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Relatório prática ll

Atividade Presencial - Máscaras

Disciplina: Diversidade dos Seres Vivos


Ano: 2013
Introdução
O estudo descritivo de todas as espécies de seres vivos e sua classificação dentro de
uma verdadeira hierarquia de grupamentos constituem a sistemática ou taxonomia. O
conhecimento da sistemática filogenética mais técnica de espécie é: "um grupo de
organismos que se cruzam entre si, sem normalmente cruzar-se com representantes de
outros grupos". Na taxonomia vegetal, cruzamentos férteis podem ocorrer entre plantas de
tipos bastante diferentes. Uma espécie se modifica constantemente, podem mudar de uma
hora para outra, evoluindo por caminhos diversificados. No entanto, apresenta uma grande
falha: a ausência de caracteres. A escolha dos caracteres a serem usados na sistemática
que define um grupo, e é feita a partir do maior número possível de características,
possibilitando uma maneira de se referir a organismos e catalogá-los.

Objetivos
O primeiro passo é a escolha dos caracteres a serem analisados que é a Matriz de
Caracteres. Essa matriz deve descrever o estado de cada caráter observado nos
organismos. O caráter é o foco da variação. Por exemplo, caracteres são: cores de olhos,
pêlos, quantidade de membros, bigodes, forma da mancha nas costas, quantidade de
manchas nas costas, etc. Estados de caracteres são tipos que podem assumir em um
determinado indivíduo: cor de barba preta, cor de barba branca, barba loura, barba
ruiva, olhos azuis, olhos pretos, olhos verdes, olhos castanhos, patas, 6 patas, 2 patas,
presença de bigode, ausência de bigode, forma arredondada, forma oval, 6 manchas, 10
manchas, e assim por diante. Os estados de caráter devem ser em número suficiente para
englobar toda a variabilidade. Ou seja, todos os tipos que cada uma das espécies
apresentarem deve representar um único estado de caráter.

Material e métodos
 Aulas teóricas expositivas (com auxílio de projetor de slides e data show), para
visualização das estruturas da aula teórica.
 Tabela prática para desenvolvimento. Construir uma hipótese de relacionamento
entre um grupo de árvores.
 Máscaras para observação dos métodos.
Podemos definir como campo científico a sistemática que organiza a história, a evolução da
vida, respondendo as seguintes questões:

1) como as formas vivas se originaram?

2) como elas se diversificaram

3) como e estão distribuídas no tempo e no espaço?

4) O que se quer com a taxonomia?

A sistemática traz a luz todas essas indagações através do conhecimento biológico e dentro de
um sistema organizado. Faz parte da sistemática que trata da descrição, classificação,
nomenclatura dos organismos.

Resultado e discussão
Os resultados deste estudo indicam que o desenvolvimento central foi demonstrar o
referencial teórico utilizado para a análise das atividades propostas de aprendizagem
significativa, desenvolvida na construção da árvore. Quanto mais características possuir
a matriz mais precisa será. Construída a matriz é hora de reconstruir a filogenia. Nesta
atividade presencial nós iremos construir árvores filogenéticas através de dois
algoritmos:
1 ) - Parcimônia;

Foram escolhidos quatro organismos, com a finalidade de diminuir o universo de


árvores possíveis. Devem ser construídas todas as árvores possíveis. O número de
passos para cada característica deve ser contado em cada árvore. As árvores que
apresentarem o menor número de passos no total devem ser escolhidas. As espécies 1,
2, 3 e 4. Estes quatros características apontam para a mesma relação entre as espécies
em questão, ou seja, estão presentes nas espécies 2 e 3, e não estão nas espécies 4 e. Por
isso, podemos analisá-las ao mesmo tempo.

Obs.: analisar em conjunto a característica que indiquem a mesma relação entre elas!

Característica B. Perceba que esta característica separa o organismo 1 dos demais.


Chamamos esse tipo de característica de Singleton, porque, pode ser observado
independentemente da posição do organismo 1 nas árvores, essa característica sempre
corresponderá a um passo no ramo terminal desse organismo, independente da
topologia, essa característica não alterará o número de passos na árvore. Todas as
possibilidades, número de passos (mutações necessárias para explicar a evolução da
característica) relacionados a essa característica é sempre um passo. Como a parcimônia
diferencia as árvores pelo número de passos, essa característica não será informativa
para o método de parcimônia.

Características como A, C, D, E, e F, que agrupam os organismos em dois grupos cada


um deles contendo pelo menos dois representantes são chamadas de Informativas para
Parcimônia. Quando o objetivo é a construção de uma árvore filogenética por
parcimônia devemos nos preocupar em ter o máximo de características informativas
possível. Pois, são essas características que irão alterar o número de passos nas
diferentes topologias.

Para finalizar devemos escolher as árvores que apresentam o menor número de passos.
Somando o número de passos para cada característica em cada uma das árvores. Como
resultado desse exemplo temos 5 árvores igualmente parcimoniosas. Isso quer dizer que
todas elas exigem o mesmo número de passos para explicar a evolução das
características analisadas.

2) UPGMA.

O primeiro passo nesse caso é calcular a Distância entre os organismos, tendo como
base a nossa Matriz de Caracteres. Analisar todos os organismos (1 ao 5). O valor da
Distância será calculado, da seguinte forma:

Número de Diferenças
Total de características analisadas

O passo seguinte é unir em um grupo (Cluster) os organismos que apresentam o menor


valor de distância entre si. São o 2 e 3.

Agora, o próximo passo é recalcular a matriz. Sabendo que 2 e 3 formam um cluster,

então, a distância entre o cluster e os demais organismos será igual a média da

distâncias par-a-par de 2 e 3. Por exemplo, a distancia do cluster 2/3 para o organismo 4

será:

Distância entre 2 e 4 = 0,83


Distância entre 3 e 4 = 0,67

0,83  0,67
 0,75
2

A menor distância une o Cluster 1/5 ao organismo 4. A árvore então ficará assim:

Conclusão
São muitas as maneiras pelas quais se podem construir a classificação de um sistema.
Na propriedade medicinal das plantas ou então, na preferência de habitats, por exemplo.
Os métodos filogenéticos procuram organizar-los de acordo com a forma evolutiva.
Para tal, seguem dois passos primordiais na construção desse sistema. O primeiro, a
história e o segundo, classificar essa história. São formas individuais que move a teoria
sobre as relações, e que não leva imediatamente a um novo sistema. Dados
comparativos, e suas estruturas. Processos interativos entre estruturas, organismo e o
ambiente. Uso da melhor abordagem na elaboração de perguntas e respostas
específicas de classificação, e métodos de agrupamento. Hierarquia taxonômica, nível
de posicionamento no qual os grupos devem ser especificados. Evolução do processo.
Natureza, origem e variação individual e genética, organizada dentro das populações.
Diferenciação das populações. Isolamento reprodutivo e modos de especiação. Tempo,
lugar. Hibridização C. Filogenia (divergência, e desenvolvimento de todos os grupos).

Bibliografia

Bibliografia básica:

Joly, A. B. 1987. Botânica. Introdução à taxonomia vegetal. 8 ed. Companhia Editora


Nacional, São Paulo. 777p.

Raven P.H.; Evert, R.F.; Eichhorn, S.E. 2001. Biologia Vegetal 6 ed. Guanabara
Koogan, 728p.

Bibliografia complementar:

Judd, W.S., Campbell, C.S., Kellogg, E.A., Stevens, P.F. & Donoghue M.J. 2002. Plant
Systematics: A Phylogenetic Approach. Second Edition. Sinauer Associates, Inc.,
Sunderland, MA.

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