxonomia Vegetal e da Sistemática Filogenética.
Atividades dos estudantes durante a disciplina
Atividades dos estudantes (6h/semana):

1. Leitura prévia de textos indicados no AVA e durante as aulas

2. Estar presente nas aulas e participar ativamente

3. Fazer as atividades práticas, respondendo ao roteiro de questões


Atividades dos estudantes durante a disciplina
Atividades dos estudantes (6h/semana):

1. Leitura prévia de textos indicados no AVA e durante as aulas

2. Estar presente nas aulas e participar ativamente

3. Fazer as atividades práticas, respondendo ao roteiro de questões

4. Participar das saídas de campo

5. Ler e preparar o seminário e as questões sobre o artigo científico

6. Elaborar o Estudo Florístico (desde a coleta até a preparação do manuscrito)

7. Produzir material para o trabalho de Ensino de Botânica / Divulgação científica

8. Fazer a prova prática e teóricas


Dinâmica da disciplina
Aulas teóricas:

- Participativas

- Expositivas
Dinâmica da disciplina
Aulas práticas:

- Investigativas

- Demonstrativas

1. Lâminas permanentes

2. Ramos de plantas frescas (coletadas pelo técnico ou pelos estudantes)

3. Observações e coletas em áreas arborizadas


Dinâmica da disciplina
Seminários:

- Leitura do texto

- Apresentação

- Elaboração e aplicação de questões

- Correção das questões


Dinâmica da disciplina
Seminários:
escolher um dos 7 textos
1. Apresentação dia 23 e 25/10

1
Dinâmica da disciplina
Seminários:
escolher um dos 7 textos
2. Apresentação dia 30/10; 1/11

2
Dinâmica da disciplina
Seminários:
escolher um dos 7 textos
3. Apresentação dia 13 e 22/11

3
Dinâmica da disciplina
Seminários: 4
escolher um dos 7 textos
4. Apresentação dia 4 e 6/12
Dinâmica da disciplina
Seminários:
escolher um dos 7 textos
5. Apresentação dia 3 e 8/01

5
Dinâmica da disciplina
Seminários:
escolher um dos 7 textos
6. Apresentação dia 10 e 15/01

6
Dinâmica da disciplina
Seminários:
escolher um dos 7 textos
7. Apresentação dia 22 e 24/01

7
Avaliações (6 tipos de avaliações)
MédiaFinal=(P1*0,15)+(P2*0,25)+(T1*0,1)+(T2*0,05)+(T3*0,2)+(T4*0,1)+(T5*0,15)

P1 = nota da prova 1;

P1 = média da prova 2;

T1 = Seminário (apresentação, elaboração e correção das questões);

T2 = respostas do questionário dos seminários;


Avaliações (6 tipos de avaliações)
MédiaFinal=(P1*0,15)+(P2*0,25)+(T1*0,1)+(T2*0,05)+(T3*0,2)+(T4*0,1)+(T5*0,15)

P1 = nota da prova 1;

P1 = média da prova 2;

T1 = Seminário (apresentação, elaboração e correção das questões);

T2 = respostas do questionário dos seminários;

T3 = média das notas do estudo florístico;

T4 = média das notas no projeto de ensino em botânica / divulgação científica;

T5 = respostas dos roteiros das aulas práticas.


Avaliações (6 tipos de avaliações)
MédiaFinal=(P1*0,15)+(P2*0,25)+(T1*0,1)+(T2*0,05)+(T3*0,2)+(T4*0,1)+(T5*0,15)
P1 = nota da prova 1;

P1 = média da prova 2;

T1 = Seminário (apresentação, elaboração e correção das questões);

T2 = respostas do questionário dos seminários;

T3 = média das notas do estudo florístico;

T4 = média das notas no projeto de ensino em botânica / divulgação científica;

T5 = respostas dos roteiros das aulas práticas (em duplas)


Pelo menos 6 roteiros deverão ser entregues e valerão nota (a escolha do estudante)
Quem entregar menos não poderá repor
Quem entregar a mais terá corrigido apenas os 6 primeiros
Cronograma
Licenciatura
Cronograma
Bacharelado
Introdução à disciplina. Introdução às Fanerógamas. Fundamentos de
Taxonomia Vegetal e de Sistemática Filogenética. Organização do Corpo vegetal

1. Aula teórica

2. Leitura do texto sobre os temas:

- Para relembrar Biologia de Criptógamas: - Anatomia das Plantas de Esau (Evert, 2013) Cap. 1
pg. 29-32, 38-41. https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/164492/pdf/0

- Conteúdo sobre a aula de hoje: Cap. 1 Judd et al. (2009) (pdf no AVA e livro na biblioteca)
Introdução à disciplina. Introdução às Fanerógamas. Fundamentos de
Taxonomia Vegetal e de Sistemática Filogenética. Organização do Corpo vegetal

1. Aula teórica

2. Leitura do texto sobre os temas:

- Para relembrar Biologia de Criptógamas: - Anatomia das Plantas de Esau (Evert, 2013) Cap. 1
pg. 29-32, 38-41. https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/164492/pdf/0

- Conteúdo sobre a aula de hoje: Cap. 1 Judd et al. (2009) (pdf no AVA e livro na biblioteca)

3. Vídeo YouTube sobre ciclo de vida das embriófitas: https://www.youtube.com/watch?v=EaT4-


Zx62_0

4. Coletar um ramo de planta (pode ser no campus) e levar para a aula prática (dupla)

5. Prática: a) Observação de raiz, caule e folhas ao microscópio. b) Estudo sobre a planta coletada
Bibliografia básica

Judd, W.S., Campell, C.S., Kellogg, E.A., Stevens, P.F. & Donoghue, M.J. 2009. Sistemática
Vegetal: um enfoque filogenético. Artmed, São Paulo.

Simpson, M. G. 2006. Plant Systematics. Elsevier Academic Press, London. (pdf 2010 no AVA)

Souza, V.C. & Lorenzi, H. Chave de identificação para as principais famílias de Angiospermas
nativas e cultivadas no Brasil. Nova Odessa: Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2007. 31
p. ISBN 85-86714-26-9. (pdf 2010 no AVA)

Souza, V.C. & Lorenzi, H. 2005. Botânica sistemática: guia ilustrado para identificação das
famílias de fanerógamas nativas e exóticas no Brasil, baseado em APG III. 1ª edição. Instituto
Plantarum, Nova Odessa. (2012: 1 na biblioteca; 2005: 7)
Bibliografia básica
Evert, R. F. 2013. Anatomia das plantas de Esau: meristemas, células e tecidos do corpo da
planta: sua estrutura, função e desenvolvimento. 1ª edição. Blucher, São Paulo.(Biblioteca
Virtual Pearson)

Appezato-da-Glória, B.; Carmello-Guerreiro, S. M. 2006. Anatomia vegetal. 2. ed. Viçosa, MG:


Ed. UFV, 438 p. ISBN 8572692401. (vários na biblioteca)

Vidal, W. & Vidal, M.R.R. 2010. Botânica - organografia: quadros sinóticos ilustrados de
fanerógamos. 4. ed. Viçosa, MG: Editora UFV. (2010 e 1998: 1 de cada na biblioteca)

Gonçalves, E. G.; Lorenzi, H. 2007. Morfologia vegetal: organografia e dicionário ilustrado de


morfologia das plantas vasculares. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum de Estudos da Flora,
416 p. ISBN 8586714252. (apenas 1 para consulta na biblioteca)
De que maneira o conteúdo da
disciplina contribui para resolver
problemas ambientais, sociais etc.
presentes e futuros?
Introdução às
Fanerógamas
Fanerógamas
termo antigo, "órgãos reprodutores visíveis" (fanero = visível, aparente;
gamo = união sexual)

Fanerógamas = Espermatófitas
Fanerógamas
termo antigo, "órgãos reprodutores visíveis" (fanero = visível, aparente;
gamo = união sexual)

Fanerógamas = Espermatófitas
Fanerógamas
termo antigo, "órgãos reprodutores visíveis" (fanero = visível, aparente;
gamo = união sexual)

Fanerógamas = Espermatófitas

Plantas com
sementes
Fanerógamas
termo antigo, "órgãos reprodutores visíveis" (fanero = visível, aparente;
gamo = união sexual)

Fanerógamas = Espermatófitas

Plantas com
sementes

Cerca de 400 mil espécies


atuais
O que você vê nas
imagens?
Fonte: Vasques, Fretias & Ursi (2021)

Foto: Suzana Ursi


Fonte: https://viagemeturismo.abril.com.br/materias/comidas-tipicas-
do-brasil-veja-fotos-de-pratos-regionais-que-dao-agua-na-boca
Ciclo de vida diplobionte
(alternância de geração; 2 organismos de vida livre)
Organismo diploide,
esporófito (2n)
Meiose

Mitose Mitose
Gametófito (n)
Mitose

Fecundação
Ciclo de vida diplobionte
(alternância de geração; 2 organismos de vida livre)
Organismo diploide, Células germinativas (2n)
esporófito (2n)
Meiose

Esporos (n)
Mitose Mitose
Gametófito (n)
Mitose
Zigoto (2n)
Fecundação Gametas (n)
Ciclo de vida de uma
samambaia

Termos importantes:
Esporófito
Esporo
Esporângio
Ciclo de vida de uma
samambaia

Termos importantes:
Esporófito
Esporo
Esporângio
Gametófito
Gameta
Arquegônio
Anterídio
Ciclo de vida de uma (n)
Espermatófita

(2n)

(2n)

(2n)
Organização do corpo vegetal
Esporófito

Caule
Folhas
Raiz
Esporófito

Caule
Folhas
Raiz
Esporófito

Caule
Folhas
Raiz
Esporófito

Órgão de suporte, sustenta e eleva folhas e órgãos reprodutivos (incluindo gametófito)


Caule Órgão de condução entre raízes, folhas e sistema reprodutivo
Folhas
Raiz
Esporófito

Caule
Órgão responsável pela fotossíntese
Folhas Órgão de crescimento determinado, geralmente laminar
Raiz
Esporófito

Caule
Folhas
Órgão responsável pela fixação e absorção
Raiz Órgão de crescimento ideterminado, sem nós e entrenós e
com coifa
Esporófito https://www.youtube.com/watch?v=w77zPAtVTuI
Esporófito
Caule
Folhas Qual emerge primeiro da semente?
Raiz
Esporófito

Qual emerge primeiro da semente?


Raiz
Esporófito

Depois que a raiz emerge, como podemos chamar a estrutura?


Esporófito

Depois que a raiz emerge, como podemos chamar a estrutura?

Plântula
Esporófito

De onde vem a energia para esse crescimento inicial?


Esporófito

De onde vem a energia para esse crescimento inicial?

Endosperma
ou cotilédones
Como são organizadas as células e tecidos
no corpo vegetal?
Eixo caule x raiz
Centros de divisão celular:
- Meristema apical do caule
Eixo caule x raiz
Centros de divisão celular:
- Meristema apical do caule
- Meristema apical da raiz
Eixo caule x raiz
Centros de divisão celular:
Células não diferenciadas que se dividem ativamente
- Meristema apical do caule Crescimento primário – aumento em comprimento
- Meristema apical da raiz Corpo e Tecidos primários
b
Desenvolvimento
c
a Meristema Tecidos
Primário Primários
Protoderme (a)

Meristema
Apical Meristema
Fundamental (b)

Procâmbio (c)
b
Desenvolvimento
c
a Meristema Tecidos
Primário Primários
Protoderme (a) Epiderme (d)
Tecido Fundamental:
Meristema - Córtex (e)
Apical Meristema
- Medula (f)
Fundamental (b)
- Raios medulares (g)

Floema primário (h)


Procâmbio (c)
Procâmbio

Xilema primário (i)

h
f i
e d
b
Desenvolvimento
n
c
a Meristema Tecidos
Primário Primários m

Protoderme (a) Epiderme (d)


Tecido Fundamental:
Meristema - Córtex (e) Felogênio*
Apical Meristema
- Medula (f)
Fundamental (b)
- Raios medulares (g)
Câmbio
Interfascicular (m)
Floema primário (h)
Procâmbio (c) Câmbio Fascicular
Procâmbio
(n)
Xilema primário (i)

h
f i
e d
b
Desenvolvimento
n
c
a Meristema Tecidos
Primário Primários m

Protoderme (a) Epiderme (d)


Tecido Fundamental:
Meristema - Córtex (e) Felogênio*
Apical Meristema
- Medula (f)
Fundamental (b)
- Raios medulares (g)
Câmbio
Interfascicular (m)
Floema primário (h)
Procâmbio (c) Câmbio Fascicular
Procâmbio
(n)
Xilema primário (i)

g
Sistema vascular
h
f i
e d
Folha de Nerium (cutícula muito espessa)
1. Epiderme
- Sistema de revestimento
- Presença de cutícula (parte aérea)
- Normalmente, apenas uma camada de células

Detalhe do Sistema
dérmico do caule de aveia
Caule de Leonorus
1. Epiderme
- Sistema de revestimento
- Presença de cutícula (parte aérea)
- Normalmente, apenas uma camada de células
- Células vivas, de formato tabular, perfeitamente justapostas
(ex. células-guarda dos estômatos, tricomas)

Detalhe do Sistema
dérmico do caule de aveia
2. Parênquima ou tecido fundamental
•Tecido que preenche o corpo da planta (medula e córtex de raiz e caule;
pecíolo e mesofilo da folha; nas flores e nos frutos)
•Potencialmente meristemático - mantém a totipotência
2. Parênquima ou tecido fundamental
•Tecido que preenche o corpo da planta (medula e córtex de raiz e caule;
pecíolo e mesofilo da folha; nas flores e nos frutos)
•Potencialmente meristemático - mantém a totipotência
2. Parênquima ou tecido fundamental
•Tecido que preenche o corpo da planta (medula e córtex de raiz e caule;
pecíolo e mesofilo da folha; nas flores e nos frutos)
•Potencialmente meristemático - mantém a totipotência
Antera de Parênquima fundamental
lírio

Feixe
vascular

Grãos-de-pólen em
desenvolvimento
2. Parênquima ou tecido fundamental
Tipos:
•Parênquima como tecido fundamental (de preenchimento)
•Parênquima clorofiliano (clorênquima)
•Parênquima de reserva
•Aerênquima
2. Parênquima ou tecido fundamental
•Tecido que preenche o corpo da planta (medula e córtex de raiz e caule; pecíolo e mesofilo da
folha; nas flores e nos frutos)
•Potencialmente meristemático - mantém a totipotência
• Tecido de suporte (colênquima e esclerênquima)
2. Parênquima ou tecido fundamental
•Tecido que preenche o corpo da planta (medula e córtex de raiz e caule; pecíolo e mesofilo da
folha; nas flores e nos frutos)
•Potencialmente meristemático - mantém a totipotência
• Tecido de suporte (colênquima e esclerênquima)
3. Sistema vascular
Contínuo por todo
o corpo da planta
3. Sistema vascular
A) Xilema Contínuo por todo
B) Floema o corpo da planta
3. Sistema vascular
A) Xilema: elementos condutores, células parenquimáticas e fibras
3. Sistema vascular
A) Xilema: elementos condutores, células parenquimáticas e fibras
•Elementos traqueais: 2 tipos de células (traqueídes e elementos de vaso)
Células especializadas na condução de água e íons, são:
- alongadas,
- mortas na maturidade,
- com deposição de parede
secundária lignificada
3. Sistema vascular
A) Xilema:
•Fibras
•Células parenquimáticas
3. Sistema vascular
B) Floema
• Fonte x dreno – água, carboidratos, lipídios, ác. orgânicos, ác. nucléicos,
substâncias nitrogenadas, reguladoras de crescimento, vitaminas e íons inorgânicos

https://wikiciencias.casadasciencias.org/wiki/index.php/Estrutura_dos_Caules
3. Sistema vascular
B) Floema
• Fonte x dreno – água, carboidratos, lipídios, ác. orgânicos, ác. nucléicos, substâncias
nitrogenadas, reguladoras de crescimento, vitaminas e íons inorgânicos
•Células condutoras (elem. crivados),
células parenquimáticas, fibras e
esclereídes
3. Sistema vascular
B) Floema
•Células condutoras ou elementos crivados – 2 tipos:
elementos de tubo crivado (angiosp.) e células crivadas (gimnosp.)
Corte longitudinal
caule Taxus (conífera)
células
parenquim.

fibra
célula
albuminosa

células
crivadas
3. Sistema vascular
B) Floema
•Células condutoras ou elementos crivados – 2 tipos:
elementos de tubo crivado (angiosp.) e células crivadas (gimnosp.):

- protoplasto vivo,
- sem limite entre citoplasma e vacúolos,
- degeneração do núcleo na maturidade,
- áreas crivadas nas paredes: através delas,
protoplastos de elementos crivados
adjacentes se interconectam (sentido
longitudinal e lateral)
Leitura para a próxima aula:
Appezzato-da-Glória, B.& Carmello-Guerreiro, S.M. 2006.
Anatomia Vegetal. Editora UFV, Minas Gerais.
Biblioteca
Cap. 1,
Cap. 11: pg. 288-289
Taxonomia Vegetal
Número de espécies de seres vivos
-Atuais:
+ de 10 milhões de espécies eucarióticas
? espécies procarióticas
-Extintas???
TOTAL: 100 milhões???
Papel da sistemática:
( 1) descrever essa diversidade;

(2) ordenar o conhecimento;

(3) compreender gênese da diversidade;

(4) apresentar um sistema de classificação


Papel da sistemática:
( 1) descrever essa diversidade;

(2) ordenar o conhecimento;

(3) compreender gênese da diversidade;

(4) apresentar um sistema de classificação

Como agrupar: relacionado com


- pensamentos, cultura, religião e estilo de vida da sociedade
- quantidade conhecida sobre a diversidade
•Aristótoles e filosofia grega

Aristóteles (384-322 a.C.): pai da classificação biológica

Espécies não se misturam

Elas não apresentam conexão material

Apenas conexão lógica (hierarquia lógica)


•Carl Linnaeus (1707-1778)

(1) Sistema hierárquico formal de classificação

formalizou o sistema de Aristóteles

Sistema Lineano
•Carl Linnaeus (1707-1778)

(1) Sistema hierárquico formal de classificação

formalizou o sistema de Aristóteles

Sistema Lineano

5 níveis (categorias):
Reino Vegetal, Animal e Mineral
Classe
Ordem
Gênero
Espécie
•Carl Linnaeus
(2) Início da descrição e classificação da
biodiversidade de modo sistemático:

-Species Plantarum, 1ª ed. (1753)

-Systema Naturae,
10ª ed. (1758)
•Carl Linnaeus
(3) Nomenclatura binominal: estabeleceu distinção importante entre
nomeação e descrição;
criou um sistema que podia ser aprendido e memorizado.

Nomenclatura: emprego correto do nome dos organismos de acordo com


princípios estabelecidos em um código
•Carl Linnaeus
(3) Nomenclatura binominal: estabeleceu distinção importante entre nomeação e
descrição;

criou um sistema que podia ser aprendido e memorizado.

Nomenclatura: emprego correto do nome dos organismos de acordo com princípios


estabelecidos em um código

Nomes de espécies são tratados gramaticalmente como se fossem frases


em Latim (sem acentos)
Nome da espécie (destacado do texto):

epíteto genérico + epíteto específico

ex.: Coffea arabica L.


Ler: Simpson, M. 2006. Plant Systematics (cap.16)
Principais grupos de organismos e seus códigos
Todos são independentes

Bactérias Código Internacional de Nomenclatura de Bactérias

Animais
outros Código Internacional de nomenclatura zoológica
protoctistas
Principais grupos de organismos e seus códigos
Todos são independentes

Bactérias Código Internacional de Nomenclatura de Bactérias

Animais
outros Código Internacional de nomenclatura zoológica
protoctistas

Plantas
Fungos Código Internacional de Nomenclatura para algas,
fungos e plantas
Algas
rege os nomes de todos os organismos
https://www.iapt-taxon.org/nomen/main.php estudados nessa disciplina
Padronização de Sufixos de acordo com o Código de Botânica

Nível Sufixos (plantas, Artigos: 16.3, 17.1, 18.1)


taxonômico

Divisão phyta (ex.: Magnoliophyta)


Classe opsida (Magnoliopsida)
Subclasse idae (Magnoliidae)
Ordem ales (Asterales)
Subordem ineae (Asterineae)
Padronização de Sufixos de acordo com o Código de Botânica

Nível Sufixos (plantas, Artigos: 16.3, 17.1, 18.1)


taxonômico

Divisão phyta (ex.: Magnoliophyta)


Classe opsida (Magnoliopsida)
Subclasse idae (Magnoliidae)
Ordem ales (Asterales)
Subordem ineae (Asterineae)
Família aceae (Asteraceae)
Subfamília oideae (Asteroideae)
Tribo eae (Astereae)
Padronização de Sufixos de acordo com o Código de Botânica

Nível Sufixos (plantas, Artigos: 16.3, 17.1, 18.1)


taxonômico

Divisão phyta (ex.: Magnoliophyta)


Classe opsida (Magnoliopsida)
Subclasse idae (Magnoliidae)
Ordem ales (Asterales)
Subordem ineae (Asterineae) pronúncia
Família aceae (Asteraceae)
ae = e
Subfamília oideae (Asteroideae)
Tribo eae (Astereae)

A partir deste nível não existem


gênero terminações exigidas
Padronização de Sufixos de acordo com o Código de Botânica

Nível Sufixos (plantas, Artigos: 16.3, 17.1, 18.1)


taxonômico

Divisão phyta (ex.: Magnoliophyta)


Classe opsida (Magnoliopsida)
Subclasse idae (Magnoliidae)
Ordem ales (Asterales)
Subordem ineae (Asterineae)
Família aceae (Asteraceae)
Subfamília oideae (Asteroideae)
Tribo eae (Astereae)

A partir deste nível não existem


gênero terminações exigidas
Taxonomia Vegetal

Sistemática Filogenética
Cladismo (Escola filogenética, Sistemática Filogenética)
É a sistemática baseada em clados
Classificação: reflexo inequívoco das relações de parentesco entre táxons
Cladogramas: diagramas em que a relação entre os
ramos terminais corresponde a uma hipótese
filogenética
Cladismo (Escola filogenética, Sistemática Filogenética)
É a sistemática baseada em clados
Classificação: reflexo inequívoco das relações de parentesco entre táxons

Cladogramas: diagramas em que a relação entre os ramos


terminais corresponde a uma hipótese filogenética

táxons
TAXA
A B C D E F

tempo
TIME

speciation

tempo
tempo
O grupo Espermatófitas
está incluído em quais
grupos?
O que esse ponto
representa e qual
evento ele representa?
O que são esses caracteres
plotados nos ramos do
cladograma?
O que são esses caracteres
plotados nos ramos do
cladograma?

sinapomorfias;
indicam a evolução dos caracteres nesse grupo;
estados de caráter; ...
Essas estruturas são homólogas?

Planta com
Lycophyta sementes:
Bryophyta Gymnosperma
(musgo) (Lycopodium)
(Araucaria)
licofilo eufilo
A presença de eufilo
em Maratiales e
Espermatófitas é uma
homologia entre esses
dois grupos?
Eufilo é uma sinapomorfia de
Maratiales e
Espermatófitas?

1
0
6
Eufilo é uma sinapomorfia de
Maratiales e
Espermatófitas?
Então que tipo de caráter
“eufilo” é para
1 Maratiales e
Espermatófitas?
0
7
Qual é a sinapomorfia
de Espermatófitas?
heterosporia:
alguns
grupos

Como essa hipótese


filogenética explica a
evolução da
heterosporia?

raiz
Como essa hipótese
filogenética explica a
evolução da
heterosporia?

E das raízes?
raiz
Sistemática Filogenética

Homoplasia
Semelhanças adquiridas independentemente na
evolução de um grupo
Não indicam que 2 táxons são próximos
filogeneticamente
Sistemática Filogenética

Homoplasia
Semelhanças adquiridas independentemente na
evolução de um grupo
Não indicam que 2 táxons são próximos
filogeneticamente

3 tipos:
convergência (condição plesiomórfica diferente)

paralelismo (mesma condição plesiomórfica)

reversão (pseudo-simplesiomorfia)
paralelismo
reversão

114
Euphorbiaceae

Cactaceae

convergência
Euphorbiaceae

Cactaceae

convergência
Grupo
monofilético
1 ancestral e todos os
seus descendentes
= clado
pteridófitas

Pteridófitas formam
um grupo
monofilético?
Qual grupo é
filogeneticamente mais
próximo de Monilófitas?
Qual grupo é
filogeneticamente mais
próximo de Ophioglossales?

E de Equisetófitas?
Bibliografia

Amorim, D.S. 2009. Fundamentos de Sistemática Filogenética. Editora


Holos, Ribeirão Preto.

Judd, W.S., Campell, C.S., Kellogg, E.A., Stevens, P.F. & Donoghue, M.J.
2009. Sistemática Vegetal: um enfoque filogenético. Artmed, São Paulo.

Simpson, M. G. 2006. Plant Systematics. Elsevier Academic Press, London

Soltis, D. E., Soltis, P. S., Endress, P. K., & Chase, M. W. 2005. Phylogeny
and Evolution of Angiosperms. Sinauer, Sunderland, Mass

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