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Capítulo 10
ANTROPOLOGIA GNÓSTICA
1 - Divindade suprema.
2 - Emanação e queda pleromática.
3 - Demiurgo arquiteto.
4 - Pneuma no mundo
5 - Dualismo.
6 - Salvador.
7 - Retorno.
Todas as nações têm seu primeiro Deus ou Deuses como andróginos e não
podia ser de outro modo, posto que consideravam a seus longínquos
progenitores primitivos, seus antecessores de duplo sexo, como seres divinos e
deuses santos, assim como fazem hoje os chineses.
O mito gnóstico de Valentim, que especificamente nos mostra "os trinta eones
pleromáticos" surgindo misteriosos do Espaço Abstrato Absoluto, por
emanações sucessivas e ordenadas em casais perfeitos, pode e deve servir como
arquétipo modelo de um mito monista que de forma mais ou menos manifesta
encontra-se presente em todo sistema gnóstico definido.
Platão dá testemunho de que esta era a doutrina dos Órficos, e ele mesmo a
professava.
O desejo desmedido, o desequilíbrio do regime da emanação, conduz ao
fracasso.
A tradição correta do nome Elohim, (ou Elojim, pois em hebreu o H soa como
J em espanhol, é DEUSAS e DEUSES.
Existe por aí um provérbio popular que diz: "A Deus rogando e com o malho
dando".
O Gnóstico que foi salvo das águas fechou o ciclo das amarguras infinitas;
franqueou o limite que separa o âmbito inefável do Pleroma das regiões
inferiores do Universo, escapou valentemente do Império do Demiurgo porque
reduziu o Ego à poeira cósmica.