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Créditos
de Farias
Paula
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SUMÁRIO ...................................................................................................3
CONTROLE DE FREQUÊNCIA.......................................................................9
FÉRIAS.........................................................................................................12
COMUNICAÇÃO DE FALTAS..........................................................................20
LICENÇAS.....................................................................................................32
ATO DE INVESTIDURA..................................................................................62
EXONERAÇÃO..............................................................................................75
DEMISSÃO...................................................................................................76
FALECIMENTO.............................................................................................76
AUXÍLIO-ADOÇÃO.......................................................................................77
AUXÍLIO DOENÇA........................................................................................78
AUXÍLIO FUNERAL.......................................................................................79
AUXILIO TRANSPORTE.................................................................................80
3
AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO ..............................................................................81
DIFÍCIL ACESSO.....................................................................................................82
DIFICIL PROVIMENTO...........................................................................................82
IMPOSTO DE RENDA .......................................................................................... 83
LEGISLAÇÕES:..................................................................................................... 85
AUXÍLIO-ADOÇÃO ................................................................................................... 85
AUXÍLIO FUNERAL................................................................................................... 92
PREVIDÊNCIA SOCIAL.............................................................................................. 98
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Licença para desempenho de mandato legislativo ou executivo ........................ 173
Termo de Responsabilidade.................................................................................169
LEGISLAÇÕES.................................................................................................... 170
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COORDENAÇÃO DE MOVIMENTAÇÃO
CDMOV
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ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS DO AGENTE DE PESSOAL
Compete aos Agentes de Pessoal e, no que couber, aos responsáveis pelas Unidades
Administrativas Especiais:
O Agente de Pessoal, de Núcleo que tenha mais de 200 (duzentos) servidores em sua
lotação, poderá contar com a colaboração de 01 (um) Auxiliar de Agente de Pessoal, que
deverá desempenhar solidariamente as atribuições cometidas ao Agente.
O Órgão de Pessoal poderá ter Auxiliares de Agente de Pessoal, até o limite de 10 (dez),
com atuação direta no controle da movimentação, lotação e frequência do pessoal da
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Entidade, com percepção da gratificação correspondente, a serem indicados pelo seu
Dirigente.
I - Secretário Escolar;
II - Agente de Pessoal;
III - Auxiliar de Agente de Pessoal;
§ 1º - A função de Secretário Escolar deverá ser exercida por servidor que tenha concluído o
Ensino Médio e curso específico para a função, em órgão reconhecido, ou graduação em
Pedagogia, com habilitação em Administração Escolar e/ou Supervisão Escolar.
ANEXO IV
Nº Servidores Agente de Pessoal Auxiliar de Agente de
Pessoal
Até 29 --- ---
De 30 a 200 01 ---
Mais de 200 01 01
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CONTROLE DE FREQUÊNCIA
REGULAMENTO DO ESTATUTO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS CIVIS DO PODER EXECUTIVO
DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
§ 2º - Nos registros do ponto deverão ser lançados todos os elementos necessários à apuração
da frequência.
Art. 84 – É vedado dispensar o funcionário do registro do ponto, bem como abonar faltas ao
serviço, salvo nos casos expressamente previstos em lei ou regulamento.
§ 2º - Excepcionalmente e apenas para elidir efeitos disciplinares, poderá ser justificada falta
ao serviço.
§ 2º - Nos dias úteis, somente por determinação do Governador, poderão deixar de funcionar
os serviços públicos ou ser suspensos os seus trabalhos, no todo ou em parte.
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Glossário de Códigos Mais Usados
Nº do Código Nome Breve Descrição
1 Movimentação (Saída da U.A)
08 dias. Válido para
2 falecimento de cônjuge, pais e
Afastamento por Luto filhos.
3 Afastamento por Casamento 08 dias.
Necessária emissão de AIM e
4 passagem do servidor pela
Afastamento por Legislação Sanitária Perícia Médica.
5 Afastamento Obrigatório por Lei
Somente o servidor que for
sorteado e, efetivamente,
comparecer as
6 sessões/reuniões do júri terá
direito ao abono do dia de
Afastamento Obrigatório por Lei para afastamento (Parecer
Júri ASJUR/SEEDUC nº 91/2017)
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Licença Paternidade Até 30 dias.
10
Preenchimento de formulário
21 com 02 testemunhas e
Licença por acidente em Serviço encaminhamento à perícia.
Até 12 meses: Vencimentos
22 Licença por Doença em Pessoa da Integrais. De 12 a 24 meses:
Família 2/3 dos vencimentos.
23 Licença Gestante 180 dias
27 Aguardando Aposentadoria
Compulsória
29 Atrasos/ausências de até 60
Impontualidade minutos
30 Falta
31 Movimentação (Entrada na U.A.)
Em concurso público. Lei
54 Falta Abonada para Prestação de Complementar nº 110 de
Prova ou Exame 06/12/2005.
55
Aguardando Aposentadoria Voluntária
Sem vencimentos caso não
69 haja órgão estadual na
localidade onde residirá o
Licença para Acompanhar Cônjuge servidor.
75 Pedido de Exoneração
85 Falecimento
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FÉRIAS
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de que lhe confere o art. 3º, § 3º,
alínea b, da Lei Complementar nº 20, de 01.07.74, D E C R E T A :
Art. 1º - O funcionário gozará 30 (trinta) dias ininterruptos de férias por ano, de acordo com a
escala para esse fim organizada pelo Chefe da unidade administrativa a que estiver
subordinado e comunicado ao órgão competente.
§ 1º - É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao trabalho.
§ 2º - Somente depois do primeiro ano de exercício adquirirá o funcionário direito a férias, as
quais corresponderão ao ano em que se completar esse período.
§ 3º A escala de férias poderá ser alterada, de acordo com as necessidades do serviço, por
iniciativa do chefe interessado, comunicada a alteração ao órgão competente.
Art. 2º - O funcionário aposentado, que exerça cargo em comissão, faz jus ao gozo de férias
previstas no art. 1º, inclusive as relativas ao ano da publicação da aposentadoria, caso não
gozadas.
Art. 3º - O funcionário que participe, como membro, de órgão de deliberação coletiva gozará
obrigatoriamente, nesta qualidade, as férias previstas no art. 1º, e simultaneamente com as
férias relativas ao cargo efetivo.
Parágrafo único - Durante as férias, apenas o suplente perceberá a gratificação pela
participação em órgão de deliberação coletiva.
Art. 4º - O membro do magistério, quando em atividade docente, gozará 45 (quarenta e cinco)
dias de férias por ano, assim distribuídos:
a) 30 (trinta) dias no término do período letivo;
b) 15 (quinze) dias entre duas etapas letivas.
§ 1º - Os membros de magistério poderão ser convocados para trabalhar nos períodos de
férias escolares.
§ 2º - Além das férias legais, o membro de magistérios lotado em unidade escolar, poderá
permanecer em recesso, a ser fixado, entre os períodos letivos regulares, desde que não fique
prejudicado o cumprimento da legislação de ensino.
Art. 5º - Gozarão de 30 (trinta) dias os membros de magistérios que:
a) por qualquer circunstância, estiverem no exercício de função puramente administrativa;
b) se aposentados ocuparem: cargo em comissão;
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c) forem readaptados por laudos médicos em funções extraclasses.
Art. 6º - Os ocupantes de cargo em comissão ou função gratificada farão jus a 30 (trinta) dias
ininterruptos de férias, ainda que o regime de férias de seu cargo efetivo estabeleça períodos
diverso.
Art. 7º - Por motivo de promoção, acesso, transferência, readaptação ou remoção, o
funcionário em gozo de férias não as interromperá.
Art. 8º - É proibida a acumulação de férias, salvo imperiosa necessidade do serviço, não
podendo a acumulação, nesse caso, abranger mais de dois períodos.
Parágrafo único - O impedimento decorrente de necessidade do serviço, para o gozo de férias
pelo funcionário não será presumido, devendo o seu chefe imediato fazer comunicação
expressa do fato ao órgão competente de pessoal, sob pena de perda do direito à acumulação
excepcional de dois períodos.
Art. 9º - Na impossibilidade absoluta de gozo de férias acumuladas ou no caso de sua
interrupção, no interesse do serviço, os funcionários contarão em dobro para efeito de
aposentadoria ou disponibilidade, o período não gozado a partir do exercício de 1977,
ressalvado o direito à contagem de períodos anteriores para os amparados por legislação
vigente à data deste Decreto-Lei e passando a vigorar com esta redação o § 2º do art. 18 do
Decreto-Lei nº 220, de 18 de julho de 1975.
Art. 10 - Ao entrar em férias o funcionário comunicará ao chefe imediato o seu endereço
eventual.
Art. 11 - Este Decreto-Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário.
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FÉRIAS
PERÍODO AQUISITIVO E GOZO
Título II
DOS DIREITOS E DAS VANTAGENS (Art. 18 a 32)
Art. 18 - O funcionário gozará, por ano de exercício, 30 (trinta) dias consecutivos de férias, que
somente poderão ser acumuladas até o máximo de 2 (dois) períodos, em face de imperiosa
necessidade do serviço.
Título IV
DO TEMPO DE SERVIÇO
Capítulo I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 70 – O funcionário removido para outra unidade administrativa terá prazo de 5 (cinco)
dias, contados da data da publicação do respectivo ato, para reiniciar suas atividades.
§1º - Quando em férias, licenciado ou afastado legalmente de seu cargo, esse prazo será
contado a partir do término do impedimento.
§2º - O prazo a que se refere este artigo será considerado como período de trânsito,
computável como de efetivo exercício para todos os efeitos.
§3º - O prazo referido no caput deste artigo poderá ser prorrogado, no máximo por igual
período, por solicitação do interessado, a juízo da autoridade competente para dar-lhe
exercício.
Capítulo II
DAS FÉRIAS
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§1º - A escala de férias poderá ser alterada, de acordo com as necessidades do serviço, por
iniciativa do chefe interessado, comunicada a alteração ao órgão competente.
§2º - Somente depois do primeiro ano de efetivo exercício adquirirá o funcionário direito a
férias, as quais corresponderão ao ano em que se completar esse período.
§4º - Não serão concedidas férias com início em um exercício e término no seguinte.
§5º - Os ocupantes de cargo em comissão ou função gratificada farão jus a 30 (trinta) dias
ininterruptos de férias, ainda que o regime de seu cargo efetivo estabeleça período diverso.
§6º - O funcionário aposentado que exerça cargo em comissão fará jus ao gozo das férias
previstas neste artigo, inclusive as relativas ao ano da publicação do ato de aposentadoria,
caso não utilizado o respectivo período.
§7º - Quando o ocupante de cargo efetivo participar, como membro, de órgão de deliberação
coletiva, as respectivas férias serão gozadas, obrigatória e simultaneamente, nas duas
situações funcionais.
§1º - A imperiosa necessidade de serviço, impeditiva do gozo de férias pelo servidor, não será
presumida, devendo o seu chefe imediato fazer comunicação expressa do fato ao órgão
competente de pessoal. (Nova Redação dada pelo Art. 2° do Decreto nº 44.100 de
08/03/2013)
§2º - Após a aquisição do segundo período de férias, em acumulação com outro adquirido
anteriormente, a Administração fixará a época do gozo das férias, incluindo o servidor na
próxima escala semestral (setembro a janeiro) de que trata o §1º do artigo 90 do presente
Regulamento, para gozo do período de férias de aquisição mais remota. (Nova Redação dada
pelo Art. 2° do Decreto nº 44.100 de 08/03/2013)
§4º - O agente público que sob qualquer forma contribuir para a inobservância das condições
estabelecidas neste Decreto incorrerá em falta de exação de dever, respondendo
administrativa, civil e penalmente perante o Estado do Rio de Janeiro. (Nova Redação dada
pelo Art. 2° do Decreto nº 44.100 de 08/03/2013)
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1) em períodos de 10 (dez) dias;
2) em períodos de 15 (quinze) dias.
Art. 93 – Por motivo de provimento em outro cargo, o funcionário em gozo de férias não será
obrigado a interrompê-las; a investidura decorrente, quando for o caso, terá como termo
inicial do seu prazo a data em que o funcionário voltar ao serviço.
DECRETA:
Art. 1º - Os artigos 1º e 3º do Decreto nº. 543, de 07 de janeiro de 1976, passam a vigorar com
a seguinte redação:
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Art. 3º - É proibida a acumulação de férias, salvo nos casos de interesse da Segurança
Nacional, de manutenção da ordem ou, excepcionalmente, de extrema necessidade
do serviço.
§5º - O agente público que sob qualquer forma contribuir para a inobservância das
condições estabelecidas neste Decreto incorrerá em falta de exação de dever,
respondendo administrativa, civil e penalmente perante o Estado do Rio de Janeiro.
Art. 2º - O artigo 91 do Decreto nº. 2.479, de 08 de março de 1979, passa a vigorar com a
seguinte redação:
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artigo 90 do presente Regulamento, para gozo do período de férias de aquisição mais
remota.
§4º - O agente público que sob qualquer forma contribuir para a inobservância das
condições estabelecidas neste Decreto incorrerá em falta de exação de dever,
respondendo administrativa, civil e penalmente perante o Estado do Rio de Janeiro.”
§4º - O agente público que sob qualquer forma contribuir para a inobservância das
condições estabelecidas neste Decreto incorrerá em falta de exação de dever,
respondendo administrativa, civil e penalmente perante o Estado do Rio de Janeiro.
Art. 4º - Os períodos de férias não gozadas acumulados até a entrada em vigor do presente
decreto por qualquer motivo, mesmo que em desacordo com a legislação vigente, exceto
aqueles computados em dobro para fins de aposentadoria quando a Constituição Federal
admitia esse mecanismo, serão gozados parceladamente em períodos de, no mínimo, 10 (dez)
dias por ano.
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Art. 5º - O presente Decreto entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
SÉRGIO CABRAL
Id: 1459595
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COMUNICAÇÃO DE FALTAS
ATENÇÃO: Falta é a ausência ao serviço sem causa justificada, consideram-se também como
faltas os sábados, domingos e feriados, pontos facultativos e folgas quando intercalados entre
as faltas.
NOTA 1: Após 10 (dez) faltas consecutivas, não será permitido ao servidor retornar às suas
atividades, considerando-se ABANDONO DE CARGO. A menos que o processo ainda esteja em
seu início, a folha de pagamento não tenha sido fechada e, principalmente, o Gestor
responsável pela Unidade Administrativa, na qual o servidor encontra-se lotado, reconheça
que houve erro na informação da frequência ou as faltas já tenham sido justificadas no
processo, mediante apresentação de documentação comprobatória. Caso contrário, o servidor
deverá aguardar a conclusão do processo fora de exercício.
NOTA 2: Após identificadas 20 (vinte) faltas interpoladas ao longo de 12 (doze) meses (não
necessariamente no mesmo ano de exercício), o servidor deverá continuar trabalhando
enquanto aguarda a conclusão do processo.
PS: Cabe ao Protocolo autuar o processo em nome do servidor que está faltando ao serviço,
informando sua matrícula no campo correspondente, visando facilitar a pesquisa no sistema
de controle de processos, UPO/PRODERJ.
Caso o servidor queira justificar suas faltas, evitando que o processo culmine em uma
DEMISSÃO, poderá optar por PEDIR EXONERAÇÃO ou, se pretende manter o vínculo, poderá
solicitar REASSUNÇÃO. Em ambas as hipóteses, deverá fazê-lo no corpo do mesmo processo de
COMUNICAÇÃO DE FALTAS. Desta forma, a Coordenadoria de Normas –
CONOR/SUNOC/SUBAP/SEPLAG verificará a possibilidade de conceder a
Reassunção/Exoneração, ou encaminhará o processo administrativo à Superintendência de
Inquérito Administrativo – SUPIA/SEPLAG.
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PROCESSOS DE COMUNICAÇÃO DE FALTAS – 10 (DEZ) FALTAS CONSECUTIVAS
PROCEDIMENTOS:
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PROCESSOS DE COMUNICAÇÃO DE FALTAS – 20 (VINTE) FALTAS INTERPOLADAS:
PROCEDIMENTOS:
ORIENTAÇÕES GERAIS:
2. O servidor deverá ser avisado acerca do processo, o quanto antes, e convocado por
TELEGRAMA, anexando-se ao processo os respectivos comprovantes de envio e
recebimento.
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4. Nos casos em que as faltas tenham ocorrido por motivo de doença do servidor ou em
pessoa da família, deverão ser juntados ao processo DOCUMENTOS COMPROBATÓRIOS,
para que seja verificada a possibilidade de se convolar o período das faltas em LICENÇA
MÉDICA.
5. Nos casos de ABANDONO DE CARGO em que o servidor não tenha comparecido após o
término de uma LICENÇA MÉDICA, o Gestor deverá informar no corpo do processo a
situação funcional do servidor em questão, especificando o período de Licença e anexando
cópia dos respectivos documentos comprobatórios (AIM e BIM), de que disponha na pasta
funcional do mesmo.
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Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Educação
Coordenação de Movimentação
DADOS FUNCIONAIS:
NOME:________________________________________________________________
MATRÍCULA:_____________________ ID.FUNCIONAL:______________________
CARGO:____________________________________ADMISSÃO:_____/_____/_____
DISCIPLINA:______________________ CARGO EM COMISSÃO:____________________
U.A.:____________________LOTAÇÃO:_____________________________________
MUNICÍPIO:____________________________
DADOS PESSOAIS:
PIS/PASEP:________________________ CPF.:___________________________
IDENTIDADE:________________ORG.EXP.________DT.EMISSÃO:____/____/___
TÍTULO DE ELEITOR _____________ ZONA ____ SEÇÃO___ UF. ____
CTPS___________________SÉRIE____________DATA DE EMISSÃO ___/___/___
C.RESERVISTA:_________________________CATEGORIA_________SÉRIE_____
NATURALIDADE:_________________DATA DE NASCIMENTO___/___/___
FILIAÇÃO: PAI:____________________________________________________
MÃE:___________________________________________________
CÔNJUGE:_____________________________________________________________
ENDEREÇO:___________________________________________________Nº______
COMPLEMENTO:________BAIRRO:____________________CEP.:______________
CIDADE_______________________UF._____TELEFONE:______________/_______
E-MAIL:______________________________________________________________
OBSERVAÇÕES/OCORRÊNCIAS:
__________________________________________________
DATA:_____/_____/_____
_______________________________________
ASSINATURA - MATRICULA
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PERÍCIA MÉDICA – MANUAL DO SISTEMA
Manual do Usuário
Módulo Licença - AIM
25
Í N D I C E
3.0 - Módulo Cadastros Básicos >Cadastro de Pessoa física. ......... Erro! Indicador não definido.
4.0 - Cadastros Básicos > Associação de Matrícula ao Servidor ..... Erro! Indicador não definido.
26
1.0 - Apresentação do Sistema
1.1 - Objetivo
O sistema completo objetiva o controle das atividades da Perícia Médica, tais como registro e
controle de prontuários médicos dos candidatos e servidores, desde o processo de admissão
até aposentadoria, passando por possíveis licenças, domicílios, reduções de carga horária e
isenções de imposto de renda.
Este manual foi preparado visando orientar os usuários deste aplicativo e tem como objetivo
demonstrar de forma simples e clara suas funcionalidades e como utilizá-lo.
Este aplicativo é de acesso restrito aos usuários cadastrados e com perfil específico.
Recomenda-se a completa leitura deste manual antes de utilizá-lo, bem como a sua consulta
durante a utilização do mesmo.
No presente caso, este manual está composto apenas das abas que atendem a emissão e
consulta de AIM e BIM emitido.
27
Ao acessar o sistema pela primeira vez, o usuário será direcionado para a tela de troca
de senha. Esta tela também estará disponível sempre que o usuário desejar trocar a
senha.
Digite a Senha atual;
Digite a Nova Senha;
Digite a Nova Senha novamente para confirmação;
Clique em Salvar.
Este módulo do sistema tem a função de controlar as licenças que são realizadas para os
Servidores, bem como seus prontuários.
Porem, no presente treinamento, utilizaremos apenas as abas necessárias a emissão do AIM e
visualização do BIM. As demais abas serão utilizadas pelos setores responsáveis pela realização
dos exames médicos periciais.
28
Atenção: o usuário poderá encontrar três situações quanto aos dados do servidor:
1) Servidor cadastrado. CPF existente e com dados completos.
2) Servidor não cadastrado no cadastro básico. CPF inexistente. Será necessário preencher o
cadastro de pessoa física (item 3. Erro! Fonte de referência não encontrada.) e associar
matrícula ao servidor (item 4.Erro! Fonte de referência não encontrada.);
3) Matrícula não localizada no cadastro básico. Associe a matricula ao servidor.
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3.0 - Módulo Cadastros Básicos >Cadastro de Pessoa física.
Esta tela possui a função de cadastrar os usuários com suas informações pessoais.
A partir deste passo, o CPF do usuário será a chave para todos os outros cadastros.
Ele será reconhecido pelo CPF ou matrícula.
OBS: No caso de uma edição nas informações, o usuário deverá pesquisar a pessoa física pelo
CPF, clicar no botão “Editar”, alterar as informações desejadas e por fim clicar em “Salvar”.
30
Digite o CPF do servidor;
Clique na lupa ao lado do campo para exibição dos dados do servidor;
Selecione o órgão de origem, cargo e vínculo do servidor;
Digite o número da matrícula;
Clique em salvar.
31
6.0– Fluxograma do processo
www.saude.rj.gov.br/periciamedica
Acesso: login e senha - selecionar polo.
LICENÇAS
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REGULAMENTO DO ESTATUTO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS CIVIS DO PODER EXECUTIVO
DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Título V
DOS DIREITOS E DAS VANTAGENS
Capítulo III
DAS LICENÇAS
Seção II
DA LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE
Art. 110 – A licença para tratamento de saúde será concedida, ou prorrogada, ex officio ou a
pedido do funcionário ou de seu representante, quando não possa ele fazê-lo.
§ 1º - Em qualquer dos casos é indispensável a inspeção médica, que será realizada, sempre
que necessário, no local onde se encontrar o funcionário.
Art. 111 – O funcionário não reassumirá o exercício do cargo sem nova inspeção médica,
quando a licença concedida assim o tiver exigido; realizada essa nova inspeção, o respectivo
atestado ou laudo médico concluirá pela volta ao serviço, pela prorrogação da licença, pela
readaptação do funcionário ou pela sua aposentadoria.
Art. 112 – Em caso de doença grave, contagiosa ou não, que imponha cuidados permanentes,
poderá a junta médica, se considerar o doente irrecuperável, determinar, como resultado da
inspeção, sua imediata aposentadoria.
Parágrafo único – A inspeção, para os efeitos deste artigo, será realizada obrigatoriamente por
uma junta composta de pelo menos 3 (três) médicos.
Art. 113 – O funcionário que se recusar à inspeção médica ficará impedido do exercício do seu
cargo, até que se verifique a inspeção.
Parágrafo único – Os dias em que o funcionário, por força do disposto neste artigo, ficar
impedido do exercício do cargo, serão tidos como faltas ao serviço.
Art. 114 – No curso da licença poderá o funcionário requerer inspeção médica, caso se julgue
em condições de reassumir o exercício ou de ser aposentado.
Art. 115 – Quando a licença para tratamento de saúde for concedida em decorrência de
acidente em serviço ou de doença profissional, esta circunstância se fará expressamente
consignada.
33
§ 1º - Considera-se acidente em serviço todo aquele que se verifique pelo exercício das
atribuições do cargo, provocando, direta ou indiretamente, lesão corporal, perturbação
funcional ou doença que determine a morte; a perda total ou parcial, permanente ou
temporária, da capacidade física ou mental para o trabalho.
§ 4º - Entende-se por doença profissional a que se deve atribuir, como relação de efeito e
causa, às condições inerentes ao serviço ou fatos nele ocorridos.
§ 5º - A prova pericial da relação de causa e efeito a que se refere o parágrafo anterior será
produzida por junta médica oficial.
Art. 116 – A licença para tratamento de saúde será concedida sempre com vencimento e
vantagens integrais.
Seção III
DA LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA
Art. 117 – O funcionário poderá obter licença por motivo de doença na pessoa de ascendente,
descendente, colateral consanguíneo ou afim, até o 2º grau civil, cônjuge do qual não esteja
legalmente separado, ou pessoa que vive a suas expensas e conste do respectivo
assentamento individual, desde que prove ser indispensável sua assistência pessoal e esta não
possa ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo.
Art. 118 – A licença referida no artigo anterior será concedida, ou prorrogada, a pedido do
funcionário.
Art. 119 – A licença de que trata esta Seção será concedida com vencimento e vantagens
integrais nos primeiros 12 (doze) meses, e com 2/3 (dois terços) por outros 12 (doze) meses,
no máximo.
34
Seção IV
DA LICENÇA PARA REPOUSO À GESTANTE
Art. 120. À servidora pública gestante será concedida licença pelo prazo de seis meses,
prorrogável, no caso de aleitamento materno, por no mínimo trinta e no máximo noventa dias,
mediante a apresentação de laudo médico circunstanciado emitido pelo serviço de perícia
médica oficial do Estado, podendo retroagir sua prorrogação até 15 (quinze) dias, a partir da
data do referido laudo.” (NR)
(Nova Redação dada pela Lei Complementar nº 128/2009)
* § 1º Salvo prescrição médica em contrário, a licença será concedida a partir do oitavo mês de
gestação.
Art. 121 – À funcionária gestante, quando em serviço incompatível com seu estado, se
aplicará, a partir do quinto mês da gestação e até o início da licença de que trata o artigo
anterior, o disposto no inciso I, do artigo 58.
Art. 122 – A licença de que trata esta Seção será concedida com vencimento e vantagens
integrais.
35
DOERJ DE 24/01/2012
CONSIDERANDO:
RESOLVE:
§ 1º- Aqueles servidores que receberem a referida ALTA ADMINISTRATIVA PERICIAL e que
ainda se julgarem incapazes para o exercício laborativo, deverão se dirigir a seu núcleo
administrativo e solicitar emissão de novo AIM para que possam se habilitar a atendimento
pericial no Polo de Atendimento mais próximo de sua residência, segundo macrolocalização
infra relacionada;
36
MACROLOCALIZAÇÃO DOS 16 (DEZESSEIS) POLOS DE ATENDIMENTO DAS CONTRATADAS:
Campos dos Goytacazes - Rua Tenente Coronel Cardoso, 909 - Centro - tel.: (22) 2725.6778.
Rio de Janeiro (Central) - Rua Conde de Bonfim, 344 - loja 221 - 7º andar e/ou Rua Santo
Afonso, 215 - loja 221 - 7º andar - Tijuca.
Parágrafo Único - Os Polos de Atendimento de Rio de Janeiro, Zona Oeste (Campo Grande),
Duque de Caxias e Nova Iguaçu terão seus prontuários concentrados e administrados pelo
arquivo central da SPMSO/RJ sede, a quem deverão solicitar o prontuário médico pericial
digitalizado do servidor que registrou o AIM em seu Polo de Atendimento.
Art. 3º - Os prontuários médicos dos servidores deverão ser solicitados ao arquivo do Lote
abrangido pelo Polo de Atendimento ao qual o servidor se dirigiu, após o devido registro do
AIM do servidor no sistema operacional informatizado do referido Polo, sendo certo que o
mesmo terá seu exame agendado necessariamente para as 48 horas (ou dois dias úteis)
seguintes àquele registro do AIM no Polo de Atendimento procurado.
37
Parágrafo Único - Nos atendimentos subsequentes ao primeiro licenciamento no Polo, não
mais haverá necessidade de solicitação do prontuário pericial ao Polo Arquivo, pois este já
estará devidamente digitalizado no Polo de Atendimento procurado.
Art. 4º - Todo atendimento médico pericial na sede da SPMSO será desenvolvido por Junta de
Avaliação (inclusive Multidisciplinar quando for o caso), sendo o servidor avaliado
individualmente por cada um de seus componentes. A tal Junta caberá decidir pela
manutenção do licenciamento, pela alta, por Readaptação (indicando tipo da limitação - às
atividades laborais do cargo), ou por Aposentadoria do servidor, sendo sua decisão irrecorrível.
O enquadramento ou decisão final será da alçada do último perito que avaliar o servidor, e
revista pelo Coordenador Médico da SPMSO.
Art. 6º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.
38
COORDENAÇÃO DE PROCESSO ADMISSIONAL
CDPAD
39
ACUMULAÇÃO DE CARGOS PÚBLICOS
IMPORTANTE:
Considerada ILÍCITA a acumulação, mas reconhecida a boa fé do servidor, este será obrigado a
optar por um dos cargos, empregos ou funções. Todavia, se em inquérito administrativo ficar
40
provada a má fé (após exercer o direito à ampla defesa e ao contraditório), além de perder os
dois cargos, o servidor restituirá aos cofres públicos o que tiver percebido indevidamente.
Procedimentos
41
Encaminha o processo à unidade escolar de lotação do servidor
para que o mesmo acoste ao processo os Atos de Investidura
originais, com posterior retorno à CRGP;
Com o retorno do processo à CRGP, é providenciada a apostila da
licitude da acumulação devidamente assinada pelo Coordenador
CRGP Regional de Gestão de Pessoas, e providenciadas as devidas
anotações na pasta de assentamentos funcionais do servidor;
Encaminha o processo à UA de lotação para retirada do Ato de
Investidura, mediante recibo no corpo do processo, com posterior
arquivamento.
ORIENTAÇÕES GERAIS:
1. Cabe ao Protocolo autuar o processo em nome do servidor cujos vínculos estejam sendo
objeto de análise de Acumulação de Cargos, informando sua matrícula da SEEDUC no
campo correspondente, visando facilitar a pesquisa no sistema de controle de processos,
UPO/PRODERJ.
3. Os intervalos entre os horários de cada vínculo não poderão ser inferiores a 01 (uma) hora,
garantindo o tempo necessário para o deslocamento de um local para o outro.
4. Não anexar ao processo o(s) Ato(s) de Investidura original(is) até que o(s) mesmo(s)
seja(m) solicitado(s) pela Coordenação Regional de Gestão de Pessoas – CRGP para
apostila.
5. Quando o servidor, além de possuir matrícula no Estado, também possuir vínculo com
Prefeitura ou outro órgão público, enviar somente o Ato de Investidura original do Estado,
no qual será feita a apostila. Mesmo que possua licitude já publicada em outro ente
público (Ex. Prefeitura), deverá adotar as mesmas providências no âmbito da
Administração Estadual.
6. Não grampear, plastificar, colar, furar, autuar ou rasurar os Atos de Investidura originais do
servidor. Coloque sempre o Ato protegido à contracapa em plástico ou envelope pardo
lacrado, com identificação externa.
42
necessário apresentar a Certidão de Casamento. Nesse caso, deverá ser autuado processo de
Alteração de Nome, a fim de evitar que o processo de Acumulação de Cargos retorne e fique
sobrestado até que a alteração do nome seja concluída, isto é: publicada em Diário Oficial,
apostilada no Ato de Investidura e atualizada no Sistema Integrado de Gestão de Recursos
Humanos– SIGRH.
10. Em casos de acumulações ilícitas já julgadas, negando provimento, não caberá recurso do
servidor, tendo o mesmo que, obrigatoriamente, atender e formalizar sua opção no corpo
do processo, evitando os procedimentos acima citados.
1. Cuidar para que as exigências sejam atendidas dentro do prazo e de forma coerente.
3. Observar com atenção se a folha inicial do processo foi devidamente preenchida com as
matrículas que o servidor acumula.
4. Verificar se o processo está com suas folhas devidamente autuadas, pois muitos chegam
com as folhas em branco ou com numeração errada.
6. Agilizar o andamento do processo para que não fique parado por muito tempo na escola e
na Regional, atrasando seu andamento. Desta forma evita-se que o servidor se desloque
desnecessariamente à sede da SEEDUC para solucionar sua situação.
43
REGULAMENTA A RESOLUÇÃO SEPLAG Nº 109, DE 09
MAIO DE 2008, FIXANDO ROTINAS DE INSTAURAÇÃO E
INSTRUÇÃO DE PROCESSOS DE ACUMULAÇÃO
RESOLVE:
II - quadros das cargas horárias, com a especificação dos horários de entrada e saída de cada
cargo ocupado, fornecidos pelas Unidades de Lotação do órgão ou entidade em que exerce
suas atividades, informando inclusive a jornada semanal do cargo (ANEXO ÚNICO);
V - cópias dos contracheques referentes aos vínculos de trabalho que possui (cargo, emprego
ou função públicos); e,
44
III - registrar no campo classificação do assunto o código 0.2.7.5, qualificando o processo como
declaração de acumulação de cargos;
Art. 4º - Compete às Unidades Setoriais de Pessoal dos órgãos ou entidades responsáveis pela
autuação do processo administrativo de acumulação iniciar a instrução e a tramitação
processuais, por meio das seguintes medidas:
III - averiguar se estão presentes nos autos todos os elementos necessários à decisão quanto à
acumulação pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão, conforme os termos desta
Portaria, de maneira a evitar o arquivamento prematuro do processo administrativo;
Art. 5º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.
45
46
47
RESOLUÇÃO SEPLAG Nº 1291 DE 17 DE MARÇO DE 2015
CONSIDERANDO:
RESOLVE:
48
§ 1º - A SUBAP/SEPLAG manterá, em campo próprio do SIGRH, registro atualizado das
acumulações e das jornadas de trabalho em cada cargo, emprego ou função do
servidor nos órgãos e entidades do Poder Executivo estadual.
49
Art. 5º - As licitudes das acumulações de cargos, empregos e funções públicas por
servidores dos órgãos e entidades do Poder Executivo estadual, que até a data de
entrada em vigor desta Resolução estejam exercendo, cumulativamente, vínculos de
trabalho nessa esfera de Poder, serão analisadas e declaradas por meio de processo
administrativo individual.
Parágrafo Único - A partir do esgotamento do termo final definido pelo caput, fica
vedada a constituição de processo administrativo individual para análise e declaração
de licitude de acumulação remunerada de cargos, empregos e funções públicas por
servidores nos quadros funcionais do Poder Executivo estadual, ressalvadas as
exceções previstas nesta Resolução.
Art. 7º - Esta Resolução entrará em vigor 45 (quarenta e cinco) dias após a sua
publicação, revogadas as disposições em contrário.
ANEXO
SUBSECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL
Vínculo: Vínculo:
Cargo: Cargo:
Vínculo: Vínculo:
Cargo: Cargo:
Vínculo: Vínculo:
Cargo: Cargo:
50
Nome: CPF ID FUNC:
Vínculo: Vínculo:
Cargo: Cargo:
CONSIDERANDO:
- a necessidade de atribuir maior celeridade ao andamento dos processos de admissão
de pessoal no serviço público estadual, na forma exigida pelos princípios
constitucionais da eficiência e da duração razoável do processo, e - o disposto no art.
14, § 2º do Decreto nº 2.479, de 08 de março de 1979,
RESOLVE:
Art. 1º- À vista da declaração e do requerimento previstos no item XV, subitens 15.1 e
15.2, da Resolução SEPLAG nº 109, de 09 de maio de 2008, e após verificação no
Sistema Integrado de Gestão de Recursos Humanos do Estado do Rio de Janeiro -
SIGRH e no Sistema de Administração de Pessoal - SAPE sobre a eventual existência de
outro vínculo público de trabalho remunerado, os órgãos e entidades da
Administração direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo estadual,
independentemente de manifestação da Secretaria de Estado de Planejamento e
Gestão - SEPLAG, deverão adotar as seguintes providências.
51
I - dar posse a servidores nomeados cuja situação cumulativa de cargos, empregos ou
funções públicos se enquadre em uma das hipóteses do art. 37, XVI, “a”, “b” e “c”, da
Constituição da República, ou;
Parágrafo Único- Enquanto não ultimada a migração dos cadastros relativos a agentes
públicos da Administração indireta do Poder Executivo fluminense para o SIGRH, os
órgãos e entidades mencionados no caput utilizarão o SAPE para identificar a eventual
existência de outro vínculo público de trabalho remunerado do servidor nomeado com
autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista estaduais.
I - nos casos em que tenha sido efetuada a posse do servidor e declarada a licitude da
acumulação: atendimento ao item XV, subitem 15.4, da Resolução SEPLAG nº 109, de
09 de maio de 2008;
II - nos casos em que tenha sido efetuada a posse do servidor e declarada a ilicitude da
acumulação: observância dos procedimentos descritos no item XV, subitens 15.5, 15.6,
15.7 e 15.8, da Resolução SEPLAG nº 109, de 09 de maio de 2008;
III - nos casos em que tenha sido negada posse e declarada a licitude da acumulação:
ultimação imediata da posse do servidor e atendimento ao item XV, subitem 15.4, da
Resolução SEPLAG nº 109, de 09 de maio de 2008, ou;
IV - nos casos em que tenha sido negada posse e declarada a ilicitude da acumulação:
notificação do servidor nomeado a fim de que, no prazo de 20 (vinte) dias corridos,
faça a opção entre os cargos, empregos ou funções, bem como quanto à remuneração
a eles referente, na forma do item XV, subitem 15.5 e Anexo 2, da Resolução SEPLAG
nº 109, de 09 de maio de 2008.
52
Superintendência de Normas e Consultas da Subsecretaria de Administração de
Pessoal da SEPLAG - CONSU/SUNOC/SUBAP, para análise técnica e decisão do
Subsecretário de Administração de Pessoal da SEPLAG.
§ 2º- Os Anexos I e II desta Resolução deverão ser atualizados nas seguintes hipóteses:
53
Art. 7º- Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário, em especial a Resolução SAD nº 2.321, de 03 de março de
1994.
ANEXO I
CARGOS TÉCNICOS OU CIENTÍFICOS
ADMINISTRADOR
ADVOGADO
ANALISTA DE CONTROLE INTERNO
ANALISTA DE O & M
ANALISTA DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO
ANALISTA DE SISTEMA
ANALISTA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
ANALISTA EM FINANÇAS PÚBLICAS
ARQUITETO
ARQUIVOLOGISTA
ASSISTENTE JURÍDICO
ASSISTENTE SOCIAL
AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTADUAL
BAILARINO
BIBLIOTECÁRIO
BIÓLOGO
BOTÂNICO
CONTADOR
CORISTA
DESENHISTA
ECOLOGISTA
ECONOMISTA
ENFERMEIRO
ENGENHEIRO
ESPECIALISTA EM COMUNICAÇÃO
ESPECIALISTA EM POLÍTICAS PÚBLICAS E GESTÃO GOVERNAMENTAL
ESPECIALISTA NA GESTÃO DE SAÚDE
ESTATÍSTICO
FARMACÊUTICO
FISIOTERAPEUTA
FONOAUDIÓLOGO
GEÓGRAFO
GEÓLOGO
INSTRUMENTISTA
54
MÉDICO
MÉDICO VETERINÁRIO
MUSEÓLOGO
MUSICOTERAPEUTA
NUTRICIONISTA
ODONTÓLOGO
OFICIAL DE FARMACIA
PEDAGOGO
PROCURADOR DE ESTADO
PROGRAMADOR
PSICÓLOGO
QUÍMICO
SANITARISTA
SOCIÓLOGO
TÉCNICO DE CONTABILIDADE
TÉCNICO DE ENFERMAGEM
TÉCNICO DE EQUIPAMENTOS MÉDICOS E ODONTOLÓGICOS
TÉCNICO DE HIGIENE DENTAL
TÉCNICO DE INFORMATICA
TÉCNICO DE LABORATÓRIO
TÉCNICO DE PLANEJAMENTO
TÉCNICO DE PRÓTESE DENTÁRIA
TÉCNICO DE RAIO X
TÉCNICO EM SUPORTE E COMUNICAÇÃO EM TI
TÉCNICO PROGRAMADOR DE COMPUTAÇÃO
TÉCNICO SUPERIOR ADMINISTRADOR
TÉCNICO SUPERIOR BIBLIOTECÁRIO
TÉCNICO SUPERIOR DE ANÁLISE CONTÁBIL
TÉCNICO SUPERIOR DE ANÁLISE DE SISTEMAS E MÉTODOS
TÉCNICO SUPERIOR DE COMUNICAÇAO SOCIAL
TÉCNICO SUPERIOR DE PERÍCIAS E AVALIAÇÕES IMOBILIÁRIAS
TECNICO SUPERIOR JURIDICO
TÉCNICO SUPERIOR MÉDICO
TERAPEUTA OCUPACIONAL
ZOOTECNISTA
55
ANEXO II
CARGOS DA AREA DE SAÚDE, COM PROFISSÕES REGULAMENTADAS
ASSISTENTE SOCIAL
ENFERMEIRO
FARMACÊUTICO
FISIOTERAPEUTA
FONOAUDIÓLOGO
MÉDICO
MUSEÓLOGO
MUSICOTERAPEUTA
NUTRICIONISTA
ODONTÓLOGO
OFICIAL DE FARMACIA
PSICÓLOGO
SANITARISTA
TÉCNICO DE ENFERMAGEM
TÉCNICO DE EQUIPAMENTOS MÉDICOS E ODONTOLÓGICOS
TÉCNICO DE HIGIENE DENTAL
TÉCNICO DE LABORATÓRIO
TÉCNICO DE PRÓTESE DENTÁRIA
TÉCNICO DE RAIO X
TÉCNICO SUPERIOR MÉDICO
TERAPEUTA OCUPACIONAL
Publicada no D. O. de 01/06/15
RESOLVE:
56
“ANEXO I - EMPREGOS E CARGOS TÉCNICOS OU CIENTÍFICOS
ADMINISTRADOR
ADVOGADO
ANALISTA CONTÁBIL
ANALISTA DE O & M
ANALISTA DE SISTEMA
ANALISTA EXECUTIVO
ARQUITETO
ARQUIVOLOGISTA
ASSISTENTE JURÍDICO
ASSISTENTE SOCIAL
BAILARINO
BIBLIOTECÁRIO
BIÓLOGO
BOTÂNICO
CONTADOR
CORISTA
DESENHISTA
ECOLOGISTA
57
ECONOMISTA
ENFERMEIRO
ENGENHEIRO
ESPECIALISTA EM COMUNICAÇÃO
ESTATÍSTICO
EXTENSIONISTA RURAL I
FARMACÊUTICO
FISIOTERAPEUTA
FONOAUDIÓLOGO
GEÓGRAFO
GEÓLOGO
INSTRUMENTISTA
MÉDICO
MÉDICO VETERINÁRIO
MUSEÓLOGO
MUSICOTERAPEUTA
NUTRICIONISTA
ODONTÓLOGO
OFICIAL DE FARMACIA
PEDAGOGO
PROCURADOR DE ESTADO
PROGRAMADOR
PSICÓLOGO
QUÍMICO
58
SANITARISTA
SOCIÓLOGO
TÉCNICO DE CONTABILIDADE
TÉCNICO DE ENFERMAGEM
TÉCNICO DE INFORMATICA
TÉCNICO DE LABORATÓRIO
TÉCNICO DE PLANEJAMENTO
TÉCNICO DE RAIO X
TERAPEUTA OCUPACIONAL
ZOOTECNISTA
59
Rio de Janeiro, 29 de maio de 2015.
ATO DO SUBSECRETÁRIO
CONSIDERANDO:
RESOLVE:
Art. 1°- Fica delegada aos Coordenadores Regionais de Gestão de Pessoas competência
para a execução dos seguintes procedimentos de pessoal:
60
II - declaração de não averbação de Tempo de Serviço;
III - declaração de dependentes;
IV - declaração Negativa de Penalidades.
61
ATO DE INVESTIDURA
FUNDAMENTO LEGAL:
Este é um documento muito importante, por isso deverá ser bem guardado e
cuidado, não deve ser plastificado ou rasurado. Em caso de perda ou extravio desse
documento, o servidor deverá autuar um processo administrativo solicitando uma
Certidão de Segunda Via.
IMPORTANTE:
62
Coordenação Regional de Gestão de Pessoas – CRGP: Analisa o
processo, qualifica o requerente, conferindo se todos os
documentos foram apresentados. Estando o processo
CRGP devidamente instruído, encaminha-o à Coordenação de Processo
Admissional – CDPAD/SUPAP.
CDPAD
ORIENTAÇÕES GERAIS:
11. Cabe ao Protocolo autuar o processo em nome do servidor cujos vínculos estejam sendo
objeto de análise de Acumulação de Cargos, informando sua matrícula da SEEDUC no
campo correspondente, visando facilitar a pesquisa no sistema de controle de processos,
UPO/PRODERJ.
12. Instruir o processo com toda a documentação atualizada: Cópia do(s) contracheque(s) de
cada vínculo; declaração de carga horária original das matrículas que acumulam, as quais
não poderão ser conflitantes.
13. Os intervalos entre os horários de cada vínculo não poderão ser inferiores a 01 (uma) hora,
garantindo o tempo necessário para o deslocamento de um local para o outro.
14. Não anexar ao processo o(s) Ato(s) de Investidura original(is) até que o(s) mesmo(s)
seja(m) solicitado(s) pela Coordenação Regional de Gestão de Pessoas – CRGP para
apostila.
15. Quando o servidor, além de possuir matrícula no Estado, também possuir vínculo com
Prefeitura ou outro órgão público, enviar somente o Ato de Investidura original do Estado,
no qual será feita a apostila. Mesmo que possua licitude já publicada em outro ente
63
público (Ex. Prefeitura), deverá adotar as mesmas providências no âmbito da
Administração Estadual.
16. Não grampear, plastificar, colar, furar, autuar ou rasurar os Atos de Investidura originais do
servidor. Coloque sempre o Ato protegido à contracapa em plástico ou envelope pardo
lacrado, com identificação externa.
17. A apostila da Acumulação é feita somente no(s) Ato(s) de Investidura original(is), não
resolvendo o envio de cópia do(s) mesmo(s).
20. Em casos de acumulações ilícitas já julgadas, negando provimento, não caberá recurso do
servidor, tendo o mesmo que, obrigatoriamente, atender e formalizar sua opção no corpo
do processo, evitando os procedimentos acima citados.
7. Cuidar para que as exigências sejam atendidas dentro do prazo e de forma coerente.
9. Observar com atenção se a folha inicial do processo foi devidamente preenchida com as
matrículas que o servidor acumula.
10. Verificar se o processo está com suas folhas devidamente autuadas, pois muitos chegam
com as folhas em branco ou com numeração errada.
64
12. Agilizar o andamento do processo para que não fique parado por muito tempo na escola e
na Regional, atrasando seu andamento. Desta forma evita-se que o servidor se desloque
desnecessariamente à sede da SEEDUC para solucionar sua situação.
65
COORDENAÇÃO DE QUADRO DE HORÁRIO
CDQHO
66
QUADRO DE HORÁRIOS NO SISTEMA CONEXÃO EDUCAÇÃO
GESTÃO
Passo 2 - No site você deve clicar, no canto direito da tela, sobre o link do Conexão
67
Educação, como mostra a imagem a seguir:
Passo 3 - Observe que aparecerá uma lista com os principais links para utilização do
Conexão Educação. Para acessar a página de login do sistema você deverá clicar no link
“Conexão Educação Gestão” como mostra a imagem a seguir.
Senha – Digite sua senha. Caso este seja o seu primeiro acesso digite o seu CPF como
senha.
68
SITUAÇÃO DOS SERVIDORES NO SISTEMA CONEXÃO EDUCAÇÃO
• Alocados em turma;
• Em função/atividade extraclasse;
• Com situação de Afastamento/Licença.
Quando o professor não está em nenhuma das três situações supracitadas dizemos
que está com carga horária livre, ou seja, excedente na Unidade Escolar.
69
Basta encaminhar e-mail para a CRGP solicitando a movimentação.
Devo esperar a matrícula do servidor aparecer ou sair do MCF da U.E. para solicitar a
movimentação no Conexão?
Não. A solicitação deve ocorrer no momento que receber o memorando de
movimentação do Servidor.
LANÇAMENTO DE AFASTAMENTO/LICENÇA
70
Quem faz o lançamento do afastamento do servidor no Sistema Conexão?
Alguns afastamentos são lançados pelo Diretor ou Agente de Pessoal, outros somente
pela Coordenação de Gestão de Pessoas da Regional e outros pela equipe da QHI da
SEEDUC.
71
Para incluir o afastamento devo aguardar o MCF?
Não. O lançamento deve ser imediato.
Foi publicado em Diário Oficial algum tipo de afastamento para o servidor (como
aposentadoria, licença para estudo, exoneração, etc.). Quando deve ser feito o
lançamento no Conexão?
No mesmo dia da publicação. Todos os afastamentos publicados em Diário Oficial
devem ser lançados no Sistema Conexão no mesmo dia.
72
O que acontece com a matrícula do professor quando acaba o afastamento
temporário?
Quando termina o afastamento temporário de um professor regente, a matrícula fica
na carga horária livre (sem informação), o que compromete a vida funcional do
servidor.
O que devo fazer para evitar que o professor fique na carga horária livre após o
afastamento temporário?
É necessário ter o controle de todos os servidores afastados para ajustar a matrícula
do professor no Conexão no dia seguinte ao término do afastamento, como por
exemplo:
73
COORDENAÇÃO DE
PAGAMENTO DE AUXÍLIOS E BENEFÍCIOS/CDPAB E COORDENAÇÃO DE
IMPLANTAÇÃO E RESTABELECIMENTO DE PAGAMENTO/CDIRP
DRPG
74
EXONERAÇÃO
(Fundamento Legal: Decreto- Lei n º 220 de 18/07/1975 – Artigo 16)
Na hipótese prevista no Artigo 5º, parágrafo 4º, quando o servidor for reintegrado ou
reconduzido ao cargo anterior, sem direito a qualquer ressarcimento, se não estável.
Caso contrário, será ele provido em vaga existente ou permanecerá como excedente
até a ocorrência da vaga.
Procedimentos:
75
DEMISSÃO
O próprio Decreto-Lei nº 220/75 prevê quais penalidades irão incidir sobre o servidor em
decorrência de descumprimento de uma de suas obrigações funcionais. As penas que poderão
ser aplicadas são as de:
Advertência;
Repreensão;
Suspensão;
Destituição de função;
Demissão;
Cassação de aposentadoria ou disponibilidade.
FALECIMENTO
Procedimentos:
Autuar processo de Encerramento de Folha por Falecimento pelo requerente, que
deverá estar munido dos seguintes documentos:
CDPAB procederá:
76
* Havendo DÉBITO será encaminhado a Diretoria Regional para cobrança do referido
valor apurado e o pagamento deverá ser realizado através de DARJ, conforme Resolução
SEFAZ nº 468 de 17/12/2011.
b) Servidores falecidos em inatividade:
OBSERVAÇÃO:
(Quando tratar-se de crédito para requerentes classificados tipo B (amigos, irmãos, etc.)
será solicitado ALVARÁ JUDICIAL, para que o RIOPREVIDÊNCIA possa efetuar o pagamento ao
requerente, conforme a LEI no 6.858, DE 24 DE NOVEMBRO DE 1980.)
AUXÍLIO-ADOÇÃO
O valor do auxílio-adoção, para cada beneficiário, será atualizado à proporção da sucessão das
faixas etárias previstas neste artigo.
O Auxílio-Adoção perdurará até que a criança ou adolescente complete 21 (vinte e um) anos,
sendo prorrogado até os 24 (vinte e quatro) anos, se comprovadas matrícula e freqüência em
curso de nível superior.
O Auxílio-Adoção será concedido por apenas uma criança ou adolescente a cada beneficiário,
salvo no caso de guarda, tutela ou adoção de irmãos.
O Auxílio-Adoção será concedido provisoriamente, quando o beneficiário obtiver a guarda da
criança ou adolescente, liminar ou incidentalmente, por ato de autoridade judiciária.
77
O pagamento do Auxílio-Adoção será cancelado nas seguintes hipóteses:
I - revogação ou modificação da decisão de guarda, destituindo-se o guardião;
II - transferência da criança ou adolescente a terceiros, ou sua reposição em regime de abrigo,
pela família substituta, em entidade de atendimento;
III - falecimento da criança ou adolescente acolhido.
AUXÍLIO DOENÇA
Após cada período de 12 (doze) meses consecutivos de licença para tratamento de saúde, o
servidor fará jus a um mês de vencimento, a título de auxilio doença.
Caso o servidor acumule, legalmente, cargos estaduais serão pago somente em relação a um
deles e calculado sobre o de maior vencimento.
O servidor não precisa requerer o auxilio doença, pois a Superintendência de Perícias Médicas
e Saúde Ocupacional/SES encaminhará ao Órgão de origem do servidor o oficio concedendo o
auxílio-doença.
No caso do servidor sofrer acidente em serviço, ser acometido de doença profissional ou ser
internado compulsoriamente para tratamento psiquiátrico, não terá direito ao pagamento do
auxílio doença.
78
AUXÍLIO FUNERAL
Fundamento legal: Decreto nº 32.720/03 / Decreto nº 2479/79- art. nº 249/ Decreto Lei nº
220/1975/ Res. SARE nº 3005/2003/ Lei nº 9717/1998/ Lei nº 285/1979/ Portaria
SUBRE/SEPLAG nº 012/2008.
O auxílio será concedido a quem comprovar as despesas com funeral do servidor (ativo ou
inativo), no valor de 15 (quinze) UFERJs (Unidade Fiscal do Estado do Rio de Janeiro).
Documentos necessários:
Requerimento anexando:
- Cópia do contracheque do servidor falecido e da nota fiscal da despesa com o funeral,
em nome do requerente;
- Cópia da carteira de identidade e do CPF do requerente ou do procurador;
Observações:
As cópias dos documentos deverão estar com CONFERE COM O ORIGINAL, assinado e
com a matrícula do servidor que receber a documentação.
Cita-se o Bradesco, pois se trata do banco que possui atualmente convênio com o
Governo do Estado do Rio de Janeiro.
79
AUXÍLIO TRANSPORTE
Quantidade de Créditos
Prof DOC I/16 horas 3
Servidores de apoio 5
80
outros órgãos, que estejam lotados em unidades escolares e administrativas
vinculadas à SEEDUC.
Resolução SEEDUC nº 5082 de 10 de abril de 2014, alterou a Resolução SEEDUC nº
4668 de 25 de janeiro de 2011.
Art. 1º - Regulamenta a concessão de auxílio transporte aos servidores públicos
lotados e em exercício nas unidades administrativas da Secretaria de Estado de
Educação.
Art. 3º - O auxílio transporte terá como base de cálculo o valor unitário de R$ 6,00 (seis
reais) e será pago na forma do anexo.
Art. 4º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, produzindo
efeitos financeiros a contar de 01 de fevereiro de 2014.
ANEXO
Situação Funcional do Servidor Quantidade de créditos por semana
AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO
81
DIFÍCIL ACESSO
82
IMPOSTO DE RENDA
O desconto a título de Imposto de Renda Retido na Fonte para os servidores com mais de um
vínculo e, portanto, com mais de um contracheque processado no âmbito do novo sistema
(SIGRH-RJ), que começou a vigorar em junho/2012, será calculado com base no total de
parcelas remuneratórias tributáveis, apuradas a partir do somatório de todos os vínculos.
Tal desconto será efetuado de forma proporcional em cada um dos contracheques, levando-se
em conta o percentual de cada remuneração na composição da base de cálculo total. Mais
informações sobre cálculos de desconto, acesse o site www.planejamento.rj.gov.br
Diversos servidores, que a partir de junho/2012 possuem mais de um vínculo no SIGRH, têm
expressado dúvidas em relação ao cálculo do desconto do Imposto de Renda, junto à SUSIG.
Nesse sentido, esclarecemos que o desconto em questão está sendo calculado a partir do total
de parcelas remuneratórias tributáveis – apurados com base no somatório de todos os seus
vínculos –, sendo que o desconto é efetuado de forma proporcional em cada um dos
contracheques, levando-se em conta o percentual de cada uma das remunerações na
composição da base de cálculo total.
83
Para melhor compreensão, vejamos o exemplo a seguir:
84
LEGISLAÇÕES:
AUXÍLIO-ADOÇÃO
CRIA O PROGRAMA "UM LAR PARA MIM", INSTITUI O AUXILÍO-ADOÇÃO PARA O SERVIDOR
PÚBLICO ESTADUAL QUE ACOLHER CRIANÇA OU ADOLESCENTE ÓRFÃO OU ABANDONADO, E
DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS
§ 1º - VETADO
§ 3º - O acolhimento de que trata este artigo terá de ser feito obrigatoriamente por
intermédio do Juizado da Infância e da Juventude, desde a guarda até a adoção, sendo
igualmente obrigatório o acompanhamento ...VETADO ... de convivência do acolhido com a
família substituta.
a) - 3 (três) salários mínimos por acolhimento de criança de 5 (cinco) a menos de 8 (oito) anos;
85
Art. 4º - O auxílio-adoção perdurará até que a criança ou adolescente complete 21 (vinte e um)
anos, sendo prorrogado até os 24 (vinte e quatro) anos, se comprovadas matrícula e
freqüência em curso de nível superior.
Art. 5º - VETADO
III – VETADO
Art. 7º - VETADO
Art. 8º - O auxílio-adoção será concedido por apenas uma criança ou adolescente a cada
beneficiário, salvo no caso de guarda, tutela ou adoção de irmãos.
Art. 13 – VETADO
86
Art. 14 - O pagamento do auxílio será cancelado nas seguintes hipóteses:
Art. 16 – VETADO
Art. 18 - As despesas decorrentes desta Lei correrão à conta das dotações orçamentárias
próprias, ficando o Poder Executivo autorizado a abrir os créditos suplementares que se
fizerem necessários.
Art. 19 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.
ANTHONY GAROTINHO
Governador
87
DECRETO Nº 27.776 DE 12 DE JANEIRO DE 2001
DECRETA:
III – declaração escrita, passada por médico, nos casos da alínea d do art. 3º e do inciso III, do
art. 9º, da Lei 3.499, de 8 de dezembro de 2000, sobre o estado se saúde da criança ou do
adolescente, que justifique a concessão do valor de auxílio-adoção, previsto naquela alínea.
Art. 3º - Entende – se como órgão de pessoal, para fins deste Decreto, aquele a que o servidor
ou o inativo estiver vinculado, para efeito de elaboração da folha de pagamento de pessoal.
Art. 5º - Para concessão do auxílio–adoção em caráter provisório, de que trata o art. 10 da Lei
nº 3.499, de 8 de dezembro de 2000, a autuação do processo conterá, além dos mesmos
elementos previstos no inciso II do art. 2º, deste Decreto, os seguintes:
I – documento comprobatório do Juizado da Infância e da Adolescência em que foi concedida a
guarda;
II – o número do processo judicial em curso;
III – o prazo para vigência provisória da guarda;
§ 1º. Na hipótese do inciso III deste artigo, caso exista prorrogação judicial no caso dele
previsto, deverá ser anexada ao processo cópia do alto judicial concedente do prazo acrescido,
do qual a Secretaria de Ação Social e Cidadania dará ciência imediata ao órgão de pessoal, para
inclusão em folha.
88
§ 2º. O processo de que o trata o art. 1º deste Decreto, será instruído com documento
comprobatório da conversão.
Art. 6º - Para fins de pagamento provisório previsto no art. 15 da Lei nº 3.499/00, aplicar–se–á
o disposto no artigo anterior exigindo – se, no que couber, a juntada da documentação
prevista no art. deste Decreto.
Art. 7º - Quando a criança ou adolescente atingir a faixa etária subsequente, na escala prevista
no artigo 3º da Lei nº 3.499, de 8 de dezembro de 2000, o órgão de pessoal fará automática
substituição em folha para o novo valor do auxílio – adoção.
Parágrafo único – A Família substituta poderá, no caso de omissão, requerer o reajuste
diretamente ao órgão de pessoal, que decidirá sobre a inclusão, computados eventuais valores
em atraso.
Art. 11. O pagamento do auxílio – adoção será suspenso ou cancelado nas hipóteses previstas
nos arts 12 e 14 da Lei nº 3.499, de 8 de dezembro de 2000, por ato do Secretário de Estado de
Ação Social e Cidadania, nos autos do processo de concessão do benefício, assegurada ampla
89
defesa ao beneficiário, salvo nos casos dos incisos I e III do art. 14 de Lei nº 3.499, de 8 de
dezembro de 2000.
§ 1º O auxílio – adoção será ainda cancelado:
I – se, concedido provisoriamente, nos termos do art. 15 da Lei nº 3.499, de 8 de dezembro de
2000, cessar o prazo necessário à regularização da guarda da criança ou adolescente abrigado
pelo benefício provisório
II – quando, após regularizada a guarda da criança ou adolescente, o auxílio for atribuído a
novo benefício, acolhedor da criança ou adolescente.
§ 2º - A decisão de suspensa ou cancelamento será comunicada imediatamente ao órgão de
pessoal, para efeito de retirada do benefício da folha de pagamento.
Art. 12. As Secretarias de Estado de Ação Social e Cidadania, da Fazenda de Controle Geral e de
Administração e Reestruturação praticarão os atos necessários ao cumprimento do disposto
nesse Decreto, no âmbito das respectivas competências.
Art. 13. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, estando revogadas em
contrário.
ANTHONY GAROTINHO
GOVERNADOR
90
AUXÍLIO DOENÇA
CAPÍTULO III
Do Auxílio-Doença
Art. 245 – Após cada período de 12 (doze) meses consecutivos de licença para tratamento de
saúde, o funcionário terá direito a um mês de vencimento, a título de auxílio-doença.
§ 1º - Quando ocorrer o falecimento do funcionário, o auxílio-doença a que tiver feito jus será
pago de acordo com as normas que regulam o pagamento de vencimento não recebido.
§ 2º - O auxílio-doença não sofrerá descontos de qualquer espécie, ainda que para fins de
previdência e assistência.
§ 2º - Nas hipóteses deste artigo não será devido ao funcionário o pagamento do auxílio-
doença.
Art. 247 – O titular do órgão competente para a concessão de licenças médicas aos
funcionários do Estado decidirá sobre os pedidos de pagamento do auxílio-doença e do
tratamento a que se refere o artigo anterior.
Art. 248 – Nos casos de acumulação legal de cargos, o auxílio-doença devido será pago
somente em relação a um deles, e calculado sobre o de maior vencimento, se ambos forem
estaduais.
91
AUXÍLIO FUNERAL
DECRETA:
92
Art. 3º - A Secretaria de Estado de Administração e Reestruturaç ão - SARE competirá
regulamentar a concessão do beneficio de que trata este decreto, estabelecendo a respectiva
rotina-padrão para o seu deferimento.
ROSINHA GAROTINHO
CAPÍTULO IV
Do Auxílio-Funeral
§ 1º -Se as despesas do funeral não forem ocorridas por pessoa da família do funcionário ou
inativo, o respectivo auxílio será pago a quem as tiver comprovadamente realizado.
93
RESOLUÇÃO SARE Nº 3005 DE 26 DE MAIO DE 2003.
CONSIDERANDO :
- O que dispõe o Decreto nº 32.720, de 30 de janeiro de 2003; e
- A necessidade de implementação de nova rotina para a concessão de auxílio-funeral,
adequada asa modificações introduzidas pela emenda constitucional nº 20, de 15 de
dezembro de 1998, e as disposições da lei nº 9.717, de 27 de novembro de 1998,
RESOLVE :
Art. 1º-A tramitação dos processos de concessão do auxílio funeral aos beneficiários de
servidores ativos e inativos, titulares de cargos efetivos do Estado do Rio de Janeiro, prevista
no art. 33 VIII, do Decreto Lei nº 220/75 e nos arts. 249 e 250 do seu respectivo regulamento,
aprovado pelo decreto nº 2.479/79, respeitará os termos da presente resolução.
Art. 4º - Publicado o ato, o processo será remetido novamente ao DGAF, para fins de
liquidação e emissão de Programa de Desembolso- PD, através do Sistema integrado de
Administração Financeira para os Estados e Municípios- SIAFEM/RJ.
94
Art. 5º - O auxílio-funeral será pago mediante crédito do respectivo valor em conta-corrente
junto ao banco banerj S/A ou ao banco Itaú S/A indicada pelo requerente no momento da
apresentação de seu requerimento.
PARÁGRAFO ÚNICO- O requerente poderá optar pelo recebimento do auxílio funeral em
espécie, devendo, nesse caso, comparecer a central de atendimento da SARE para agendar a
data e o local do pagamento.
1. FUNDAMENTOS:
2. DOCUMENTOS NECESSÁRIOS:
95
Em ____/____/____
________________________________
(ASSINATURA) ”
3. ROTINA PADRÃO:
4. OBSERVAÇÃO:
96
vem requerer AUXÍLIO FUNERAL, conforme documentação em anexo.
Nestes termos,
pede deferimento.
_________________________________________
(Assinatura)
97
PREVIDÊNCIA SOCIAL
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA,
Art. 1º Os regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios dos militares dos Estados e do Distrito
Federal deverão ser organizados, baseados em normas gerais de contabilidade e
atuária, de modo a garantir o seu equilíbrio financeiro a atuarial, observados os
seguintes critérios:
98
VI - pleno acesso dos segurados às informações relativas à gestão do regime e
participação de representantes dos servidores públicos e dos militares, ativos e inativos,
nos colegiados e instâncias de decisão em que os seus interesses sejam objeto de
discussão e deliberação;
VII - registro contábil individualizado das contribuições de cada servidor e dos entes
estatais, conforme diretrizes gerais;
X - vedação de inclusão nos benefícios, para efeito de cálculo e percepção destes, de parcelas
remuneratórias pagas em decorrência de função de confiança ou de cargo em comissão,
exceto quando tais parcelas integrarem a remuneração de contribuição do servidor que se
aposentar com fundamento no art. 40 da Constituição, respeitado, em qualquer hipótese, o
limite previsto no § 2o do citado artigo;(Alterada pela MEDIDA PROVISÓRIA Nº 167, DE 19 DE
FEVEREIRO 2004 - DOU DE 20/02/2004)
XI - vedação de inclusão nos benefícios, para efeito de cálculo e percepção destes, de parcelas
remuneratórias pagas em decorrência de local de trabalho ou do abono de permanência de
que tratam o § 19 do art. 40 da Constituição, o § 5o do art. 2o e o § 1o do art. 3o da Emenda
Constitucional no 41, de 19 de dezembro de 2003(Alterada pela MEDIDA PROVISÓRIA Nº 167,
DE 19 DE FEVEREIRO 2004 - DOU DE 20/02/2004)
Texto anterior
Parágrafo único. No caso dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, constitui
requisito adicional, para organização e funcionamento de regime próprio de
99
previdência social dos servidores públicos e dos militares, ter receita diretamente
arrecadada ampliada, na forma estabelecida por parâmetros legais, superior à
proveniente de transferências constitucionais da União e dos Estados. (Vide Medida
Provisória nº 2.187-13, de 2001)
Redação Anterior:
Art. 2º A contribuição da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios ao respectivos
regimes próprios de previdência social dos
servidores, públicos e dos militares não poderá
exceder, a qualquer título, o dobro da
contribuição do segurado.
100
§ 4º Antes de proceder a quaisquer revisões,
reajustes ou adequações de proventos e
pensões que impliquem aumento de despesas,
os entes estatais deverão regularizar a situação
sempre que o demonstrativo de que trata o
parágrafo anterior, no que se refere à despesa
acumulada até o mês, indicar o descumprimento
dos limites fixados nesta Lei.
Art.2º A contribuição da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios aos
respectivos regimes próprios de previdência social não poderá ser inferior ao valor da
contribuição do segurado nem superior ao dobro desta contribuição. (Alterada pela
MEDIDA PROVISÓRIA Nº 167, DE 19 DE FEVEREIRO 2004 - DOU DE 20/02/2004)
Redação anterior
101
10.887, DE 18 DE JUNHO DE 2004 - DOU DE
21/06/2004)
Redação anterior:
Art. 3º As contribuições dos servidores públicos
e militares federais, estaduais e municipais e os
militares dos Estados e do Distrito Federal,
inativos e pensionistas, para os respectivos
regimes próprios de previdência social, fixadas
por critérios definidos em lei, serão feitas por
alíquotas não superiores às aplicadas aos
servidores ativos do respectivo ente estatal.
Art. 5º Os regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos militares dos Estados e do Distrito
Federal não poderão conceder benefícios distintos dos previstos no Regime Geral de
Previdência Social, de que trata a Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, salvo disposição
em contrário da Constituição Federal.
Art. 6º Fica facultada à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, a
constituição de fundos integrados de bens, direitos e ativos, com finalidade
previdenciária, desde que observados os critérios de que trata o artigo 1º e,
adicionalmente, os seguintes preceitos:
102
I - estabelecimento de estrutura técnico-administrativa, com conselhos de
administração e fiscal e autonomia financeira;
III - aporte de capital inicial em valor a ser definido conforme diretrizes gerais;
103
Art. 10. No caso de extinção de regime próprio de previdência social, a União, o Estado,
o Distrito Federal e os Municípios assumirão integralmente a responsabilidade pelo
pagamento dos benefícios concedidos durante a sua vigência, bem como daqueles
benefícios cujos requisitos necessários a sua concessão foram implementados
anteriormente à extinção do regime próprio de previdência social.
Waldeck Ornélas
104
LEI Nº 285, DE 03 DE DEZEMBRO DE 1979.
Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a
seguinte Lei:
TÍTULO I
Do Instituto de Previdência do Estado do Rio de Janeiro
Capítulo Único
Da Criação Natureza, Sede, Objeto e Organização
* Art. 1º - O IPERJ é uma Autarquia, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios,
gestão administrativa e financeira descentralizada, criada pelo Decreto-Lei nº 83, de 30 de
abril de 1975.
Art. 2º - O IPERJ, com sede o foro na capital do Estado, goza, em toda plenitude, inclusive no
que se refere a seus bens, serviços e ações, das regalias, privilégios e imunidades do Estado.
§ 2º - O Estado intervirá como assistente nas ações em que o IPERJ for parte, desde que não
versem sobre matéria providenciária ou de natureza assistêncial.
Art. 6º - O IPERJ terá a sua estrutura administrativa básica, os seus Quadros e Tabelas fixados
pelo Poder Executivo.
105
Art. 7º - Aplicam-se aos servidores do IPERJ os aumentos de vencimentos, salários e abonos
concedidos a servidores da administração Direta e, no que couber, a legislação própria e os
sistemas de classificação, níveis de vencimento e demais vantagens dos servidores públicos
civis do Poder Executivo.
* § 1º - O disposto nos itens 1 e 7 do inciso I deste artigo não se aplica àqueles que, vinculados
a outro Instituto de Previdência Social, não sendo servidores efetivos ou contratados do
Estado do Rio de Janeiro , solicitem dispensa de contribuição e liquidem os débitos porventura
existentes, vedada a restituição de contribuições pagas.
106
Janeiro ou em qualquer de suas Autarquias, desde que requeiram, no prazo de 90 (noventa)
dias contados da demissão, exoneração, dispensa, perda ou término de mandato, a
manutenção, do respectivo vínculo previdencial, incluindo a contribuição sobre o seu último
vencimento-base, que será majorado toda vez que houver reajustamento geral de
vencimentos dos servidores estaduais e na mesma proporção;
** II - os magistrados, desde que requeiram sua inscrição dentro do prazo de 120 (cento e
vinte) dias, contados da data da posse na classe inicial da carreira, devendo a contribuição
mensal ser calculada sempre sobre o vencimento-base, definido nesta Lei, e recolhida a partir
daquela data.
** Lei Complementar nº 28/82, Art. 50 - O Ministério Público do Estado é constituído de
Quadro Permanente, compreendendo as classes de Procuradores de Justiça, Promotores de
Justiça de 1ª Categoria, Promotores de Justiça de 2ª Categoria e Promotores de Justiça de 3ª
Categoria, estruturadas em carreira, agrupando cada classe os cargos da mesma denominação
e iguais atribuições e responsabilidades.
** ( com nova redação dada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 54/88 )
** Lei 2352/94, Art. 1º - Ficam incluídos no art. 9º , II, da Lei nº 285 , de 3 de dezembro
de 1979, os destinatários da Lei Complementar nº 28 , de 21 de maio de 1982, e, em
conseqüência, excluídos do item nº 3, do art. 8º, daquela Lei.
§ 1º - O prazo a que se refere o inciso I deste artigo será elevado para 180 (cento e oitenta)
dias quando o interessado houver recolhido 60 (sessenta) ou mais contribuições mensais
ininterruptas até a data de seu desligamento do serviço público.
§ 2º - Decorrido o prazo constante do inciso II deste artigo, a inscrição facultativa somente
poderá realizar-se com o pagamento de uma jóia calculada de acordo com a tabela de idades e
coeficientes multiplicadores aprovada por Ato do Poder Executivo.
§ 3º - A jóia referida no parágrafo anterior poderá ser paga em parcelas mensais, até o máximo
de 60 (sessenta) dias.
§ 4º - A jóia referida nos parágrafos anteriores poderá ser paga em parcelas mensais, de valor
não excedente a 2% ( dois por cento ) do vencimento-base do segurado, que, em caso de
falecimento deste, sem estar saldada a dívida, serão descontadas da pensão que couber aos
beneficiários, equitativamente.
§ 5º - Os segurados facultativos de que trata este artigo terão os mesmos direitos e obrigações
estabelecidas para os obrigatórios nos termos desta Lei.
§ 6º - Ressalvadas as hipóteses desta Lei, não haverá admissão de segurados facultativos”.
Art. 11 - Aqueles que durante a atividade não adquiriram condição de segurado do IPERJ, não
poderão tê-la quando passarem para a inatividade.
Parágrafo único - Excetuam-se desta norma os que após aposentadoria vierem a exercer cargo
107
ou função de confiança, sujeitando-se a concessão de benefícios a um período de carência de
2 (dois) anos, a partir da data de nomeação ou designação, observado o disposto no art. 72.
TÍTULO III
Da Contribuição
* Art. 12 - A contribuição mensal obrigatória será de 9% (nove por cento) calculada sobre o
vencimento-base e arrecadada mediante desconto em folha de pagamento do segurado e na
forma prevista na presente Lei.
Art. 14 - No caso de acumulação permitida em lei, a contribuição será calculada sobre a soma
dos vencimentos-base correspondentes aos cargos e/ou empregos acumulados pelo segurado.
Parágrafo único - Aquele que segurado obrigatório ou facultativo vier também a contribuir em
decorrência de mandato eletivo, poderá requerer no prazo de 60 (sessenta) dias, a contar do
término do mandato, para quando inativo, continuar contribuindo sobre o vencimento-base
do cargo eletivo ou, quando ativo, sobre a diferença entre o vencimento-base do cargo efetivo
e o de eletivo.
* Art. 15 - Os segurados que, servidores do Estado do Rio de Janeiro, tenham ocupado cargo
em comissão ou função gratificada, poderão continuar a contribuir sobre o acréscimo da
vantagem percebida, obrigatoriamente atualizada dos referidos cargos ou função, deste que o
requeiram dentro do prazo de 90 (noventa) dias a contar das respectivas exonerações ou
dispensa.
Art. 17 - Quando ocorrer a exclusão da condição do segurado facultativo nos termos do artigo
10 e o vencimento-base sobre sobre o qual contribuía for superior ao da condição de
obrigatório, poderá o segurado, no prazo de 90 (noventa) dias, contados da data da referida
exclusão, continuar contribuindo sobre o vencimento-base da condição anterior.
Art. 18 - A contribuição dos segurados a que se refere os arts. 15, 16 e 17 será majorada toda
vez que houver reajustamento geral de vencimentos dos servidores estaduais e na mesma
proporção.
108
Art. 19 - Para os segurados que não sejam remunerados pelos cofres públicos, o vencimento-
base será objeto de tabela especial com observância do disposto no art.13.
§ 3º - Quando a inobservância de que trata este artigo se der por parte dos segurados
mencionados no inciso I do art. 9º, haverá o cancelamento da respectiva inscrição com a perda
definitiva de todos os direitos, não lhe cabendo a restituição das contribuições pagas.
Parágrafo único - Nos casos deste artigo serão descontados, de uma só vez, dos benefícios
devidos, as contribuições relativas aos meses em que elas deixaram de ser pagas relativas aos
meses em que elas deixaram de ser pagas.
Art. 22 - Ocorrendo o óbito do segurado que estiver com os seus direitos suspensos em
relação ao IPERJ, há no máximo dois anos ininterruptos, os benefícios devidos aos seus
dependentes serão pagos, desde que requerido dentro dos prazos estabelecidos nesta lei, para
o exercício de tais direitos e mediante o recolhimento das quantias devidas à referida
Autarquia, acrescidas dos juros moratórios e da correção monetária.
Art. 24 - Os pedidos de aposentadoria dos segurados que não percebam dos cofres estaduais
só serão deferidos se estiverem instruídos com certidão de regularidade de situação perante o
IPERJ.
109
serão obrigatoriamente instruídos com certificado de regularidade de situação perante o
IPERJ.
TITULO IV
Das Prestações
Art. 26 - As prestações asseguradas pelo IPERJ, previstas na forma desta lei e da legislação
específica, consistem em benefícios, assistência financeira e serviços a saber:
Capítulo I
Dos Benefícios
SEÇÃO I
Do Auxílio-Natalidade
* * Art. 27 - O segurado, para cada filho que nascer, terá direito a um auxílio-natalidade em
importância equivalente ao menor vencimento pago pelo Estado, desde que requerido o
pagamento dentro de 6 (seis) meses contados da data do nascimento.
§ 2º - O segurado que tenha recebido auxílio-natalidade não terá direito a outro antes de
decorridos, pelo menos, 9 (nove) meses, salvo se for comprovado o nascimento prematuro do
filho e havido com a mesma pessoa.
110
* Art. 27 - Revogado pela Lei nº 5109/2007.
SEÇÃO II
Da Pensão
Nota: Artigo da Lei nº 4275, de 05/02/2004 "Art. 2º - A pensão por morte de servidor público
estatutário corresponderá ao valor da totalidade dos vencimentos do servidor falecido, ou
proventos, quando se tratar de servidor aposentado à data do óbito, até o limite máximo
estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201 da
Constituição da República, acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este limite.
* Art. 28 - A pensão instituída na forma desta Lei constituir-se-á de cota única correspondente
a 80% (oitenta por cento) do valor do vencimento-base atribuído ao segurado na data do seu
falecimento.
(alteração da Lei 1256 , de 16/12/87)
* Parágrafo único - O total da pensão não poderá ser inferior ao menor vencimento pago aos
servidores públicos, em atividade, do Estado do Rio de Janeiro.
* Nova redação dada pela Lei nº 1256/1987 .
* Parágrafo Único - O total da pensão não poderá ser inferior ao menor vencimento pago aos
servidores públicos, em atividade, do Estado do Rio de Janeiro, nem superior a 9 (nove) vezes
o valor de sua contribuição mensal vigente à data do falecimento, reajustável na conformidade
desta Lei.”
* Nova redação dada pela Lei nº 1400/1988 .
* Art. 29 - A pensão será concedida aos dependentes do segurado falecido, observadas ainda
as demais condições estabelecidas nesta Lei, na seguinte ordem de preferência:
* (Alterações da Lei 1488 , de 28/06/89)
III - aos filhos mencionados no inciso I, se o segurado não deixar viúva, viúvo, companheira ou
companheiro;
* ( Alterações da Lei 1488 , de 28/06/89)
IV - à mãe solteira, viúva, desquitada, separada judicialmente ou divorciada, que estiver sob a
dependência econômica do segurado, inclusive, nas mesmas condições, à mãe abandonada,
desde que seu marido seja declarado judicialmente ausente;
* ( Alterações da Lei 1488 , de 28/06/89)
111
V - ao pai, ou pai e mãe que vivam sob a dependência econômica do segurado, estando aquele
inválido ou interditado;
* ( Alterações da Lei 1488 , de 28/06/89)
VII - na falta dos dependentes previstos nos incisos e parágrafo 1º deste artigo, poderá o
segurado, em habilitação prévia, indicar um ou mais netos que vivam sob sua dependência
econômica, os quais só terão direito à pensão, independentemente do sexo, desde que
solteiros, enquanto menores de 21 anos ou até 24 anos, se estudantes universitários, não
emancipados, inválidos ou interditos.
* ( Nova alteração feita pelo art. 49 Lei 3189/99 )
** VIII - na falta de beneficiários enumerados nos incisos e § 1º deste artigo, a quem for legado
em testamento a pensão ou designado pessoal e diretamente ao IPERJ como seu beneficiário,
se não existir aquele instrumento, podendo ser a uma ou mais pessoas naturais se homens,
desde que solteiros, enquanto menores de vinte e um (21) anos, não emancipados, inválidos
ou interditos; se mulheres, enquanto solteiras, viúvas, separadas judicialmente ou divorciadas.
** ( Nova redação dada pela Lei 1951/92 , de 26/01/92)
** AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE Nr. 762 - Em 01/04/2004 - JULGAMENTO DO
PLENO DO STF - PROCEDENTE - Decisão: O Tribunal, por unanimidade, julgou procedente a
ação e declarou a inconstitucionalidade da Lei nº 1951, de 26 de janeiro de 1992, do Estado
do Rio de Janeiro, nos termos do voto da Relatora. Votou o Presidente. Ausente,
justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Maurício Corrêa, Presidente. Presidiu
o julgamento o Senhor Ministro Nelson Jobim, Vice-Presidente. Plenário, 01.04.2004.
§ 1º - Equiparam-se aos filhos: 1) as filhas viúvas, desquitadas, separadas judicialmente ou
divorciadas, desde que vivam sob a dependência econômica do segurado; 2) os enteados,
assim considerados pela Lei civil, enquanto menores de 21 (vinte e um) anos e solteiros, sem
outra pensão ou rendimento; 3) o menor que, por determinação judicial, se encontre sob a
guarda do segurado por ocasião de seu falecimento; 4) o menor, não emancipado, que esteja
sob a tutela do segurado e não tenha meios suficientes para o próprio sustento e educação.
*( Alterações da Lei 1488 , de 28/06/89)
§ 4º - A metade da pensão será concedida a uma das pessoas seguintes: à esposa, ao marido, à
companheira, ao companheiro; e a outra metade, repartidamente, aos filhos de qualquer
condição e as pessoas designadas no parágrafo 1º do artigo 29.
* ( Alterações da Lei 1488 , de 28/06/89)
112
judicialmente, divorciado, por ocasião do falecimento do segurado, sem que lhe tenha sido
assegurado judicialmente prestação de alimentos ou outro auxílio e, também, pela anulação
do casamento; 2) encontrando-se a esposa ou o marido separados de fato por mais de 2 (dois)
anos, sem pensão alimentícia ou outro auxílio determinado em Juízo; 3) pelo abandono do lar,
desde que reconhecida, a qualquer tempo, esta situação por sentença judicial.
* ( Alterações da Lei 1488 , de 28/06/89)
II - os pais;
113
companheira, ao companheiro; e a outra metade, repartidamente, aos filhos de qualquer
condição (inciso I) e aos equiparados na forma do § 2º.
§ 7º - ... V E TA D O ...
* * § 7º - Equipara-se à condição de companheira ou companheiro, de que trata o inciso I
deste artigo, os parceiros do mesmo sexo que mantenham relacionamento de união estável,
aplicando-se para configuração desta união, no que couber, os preceitos legais reguladores da
união entre parceiros de diferentes sexos.”
* Veto derrubado pela ALERJ. Publicado no D.O. - P.II, de 24 de novembro de 2004.
I - com a esposa ou o marido do segurado, separados de fato a menos de 2 (dois) anos, ou que
esteja recebendo pensão alimentícia ou outro auxilio fixados em Juízo;
II - com os filhos de qualquer condição e as pessoas, referidas no parágrafo 1º do art. 29.
114
* Art. 30 - A companheira ou companheiro concorre para a percepção da pensão com a esposa
ou o marido do segurado, separados de fato há menos de 02 (dois) anos, ou que esteja
recebendo pensão alimentícia ou outro auxílio fixado em juízo.
§ 1º - O cônjuge separado de fato ou judicialmente e divorciado, que esteja recebendo
prestação de alimento, terá direito ao valor da pensão correspondente ao percentual desses
alimentos arbitrados judicialmente, destinando-se o restante da pensão aos demais
dependentes habilitados.
§ 2º - Na hipótese do “caput” deste artigo, a pensão que caberá à esposa ou ao marido será
dividida em partes iguais com a companheira ou companheiro, ou na forma prevista no § 1º,
observado o disposto no item 2 do § 6º do art. 29.
§ 3º - Na hipótese do § 1º, quando existir companheira ou companheiro com direito ao
benefício, a pensão do alimentado não poderá ultrapassar a 50% (cinqüenta por cento) da
parcela a eles destinada; e, se superior dividir-se-á em partes iguais aquela parcela.
* Art. 31 - Além das hipóteses previstas nesta Lei, perde ainda a qualidade de beneficiário da
pensão:
* I - as pessoas designadas nos incisos VII e VIII do art. 29, se cancelada a designação pelo
segurado;
IV - os beneficiários em geral:
a) pelo matrimônio;
b) pelo falecimento.
* Art. 32 - A existência dos dependentes de qualquer das classes enumeradas nos incisos e no
parágrafo 1º do art. 29, exclui do direito à pensão os mencionados nas classe subseqüentes.
* Parágrafo único - Aqueles que forem excluídos do benefício da pensão por não preencherem
os requisitos legais previstos, não terão essa condição restabelecida se posteriormente, ou a
qualquer tempo, vierem a atender esses mesmos requisitos.
* Parágrafo único - revogado pela Lei nº 4320/2004.
* (alterações da Lei 1488 , de 28/06/89)
* Art. 32 - Aqueles que forem excluídos do benefício da pensão, por não preencherem os
requisitos legais previstos, não terão essa condição restabelecida se posteriormente, ou a
qualquer tempo, vierem a atender esses mesmos requisitos.
* Nova redação dada pela Lei nº 4320/2004.
115
Art. 33 - A concessão da pensão não será adiada pela possibilidade de existirem outros
dependentes.
* Art. 34 - A dependência econômica a que se refere esta Lei somente será admitida em
relação àqueles que não auferirem, a qualquer título, rendimentos superiores a 1/3 do
vencimento-base do segurado no mês do óbito.
* (com a alteração da Lei nº 1256 , de 16/12/87)
* Art. 35 - Somente será permitida a acumulação da pensão aos filhos e, assim mesmo, apenas
nessa qualidade, ressalvada a possibilidade de todos os beneficiários optarem pela pensão de
valor maior.
* (alteraçao da Lei 1488 , de 28/06/89)
Art. 37 - A pensão será devida a partir do mês em que ocorrer o falecimento do segurado.
116
do segurado, atendidas as demais condições exigidas nesta Lei para a concessão da pensão;
IV - da viúva, do viúvo, separados de fato ou judicialmente, desquitados e divorciados, pelo
casamento e falecimento, para a companheira ou companheiro e, na falta deste, para os filhos;
V- entre os pais do segurado, pelo falecimento de um deles.
* V - de um dos pais para o outro, se dependentes economicamente do segurado, inválidos ou
interditos, pela morte de um deles.
* Nova redação dada pela Lei nº 4320/2004.
* Art. 39 - A pensão será reajustada todas as vezes que ocorrer aumento do vencimento-base
correspondente ao cargo sobre o qual foi a mesma calculada.
* (alteração da Lei 1256 , de 16/12/87)
Art. 40 - O direito à pensão não prescreverá, mas prescreverão as prestações respectivas não
reclamadas no prazo de 5 (cinco) anos contados da data em que forem devidas.
SEÇÃO III
Do Auxílio Educação
§ 1º - O auxílio de que trata este artigo será concedido aos pensionistas menores de idade e ao
segurado de baixa renda, para seus dependentes menores, observada a disponibilidade
financeira do Instituto.
Do Auxílio-Funeral de Pensionista
* Art. 42 - Para o sepultamento de pensionista, o IPERJ pagará, a quem comprovar que o fez,
importância equivalente à despesa respectiva, limitada ao menor vencimento pago pelo
Estado do Rio de Janeiro, na data do óbito do pensionista, ocorrendo a prescrição desse
direito, caso o interessado não o requeira no prazo de 3 (três) meses a contar dessa data.
SEÇÃO V
Do Auxílio Reclusão
117
processo criminal, será pago auxilío-reclusão aos seus dependentes, desde que não disponham
de meios para prover sua mantença, observadas as disposições do Título III da presente lei.
Art. 44 - O auxílio-reclusão será devido, após 24 (vinte e quatro) contribuições mensais e nas
condições dos arts. 28 e 29, desde que o segurado detendo ou recluso não perceba qualquer
espécie de remuneração nem esteja no gozo de benefícios de outra instituição previdenciária.
1) - à esposa ou ao esposo sobrevivente, desde que não esteja separado de fato por mais de 2
(dois) anos, separado judicialmente, desquitado e divorciado, com ou sem direito à pensão
alimentícia ou outro auxílio arbitrado em Juízo, na data do óbito do segurado:
118
* * Art. 46 - Decairá do direito ao recebimento do pecúlio post-mortem, no todo ou em parte,
aquele que não se habilitar no prazo de 12 (doze) meses, contados da data do falecimento do
segurado.
Parágrafo único - Decorrido o prazo de decadência, o valor do pecúlio não pago será
redistribuído aos que a ele se habilitarem no referido prazo.
* (alterações da Lei 1488 , de 28/06/89).
CAPÍTULO II
Da Assistência Financeira
SEÇÃO II
Dos Finaciamentos Imobiliários
III - prazo de 3 (três) anos de interstício para novo financiamento contado da obtenção do
anterior, ressalvados os casos que venham a ser considerados excepcionais;
119
estabelecido no art. 59 desta lei.
CAPÍTULO III
Dos Serviços
Art. 50 - Os serviços, que atenderão aos fins sociais do IPERJ, serão prestados aos segurados,
seus dependentes e pensionistas pelos órgãos próprios da Autarquia ou por meio de convênios
assinados com entidades públicas ou privadas, observadas as disponibilidades financeiras do
Instituto.
Parágrafo único - O IPERJ estabelecerá e regulará os serviços de que trata este artigo, ficando
autorizado a celebrar os necessários convênios.
III - assistência judiciária aos segurados, seus dependentes e pensionistas dentro dos limites
fixados pelo IPERJ;
IV - serviço social dos segurados, seus dependentes e pensionistas visando melhores condições
de vida;
120
TÍTULO V
Do Pecúlio Facultativo
Art. 52 - Fica o IPERJ autorizado a realizar exclusivamente para seus segurados, pecúlio
facultativo sob condições especiais, observadas as de idade, saúde e prazos de carência.
§1º - O limite máximo de idade para instituir o pecúlio será de 60 (sessenta) anos incompletos
e o estado de saúde verificado pelo IPERJ.
§2º - O prazo de carência fixado pelo Instituto, baseado em parecer fundamentado de atuário,
será contado dia a dia, a partir da data fixada na apólice para o início de sua validade, não
podendo, antes de decorrido o mesmo, a não ser em caso de morte por acidente, ser exigido o
pagamento do pecúlio.
* Art. 52 - Revogado pela Lei nº 5109/2007.
TÍTULO VI
TÍTULO VII
Dos Orçamentos, da Programação e dos Balanços
Art. 58 - As despesas de custeio não poderão exceder anualmente de 20% (vinte por cento)
das receitas correntes.
121
* Art. 58 - Revogado pela Lei nº 5109/2007.
TÍTULOS VIII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 59 - Não poderá ser consignada em folha de pagamento dos servidores importância que,
somada às contribuições obrigatórias, exceda 40% (quarenta por cento) do vencimento-base
ou a 70 % (setenta por cento) quando se incluírem prestações decorrentes do financiamento
imobiliário, aluguel de casa, prêmio de pecúlio facultativo do IPERJ ou cobrança compulsória
da dívida.
(alteração da Lei nº 1529 , de 18/09/89).
Art. 61 - Nenhuma prestação decorrente do regime previdenciário definido por esta lei será
criada, majorada ou estendida sem a correspondente fonte de custeio total.
Parágrafo único - Ficam dispensados de ajuizamento de ação para a respectiva cobrança, sem
prejuízo de procedimentos administrativo visando a sua liquidação, os débitos de valor inferior
a 1/3 do menor vencimento pago pelo Estado.
Art. 65 - Das decisões finais dos Direitores-Gerais caberá recurso, por parte do interessado,
para o Presidente do Instituto e, das decisões deste, nos casos previstos em lei.
122
Art. 66 - Aplicam-se ao IPERJ os prazos de prescrição de que goza a Fazenda Pública,
ressalvado o que a respeito dispõe a presente lei.
TÍTULO IV
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Art. 68 - Aos segurados da antiga Caixa Beneficente dos Servidores de Estado do Rio de
Janeiro, incorporada ao extinto Instituto de Previdência Social - IPS/RJ, ficam assegurados os
direitos adquiridos, dispensadas as respectivas contribuições a que estavam sujeitos.
§ 1º - Para o sepultamento de segurado de que trata este artigo, o IPERJ pagará a quem
comprovar que o fez, a importância equivalente à despesa do funeral, limitada ao menor
vencimento pago pelo Estado do Rio de Janeiro, na data do óbito do segurado.
Art. 69 - Os segurados de que trata o art. 68 poderão, nos termos do art. 12, requerer sua
inscrição no IPERJ, na condição de facultativo, desde que o façam no prazo de 60 (sessenta)
dias, a contar da data da vigência desta lei.
Parágrafo único - Deferida a incrição a que se refere este artigo, o segurado não fará jus ao
que estabelece o §1º do art. 68.
Art. 71 - Os servidores mencionados no inciso II do art. 9º, não segurados do IPERJ e que
tiverem menos de 70 (setenta) anos, poderão inscrever-se na condição de facultativos,
dispensada a exigência contida no §2º do mesmo artigo, desde que o requeiram no prazo de
60 (sessenta) dias a contar da vigência da presente lei.
Parágrafo único - Para efeito do que dispõe este artigo serão observadas as seguintes
condições:
a) 3 (três) anos para os que tiverem mais de 60 (sessenta) e menos de 70 (setenta) anos;
b) 2 (dois) anos para os que tiverem mais de 50 (cinqüenta) e menos de 60 (sessenta) anos;
c) 1 (um) ano para os que tiverem menos de 50 (cinqüenta) anos.
Art. 72 - Ocorrendo o óbito do segurado no decurso da carência prevista nos arts. 70 e 71,
serão restituídas a seus dependentes, as contribuições pagas na forma da presente lei.
Art. 73 - Dentro do prazo de 60 (sessenta) dias a contar da data da vigência da presente lei e
desde que não tenha idade superior a 70 (setenta) anos, poderá o instituidor do pecúlio
facultativo elevar o valor deste, mediante um período de carência de no mínimo dois anos ou
123
considerado apto em exame de saúde, observado o disposto no art. 53.
Art. 74 - As contribuições para o IPERJ, em atraso, que forem integralmente pagas no prazo de
60 (sessenta) dias, a contar da data da vigência desta lei, não serão acrescidas de juros e
correção monetária.
Art. 75 - Enquanto não for regulamentada a presente lei, desde que não contrariem as suas
disposições, observa-se-ão as normas do Regulamento aprovado pelo Decreto nº 2.467, de 2
de março de 1979.
Art. 78 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário.
124
EXONERAÇÃO
Dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Poder Executivo do Estado do Riode
Janeiro.
O Governador do Estado do Rio de Janeiro, no uso da atribuição que lhe confere o § 1º do art.
3º da Lei Complementar nº 20, de 1º de julho de 1974,
DECRETA
Art. 1º - Este Decreto-lei institui o regime jurídico dos funcionários públicos civis do Poder
Executivo do Estado do Rio de Janeiro.
Título I
125
correspondente a 80% (oitenta por cento) do vencimento do cargo, assegurada a diferença, se
nomeado afinal.
§ 10 - Além dos requisitos de que trata o § 8º deste artigo, são exigíveis para inscrição
em concurso público:
1) nacionalidade brasileira;
126
Art. 3º - O funcionário nomeado na forma do artigo anterior adquirirá estabilidade
após 2 (dois) anos de efetivo exercício, computando-se, para esse efeito, o período de estágio
experimental em que tenha sido aprovado.
§ 4º - Reintegrado o funcionário, aquele que não ocuparia cargo de igual classe se não
tivesse ocorrido o ato de demissão objeto da medida será exonerado ou reconduzido ao cargo
anterior, sem direito a qualquer ressarcimento, se não estável; caso contrário, será ele provido
em vaga existente ou permanecerá como excedente até a ocorrência da vaga.
2) declaração de bens;
127
3) habilitação em concurso público;
4) bons antecedentes;
Art. 9º - O funcionário que deva entrar em exercício em nova sede terá, para esse
efeito, prazo de 5 (cinco) dias, contados da data da publicação do ato que o determinar.
I - férias;
IV - o estágio experimental;
128
VIII - missão oficial;
XIII - convocação para serviço militar, júri e outros serviços obrigatórios por lei; e
129
Art. 15 - Dar-se-á vacância do cargo ou da função na data do fato ou da publicação do
ato que implique desinvestidura.
Parágrafo único - Na vacância do cargo ou função, e até o seu provimento, poderá ser
designado, pela autoridade imediatamente superior, responsável pelo expediente, aplicando-
se à hipótese o disposto no art. 14.
I - a pedido; e
II - ex-officio.
130
DEMISSÃO
V - abandono de cargo;
§ 2º - Entender-se-á por ausência ao serviço com justa causa a que assim for
considerada após a devida comprovação em inquérito administrativo, caso em que as faltas
serão justificadas apenas para fins disciplinares.
Art. 54 - Conforme a gravidade da falta, a demissão poderá ser aplicada com a nota a
bem do serviço público.
131
ENCERRAMENTO DE FOLHA
Resolução nº 2.699/SAD, de 06 de novembro de 1997
ANEXO I
132
Rotina Página
AUXÍLIO FUNERAL
Data
Requerente 01
Dirige-se aos POSTOS/SAD ou ao Departamento de Serviço Social
localizado na Avenida Erasmo Braga, 118 – Térreo, com os documentos
• necessários:
Departamento de 02
Serviço Social – confere a documentação, preenche o formulário, providencia a autuação
DPESSO • do processo;
03
Departamento de
Controle Financeiro- 04
DEPCFO • providencia a publicação do ato de concessão do benefício;
05
Departamento Geral
06
de Administração –
DGA • remete o processo ao DEPCFO
CONSEC/SAD 07
08
recebe e confere o processo, prepara o expediente necessário para que o
• mesmo se encontre em condições de liquidação pela CONSEC/SAD;
133
COORDENAÇÃO DE DIREITOS E VANTAGENS/CDDIV E
COORDENAÇÃO DE APOSENTADORIA/CDAPO
134
ABONO DE PERMANÊNCIA
Fundamentação: Emenda Constitucional nº 41/2003, publicada no Diário Oficial da União de
31/12/2003.
Regras aplicadas:
Aposentadoria Integral pelo artigo 40 § 1º, inciso III, alínea “a” da Constituição Federal;
Aposentadoria Integral pelo artigo 40 § 1º, inciso III, alínea “a” da Constituição Federal,
c/c § 5º (Aposentadoria Especial por Regência de Turma);
Aposentadoria Integral pelo artigo 2º da Emenda Nº 41/2003;
Aposentadoria Integral pelo artigo 2º da Emenda Nº 41/2003, c/c §4º (Aposentadoria
Especial por Regência de Turma).
Obs: as exigibilidades das regras acima poderão ser consultadas nas instruções de
aposentadorias.
Passo a passo
O servidor fará o requerimento do benefício junto ao Agente Pessoal de sua UA munido de
todos os documentos exigidos que serão posteriormente enviados a sua CGP. Após
recebimento pela Coordenação de Aposentadoria - CDAPO, será analisado e emitido os atos de
concessão e publicação em Diário Oficial. Depois de publicado será feita a implantação junto
ao SIGRH (folha de pagamento). Após conclusão o processo será reencaminhado para a CGP
para ciência do interessado e posterior arquivamento.
Vale ressaltar para casos onde há valores retroativos o processo será encaminhado à
Coordenação de Pagamento de Auxílios e Benefícios - CDPAB para cálculos e reconhecimento
de dívidas, mesmo procedimento adotado para casos de servidores já inativos, que porventura
fazem jus.
OBS: processos indeferidos, após análise e publicação, serão encaminhados para a CGP para
ciência do servidor.
O servidor fará o requerimento do Abono de Permanência junto ao Agente de Pessoal de sua
UA munido de toda a documentação exigida, enviando-se toda a documentação reunida para a
sua CGP.
Após o recebimento do processo de Abono de Permanência pela Coordenação de
Aposentadoria – CDAPO este será imediatamente analisado. Caso estejam preenchidos todos
os requisitos legais para o deferimento do benefício será providenciado a publicação no Diário
Oficial do respectivo ato administrativo de concessão do Abono de Permanência, promovendo-
se então a implantação no SIGRH (folha de pagamento) de todas as informações pertinentes.
Por outro lado, caso seja verificada qualquer pendência relacionada à documentação do
servidor ou ao preenchimento dos requisitos legais para a concessão do benefício, o processo
será devolvido à respectiva Coordenadoria Regional para a adoção das medidas necessárias.
Após a conclusão do processo este será devolvido para a CGP do servidor no intuito de ser-
lhe dada ciência do deferimento do pedido, arquivando-se os autos naquela unidade.
Vale ressaltar que nas situações em que sejam devidos valores retroativos à data de
autuação do processo este será encaminhado à Coordenação de Pagamento de Auxílios e
Benefícios para publicação de reconhecimento de dívida, mesmo procedimento a ser adotado
135
nos casos de servidores já inativos que façam jus à percepção de parcelas de Abono de
Permanência não pagas.
136
O Adicional será devido ao servidor a partir da data de formalização de requerimento, em
processo próprio, se estiver toda a documentação autuada corretamente. Caso contrário, a
validade passa a ser a partir do cumprimento integral das exigências. A concessão do AQ será
em cada matrícula do servidor, sendo necessária a autuação de um processo para cada
matrícula específica. O benefício não será cumulativo em nenhuma hipótese, prevalecendo
sempre o referente à maior titulação acadêmica apresentada pelo servidor.
Procedimentos:
O servidor deve requerer, por escrito, o benefício ao agente pessoal de sua Unidade
Administrativa ou na Coordenadoria Regional de sua lotação, munido de todos os
documentos;
Requerimento;
Cópia do último contracheque;
137
Cópia autenticada do diploma ou certificado de conclusão do título;
Cópia autenticada do histórico escolar.
Requerimento;
Cópia do último contracheque;
Cópia autenticada do diploma ou certificado de conclusão do título;
Cópia autenticada do histórico escolar;
Comprovante da disciplina de ingresso na SEEDUC.
Obs.: A autenticação pode ser substituída pelo “confere com original”. O título de conclusão do
curso poderá ser substituído, provisoriamente, por certidão ou declaração de conclusão do
curso emitida pela instituição de ensino responsável pelo curso, constatando que o candidato
cumpriu todos os requisitos para a conclusão do mestrado ou doutorado.
138
subsequente do cumprimento integral das exigências. O benefício não será cumulativo em
nenhuma hipótese, prevalecendo sempre o referente à maior titulação acadêmica
apresentada pelo servidor.
Procedimentos:
O servidor deve requerer, por escrito, o benefício ao agente pessoal de sua Unidade
Administrativa ou na Coordenadoria Regional de sua lotação, munido de todos os
documentos;
A Coordenadoria Regional deverá autuar o processo e encaminhá-lo à Coordenação de
Direitos e Vantagens/CDDIV, que efetuará o processamento, analisando-o e, conforme
o caso, submetê-lo à Comissão de Adicional de Q ualificação (CAQ) e posterior
publicação em Diário Oficial;
Documentos Necessários:
Requerimento;
Cópia do último contracheque;
Cópia autenticada do diploma ou certificado de conclusão do título;
Cópia autenticada do histórico escolar.
O servidor poderá averbar tempo de serviço público ou privado não concomitante com o
tempo de serviço referente ao seu cargo efetivo, devendo ser autuado um único processo por
matrícula do servidor. Não é necessária a estabilidade para pleitear o benefício (de acordo com
a Promoção ASJUR/SEEDUC 1956/2013).
SERVIÇO PÚBLICO
Benefícios Gerados:
139
Aumento de tempo para contagem de Aposentadoria, inclusive para as regras do
Art.6º da EC 41/03 e Art. 3º da EC 47/05;
Aumento de tempo para contagem de benefício de Abono de Permanência;
Aumento da referência do servidor, quando averbação do Governo do Estado do Rio
de Janeiro (magistério);
Aumento do tempo para contagem de Licença Especial, quando averbação do Governo
do Estado do Rio de Janeiro, sem interrupção.
SERVIÇO PRIVADO
Benefícios Gerados:
Procedimentos:
O servidor deve requerer, por escrito, o benefício ao agente de pessoal de sua Unidade
Administrativa ou na Coordenadoria Regional de sua lotação, munido de todos os
documentos.
A Coordenadoria Regional deverá autuar o processo e encaminhá-lo à Coordenação de
Direitos e Vantagens (CDDIV), que efetuará a análise e publicação em Diário Oficial. Em
prosseguimento, o benefício é implantado junto ao SIGRH e o processo encaminhado à
Regional para ciência do servidor e posterior arquivamento.
Documentos Necessários:
Requerimento padrão;
Ficha funcional com todos os dados do servidor;
Declaração de próprio punho do período a ser averbado;
Cópia do último contracheque;
Cópia da carteira de trabalho onde conste o início e o fim de possíveis contratos
relativos à averbação pleiteada e de vínculos junto ao governo do Estado do Rio de
Janeiro;
Mapa de Tempo de Serviço (MTS), com as devidas ocorrências extraídas das
frequências do servidor;
140
Cópia do Ato de Investidura, e ou contrato de trabalho, ato de nomeação;
Documentos a serem averbados: certidões originais e declarações originais,
juntamente com o MTS, com a cópia do ato ou publicação da exoneração do Órgão
Público que emitiu o documento.
A Desaverbação de Tempo de Serviço privado será concedida ao servidor que ainda está em
atividade, exceto nos casos de Aposentadoria Compulsória ou por Invalidez, e o período
averbado não poderá ter gerado qualquer benefício junto à SEEDUC.
A solicitação deverá ser realizada no próprio processo de Averbação, através de declaração de
próprio punho informando o(s) período(s) a ser(em) desaverbado(s).
Procedimentos:
Aditamento
Desvinculação
141
Fundamentação: Lei 1.614/90 – Decreto nº 45.046/14
A requisição poderá ser feita somente após a conclusão do estágio probatório (3 anos a contar
da data de ingresso).
Procedimento:
O servidor deve requerer, por escrito, o benefício ao agente pessoal de sua Unidade
Administrativa ou na Coordenadoria Regional de sua lotação, munido de todos os
documentos;
Documentos Necessários:
Requerimento;
Cópia do último contracheque;
Cópia autenticada do Diploma da pós-graduação (para enquadramento no nível D);
Cópia autenticada do Diploma da licenciatura plena (para enquadramento no nível C);
Cópia autenticada do Diploma de estudos adicionais (para enquadramento no nível B);
Cópia autenticada do Histórico Escolar para todos os níveis.
Obs.: A autenticação pode ser substituída pelo “confere com original”, devidamente
assinada datada e com matrícula que atesta a autenticidade.
Obs.: O título de conclusão do curso poderá ser substituído, provisoriamente, por
certidão emitida pela instituição de ensino responsável pelo curso, constando que o
candidato cumpriu todos os requisitos.
142
LICENÇA PRÊMIO
Fundamentação: Decreto 2479/79, Arts. 76,79, 80, 97, 103, 129,183 e 224 - Resoluções
3.009/2006 e 5.437/2016
A Licença Prêmio será concedida ao servidor que a requerer, após cada quinquênio de efetivo
exercício prestado ao Estado ou as suas autarquias, com todos os direitos e vantagens de seu
cargo efetivo.
Procedimentos:
No processo novo - O MTS será feito a partir do início do exercício, sendo que após cada 5
anos ou 1.825 dias, o servidor terá direito a três meses de Licença Especial.
No processo antigo - Com uma ou mais concessões, o MTS será feito a partir do dia seguinte
do último período-base concedido.
143
AUSÊNCIAS TEMPO
ANO FALTAS LICENÇAS LIQUIDO OBSERVAÇÕES
AUSÊNCIAS TEMPO
ANO FALTAS LICENÇAS LIQUIDO OBSERVAÇÕES
AUSÊNCIAS TEMPO
ANO FALTAS LICENÇAS LIQUIDO OBSERVAÇÕES
Com artigos diferentes = Quando houver licenças do tipo diferentes (110, 115,117),
somam-se os dias das licenças para acrescentar no final e, mesmo que ultrapasse 90
dias, o período a ser concedido não será interrompido.
AUSÊNCIAS
TEMPO
ANO FALTAS LICENÇAS OBSERVAÇÕES
LÍQUIDO
1995 20 271 Início: 05/04 Art. 117
1996 30 365 Art. 110
1997 25 365 Art. 117
1998 30 365 Art. 110
1999 365
2000 10 (094 + 115) = 209 Término: 28/07 Art. 110
Com mais de 90 dias de Licença do mesmo artigo = Interrompe a partir do 91º dia da
licença, passando os dias que sobraram para o período seguinte.
144
AUSÊNCIAS TEMPO
ANO FALTAS LICENÇAS LIQUIDO OBSERVAÇÕES
Com faltas sem abono (código 30) = Interromper no dia em que ocorreu a falta. Se
aparecer mais de uma falta no mesmo ano, o período será interrompido no dia
seguinte da última falta e o novo período terá início no dia seguinte.
AUSÊNCIAS TEMPO
ANO FALTAS LICENÇAS LIQUIDO OBSERVAÇÕES
Com faltas por greve (código 61) = Verificar quais as greves que foram abonadas de
acordo com os efeitos das faltas (disciplinares, cadastrais, remuneratórios, todos os
efeitos/todos os fins) e se a legislação exige a reposição de aulas. Se a falta não foi
abonada, deve-se interromper a contagem.
AUSÊNCIAS TEMPO
ANO FALTA LICENÇAS LIQUIDO OBSERVAÇÕES
Com Licença sem Vencimentos = Interromper a partir do primeiro dia da Licença sem
Vencimentos. O novo período começará a partir do dia em que o servidor reassumir.
145
AUSÊNCIAS TEMPO
ANO FALTAS LICENÇAS LIQUIDO OBSERVAÇÕES
Período com concessão automática = O período que foi concedido por automação
deverá ser informado na Concessão do MTS, porém não poderá constar na concessão
para publicação.
AUSÊNCIAS TEMPO
ANO FALTAS LICENÇAS LIQUIDO OBSERVAÇÕES
Documentos Necessários
Requerimento padrão;
Ficha funcional com todos os dados cadastrais;
146
MTS de frequência contendo todas as ocorrências do servidor desde a data de
início de exercício até a data de autuação;
MTS de Concessão (com quinquênio);
Cópia do contracheque;
Observações:
147
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
Nome:
Cargo: Matrícula:
Identidade Funcional:
AUSÊNCIAS TEMPO
ANO OBSERVAÇÕES
FALTAS LICENÇAS LÍQUIDO
1986 302 Inicio: 05/03
1987 365
1988 365
1989 365
1990 365
1991 63 Término: 04/03
Nome Nome
Cargo
148
Cargo
Identidade Funcional Identidade Funcional
AFASTAMENTO PARA ESTUDOS
Fundamento: Decreto 2479/79, art. 79, Inc. XIII e Decreto nº 41.668 de 03/02/2009.
O servidor poderá ser afastado para estudos no exterior ou qualquer parte do território
nacional, desde que de interesse para a administração e não ultrapasse o prazo de 12 (doze)
meses, sem prejuízo de seus vencimentos ou remuneração, direitos e vantagens do cargo que
ocupa.
O servidor aguardará em exercício, a concessão do afastamento, cuja validade será contada a
partir da data da publicação em Diário Oficial.
Passo a passo:
Documentos:
149
APOSENTADORIAS
É o direito à inatividade remunerada, assegurada ao servidor público, que tenha completado
idade e tempo de contribuição fixado em lei.
Fixação de Proventos com base na Lei 10887/2004, Lei 5260/2008, Lei 5352/2008 e EC
70/2012.
Por se tratar de benefício previdenciário, o Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) dos
servidores Públicos segue os dispositivos do art. 40 da CF/1988, com redação inicialmente
alterada pela EC Nº 20/98 e atualmente pela EC Nº 41/2003 e ainda a EC Nº 47/2005, ambas
objetivando um melhor equilíbrio nas contas Previdenciárias.
A Reforma de 1998 fixou limites mínimos de idade e tempo mínimo de exercício no cargo e no
serviço Público, pois antes poderia se trabalhar (e contribuir) na iniciativa privada por toda
uma vida e, aprovado em concurso público as vésperas de se aposentar, usufruir proventos
integrais, com quase nenhuma participação previdenciária. Cabe ressaltar que a partir de
então o regime passou a ser contributivo, ou seja, computando-se para aposentadoria não só a
idade, mas também o tempo de contribuição (11%), vedando assim a contagem do tempo ficto
(LICENÇA ESPECIAL E FÉRIAS EM DOBRO), permitindo, porém, o computo das mesmas, desde
que não usufruídas, se referentes a períodos anteriores a 16/12/98, e ainda o computo para
aposentadoria dos períodos em licença sem vencimento, posteriores a 16/12/1998, desde que
comprovada a contribuição previdenciária, entretanto deve-se observar que o referido período
não servira para cumprimento dos requisitos de tempo de carreira, tempo de efetivo exercício
no serviço público e tempo no cargo efetivo, conforme estabelecido na ORIENTAÇÃO
NORMATIVA MPS/SPS Nº 02, DE 31 DE MARÇO DE 2009.
REGRAS DE APOSENTADORIA
150
PROFESSOR PROFESSORA C/
REQUISITOS MÍNIMOS HOMEM MULHER
C//REGÊNCIA REGÊNCIA
CONTRIBUIÇÃO 35 Anos 30 Anos 30 Anos 25 Anos
IDADE 60 Anos 55 Anos 55 Anos 50 Anos
SERVIÇO PÚBLICO 20 Anos
CARREIRA 10 Anos
CARGO EFETIVO 5 Anos
Nos casos de servidor ocupante do cargo de Professor, que estiver em efetiva regência de
turma, aplica-se a redução de 5 (cinco) anos nos requisitos de contribuição e de idade, vide
tabela acima. (Art. 6º. da Emenda Constitucional Nº. 41/2003 c/c § 5º da CF.)
Será uma aposentadoria com benefício integral, com paridade, respeitando a última
remuneração no cargo efetivo do servidor.
* Você pode reduzir um ano de idade para cada ano a mais do tempo mínimo de contribuição.
Nesta modalidade não se aplicará a redução de 5 (cinco) anos nos requisitos de contribuição e
idade para os servidores professores ocupantes de efetiva regência de turma.
Será uma aposentadoria com benefício integral, com paridade, respeitando a última
remuneração no cargo efetivo do servidor.
Essa opção é destina tão somente ao servidor ocupante de cargo de provimento efetivo ou
vitalício que tenha ingressado no Estado até 16/12/1998.
151
Por ser uma aposentadoria pela média da remuneração, sem paridade e com redutor de
proventos, sugerimos especial atenção para aplicabilidade da mesma.
O Cálculo do benefício será feito pela média aritmética simples, 80 % maiores remunerações –
Lei Federal Nº 10.887/2004, limitado a última remuneração no cargo efetivo, incidindo ainda
sobre o mesmo a redução prevista em lei, vide abaixo.
O valor do benefício, não terá paridade, e os proventos serão reajustados pelo INPC na mesma
data em que se der o reajuste dos benefícios do RGPS.
152
2 – POR IDADE E TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO (REGRA PERMANENTE)
Fundamentação: Art. 40, § 1º, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal.
Art. 40, § 1º, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal,
combinado com § 5º. (Professor em efetiva Regência).
Essa opção aplica-se ao servidor ocupante de cargo de provimento efetivo ou vitalício que
ingressou no Estado a partir de 31/12/2003 ou para qualquer servidor que opte por esta regra.
PROFESSOR C/ PROFESSORA
REQUISITOS MÍNIMOS HOMEM REGÊNCIA MULHER C/REGENCIA
CONTRIBUIÇÃO 35 30 30 25
IDADE 60 55 55 50
SERVIÇO PÚBLICO 10
CARGO EFETIVO 5
Nos casos de servidor ocupante do cargo de Professor, que estiver em efetiva regência de
turma, aplica-se a redução de 5 (cinco) anos nos requisitos de contribuição e de idade, vide
tabela acima. (Art. 40, § 1º, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal, c/c § 5º)
O Cálculo do benefício será feito pela média aritmética simples, 80 % maiores remunerações –
Lei Federal Nº 10.887/2004, limitado a ultima remuneração no cargo efetivo.
O valor do benefício, não terá paridade, e os proventos serão reajustados pelo INPC na mesma
data em que se der o reajuste dos benefícios do RGPS.
Fundamentação: Art. 40, § 1º, inciso III, alínea “b”, da Constituição Federal.
Essa opção aplica-se ao servidor ocupante de cargo de provimento efetivo ou vitalício que
ingressou no Estado a partir de 31/12/2003 ou para qualquer servidor que opte por esta regra.
Nesta modalidade não se aplicará a redução de 5 (cinco) anos nos requisitos de contribuição e
idade para os servidores professores ocupantes de efetiva regência de turma.
153
O Cálculo do benefício será feito pela média aritmética simples, 80 % maiores remunerações –
Lei Federal Nº 10.887/2004, limitado à última remuneração no cargo efetivo, e ainda
proporcionalizado pelo total de dias trabalhados em relação ao exigido em Lei, 35 anos (12775
dias) se homem ou 30 anos (10950 dias) se mulher
O benefício, não terá paridade, e os proventos serão reajustados pelo INPC na mesma data em
que se der o reajuste dos benefícios do RGPS.
4- APOSENTADORIAS COMPULSÓRIAS
O Cálculo do benefício será feito pela média aritmética simples, 80 % maiores remunerações –
Lei Federal Nº 10.887/2004, limitado a ultima remuneração no cargo efetivo.
Para o servidor que não tenha completado o tempo necessário para seu afastamento integral,
o cálculo apurado na média ainda será proporcionalizado pelo total de dias trabalhados em
relação ao exigido em Lei: - 35 anos (12775 dias) se homem ou 30 anos (10950 dias) se mulher.
Obs 1.: Para professores que comprovarem regência de turma em toda vida laboral, a
proporcionalização se dará pelo total de dias trabalhados em relação ao exigido em
aposentadorias especiais: - 30 anos (10.950 dias) se homem ou 25 anos (9.125 dias) se mulher.
Obs 2.: Servidores que reuniram requisitos necessários para aposentadoria integral poderão
optar por uma das regras existentes, solicitando para tanto a retificação da fundamentação de
seu afastamento, caso não o tenha feito voluntariamente quando da autuação do processo.
Obs 3.: Os servidores que completaram 70 anos (setenta anos) até o dia 03/12/2015 terão
suas aposentadorias regidas pelas regras de aposentadoria compulsória anteriores à Lei
Complementar 152/2015.
154
O benefício, não terá paridade, e os proventos serão reajustados pelo INPC na mesma data em
que se der o reajuste dos benefícios do RGPS.
Integral pelo Art. 40, § 1º, inciso I, da Constituição Federal, c/c art.
11 da Lei 5260/2008.
Essa regra se aplica ao servidor ocupante de cargo de provimento efetivo ou vitalício que
tenha ingressado no Estado após 31/12/2003, não estando portando enquadrado nas regras
da Emenda Constitucional 70/2012.
Após a emissão de ofício pela Perícia Médica do Estado, onde é determinado o tipo
de aposentadoria do servidor (integral ou proporcional), o processo autuado é
encaminhando a CDAPO/SUPAP para providencias quanto à aposentadoria, sendo
posteriormente enviado a Regional/UA com a finalidade de complementação de
documentação.
O Cálculo do benefício será feito pela média aritmética simples, 80 % maiores remunerações –
Lei Federal Nº 10.887/2004, limitado a ultima remuneração no cargo efetivo.
Obs 1.: Para professores que comprovarem regência de turma em toda vida laboral, a
proporcionalização se dará pelo total de dias trabalhados em relação ao exigido em
aposentadorias especiais: - 30 anos (10950 dias) se homem ou 25 anos (9.125dias) se mulher.
O benefício, não terá paridade, e os proventos serão reajustados pelo INPC na mesma data em
que se der o reajuste dos benefícios do RGPS.
155
Integral pelo Art. 40, § 1º, inciso I, da Constituição Federal, c/c art.
6º-A da Emenda Constitucional 70/2012.
Essa regra se aplica ao servidor ocupante de cargo de provimento efetivo ou vitalício que
tenha ingressado no Estado em data anterior a vigência da EC nº 41/03, ou seja, 31/12/2003,
mantendo assim a paridade de seus proventos, conforme regras da Emenda Constitucional
70/2012.
Após a emissão de ofício pela Perícia Médica do Estado, onde é determinado o tipo de
aposentadoria do servidor (integral ou proporcional), o processo autuado é encaminhando a
CDAPO/SUPAP para providencias quanto a aposentadoria, sendo posteriormente enviado a
Regional/UA com a finalidade de complementação de documentação.
A apuração de tempo de serviço será feita em dias. O número de dias será convertido em anos,
considerando o ano como de 365 dias.
Os dias de efetivo exercício serão computados à vista de certidão original de tempo de serviço
até 31/12/1975 e declarações de exercício original a contar de 01/01/1976. As certidões
anteriores a 1976 deverão ser requeridas na SEFAZ.
A frequência dos servidores que se encontram em outros órgãos, ou seja, fora da Secretaria de
Estado de Educação, será expedida pela CDMOV – Coordenação de Movimentação de Pessoas.
O responsável pela apuração do tempo de serviço deverá observar se as faltas foram abonadas
para fins de aposentadoria, pois só assim poderão ser lançadas no MTS como tempo de
contribuição.
156
Somente poderão ser considerados como tempo fictício os períodos de férias e licença especial
em dobro adquirido até 15/12/1998, desde que não usufruídas. O artigo 40, § 10 da Emenda
Constitucional nº 20/98 impede qualquer forma de contagem de tempo ficto posterior edição
da citada Emenda. (Anexar ao processo cópia da Concessão). A inclusão do referido tempo
deve constar no MTS, conforme modelo anexo.
OBS: Ressalta-se que o tempo ficto não pode ser considerado para funções de magistério.
Devem constar do processo de aposentadoria cópia das certidões que deram origem as
averbações de tempo de serviço oriundas do público ou privado, bem como suas respectivas
concessões publicadas em Diário Oficial. As Informações relativas a esses períodos devem
constar do MTS, conforme modelo anexo.
Períodos relativos a licenças sem vencimento anteriores a 16/12/1998 deverão ser subtraídos
do efetivo exercício.
Períodos relativos a licenças sem vencimento posteriores a 16/12/1998, desde que com
contribuição previdenciária, poderão ser utilizados para fins de aposentadoria, porém não
serão computados para benefícios de Triênios e Referência, e para fins de cumprimento dos
requisitos de tempo de carreira, tempo de efetivo exercício no serviço público e tempo no
cargo efetivo, conforme estabelecido na ORIENTAÇÃO NORMATIVA MPS/SPS Nº 02, DE 31 DE
MARÇO DE 2009.
Férias;
Casamento e luto, até 8 (oito) dias;
Tempo prestado enquanto à disposição de órgão público do Estado do Rio de Janeiro
ou à Presidência da República;
Tempo prestado enquanto à disposição do serviço público da União, de outros Estados
e dos Municípios, desde que sem prejuízo do vencimento;
Estágio experimental;
Licença prêmio;
Licença para repouso à gestante;
Licença para tratamento de saúde;
Licença por motivo de doença de pessoa da família, desde que não exceda o limite de
12 (doze) meses;
Acidente em serviço ou doença profissional;
Doença de notificação compulsória;
Missão oficial;
Estudo no exterior ou em qualquer parte do território nacional, desde que de interesse
para a Administração e não ultrapasse o limite de 12 (doze) meses;
Prestação de prova ou exame em curso regular ou concurso público;
Suspensão preventiva, se inocentado ao final;
Convocação para serviço militar ou encargo de segurança nacional, júri e outros
serviços obrigatórios por lei;
Trânsito para exercício em nova sede (5 dias);
157
Obs.: período relativo a licença sem vencimento, se posterior a 16/12/1998, poderá ser
computado para fins de aposentadoria, desde que efetuada a devida contribuição
previdenciária. Cabe ressaltar que esse período não servira para computo de mudança de
Referencia/triênio, e para cumprimento dos requisitos de tempo de carreira, tempo de efetivo
exercício no serviço público e tempo no cargo efetivo, conforme estabelecido na ORIENTAÇÃO
NORMATIVA MPS/SPS Nº 02, DE 31 DE MARÇO DE 2009.
158
3- Procedimentos para a autuação do processo de aposentadoria:
Confere a documentação;
Autua o processo;
Confere e assina o MTS;
Apensa os processos referentes a benefícios concedidos, envolvidos no
Coordenadoria
processo de aposentadoria;
Autua processo de acumulação de cargos e encaminha ao
DEACA/SEPLAG, caso o servidor ainda não o tenha providenciado;
Encaminha o processo de aposentadoria, devidamente instruído, a
CDAPO/SEEDUC, onde após emissão do ato e da fixação de proventos
submete a publicação em Diário Oficial.
159
MODELO DE MTS DE APOSENTADORIA
N. de Processos
1594 dias averbados da matricula 274.687-3
4.221 dias averbados da Prefeitura de Nova Iguaçu
Averbação:
E-03/10.001.898/97 3152 dias averbados do INSS
Desvinculação:
3 meses de LE em dobro não gozados (180 dias),
relativo ao período de 01/01/1988 a 01/01/1993,
Licença Especial: E03/10.000.000/1998 publicado no D.O. do dia 20/05/1998.
Férias:
523 dias de Licença sem vencimento, período de
Afastamento: E03/20.000.000/1995 03/05/1996 a 07/10/1997, publicado D.O, de
03/05/1996.
Período de Ex CLT:
Tempo
Ano: Período: Faltas Observações:
Líquido:
Tempo de serviço prestado ao Governo do Estado do
Rio de Janeiro como Servente através da matricula
Início 274.687-3, exonerado a pedido através do processo E-
25/10/1989 03/10.350/96, publicado no D.O. de 13/04/98, com
89-94 1594
Término: validade a contar de 13/06/96, compreendendo o
06/03/94 período de 25/10/89 a 06/03/94, desprezando o
período de 01/01/88 a 24/10/89, por ser concomitante
com a P.M.N.I.
Início
07/03/94
94 300
Termino:
31/12/94
160
01/01/95 a
95/96 488
02/05/96
03/05/1996
Período em Licença sem Vencimentos publicado no
96/97 a 0
D.O de 03/05/96
07/10/1997
08/10 a
97 86
31/12
01/01 a
98 01 348
15/12
Averbação Prefeitura de Nova Iguaçu referente ao
4221 período de 05/04/74 a 24/10/89, processo E-
03/10.001.898/97, Retificado no D.O de 15/07/2011.
Averbação INSS, período de 13/08/69 a 04/04/78,
3152 processo E-03/10.001.898/97, Retificado no D.O. de
15/07/2011
LICENÇA ESPECIAL EM DOBRO período de 01/01/1988
180
a 01/01/1993, publicado no D.O. do dia 20/05/1998.
10369 TOTAL APURADO ATÉ 15/12/1998
98 16 a 31/12 16
99-03 1826
03/2008 1828
2009 145
____________________________________
Fulano de Tal
Fulano de Tal
Matrícula №: 5000000000/ agente de
Matricula. Nº 000.000-0 - Diretor
Pessoal
161
MODELO ATUAL PARA DECLARAÇÃO/INFORMAÇÕES DE ACUMULAÇÃO
CARGOS
ACUMULAÇÃO DE CARGOS
CONSIDERANDO:
- o que estabelece a Resolução SEPLAG nº 109, de 09 de maio de 2008, que é competência do
órgão de origem do servidor a alimentação dos assentamentos funcionais, aí incluída a
situação de acumulação do servidor, que, para tal, uma vez concluídos a análise e julgamento
pela SUNOP/SUBAP/SEPLAG é a decisão publicada na imprensa oficial, dando plena
publicidade ao ato, que, após a publicação da decisão, é o processo de acumulação
encaminhado ao órgão de origem do servidor, e que as ações acima descritas concluem o
processo de descentralização tratado na IN/API nº 02, de 31 de setembro de 1989,
RESOLVE:
Art. 1º- Dê-se cumprimento, em especial, ao que estabelecem os itens 15.4 e 15.5 da
Resolução SEPLAG nº 109, de 09 de maio de
2008, a seguir transcritos:
“15.4. Deferido o requerimento de acumulação de cargos, empregos ou funções, o processo
administrativo será remetido, após a publicação da decisão, ao órgão ou entidade de origem,
para adoção das seguintes providências:
a) anotação na pasta de assentamentos funcionais do servidor ou empregado quanto ao
regime de acumulação, registrando a data
de publicação do deferimento;
b) apostilamento do ato de nomeação ou investidura; e
c) arquivamento do processo, para posterior informação, inclusive quando do requerimento
de aposentadoria.
15.5. No caso de decisão indeferindo a acumulação por ilicitude, o processo administrativo
será encaminhado ao órgão de origem, após a publicação da decisão, o qual deverá notificar o
servidor ou empregado a efetuar, no prazo de 20 (vinte) dias corridos, a opção entre os cargos,
empregos ou funções, bem como quanto à remuneração a eles referente, na forma do Anexo
2 deste Manual.”
Art. 2º- Na hipótese, devidamente comprovada, de impossibilidade de obtenção de
informação sobre a situação de acumulação do servidor, o órgão setorial de Rh de origem do
servidor poderá solicitar à SUNOP informações, encaminhando, para tal, o processo de
aposentadoria devidamente instruído com a declaração atualizada do servidor quanto à
acumulação e documentos comprobatórios de pesquisa de localização do respectivo processo
de acumulação (sistema UPO, DO e outros).
Parágrafo Único - Caso o servidor informe e se comprove que não há processo de acumulação
instaurado, deverá, imediatamente ser aberto processo próprio (diverso do de aposentadoria),
instruído na forma da Resolução nº 109, de 2008, e encaminhado à SUNOP/SUBAP/SEPLAG
para análise e julgamento.
Art. 3º- Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação.
162
DECLARAÇÃO DO SERVIDOR
Eu,
____________________________________________________________________________
( ) Não acumulo cargo, função ou emprego público, em nenhum dos 03 (três) Poderes da
União, dos Estados e Municípios ou em qualquer entidade da Administração Indireta.
Assinatura do Servidor
ASSENTAMENTOS FUNCIONAIS
_______________________________________
Assinatura da Chefia Imediata
163
NOVOS PROCEDIMENTOS PARA CONCESSÃO DE APOSENTADORIA
CONSIDERANDO:
- o disposto na Lei nº 5.260, de 11 de junho de 2008, que atribui ao Fundo Único de
Previdência Social do Estado do Rio de Janeiro -RIOPREVIDÊNCIA, a competência para a gestão
do regime previdenciário próprio dos servidores públicos do Estado do Rio de Janeiro, no
âmbito do Poder Executivo Estadual;
- os diplomas normativos que regem a vida funcional do servidor do Poder Executivo do Estado
do Rio de janeiro, como o Decreto Lei nº220/75, que dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários
Públicos Civis do Poder Executivo do Estado do Rio de janeiro e o Decreto nº2479/79, que
aprova e regulamenta o Estatuto citado;
- a busca por um modelo de gestão de recursos humanos célere e eficiente, em prol do
equilíbrio financeiro e atuarial do regime previdenciário e, por conseguinte, do equilíbrio fiscal
do Estado do Rio de Janeiro;
- a necessidade de o Governo do Estado do Rio de Janeiro aplicar mecanismos de controle e
gestão especializados na busca por uma administração de recursos humanos, sob os aspectos
do regime previdenciário, mais eficaz;
- a evidente necessidade de promover uma uniformização e padronização dos procedimentos
pertinentes à concessão de aposentadorias; e
- que a informatização dos procedimentos de concessão de aposentadorias por meio de
processo digital é a medida que os torna mais céleres e confere maior segurança jurídica ao
servidor público;
DECRETA:
Art. 1º - As concessões de aposentadorias dos servidores públicos ocupantes de cargo efetivo
do Poder Executivo do Estado serão regidas pelas disposições deste Decreto.
Art. 2º - O servidor que preencher os requisitos constitucionais e legais para a sua
aposentadoria e desejar aposentar-se deverá comparecer ao seu órgão setorial de recursos
humanos para requerê-la.
Parágrafo Único - No caso de aposentadoria compulsória ou por invalidez o servidor será
convocado a comparecer em seu órgão setorial de recursos humanos.
164
Art. 3º - O órgão setorial de recursos humanos do servidor deverá encaminhar ao
RIOPREVIDÊNCIA os dados e documentos necessários à concessão da aposentadoria, via ofício,
através de plataforma digital.
Art. 4º - O RIOPREVIDÊNCIA analisará os dados e documentos encaminhados pelo órgão
setorial de recursos humanos do servidor.
§ 1º - O RIOPREVIDÊNCIA solicitará ao órgão setorial de recursos humanos o saneamento de
dados ou envio de mais documentos, caso seja necessário, via ofício, através de plataforma
digital.
§ 2º - Após a homologação dos dados e documentos o RIOPREVIDÊNCIA devolverá ao órgão
setorial de recursos humanos o conjunto documental para a notificação do servidor, no intuito
de promover o agendamento de local, dia e horário junto aos canais de atendimento do
RIOPREVIDÊNCIA, para que se dê prosseguimento à concessão de aposentadoria.
§ 3º - A responsabilidade pela notificação referida no parágrafo 2º será exclusivamente do
órgão setorial de recursos humanos do servidor.
§ 4º - O não comparecimento do servidor em uma das agências do RIOPREVIDÊNCIA, no prazo
estabelecido em ato normativo a ser editado, implicará o cancelamento de seu requerimento
de concessão de aposentadoria.
Art. 5º - No atendimento realizado junto ao RIOPREVIDÊNCIA, o servidor deverá eleger, entre
as opções que tenha direito, a regra pela qual deseja aposentar-se.
§ 1º - Caso haja somente uma regra de aposentadoria aplicável, o servidor tomará ciência do
regramento incidente sobre sua aposentadoria.
§ 2º - A partir da opção ou da ciência referidas no caput e no § 1º, o servidor não mais
exercerá suas atividades funcionais.
Art. 6º - Após a opção ou ciência referidas no artigo anterior, o RIOPREVIDÊNCIA devolverá o
processo de aposentadoria ao órgão setorial de recursos humanos do servidor, através de
plataforma digital, para a atualização do mapa de tempo de serviço/contribuição.
Parágrafo Único - Realizada a providência descrita no caput, o processo de aposentadoria
deverá ser novamente devolvido pelo órgão setorial de recursos humanos do servidor ao
RIOPREVIDÊNCIA, através de plataforma digital, em prazo a ser estabelecido em ato normativo
a ser editado.
Art. 7º - O Diretor de Seguridade do RIOPREVIDÊNCIA assinará o Ato de Aposentadoria e de
Fixação de Proventos, competência que poderá ser delegada mediante portaria.
Parágrafo Único - O RIOPREVIDÊNCIA providenciará a publicação do Ato de Aposentadoria e de
Fixação de Proventos no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro.
Art. 8º - Compete ao RIOPREVIDÊNCIA encaminhar os documentos necessários ao Tribunal de
Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE) para fins de registro das aposentadorias concedidas
pela Autarquia.
Parágrafo Único - O RIOPREVIDÊNCIA será responsável por todas as diligências exigidas pelo
Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE) com relação às aposentadorias
concedidas pela Autarquia.
Art. 9º - O RIOPREVIDÊNCIA será responsável pelas manutenções das aposentadorias
concedidas pela Autarquia.
Art. 10 - Os procedimentos estabelecidos neste Decreto para a centralização da concessão de
aposentadorias, no âmbito do RIOPREVIDÊNCIA, serão realizados mediante sistema integrado
digital, SIGRH e Processo Digital.
Art. 11 - A SEFAZ e o RIOPREVIDÊNCIA adotarão todas as providências cabíveis para a
implementação da centralização, na autarquia previdenciária, da concessão de aposentadorias
dos servidores do Poder Executivo Estadual.
Art. 12 - O Diretor-Presidente do RIOPREVIDÊNCIA, por intermédio de portaria e resolução
conjunta, disciplinará as providências operacionais necessárias à implementação e
manutenção dos procedimentos estabelecidos neste Decreto.
165
Art. 13 - Os prazos e os fluxos das respectivas regras de aposentadoria serão definidos em
resolução conjunta a ser editada pela SEFAZ e pelo RIOPREVIDÊNCIA.
Art. 14 - Nos casos de aposentadorias especial, compulsória, por invalidez e militar, caso sejam
necessárias outras etapas além das previstas no presente Decreto, para atender a eventuais
especificidades, o seu detalhamento ocorrerá por meio de portaria ou resolução conjunta
editada pela Secretaria de Estado de Fazenda e pelo RIOPREVIDÊNCIA.
Art. 15 - Os procedimentos estabelecidos no presente Decreto serão implementados de forma
progressiva para os diversos órgãos do Poder Executivo do Estado, nos termos definidos em
ato normativo posterior.
Art. 16 - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se todas as
disposições em contrário, em especial, o Decreto nº 42.478, de 27 de maio de 2010 e suas
alterações posteriores.
Rio de Janeiro, 11 de julho de 2018
LUIZ FERNANDO DE SOUZA
CONSIDERANDO
– o disposto na Lei nº 5.260, de 11 de junho de 2008, e todos os dispositivos legais que a
alteraram, que atribui ao Fundo Único de Previdência Social do Estado do Rio de Janeiro -
RIOPREVIDÊNCIA, a competência para a gestão do regime previdenciário próprio dos
servidores públicos do Estado do Rio de Janeiro, no âmbito do Poder Executivo Estadual; e
- o disposto no Decreto nº 46.353, de 11 de julho de 2018, que dispõe sobre os procedimentos
para concessão de aposentadoria pelo RIOPREVIDÊNCIA aos servidores do Poder Executivo
Estadual,
RESOLVEM:
Art. 1º - Os procedimentos das concessões de aposentadorias dos servidores efetivos do
Poder Executivo Estadual serão regidos por esta Resolução, excetuados a Procuradoria Geral
do Estado e a Defensoria Pública.
Art. 2º - Para os fins desta Resolução entende-se por:
I - Formulário de Aposentadoria: manifestação de interesse do servidor em ter ciência das
regras de aposentadorias que lhe são aplicáveis.
II - Requerimento de Aposentadoria: documento extraído da plataforma digital identificando
a(s) regra(s) de aposentadoria(s) aplicável(eis) ao servidor (Anexo I).
III - Termo de Opção: manifestação de vontade do servidor de se aposentar por determinada
regra de aposentadoria homologada pelo RIOPREVIDÊNCIA (Anexo II).
Art. 3º - Compete ao servidor:
I - a apresentação, em seu órgão setorial de recursos humanos, dos documentos
comprobatórios necessários à averbação de tempo de serviço/contribuição prestado a
instituições vinculadas a entidades previdenciárias diversas do RIOPREVIDÊNCIA.
166
II - caso tenha gozado de algum afastamento sem vencimentos, providenciar a devida
regularização de sua contribuição previdenciária junto ao seu órgão setorial de recursos
humanos, que adotará providências para a emissão da Certidão de Regularização
Previdenciária pelo RIOPREVIDÊNCIA.
III - fornecer os dados e documentos necessários à atualização e regularização de sua vida
funcional junto ao seu órgão setorial de recursos humanos.
Art. 4º - Compete ao órgão setorial de recursos humanos:
I - a regularização e a atualização dos dados funcionais do servidor junto ao Sistema Integrado
de Gestão de Recursos Humanos - SIGRH-RJ.
II - identificar a(s) regra(s) de aposentadoria aplicável(eis) ao servidor, por meio de ferramenta
de simulação do Sistema Integrado de Gestão de Recursos Humanos - SIGRH-RJ.
III - notificar o servidor para a assinatura do Requerimento de Aposentadoria, uma vez
identificada a(s) regra(s) de aposentadoria aplicável(eis).
IV - encaminhar, via ofício, por intermédio de plataforma digital, ao RIOPREVIDÊNCIA, o
Requerimento de Aposentadoria e todos os documentos necessários à autuação do Processo
de Aposentadoria.
Parágrafo Único - Nos casos em que aplicáveis os procedimentos dos arts. 12 e 13, se o
servidor não assinar o Requerimento de Aposentadoria, o documento será encaminhado ao
RIOPREVIDÊNCIA para homologação nos termos do art. 8º.
Art. 5º - Compete ao RIOPREVIDÊNCIA a homologação do Requerimento de Aposentadoria e
dos documentos enviados pelo órgão setorial de recursos humanos.
§ 1º - O órgão setorial de recursos humanos será notificado, pelo RIOPREVIDÊNCIA, via ofício,
por intermédio de plataforma digital, caso haja inconformidades que impeçam a homologação
do Requerimento de Aposentadoria e da documentação comprobatória, de modo a possibilitar
o saneamento da situação.
§ 2º - Caso o saneamento da situação enseje alteração das regras e/ou dos valores de
aposentadoria constantes do Requerimento de Aposentadoria, o servidor deverá ser
notificado pelo órgão setorial de recursos humanos para tomar ciência e ratificar o interesse
no prosseguimento de sua aposentadoria.
Art. 6º - O Processo de Aposentadoria será autuado pelo RIOPREVIDÊNCIA:
I - após a assinatura do Termo de Opção, nos casos em que o procedimento se iniciar a partir
da apresentação do Formulário de Aposentadoria.
II - após a homologação do Requerimento de Aposentadoria pelo RIOPREVIDÊNCIA, quando
aplicável o procedimento do art. 12.
III - após o recebimento do laudo médico pelo RIOPREVIDÊNCIA, quando aplicável o
procedimento do art. 13.
Art. 7º - O servidor que não puder comparecer ao seu órgão setorial de recursos humanos ou
às agências do RIOPREVIDÊNCIA poderá constituir procurador para representá-lo.
I - Da Aposentadoria Voluntária
Art. 8º - O servidor que preencher os requisitos constitucionais e legais para a aposentadoria
voluntária e desejar aposentar-se deverá comparecer ao seu órgão setorial de recursos
humanos e apresentar o Formulário de Aposentadoria.
Parágrafo Único - O órgão setorial de recursos humanos cientificará o servidor caso não
identifique nenhuma regra de aposentadoria aplicável.
Art. 9º - Compete ao RIOPREVIDÊNCIA, após homologado o Requerimento de Aposentadoria,
encaminhar ofício ao órgão setorial de recursos humanos, por intermédio de plataforma
digital, para que este notifique o servidor da necessidade de realizar agendamento, junto aos
canais do RIOPREVIDÊNCIA, no prazo de 30 (trinta) dias corridos a contar do recebimento da
notificação, para que assine Termo de Opção.
167
§ 1º - Compete ao órgão setorial de recursos humanos comunicar ao RIOPREVIDÊNCIA, via
ofício, por intermédio de plataforma digital, sobre o recebimento da notificação prevista no
caput.
Art. 10 - Em caso de o servidor não efetuar o agendamento e não comparecer em uma das
agências e postos do Rioprevidência, no prazo de 30 (trinta) dias referido no art. 9º, o seu
Requerimento de Aposentadoria será automaticamente eliminado da base de dados do
sistema digital. Parágrafo Único - Nos casos do caput, o servidor que tiver interesse deverá
reiniciar o procedimento de aposentadoria junto ao órgão setorial de recursos humanos.
Art. 11 - No atendimento realizado junto ao RIOPREVIDÊNCIA, o servidor deverá assinar o
Termo de Opção.
§ 1º - Caso sobrevenha nova regra de aposentadoria não constante do Requerimento de
Aposentadoria homologado pelo RIOPREVIDÊNCIA, a qual o servidor entenda ter direito,
deverá reiniciar o procedimento de aposentadoria junto ao seu órgão setorial de recursos
humanos.
§ 2º - A data da assinatura do Termo de Opção é o marco que determina o afastamento do
servidor de suas atividades funcionais e a produção dos efeitos do ato de concessão de
aposentadoria.
II - Da Aposentadoria Compulsória
Art. 12 - O servidor que completar 75 (setenta e cinco) anos de idade será imediatamente
afastado de suas atividades funcionais pelo órgão setorial de recursos humanos.
§ 1º - A contar de 6 (seis) meses antes de o servidor completar 75 (setenta e cinco) anos,
competirá ao órgão setorial de recursos humanos realizar todas as providências do art. 4º e ao
RIOPREVIDÊNCIA a homologação do Requerimento de Aposentadoria, nos termos do art. 5º.
§ 2º - Existindo regra de aposentadoria voluntária também aplicável, serão observados os
procedimentos do art. 9º e 11, no que couber.
§ 3º - Na hipótese do parágrafo anterior, caso o servidor não efetue o agendamento ou não
compareça na data agendada para assinar Termo de Opção junto ao RIOPREVIDÊNCIA, será
aposentado pela regra de aposentadoria que gere o benefício de maior valor bruto.
§ 4º - Salvo nos casos em que o Termo de Opção seja assinado antes do atingimento dos 75
(setenta e cinco) anos de idade, a data a partir da qual o ato de concessão de aposentadoria
produzirá efeitos será a data de implemento da idade limite.
168
§ 6º - A data da aposentadoria por invalidez será a data do laudo ou a data nele fixada, mas a
produção dos efeitos financeiros se dará a partir do ato concessório, dispensando-se o servidor
de restituir as diferenças eventualmente verificadas entre o valor da remuneração e o valor
dos proventos de aposentadoria.
IV - Do Processo de Aposentadoria
Art. 14 - Autuado o Processo de Aposentadoria, o RIOPREVIDÊNCIA encaminhará despacho ao
órgão setorial de recursos humanos, por intermédio de plataforma digital, para devida
atualização do Mapa de Tempo de Serviço/Contribuição, no prazo de 5 (cinco) dias corridos.
Art. 15 - Compete ao Diretor de Seguridade, após a atualização do Mapa de Tempo de
Serviço/Contribuição, a assinatura do Ato de Aposentadoria e de Fixação de Proventos.
Parágrafo Único - O Diretor de Seguridade, mediante Portaria, poderá delegar a competência
para assinatura do Ato de Aposentadoria e de Fixação de Proventos, à Gerência de Benefícios.
Art. 16 - Compete ao RIOPREVIDÊNCIA: I - a assinatura do Ato de Aposentadoria e de Fixação
de Proventos, por intermédio de plataforma digital, e a sua publicação no Diário Oficial do
Estado do Rio de Janeiro. II - encaminhar os documentos para registro da aposentadoria, via
ofício, por intermédio de plataforma digital, ao Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro
- TCE. III - em relação às aposentadorias que conceda, atender às diligências promovidas pelo
Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro - TCE. IV - promover as manutenções das
aposentadorias que conceda. Parágrafo Único - Compete ao órgão setorial de recursos
humanos prestar assessoramento ao RIOPREVIDÊNCIA para o atendimento das diligências
referidas no inciso III.
Art. 17 - Os requisitos documentais necessários à formação do processo de aposentadoria
atenderão às normas e diretrizes da Deliberação nº 260/2013 do Tribunal de Contas do Estado
do Rio de Janeiro - TCE, e estarão disponíveis em uma plataforma digital.
Art. 18 - Esta Resolução Conjunta entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se
todas as disposições em contrário expressas ou tácitas, em especial quaisquer resoluções que
regulamentarem o Decreto nº 42.478, de 27 de maio de 2010.
169
AFASTAMENTOS
Trata-se de licença sem vencimentos que será concedida ao servidor estável, por dois anos,
podendo ser prorrogada uma única vez por igual período. O servidor deverá aguardar em
exercício a concessão do benefício. A licença não perdurará por tempo superior a quatro anos
contínuos, e só poderá ser concedido novo período, depois de decorridos dois anos do término
do anterior.
A concessão de tal licença fica inteiramente a critério da administração, lembrando que tal
benefício poderá ser a qualquer momento interrompido por interesse do serviço público ou a
pedido do próprio servidor.
Procedimentos:
O servidor deve requerer, por escrito, o benefício ao agente pessoal de sua Unidade
Administrativa ou na Coordenadoria Regional de sua lotação, munido de todos os
documentos. A Coordenadoria Regional deverá autuar o processo e encaminhá-lo à
Coordenação de Direitos e Vantagens, que efetuará a análise. Em prosseguimento, o processo
será enviado para a SUPLED/SEFAZ para que seja anexado ao processo comprovação de que o
servidor não responde a inquérito administrativo. Concluídos estes procedimentos, o processo
retorna à CDDIV/SEEDUC para finalização quanto à análise e concessão.
Documentos Necessários:
Requerimento inicial;
Exposição de motivos;
Declaração de ciência de que deverá aguardar em exercício a concessão da
licença;
Cópia do contracheque;
Cópia do Ato de Investidura;
Declaração da chefia imediata de que não se opõe à concessão da licença
informando o mecanismo que será utilizado para suprir carência, com
ratifico da Regional;
Termo de Responsabilidade do RIOPREVIDÊNCIA, do teor dos artigos 19, 20,
33 e 35-A da lei 3.189/1999, alterados pelas leis 7.606/2017 e 7.628/2017.
170
Prorrogação deverá ser efetuada no processo inicial apresentando os seguintes documentos:
Exposição de motivos;
Cópia atualizada do comprovante de residência;
Dados de contato atualizados (telefone fixo, celular, e-mail).
Fundamentação: art. 97, 125 a 128 do Decreto 2479/79 – Lei 800/84 – Resolução SAD
2.400/94
A licença dependerá de pedido devidamente instruído, que deverá ser renovado de 02 (dois)
em 02 (dois) anos, finda a causa, o servidor deverá reassumir. O pedido de prorrogação da
licença será feito, obrigatoriamente, antes de completado o segundo ano, anexando ao
requerimento a comprovação de que o cônjuge continua na situação que deu origem ao
afastamento.
Procedimentos:
O servidor deve requerer, por escrito, o benefício ao agente pessoal de sua Unidade
Administrativa ou na Coordenadoria Regional de sua lotação, munido de todos os
documentos. A Coordenadoria Regional deverá autuar o processo e encaminhá-lo à
Coordenação de Direitos e Vantagens (CDDIV), que efetuará a análise quanto à documentação
171
exposta e o direcionamento à SUPLED/SEFAZ para que seja anexado ao processo comprovação
de que o servidor não responde a inquérito administrativo. Concluído este procedimento, o
processo retorna à CDDIV para finalização quanto à análise e concessão.
OBS: Em caso de dúvida se o documento apresentado pelo servidor, emitido pela Entidade de
vinculação do cônjuge caracteriza situação de transferência/remoção/designação ex-officio; o
agente de pessoal ou a Regional deve entrar em contato prévio com a CDDIV.
Documentos Necessários:
Benefício concedido ao servidor que for convocado para serviço militar ou outro encargo da
segurança nacional pelo prazo que durar a sua incorporação ou convocação. A licença será
172
concedida à vista do documento oficial que prove tal situação, devendo o servidor aguardar a
publicação em efetivo exercício.
Procedimentos:
O servidor deve requerer, por escrito, o benefício ao agente pessoal de sua Unidade
Administrativa ou na Coordenadoria Regional de sua lotação, munido de todos os
documentos. O processo deverá ser encaminhado à Coordenação de Direitos e Vantagens,
para verificação quanto à documentação exposta e posterior encaminhamento à
SUPLED/SEFAZ para que seja anexado ao processo comprovação de que o servidor não
responde a inquérito administrativo. Concluído este procedimento, o processo retorna à
CDDIV/SEEDUC para finalização quanto à análise e concessão.
Documentos Necessários:
Fundamentação: Art.79; 138 a 141 do Decreto Nº 2479/79; Art. 87 da Const. Estadual; Art.38
da CF/88.
173
O servidor será licenciado sem vencimentos ou vantagens do seu cargo efetivo para
desempenho de mandato eletivo federal ou estadual. A licença será concedida a partir da
diplomação do eleito, pela Justiça Eleitoral e perdurará no prazo do mandato.
Caso o professor seja detentor de duas matrículas, se eleito vereador, deverá solicitar o
afastamento de uma das matrículas. Se for detentor de uma matrícula, se eleito vereador,
deverá solicitar autorização para acumular cargos. Desta forma, a Regional deverá
providenciar a autuação do processo de acumulação de cargos.
Procedimentos:
O servidor deve requerer, por escrito, o benefício ao agente pessoal de sua Unidade
Administrativa ou na Coordenadoria Regional de sua lotação, munido de todos os
documentos. O processo deverá ser encaminhado à CDDIV, para finalização quanto à análise e
concessão.
Documentos Necessários:
Requerimento inicial;
Cópia do contracheque;
Ato de Investidura;
Declaração de opção quanto aos vencimentos (Prefeito e Vice-Prefeito);
Cópia do diploma fornecido pela Justiça Eleitoral;
Declaração de horários (Vereador).
174
SERVIÇO PÚBLICO ESTADUAL
Processo n°_____________________
Data: ____/____/_____ Fls.
Rubrica:________ ID:
TERMO DE RESPONSABILIDADE
2- O recolhimento deve ocorrer até o dia 10 do mês subsequente ao de referência, sob pena
de incidência de juros de mora e atualização monetária;
__________________________________________________________
Folha 175 de 1
Fundo Único de Previdência Social do Estado do Rio de Janeiro – Rioprevidência
Sede Administrativa: Rua da Quitanda n° 106 – Centro – Rio de Janeiro – RJ – CEP 20091-005
Telefone: 2332-5757
175
Licença para Desempenho de Estágio Probatório
Licença concedida sem vencimentos ao servidor público estável que venha a ser
nomeado para outro cargo ou emprego não acumulável com o primeiro, não
implicando tal licença acumulação ilícita. A licença será concedida à vista do
documento oficial que prove tal situação, a partir da data que o Órgão informar em
relação à posse.
Ao final do estágio probatório, é assegurada a opção entre um dos dois vínculos. Caso
o servidor seja reprovado no estágio probatório, retornará ao vínculo anterior.
Procedimentos:
O servidor deve requerer, por escrito, o benefício ao agente de pessoal de sua Unidade
Administrativa ou na Coordenadoria Regional de sua lotação, munido de todos os
documentos. A Coordenadoria Regional deverá autuar o processo e encaminhá-lo à
Coordenação de Direitos e Vantagens, que efetuará a análise quanto à documentação
exposta e posterior encaminhamento a SUPLED/SEFAZ para que seja anexado ao
processo comprovação de que o servidor não responde a inquérito administrativo.
Concluído este procedimento, o processo retorna a CDDIV para finalização quanto à
análise e concessão.
Documentos Necessários:
Requerimento inicial;
Exposição de motivos;
Declaração original do órgão informando a data da posse;
Cópia do contracheque;
Cópia do Ato de Investidura;
Declaração de opção de contribuição previdenciária.
Legislação
176
Art. 1º - Para efeito do disposto no art. 2º, §§ 5º e 6º do Estatuto dos Servidores Públicos Civis
do Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro, o servidor público estável, em virtude de
aprovação em novo concurso público, deverá optar entre o pedido de afastamento do cargo
ou sua exoneração.
Parágrafo único – Caberá ao órgão público, ao qual o servidor público estiver vinculado, a
informação, através de documento oficial, sobre as consequências das opções de que trata o
caput deste artigo.
Art. 2º - Optando pelo afastamento, o servidor público deverá ser informado qual o
procedimento a ser adotado, no caso do seu retorno ao cargo.
Servidor estável que venha a ser nomeado para outro cargo ou emprego não acumulável
com o primeiro poderá requerer ao agente de pessoal deste vínculo licença para desempenho
de estágio probatório no novo cargo ou emprego, sem remuneração, não implicando tal
licença acumulação ilícita. Ao final do estágio probatório é assegurada ao servidor a opção
entre um dos dois vínculos. Caso o servidor seja reprovado no novo estágio probatório,
retornará ao vínculo anterior.
177
REVISÃO DE BENEFÍCIO – TRIÊNIO
O Triênio é um benefício concedido aos servidores a cada 1.095 dias (três anos) de efetivo
exercício, gerado automaticamente através do sistema SIGRH/RJ, no mês subsequente da data
de validade.
TRIÊNIO – Lei 1.608/90 de 16/01/1990
TEMPO DE SERVIÇO
ANOS DIAS TRIÊNIO
3 1.095 10%
6 2.190 15%
9 3.285 20%
12 4.380 25%
15 5.475 30%
18 6.570 35%
21 7.665 40%
24 8.760 45%
27 9.855 50%
30 10.950 55%
33 12.045 60%
Não são considerados como efetivo exercício: as faltas sem abono (cód. 30), faltas por greve
não abonadas para todos os fins ou para fins disciplinares e cadastrais, licença sem
vencimentos, suspensões e afastamento por abandono de cargo. Tais ocorrências não
interrompem a contagem, porém postergam a data de validade do benefício.
O servidor deve requerer, por escrito, o benefício ao agente pessoal de sua Unidade
Administrativa ou na Coordenadoria Regional de sua lotação, munido de todos os
documentos. O processo deverá ser encaminhado à Coordenação de Direitos e Vantagens
(CDDIV) para análise da vida funcional do servidor e ajuste do benefício, caso a solicitação seja
procedente.
Documentos Necessários:
Requerimento inicial;
178
Cópia do contracheque;
A Referência é um benefício concedido aos servidores do Magistério Estadual a cada 1.825 dias
(cinco anos) de efetivo exercício, gerado automaticamente através do Sistema SIGRH, no mês
subsequente da data de validade. Corresponde a um acréscimo de 12% sobre o vencimento,
de acordo com o nível em que o servidor estiver enquadrado.
Não são considerados como efetivo exercício as faltas sem abono (cód. 30), faltas por greve
não abonadas para todos os fins ou para fins disciplinares e cadastrais, licença sem
vencimentos, suspensões e afastamento por abandono de cargo. Tais ocorrências não
interrompem a contagem, porém postergam a data de validade do benefício.
179
Procedimentos (Caso não ocorra a atualização automática):
O servidor deve requerer, por escrito, o benefício ao agente pessoal de sua Unidade
Administrativa ou na Coordenadoria Regional de sua lotação, munido de todos os
documentos. O processo deverá ser encaminhado à Coordenação de Direitos e Vantagens
(CDDIV) para análise da vida funcional do servidor e ajuste do benefício, caso a solicitação seja
procedente.
Documentos Necessários:
Requerimento inicial;
Cópia do contracheque;
180
vencimentos, suspensões e afastamento por abandono de cargo. Tais ocorrências não
interrompem a contagem, porém postergam a data de validade do benefício.
O servidor deve requerer, por escrito, o benefício ao agente pessoal de sua Unidade
Administrativa ou na Coordenadoria Regional de sua lotação, munido de todos os
documentos. O processo deverá ser encaminhado à Coordenação de Direitos e Vantagens
(CDDIV) para análise da vida funcional do servidor e concessão do benefício, caso a solicitação
seja procedente.
Documentos Necessários:
Requerimento inicial;
Cópia do contracheque;
LEGISLAÇÕES:
Leis Aposentadoria
181
Título I
Art. 1º A previdência social dos membros do Poder Judiciário, Legislativo, do Ministério Público,
da Defensoria Pública, do Tribunal de Contas e dos servidores públicos estatutários do Estado do
Rio de Janeiro se organiza em regime jurídico próprio e único, de caráter contributivo e
solidário, mediante contribuição dos entes públicos, dos membros, dos servidores estatutários,
ativos e inativos, e dos pensionistas, observados os critérios que preservem o equilíbrio
financeiro e atuarial e o disposto nesta Lei.
Art. 2º O regime próprio de previdência social dos membros do Poder Judiciário, do Ministério
Público, da Defensoria Pública, do Tribunal de Contas e dos servidores públicos estatutários do
Estado do Rio de Janeiro assegurará a seus beneficiários meios indispensáveis de manutenção,
por motivo de incapacidade, idade avançada, tempo de contribuição, prisão ou morte daqueles
de quem dependiam economicamente.
Título II
§ 1° O exercício da competência prevista no inciso III deste artigo se dará nos termos dos atos de
concessão, fixação ou alteração dos benefícios, praticados pelos Poderes Executivo, Legislativo e
Judiciário, pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública e pelo Tribunal de Contas do Estado,
relativamente a seus membros, servidores e pensionistas.
182
Defensoria Pública e pelo Tribunal de Contas que, para tanto, deverão manter
permanentemente atualizadas as informações relativas ao cadastro individualizado dos
respectivos beneficiários.
Título III
DOS BENEFICIÁRIOS
Art. 4º São beneficiários do regime próprio de previdência social dos membros do Poder
Judiciário, do Ministério Público, da Defensoria Pública, do Tribunal de Contas e dos servidores
públicos estatutários do Estado do Rio de Janeiro os segurados e dependentes, na forma dos
dispositivos integrantes deste Título.
Art. 6º São dependentes os beneficiários que, nos termos da presente Lei, fazem jus a pensão
por morte de segurado ou auxílio-reclusão.
Título IV
DOS BENEFÍCIOS
Capítulo I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 7º O regime próprio de previdência social dos membros do Poder Judiciário, do Ministério
Público, da Defensoria Pública, do Tribunal de Contas e dos servidores públicos estatutários do
Estado do Rio de Janeiro compreende as seguintes prestações:
183
I - quanto aos segurados:
a) aposentadoria voluntária:
1 - por idade;
2 - por tempo de contribuição;
b) aposentadoria compulsória por idade;
c) aposentadoria por invalidez permanente;
I - o calendário de pagamento de membros e servidores ativos fixado por cada Poder, pelo
Ministério Público e pelo Tribunal de Contas do Estado, conforme o caso;
Capítulo II
DA APOSENTADORIA
Seção I
DISPOSIÇÕES GERAIS
184
contribuição, ao segurado aposentado por invalidez permanente ou compulsoriamente por
idade ter-se-á presumido pedido de aposentadoria para efeito de se lhe assegurar em direitos e
vantagens.
Seção II
III - quando o segurado, na inatividade, for acometido de qualquer das doenças previstas nos
incisos anteriores;
I - acidente em serviço: aquele que acarrete dano físico ou mental e tenha relação, mediata ou
imediata, com o exercício do cargo, bem como o ocorrido no deslocamento entre a residência e
o local de trabalho e, ainda, a agressão física sofrida em decorrência do desempenho do cargo,
salvo quando provocada pelo próprio segurado;
185
I - as diárias para viagens;
IV - o salário-família;
V - o auxílio-alimentação;
VI - o auxílio-creche;
Seção I
DOS DEPENDENTES
Art. 14. São beneficiários da pensão por morte, na qualidade de dependentes do segurado:
II - os pais;
186
§ 2º - O enteado, o menor sob guarda judicial e o menor tutelado equiparam-se a filho
mediante declaração do segurado.
Art. 15. A metade da pensão por morte será concedida a uma das pessoas seguintes: ao
cônjuge, à companheira, ao companheiro ou ao parceiro homoafetivo; e a outra metade,
repartidamente e em proporções iguais entre si, aos filhos de qualquer condição (inciso I do
art. 14) e aos equiparados na forma do § 2º do art. 14.
§ 2º Na hipótese do caput deste artigo, a pensão por morte que caberá à esposa ou ao marido
será dividida em partes iguais com a companheira, o companheiro ou o parceiro homoafetivo,
ou na forma prevista no § 1º deste artigo.
Art. 18. Além das hipóteses previstas nesta Lei, o dependente perde a qualidade de
beneficiário da pensão por morte:
187
II - se inválido ou interditado, pela cessação da invalidez ou da interdição;
Parágrafo único. A perda da condição de dependente, para fins de percepção da pensão por
morte, é definitiva, sendo inviável o seu restabelecimento sob qualquer fundamento,
ressalvadas as hipóteses de decisão judicial.
Art. 19 A concessão da pensão por morte não será adiada pela possibilidade de existirem
outros dependentes.
Art. 20 A dependência econômica a que se refere esta Lei, quando não presumida, somente
será admitida em relação àqueles que não auferirem, a qualquer título, rendimentos
superiores ao limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência
social de que trata o art. 201 da Constituição da República no mês do óbito.
Art. 23. A pensão por morte será devida a partir do mês em que ocorrer o falecimento do
segurado.
Art. 24 – A pensão por morte somente reverterá entre os pensionistas nas hipóteses
seguintes:
II - de um filho para os outros, inclusive seus equiparados, pelo atingimento das idades
máximas referidas no artigo 14, inciso I, da presente Lei, pela emancipação, pela cessação da
invalidez ou da interdição, pelo casamento ou pelo falecimento;
188
III - no último filho, ou equiparado, nas hipóteses do inciso II deste artigo, para a viúva, viúvo,
companheira, companheiro ou parceiro homoafetivo do segurado, atendidas as demais
condições exigidas nesta Lei para a concessão da pensão;
VI - de um irmão para outro, pelo atingimento da idade limite prevista no art. 14, I, pela
cessação da invalidez, pelo falecimento ou pelo casamento.
Art. 25. O direito à pensão por morte não prescreverá, mas prescreverão as prestações
respectivas não reclamadas no prazo de 5 (cinco) anos contados da data em que forem
devidas.
Seção II
Art. 26. A pensão por morte de segurado corresponderá ao valor da totalidade das parcelas
estipendiais recebidas pelo segurado falecido em atividade, sobre as quais tenha incidido
contribuição previdenciária, ou dos proventos, quando se tratar de segurado aposentado à data
do óbito, até o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência
social de que trata o art. 201 da Constituição da República, acrescido de setenta por cento da
parcela excedente a este limite, observadas as exceções constitucionais.
Parágrafo único. A atualização da pensão por morte observará a mesma data e índice
adotados em relação ao cargo que serviu de referência à sua concessão.
Alterado pela Lei nº 5352 de 18 de dezembro de 2008
Art. 27 O valor da pensão por morte será fixado de acordo com o estabelecido nas Constituições
Estadual e Federal.
Capítulo IV
DO AUXÍLIO-RECLUSÃO
Seção I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 28. O auxílio-reclusão será devido aos dependentes do segurado recolhido à prisão, desde
que o segurado não perceba qualquer espécie de remuneração, não esteja em gozo de
aposentadoria nem esteja no gozo de benefícios de outra instituição previdenciária.
Alterado pela Lei nº 5352 de 18 de dezembro de 2008
189
fechado ou semi-aberto que contribuir na condição de segurado, ou mesmo no caso de não
exercer este atividade remunerada e nem estar vinculado a qualquer regime de previdência
social.
Art. 29. O auxílio-reclusão será pago durante o cumprimento da pena e cessa imediatamente no
dia em que o segurado for posto em liberdade, ainda que condicional.
Art. 30. O auxílio-reclusão, observadas as condições para a sua concessão, só será pago a partir
do mês em que for requerido, aplicando-se-lhe, no mais, as disposições que regulam a pensão,
exceto quanto à prescrição que, no caso, se consumará no prazo apenas de um ano a contar do
mês em que a prestação for devida e não reclamada.
DA FIXAÇÃO DO AUXÍLIO-RECLUSÃO
I - a dois terços das parcelas estipendiais recebidas pelo segurado, sobre as quais incida
contribuição previdenciária, quando afastado por motivo de prisão em flagrante ou preventiva,
determinada pela autoridade competente, enquanto perdurar a prisão;
II - a metade das parcelas estipendiais recebidas pelo segurado, sobre as quais incida
contribuição previdenciária, durante o afastamento em virtude de condenação por sentença
definitiva que não determine ou de que não decorra a perda do cargo.
190
Título V
DO CUSTEIO
Art. 33. O custeio dos benefícios previdenciários do regime próprio de previdência social dos
membros do Poder Judiciário, do Ministério Público, da Defensoria Pública, do Tribunal de
Contas e dos servidores públicos estatutários do Estado do Rio de Janeiro se dará nos termos da
Lei 3.189, de 22 de fevereiro de 1999, com suas posteriores alterações, observadas, ainda as
disposições desta Lei e da Lei nº 5.166, de 19 de dezembro de 2007.
Título VI
Art. 34. A Lei nº 3.189, de 22 de fevereiro de 1999, passa a vigorar com os seguintes acréscimos
e modificações:
“Art. 1º Fica instituído o FUNDO ÚNICO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO ESTADO DO RIO DE
JANEIRO – RIOPREVIDÊNCIA com a finalidade de arrecadar, assegurar e administrar recursos
financeiros e outros ativos para o custeio dos proventos de aposentadoria ou reforma, das
pensões e outros benefícios, concedidos e a conceder aos membros e servidores estatutários e
seus dependentes, pelo Estado do Rio de Janeiro, suas autarquias e fundações. (NR)
IV – o Procurador-Geral do Estado;
191
X – cinco representantes dos segurados e beneficiários, sendo um de cada um dos Poderes, um
do Ministério Público e um do Tribunal de Contas, escolhidos e nomeados pelo Governador a
partir de lista tríplice, formada pelas respectivas associações de classe; (NR)
XI – o Diretor-Presidente do RIOPREVIDÊNCIA.(NR)
(...)
“Art. 7 º(...)
(...)
“Art. 10. O RIOPREVIDÊNCIA contará com Conselho Fiscal composto de 03(três) membros
efetivos e 03 (três) membros suplentes, escolhidos, entre segurados e/ou beneficiários, ouvidas
as respectivas entidades representativas de classe, na forma do inciso X do Artigo 6º, até o dia
10 de março de cada ano, e nomeados pelo Governador para o exercício de mandato de um
ano.” (NR)
“Art. 14 – (...)
“Art. 19 – O segurado em gozo de licença sem remuneração, salvo opção expressa, contribuirá
para o regime jurídico próprio e único de previdência dos membros e servidores públicos
estatutários estaduais durante o período de afastamento, recolhendo a contribuição, inclusive a
patronal, diretamente ao RIOPREVIDÊNCIA, por meio de documento próprio de arrecadação.
(NR)
§1º - Durante o período de licença sem remuneração, permanece o vínculo com o regime
jurídico próprio e único de previdência social, independente do recolhimento da contribuição.
§3º - O período da licença sem remuneração será computado como tempo de contribuição para
fins de aposentadoria, caso seja realizado o devido recolhimento.” (NR)
192
“Art. 19-A – As contribuições previdenciárias dos segurados cedidos a órgãos de outros entes da
Federação, sem ônus para o Estado do Rio de Janeiro, serão recolhidas ao Fundo pelo órgão
cessionário.” (NR)
“Art. 20 – (...)
§5º Caso a quitação do parcelamento, previsto no parágrafo anterior, seja realizada mediante
desconto em folha de pagamento, deverá ser respeitada a respectiva margem consignável.”
(NR)
“Art. 24 – (...)
“Art. 34 A contribuição prevista no artigo anterior incidirá sobre a seguinte base de cálculo:
193
confiança; e
i) o abono de permanência de que tratam o § 19 do art. 40 da Constituição Federal, o § 5º do
art. 2º e o § 1º do art. 3º da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003.
Art. 37. Até que seja implantado o sistema unificado de pagamento de que trata o art. 3º, § 2º,
os Poderes Legislativo, Judiciário, o Ministério Público e o Tribunal de Contas informarão
mensalmente ao RIOPREVIDÊNCIA o montante de recursos necessários ao pagamento dos
benefícios previdenciários previstos nesta Lei.
Art. 38. Ficam assegurados os direitos constituídos até a data de vigência desta Lei.
Parágrafo único. Ficam mantidos os benefícios já concedidos com base na Lei nº 7.301, de 23 de
novembro de 1973, revogada pela Lei nº 3.189, de 22 de fevereiro de 1999, que continuarão a
ser pagos à conta do Tesouro Estadual.
III - a Lei nº 3.308, a Lei nº 3.309, a Lei nº 3.310 e a Lei nº 3.311, todas de 30 de novembro de
1999, ressalvado o disposto nos §§ 1º e 2º deste artigo;
IV - os artigos 13, incisos III e IV, 14, incisos II e IV, 23, §§ 1º e 3º, 34, § 4º, 38, caput e parágrafo
único, 39, 40, 41 e 49 da Lei nº 3.189, de 22 de fevereiro de 1999.
194
§ 1º Permanecerão vigentes, pelo prazo de 90 (noventa) dias contados da data de publicação
desta Lei:
SÉRGIO CABRAL
Governador
195
EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 20, DE 15 DE DEZEMBRO DE 1998
Modifica o sistema de previdência social,
estabelece normas de transição e dá outras
providências.
As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do § 3º do art. 60 da
Constituição Federal, promulgam a seguinte emenda ao texto constitucional:
Art. 1º - A Constituição Federal passa a vigorar com as seguintes alterações:
"Art. 7º - ..........................................................................................
XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos
da lei;
......................................................................................................
XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de
qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de
quatorze anos;
.........................................................................."
"Art. 37 - ........................................................................................
§ 10 - É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40
ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os
cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão
declarados em lei de livre nomeação e exoneração."
"Art. 40 - Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência
de caráter contributivo, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e
o disposto neste artigo.
§ 1º - Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão
aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma do § 3º:
I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuição,
exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave,
contagiosa ou incurável, especificadas em lei;
II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de
contribuição;
III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no
serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as
seguintes condições:
a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição, se homem, e cinqüenta e cinco anos
de idade e trinta de contribuição, se mulher;
b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, com
proventos proporcionais ao tempo de contribuição.
§ 2º - Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão, não
poderão exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a
aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão.
§ 3º - Os proventos de aposentadoria, por ocasião da sua concessão, serão calculados com
base na remuneração do servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria e, na forma
da lei, corresponderão à totalidade da remuneração.
196
§ 4º - É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de
aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados os casos de
atividades exercidas exclusivamente sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a
integridade física, definidos em lei complementar.
§ 5º - Os requisitos de idade e de tempo de contribuição serão reduzidos em cinco anos, em
relação ao disposto no § 1º, III, "a", para o professor que comprove exclusivamente tempo de
efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e
médio.
§ 6º - Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma desta
Constituição, é vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta do regime de
previdência previsto neste artigo.
§ 7º - Lei disporá sobre a concessão do benefício da pensão por morte, que será igual ao valor
dos proventos do servidor falecido ou ao valor dos proventos a que teria direito o servidor em
atividade na data de seu falecimento, observado o disposto no § 3º.
§ 8º - Observado o disposto no art. 37, XI, os proventos de aposentadoria e as pensões serão
revistos na mesma proporção e na mesma data, sempre que se modificar a remuneração dos
servidores em atividade, sendo também estendidos aos aposentados e aos pensionistas
quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores em atividade,
inclusive quando decorrentes da transformação ou reclassificação do cargo ou função em que
se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão, na forma da
lei.
§ 9º - O tempo de contribuição federal, estadual ou municipal será contado para efeito de
aposentadoria e o tempo de serviço correspondente para efeito de disponibilidade.
§ 10 - A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição
fictício.
§ 11 - Aplica-se o limite fixado no art. 37, XI, à soma total dos proventos de inatividade,
inclusive quando decorrentes da acumulação de cargos ou empregos públicos, bem como de
outras atividades sujeitas a contribuição para o regime geral de previdência social, e ao
montante resultante da adição de proventos de inatividade com remuneração de cargo
acumulável na forma desta Constituição, cargo em comissão declarado em lei de livre
nomeação e exoneração, e de cargo eletivo.
§ 12 - Além do disposto neste artigo, o regime de previdência dos servidores públicos titulares
de cargo efetivo observará, no que couber, os requisitos e critérios fixados para o regime geral
de previdência social.
§ 13 - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre
nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-
se o regime geral de previdência social.
§ 14 - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, desde que instituam regime de
previdência complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo,
poderão fixar, para o valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime de
que trata este artigo, o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de
previdência social de que trata o art. 201.
§ 15 - Observado o disposto no art. 202, lei complementar disporá sobre as normas gerais para
a instituição de regime de previdência complementar pela União, Estados, Distrito Federal e
Municípios, para atender aos seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo.
§ 16 - Somente mediante sua prévia e expressa opção, o disposto nos §§ 14 e 15 poderá ser
aplicado ao servidor que tiver ingressado no serviço público até a data da publicação do ato de
instituição do correspondente regime de previdência complementar."
197
"Art. 42 - .................................................................................
§ 1º - Aplicam-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, além do que
vier a ser fixado em lei, as disposições do art. 14, § 8º; do art. 40, § 9º; e do art. 142, §§ 2º e 3º,
cabendo a lei estadual específica dispor sobre as matérias do art. 142, § 3º, inciso X, sendo as
patentes dos oficiais conferidas pelos respectivos governadores.
§ 2º - Aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios e a seus pensionistas,
aplica-se o disposto no art. 40, §§ 7º e 8º."
"Art. 73 - .......................................................................................
§ 3º - Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as mesmas garantias, prerrogativas,
impedimentos, vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça,
aplicando-se-lhes, quanto à aposentadoria e pensão, as normas constantes do art. 40.
.........................................................................."
"Art. 93 - .....................................................................................
VI - a aposentadoria dos magistrados e a pensão de seus dependentes observarão o disposto
no art. 40;
.........................................................................."
"Art. 100 - ..................................................................................
§ 3º - O disposto no "caput" deste artigo, relativamente à expedição de precatórios, não se
aplica aos pagamentos de obrigações definidas em lei como de pequeno valor que a Fazenda
Federal, Estadual ou Municipal deva fazer em virtude de sentença judicial transitada em
julgado."
"Art. 114 - ......................................................................................
§ 3º - Compete ainda à Justiça do Trabalho executar, de ofício, as contribuições sociais
previstas no art. 195, I, "a", e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que
proferir."
"Art. 142 - ....................................................................................
§ 3º - ...................................................................................
IX - aplica-se aos militares e a seus pensionistas o disposto no art. 40, §§ 7º e 8º;
.........................................................................."
"Art. 167 - .......................................................................................
XI - a utilização dos recursos provenientes das contribuições sociais de que trata o art. 195, I,
"a", e II, para a realização de despesas distintas do pagamento de benefícios do regime geral
de previdência social de que trata o art. 201.
.........................................................................."
"Art. 194 - ...........................................................
Parágrafo único - ...........................................................................
VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite,
com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos
órgãos colegiados."
"Art. 195 - ...........................................................
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes
sobre:
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título,
à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;
198
b) a receita ou o faturamento;
c) o lucro;
II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição
sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata
o art. 201;
...........................................................................
§ 8º - O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o pescador artesanal, bem
como os respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de economia familiar,
sem empregados permanentes, contribuirão para a seguridade social mediante a aplicação de
uma alíquota sobre o resultado da comercialização da produção e farão jus aos benefícios nos
termos da lei.
§ 9º - As contribuições sociais previstas no inciso I deste artigo poderão ter alíquotas ou bases
de cálculo diferenciadas, em razão da atividade econômica ou da utilização intensiva de mão-
de-obra.
§ 10 - A lei definirá os critérios de transferência de recursos para o sistema único de saúde e
ações de assistência social da União para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e dos
Estados para os Municípios, observada a respectiva contrapartida de recursos.
§ 11 - É vedada a concessão de remissão ou anistia das contribuições sociais de que tratam os
incisos I, "a", e II deste artigo, para débitos em montante superior ao fixado em lei
complementar."
"Art. 201 - A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter
contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio
financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a:
I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada;
II - proteção à maternidade, especialmente à gestante;
III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário;
IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda;
V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e
dependentes, observado o disposto no § 2º.
§ 1º - É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de
aposentadoria aos beneficiários do regime geral de previdência social, ressalvados os casos de
atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física,
definidos em lei complementar.
§ 2º - Nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou o rendimento do trabalho
do segurado terá valor mensal inferior ao salário mínimo.
§ 3º - Todos os salários de contribuição considerados para o cálculo de benefício serão
devidamente atualizados, na forma da lei.
§ 4º - É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter
permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei.
§ 5º - É vedada a filiação ao regime geral de previdência social, na qualidade de segurado
facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência.
§ 6º - A gratificação natalina dos aposentados e pensionistas terá por base o valor dos
proventos do mês de dezembro de cada ano.
§ 7º - É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da lei,
obedecidas as seguintes condições:
199
I - trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se mulher;
II - sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, reduzido
em cinco anos o limite para os trabalhadores rurais de ambos os sexos e para os que exerçam
suas atividades em regime de economia familiar, nestes incluídos o produtor rural, o
garimpeiro e o pescador artesanal.
§ 8º - Os requisitos a que se refere o inciso I do parágrafo anterior serão reduzidos em cinco
anos, para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções
de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio.
§ 9º - Para efeito de aposentadoria, é assegurada a contagem recíproca do tempo de
contribuição na administração pública e na atividade privada, rural e urbana, hipótese em que
os diversos regimes de previdência social se compensarão financeiramente, segundo critérios
estabelecidos em lei.
§ 10 - Lei disciplinará a cobertura do risco de acidente do trabalho, a ser atendida
concorrentemente pelo regime geral de previdência social e pelo setor privado.
§ 11 - Os ganhos habituais do empregado, a qualquer título, serão incorporados ao salário para
efeito de contribuição previdenciária e conseqüente repercussão em benefícios, nos casos e na
forma da lei."
"Art. 202 - O regime de previdência privada, de caráter complementar e organizado de forma
autônoma em relação ao regime geral de previdência social, será facultativo, baseado na
constituição de reservas que garantam o benefício contratado, e regulado por lei
complementar.
§ 1º - A lei complementar de que trata este artigo assegurará ao participante de planos de
benefícios de entidades de previdência privada o pleno acesso às informações relativas à
gestão de seus respectivos planos.
§ 2º - As contribuições do empregador, os benefícios e as condições contratuais previstas nos
estatutos, regulamentos e planos de benefícios das entidades de previdência privada não
integram o contrato de trabalho dos participantes, assim como, à exceção dos benefícios
concedidos, não integram a remuneração dos participantes, nos termos da lei.
§ 3º - É vedado o aporte de recursos a entidade de previdência privada pela União, Estados,
Distrito Federal e Municípios, suas autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de
economia mista e outras entidades públicas, salvo na qualidade de patrocinador, situação na
qual, em hipótese alguma, sua contribuição normal poderá exceder a do segurado.
§ 4º - Lei complementar disciplinará a relação entre a União, Estados, Distrito Federal ou
Municípios, inclusive suas autarquias, fundações, sociedades de economia mista e empresas
controladas direta ou indiretamente, enquanto patrocinadoras de entidades fechadas de
previdência privada, e suas respectivas entidades fechadas de previdência privada.
§ 5º - A lei complementar de que trata o parágrafo anterior aplicar-se-á, no que couber, às
empresas privadas permissionárias ou concessionárias de prestação de serviços públicos,
quando patrocinadoras de entidades fechadas de previdência privada.
§ 6º - A lei complementar a que se refere o § 4º deste artigo estabelecerá os requisitos para a
designação dos membros das diretorias das entidades fechadas de previdência privada e
disciplinará a inserção dos participantes nos colegiados e instâncias de decisão em que seus
interesses sejam objeto de discussão e deliberação."
Art. 2º - A Constituição Federal, nas Disposições Constitucionais Gerais, é acrescida dos
seguintes artigos:
"Art. 248 - Os benefícios pagos, a qualquer título, pelo órgão responsável pelo regime geral de
previdência social, ainda que à conta do Tesouro Nacional, e os não sujeitos ao limite máximo
200
de valor fixado para os benefícios concedidos por esse regime observarão os limites fixados no
art. 37, XI.
Art. 249 - Com o objetivo de assegurar recursos para o pagamento de proventos de
aposentadoria e pensões concedidas aos respectivos servidores e seus dependentes, em
adição aos recursos dos respectivos tesouros, a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios poderão constituir fundos integrados pelos recursos provenientes de contribuições
e por bens, direitos e ativos de qualquer natureza, mediante lei que disporá sobre a natureza e
administração desses fundos.
Art. 250 - Com o objetivo de assegurar recursos para o pagamento dos benefícios concedidos
pelo regime geral de previdência social, em adição aos recursos de sua arrecadação, a União
poderá constituir fundo integrado por bens, direitos e ativos de qualquer natureza, mediante
lei que disporá sobre a natureza e administração desse fundo."
Art. 3º - É assegurada a concessão de aposentadoria e pensão, a qualquer tempo, aos
servidores públicos e aos segurados do regime geral de previdência social, bem como aos seus
dependentes, que, até a data da publicação desta Emenda, tenham cumprido os requisitos
para a obtenção destes benefícios, com base nos critérios da legislação então vigente.
§ 1º - O servidor de que trata este artigo, que tenha completado as exigências para
aposentadoria integral e que opte por permanecer em atividade fará jus à isenção da
contribuição previdenciária até completar as exigências para aposentadoria contidas no art.
40, § 1º, III, "a", da Constituição Federal.
§ 2º - Os proventos da aposentadoria a ser concedida aos servidores públicos referidos no
"caput", em termos integrais ou proporcionais ao tempo de serviço já exercido até a data de
publicação desta Emenda, bem como as pensões de seus dependentes, serão calculados de
acordo com a legislação em vigor à época em que foram atendidas as prescrições nela
estabelecidas para a concessão destes benefícios ou nas condições da legislação vigente.
§ 3º - São mantidos todos os direitos e garantias assegurados nas disposições constitucionais
vigentes à data de publicação desta Emenda aos servidores e militares, inativos e pensionistas,
aos anistiados e aos ex-combatentes, assim como àqueles que já cumpriram, até aquela data,
os requisitos para usufruírem tais direitos, observado o disposto no art. 37, XI, da Constituição
Federal.
Art. 4º - Observado o disposto no art. 40, § 10, da Constituição Federal, o tempo de serviço
considerado pela legislação vigente para efeito de aposentadoria, cumprido até que a lei
discipline a matéria, será contado como tempo de contribuição.
Art. 5º - O disposto no art. 202, § 3º, da Constituição Federal, quanto à exigência de paridade
entre a contribuição da patrocinadora e a contribuição do segurado, terá vigência no prazo de
dois anos a partir da publicação desta Emenda, ou, caso ocorra antes, na data de publicação da
lei complementar a que se refere o § 4º do mesmo artigo.
Art. 6º - As entidades fechadas de previdência privada patrocinadas por entidades públicas,
inclusive empresas públicas e sociedades de economia mista, deverão rever, no prazo de dois
anos, a contar da publicação desta Emenda, seus planos de benefícios e serviços, de modo a
ajustá-los atuarialmente a seus ativos, sob pena de intervenção, sendo seus dirigentes e os de
suas respectivas patrocinadoras responsáveis civil e criminalmente pelo descumprimento do
disposto neste artigo.
Art. 7º - Os projetos das leis complementares previstas no art. 202 da Constituição Federal
deverão ser apresentados ao Congresso Nacional no prazo máximo de noventa dias após a
publicação desta Emenda.
Art. 8º - Observado o disposto no art. 4º desta Emenda e ressalvado o direito de opção a
aposentadoria pelas normas por ela estabelecidas, é assegurado o direito à aposentadoria
201
voluntária com proventos calculados de acordo com o art. 40, § 3º, da Constituição Federal,
àquele que tenha ingressado regularmente em cargo efetivo na Administração Pública, direta,
autárquica e fundacional, até a data de publicação desta Emenda, quando o servidor,
cumulativamente:
I - tiver cinqüenta e três anos de idade, se homem, e quarenta e oito anos de idade, se mulher;
II - tiver cinco anos de efetivo exercício no cargo em que se dará a aposentadoria;
III - contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de:
a) trinta e cinco anos, se homem, e trinta anos, se mulher; e
b) um período adicional de contribuição equivalente a vinte por cento do tempo que, na data
da publicação desta Emenda, faltaria para atingir o limite de tempo constante da alínea
anterior.
§ 1º - O servidor de que trata este artigo, desde que atendido o disposto em seus incisos I e II,
e observado o disposto no art. 4º desta Emenda, pode aposentar-se com proventos
proporcionais ao tempo de contribuição, quando atendidas as seguintes condições:
I - contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de:
a) trinta anos, se homem, e vinte e cinco anos, se mulher; e
b) um período adicional de contribuição equivalente a quarenta por cento do tempo que, na
data da publicação desta Emenda, faltaria para atingir o limite de tempo constante da alínea
anterior;
II - os proventos da aposentadoria proporcional serão equivalentes a setenta por cento do
valor máximo que o servidor poderia obter de acordo com o "caput", acrescido de cinco por
cento por ano de contribuição que supere a soma a que se refere o inciso anterior, até o limite
de cem por cento.
§ 2º - Aplica-se ao magistrado e ao membro do Ministério Público e de Tribunal de Contas o
disposto neste artigo.
§ 3º - Na aplicação do disposto no parágrafo anterior, o magistrado ou o membro do
Ministério Público ou de Tribunal de Contas, se homem, terá o tempo de serviço exercido até a
publicação desta Emenda contado com o acréscimo de dezessete por cento.
§ 4º - O professor, servidor da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
incluídas suas autarquias e fundações, que, até a data da publicação desta Emenda, tenha
ingressado, regularmente, em cargo efetivo de magistério e que opte por aposentar-se na
forma do disposto no "caput", terá o tempo de serviço exercido até a publicação desta
Emenda contado com o acréscimo de dezessete por cento, se homem, e de vinte por cento, se
mulher, desde que se aposente, exclusivamente, com tempo de efetivo exercício das funções
de magistério.
§ 5º - O servidor de que trata este artigo, que, após completar as exigências para
aposentadoria estabelecidas no "caput", permanecer em atividade, fará jus à isenção da
contribuição previdenciária até completar as exigências para aposentadoria contidas no art.
40, § 1º, III, "a", da Constituição Federal. (Revogado pela Emenda Constitucional nº 41, de
19.12.2003)
Art. 9º - Observado o disposto no art. 4º desta Emenda e ressalvado o direito de opção a
aposentadoria pelas normas por ela estabelecidas para o regime geral de previdência social, é
assegurado o direito à aposentadoria ao segurado que se tenha filiado ao regime geral de
previdência social, até a data de publicação desta Emenda, quando, cumulativamente, atender
aos seguintes requisitos:
I - contar com cinqüenta e três anos de idade, se homem, e quarenta e oito anos de idade, se
mulher; e
II - contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de:
a) trinta e cinco anos, se homem, e trinta anos, se mulher; e
202
b) um período adicional de contribuição equivalente a vinte por cento do tempo que, na data
da publicação desta Emenda, faltaria para atingir o limite de tempo constante da alínea
anterior.
§ 1º - O segurado de que trata este artigo, desde que atendido o disposto no inciso I do
"caput", e observado o disposto no art. 4º desta Emenda, pode aposentar-se com valores
proporcionais ao tempo de contribuição, quando atendidas as seguintes condições:
I - contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de:
a) trinta anos, se homem, e vinte e cinco anos, se mulher; e
b) um período adicional de contribuição equivalente a quarenta por cento do tempo que, na
data da publicação desta Emenda, faltaria para atingir o limite de tempo constante da alínea
anterior;
II - o valor da aposentadoria proporcional será equivalente a setenta por cento do valor da
aposentadoria a que se refere o "caput", acrescido de cinco por cento por ano de contribuição
que supere a soma a que se refere o inciso anterior, até o limite de cem por cento.
§ 2º - O professor que, até a data da publicação desta Emenda, tenha exercido atividade de
magistério e que opte por aposentar-se na forma do disposto no "caput", terá o tempo de
serviço exercido até a publicação desta Emenda contado com o acréscimo de dezessete por
cento, se homem, e de vinte por cento, se mulher, desde que se aposente, exclusivamente,
com tempo de efetivo exercício de atividade de magistério.
Art. 10 - O regime de previdência complementar de que trata o art. 40, §§ 14, 15 e 16, da
Constituição Federal, somente poderá ser instituído após a publicação da lei complementar
prevista no § 15 do mesmo artigo. (Revogado pela Emenda Constitucional nº 41, de
19.12.2003)
Art. 11 - A vedação prevista no art. 37, § 10, da Constituição Federal, não se aplica aos
membros de poder e aos inativos, servidores e militares, que, até a publicação desta Emenda,
tenham ingressado novamente no serviço público por concurso público de provas ou de provas
e títulos, e pelas demais formas previstas na Constituição Federal, sendo-lhes proibida a
percepção de mais de uma aposentadoria pelo regime de previdência a que se refere o art. 40
da Constituição Federal, aplicando-se-lhes, em qualquer hipótese, o limite de que trata o § 11
deste mesmo artigo.
Art. 12 - Até que produzam efeitos as leis que irão dispor sobre as contribuições de que trata o
art. 195 da Constituição Federal, são exigíveis as estabelecidas em lei, destinadas ao custeio da
seguridade social e dos diversos regimes previdenciários.
Art. 13 - Até que a lei discipline o acesso ao salário-família e auxílio-reclusão para os
servidores, segurados e seus dependentes, esses benefícios serão concedidos apenas àqueles
que tenham renda bruta mensal igual ou inferior a R$ 360,00 (trezentos e sessenta reais), que,
até a publicação da lei, serão corrigidos pelos mesmos índices aplicados aos benefícios do
regime geral de previdência social.
Art. 14 - O limite máximo para o valor dos benefícios do regime geral de previdência social de
que trata o art. 201 da Constituição Federal é fixado em R$ 1.200,00 (um mil e duzentos reais),
devendo, a partir da data da publicação desta Emenda, ser reajustado de forma a preservar,
em caráter permanente, seu valor real, atualizado pelos mesmos índices aplicados aos
benefícios do regime geral de previdência social.
Art. 15 - Até que a lei complementar a que se refere o art. 201, § 1º, da Constituição Federal,
seja publicada, permanece em vigor o disposto nos arts. 57 e 58 da Lei nº 8213, de 24 de julho
de 1991, na redação vigente à data da publicação desta Emenda.
Art. 16 - Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação.
203
Art. 17 - Revoga-se o inciso II do § 2º do art. 153 da Constituição Federal.
Brasília, 15 de dezembro de 1998
204
§ 2º - Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão, não
poderão exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a
aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão.
§ 3º - Os proventos de aposentadoria, por ocasião da sua concessão, serão calculados com
base na remuneração do servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria e, na forma
da lei, corresponderão à totalidade da remuneração.
§ 4º - É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de
aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados os casos de
atividades exercidas exclusivamente sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a
integridade física, definidos em lei complementar.
§ 5º - Os requisitos de idade e de tempo de contribuição serão reduzidos em cinco anos, em
relação ao disposto no § 1º, III, "a", para o professor que comprove exclusivamente tempo de
efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e
médio.
§ 6º - Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma desta
Constituição, é vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta do regime de
previdência previsto neste artigo.
§ 7º - Lei disporá sobre a concessão do benefício da pensão por morte, que será igual ao valor
dos proventos do servidor falecido ou ao valor dos proventos a que teria direito o servidor em
atividade na data de seu falecimento, observado o disposto no § 3º.
§ 8º - Observado o disposto no art. 37, XI, os proventos de aposentadoria e as pensões serão
revistos na mesma proporção e na mesma data, sempre que se modificar a remuneração dos
servidores em atividade, sendo também estendidos aos aposentados e aos pensionistas
quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores em atividade,
inclusive quando decorrentes da transformação ou reclassificação do cargo ou função em que
se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão, na forma da
lei.
§ 9º - O tempo de contribuição federal, estadual ou municipal será contado para efeito de
aposentadoria e o tempo de serviço correspondente para efeito de disponibilidade.
§ 10 - A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição
fictício.
§ 11 - Aplica-se o limite fixado no art. 37, XI, à soma total dos proventos de inatividade,
inclusive quando decorrentes da acumulação de cargos ou empregos públicos, bem como de
outras atividades sujeitas a contribuição para o regime geral de previdência social, e ao
montante resultante da adição de proventos de inatividade com remuneração de cargo
acumulável na forma desta Constituição, cargo em comissão declarado em lei de livre
nomeação e exoneração, e de cargo eletivo.
§ 12 - Além do disposto neste artigo, o regime de previdência dos servidores públicos titulares
de cargo efetivo observará, no que couber, os requisitos e critérios fixados para o regime geral
de previdência social.
§ 13 - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre
nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-
se o regime geral de previdência social.
§ 14 - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, desde que instituam regime de
previdência complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo,
poderão fixar, para o valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime de
205
que trata este artigo, o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de
previdência social de que trata o art. 201.
§ 15 - Observado o disposto no art. 202, lei complementar disporá sobre as normas gerais para
a instituição de regime de previdência complementar pela União, Estados, Distrito Federal e
Municípios, para atender aos seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo.
§ 16 - Somente mediante sua prévia e expressa opção, o disposto nos §§ 14 e 15 poderá ser
aplicado ao servidor que tiver ingressado no serviço público até a data da publicação do ato de
instituição do correspondente regime de previdência complementar."
"Art. 42 - .................................................................................
§ 1º - Aplicam-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, além do que
vier a ser fixado em lei, as disposições do art. 14, § 8º; do art. 40, § 9º; e do art. 142, §§ 2º e 3º,
cabendo a lei estadual específica dispor sobre as matérias do art. 142, § 3º, inciso X, sendo as
patentes dos oficiais conferidas pelos respectivos governadores.
§ 2º - Aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios e a seus pensionistas,
aplica-se o disposto no art. 40, §§ 7º e 8º."
"Art. 73 - .......................................................................................
§ 3º - Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as mesmas garantias, prerrogativas,
impedimentos, vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça,
aplicando-se-lhes, quanto à aposentadoria e pensão, as normas constantes do art. 40.
.........................................................................."
"Art. 93 - .....................................................................................
VI - a aposentadoria dos magistrados e a pensão de seus dependentes observarão o disposto
no art. 40;
.........................................................................."
"Art. 100 - ..................................................................................
§ 3º - O disposto no "caput" deste artigo, relativamente à expedição de precatórios, não se
aplica aos pagamentos de obrigações definidas em lei como de pequeno valor que a Fazenda
Federal, Estadual ou Municipal deva fazer em virtude de sentença judicial transitada em
julgado."
"Art. 114 - ......................................................................................
§ 3º - Compete ainda à Justiça do Trabalho executar, de ofício, as contribuições sociais
previstas no art. 195, I, "a", e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que
proferir."
"Art. 142 - ....................................................................................
§ 3º - ...................................................................................
IX - aplica-se aos militares e a seus pensionistas o disposto no art. 40, §§ 7º e 8º;
.........................................................................."
"Art. 167 - .......................................................................................
XI - a utilização dos recursos provenientes das contribuições sociais de que trata o art. 195, I,
"a", e II, para a realização de despesas distintas do pagamento de benefícios do regime geral
de previdência social de que trata o art. 201.
.........................................................................."
"Art. 194 - ...........................................................
206
Parágrafo único - ...........................................................................
VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite,
com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos
órgãos colegiados."
"Art. 195 - ...........................................................
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes
sobre:
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título,
à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;
b) a receita ou o faturamento;
c) o lucro;
II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição
sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata
o art. 201;
...........................................................................
§ 8º - O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o pescador artesanal, bem
como os respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de economia familiar,
sem empregados permanentes, contribuirão para a seguridade social mediante a aplicação de
uma alíquota sobre o resultado da comercialização da produção e farão jus aos benefícios nos
termos da lei.
§ 9º - As contribuições sociais previstas no inciso I deste artigo poderão ter alíquotas ou bases
de cálculo diferenciadas, em razão da atividade econômica ou da utilização intensiva de mão-
de-obra.
§ 10 - A lei definirá os critérios de transferência de recursos para o sistema único de saúde e
ações de assistência social da União para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e dos
Estados para os Municípios, observada a respectiva contrapartida de recursos.
§ 11 - É vedada a concessão de remissão ou anistia das contribuições sociais de que tratam os
incisos I, "a", e II deste artigo, para débitos em montante superior ao fixado em lei
complementar."
"Art. 201 - A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter
contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio
financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a:
I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada;
II - proteção à maternidade, especialmente à gestante;
III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário;
IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda;
V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e
dependentes, observado o disposto no § 2º.
§ 1º - É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de
aposentadoria aos beneficiários do regime geral de previdência social, ressalvados os casos de
atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física,
definidos em lei complementar.
§ 2º - Nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou o rendimento do trabalho
do segurado terá valor mensal inferior ao salário mínimo.
207
§ 3º - Todos os salários de contribuição considerados para o cálculo de benefício serão
devidamente atualizados, na forma da lei.
§ 4º - É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter
permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei.
§ 5º - É vedada a filiação ao regime geral de previdência social, na qualidade de segurado
facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência.
§ 6º - A gratificação natalina dos aposentados e pensionistas terá por base o valor dos
proventos do mês de dezembro de cada ano.
§ 7º - É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da lei,
obedecidas as seguintes condições:
I - trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se mulher;
II - sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, reduzido
em cinco anos o limite para os trabalhadores rurais de ambos os sexos e para os que exerçam
suas atividades em regime de economia familiar, nestes incluídos o produtor rural, o
garimpeiro e o pescador artesanal.
§ 8º - Os requisitos a que se refere o inciso I do parágrafo anterior serão reduzidos em cinco
anos, para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções
de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio.
§ 9º - Para efeito de aposentadoria, é assegurada a contagem recíproca do tempo de
contribuição na administração pública e na atividade privada, rural e urbana, hipótese em que
os diversos regimes de previdência social se compensarão financeiramente, segundo critérios
estabelecidos em lei.
§ 10 - Lei disciplinará a cobertura do risco de acidente do trabalho, a ser atendida
concorrentemente pelo regime geral de previdência social e pelo setor privado.
§ 11 - Os ganhos habituais do empregado, a qualquer título, serão incorporados ao salário para
efeito de contribuição previdenciária e conseqüente repercussão em benefícios, nos casos e na
forma da lei."
"Art. 202 - O regime de previdência privada, de caráter complementar e organizado de forma
autônoma em relação ao regime geral de previdência social, será facultativo, baseado na
constituição de reservas que garantam o benefício contratado, e regulado por lei
complementar.
§ 1º - A lei complementar de que trata este artigo assegurará ao participante de planos de
benefícios de entidades de previdência privada o pleno acesso às informações relativas à
gestão de seus respectivos planos.
§ 2º - As contribuições do empregador, os benefícios e as condições contratuais previstas nos
estatutos, regulamentos e planos de benefícios das entidades de previdência privada não
integram o contrato de trabalho dos participantes, assim como, à exceção dos benefícios
concedidos, não integram a remuneração dos participantes, nos termos da lei.
§ 3º - É vedado o aporte de recursos a entidade de previdência privada pela União, Estados,
Distrito Federal e Municípios, suas autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de
economia mista e outras entidades públicas, salvo na qualidade de patrocinador, situação na
qual, em hipótese alguma, sua contribuição normal poderá exceder a do segurado.
§ 4º - Lei complementar disciplinará a relação entre a União, Estados, Distrito Federal ou
Municípios, inclusive suas autarquias, fundações, sociedades de economia mista e empresas
controladas direta ou indiretamente, enquanto patrocinadoras de entidades fechadas de
previdência privada, e suas respectivas entidades fechadas de previdência privada.
208
§ 5º - A lei complementar de que trata o parágrafo anterior aplicar-se-á, no que couber, às
empresas privadas permissionárias ou concessionárias de prestação de serviços públicos,
quando patrocinadoras de entidades fechadas de previdência privada.
§ 6º - A lei complementar a que se refere o § 4º deste artigo estabelecerá os requisitos para a
designação dos membros das diretorias das entidades fechadas de previdência privada e
disciplinará a inserção dos participantes nos colegiados e instâncias de decisão em que seus
interesses sejam objeto de discussão e deliberação."
Art. 2º - A Constituição Federal, nas Disposições Constitucionais Gerais, é acrescida dos
seguintes artigos:
"Art. 248 - Os benefícios pagos, a qualquer título, pelo órgão responsável pelo regime geral de
previdência social, ainda que à conta do Tesouro Nacional, e os não sujeitos ao limite máximo
de valor fixado para os benefícios concedidos por esse regime observarão os limites fixados no
art. 37, XI.
Art. 249 - Com o objetivo de assegurar recursos para o pagamento de proventos de
aposentadoria e pensões concedidas aos respectivos servidores e seus dependentes, em
adição aos recursos dos respectivos tesouros, a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios poderão constituir fundos integrados pelos recursos provenientes de contribuições
e por bens, direitos e ativos de qualquer natureza, mediante lei que disporá sobre a natureza e
administração desses fundos.
Art. 250 - Com o objetivo de assegurar recursos para o pagamento dos benefícios concedidos
pelo regime geral de previdência social, em adição aos recursos de sua arrecadação, a União
poderá constituir fundo integrado por bens, direitos e ativos de qualquer natureza, mediante
lei que disporá sobre a natureza e administração desse fundo."
Art. 3º - É assegurada a concessão de aposentadoria e pensão, a qualquer tempo, aos
servidores públicos e aos segurados do regime geral de previdência social, bem como aos seus
dependentes, que, até a data da publicação desta Emenda, tenham cumprido os requisitos
para a obtenção destes benefícios, com base nos critérios da legislação então vigente.
§ 1º - O servidor de que trata este artigo, que tenha completado as exigências para
aposentadoria integral e que opte por permanecer em atividade fará jus à isenção da
contribuição previdenciária até completar as exigências para aposentadoria contidas no art.
40, § 1º, III, "a", da Constituição Federal.
§ 2º - Os proventos da aposentadoria a ser concedida aos servidores públicos referidos no
"caput", em termos integrais ou proporcionais ao tempo de serviço já exercido até a data de
publicação desta Emenda, bem como as pensões de seus dependentes, serão calculados de
acordo com a legislação em vigor à época em que foram atendidas as prescrições nela
estabelecidas para a concessão destes benefícios ou nas condições da legislação vigente.
§ 3º - São mantidos todos os direitos e garantias assegurados nas disposições constitucionais
vigentes à data de publicação desta Emenda aos servidores e militares, inativos e pensionistas,
aos anistiados e aos ex-combatentes, assim como àqueles que já cumpriram, até aquela data,
os requisitos para usufruírem tais direitos, observado o disposto no art. 37, XI, da Constituição
Federal.
Art. 4º - Observado o disposto no art. 40, § 10, da Constituição Federal, o tempo de serviço
considerado pela legislação vigente para efeito de aposentadoria, cumprido até que a lei
discipline a matéria, será contado como tempo de contribuição.
Art. 5º - O disposto no art. 202, § 3º, da Constituição Federal, quanto à exigência de paridade
entre a contribuição da patrocinadora e a contribuição do segurado, terá vigência no prazo de
209
dois anos a partir da publicação desta Emenda, ou, caso ocorra antes, na data de publicação da
lei complementar a que se refere o § 4º do mesmo artigo.
Art. 6º - As entidades fechadas de previdência privada patrocinadas por entidades públicas,
inclusive empresas públicas e sociedades de economia mista, deverão rever, no prazo de dois
anos, a contar da publicação desta Emenda, seus planos de benefícios e serviços, de modo a
ajustá-los atuarialmente a seus ativos, sob pena de intervenção, sendo seus dirigentes e os de
suas respectivas patrocinadoras responsáveis civil e criminalmente pelo descumprimento do
disposto neste artigo.
Art. 7º - Os projetos das leis complementares previstas no art. 202 da Constituição Federal
deverão ser apresentados ao Congresso Nacional no prazo máximo de noventa dias após a
publicação desta Emenda.
Art. 8º - Observado o disposto no art. 4º desta Emenda e ressalvado o direito de opção a
aposentadoria pelas normas por ela estabelecidas, é assegurado o direito à aposentadoria
voluntária com proventos calculados de acordo com o art. 40, § 3º, da Constituição Federal,
àquele que tenha ingressado regularmente em cargo efetivo na Administração Pública, direta,
autárquica e fundacional, até a data de publicação desta Emenda, quando o servidor,
cumulativamente:
I - tiver cinqüenta e três anos de idade, se homem, e quarenta e oito anos de idade, se mulher;
II - tiver cinco anos de efetivo exercício no cargo em que se dará a aposentadoria;
III - contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de:
a) trinta e cinco anos, se homem, e trinta anos, se mulher; e
b) um período adicional de contribuição equivalente a vinte por cento do tempo que, na data
da publicação desta Emenda, faltaria para atingir o limite de tempo constante da alínea
anterior.
§ 1º - O servidor de que trata este artigo, desde que atendido o disposto em seus incisos I e II,
e observado o disposto no art. 4º desta Emenda, pode aposentar-se com proventos
proporcionais ao tempo de contribuição, quando atendidas as seguintes condições:
I - contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de:
a) trinta anos, se homem, e vinte e cinco anos, se mulher; e
b) um período adicional de contribuição equivalente a quarenta por cento do tempo que, na
data da publicação desta Emenda, faltaria para atingir o limite de tempo constante da alínea
anterior;
II - os proventos da aposentadoria proporcional serão equivalentes a setenta por cento do
valor máximo que o servidor poderia obter de acordo com o "caput", acrescido de cinco por
cento por ano de contribuição que supere a soma a que se refere o inciso anterior, até o limite
de cem por cento.
§ 2º - Aplica-se ao magistrado e ao membro do Ministério Público e de Tribunal de Contas o
disposto neste artigo.
§ 3º - Na aplicação do disposto no parágrafo anterior, o magistrado ou o membro do
Ministério Público ou de Tribunal de Contas, se homem, terá o tempo de serviço exercido até a
publicação desta Emenda contado com o acréscimo de dezessete por cento.
§ 4º - O professor, servidor da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
incluídas suas autarquias e fundações, que, até a data da publicação desta Emenda, tenha
ingressado, regularmente, em cargo efetivo de magistério e que opte por aposentar-se na
forma do disposto no "caput", terá o tempo de serviço exercido até a publicação desta
Emenda contado com o acréscimo de dezessete por cento, se homem, e de vinte por cento, se
mulher, desde que se aposente, exclusivamente, com tempo de efetivo exercício das funções
de magistério.
§ 5º - O servidor de que trata este artigo, que, após completar as exigências para
aposentadoria estabelecidas no "caput", permanecer em atividade, fará jus à isenção da
210
contribuição previdenciária até completar as exigências para aposentadoria contidas no art.
40, § 1º, III, "a", da Constituição Federal. (Revogado pela Emenda Constitucional nº 41, de
19.12.2003)
Art. 9º - Observado o disposto no art. 4º desta Emenda e ressalvado o direito de opção a
aposentadoria pelas normas por ela estabelecidas para o regime geral de previdência social, é
assegurado o direito à aposentadoria ao segurado que se tenha filiado ao regime geral de
previdência social, até a data de publicação desta Emenda, quando, cumulativamente, atender
aos seguintes requisitos:
I - contar com cinqüenta e três anos de idade, se homem, e quarenta e oito anos de idade, se
mulher; e
II - contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de:
a) trinta e cinco anos, se homem, e trinta anos, se mulher; e
b) um período adicional de contribuição equivalente a vinte por cento do tempo que, na data
da publicação desta Emenda, faltaria para atingir o limite de tempo constante da alínea
anterior.
§ 1º - O segurado de que trata este artigo, desde que atendido o disposto no inciso I do
"caput", e observado o disposto no art. 4º desta Emenda, pode aposentar-se com valores
proporcionais ao tempo de contribuição, quando atendidas as seguintes condições:
I - contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de:
a) trinta anos, se homem, e vinte e cinco anos, se mulher; e
b) um período adicional de contribuição equivalente a quarenta por cento do tempo que, na
data da publicação desta Emenda, faltaria para atingir o limite de tempo constante da alínea
anterior;
II - o valor da aposentadoria proporcional será equivalente a setenta por cento do valor da
aposentadoria a que se refere o "caput", acrescido de cinco por cento por ano de contribuição
que supere a soma a que se refere o inciso anterior, até o limite de cem por cento.
§ 2º - O professor que, até a data da publicação desta Emenda, tenha exercido atividade de
magistério e que opte por aposentar-se na forma do disposto no "caput", terá o tempo de
serviço exercido até a publicação desta Emenda contado com o acréscimo de dezessete por
cento, se homem, e de vinte por cento, se mulher, desde que se aposente, exclusivamente,
com tempo de efetivo exercício de atividade de magistério.
Art. 10 - O regime de previdência complementar de que trata o art. 40, §§ 14, 15 e 16, da
Constituição Federal, somente poderá ser instituído após a publicação da lei complementar
prevista no § 15 do mesmo artigo. (Revogado pela Emenda Constitucional nº 41, de
19.12.2003)
Art. 11 - A vedação prevista no art. 37, § 10, da Constituição Federal, não se aplica aos
membros de poder e aos inativos, servidores e militares, que, até a publicação desta Emenda,
tenham ingressado novamente no serviço público por concurso público de provas ou de provas
e títulos, e pelas demais formas previstas na Constituição Federal, sendo-lhes proibida a
percepção de mais de uma aposentadoria pelo regime de previdência a que se refere o art. 40
da Constituição Federal, aplicando-se-lhes, em qualquer hipótese, o limite de que trata o § 11
deste mesmo artigo.
Art. 12 - Até que produzam efeitos as leis que irão dispor sobre as contribuições de que trata o
art. 195 da Constituição Federal, são exigíveis as estabelecidas em lei, destinadas ao custeio da
seguridade social e dos diversos regimes previdenciários.
211
Art. 13 - Até que a lei discipline o acesso ao salário-família e auxílio-reclusão para os
servidores, segurados e seus dependentes, esses benefícios serão concedidos apenas àqueles
que tenham renda bruta mensal igual ou inferior a R$ 360,00 (trezentos e sessenta reais), que,
até a publicação da lei, serão corrigidos pelos mesmos índices aplicados aos benefícios do
regime geral de previdência social.
Art. 14 - O limite máximo para o valor dos benefícios do regime geral de previdência social de
que trata o art. 201 da Constituição Federal é fixado em R$ 1.200,00 (um mil e duzentos reais),
devendo, a partir da data da publicação desta Emenda, ser reajustado de forma a preservar,
em caráter permanente, seu valor real, atualizado pelos mesmos índices aplicados aos
benefícios do regime geral de previdência social.
Art. 15 - Até que a lei complementar a que se refere o art. 201, § 1º, da Constituição Federal,
seja publicada, permanece em vigor o disposto nos arts. 57 e 58 da Lei nº 8213, de 24 de julho
de 1991, na redação vigente à data da publicação desta Emenda.
Art. 16 - Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 17 - Revoga-se o inciso II do § 2º do art. 153 da Constituição Federal.
Modifica os arts. 37, 40, 42, 48, 96, 149 e 201, da Constituição Federal, revoga o inciso IX do § 3º
do art. 142 do art.142 da Constituição Federal e dispositivos da Emenda Constitucional nº 20, de
15 de dezembro de 1998, e dá outras providências.
212
do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário,
aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos
Procuradores e aos Defensores Públicos;
........................................." (NR)
"Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas
autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de
caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do
respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos
pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio
financeiro e atuarial e o disposto neste artigo.
§ 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que
trata este artigo serão aposentados, calculados os seus proventos a
partir dos valores fixados na forma dos §§ 3º e 17:
I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao
tempo de contribuição, exceto se decorrente de acidente em
serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou
incurável, na forma da lei;
...........................................................
§ 3º Para o cálculo dos proventos de aposentadoria, por ocasião da
sua concessão, serão consideradas as remunerações utilizadas como
base para as contribuições do servidor aos regimes de previdência
de que tratam este artigo e o art. 201, na forma da lei.
...........................................................
§ 7º Lei disporá sobre a concessão do benefício de pensão por
morte, que será igual:
I - ao valor da totalidade dos proventos do servidor falecido, até o
limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de
previdência social de que trata o art. 201, acrescido de setenta por
cento da parcela excedente a este limite, caso aposentado à data do
óbito; ou
II - ao valor da totalidade da remuneração do servidor no cargo
efetivo em que se deu o falecimento, até o limite máximo
estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência
social de que trata o art. 201, acrescido de setenta por cento da
parcela excedente a este limite, caso em atividade na data do óbito.
§ 8º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-
lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios
estabelecidos em lei.
...........................................................
§ 15. O regime de previdência complementar de que trata o § 14
será instituído por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo,
observado o disposto no art. 202 e seus parágrafos, no que couber,
por intermédio de entidades fechadas de previdência
complementar, de natureza pública, que oferecerão aos respectivos
participantes planos de benefícios somente na modalidade de
contribuição definida.
213
...........................................................
§ 17. Todos os valores de remuneração considerados para o cálculo
do benefício previsto no § 3° serão devidamente atualizados, na
forma da lei.
§ 18. Incidirá contribuição sobre os proventos de aposentadorias e
pensões concedidas pelo regime de que trata este artigo que
superem o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime
geral de previdência social de que trata o art. 201, com percentual
igual ao estabelecido para os servidores titulares de cargos efetivos.
§ 19. O servidor de que trata este artigo que tenha completado as
exigências para aposentadoria voluntária estabelecidas no § 1º, III,
a, e que opte por permanecer em atividade fará jus a um abono de
permanência equivalente ao valor da sua contribuição
previdenciária até completar as exigências para aposentadoria
compulsória contidas no § 1º, II.
§ 20. Fica vedada a existência de mais de um regime próprio de
previdência social para os servidores titulares de cargos efetivos, e
de mais de uma unidade gestora do respectivo regime em cada ente
estatal, ressalvado o disposto no art. 142, § 3º, X." (NR)
"Art. 42. .....................................................................
...................................................................................................
§ 2º Aos pensionistas dos militares dos Estados, do Distrito Federal e
dos Territórios aplica-se o que for fixado em lei específica do
respectivo ente estatal." (NR)
"Art. 48. .....................................................................
...................................................................................................
XV - fixação do subsídio dos Ministros do Supremo Tribunal Federal,
observado o que dispõem os arts. 39, § 4º; 150, II; 153, III; e 153, §
2º, I." (NR)
"Art. 96. .....................................................................
..…….........................................................................................
II - ..............................................................................
...................................................................................................
b) a criação e a extinção de cargos e a remuneração dos seus
serviços auxiliares e dos juízos que lhes forem vinculados, bem
como a fixação do subsídio de seus membros e dos juízes, inclusive
dos tribunais inferiores, onde houver;
........................................................................................" (NR)
"Art. 149. ...................................................................
§ 1º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão
contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em
benefício destes, do regime previdenciário de que trata o art. 40,
cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos servidores
titulares de cargos efetivos da União.
........................................................................................" (NR)
214
"Art. 201. ...................................................................
...................................................................................................
§ 12. Lei disporá sobre sistema especial de inclusão previdenciária
para trabalhadores de baixa renda, garantindo-lhes acesso a
benefícios de valor igual a um salário-mínimo, exceto aposentadoria
por tempo de contribuição." (NR)
I - tiver cinquenta e três anos de idade, se homem, e quarenta e oito anos de idade, se mulher;
b) um período adicional de contribuição equivalente a vinte por cento do tempo que, na data
de publicação daquela Emenda, faltaria para atingir o limite de tempo constante da alínea a
deste inciso.
§ 1º - O servidor de que trata este artigo que cumprir as exigências para aposentadoria na
forma do caput terá os seus proventos de inatividade reduzidos para cada ano antecipado em
relação aos limites de idade estabelecidos pelo art. 40, § 1º, III, a, e § 5º da Constituição
Federal, na seguinte proporção:
I - três inteiros e cinco décimos por cento, para aquele que completar as exigências para
aposentadoria na forma do caput até 31 de dezembro de 2005;
II - cinco por cento, para aquele que completar as exigências para aposentadoria na forma do
caput a partir de 1º de janeiro de 2006.
215
serviço exercido até a publicação daquela Emenda contado com o acréscimo de dezessete por
cento, se homem, e de vinte por cento, se mulher, desde que se aposente, exclusivamente,
com tempo de efetivo exercício nas funções de magistério, observado o disposto no § 1º.
§ 5º - O servidor de que trata este artigo, que tenha completado as exigências para
aposentadoria voluntária estabelecidas no caput, e que opte por permanecer em atividade,
fará jus a um abono de permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária
até completar as exigências para aposentadoria compulsória contidas no art. 40, § 1º, II, da
Constituição Federal.
§ 6º - Às aposentadorias concedidas de acordo com este artigo aplica-se o disposto no art. 40,
§ 8º, da Constituição Federal.
§ 1º - O servidor de que trata este artigo que opte por permanecer em atividade tendo
completado as exigências para aposentadoria voluntária e que conte com, no mínimo, vinte e
cinco anos de contribuição, se mulher, ou trinta anos de contribuição, se homem, fará jus a um
abono de permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária até completar
as exigências para aposentadoria compulsória contidas no art. 40, § 1º, II, da Constituição
Federal.
Parágrafo único - A contribuição previdenciária a que se refere o caput incidirá apenas sobre a
parcela dos proventos e das pensões que supere:
I - cinquenta por cento do limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de
previdência social de que trata o art. 201 da Constituição Federal, para os servidores inativos e
os pensionistas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
II - sessenta por cento do limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de
previdência social de que trata o art. 201 da Constituição Federal, para os servidores inativos e
os pensionistas da União.
216
Art. 5º O limite máximo para o valor dos benefícios do regime geral de previdência social de
que trata o art. 201 da Constituição Federal é fixado em R$ 2.400,00 (dois mil e quatrocentos
reais), devendo, a partir da data de publicação desta Emenda, ser reajustado de forma a
preservar, em caráter permanente, seu valor real, atualizado pelos mesmos índices aplicados
aos benefícios do regime geral de previdência social.
Art. 6º - Ressalvado o direito de opção à aposentadoria pelas normas estabelecidas pelo art. 40
da Constituição Federal ou pelas regras estabelecidas pelo art. 2º desta Emenda, o servidor da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e
fundações, que tenha ingressado no serviço público até a data de publicação desta Emenda
poderá aposentar-se com proventos integrais, que corresponderão à totalidade da
remuneração do servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria, na forma da lei,
quando, observadas as reduções de idade e tempo de contribuição contidas no § 5º do art. 40
da Constituição Federal, vier a preencher, cumulativamente, as seguintes condições:
IV - dez anos de carreira e cinco anos de efetivo exercício no cargo em que se der a
aposentadoria.
Parágrafo único. Os proventos das aposentadorias concedidas conforme este artigo serão
revistos na mesma proporção e na mesma data, sempre que se modificar a remuneração dos
servidores em atividade, na forma da lei, observado o disposto no art. 37, XI, da Constituição
Federal
Art. 6º-A - O servidor da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas
suas autarquias e fundações, que tenha ingressado no serviço público até a data de
publicação desta Emenda Constitucional e que tenha se aposentado ou venha a se aposentar
por invalidez permanente, com fundamento no inciso I do § 1º do art. 40 da Constituição
Federal, tem direito a proventos de aposentadoria calculados com base na remuneração do
cargo efetivo em que se der a aposentadoria, na forma da lei, não sendo aplicáveis as
disposições constantes dos §§ 3º, 8º e 17 do art. 40 da Constituição Federal.
Parágrafo único – Aplica-se ao valor dos proventos de aposentadorias concedidas com base
no caput o disposto no art. 7º desta Emenda Constitucional, observando-se igual critério de
revisão às pensões derivadas dos proventos desses servidores.
217
cargo ou função em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão
da pensão, na forma da lei.
Art. 8º - Até que seja fixado o valor do subsídio de que trata o art. 37, XI, da Constituição
Federal, será considerado, para os fins do limite fixado naquele inciso, o valor da maior
remuneração atribuída por lei na data de publicação desta Emenda a Ministro do Supremo
Tribunal Federal, a título de vencimento, de representação mensal e da parcela recebida em
razão de tempo de serviço, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e
nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder
Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o
subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e
cinco centésimos por cento da maior remuneração mensal de Ministro do Supremo Tribunal
Federal a que se refere este artigo, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos
membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos.
Art. 9º - Aplica-se o disposto no art. 17 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias aos
vencimentos, remunerações e subsídios dos ocupantes de cargos, funções e empregos
públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de
mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie
remuneratória percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de
qualquer outra natureza.
Art. 10 - Revogam-se o inciso IX do § 3º do art. 142 da Constituição Federal, bem como os arts.
8º e 10 da Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1998.
218
EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 47, DE 5 DE JULHO DE 2005
Altera os arts. 37, 40, 195 e 201 da
Constituição Federal, para dispor
sobre a previdência social, e dá outras
providências.
219
atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física e
quando se tratar de segurados portadores de deficiência, nos termos definidos em lei
complementar.
...........................................................................................................
§ 12. Lei disporá sobre sistema especial de inclusão previdenciária para atender a
trabalhadores de baixa renda e àqueles sem renda própria que se dediquem exclusivamente
ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde que pertencentes a famílias de
baixa renda, garantindo-lhes acesso a benefícios de valor igual a um salário-mínimo.
§ 13. O sistema especial de inclusão previdenciária de que trata o § 12 deste artigo terá
alíquotas e carências inferiores às vigentes para os demais segurados do regime geral de
previdência social." (NR)
Art. 2º Aplica-se aos proventos de aposentadorias dos servidores públicos que se aposentarem
na forma do caput do art. 6º da Emenda Constitucional nº 41, de 2003, o disposto no art. 7º da
mesma Emenda.
Art. 3º Ressalvado o direito de opção à aposentadoria pelas normas estabelecidas pelo art. 40
da Constituição Federal ou pelas regras estabelecidas pelos arts. 2º e 6º da Emenda
Constitucional nº 41, de 2003, o servidor da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, que tenha ingressado no serviço público até
16 de dezembro de 1998 poderá aposentar-se com proventos integrais, desde que preencha,
cumulativamente, as seguintes condições:
I trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se mulher;
II vinte e cinco anos de efetivo exercício no serviço público, quinze anos de carreira e cinco
anos no cargo em que se der a aposentadoria;
III idade mínima resultante da redução, relativamente aos limites do art. 40, § 1º, inciso III,
alínea "a", da Constituição Federal, de um ano de idade para cada ano de contribuição que
exceder a condição prevista no inciso I do caput deste artigo.
Parágrafo único. Aplica-se ao valor dos proventos de aposentadorias concedidas com base
neste artigo o disposto no art. 7º da Emenda Constitucional nº 41, de 2003, observando-se
igual critério de revisão às pensões derivadas dos proventos de servidores falecidos que
tenham se aposentado em conformidade com este artigo.
Art. 4º Enquanto não editada a lei a que se refere o § 11 do art. 37 da Constituição Federal,
não será computada, para efeito dos limites remuneratórios de que trata o inciso XI do caput
do mesmo artigo, qualquer parcela de caráter indenizatório, assim definida pela legislação em
vigor na data de publicação da Emenda Constitucional nº 41, de 2003.
Art. 5º Revoga-se o parágrafo único do art. 6º da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de
dezembro de 2003.
Art. 6º Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos
retroativos à data de vigência da Emenda Constitucional nº 41, de 2003.
220
EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 70
"Art. 6º-A - O servidor da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
incluídas suas autarquias e fundações, que tenha ingressado no serviço público até a data de
publicação desta Emenda Constitucional e que tenha se aposentado ou venha a se aposentar
por invalidez permanente, com fundamento no inciso I do § 1º do art. 40 da Constituição
Federal, tem direito a proventos de aposentadoria calculados com base na remuneração do
cargo efetivo em que se der a aposentadoria, na forma da lei, não sendo aplicáveis as
disposições constantes dos §§ 3º, 8º e 17 do art. 40 da Constituição Federal.
221
LEI Nº 5. 352 DE 18 DE DEZEMBRO DE 2008
Faço saber que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a
seguinte Lei:
Art. 1º- A Lei nº 5.260, de 11 de junho de 2008, passa a vigorar com as seguintes alterações:
“Art. 10- A fixação e atualização dos proventos obedecerá ao disposto no § 3º do artigo 40, da
Constituição da República e artigo 2º da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de
2003, observado o disposto na Lei Federal nº 10.887, de 18 de junho de 2004 e ressalvadas as
hipóteses previstas no artigo 11 desta Lei.” (NR)
“Art. 26-(...)
“Art. 28 O auxílio-reclusão será devido aos dependentes dos segurados de baixa renda
recolhidos à prisão.(...)
§3º Consideram-se segurados de baixa renda aqueles que recebem remuneração ou subsídio
mensal igual ou inferior a R$ 654,67 (seiscentos e cinqüenta e quatro reais e sessenta e sete
centavos).”(NR)
“Art. 35- Não integrarão os proventos dos segurados as parcelas remuneratórias pagas em
decorrência de local de trabalho, de função de confiança ou de cargo em comissão, exceto
quando tais parcelas integrarem a remuneração de contribuição do servidor que se aposentar
com fundamento no artigo 40 da Constituição da República, respeitado, em qualquer hipótese,
o limite do §2º do citado artigo”. (NR)
Art. 2º- Fica revogado o parágrafo único do art. 10 da Lei nº 5. 260, de 11 de junho de 2008.
Art. 3º- Não se aplicam os dispositivos desta Lei aos militares estaduais e seus pensionistas, em
atendimento ao artigo 40 da Lei nº 5.260, de 11 de junho de 2008, e ao art. 42, § 2º da
Constituição da
SÉRGIO CABRAL
Governador
222
Lei nº 10.887, de 18 de junho de 2004
DOU de 21.6.2004
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o No cálculo dos proventos de aposentadoria dos servidores titulares de cargo efetivo de
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas
suas autarquias e fundações, previsto no § 3o do art. 40 da Constituição Federal e no art. 2o da
Emenda Constitucional no 41, de 19 de dezembro de 2003, será considerada a média
aritmética simples das maiores remunerações, utilizadas como base para as contribuições do
servidor aos regimes de previdência a que esteve vinculado, correspondentes a 80% (oitenta
por cento) de todo o período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde a do
início da contribuição, se posterior àquela competência.
§ 1o As remunerações consideradas no cálculo do valor inicial dos proventos terão os seus
valores atualizados mês a mês de acordo com a variação integral do índice fixado para a
atualização dos salários-de-contribuição considerados no cálculo dos benefícios do regime
geral de previdência social.
§ 2o A base de cálculo dos proventos será a remuneração do servidor no cargo efetivo nas
competências a partir de julho de 1994 em que não tenha havido contribuição para regime
próprio.
§ 3o Os valores das remunerações a serem utilizadas no cálculo de que trata este artigo
serão comprovados mediante documento fornecido pelos órgãos e entidades gestoras dos
regimes de previdência aos quais o servidor esteve vinculado ou por outro documento público,
na forma do regulamento.
§ 4o Para os fins deste artigo, as remunerações consideradas no cálculo da aposentadoria,
atualizadas na forma do § 1o deste artigo, não poderão ser:
I - inferiores ao valor do salário-mínimo;
II - superiores ao limite máximo do salário-de-contribuição, quanto aos meses em que o
servidor esteve vinculado ao regime geral de previdência social.
§ 5o Os proventos, calculados de acordo com o caput deste artigo, por ocasião de sua
concessão, não poderão ser inferiores ao valor do salário-mínimo nem exceder a remuneração
do respectivo servidor no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria.
Art. 2o Aos dependentes dos servidores titulares de cargo efetivo e dos aposentados de
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas
suas autarquias e fundações, falecidos a partir da data de publicação desta Lei, será concedido
o benefício de pensão por morte, que será igual:
I - à totalidade dos proventos percebidos pelo aposentado na data anterior à do óbito, até
o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social,
acrescida de 70% (setenta por cento) da parcela excedente a este limite; ou
II - à totalidade da remuneração do servidor no cargo efetivo na data anterior à do óbito,
até o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social,
223
acrescida de 70% (setenta por cento) da parcela excedente a este limite, se o falecimento
ocorrer quando o servidor ainda estiver em atividade.
Parágrafo único. Aplica-se ao valor das pensões o limite previsto no art. 40, § 2o, da
Constituição Federal.
Art. 3o Para os fins do disposto no inciso XI do art. 37 da Constituição Federal, a União, os
Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão sistema integrado de dados relativos às
remunerações, proventos e pensões pagos aos respectivos servidores e militares, ativos e
inativos, e pensionistas, na forma do regulamento.
Art. 4o A contribuição social do servidor público ativo de qualquer dos Poderes da União,
incluídas suas autarquias e fundações, para a manutenção do respectivo regime próprio de
previdência social, será de 11% (onze por cento), incidente sobre a totalidade da base de
contribuição.
§ 1o Entende-se como base de contribuição o vencimento do cargo efetivo, acrescido das
vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei, os adicionais de caráter individual ou
quaisquer outras vantagens, excluídas:
I - as diárias para viagens;
II - a ajuda de custo em razão de mudança de sede;
III - a indenização de transporte;
IV - o salário-família;
V - o auxílio-alimentação;
VI - o auxílio-creche;
VII - as parcelas remuneratórias pagas em decorrência de local de trabalho;
VIII - a parcela percebida em decorrência do exercício de cargo em comissão ou de função
de confiança; e
IX - o abono de permanência de que tratam o § 19 do art. 40 da Constituição Federal, o §
5o do art. 2o e o § 1o do art. 3o da Emenda Constitucional no 41, de 19 de dezembro de 2003.
§ 2o O servidor ocupante de cargo efetivo poderá optar pela inclusão na base de
contribuição de parcelas remuneratórias percebidas em decorrência de local de trabalho, do
exercício de cargo em comissão ou de função de confiança, para efeito de cálculo do benefício
a ser concedido com fundamento no art. 40 da Constituição Federal e art. 2o da Emenda
Constitucional no 41, de 19 de dezembro de 2003, respeitada, em qualquer hipótese, a
limitação estabelecida no § 2o do art. 40 da Constituição Federal.
Art. 5o Os aposentados e os pensionistas de qualquer dos Poderes da União, incluídas suas
autarquias e fundações, contribuirão com 11% (onze por cento), incidentes sobre o valor da
parcela dos proventos de aposentadorias e pensões concedidas de acordo com os critérios
estabelecidos no art. 40 da Constituição Federal e nos arts. 2o e 6o da Emenda Constitucional
no 41, de 19 de dezembro de 2003, que supere o limite máximo estabelecido para os
benefícios do regime geral de previdência social.
Art. 6o Os aposentados e os pensionistas de qualquer dos Poderes da União, incluídas suas
autarquias e fundações, em gozo desses benefícios na data de publicação da Emenda
Constitucional no 41, de 19 de dezembro de 2003, contribuirão com 11% (onze por cento),
incidentes sobre a parcela dos proventos de aposentadorias e pensões que supere 60%
(sessenta por cento) do limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de
previdência social.
Parágrafo único. A contribuição de que trata o caput deste artigo incidirá sobre os
proventos de aposentadorias e pensões concedidas aos servidores e seus dependentes que
224
tenham cumprido todos os requisitos para obtenção desses benefícios com base nos critérios
da legislação vigente até 31 de dezembro de 2003.
Art. 7o O servidor ocupante de cargo efetivo que tenha completado as exigências para
aposentadoria voluntária estabelecidas na alínea a do inciso III do § 1o do art. 40 da
Constituição Federal, no § 5o do art. 2o ou no § 1o do art. 3o da Emenda Constitucional no 41,
de 19 de dezembro de 2003, e que opte por permanecer em atividade fará jus a abono de
permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária até completar as
exigências para aposentadoria compulsória contidas no inciso II do § 1o do art. 40 da
Constituição Federal.
Art. 8o A contribuição da União, de suas autarquias e fundações para o custeio do regime
de previdência, de que trata o art. 40 da Constituição Federal, será o dobro da contribuição do
servidor ativo, devendo o produto de sua arrecadação ser contabilizado em conta específica.
Parágrafo único. A União é responsável pela cobertura de eventuais insuficiências
financeiras do regime decorrentes do pagamento de benefícios previdenciários.
Art. 9o A unidade gestora do regime próprio de previdência dos servidores, prevista no art.
40, § 20, da Constituição Federal:
I - contará com colegiado, com participação paritária de representantes e de servidores
dos Poderes da União, cabendo-lhes acompanhar e fiscalizar sua administração, na forma do
regulamento;
II - procederá, no mínimo a cada 5 (cinco) anos, a recenseamento previdenciário,
abrangendo todos os aposentados e pensionistas do respectivo regime;
III - disponibilizará ao público, inclusive por meio de rede pública de transmissão de dados,
informações atualizadas sobre as receitas e despesas do respectivo regime, bem como os
critérios e parâmetros adotados para garantir o seu equilíbrio financeiro e atuarial.
Art. 10. A Lei no 9.717, de 27 de novembro de 1998, com a redação dada pela Medida
Provisória no 2.187-13, de 24 de agosto de 2001, passa a vigorar com as seguintes alterações:
"Art. 1o ......................................................................
......................................................................
X - vedação de inclusão nos benefícios, para efeito de percepção destes, de parcelas
remuneratórias pagas em decorrência de local de trabalho, de função de confiança ou de
cargo em comissão, exceto quando tais parcelas integrarem a remuneração de contribuição do
servidor que se aposentar com fundamento no art. 40 da Constituição Federal, respeitado, em
qualquer hipótese, o limite previsto no § 2o do citado artigo;
XI - vedação de inclusão nos benefícios, para efeito de percepção destes, do abono de
permanência de que tratam o § 19 do art. 40 da Constituição Federal, o § 5o do art. 2o e o § 1o
do art. 3o da Emenda Constitucional no 41, de 19 de dezembro de 2003.
......................................................................" (NR)
"Art. 2o A contribuição da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas
suas autarquias e fundações, aos regimes próprios de previdência social a que estejam
vinculados seus servidores não poderá ser inferior ao valor da contribuição do servidor ativo,
nem superior ao dobro desta contribuição.
§ 1o A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios são responsáveis pela cobertura de
eventuais insuficiências financeiras do respectivo regime próprio, decorrentes do pagamento
de benefícios previdenciários.
§ 2o A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios publicarão, até 30 (trinta) dias após
o encerramento de cada bimestre, demonstrativo financeiro e orçamentário da receita e
despesa previdenciárias acumuladas no exercício financeiro em curso.
225
§ 3o (revogado)
§ 4o (revogado)
§ 5o (revogado)
§ 6o (revogado)
§ 7o (revogado)" (NR)
"Art. 3o As alíquotas de contribuição dos servidores ativos dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios para os respectivos regimes próprios de previdência social não serão inferiores
às dos servidores titulares de cargos efetivos da União, devendo ainda ser observadas, no caso
das contribuições sobre os proventos dos inativos e sobre as pensões, as mesmas alíquotas
aplicadas às remunerações dos servidores em atividade do respectivo ente estatal." (NR)
Art. 11. A Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, passa a vigorar com as seguintes
alterações:
"Art. 12. ......................................................................
I - ......................................................................
......................................................................
j) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a
regime próprio de previdência social;
......................................................................" (NR)
"Art. 69. ......................................................................
......................................................................
§ 4o Para efeito do disposto no caput deste artigo, o Ministério da Previdência Social e o
Instituto Nacional do Seguro Social - INSS procederão, no mínimo a cada 5 (cinco) anos, ao
recenseamento previdenciário, abrangendo todos os aposentados e pensionistas do regime
geral de previdência social." (NR)
"Art. 80. ......................................................................
......................................................................
VII - disponibilizará ao público, inclusive por meio de rede pública de transmissão de dados,
informações atualizadas sobre as receitas e despesas do regime geral de previdência social,
bem como os critérios e parâmetros adotados para garantir o equilíbrio financeiro e atuarial
do regime." (NR)
Art. 12. A Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991, passa a vigorar com as seguintes
alterações:
"Art. 11. ......................................................................
I - ......................................................................
......................................................................
j) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a
regime próprio de previdência social;
......................................................................" (NR)
"Art. 29-B. Os salários-de-contribuição considerados no cálculo do valor do benefício serão
corrigidos mês a mês de acordo com a variação integral do Índice Nacional de Preços ao
Consumidor - INPC, calculado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -
IBGE."
Art. 13. O art. 11 da Lei no 9.532, de 10 de dezembro de 1997, passa a vigorar com a
seguinte redação:
226
"Art. 11. As deduções relativas às contribuições para entidades de previdência privada, a que
se refere a alínea e do inciso II do art. 8o da Lei no 9.250, de 26 de dezembro de 1995, e às
contribuições para o Fundo de Aposentadoria Programada Individual - Fapi, a que se refere a
Lei no 9.477, de 24 de julho de 1997, cujo ônus seja da própria pessoa física, ficam
condicionadas ao recolhimento, também, de contribuições para o regime geral de previdência
social ou, quando for o caso, para regime próprio de previdência social dos servidores titulares
de cargo efetivo da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, observada a
contribuição mínima, e limitadas a 12% (doze por cento) do total dos rendimentos
computados na determinação da base de cálculo do imposto devido na declaração de
rendimentos.
§ 1o Aos resgates efetuados pelos quotistas de Fundo de Aposentadoria Programada
Individual - Fapi aplicam-se, também, as normas de incidência do imposto de renda de que
trata o art. 33 da Lei no 9.250, de 26 de dezembro de 1995.
§ 2o Na determinação do lucro real e da base de cálculo da contribuição social sobre o lucro
líquido, o valor das despesas com contribuições para a previdência privada, a que se refere o
inciso V do art. 13 da Lei no 9.249, de 26 de dezembro de 1995, e para os Fundos de
Aposentadoria Programada Individual - Fapi, a que se refere a Lei no 9.477, de 24 de julho de
1997, cujo ônus seja da pessoa jurídica, não poderá exceder, em cada período de apuração, a
20% (vinte por cento) do total dos salários dos empregados e da remuneração dos dirigentes
da empresa, vinculados ao referido plano.
§ 3o O somatório das contribuições que exceder o valor a que se refere o § 2o deste artigo
deverá ser adicionado ao lucro líquido para efeito de determinação do lucro real e da base de
cálculo da contribuição social sobre o lucro líquido.
§ 4o O disposto neste artigo não elide a observância das normas do art. 7o da Lei no 9.477, de
24 de julho de 1997.
§ 5o Excetuam-se da condição de que trata o caput deste artigo os beneficiários de
aposentadoria ou pensão concedidas por regime próprio de previdência ou pelo regime geral
de previdência social." (NR)
Art. 14. O art. 12 da Lei no 10.666, de 8 de maio de 2003, passa a vigorar com a seguinte
redação:
"Art. 12. Para fins de compensação financeira entre o regime geral de previdência social e os
regimes próprios de previdência social dos servidores da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, os regimes instituidores apresentarão aos regimes de origem até o
mês de maio de 2007 os dados relativos aos benefícios em manutenção em 5 de maio de 1999
concedidos a partir da promulgação da Constituição Federal." (NR)
Art. 15. Os proventos de aposentadoria e as pensões de que tratam os arts. 1o e 2o desta
Lei serão reajustados na mesma data em que se der o reajuste dos benefícios do regime geral
de previdência social.
Art. 16. As contribuições a que se referem os arts. 4o, 5o e 6o desta Lei serão exigíveis a
partir de 20 de maio de 2004.
§ 1o Decorrido o prazo estabelecido no caput deste artigo, os servidores abrangidos pela
isenção de contribuição referida no § 1o do art. 3o e no § 5o do art. 8o da Emenda
Constitucional no 20, de 15 de dezembro de 1998, passarão a recolher contribuição
previdenciária correspondente, fazendo jus ao abono a que se refere o art. 7o desta Lei.
§ 2o A contribuição de que trata o art. 1o da Lei no 9.783, de 28 de janeiro de 1999, fica
mantida até o início do recolhimento da contribuição a que se refere o caput deste artigo, para
os servidores ativos.
Art. 17. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
227
Art. 18. Ficam revogados os §§ 3o, 4o, 5o, 6o e 7o do art. 2o, o art. 2o-A e o art. 4o da Lei
no 9.717, de 27 de novembro de 1998, o art. 8o da Medida Provisória no 2.187-13, de 24 de
agosto de 2001, na parte em que dá nova redação ao inciso X do art. 1o, ao art. 2o e ao art. 2o-
A da Lei no 9.717, de 27 de novembro de 1998, e a Lei no 9.783, de 28 de janeiro de 1999.
Art. 1º Os Regimes Próprios de Previdência Social dos servidores públicos titulares de cargos
efetivos, dos Magistrados, Ministros e Conselheiros dos Tribunais de Contas, membros do
Ministério Público e de quaisquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, incluídas suas autarquias e fundações observarão o disposto nesta Orientação
Normativa.
CAPÍTULO I
DAS DEFINIÇÕES
228
VII - carreira: a sucessão de cargos efetivos, estruturados em níveis e graus segundo sua
natureza, complexidade e o grau de responsabilidade, de acordo com o plano definido por lei
de cada ente federativo;
VIII - tempo de efetivo exercício no serviço público: o tempo de exercício de cargo, função ou
emprego público, ainda que descontínuo, na Administração direta, indireta, autárquica, ou
fundacional de qualquer dos entes federativos;
IX - remuneração do cargo efetivo: o valor constituído pelos vencimentos e pelas vantagens
pecuniárias permanentes do respectivo cargo, estabelecidas em lei de cada ente, acrescido dos
adicionais de caráter individual e das vantagens pessoais permanentes;
X - recursos previdenciários: as contribuições e quaisquer valores, bens, ativos e seus
rendimentos vinculados ao RPPS ou ao fundo de previdência, de que trata o art. 6º da Lei nº
9.717, de 28 de novembro 1998, inclusive a totalidade dos créditos do ente instituidor,
reconhecidos pelo regime de origem, relativos à compensação financeira disciplinada na Lei nº
9.796, de 5 de maio de 1999;
XI - equilíbrio financeiro: a garantia de equivalência entre as receitas auferidas e as obrigações
do RPPS em cada exercício financeiro;
XII - equilíbrio atuarial: a garantia de equivalência, a valor presente, entre o fluxo das receitas
estimadas e das obrigações projetadas, apuradas atuarialmente, a longo prazo;
XIII - taxa de administração: o valor dos recursos previdenciários estabelecido na legislação de
cada ente, para custear as despesas correntes e de capital necessárias à organização e ao
funcionamento da unidade gestora do RPPS.
CAPÍTULO II
DA INSTITUIÇÃO E EXTINÇÃO DE REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL
Art. 3º Considera-se instituído o RPPS a partir da entrada em vigor da lei que assegurar a
concessão dos benefícios de aposentadoria e pensão, conforme previsto no inciso II do art. 2º,
independentemente da criação de unidade gestora ou do estabelecimento de alíquota de
contribuição, observadas as condições estabelecidas na própria lei de criação, vedada a
instituição retroativa.
Art. 4º Considera-se em extinção o RPPS do ente federativo que deixou de assegurar em lei os
benefícios de aposentadoria e pensão por morte a todos os servidores titulares de cargo
efetivo por ter:
I - vinculado, por meio de lei, todos os seus servidores titulares de cargo efetivo ao RGPS;
II - revogado a lei ou os dispositivos de lei que asseguravam a concessão dos benefícios de
aposentadoria ou pensão por morte aos servidores titulares de cargo efetivo; e
III - adotado, em cumprimento à redação original do art. 39, caput da Constituição Federal de
1988, o regime da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT como regime jurídico único de
trabalho para seus servidores, até 04 de junho de 1998, data de publicação da Emenda
229
Constitucional nº 19, de 1998, e garantido, em lei, a concessão de aposentadoria aos
servidores ativos amparados pelo regime em extinção e de pensão a seus dependentes.
§ 1º O ente detentor de RPPS em extinção deverá manter ou editar lei que discipline o seu
funcionamento e as regras para concessão de benefícios de futuras pensões ou de
aposentadorias aos segurados que possuíam direitos adquiridos na data da lei que alterou o
regime previdenciário dos servidores, até a extinção definitiva.
§ 2º A extinção do RPPS dar-se-á com a cessação do último benefício de sua responsabilidade,
ainda que custeado com recursos do Tesouro.
§ 3º A simples extinção da unidade gestora não afeta a existência do RPPS.
Parágrafo único. Além dos benefícios previstos nos incisos I a IV do caput, o RPPS em extinção,
na hipótese do art. 4º, inciso III, será responsável pela concessão dos benefícios
previdenciários aos servidores estatutários ativos remanescentes e aos seus dependentes.
Art. 7º É vedada a existência de mais de um RPPS para servidor público titular de cargo efetivo
por ente federativo.
CAPÍTULO III
DO CERTIFICADO DE REGULARIDADE PREVIDENCIÁRIA
Parágrafo único. No CADPREV constarão os dados e a situação do RPPS que será divulgada em
extrato previdenciário resumido, disponível para consulta no endereço eletrônico do MPS na
rede mundial de computadores - Internet.
230
CAPÍTULO IV
DOS CRITÉRIOS, REQUISITOS E EXIGÊNCIAS PARA A ORGANIZAÇÃO E O
FUNCIONAMENTO DOS REGIMES PRÓPRIOS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL
Art. 10. O RPPS, ainda que em extinção, observará, em sua organização e funcionamento, o
disposto na Constituição Federal, na Lei nº 9.717, de 1998, na Lei nº 10.887, de 2004, e nos
atos normativos regulamentares.
Seção I
Da Cobertura Exclusiva a Servidor Titular de Cargo Efetivo
Art. 11. O RPPS abrange, exclusivamente, o servidor público titular de cargo efetivo, o servidor
inativo e seus dependentes.
Art. 12. São filiados ao RPPS, desde que expressamente regidos pelo estatuto dos servidores
do ente federativo, o servidor estável, abrangido pelo art. 19 do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias, e o admitido até 05 de outubro de 1988, que não tenha cumprido,
naquela data, o tempo previsto para aquisição da estabilidade no serviço público.
Art. 13. O servidor público titular de cargo efetivo da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios, mantém o vínculo ao regime previdenciário adotado pelo ente do qual é
servidor nas seguintes situações:
I - quando cedido, com ou sem ônus para o cessionário, a órgão ou entidade da administração
direta ou indireta de quaisquer dos entes federativos;
II - quando licenciado;
III - durante o afastamento do cargo efetivo para o exercício de mandato eletivo em quaisquer
dos entes federativos; e
IV - durante o afastamento do país por cessão ou licenciamento com remuneração.
231
§ 2º O segurado de RPPS, investido de mandato de Vereador, que exerça, concomitantemente,
o cargo efetivo e o mandato filia-se ao RPPS, pelo cargo efetivo, e ao RGPS, pelo mandato
eletivo.
Art. 14. A vinculação do servidor ao RPPS dar-se-á pelo exercício das atribuições do cargo de
que é titular, nos limites da carga horária que a legislação local fixar.
Seção II
Da Gestão do Regime
Art. 15. O RPPS da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios será administrado
por unidade gestora única vinculada ao Poder Executivo que:
I - contará com colegiado ou instância de decisão, no qual será garantida a representação dos
segurados, cabendo-lhes acompanhar e fiscalizar sua administração;
II - procederá a recenseamento previdenciário, com periodicidade não superior a cinco anos,
abrangendo todos os aposentados e pensionistas do respectivo regime; e
III - disponibilizará ao público, inclusive por meio de rede pública de transmissão de dados,
informações atualizadas sobre as receitas e despesas do respectivo regime, bem como os
critérios e parâmetros adotados para garantir o seu equilíbrio financeiro e atuarial.
Art. 16. A unidade gestora única, cujas funções estão definidas no inciso V do art. 2º, deverá
gerenciar, direta ou indiretamente, a concessão, o pagamento e a manutenção, no mínimo,
dos benefícios de aposentadoria e pensão concedidos a partir da publicação da Emenda
Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, de todos os poderes, órgãos e entidades do
ente federativo.
Seção III
Do Depósito e da Aplicação dos Recursos
Art. 17. As disponibilidades financeiras vinculadas ao RPPS, ainda que em extinção, serão:
Art. 18. Com exceção dos títulos do Governo Federal, é vedada a aplicação dos recursos do
RPPS em títulos públicos e na concessão de empréstimos de qualquer natureza, inclusive aos
entes federativos, a entidades da Administração Pública Indireta e aos respectivos segurados
ou dependentes.
Seção IV
Da Escrituração Contábil
232
Art. 19. Para a organização do RPPS devem ser observadas as seguintes normas de
contabilidade:
I - a escrituração contábil do RPPS, ainda que em extinção, deverá ser distinta da mantida pelo
ente federativo;
II - a escrituração deverá incluir todas as operações que envolvam direta ou indiretamente a
responsabilidade do RPPS e modifiquem ou possam vir a modificar seu patrimônio;
III - a escrituração obedecerá aos princípios e legislação aplicada à contabilidade pública,
especialmente à Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, e ao disposto na Portaria MPS nº 916,
de 2003;
IV - o exercício contábil terá a duração de um ano civil;
V - deverão ser adotados registros contábeis auxiliares para apuração de depreciações, de
avaliações e reavaliações dos bens, direitos e ativos, inclusive dos investimentos e da evolução
das reservas;
VI - os demonstrativos contábeis devem ser complementados por notas explicativas e outros
quadros demonstrativos necessários ao minucioso esclarecimento da situação patrimonial e
dos investimentos mantidos pelo RPPS;
VII - os bens, direitos e ativos de qualquer natureza devem ser avaliados em conformidade
com a Lei nº 4.320, de 1964, e reavaliados periodicamente na forma estabelecida na Portaria
MPS nº 916, de 2003;
VIII - os títulos públicos federais, adquiridos diretamente pelos RPPS, deverão ser marcados a
mercado, mensalmente, no mínimo, mediante a utilização de parâmetros reconhecidos pelo
mercado financeiro, de forma a refletir seu real valor.
Seção V
Do Registro Individualizado
Art. 20. O ente federativo manterá registro individualizado dos segurados do RPPS, que
conterá as seguintes informações:
Seção VI
Do Acesso do Segurado às Informações do Regime
Art. 21. A unidade gestora deverá garantir pleno acesso dos segurados às informações relativas
à gestão do RPPS.
233
Parágrafo único. O acesso do segurado às informações relativas à gestão do RPPS dar-se- á por
atendimento a requerimento e pela disponibilização, inclusive por meio eletrônico, dos
relatórios contábeis, financeiros, previdenciários e dos demais dados pertinentes.
Seção VII
Do Equilíbrio Financeiro e Atuarial
Art. 22. Ao RPPS deverá ser garantido o equilíbrio financeiro e atuarial em conformidade com a
avaliação atuarial inicial e as reavaliações realizadas em cada exercício financeiro para a
organização e revisão do plano de custeio e de benefícios.
Seção VIII
Do Custeio do Regime Próprio de Previdência Social
I - as contribuições do ente federativo, dos segurados ativos, dos segurados inativos e dos
pensionistas;
II - as receitas decorrentes de investimentos e patrimoniais;
III - os valores recebidos a título de compensação financeira, em razão do § 9º do art. 201 da
Constituição Federal;
IV - os valores aportados pelo ente federativo;
V - as demais dotações previstas no orçamento federal, estadual, distrital e municipal; e
VI - outros bens, direitos e ativos com finalidade previdenciária.
Subseção I
Do Caráter Contributivo
Art. 24. O RPPS terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do ente federativo,
dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o
equilíbrio financeiro e atuarial.
I - a previsão expressa, em texto legal, das alíquotas de contribuição do ente federativo e dos
segurados ativos, dos segurados inativos e dos pensionistas;
II - o repasse mensal e integral dos valores das contribuições à unidade gestora do RPPS;
III - a retenção, pela unidade gestora do RPPS, dos valores devidos pelos segurados ativos, dos
segurados inativos e dos pensionistas, relativos aos benefícios e remunerações cujo
pagamento esteja sob sua responsabilidade; e
IV - o pagamento à unidade gestora do RPPS dos valores relativos a débitos de contribuições
parceladas mediante acordo.
234
I - à cobertura do passivo previdenciário ou de insuficiências financeiras; ou
II - ao pagamento de benefícios previdenciários custeados pelo ente por determinação legal.
§ 3º A lei do RPPS no âmbito de cada ente federativo deverá dispor quanto aos acréscimos
legais incidentes sobre os valores repassados em atraso.
§ 4º Em caso de omissão sobre os acréscimos legais, incidirão aqueles aplicáveis às
contribuições sociais, conforme estabelecido na legislação tributária federal.
Art. 25. As contribuições dos segurados, ativos e inativos, e dos pensionistas somente poderão
ser exigidas depois de decorridos noventa dias da data da publicação da lei de cada ente que
as houver instituído ou majorado.
§ 1º Para preservar o equilíbrio financeiro e atuarial do RPPS, a lei do ente federativo que
majorar as alíquotas de contribuição deverá estender a vigência das alíquotas estabelecidas na
legislação anterior durante o período previsto no caput.
§ 2º A legislação de cada ente federativo deverá dispor sobre a data inicial de exigência da
contribuição e dos demais valores devidos pelo ente para o financiamento do RPPS.
Subseção II
Dos Limites de Contribuição
Art. 26. A alíquota de contribuição dos segurados ativos ao RPPS não poderá ser inferior à dos
servidores titulares de cargo efetivo da União, atualmente fixada em 11% (onze por cento).
Art. 27. As contribuições sobre os proventos dos segurados inativos e sobre as pensões
observarão a mesma alíquota aplicada ao servidor ativo do respectivo ente federativo.
Art. 28. A contribuição do ente federativo não poderá ser inferior ao valor da contribuição do
servidor ativo, nem superior ao dobro desta, observado o cálculo atuarial inicial e as
reavaliações atuariais anuais.
Parágrafo único. O ente federativo será responsável pela cobertura de eventuais insuficiências
financeiras do RPPS, decorrentes do pagamento de benefícios previdenciários, observada a
proporcionalidade das despesas entre os Poderes, ainda que supere o limite máximo previsto
no caput.
Subseção III
Da Base de Cálculo das Contribuições
Art. 29. A lei do ente federativo definirá as parcelas da remuneração que comporão a base de
cálculo da contribuição, podendo prever que a inclusão das parcelas pagas em decorrência de
local de trabalho, de função de confiança, de cargo em comissão, ou de outras parcelas
temporárias de remuneração, será feita mediante opção expressa do servidor, inclusive
quando pagas por ente cessionário.
§ 1º Os segurados ativos contribuirão também sobre o décimo terceiro salário, bem como
sobre os benefícios de salário-maternidade e auxílio-doença, e os inativos e pensionistas sobre
a gratificação natalina ou abono anual.
§ 2º O ente federativo contribuirá sobre o valor de auxílio-doença e repassará os valores
devidos à unidade gestora do RPPS durante o afastamento do servidor, salvo se a lei local
expressamente excluir o benefício da base de cálculo contributiva do ente.
§ 3º Não incidirá contribuição sobre o valor do abono de permanência de que trata o art. 86.
235
§ 4º Quando o pagamento mensal do servidor sofrer descontos em razão de faltas ou de
quaisquer outras ocorrências, a alíquota de contribuição deverá incidir sobre o valor total da
remuneração de contribuição prevista em lei, relativa à remuneração mensal do servidor no
cargo efetivo, desconsiderados os descontos. (Nova redação dada pela ON MPS/SPS nº 3, de
04/05/2009)
Redação original:
§ 4º Quando a remuneração do segurado sofrer
redução em razão de pagamento proporcional, faltas
ou quaisquer outros descontos, a alíquota de
contribuição deverá incidir sobre o valor da total da
remuneração de contribuição prevista em lei, relativa à
remuneração mensal do servidor no cargo efetivo,
desconsiderados os descontos.
Art. 30. A contribuição dos segurados inativos e pensionistas incidirá sobre a parcela dos
proventos de aposentadorias e pensões concedidas pelo RPPS que supere o limite máximo
estabelecido para os benefícios do RGPS, conforme definido no art. 80.
§ 1º A parcela dos benefícios sobre a qual incidirá a contribuição será calculada mensalmente,
observadas as alterações de valor do limite máximo de benefícios do RGPS.
§ 2º Quando o beneficiário for portador de doença incapacitante, conforme definido pelo ente
federativo e de acordo com laudo médico pericial, a contribuição prevista neste artigo incidirá
apenas sobre a parcela de proventos de aposentadoria e de pensão que supere o dobro do
limite máximo estabelecido para os benefícios do RGPS.
Subseção IV
Da Contribuição dos Servidores Cedidos, Afastados e Licenciados
236
Art. 32. Na cessão de servidores ou no afastamento para exercício de mandato eletivo em que
o pagamento da remuneração ou subsídio seja ônus do cessionário ou do órgão de exercício
do mandato, será de responsabilidade desse órgão ou entidade:
Art. 33. Na cessão ou afastamento de servidores sem ônus para o cessionário ou para o órgão
de exercício do mandato, continuará sob a responsabilidade do órgão ou entidade de origem,
o recolhimento e o repasse, à unidade gestora do RPPS, das contribuições correspondentes à
parcela devida pelo servidor e pelo ente.
Parágrafo único. O disposto neste artigo se aplica aos casos de afastamento do cargo para
exercício de mandato eletivo de prefeito ou de vereador em que haja opção pelo recebimento
da remuneração do cargo efetivo de que o servidor seja titular.
Art. 34. Não incidirão contribuições para o RPPS do ente de origem, para o RPPS do ente
cessionário ou de exercício do mandato, nem para o RGPS, sobre as parcelas remuneratórias
não componentes da remuneração do cargo efetivo, pagas pelo ente cessionário ou de
exercício do mandato, ao servidor cedido ou licenciado para exercício de mandato eletivo em
outro ente federativo exceto na hipótese em que houver a opção pela contribuição facultativa
ao RPPS do ente de origem, na forma prevista em sua legislação, conforme caput do art. 29.
Parágrafo único. Aplica-se ao servidor cedido ou afastado para exercício de mandato eletivo no
mesmo ente, a base de cálculo de contribuição estabelecida em lei conforme art. 29.
Art. 35. O servidor afastado ou licenciado temporariamente do exercício do cargo efetivo sem
recebimento de remuneração ou de subsídio pelo ente federativo, somente contará o
respectivo tempo de afastamento ou licenciamento para fins de aposentadoria, mediante o
recolhimento mensal das contribuições, conforme lei do respectivo ente.
§ 1º A contribuição efetuada pelo servidor na situação de que trata o caput não será
computada para cumprimento dos requisitos de tempo de carreira, tempo de efetivo exercício
no serviço público e tempo no cargo efetivo para concessão de aposentadoria.
§ 2º Na omissão da lei quanto ao ônus pelo recolhimento da contribuição da parcela do ente
federativo durante o período de afastamento ou licenciamento, o repasse à unidade gestora
do RPPS do valor correspondente continuará sob a responsabilidade do ente.
Subseção V
Do Parcelamento de Débitos
237
Art. 36. As contribuições legalmente instituídas, devidas pelo ente federativo e não repassadas
à unidade gestora até o seu vencimento, depois de apuradas e confessadas, poderão ser
objeto de acordo para pagamento parcelado em moeda corrente, conforme as regras
definidas para o RGPS.
§ 1º Mediante lei, e desde que mantido o equilíbrio financeiro e atuarial do RPPS, o ente
federativo poderá estabelecer regras específicas para acordo de parcelamento, observados os
seguintes critérios:
§ 2º Mediante lei, os Estados e o Distrito Federal poderão parcelar os débitos oriundos das
contribuições devidas pelo ente federativo até fevereiro de 2007, em até 240 (duzentas e
quarenta) prestações mensais, e das contribuições descontadas dos segurados, ativos e
inativos, e dos pensionistas, relativas ao mesmo período, em até 60 (sessenta) prestações
mensais.
§ 3º Lei do ente federativo poderá prever a vinculação de percentual do Fundo de Participação
dos Estados - FPE ou Fundo de Participação dos Municípios - FPM para pagamento das
parcelas acordadas.
§ 4º O termo de acordo de parcelamento deverá ser acompanhado do comprovante de sua
publicação e dos demonstrativos que discriminem, por competência, os valores originários, as
atualizações, os juros e o valor total consolidado.
§ 5º Os valores necessários ao equacionamento do déficit atuarial, se incluídos no mesmo
acordo de parcelamento, deverão ser discriminados em planilhas distintas.
§ 6º O vencimento da primeira parcela dar-se-á, no máximo, até o último dia útil do mês
subseqüente ao da publicação do termo de acordo de parcelamento.
§ 7º Poderá ser feito reparcelamento das contribuições incluídas em acordo de parcelamento,
por uma única vez, para cada competência.
§ 8º Os débitos do ente com o RPPS, não decorrentes de contribuições previdenciárias,
poderão ser parcelados mediante lei e termos de acordo específicos, em conformidade com o
§ 1º, incisos I a IV, e §§ 3º e 4º.
§ 9º Até 31 de maio de 2009, os municípios poderão parcelar os débitos oriundos das
contribuições devidas pelo ente federativo com vencimento até 31 de janeiro de 2009 em até
240 (duzentas e quarenta) prestações mensais e consecutivas, e das contribuições
descontadas dos segurados, ativos e inativos, e dos pensionistas, relativas ao mesmo período,
em até 60 (sessenta) prestações mensais, observando-se, no que couber, o disposto na Lei nº
11.196, de 21 de novembro de 2005.
§ 10. A partir de 1º de junho de 2009, os débitos de contribuições de que trata o § 9º poderão
ser parcelados, mediante lei municipal, observadas as mesmas condições estabelecidas
naquele parágrafo.
§ 11. O termo de acordo de parcelamento de débitos previdenciários com a unidade gestora
do RPPS deverá ser assinado pelo representante da entidade ou do Poder que incidiu em
mora, comparecendo obrigatoriamente o Chefe do Poder Executivo como interveniente-
garante ao cumprimento do parcelamento.
238
Subseção VI
Da Vedação de Dação em Pagamento
Art. 37. É vedada a dação em pagamento com bens móveis e imóveis de qualquer natureza,
ações ou quaisquer outros títulos, para a amortização de débitos com o RPPS, excetuada a
amortização do déficit atuarial.
Seção IX
Da Utilização dos Recursos Previdenciários e da Taxa de Administração
Art. 38. Os recursos previdenciários, conforme definição do inciso X do art. 2º, somente
poderão ser utilizados para o pagamento dos benefícios previdenciários relacionados no art.
51, salvo o valor destinado à taxa de administração.
Art. 39. É vedada a utilização dos recursos previdenciários para custear ações de assistência
social, saúde e para concessão de verbas indenizatórias ainda que por acidente em serviço.
Art. 40. Os recursos previdenciários do RPPS em extinção somente poderão ser utilizados para:
Art. 41. Para cobertura das despesas do RPPS com utilização dos recursos previdenciários,
poderá ser estabelecida, em lei, Taxa de Administração de até dois pontos percentuais do valor
total das remunerações, proventos e pensões dos segurados vinculados ao RPPS, relativo ao
exercício financeiro anterior, observando-se que: (Nova redação dada pela ON MPS/SPS nº 3,
de 04/05/2009)
Redação original:
Art. 41. Para cobertura das despesas do RPPS, poderá
ser estabelecida, em lei, Taxa de Administração de até
dois pontos percentuais do valor total das
remunerações, proventos e pensões dos segurados
vinculados ao RPPS, relativo ao exercício financeiro
anterior, observando-se que:
239
II - as despesas decorrentes das aplicações de recursos em ativos financeiros não poderão ser
custeadas com os recursos da Taxa de Administração, devendo ser suportadas com os próprios
rendimentos das aplicações;
III - o RPPS poderá constituir reserva com as sobras do custeio das despesas do exercício, cujos
valores serão utilizados para os fins a que se destina a Taxa de Administração;
IV - para utilizar-se da faculdade prevista no inciso III, o percentual da Taxa de Administração
deverá ser definido expressamente em texto legal, admitindo-se, para este fim, a lei do
respectivo ente, o regulamento, ou ato emanado por colegiado, caso conste de suas
atribuições regimentais, observado o percentual máximo definido na lei conforme consta no
caput. (Nova redação dada pela ON MPS/SPS nº 3, de 04/05/2009)
Redação original:
IV - para utilizar-se da faculdade prevista no inciso III, o
percentual da Taxa de Administração deverá ser
definido expressamente em texto legal;
Seção X
Da Vedação de Convênio, Consórcio ou Outra Forma de Associação
240
os deles decorrentes.
§ 2º O RPPS deve assumir integralmente os benefícios cujos requisitos necessários a sua
concessão tenham sido implementados após 27 de novembro de 1998.
Seção XI
Da Vedação de Inclusão de Parcela Temporária nos Benefícios
Art. 43. É vedada a inclusão nos benefícios de aposentadoria e pensão, para efeito de
percepção destes, de parcelas remuneratórias pagas em decorrência de local de trabalho, de
função de confiança, de cargo em comissão, de outras parcelas temporárias de remuneração,
ou do abono de permanência de que trata o art. 86.
Seção XII
Da Elaboração, Guarda e Apresentação de Documentos e Informações.
Parágrafo único. O ente federativo deverá apresentar em meio digital as informações relativas
à escrituração contábil e à folha de pagamento dos servidores vinculados ao RPPS, sempre que
solicitado em auditoria direta, observadas as especificações definidas no ato da solicitação.
Art. 45. Ao Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil, devidamente credenciado, deverá ser
dado livre acesso à unidade gestora do RPPS e do fundo previdenciário e às entidades e órgãos
do ente federativo que possuam servidores vinculados ao RPPS, podendo examinar livros,
bases de dados, documentos e registros contábeis e praticar os atos necessários à consecução
da auditoria, inclusive a apreensão e guarda de livros e documentos.
Art. 46. As entidades, órgãos e Poderes que compõem a estrutura do ente federativo deverão
fornecer à unidade gestora do RPPS as informações e documentos por ela solicitados, tais
como:
241
Art. 47. As folhas de pagamento dos segurados ativos, segurados inativos e pensionistas
vinculados ao RPPS, elaboradas mensalmente, deverão ser:
I - distintas das folhas dos servidores enquadrados como segurados obrigatórios do RGPS;
II - agrupadas por segurados ativos, inativos e pensionistas;
III - discriminadas por nome dos segurados, matrícula, cargo ou função;
IV - identificadas com os seguintes valores:
a) da remuneração bruta;
b) das parcelas integrantes da base de cálculo;
c) da contribuição descontada da remuneração dos servidores ativos e dos benefícios, inclusive
dos benefícios de responsabilidade do RPPS pagos pelo ente.
V - consolidadas em resumo que contenha os somatórios dos valores relacionados no inciso IV,
acrescido da informação do valor da contribuição devida pelo ente federativo e do número
total de segurados vinculados ao RPPS.
Art. 48. O repasse das contribuições devidas à unidade gestora do RPPS deverá ser feito por
documento próprio, contendo as seguintes informações:
Art. 49. Os relatórios da avaliação e das reavaliações atuariais deverão ser apresentados em
meio impresso ou em meio eletrônico, conforme solicitado.
Seção XIII
Do Encaminhamento de Legislação e Outros Documentos
Art. 50. O ente federativo deverá encaminhar à SPS os seguintes documentos, relativos a todos
os poderes:
242
§ 1º A SPS poderá solicitar outros documentos que julgar pertinentes para a análise da
regularidade do regime de previdência social.
§ 2º A legislação referida no inciso I deverá estar impressa, acompanhada de comprovante de
sua publicação, consideradas válidas para este fim a divulgação na imprensa oficial ou
jornal de circulação local ou a declaração da data inicial da afixação no local competente.
§ 3º Na hipótese de apresentação da legislação por cópias, estas deverão ser autenticadas em
cartório ou por servidor público devidamente identificado por nome, cargo e matrícula.
§ 4º A legislação editada a partir de 11 de julho de 2008 deverá ser encaminhada também em
arquivo magnético (disquete) ou ótico (CD ou DVD), ou eletrônico (correio eletrônico), ou por
dispositivo de armazenamento portátil (pen drive).
§ 5º A disponibilização da legislação para consulta em página eletrônica na rede mundial de
computadores - Internet suprirá a necessidade de autenticação, dispensará a apresentação e,
caso conste expressamente, no documento disponibilizado, a data de sua publicação inicial,
dispensará também o envio do comprovante de sua publicidade.
§ 6º Para aplicação do disposto no § 5º, o ente federativo deverá comunicar à SPS, o endereço
eletrônico em que a legislação poderá ser acessada.
§ 7º É de responsabilidade do ente federativo o envio do comprovante de repasse citado no
inciso VI, contendo as assinaturas do dirigente máximo deste e da unidade gestora ou de seus
representantes legais.
§ 8º O envio do DRAA, previsto no inciso IV, é de responsabilidade do ente federativo e deverá
conter as assinaturas do seu dirigente máximo ou representante legal, do atuário responsável
pela avaliação atuarial e do representante legal da unidade gestora do RPPS, observando-se
que eventuais retificações deverão ser encaminhadas ao MPS, juntamente com a base dos
dados que as originaram.
§ 9º O documento previsto no inciso II deverá conter as receitas e despesas relativas à folha de
pagamento de cada competência informada, independentemente de terem sido realizadas ou
liquidadas em competências posteriores.
Seção XIV
Dos Benefícios
I - quanto ao servidor:
II - quanto ao dependente:
243
§ 1º São considerados benefícios previdenciários do regime próprio os mencionados nos
incisos I e II.
§ 2º Os regimes próprios deverão observar também a limitação de concessão de benefício
apenas aos dependentes constantes do rol definido para o RGPS, que compreende o cônjuge,
o companheiro, a companheira, os filhos, os pais e os irmãos, devendo estabelecer, em norma
local, as condições necessárias para enquadramento e qualificação dos dependentes.
Subseção I
Do Auxílio-Doença
Art. 52. O auxílio-doença será devido ao segurado que ficar incapacitado para o trabalho, com
base em inspeção médica que definirá o prazo de afastamento.
Subseção II
Do Salário-Família
Art. 53. O salário-família será pago, em quotas mensais, em razão dos dependentes do
segurado de baixa renda nos termos da lei de cada ente.
Parágrafo único. Até que a lei discipline o acesso ao salário-família para os servidores,
segurados e seus dependentes, esse benefício será concedido apenas àqueles que recebam
remuneração, subsídio ou proventos mensal igual ou inferior ao valor limite definido no
âmbito do RGPS.
Subseção III
Do Salário-Maternidade
Art. 54. Será devido salário-maternidade à segurada gestante, por 120 (cento e vinte) dias
consecutivos.
§ 1º À segurada que adotar ou obtiver a guarda judicial para adoção de criança, será devido o
salário-maternidade nos prazos e condições estabelecidos em lei do ente federativo.
§ 2º O salário-maternidade consistirá numa renda mensal igual à última remuneração da
segurada.
§ 3º O pagamento da remuneração correspondente a ampliação da licença-maternidade além
do prazo previsto no caput deverá ser custeado com recursos do Tesouro do ente.
Subseção IV
Do Auxílio-Reclusão
244
Art. 55. Fará jus ao auxílio-reclusão o dependente do servidor de baixa renda, recolhido à
prisão, nos termos da lei de cada ente.
Subseção V
Da Aposentadoria por Invalidez
Art. 56. O servidor que apresentar incapacidade permanente para o trabalho, conforme
definido em laudo médico pericial, será aposentado por invalidez, com proventos
proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se decorrente de acidente em serviço,
moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, hipóteses em que os proventos
serão integrais, observado quanto ao seu cálculo, o disposto no art. 61.
§ 2º A aposentadoria por invalidez será concedida com base na legislação vigente na data em
que laudo médico-pericial definir como início da incapacidade total e definitiva para o
trabalho.
§ 3º O pagamento do benefício de aposentadoria por invalidez decorrente de doença mental
somente será feito ao curador do segurado, condicionado à apresentação do termo de
curatela, ainda que provisório.
§ 4º O aposentado que voltar a exercer qualquer atividade laboral terá a aposentadoria por
invalidez permanente cessada a partir da data do retorno, inclusive em caso de exercício de
cargo eletivo.
Subseção VI
Da Aposentadoria Compulsória
Art. 57. O servidor, homem ou mulher, será aposentado compulsoriamente aos setenta anos
de idade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, observado, quanto ao seu
cálculo, o disposto no art. 61.
245
I - a previsão de concessão em idade distinta daquela definida no caput; e
II - a fixação de limites mínimos de proventos em valor superior ao salário mínimo nacional.
Subseção VII
Da Aposentadoria Voluntária por Idade e Tempo de Contribuição
Art. 58. O servidor fará jus à aposentadoria voluntária por idade e tempo de contribuição, com
proventos calculados na forma prevista no art. 61, desde que preencha, cumulativamente, os
seguintes requisitos:
I - tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público na União, nos Estados, no
Distrito Federal ou nos Municípios, conforme definição do inciso VIII do art. 2º;
II - tempo mínimo de cinco anos de efetivo exercício no cargo efetivo em que se der a
aposentadoria; e
III - sessenta anos de idade e trinta e cinco de tempo de contribuição, se homem, e cinqüenta e
cinco anos de idade e trinta de tempo de contribuição, se mulher.
Subseção VIII
Da Aposentadoria Voluntária por Idade
Art. 59. O servidor fará jus à aposentadoria voluntária por idade com proventos proporcionais
ao tempo de contribuição, calculados conforme art. 61, desde que preencha,
cumulativamente, os seguintes requisitos:
I - tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público na União, nos
Estados, no Distrito Federal ou nos Municípios, conforme definição do inciso VIII do art. 2º;
II - tempo mínimo de cinco anos de efetivo exercício no cargo efetivo em que se der a
aposentadoria; e
III - sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher.
Subseção IX
Da Aposentadoria Especial do Professor
Art. 60. O professor que comprove, exclusivamente, tempo de efetivo exercício das funções de
magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio, quando da aposentadoria
prevista no art. 58, terá os requisitos de idade e de tempo de contribuição reduzidos em cinco
anos.
Subseção X
Do Cálculo dos Proventos de Aposentadoria
Art. 61. No cálculo dos proventos das aposentadorias referidas nos art. 56, 57, 58, 59, 60 e 67,
concedidas a partir de 20 de fevereiro de 2004, será considerada a média aritmética simples
das maiores remunerações ou subsídios, utilizados como base para as contribuições do
servidor aos regimes de previdência a que esteve vinculado, correspondentes a oitenta por
246
cento de todo o período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde a do início
da contribuição, se posterior àquela competência.
§ 1º Para os efeitos do disposto no caput, serão utilizados os valores das remunerações que
constituíram a base de cálculo das contribuições do servidor aos regimes de previdência,
independentemente do percentual da alíquota estabelecida ou de terem sido estas destinadas
para o custeio de apenas parte dos benefícios previdenciários.
§ 2º As remunerações ou subsídios considerados no cálculo do valor inicial dos proventos
terão os seus valores atualizados, mês a mês, de acordo com a variação integral do índice
fixado para a atualização dos salários-de-contribuição considerados no cálculo dos benefícios
do RGPS, conforme portaria editada mensalmente pelo MPS.
§ 3º Nas competências a partir de julho de 1994 em que não tenha havido contribuição do
servidor vinculado a regime próprio, a base de cálculo dos proventos será a remuneração do
servidor no cargo efetivo, inclusive nos períodos em que houve isenção de contribuição ou
afastamento do cargo, desde que o respectivo afastamento seja considerado como de efetivo
exercício.
§ 4º Na ausência de contribuição do servidor não titular de cargo efetivo, vinculado a regime
próprio até dezembro de 1998, será considerada a sua remuneração no cargo ocupado no
período correspondente.
§ 5º As remunerações consideradas no cálculo da média, depois de atualizadas na forma do §
2º, não poderão ser:
§ 6º As maiores remunerações de que trata o caput serão definidas depois da aplicação dos
fatores de atualização e da observância, mês a mês, dos limites estabelecidos no § 5º.
§ 7º Na determinação do número de competências correspondentes a oitenta por cento de
todo o período contributivo de que trata o caput, desprezar-se-á a parte decimal.
§ 8º Se a partir de julho de 1994 houver lacunas no período contributivo do segurado por não
vinculação a regime previdenciário, em razão de ausência de prestação de serviço ou de
contribuição, esse período será desprezado do cálculo de que trata este artigo.
§ 9º O valor inicial do provento, calculado de acordo com o caput, por ocasião de sua
concessão, não poderá exceder a remuneração do respectivo servidor no cargo efetivo em que
se deu aposentadoria, conforme definição do inciso IX do art. 2º, sendo vedada a inclusão de
parcelas temporárias conforme previsto no art. 43.
§ 10. No cálculo de que trata este artigo deverão ser consideradas as remunerações pagas
retroativamente em razão de determinação legal, administrativa ou judicial, sobre as quais
incidiram as alíquotas de contribuição.
Art. 62. Para o cálculo do valor inicial dos proventos proporcionais ao tempo de contribuição,
será utilizada fração cujo numerador será o total desse tempo e o denominador, o tempo
necessário à respectiva aposentadoria voluntária com proventos integrais, conforme inciso III
do art. 58, não se aplicando a redução no tempo de idade e contribuição de que trata o art. 60,
relativa ao professor.
§ 1º No cálculo dos proventos proporcionais, o valor resultante do cálculo pela média será
previamente confrontado com o limite de remuneração do cargo efetivo previsto no § 9º do
art. 61, para posterior aplicação da fração de que trata o caput.
§ 2º Os períodos de tempo utilizados no cálculo previsto neste artigo serão considerados em
número de dias.
247
Subseção XI
Dos Documentos Comprobatórios do Tempo e da Remuneração de Contribuição
Art. 63. A emissão de Certidão de Tempo de Contribuição - CTC pelos RPPS obedecerá às
normas estabelecidas na Portaria MPS nº 154, de 15 de maio de 2008.
Art. 65. A União, os Estados o Distrito Federal e os Municípios fornecerão ao servidor detentor,
exclusivamente, de cargo de livre nomeação e exoneração e ao servidor titular de cargo,
emprego ou função amparado pelo RGPS, documentos comprobatórios do vínculo funcional e
Declaração de Tempo de Contribuição, conforme previsto na Portaria nº 154, de 2008, para
fins de concessão de benefícios ou para emissão da CTC pelo RGPS, sem prejuízo da
apresentação da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e
Informações à Previdência Social - GFIP.
Subseção XII
Da Pensão Por Morte
Art. 66. A pensão por morte, conferida ao conjunto dos dependentes do segurado falecido a
partir de 20 de fevereiro de 2004, data de publicação da Medida Provisória nº 167, de 19 de
fevereiro de 2004, corresponderá a:
I - totalidade dos proventos percebidos pelo aposentado na data anterior à do óbito, até o
limite máximo estabelecido para os benefícios do RGPS, acrescida de setenta por cento da
parcela excedente a esse limite; ou
II - totalidade da remuneração do servidor no cargo efetivo na data anterior à do óbito,
conforme definido no inciso IX do art. 2º, até o limite máximo estabelecido para os benefícios
do RGPS, acrescida de setenta por cento da parcela excedente a esse limite, se o falecimento
ocorrer quando o servidor ainda estiver em atividade.
248
§ 2º O direito à pensão configura-se na data do falecimento do segurado, sendo o benefício
concedido com base na legislação vigente nessa data, vedado o recálculo em razão do
reajustamento do limite máximo dos benefícios do RGPS.
§ 3º Em caso de falecimento de segurado em exercício de cargos acumuláveis ou que
acumulava proventos ou remuneração com proventos decorrentes de cargos acumuláveis, o
cálculo da pensão será feito individualmente, por cargo ou provento, conforme incisos I e II do
caput deste artigo.
Subseção XIII
Das Regras de Transição para Concessão de Aposentadoria
Art. 67. Ao servidor que tenha ingressado por concurso público de provas ou de provas
e títulos em cargo efetivo na administração pública direta, autárquica e fundacional, da União,
dos Estados do Distrito Federal ou dos Municípios, até 16 de dezembro de 1998, é facultado
aposentar-se com proventos calculados de acordo com o art. 61 quando o servidor,
cumulativamente:
I - tiver cinqüenta e três anos de idade, se homem, e quarenta e oito anos de idade, se mulher;
II - tiver cinco anos de efetivo exercício no cargo em que se der a aposentadoria; e
III - contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de:
§ 1º O servidor de que trata este artigo que cumprir as exigências para aposentadoria na forma
do caput terá os seus proventos de inatividade reduzidos para cada ano antecipado em relação
aos limites de idade estabelecidos pelo inciso III do art. 58, observado o art. 60, na seguinte
proporção:
I - três inteiros e cinco décimos por cento, para aquele que tiver completado as exigências para
aposentadoria na forma do caput até 31 de dezembro de 2005, independentemente de a
concessão do benefício ocorrer em data posterior àquela; ou
II - cinco por cento, para aquele que completar as exigências para aposentadoria na forma do
caput a partir de 1º de janeiro de 2006.
§ 2º O número de anos antecipados para cálculo da redução de que trata o § 1º será verificado
no momento da concessão do benefício.
§ 3º Os percentuais de redução de que tratam os incisos I e II do § 1º serão aplicados sobre o
valor do benefício inicial calculado pela média das contribuições, segundo o art. 61,
verificando-se previamente a observância ao limite da remuneração do servidor no cargo
efetivo, previsto no § 9º do mesmo artigo.
§ 4º Aplica-se ao magistrado e ao membro do Ministério Público e de Tribunal de Contas o
disposto neste artigo.
§ 5º Na aplicação do disposto no § 4º, o magistrado ou o membro do Ministério Público ou de
Tribunal de Contas, se homem, terá o tempo de serviço exercido até 16 de dezembro de 1998,
contado com acréscimo de dezessete por cento, observando-se o disposto nos §§ 1º, 2º e 3º.
§ 6º O segurado professor, de qualquer nível de ensino, que, até a data de publicação da
Emenda Constitucional nº 20, de 1998, tenha ingressado, regularmente, em cargo efetivo de
magistério na União, Estados, Distrito Federal ou Municípios, incluídas suas autarquias e
fundações, e que opte por aposentar-se na forma do disposto no caput, terá o tempo de
serviço, exercido até a publicação daquela Emenda, contado com o acréscimo de dezessete
249
por cento, se homem, e de vinte por cento, se mulher, desde que se aposente,
exclusivamente, com tempo de efetivo exercício nas funções de magistério, observado o
disposto nos §§ 1º, 2º e 3º.
§ 7º As aposentadorias concedidas conforme este artigo serão reajustadas para manter o valor
real, de acordo com o disposto no art. 83.
Art. 68. Ressalvado o direito de opção à aposentadoria pelas normas estabelecidas no art. 58,
60, ou no art. 67, o servidor que tiver ingressado no serviço público da União, Estados, Distrito
Federal e Municípios, até 31 de dezembro de 2003, poderá aposentar-se com proventos
integrais, que corresponderão à totalidade da remuneração do servidor no cargo efetivo em
que se der a aposentadoria, conforme definição do inciso IX do art. 2º, quando, observadas as
reduções de idade e de tempo de contribuição contidas no art. 60, relativas ao professor, vier
a preencher, cumulativamente, as seguintes condições:
Art. 69. Ressalvado o direito de opção à aposentadoria pelas normas estabelecidas nos arts.
58, 60, 67 e 68 o servidor da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas
suas autarquias e fundações, que tenha ingressado no serviço público, da União, dos Estados,
do Distrito Federal ou dos Municípios, até 16 de dezembro de 1998, poderá aposentar-se com
proventos integrais, que corresponderão à totalidade da remuneração do servidor no cargo
efetivo, desde que preencha, cumulativamente, as seguintes condições:
Parágrafo único. Na aplicação dos limites de idade previsto no inciso V do caput, não se aplica
a redução prevista no art. 60 relativa ao professor.
Art. 70. Na fixação da data de ingresso no serviço público, para fins de verificação do direito de
opção pelas regras de que tratam os arts. 68 e 69, quando o servidor tiver ocupado, sem
interrupção, sucessivos cargos na Administração Pública direta, autárquica e fundacional, em
qualquer dos entes federativos, será considerada a data da investidura mais remota dentre as
ininterruptas. (Nova redação dada pela ON MPS/SPS nº 3, de 04/05/2009)
Redação original:
Art. 70. Na fixação da data de ingresso no serviço
público, para fins de verificação do direito de opção
pelas regras de que tratam os arts. 68 e 69, quando o
servidor tiver ocupado, sem interrupção, sucessivos
cargos na Administração Pública direta, indireta,
250
autárquica e fundacional, em qualquer dos entes
federativos, será considerada a data da investidura
mais remota dentre as ininterruptas.
Subseção XIV
Das Disposições Gerais sobre Benefícios
Art. 71. O tempo de carreira exigido para concessão dos benefícios previstos nos arts. 68 e 69
deverá ser cumprido no mesmo ente federativo e no mesmo poder.
Art. 72. Será considerado como tempo no cargo efetivo, tempo de carreira e tempo de efetivo
exercício no serviço público o período em que o servidor estiver em exercício de mandato
eletivo; cedido, com ou sem ônus para o cessionário, a órgão ou entidade da administração
direta ou indireta, do mesmo ou de outro ente federativo, ou afastado do país por cessão ou
licenciamento com remuneração.
Art. 73. Para efeito do cumprimento dos requisitos de concessão das aposentadorias previstas
nos art. 58, 59, 67, 68 e 69, o tempo de efetivo exercício no cargo em que se dará a
aposentadoria deverá ser cumprido no cargo efetivo do qual o servidor seja titular na data
imediatamente anterior à da concessão do benefício.
Art. 74. Na contagem do tempo no cargo efetivo e do tempo de carreira para verificação dos
requisitos de concessão de aposentadoria, deverão ser observadas as alterações de
denominação efetuadas na legislação aplicável ao servidor, inclusive no caso de reclassificação
ou reestruturação de cargos e carreiras.
251
§ 1º Não se considera fictício o tempo definido em lei como tempo de contribuição para fins
de concessão de aposentadoria quando tenha havido, por parte do servidor, a prestação de
serviço ou a correspondente contribuição.
§ 2º A vedação prevista no inciso V não se aplica aos membros de Poder e aos inativos,
servidores e militares que, até 16 de dezembro de 1998, tenham ingressado novamente no
serviço público por concurso público de provas ou de provas e títulos, e pelas demais formas
previstas na Constituição Federal, sendo-lhes proibida a percepção de mais de uma
aposentadoria pelo regime próprio, exceto se decorrentes de cargos acumuláveis previstos na
Constituição Federal.
§ 3º O servidor inativo para ser investido em cargo público efetivo não acumulável com aquele
que gerou a aposentadoria deverá renunciar aos proventos dessa.
§ 4º Aos segurados de que trata o § 2º é resguardado o direito de opção pela aposentadoria
mais vantajosa.
Art. 77. Na ocorrência das hipóteses previstas para concessão de aposentadoria compulsória
ou por invalidez a segurado que tenha cumprido os requisitos legais para concessão de
aposentadoria voluntária em qualquer regra, o RPPS deverá facultar que, antes da concessão
da aposentadoria de ofício, o servidor, ou seu representante legal, opte pela aposentadoria de
acordo a regra mais vantajosa.
Art. 78. Concedida a aposentadoria ou a pensão, será o ato publicado e encaminhado, pela
Unidade Gestora, ao Tribunal de Contas para homologação.
Art. 79. A concessão de aposentadoria ao servidor titular de cargo efetivo, ainda que pelo
RGPS, determinará a vacância do cargo.
Art. 80. O limite máximo estabelecido para os benefícios do RGPS, de que trata o art. 201 da
Constituição Federal, nos termos do art. 5º da Emenda Constitucional nº 41, de 2003, fixado
em R$ 2.400,00 (dois mil e quatrocentos reais), submete-se à atualização pelos mesmos
índices aplicados aos benefícios do RGPS.
Subseção XV
Do Direito Adquirido
Art. 81. É assegurada a concessão de aposentadoria e pensão a qualquer tempo, aos segurados
e seus dependentes que, até 31 de dezembro de 2003, tenham cumprido os requisitos para a
obtenção destes benefícios, com base nos critérios da legislação então vigente, observado o
disposto no inciso XI do art. 37 da Constituição Federal.
Art. 82. No cálculo do benefício concedido de acordo com a legislação em vigor à época da
aquisição do direito, será utilizada a remuneração do servidor no cargo efetivo no momento da
concessão da aposentadoria.
252
2003, observando-se que o cômputo de tempo de contribuição posterior a essa data, somente
será admitido para fins de cumprimento dos requisitos exigidos para outra regra vigente de
aposentadoria, com proventos integrais ou proporcionais.
Subseção XVI
Do Reajustamento dos Benefícios
Art. 83. A partir de janeiro de 2008, os benefícios de aposentadoria de que tratam os arts. 56,
57, 58, 59, 60 e 67 e de pensão previstas no art. 66, concedidos a partir de 20 de fevereiro de
2004, devem ser reajustados para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, nas
mesmas datas e índices utilizados para fins de reajustes dos benefícios do RGPS, excetuadas as
pensões derivadas dos proventos de servidores falecidos que tenham se aposentado em
conformidade com o art. 69.
§ 1º No período de junho de 2004 a dezembro de 2007, aplica-se, aos benefícios de que trata o
caput, o reajustamento de acordo com a variação do índice oficial de abrangência nacional
adotado pelo ente federativo nas mesmas datas em que se deram os reajustes dos benefícios
do RGPS.
§ 2º Na ausência de adoção expressa, pelo ente, no período de junho de 2004 a dezembro de
2007, do índice oficial de reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter
permanente, o valor real, aplicam-se os mesmos índices utilizados nos reajustes dos benefícios
do RGPS.
§ 3º No primeiro reajustamento dos benefícios, o índice será aplicado de forma proporcional
entre a data da concessão e a data do reajustamento.
Art. 84. Os benefícios abrangidos pelo disposto nos art. 68, 69 e 81, as pensões derivadas dos
proventos de servidores falecidos que tenham se aposentado em conformidade com o art. 69
e os benefícios em fruição em 31 de dezembro de 2003, serão revistos na mesma proporção e
na mesma data, sempre que se modificar a remuneração dos servidores em atividade,
inclusive quando decorrentes da transformação ou reclassificação do cargo ou função em que
se deu a aposentadoria, na forma da lei do ente federativo.
Art. 85. O reajustamento dos benefícios de aposentadoria e pensão que resulte em valor
superior ao devido nos termos previstos nesta Subseção caracteriza utilização indevida dos
recursos previdenciários, acarretando a obrigação de ressarcimento ao RPPS dos valores
correspondentes ao excesso.
CAPÍTULO V
DO ABONO DE PERMANÊNCIA
Art. 86. O servidor titular de cargo efetivo que tenha completado as exigências para
aposentadoria voluntária estabelecidas nos arts. 58 e 67 e que optar por permanecer em
atividade, fará jus a um abono de permanência equivalente ao valor da sua contribuição
253
previdenciária, até completar as exigências para aposentadoria compulsória contidas no art.
57.
§ 1º O abono previsto no caput será concedido, nas mesmas condições, ao servidor que, até 31
de dezembro de 2003, tenha cumprido todos os requisitos para obtenção da aposentadoria
voluntária, com proventos integrais ou proporcionais, com base nos critérios da legislação
então vigente, como previsto no art. 81, desde que conte com, no mínimo, vinte e cinco anos
de contribuição, se mulher, ou trinta anos, se homem.
§ 2º O recebimento do abono de permanência pelo servidor que cumpriu todos os requisitos
para obtenção da aposentadoria voluntária, com proventos integrais ou proporcionais, em
qualquer das hipóteses previstas nos arts. 58, 67 e 81, conforme previsto no caput e § 1º, não
constitui impedimento à concessão do benefício de acordo com outra regra vigente, inclusive
as previstas nos arts. 68 e 69, desde que cumpridos os requisitos previstos para essas
hipóteses, garantida ao segurado a opção pela mais vantajosa.
§ 3º O valor do abono de permanência será equivalente ao valor da contribuição efetivamente
descontada do servidor, ou recolhida por este, relativamente a cada competência.
§ 4º O pagamento do abono de permanência é de responsabilidade do respectivo ente
federativo e será devido a partir do cumprimento dos requisitos para obtenção do benefício
conforme disposto no caput e § 1º, mediante opção expressa do servidor pela permanência
em atividade.
§ 5º Em caso de cessão de servidor ou de afastamento para exercício de mandato eletivo, o
responsável pelo pagamento do abono de permanência será o órgão ou entidade ao qual
incumbe o ônus pelo pagamento da remuneração ou subsídio, salvo disposição expressa em
sentido contrário no termo, ato, ou outro documento de cessão ou afastamento do segurado.
§ 6º Na concessão do benefício de aposentadoria ao servidor titular de cargo efetivo, ainda
que pelo RGPS, cessará o direito ao pagamento do abono de permanência.
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS
Art. 87. O ente federativo poderá, mediante lei específica de iniciativa do respectivo Poder
Executivo, instituir regime de previdência complementar destinado aos servidores titulares de
cargo efetivo, observado, no que couber, o disposto no art. 202 da Constituição Federal.
§ 1º O regime de que trata o caput, de caráter facultativo, será organizado por intermédio de
entidade fechada de previdência complementar, de natureza pública, que oferecerá aos
respectivos participantes planos de benefícios somente na modalidade de contribuição
definida.
§ 2º Somente após a instituição do regime complementar de que trata o caput, o ente poderá
fixar, para o valor das aposentadorias e pensões a ser concedidas pelo RPPS, o limite máximo
estabelecido para os benefícios do RGPS de que trata o art. 201 da Constituição Federal.
§ 3º Apenas mediante sua prévia e expressa opção, o limite máximo estabelecido para os
benefícios do RGPS poderá ser aplicado ao servidor que tiver ingressado no serviço público
Federal, Estadual, Distrital ou Municipal até a data da publicação do ato de instituição do
correspondente regime de previdência complementar.
Art. 88. A SPS disponibilizará na página eletrônica da previdência social na rede mundial de
computadores - Internet, resumos esquematizados dos critérios de concessão, cálculo e
reajustamento das regras vigentes, gerais e de transição, para concessão de aposentadoria aos
segurados dos RPPS.
254
Art. 89. Esta Orientação Normativa entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogada
a Orientação Normativa SPS nº 01, de 23 de janeiro de 2007, publicada no Diário Oficial da
União de 25 de janeiro de 2007.
HELMUT SCHWARZER
Este texto não substitui o publicado no DOU de 02/04/2009 - seção 1 - págs. 53 a 58.
255
previsto no art. 40, § 7º, I da Constituição da República e no art. 2º, I da Lei nº 10.887/2004, e
de correção fundado na paridade, desde a data da concessão da pensão, com efeitos
financeiros retroativos a 29 de março de 2012.
Art. 2.º - Os proventos das aposentadorias por invalidez permanente concedidos aos
servidores abrangidos pelo art. 1º desta Resolução Conjunta, que tenham sido calculados em
razão da média dos salários de contribuição, na forma da Lei Federal nº. 10.887, de 18 de
junho de 2004, quando integrais, corresponderão a 100% (cem por cento) do valor da
remuneração do respectivo cargo efetivo na data da concessão da aposentadoria.
Art. 3.º - Às aposentadorias por invalidez não previstas nos incisos I e II, do art. 11, da Lei
Estadual nº. 5.260 de 11 de junho de 2008, será aplicada a proporcionalidade relativa à última
remuneração no cargo efetivo, com fração cujo numerador corresponda ao total de tempo de
contribuição do servidor e o denominador ao tempo total necessário para a obtenção de
aposentadoria voluntária, com proventos integrais, prevista no art. 40, § 1º, III “a” da
Constituição da República.
Parágrafo único - A proporcionalidade de que trata o caput deve ser aplicada sobre todas as
parcelas da remuneração do cargo efetivo, inclusive sobre o adicional por tempo de serviço.
Art. 4.º - Para efeito de aplicação desta Resolução Conjunta, verifica-se a remuneração no
cargo efetivo com a observância do disposto no artigo 12 da Lei Estadual nº. 5.260, de 11 de
junho de 2008.
Art. 5º - Para fins de correção das aposentadorias por invalidez permanente concedidas aos
servidores que ingressaram no serviço público estadual até 31 de dezembro de 2003, e que
tenham se aposentado depois dessa data, com proventos integrais ou proporcionais, será
aplicada a paridade do benefício com a remuneração do cargo correspondente ao do servidor
aposentado.
Art. 6.º - A regra da paridade do benefício com a remuneração do cargo efetivo também
deverá ser aplicada às pensões decorrentes dos falecimentos dos segurados aposentados por
invalidez permanente, desde que o aposentado tenha ingressado no serviço público estadual
até 31 de dezembro de 2003.
Art. 7.º - Caso a aplicação das regras desta Resolução Conjunta implique em redução no valor
dos proventos de aposentadoria por invalidez permanente, a parcela pecuniária
correspondente à diferença entre o que estava sendo pago e o que passou a ser devido deverá
ser mantida em verba apartada do valor do benefício, como vantagem pessoal nominalmente
identificada (VPNI), a qual será gradualmente absorvida até a extinção pelos futuros reajustes
do benefício, conforme a majoração da remuneração do cargo correspondente.
Art. 8.º - O disposto nos §§ 3º, 8º e 17 do art. 40 da Constituição da República, que disciplinam
o cálculo dos benefícios pela média das contribuições e o seu reajustamento para garantir o
valor real, continua a ser aplicado aos proventos de aposentadoria por invalidez permanente
dos servidores que ingressaram no serviço público estadual a partir de 01º de janeiro de 2004.
256
Art. 9.º - A revisão dos proventos das aposentadorias por invalidez de que trata a presente
Resolução Conjunta deverá ser fundamentada, individualmente, em cada processo
administrativo, nos termos do §1º, inciso I, do artigo 40, da Constituição da República,
combinado com o art. 6-A da Emenda Constitucional nº. 41, de 31 de dezembro de 2003, com
a redação atribuída pela Emenda Constitucional nº. 70, de 29 de março de 2012.
Art. 10 - A revisão das aposentadorias por invalidez permanente e das pensões de que trata o
art. 1º, caput, da presente Resolução Conjunta, produzirá efeitos financeiros a contar de 29 de
março de 2012, não sendo devidos pagamentos de valores relativos a períodos anteriores a
essa data.
Art. 11 - Os atos de refixação de proventos decorrentes da aplicação das novas regras de
cálculo e de correção instituídas pela Emenda Constitucional n.º 70, de 29 de março de 2012,
praticados na forma do art. 9º desta Resolução Conjunta, deverão ser encaminhados ao
Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro – TCE/RJ.
Art. 12 - A Subsecretaria de Administração de Pessoal da Secretaria de Estado de
Planejamento e Gestão – SUBAP/SEPLAG e a Diretoria de Seguridade do Fundo Único de
Previdência Social do Estado do Rio de Janeiro - RIOPREVIDÊNCIA darão todo o apoio
necessário aos órgãos setoriais de pessoal para o fiel cumprimento da presente Resolução
Conjunta.
Art. 13 - Esta Resolução Conjunta entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
257
LEI COMPLEMENTAR N° 152, DE 3 DE DEZEMBRO DE 2015
Art. 1º Esta Lei Complementar dispõe sobre a aposentadoria compulsória por idade,
com proventos proporcionais, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios, dos agentes públicos aos quais se aplica o inciso II do § 1º- do art. 40
da Constituição Federal.
Parágrafo único. Aos servidores do Serviço Exterior Brasileiro, regidos pela Lei nº-
11.440 de 29 de dezembro de 2006, o disposto neste artigo será aplicado
progressivamente à razão de 1 (um) ano adicional de limite para aposentadoria
compulsória ao fim de cada 2 (dois) anos, a partir da vigência desta Lei Complementar,
até o limite de 75 (setenta e cinco) anos previsto no caput.
DILMA ROUSSEFF
Publicada no D. O. de 07/01/16
258
LEI COMPLEMENTAR N° 168, DE 06 DE JANEIRO DE 2016.
Art. 1° - Esta Lei Complementar dispõe sobre a aposentadoria compulsória por idade,
com proventos proporcionais, no âmbito do Estado do Rio de Janeiro, dos agentes
públicos aos quais se aplica o inciso 11 do § 1° do art. 40 da Constituição Federal.
b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, com
proventos proporcionais ao tempo de contribuição.
Governador
259
Lei de Adicional de Qualificação
Publicada no D. O. de 11/09/09
LEI Nº 5.539 DE 10 DE SETEMBRO DE 2009
MAJORA VENCIMENTOS BÁSICOS DOS INTEGRANTES DAS CATEGORIAS FUNCIONAIS QUE
MENCIONA, DETERMINA A ABSORÇÃO PELOS VENCIMENTOS-BASE DA GRATIFICAÇÃO CRIADA
PELO DECRETO Nº 25.959, DE 12 DE JANEIRO DE 2000, INSTITUI ADICIONAL DE QUALIFICAÇÃO
PARA OS SERVIDORES DE QUE TRATA A LEI Nº 1.614, DE 24 DE JANEIRO DE 1990, NAS
CONDIÇÕES QUE MENCIONA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Faço saber que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a
seguinte Lei:
Art. 1º - A gratificação criada pelo Decreto nº 25.959, de 12 de janeiro de 2000, será, a partir
de outubro de 2009, gradativamente absorvida pelos vencimentos-base relativos aos cargos
de Professor da Secretaria de Estado de Educação e da Secretaria de Estado de Cultura do
Estado do Rio de Janeiro, regidos pela Lei nº 1.614, de 24 de janeiro de 1990, e aos cargos de
apoio da Secretaria de Estado de Educação e da Secretaria de Estado de Cultura do Estado do
Rio de Janeiro, regidos pela Lei nº 1.348, de 23 de setembro de 1988, de acordo com a
majoração vencimental concedida conforme as tabelas constantes dos Anexos, I e II desta Lei.
§ 3º - A diferença percebida na forma do parágrafo 2º deste artigo não será incluída nos
proventos de inatividade e nas pensões, também não sendo computada como base de cálculo
de contribuição previdenciária.
Art. 2º Estende-se o disposto na presente Lei, observado o disposto no art. 40, e respectivos
parágrafos, da Constituição da República, bem como nas Emendas Constitucionais n° 41, de 19
de dezembro de 2003, e n° 47, de 05 de julho de 2005:
I - aos servidores públicos inativos integrantes das categorias funcionais referidas por esta Lei;
e
II - aos pensionistas de servidores públicos integrantes das categorias funcionais referidas por
esta Lei.
260
Art. 3º - O vencimento-base dos cargos a que se refere a Lei nº 1.614, de 24 de janeiro de
1990, guardará o interstício de 12% (doze por cento) entre referências.
§ 1º - Farão jus ao Adicional de Qualificação os servidores providos nos cargos de que trata a
Lei nº 1.614, de 24 de janeiro de 1990, que, além dos requisitos previstos no Anexo III,
encontrem-se lotados em unidades escolares ou integrantes da estrutura da Secretaria de
Estado de Educação ou da Secretaria de Estado de Cultura.
§ 5º - O Adicional de Qualificação instituído por este artigo será concedido em cada matrícula
detida pelo servidor concernente a cargo de que trata a Lei nº 1.614, de 24 de janeiro de 1990.
§ 6º - O Adicional de Qualificação não será computado na base de cálculo para adicional por
tempo de serviço, nem de qualquer outra gratificação ou parcela remuneratória, integrando a
base de cálculo de contribuição previdenciária.
§ 1º - A parcela indenizatória instituída pelo caput deste artigo não será computada na base de
cálculo de proventos de inatividade e de pensões, e não integrará a base de cálculo de
contribuição previdenciária.
§ 2º - Não haverá pagamento da parcela indenizatória instituída pelo caput deste artigo nas
261
hipóteses de afastamento do servidor, como licenças, férias e cessão.
Art. 6º - Os cargos integrantes da classe de Professor Docente II, a que se refere o artigo 14 da
Lei nº 1.614, de 24 de janeiro de 1990:
II – que se encontrem providos, na data da publicação desta Lei, passam a constituir Quadro
Especial Complementar da Secretaria de Estado de Educação, sem prejuízo de vencimentos,
gratificações, direitos e vantagens dos atuais ocupantes, extinguindo-se automaticamente à
medida que se tornarem vagos.
Art. 7º - Os servidores ativos, inativos e os pensionistas abrangidos pela presente Lei que, em
virtude de sua implementação, venham a apresentar eventual decréscimo em sua
remuneração bruta, farão jus ao recebimento de vantagem pessoal nominalmente
identificada, no exato valor do decréscimo verificado, sendo o valor de tal vantagem reduzido
na proporção e na medida em que seja implementada qualquer majoração da remuneração
percebida por tais servidores e pensionistas, até sua inteira absorção.
Art. 8º - As despesas resultantes da aplicação desta Lei serão atendidas por dotações próprias
consignadas no orçamento do Estado do Rio de Janeiro.
Art. 9º - O Poder Executivo deverá realizar estudos para a inclusão dos Professores Docente I e
Docente II em regime de 40 horas no plano de cargos e vencimentos instituído pela Lei nº
1.614, de 24 de janeiro de 1990, ou por novo plano que venha a substituir o atualmente
vigente, bem como para novo plano de cargos e salários para o pessoal de apoio de que trata a
Lei nº 1.348, de 23 de setembro de 1988.
Art. 10 - Esta Lei entra em vigor, na data da sua publicação, revogados os artigos 35 e 36 da Lei
nº 1.614, de 24 de janeiro de 1990.
Rio de Janeiro, 10 de setembro de 2009
SERGIO CABRAL
Governador
262
Publicado no D.O. de 03/12/2009
DECRETO N° 42.160 DE 02 DE DEZEMBRO DE 2009
DISPÕE SOBRE O ADICIONAL DE QUALIFICAÇÃO A SER CONCEDIDO AOS PROFESSORES DA
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO E DA SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA, NOS
TERMOS DO ARTIGO 4º DA LEI Nº 5539,
DE 10 DE SETEMBRO DE 2009 E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições constitucionais
e legais, e tendo em vista o que consta no processo nº E-03/11430/2009,
DECRETA:
Art. 1º - O Adicional de Qualificação - AQ, instituído pela Lei nº 5.539, de 10 de setembro de
2009, tem como destinatários os Membros do Magistério da Secretaria de Estado de Educação
e da Secretaria de Estado de Cultura, providos nos cargos de que trata a Lei nº 1.614, de 24 de
janeiro de 1990, e que comprovem os títulos de Mestre ou Doutor em áreas de conhecimento
afins à atividade docente ou à atividade, especificamente, desenvolvida pelo servidor.
Art. 2º - Farão jus ao Adicional de Qualificação a que se refere o art. 1º, os Professores que,
além dos requisitos previstos no Anexo III da Lei nº 5.539, de 10 de setembro de 2009,
encontrem-se lotados em unidades escolares e unidades administrativas, integrantes da
estrutura da Secretaria de Estado de Educação e da Secretaria de Estado de Cultura.
§ 1º - O Adicional de Qualificação será estendido aos Professores inativos que comprovem a
habilitação a que se refere o artigo 1º, até a data da aposentação, bem como aos pensionistas,
mediante comprovação dos requisitos necessários pelo ex-servidor instituidor da pensão até o
seu óbito ou passagem para a inatividade, o que tiver ocorrido primeiro.
§ 2º - Para efeito do disposto no caput serão considerados somente os cursos e as instituições
de ensino reconhecidos pelo Ministério da Educação, na forma da legislação específica vigente.
§ 3º - Os cursos realizados no exterior somente produzirão efeitos para fins de Adicional de
Qualificação após homologados pelo órgão competente.
Art. 3º - O Adicional de Qualificação será devido ao servidor a partir da data de formalização
de requerimento, em processo próprio, perante a Secretaria de Estado de Educação ou a
Secretaria de Estado de Cultura, com a apresentação do título, diploma ou certificado de
conclusão do Mestrado ou Doutorado, bem como histórico escolar, para a verificação da
compatibilidade dos cursos.
Art. 4º - O Adicional de Qualificação, de que trata este Decreto, será concedido em cada
matrícula detida pelo servidor, concernente a cargo de que trata a Lei nº 1.614, de 24 de
janeiro de 1990.
§ 1º - A percepção do Adicional de Qualificação relativo ao grau de doutor não será cumulativa
com a parcela referente ao grau de mestre.
§ 2º - O Adicional de Qualificação não será computado na base de cálculo para adicional por
tempo de serviço, nem de qualquer outra gratificação ou parcela remuneratória, integrando,
porém, a base do cálculo de contribuição previdenciária.
Art. 5º - A Secretaria de Estado de Educação e a Secretaria de Estado de Cultura, em atos
próprios, regulamentarão os procedimentos necessários ao fiel cumprimento deste Decreto e
constituirão Comissão do Adicional de Qualificação (CAQ), de caráter permanente,
encarregada de examinar os requerimentos de concessão do adicional, de acordo com o
disposto nos termos da Lei nº 5.539, de 10 de setembro de 2009, e do presente Decreto.
263
Parágrafo Único - A Comissão, existindo dúvida plausível, quanto à área de especificação do
curso, poderá solicitar a oitiva das respectivas áreas técnicas.
Art. 6º - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.
Rio de Janeiro, 02 de dezembro de 2009.
SÉRGIO CABRAL
RESOLVE:
CAPÍTULO I
CAPÍTULO II
DA VALIDAÇÃO DOS TÍTULOS
Art. 4º - Para os fins previstos no artigo anterior, serão válidos os títulos de Mestre ou de
Doutor que pertençam a uma das seguintes categorias, aplicando-se a todo o servidor
vinculado a esta Secretaria:
I - Certificados de pós-graduação stricto sensu em áreas de conhecimento de interesse à
atividade pedagógica, tais como Educação, Ensino, Pedagogia, e outras que guardem estreito
vínculo com o exercício das funções do magistério praticadas pelo servidor e descritas na Lei
nº 1614, de 24 de janeiro de 1990;
264
II - Certificados de pós-graduação stricto sensu em áreas de conhecimento de interesse ao
ensino da disciplina de especialidade do professor, por exemplo, Letras, Matemática, Ciências,
entre outras, de acordo com o campo de conhecimento condizente à função de origem;
III - Certificados de pós-graduação stricto sensu em áreas de conhecimento de interesse da
administração em áreas de gestão de estrutura da Educação, como, por exemplo,
Administração, Administração Pública e Governo, Gestão e Políticas Públicas, entre outras.
§1º - Para fins de concessão do Adicional de Qualificação, são consideradas previamente
válidas as áreas de pós-graduação stricto sensu relacionadas no Anexo III desta Resolução.
§2º - Os títulos de Mestrado e Doutorado adquiridos em áreas que não constam no referido
Anexo submeter-se-ão à análise da Comissão de Adicional de Qualificação.
Art. 5º - Para fins de concessão do Adicional de Qualificação aos servidores inativos, serão
válidos os títulos de Mestrado e Doutorado adquiridos até a data da aposentadoria.
CAPÍTULO III
DO PROCEDIMENTO
Art. 6º - O servidor deve requerer, por escrito, o benefício do Adicional de Qualificação na
Coordenadoria Regional de sua lotação ou no Setor de Protocolo Geral da SEEDUC, modelo
Anexo I, mediante a apresentação do título de Mestre ou Doutor e a entrega dos documentos
listados no Anexo II desta Resolução.
Parágrafo Único – O título de conclusão do curso poderá ser substituído, provisoriamente, por
certidão emitida pela instituição de ensino responsável pelo curso, constando que o candidato
cumpriu todos os requisitos para a conclusão do Mestrado ou Doutorado.
Art. 7º - A Coordenadoria Regional ou o Setor de Protocolo Geral deverão autuar o processo e
encaminhá-lo à Diretoria de Direitos e Vantagens/DRDV, que efetuará o processamento,
analisando-o, e, conforme o caso, submetê-lo à Comissão de Adicional de Qualificação (CAQ)
ou à aprovação superior e publicação no Diário Oficial.
§1º - A validação dos títulos apresentados que estejam relacionados como programas válidos.
A priori, no Anexo III, será operacionalizada diretamente pela Diretoria de Direitos e Vantagens
/DRDV, observados os critérios de análise estabelecidos nesta Resolução, bem como o
instituído no art. 4º da Lei nº 5.539, de 10 de setembro de 2009, e no Decreto Estadual nº
42.160, de 02 de dezembro de 2009.
§2º - Os processos submetidos à análise da Comissão de Adicional de Qualificação, após o
deferimento ou indeferimento, devem ser encaminhados à Diretoria de Direitos e
Vantagens/DRDV, que dará seguimento aos trâmites legais.
CAPÍTULO IV
DA COMISSÃO DE ADICIONAL DE QUALIFICAÇÃO
265
Art. 9º - Cabe à Comissão do Adicional de Qualificação:
I - examinar os requerimentos de concessão do adicional de acordo com o disposto na Lei
Estadual nº 1.614, de 24 de janeiro de 1990, Lei nº 5539, de 10 de setembro de 2009, no
Decreto Estadual nº 42160, de 02 de dezembro de 2009 e na presente Resolução;
II - emitir parecer fundamentado e conclusivo sobre os requerimentos de que trata o inciso
anterior;
III - manter atualizada a tabela programas de pós-graduação válidos a priori, indicativa das
áreas de conhecimento afins à atividade docente ou à atividade especificamente desenvolvida
pelo servidor, constante do Anexo III desta Resolução.
§1º- Para o adequado cumprimento de suas atribuições, a Comissão reunir-se-á, pelo menos,
uma vez por mês, podendo esta periodicidade ser alterada de acordo com a demanda.
§2º- Para o adequado exame dos requerimentos, a Comissão poderá solicitar novos
documentos e informações do interessado, bem como pareceres da respectiva área técnica,
sempre que entender necessário.
Art. 10 - Os casos omissos serão analisados pela Titular da Pasta, ouvidos à Comissão do
Adicional de Qualificação e a Subsecretaria Executiva.
Art. 11 - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
DECRETA:
Art. 1º - O Adicional de Qualificação – AQ de que trata este Decreto tem como destinatários,
os servidores integrantes da carreira de Executivo Público, instituída pela Lei Estadual nº 6.114,
de 19 de dezembro de 2011, de acordo com os parâmetros de concessão e valores definidos
na própria lei.
§ 1º - A concessão do Adicional de Qualificação está condicionada à comprovação de titulação
acadêmica de Graduação, Pós-Graduação (lato sensu), Mestrado ou Doutorado, de acordo
com o nível de escolaridade exigido para o cargo detido pelo servidor.
§ 2º - Não será concedido Adicional de Qualificação quando a titulação acadêmica apresentada
pelo servidor for considerada requisito essencial para o provimento do cargo.
Art. 2º - Para efeito do disposto no § 1º do artigo 1º deste Decreto, somente serão
considerados para fins de Adicional de Qualificação os cursos e as instituições de ensino,
reconhecidos pelo Ministério da Educação, na forma da legislação vigente.
§ 1º - Os cursos realizados no exterior somente produzirão efeitos para fins de Adicional de
Qualificação depois de homologados pelo órgão competente.
§ 2º - Para fins de concessão do Adicional, consideram-se:
266
I - diploma de Doutorado, obtido por meio de curso de pós-graduação stricto sensu,
compreendendo programa de doutorado e defesa de tese;
II - diploma de Mestrado, obtido por meio de curso de pós-graduação stricto sensu,
compreendendo programa de mestrado e defesa de dissertação ou de tese;
III - certificado de Pós-Graduação lato sensu, obtido por meio de cursos oferecidos por
instituições de ensino superior ou por entidades especialmente credenciadas, atendidas as
exigências estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação;
IV - diploma de Curso Superior, obtido por meio de cursos de graduação superior preparatório
para uma carreira acadêmica ou profissional, com grau de Bacharel, Licenciado ou Tecnólogo.
Art. 3º - Para o cargo de Assistente Executivo, serão considerados para fins de Adicional de
Qualificação os títulos de Graduação em qualquer área de conhecimento.
Art. 4 º - Para o cargo de Analista Executivo, serão considerados para fins de Adicional de
Qualificação os títulos de Pós-Graduação (lato sensu), Mestrado ou Doutorado nas seguintes
áreas de conhecimento: Administração, Ciências Contábeis, Ciência da Computação,
Psicologia, Direito, Economia, Engenharia, Serviço Social, Matemática/Probabilidade e
Estatística.
Parágrafo Único - Outras áreas de conhecimento não especificadas no caput desse artigo
poderão ser aceitas, a critério da Comissão de Adicional de Qualificação, caso possam
configurar melhoria do desempenho das atribuições do servidor, no interesse da
Administração.
Art. 5º - O Adicional de Qualificação será devido ao servidor a partir do primeiro dia do mês
subsequente ao de formalização de requerimento, em processo próprio, perante a área de
Recursos Humanos da Secretaria, Órgão ou Entidade em que o servidor estiver em exercício,
com a apresentação da documentação definida no anexo II.
§ 1º - A percepção do Adicional de Qualificação ocorrerá após o deferimento do pleito pela
Comissão de que trata o art. 7º deste Decreto, retroativamente à data definida no caput deste
artigo.
§ 2º - Uma vez concedido o Adicional de Qualificação, o servidor continuará a recebê-lo
mesmo que seja transferido para outra Secretaria, Órgão ou Entidade.
§ 3º - A percepção do Adicional de Qualificação não será cumulativa em nenhuma hipótese,
prevalecendo sempre o referente à maior titulação acadêmica apresentada pelo servidor.
§ 4º - O Adicional de Qualificação não será computado na base de cálculo de nenhuma outra
gratificação ou parcela remuneratória, integrando, porém, a base de cálculo de contribuição
previdenciária.
Art. 6º - O servidor deverá requerer o benefício do Adicional de Qualificação junto ao setor de
protocolo do órgão em que estiver lotado, através de formulário próprio (conforme modelo
constante no Anexo I), acompanhado da documentação descrita no Anexo II.
§ 1º - O setor de protocolo deverá encaminhar o processo ao setor de Administração de
Pessoal do órgão de lotação, o qual deverá conferir a documentação conforme definido no
anexo II e, em seguida, encaminhar o requerimento à Comissão de que trata o art. 7º, que
avaliará o pedido.
§ 2º - O Diploma ou o Certificado de conclusão do curso poderá ser substituído,
provisoriamente, por certidão emitida pela instituição de ensino responsável pelo curso,
constando que o candidato cumpriu todos os requisitos para a conclusão da Graduação, Pós-
Graduação (lato sensu), Mestrado ou Doutorado.
§ 3º - A certidão de que trata o parágrafo anterior tem caráter provisório de, no máximo, um
ano, prorrogável a critério da Comissão de Adicional de Qualificação e mediante justificativa
do interessado, para a apresentação do título definitivo.
§ 4º - Ultrapassado o prazo mencionado pelo § 3º deste artigo sem que haja a apresentação
do título definitivo pelo servidor, este será notificado pela Área de Recursos Humanos do
órgão a que estiver vinculado para, em trinta dias, apresentar o mencionado título ou a
justificativa para a não apresentação.
267
§ 5º - Transcorrido o prazo de que trata o § 4º, se o servidor não apresentar o título ou se sua
justificativa for considerada insuficiente pela Comissão de que trata o art. 7º, o adicional será
suspenso e cobrado o ressarcimento ao Tesouro Estadual dos valores pagos.
Art. 7º - As Secretarias, Órgãos ou Entidades que receberem servidores pertencentes à
carreira mencionada no art. 1º deste Decreto constituirão Comissão de Adicional de
Qualificação – CAQ, de caráter permanente, no prazo máximo de 30 (trinta) dias a partir da
data de publicação desse Decreto e serão encarregadas de examinar os requerimentos de
concessão do referido adicional.
§ 1º - Caso a Secretaria, Órgão ou Entidade que receba servidores pertencentes à carreira
mencionada no art. 1º deste Decreto já possua Comissão de Adicional de Qualificação, não
será necessário constituir comissão nova para o mesmo fim.
§ 2º - As Comissões de Adicional de Qualificação deverão ser compostas por, no mínimo, 03
(três) membros efetivos, sendo um deles o Coordenador da Comissão, e 03 (três) membros
suplentes, designados pelo titular da Secretaria, Órgão ou Entidade.
§ 3º - A Comissão de Adicional de Qualificação, existindo dúvida plausível quanto à área de
conhecimento do curso e sua pertinência com o cargo exercido, poderá solicitar parecer da
Comissão de Adicional de Qualificação da SEPLAG quanto ao deferimento ou indeferimento do
pedido.
§ 4º - Os membros da Comissão desempenharão suas atribuições concomitantemente às de
seus respectivos cargos ou funções, sem que para isso percebam qualquer tipo de
remuneração adicional.
Art. 8º - Cabe à Comissão de Adicional de Qualificação:
I - examinar os requerimentos de concessão do adicional de acordo com o disposto no
presente Decreto;
II - emitir parecer fundamentado e conclusivo sobre os requerimentos de que trata o inciso
anterior;
III - deliberar quanto a concessão do adicional de qualificação.
§ 1º - Para o adequado cumprimento de suas atribuições, a Comissão se reunirá sempre que
convocada pelo seu Coordenador.
§ 2º - A Comissão poderá solicitar novos documentos e informações ao interessado, bem
como pareceres da área de exercício do requerente, sempre que entender necessário.
Art. 9º - Os casos omissos serão deliberados pela Comissão de Adicional de Qualificação da
Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão – SEPLAG.
Parágrafo Único - Caberá a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão – SEPLAG orientar
as áreas de recursos humanos das demais Secretarias, Órgãos ou Entidades em relação a
quaisquer dúvidas, bem como expedir eventual regulamentação necessária à fiel execução
deste Decreto.
Art. 10 - Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação.
Rio de Janeiro, 23 de janeiro de 2014.
SÉRGIO CABRAL
268
ANEXO I
Servidor: _______________________________________________________________
Cargo: _______________________________________________________________
Matrícula: _______________________________________________________________
Unidade/Setor:__________________________________________________________
[ ]DOUTORADO em : _________________________________________________
_______________________________
ASSINATURA DO SERVIDOR
________________________________
269
DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DA CARREIRA DE EXECUTIVO PÚBLICO, NO ÂMBITO DO PODER
EXECUTIVO ESTADUAL, ESTABELECE SUA ESTRUTURA E FORMAS DE DESENVOLVIMENTO,
FIXA SUA REMUNERAÇÃO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
Faço saber que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a
seguinte Lei:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
II – Assistente Executivo, de nível médio. (Nova redação dada pela Lei nº 6.822, de 26/06/14)
Art. 2º - Ficam criados, para provimento gradual no âmbito do Poder Executivo, 703 cargos de
Analista Executivo e 1.520 cargos de Assistente Executivo.
270
III – Cargo: unidade laborativa com denominação própria, criada por lei e regida pelo Estatuto
dos Servidores Públicos do Estado do Rio de Janeiro, com número certo, que implica o
desempenho, pelo seu titular, de um conjunto de atribuições e responsabilidades
assemelhadas quanto à natureza das ações e à qualificação exigida de seus ocupantes, com
responsabilidades previstas na estrutura organizacional;
IV – Classe: divisão básica da carreira, indicando a posição vertical em que o servidor poderá
estar enquadrado segundo critérios de tempo de serviço, desempenho e capacitação,
correspondendo a cada classe atividades com grau de complexidade e nível de
responsabilidade diferenciados, assim como requisitos de capacitação e experiência
específicos para o desempenho das atribuições;
VI – Vencimento base: retribuição pecuniária básica devida ao servidor pelo exercício do cargo,
de acordo com seu enquadramento na Tabela de Vencimentos em função de classe e padrão;
VIII – Promoção: passagem do servidor de uma classe para outra imediatamente superior
dentro de uma mesma carreira;
CAPÍTULO II
Art. 4º - São atribuições genéricas do cargo de Analista Executivo operar a gestão institucional
de forma integrada com as estratégias governamentais, executar as atividades que integram a
gestão de logística, orçamento, contratos, compras, recursos humanos, custos e outras áreas
da Administração Pública, bem como realizar monitoramento, avaliação e controle operacional
das atividades desenvolvidas e exercer outras atividades correlatas à natureza do cargo.
Art. 5º - São atribuições genéricas do cargo de Assistente Executivo executar tarefas rotineiras,
de suporte à gestão dos processos administrativos, em diferentes áreas da Administração
Pública, como redigir e arquivar documentos; efetuar anotações e lançamentos diversos;
acompanhar processos; operar microcomputadores, terminais de teleprocessamentos e
equipamentos assemelhados e exercer outras atividades correlatas à natureza do cargo.
Art. 6º - O edital do concurso público para o provimento dos cargos ora criados poderá definir
atribuições específicas para os cargos de que trata esta lei, respeitadas as competências
constitucionais e legais e as necessidades específicas de cada órgão a que se destinem.
CAPÍTULO III
271
DO INGRESSO NOS CARGOS
Art. 7º - O ingresso nos cargos criados por esta Lei dar-se-á mediante prévia aprovação em
concurso público de provas ou de provas e títulos e se dará sempre no primeiro padrão do
vencimento da classe inicial do respectivo cargo.
§ 1º - O concurso referido no caput deste artigo poderá ser realizado por áreas de
especialização ou perfis, e poderá ser organizado em uma ou mais fases, incluindo, se for o
caso, curso de formação promovido pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão e
ministrado, preferencialmente, pela Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e
Formação dos Servidores Públicos do Rio de Janeiro – CEPERJ, conforme dispuser o edital de
abertura do certame, observada a legislação pertinente.
§ 2º - A aferição de títulos para o concurso público a que se refere o caput terá caráter
meramente classificatório.
Art. 8º - São exigências para a posse no cargo de Analista Executivo de que trata esta Lei, sem
prejuízo das demais disposições legais concernentes à matéria:
II – ter concluído curso de graduação e possuir, se for o caso, habilitação legal específica,
conforme definido no edital do concurso;
IV – a realização de exame médico para avaliação da aptidão física e mental para o cargo, na
forma do edital do concurso e da legislação em vigor, especialmente o estabelecido na Lei
Estadual nº 5.938, de 4 de abril de 2011;
V – ficam reservadas as vagas oferecidas nos concursos públicos para provimento de cargos
efetivos e empregos públicos integrantes dos quadros permanentes de pessoal do Poder
Executivo do Estado do Rio de Janeiro e das entidades de sua Administração Indireta,
consoante o disposto na Lei nº 6.067, de 25 de outubro de 2011.
Art. 9º - São exigências para a posse no cargo de Assistente Executivo de que trata esta Lei,
sem prejuízo das demais disposições legais concernentes à matéria:
II – ter concluído o ensino médio e possuir, se for o caso, habilitação legal específica, conforme
definido no edital do concurso;
272
IV – a realização de exame médico para avaliação da aptidão física e mental para o cargo, na
forma do edital do concurso e da legislação em vigor, especialmente o estabelecimento na Lei
Estadual nº 5.938, de 4 de abril de 2011; e,
V – ficam reservadas as vagas oferecidas nos concursos públicos para provimento de cargos
efetivos e empregos públicos integrantes dos quadros permanentes de pessoal do Poder
Executivo do Estado do Rio de Janeiro e das entidades de sua Administração Indireta
consoante o disposto na Lei nº 6.067, de 25 de outubro de 2011.
§ 2º - Não poderá ser nomeado candidato aprovado em novo concurso para provimento dos
cargos de que trata esta lei durante o prazo de vigência de concurso anterior para o mesmo
fim, caso ainda haja candidato aprovado no concurso anterior que não tenha sido nomeado.
Art. 11 - O concurso público para provimento dos cargos de Analista Executivo e de Assistente
Executivo será realizado pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão – SEPLAG,
mediante autorização governamental, observada a disponibilidade orçamentária e de vagas,
de acordo com o § 1º do art. 2º desta Lei.
Art. 12 - Após a aprovação dentro do número de vagas, com rigorosa obediência à ordem de
classificação final e ao prazo de validade do concurso, o candidato será nomeado, sob o regime
estatutário, devendo cumprir estágio probatório, na forma da lei.
§ 1º - O estágio probatório terá a duração de três anos, contados a partir da data de entrada
do servidor em exercício.
§ 3º - O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se licenciado para
cumprimento do estágio, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado.
§ 4º - O servidor não aprovado no estágio probatório terá acesso garantido aos motivos de sua
reprovação, que deverão ser fundamentados por escrito, sob pena de nulidade do ato
reprovador.
§ 1º - A percepção de bolsa-auxílio de que trata o caput deste artigo não configura relação
empregatícia com o Estado do Rio de Janeiro e sobre ela não incidirão os descontos
relacionados com o regime próprio de previdência do servidor público, sendo considerada,
273
porém, como base de cálculo para imposto sobre a renda e contribuição para o regime geral
de previdência social.
II – não tomar posse dentro do prazo legal no cargo ao qual concorreu, conforme o caso; ou,
III – não permanecer na carreira pelo período mínimo de um ano após a data de posse.
CAPÍTULO IV
DA REMUNERAÇÃO
Art. 17 - A remuneração dos servidores integrantes da carreira criada por esta Lei será
composta das seguintes parcelas:
I – Vencimento-Base, nos valores indicados nas Tabelas constantes do Anexo Único desta Lei;
III – Adicional de Qualificação – AQ, a ser disciplinado por Decreto, nos valores indicados nas
Tabelas constantes do Anexo Único desta Lei.
274
Parágrafo único - É vedada aos ocupantes dos cargos criados por esta Lei a percepção de
qualquer parcela remuneratória que não as previstas neste artigo, ainda que em desempenho
em outro órgão ou entidade, ressalvadas: a remuneração vinculada à ocupação de cargo em
comissão ou função de confiança, a remuneração pelo desempenho eventual de atividade de
professor em cursos de capacitação de servidores e a vantagem pecuniária atribuída
ocasionalmente como bonificação pelo desempenho do servidor face ao cumprimento de
metas estabelecidas em contratos de gestão assumidos no âmbito da Administração Pública.
(Nova redação dada pela Lei nº 6.822, de 26/06/14)
Art. 18 - A Gratificação de Desempenho de Atividade – GDA, que terá como valores máximos
os constantes do Anexo Único desta Lei, só será paga ao servidor que se encontre no efetivo
exercício das atividades inerentes ao cargo para que admitido.
Art. 19 - Enquanto não for editado regulamento sobre avaliação de desempenho e até que
sejam processados os resultados do primeiro período de avaliação, a GDA será paga a todos os
servidores que a ela fazem jus no valor correspondente a 70% (setenta por cento) do valor
máximo correspondente à classe e padrão em que esteja posicionado o servidor.
Parágrafo Único – O resultado da primeira avaliação gerará efeitos financeiros a partir do início
do segundo período de avaliação, devendo ser compensadas eventuais diferenças pagas a
maior ou a menor.
Art. 20 - O Adicional de Qualificação – AQ, será concedido aos titulares dos cargos criados por
esta Lei pela conclusão de cursos de graduação, pós-graduação lato sensu, mestrado ou
doutorado, nos valores estabelecidos no Anexo Único desta Lei, em forma a ser estabelecida
pelo Poder Executivo por meio de Decreto.
CAPÍTULO V
DA EVOLUÇÃO FUNCIONAL
Art. 21 - O desenvolvimento do servidor nas carreiras criadas por esta Lei ocorrerá mediante
progressão funcional e promoção, e será realizado através de sistema permanente de
avaliação profissional, que considerará para arbitramento do mérito do servidor, seu
desempenho profissional e seu aperfeiçoamento profissional e acadêmico.
(Nova redação dada pela Lei nº 6.822, de 26/06/14)
275
Art. 23 - A promoção é a passagem de uma classe para outra imediatamente superior, e deverá
respeitar os seguintes requisitos, cumulativamente:
III – não podem ser utilizadas mais de uma vez para fins de Evolução Funcional;
V – devem ser aprovadas por comissão do órgão a esteja vinculado o servidor, que avaliará a
pertinência do curso em relação às atribuições do cargo.
I – deve ser aprovado por comissão do órgão a que esteja vinculado o servidor, que avaliará a
pertinência do curso com as atribuições do cargo; e,
II – não pode ser utilizado mais de uma vez para fins de evolução funcional.
CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS
276
Art. 26 - As despesas resultantes da aplicação desta Lei correrão por conta das dotações
orçamentárias próprias, ficando o Poder Executivo autorizado a realizar as suplementações
que se fizerem necessárias.
Art. 27 - Esta lei entra em vigor a partir da data de sua publicação.
Rio de Janeiro, 19 de dezembro de 2011.
SÉRGIO CABRAL
Governador
DECRETO Nº 2.479/79
Lei nº 530/1982
(...) Art. 9º - É adotada pelo Estado, em cumprimento do disposto no § 4º do art. 94 da
Constituição Estadual, a contagem recíproca de tempo de serviço público e particular, para fins
de aposentadoria.
ENQUADRAMENTO
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
277
Art. 2º - O Quadro de Pessoal a que se refere o artigo anterior é constituído pela categoria
funcional de Professor, subdividida em classes, distribuídas em níveis, ordenados em
referências numéricas.
I - Parte Permanente, integrada por cargos de provimento efetivo, cujos ocupantes preencham
os requisitos de concorrência estabelecidos no Anexo IV desta Lei;
II - Parte Suplementar, integrada por cargos de provimento efetivo, cujos ocupantes não sejam
detentores de nível de escolaridade exigido.
TÍTULO II
DA CARREIRA DO MAGISTÉRIO
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 7º - Funções diretivas são aquelas destinadas a fornecer diretrizes e orientação e exercer
controle da execução de atividades de natureza técnico-administrativo-pedagógica nos órgãos
do Sistema Estadual de Educação.
CAPÍTULO II
DO INGRESSO
278
Art. 11 - No prazo de validade previsto nos respectivos editais, os aprovados serão convocados
com prioridade sobre eventuais novos concursados.
Art. 12 - A nomeação, em caráter efetivo, somente se dará em vaga existente, com rigorosa
obediência à ordem de classificação.
CAPÍTULO III
DA ESTRUTURAÇÃO
279
II - Nível B, curso de formação de professores e estudos adicionais;
280
Art. 26 - A classe de Assistente de Administração Educacional I abrange os níveis C e D, para os
quais se exige a seguinte escolaridade:
Art. 27 - A classe de Inspetor Escolar abrange os níveis C e D, para os quais se exige a seguinte
escolaridade:
I - Nível C, licenciatura plena em Pedagogia, com habilitação em Formação de Secretário de
Escola de 1º e 2º graus, ou Inspeção Escolar, ou Supervisão Educacional ou Administração
Escolar ou Administração e Planejamento Escolar;
CAPÍTULO IV
DO DESENVOLVIMENTO NA CARREIRA
Parágrafo único - O funcionário será posicionado na referência do seu nível, de acordo com o
tempo de serviço, da seguinte forma:
Art. 30 - Promoção é a passagem de um nível para outro superior, com base em maior grau de
formação profissional específica.
281
Art. 31 - Ascensão é a passagem do Professor da classe de Docente II para a classe de Docente
I em decorrência de aprovação em concurso público.
§ 1º - Só poderá concorrer à ascensão Docente II com, no mínimo, 5 (cinco) anos de efetivo
tempo de serviço na classe.
§ 2º - É assegurado um terço das vagas do concurso público para os concorrentes à ascensão.
Art. 33 - Será computado, para todos os efeitos, o tempo de serviço prestado ao Magistério
Público do Estado do Rio de Janeiro sempre que ocorrer a passagem de uma classe para outra.
TÍTULO III
DA RETRIBUIÇÃO
Art. 34 - Os cargos do pessoal do Magistério Público do Estado do Rio de Janeiro têm, para
efeito de retribuição, referências horizontais que correspondem aos índices constantes do
Anexo II.
* Art. 35 - O vencimento para os cargos de carreira do Magistério será fixado com base no
valor atribuído ao índice 627 do escalonamento vertical referido no artigo anterior.
§ 1º - O valor do índice mínimo da Tabela referida neste artigo será, em fevereiro de 1990,
idêntico ao vencimento do cargo da classe C dos cargos integrantes das atividades
profissionais de nível médio de 2º grau especializado previsto na legislação em vigor.
* Art. 36 - O vencimento dos cargos da carreira do Magistério será fixado, a partir de julho de
1990, com base no valor atribuído ao índice 401 (quatrocentos e hum) do escalonamento
vertical referido no Anexo III desta Lei.
Art. 37 - ...VETADO...
282
I - Pelo exercício de função de Diretor, Diretor-Adjunto e Secretário de Unidade Escolar,
conforme valores estabelecidos em ato do Poder Executivo;
II - Pelo difícil acesso ao local de exercício, aos ocupantes dos cargos do Magistério Público do
Estado do Rio de Janeiro, observado o percentual de 15% da referência 01.
TÍTULO IV
DO ENQUADRAMENTO, DAS MEDIDAS DE ADEQUAÇÃO DA METODOLOGIA E DO
CRONOGRAMA
Art. 39 - Os atuais funcionários serão posicionados nas classes e níveis da Parte Permanente,
observando-se as linhas de concorrência constantes do Anexo IV, respeitadas as referências
relativas ao tempo de serviço e observadas as atividades atualmente exercidas, a legalidade da
designação para esse exercício e da habilitação exigida.
§ 1º - O funcionário que não puder ser enquadrado em nenhuma das classes referidas no
Anexo I, por não preencher os requisitos de concorrência estabelecidos no Anexo IV, terá seu
cargo incluído na Parte Suplementar, onde será enquadrado no nível da classe a que
concorrerá o cargo que atualmente ocupa e na referência correspondente a seu tempo de
serviço, até o preenchimento dos referidos requisitos.
CAPÍTULO II
DA METODOLOGIA E DO CRONOGRAMA
Art. 43 - Os atuais Professores II e I que preencherem os requisitos do artigo 39 desta Lei para
283
enquadramento em classes diferentes das de Docente II e I, respectivamente, poderão optar,
no prazo de 30 (trinta) dias:
a) pelo enquadramento na classe correspondente à atividade exercida, em conformidade com
os requisitos estabelecidos nesta lei;
b) pelo enquadramento na classe de Docente II ou na de Docente I, respectivamente,
retornando às funções de regência.
Art. 46 - As disposições desta lei não se aplicam aos servidores que tenham exercido a opção a
que se refere a Lei nº 1514, de 30.08.89.
Art. 47 - Fica instituído o regime especial de até 40 (quarenta) horas semanais de trabalho para
os funcionários referidos no artigo 3º, incisos I e II.
Art. 49 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.
W. MOREIRA FRANCO
Governador
284
DECRETO Nº 45.046, DE 19 DE NOVEMBRO DE 2014.
CONSIDERANDO:
DECRETA:
Art. 1º - Fica delegada competência ao Secretário de Estado de Educação para promover, por
formação, os professores integrantes do Quadro Permanente do Magistério Público Estadual,
nos termos do artigo 30 da Lei nº 1.614, de 24 de janeiro de 1990.
Art. 2º - As despesas resultantes da aplicação deste Decreto serão atendidas por dotações
próprias consignadas no orçamento da Secretaria de Estado de Educação.
Art. 3º - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.
Licença-Prêmio
Decreto nº 2.479/79
Art. 129 – Após cada quinquênio de efetivo exercício prestado ao Estado, ou a suas autarquias,
ao funcionário que a requerer, conceder-se-á licença-prêmio de 3 (três) meses, com todos os
285
direitos e vantagens de seu cargo efetivo.
286
RESOLUÇÃO SEEDUC Nº 5.437, DE 06 DE MAIO DE 2016.
CONSIDERANDO:
- o disposto no inciso VI do art. 19 do Decreto Lei nº 220, de 18 de junho de 1975 e nos artigos
129 a 137 do Decreto nº 2.479, de 08 de março de 1979;
- o compromisso com a eficiência nos processos de gestão de pessoas;
- a garantia da continuidade do processo pedagógico nas unidades escolares e processo
administrativo, nas Regionais e Órgão Central da SEEDUC;
- a necessidade de planejamento das autorizações para o gozo de Licença Especial dos
servidores da SEEDUC; e,
- o direito dos servidores ao gozo de Licença Especial, observados os princípios de
oportunidade e conveniência,
RESOLVE:
Art. 1º - A cada ano será autorizada a concessão de até 6.000 (seis mil) Licenças Especiais para
os servidores efetivos lotados em unidades administrativas da Secretaria de Estado de
Educação, observando-se inciso VI do art. 19 do Decreto Lei nº 220, de 18 de junho de 1975, e
nos artigos 129 a 137 do Decreto nº 2.479, de 08 de março de 1979.
§ 1º - O número total de Licenças Especiais será distribuído equitativamente entre o primeiro e
segundo semestre de cada ano.
§ 2º - As Licenças Especiais concedidas serão distribuídas de forma proporcional ao número de
servidores por Regionais e Órgão Central.
Art. 2º - A solicitação do gozo do benefício será requerida no próprio processo administrativo
no qual o servidor tenha solicitado a concessão Licença Especial à Coordenação Regional de
Gestão de Pessoas, quando no âmbito das Regionais e unidades escolares, e à
Superintendência de Administração de Pessoas, quando no âmbito do Órgão Central, aos quais
caberão, respectivamente, o seu deferimento.
Parágrafo Único - Os processos de solicitação deverão estar instruídos com a anuência do
Chefe Imediato ao qual o servidor está subordinado.
Art. 3º - O servidor fará jus a usufruir um único período de três meses de Licença Especial, a
cada solicitação.
Parágrafo Único - Fica excluído do disposto no caput do artigo o servidor que se enquadre nas
seguintes situações:
I - esteja para completar aposentadoria compulsória aos 75 (setenta e cinco) anos;
II - tenha completado condições para aposentadoria voluntária;
III - que solicite o benefício, imediatamente após o termino da licença de repouso à gestante e
ou amamentação.
Art. 4º - Não fará jus à concessão de Licença Especial o servidor que tenha usufruído de
qualquer afastamento nos doze meses anteriores ao período solicitado para gozo do benefício.
Art. 5º - O servidor que queira usufruir da Licença Especial deverá entregar sua solicitação ao
respectivo setor ao qual esteja, conforme o seguinte calendário:
I - entre 1º de janeiro e 31 de março, para gozo no segundo semestre do mesmo ano;
II - entre 1º de julho e 30 de setembro para gozo no primeiro semestre do ano subsequente.
287
Art. 6º - As solicitações de gozo de Licença Especial serão analisadas e concedidas, dentro do
quantitativo previamente estabelecido, de acordo com os seguintes critérios:
I - o maior tempo de exercício no cargo efetivo;
II - o menor número de licenças já usufruídas;
III - o (a) mais idoso (a);
IV - não ter pendência de reposição de conteúdo curricular.
Art. 7º - Nos casos em que o servidor seja detentor de cargo efetivo de Professor e esteja em
regência de turma, deverão ser observados os seguintes procedimentos:
I - a direção da unidade escolar, visando assegurar o cumprimento da matriz curricular, deverá
informar à Coordenação Regional de Gestão de Pessoas, no processo administrativo, a
existência ou ausência de professor habilitado para suprir a carência na própria unidade
escolar, decorrente do afastamento;
II - o Coordenador Regional de Gestão de Pessoas deverá ratificar a informação da direção da
unidade escolar e providenciar a alocação.
Caso não exista docente para suprir a carência, deverá verificar no âmbito da Regional
professor habilitado para cobertura do afastamento.
§ 1º - Nos casos em que não exista professor habilitado para suprir o afastamento do professor
em regência de turma, a concessão da Licença Especial será indeferida.
§ 2º - O professor que tiver negado o seu pedido de Licença Especial com fundamento no
parágrafo anterior terá o seu próximo requerimento analisado em caráter de prioridade,
independente dos critérios estabelecidos pelo art. 6º desta Resolução, não estando o
deferimento do benefício condicionado ao suprimento do seu afastamento.
Art. 8º - O quantitativo de concessões por semestre destinado a cada Regional e Órgão
Central, será devidamente controlado e gerenciado pelo Coordenador Regional de Gestão de
Pessoas e Superintendente de Administração de Pessoas, visando não prejudicar o processo
pedagógico e as atividades administrativas desenvolvidas.
Art. 9º - Os casos omissos serão encaminhados pela Coordenação Regional de Gestão de
Pessoas à Superintendência de Administração de Pessoas, quando no âmbito das Regionais, e
à Subsecretaria de Gestão de Pessoas, quando no âmbito do Órgão Central, para avaliação e
pronunciamento.
Art. 10 - Esta Resolução entrará em vigor na data da publicação, revogadas as disposições em
contrário, em especial a Resolução SEE nº 3.009, de 24 de março de 2006.
LICENÇAS
288
Rio de Janeiro, 19 de novembro de 1981
A. DE P. CHAGAS FREITAS – Governador
D E C R E T A:
Art. 2º – Não será concedida licença para o trato de interesses particulares quando
inconveniente para o serviço nem a funcionário nomeado, removido ou transferido, antes de
assumir o exercício.
Art. 3º – O funcionário poderá a qualquer tempo, desistir da licença para o trato de interesses
particulares.
Art. 4º – Em caso de comprovado interesse público, a licença de que trata este regulamento
poderá ser cassada pela autoridade competente, devendo o funcionário ser expressamente
notificado do fato.
Parágrafo Único – Na hipótese de que trata este artigo o funcionário deverá apresentar-se ao
serviço no prazo de 30 (trinta) dias, a partir da notificação, findos os quais a sua ausência será
computada com falta ao trabalho.
Art. 6º - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.
Art. 125 – O funcionário casado terá direito à licença sem vencimento quando se
cônjuge for exercer mandato eletivo ou, sendo militar ou servidor da Administração
Direta, de autarquia, de empresa pública, de sociedade de economia mista ou de
289
fundação instituída pelo Poder Público, for mandado servir, ex officio, em outro ponto
do território estadual, nacional ou no exterior.
Parágrafo único – Existindo no novo local de residência órgão estadual, o funcionário
nele será lotado, havendo claro, ou não havendo, poderá ser-lhe concedida, em caso
de interesse da Administração, permissão de exercício, enquanto ali durar sua
permanência.
Art. 126 – A licença dependerá de pedido devidamente instruído, que deverá ser
renovado de 2 (dois) em 2 (dois) anos; finda a sua causa, o funcionário deverá
reassumir o exercício dentro de 30 (trinta) dias, a partir dos quais a sua ausência será
computada como falta ao trabalho.
Art. 127 – Independentemente do regresso do cônjuge, o funcionário poderá
reassumir o exercício a qualquer tempo, não podendo, neste caso, renovar o pedido
de licença senão depois de 2 (dois) anos da data da reassunção, salvo se o cônjuge for
transferido novamente.
Art. 128 – As normas desta Seção aplicam-se aos funcionários que vivem
maritalmente, desde que haja impedimento legal ao casamento e convivência por mais
de 5 (cinco) anos.
Art. 123 – Ao funcionário que for convocado para serviço militar ou outro encargo da
segurança nacional, será concedida licença pelo prazo que durar a sua incorporação ou
convocação.
§ 1º - A licença será concedida à vista do documento oficial que prove a incorporação
ou convocação.
§ 2º - Do vencimento descontar-se-á a importância que o funcionário percebe na
qualidade de incorporado, salvo se optar pelas vantagens do serviço militar.
§ 3º - Ao funcionário desincorporado ou desconvocado conceder-se-á prazo não
excedente de 30 (trinta) dias para que reassuma o exercício, sem perda do
vencimento.
Art. 124 – Ao funcionário oficial da reserva das Forças Armadas será também
concedida a licença referida no artigo anterior durante os estágios previstos pelos
regulamentos militares.
Parágrafo único – Quando o estágio for remunerado, assegurar-se-lhe-á o direito de
opção.
Art. 138 – O funcionário será licenciado sem vencimento ou vantagens de seu cargo efetivo,
para desempenho de mandato eletivo, federal ou estadual.
Parágrafo único – A licença a que se refere este artigo será concedida a partir da diplomação
do eleito, pela Justiça Eleitoral, e perdurará pelo prazo do mandato.
290
Art. 139 – O funcionário investido no mandato eletivo de Prefeito ou Vice-Prefeito ficará
licenciado desde a diplomação pela Justiça Eleitoral, até o término do mandato, sendo-lhe
facultado optar pela percepção do vencimento e vantagens do seu cargo efetivo.
Art. 140 – Quando o funcionário exercer, por nomeação, mandato executivo federal ou
municipal, ficará, desde a posse, licenciado sem vencimento e vantagens do seu cargo efetivo,
ressalvado, para o âmbito municipal, o direito de opção pela remuneração do cargo efetivo.
Lei nº 1.608/1990
Art. 6º - O artigo 2º da Lei nº 1522, de 13 de setembro de 1989, passa a vigorar com a seguinte
redação, suprimido o seu parágrafo único:
“Art. 2º - O regime de adicional por tempo de serviço para todo o funcionalismo civil e militar
do Estado do Rio de Janeiro, ativo ou inativo, na forma da legislação vigente, será o de triênio,
sendo o primeiro deles equivalente a 10% (dez por cento), limitados a um máximo de 11 (onze)
triênios.”
Lei nº 1.348/1988
(...)
Art. 3º - Para enquadramento nos cargos das categorias a que se refere o artigo anterior,
observada a escolaridade nele prevista, contar-se-á o tempo de serviço público estadual, sob
qualquer regime jurídico, apurado na data da vigência desta Lei, procedendo-se ao
enquadramento da seguinte forma:
I - No Nível III - 0 a 5 anos;
II - No Nível II - de mais de 5 a 15 anos;
III - No Nível I - de mais de 15 anos.
Faço saber que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a
seguinte Lei:
(...)
291
demais 5% (cinco por cento), calculados sobre o vencimento-base, limitada a vantagem a 9
(nove) triênios, ... VETADO ...
(...)
Faço saber que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a
seguinte Lei:
Art. 1° - O regime de adicional por tempo de serviço, para todo o funcionalismo público civil
ativo do Estado do Rio de Janeiro, será o de triênios, sendo o primeiro de 10% (dez por cento)
e os demais de 5% (cinco por cento), calculados sobre o vencimento-base, limitada a vantagem
em 9 (nove) triênios.
Art. 2° - Será computado, para efeito da concessão do adicional por tempo de serviço de que
trata a presente Lei, o tempo de serviço público federal, estadual e municipal, na
Administração Direta ou Indireta, e o tempo de serviço militar.
Art. 4° - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.
292