Você está na página 1de 292

Manual do Agente de Pessoal

1
Créditos

 Subsecretaria de Gestão de Pessoas: Claudia Mattos Raybolt

 Superintendência de Gestão de Pessoas: Maria Tereza Rodrigues

 Assessoria de Gestão de Pessoas: Ana Cristina Sobreira Morais, Marise de Souza

Oliveira e Fabio Eugenio dos Anjos da Fonseca

 Coordenação de Direitos e Vantagens: Cristiane Machado da Costa

 Coordenação de Aposentadoria: Flavia Galdino do Nascimento

 Coordenação de Pagamento de Auxílios e Benefícios: Fabio Santos da Costa

 Coordenação de Implantação e Restabelecimento de Pagamento: Mauricio Medeiros

de Farias

 Coordenação de Movimentação: Cristiano Ramos Machado

 Coordenação de Processo Admissional: Alcione Amorim de Oliveira Moreira

 Coordenação de Quadro de Horários: Patricia Soares Genesio

 Assessoria Técnica de Cargos em Comissão e Funções Gratificadas: Beatriz Tinoco de

Paula

 Coordenação de Atendimento: Alba Valéria Ferreira Silva

 Superintendência de Desenvolvimento de Pessoas: Elizabeth de Lima Gil Vieira

 Coordenação de Formação: Beatriz Vianna da Rocha Trezze

 Coordenação de Articulação e Mediação Educacional: Luana Atanazio de Moraes

 Coordenação de Núcleo de Tecnologia, Estudos e Formação:

 Coordenação de Carreiras e Formação: Wesley Karllos Neves Conceição

 Equipe da Coordenação de Treinamento de Desenvolvimento de Pessoas: Bruno

Prazeres Lemos, Karina Leirião Carvalho e Jorge Marcelo R. Coutinho

2
SUMÁRIO ...................................................................................................3

COORDENAÇÃO DE MOVIMENTAÇÃO …………………………………………………………………………….6

ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS DO AGENTE DE PESSOAL.........................7

FUNÇÃO AGENTE DE PESSOAL......................................................................8

CONTROLE DE FREQUÊNCIA.......................................................................9

DECRETO Nº 2479 DE 08 DE MARÇO DE 1979.......................................9

FÉRIAS.........................................................................................................12

COMUNICAÇÃO DE FALTAS..........................................................................20

PERÍCIA MÉDICA – MANUAL DO SISTEMA..................................................25

LICENÇAS.....................................................................................................32

DECRETO Nº 2479 DE 08 DE MARÇO DE 1979..................................33

PORTARIA SPMSO Nº 02 DE 17 DE JANEIRO DE 2012......................36

COORDENAÇÃO DE PROCESSO ADMISSIONAL......................................................................39

ACUMULAÇÃO DE CARGOS PÚBLICOS..........................................................40

ATO DE INVESTIDURA..................................................................................62

COORDENAÇÃO DE QUADRO DE HORÁRIO..........................................................................66

QUADRO DE HORÁRIOS NO SISTEMA CONEXÃO EDUCAÇÃO GESTÃO......67

COORDENAÇÃO DE PAGAMENTO DE AUXÍLIOS E BENEFÍCIOS E COORDENAÇÃO DE


IMPLANTAÇÃO E RESTABELECIMENTO DE PAGAMENTO …………………………………………………74

EXONERAÇÃO..............................................................................................75

DEMISSÃO...................................................................................................76

FALECIMENTO.............................................................................................76

AUXÍLIO-ADOÇÃO.......................................................................................77

AUXÍLIO DOENÇA........................................................................................78

AUXÍLIO FUNERAL.......................................................................................79

AUXILIO TRANSPORTE.................................................................................80

3
AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO ..............................................................................81
DIFÍCIL ACESSO.....................................................................................................82
DIFICIL PROVIMENTO...........................................................................................82
IMPOSTO DE RENDA .......................................................................................... 83

LEGISLAÇÕES:..................................................................................................... 85

AUXÍLIO-ADOÇÃO ................................................................................................... 85

AUXÍLIO DOENÇA .................................................................................................... 91

AUXÍLIO FUNERAL................................................................................................... 92

PREVIDÊNCIA SOCIAL.............................................................................................. 98

EXONERAÇÃO ....................................................................................................... 125

DEMISSÃO ............................................................................................................ 131

ENCERRAMENTO DE FOLHA ................................................................................. 132

COORDENAÇÃO DE APOSENADORIA E COORDENAÇÃO DE DIREITOS E VANTAGENS ............................. 134

ABONO DE PERMANÊNCIA ............................................................................... 135

ADICIONAL DE QUALIFICAÇÃO – MESTRADO / DOUTORADO ............................. 136

AVERBAÇÃO DE TEMPO DE SERVIÇO................................................................. 139

ENQUADRAMENTO – MAGISTÉRIO POR FORMAÇÃO......................................... 141

LICENÇA ESPECIAL ............................................................................................ 143

AFASTAMENTO PARA ESTUDOS ........................................................................ 149

APOSENTADORIAS ........................................................................................... 150

REGRAS DE APOSENTADORIA............................................................................... 150

PROCEDIMENTOS PARA MONTAGEM DO PROCESSO.......................................... 156

MODELO DE MTS DE APOSENTADORIA ............................................................... 160

MODELO ATUAL PARA DECLARAÇÃO/INFORMAÇÕES DE ACUM. CARGOS......... 162

AFASTAMENTOS .............................................................................................. 170

Licença para trato de interesse particular............................................................ 170

Licença para acompanhar cônjuge ....................................................................... 171

Serviço militar ....................................................................................................... 172

4
Licença para desempenho de mandato legislativo ou executivo ........................ 173

Termo de Responsabilidade.................................................................................169

Licença para desempenho de estágio probatório .......Erro! Indicador não definido.

REVISÃO DE TRIÊNIO ....................................................................................... 17672

REVISÃO DE REFERÊNCIA .................................................................................. 170

LEGISLAÇÕES.................................................................................................... 170

5
COORDENAÇÃO DE MOVIMENTAÇÃO

CDMOV

6
ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS DO AGENTE DE PESSOAL

RESOLUÇÃO SAD Nº 2.400, DE 15 DE JULHO DE 1994

Institui novo Manual de Agente de Pessoal


Atribuições e Competências dos Agentes de Pessoal

Art. 2º – Agente de Pessoal / Auxiliar de Agente de Pessoal.


Aos Agentes de Pessoal compete a execução das atividades inerentes aos Núcleos de
Pessoal e às Unidades Administrativas Especiais, sob a responsabilidade da Chefia Imediata
e supervisão do Órgão de Pessoal da Entidade.

Compete aos Agentes de Pessoal e, no que couber, aos responsáveis pelas Unidades
Administrativas Especiais:

 Receber do respectivo Órgão de Pessoal, na data aprazada, os Cartões de Frequência


Semestral e os Mapas de Controle de Frequência dos servidores lotados nas Unidades
Administrativas do seu Núcleo;
 Controlar, apurar e encerrar a frequência nas Unidades Administrativas do seu Núcleo,
sob a supervisão e responsabilidade dos dirigentes das mesmas;
 Elaborar os Mapas de Controle de Frequência das Unidades Administrativas do seu
Núcleo;
 Solicitar ao Órgão de Pessoal, através de oficio, a sustação de pagamento dos
servidores que a ele não façam jus;
 Devolver ao Órgão de Pessoal, na data aprazada, todos os documentos relacionados
com a frequência dos servidores;
 Prestar orientação aos servidores no que diz respeito especialmente a direitos,
deveres e obrigações, informando-os, inclusive, das ocasiões próprias de requererem
as vantagens a que façam jus;
 Atender outras atribuições eventualmente conferidas pelo Dirigente do Órgão de
Pessoal.

O Agente de Pessoal deverá proceder, diariamente, a leitura do Diário Oficial do Estado,


com o objetivo de controlar as alterações da situação funcional daqueles lotados nas
Unidades Administrativas que compõem o seu Núcleo.

O Agente de Pessoal, de Núcleo que tenha mais de 200 (duzentos) servidores em sua
lotação, poderá contar com a colaboração de 01 (um) Auxiliar de Agente de Pessoal, que
deverá desempenhar solidariamente as atribuições cometidas ao Agente.

O Auxiliar de Agente de Pessoal é o substituto eventual do titular do Núcleo, nos casos de


seu afastamento ou impedimento legal.

O Órgão de Pessoal poderá ter Auxiliares de Agente de Pessoal, até o limite de 10 (dez),
com atuação direta no controle da movimentação, lotação e frequência do pessoal da

7
Entidade, com percepção da gratificação correspondente, a serem indicados pelo seu
Dirigente.

O servidor designado para desempenhar as atribuições de Agente de Pessoal ou do


Auxiliar de Agente de Pessoal, em sendo também ocupante de cargo em comissão, deverá
fazer opção expressa por uma das gratificações, ficando vedada a percepção cumulativa.

FUNÇÃO AGENTE DE PESSOAL

Publicado no D.O de 21/03/2012.

RESOLUÇÃO SEEDUC N.º 4778, DE 20 DE MARÇO DE 2012.

REGULAMENTA A ESTRUTURA BÁSICA DAS


UNIDADES ESCOLARES DA REDE PÚBLICA
ESTADUAL DE ENSINO E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS.
(...)
Art. 6º - O corpo de Assessoramento Técnico-Administrativo será constituído das seguintes
funções:

I - Secretário Escolar;
II - Agente de Pessoal;
III - Auxiliar de Agente de Pessoal;

§ 1º - A função de Secretário Escolar deverá ser exercida por servidor que tenha concluído o
Ensino Médio e curso específico para a função, em órgão reconhecido, ou graduação em
Pedagogia, com habilitação em Administração Escolar e/ou Supervisão Escolar.

§ 2º - As funções de Agente de Pessoal e Auxiliar de Agente de Pessoal somente poderão ser


exercidas por servidores efetivos da SEEDUC, desde que não haja carência no cargo de
ingresso.

§ 3º - A regulamentação das funções de Agente de Pessoal e Auxiliar de Agente de Pessoal é


estabelecida pelo Decreto n.º 19.556/93 e pela Resolução SAD n.º 2.400/94, sendo o
quantitativo por escola definido no Anexo IV.

§ 4º - A carga horária dos Agentes de Pessoal e Auxiliares de Agente de Pessoal será de 25


(vinte e cinco) horas semanais, excetuando-se os concursados em regime de 30 (trinta) e 40
(quarenta) horas semanais, que deverão cumprir a totalidade da carga horária.

ANEXO IV
Nº Servidores Agente de Pessoal Auxiliar de Agente de
Pessoal
Até 29 --- ---
De 30 a 200 01 ---
Mais de 200 01 01

8
CONTROLE DE FREQUÊNCIA
REGULAMENTO DO ESTATUTO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS CIVIS DO PODER EXECUTIVO
DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

DECRETO Nº 2479 DE 08 DE MARÇO DE 1979.


Título IV
DO TEMPO DE SERVIÇO
Capítulo II
DA APURAÇÃO
Art. 77 – Os dias de efetivo exercício serão computados à vista de documentação própria que
comprove a frequência.
Capítulo III
DA FREQUÊNCIA E DO HORÁRIO
Art. 83 – A frequência será apurada por meio de ponto.

§ 1º - Ponto é o registro pelo qual se verificarão, diariamente, as entradas e saídas do


funcionário.

§ 2º - Nos registros do ponto deverão ser lançados todos os elementos necessários à apuração
da frequência.

Art. 84 – É vedado dispensar o funcionário do registro do ponto, bem como abonar faltas ao
serviço, salvo nos casos expressamente previstos em lei ou regulamento.

§ 1º - A falta abonada é considerada, para todos os efeitos, presença ao serviço.

§ 2º - Excepcionalmente e apenas para elidir efeitos disciplinares, poderá ser justificada falta
ao serviço.

§ 3º - O abono e a justificação de faltas ao serviço serão da competência do chefe imediato do


funcionário.

Art. 85 – O Governador, mediante expediente submetido a sua apreciação pelo Secretário de


Estado de Administração, e quando assim considerar de interesse público, poderá dispensar do
registro de ponto funcionários que, comprovadamente, participarem de Congressos,
Seminários, Jornadas ou quaisquer outras formas de reunião de profissionais, técnicos,
especialistas, religiosos ou desportistas.

Art. 86 – O Governador determinará, quando não discriminado em lei ou regulamento, o


número de horas diárias de trabalho dos órgãos e unidades administrativas do Estado e das
várias categorias profissionais.

§ 1º - O funcionário deverá permanecer em serviço durante as horas de trabalho ordinário e as


do extraordinário, quando convocado.

§ 2º - Nos dias úteis, somente por determinação do Governador, poderão deixar de funcionar
os serviços públicos ou ser suspensos os seus trabalhos, no todo ou em parte.

9
Glossário de Códigos Mais Usados
Nº do Código Nome Breve Descrição
1 Movimentação (Saída da U.A)
08 dias. Válido para
2 falecimento de cônjuge, pais e
Afastamento por Luto filhos.
3 Afastamento por Casamento 08 dias.
Necessária emissão de AIM e
4 passagem do servidor pela
Afastamento por Legislação Sanitária Perícia Médica.
5 Afastamento Obrigatório por Lei
Somente o servidor que for
sorteado e, efetivamente,
comparecer as
6 sessões/reuniões do júri terá
direito ao abono do dia de
Afastamento Obrigatório por Lei para afastamento (Parecer
Júri ASJUR/SEEDUC nº 91/2017)

7 Afastamento Obrigatório por Lei para


Serviço Eleitoral
Período: Entre o registro da
8 candidatura e um dia após o
Afastamento para Campanha Eleitoral pleito.

9 Afastamento para Depoimento em


Comissão de Inquérito Abono do dia.
Participação de Congressos,
10 Seminários etc. Necessária
Dispensa de Ponto abertura de processo.
Até 03 por mês mediante
11 apresentação de atestado
Falta Abonada por Doença médico.
12 Férias em Exercício
13 Férias de Exercício Anterior
14 Licença Especial

15
Licença Paternidade Até 30 dias.

17 Licença para Tratamento de Saúde


com alta
Licença para Tratamento de Saúde Necessária emissão de AIM e
18
sem alta passagem do servidor pela
Licença para Tratamento de Saúde Perícia Médica.
19
prorrogada com alta

20 Licença para Tratamento de Saúde


prorrogada sem alta

10
Preenchimento de formulário
21 com 02 testemunhas e
Licença por acidente em Serviço encaminhamento à perícia.
Até 12 meses: Vencimentos
22 Licença por Doença em Pessoa da Integrais. De 12 a 24 meses:
Família 2/3 dos vencimentos.
23 Licença Gestante 180 dias

24 180 dias. Válido para adoção


Licença Adoção de menores até 07 anos.
25 Licença Amamentação Até 90 dias

26 Afastamento por Suspensão


Preventiva

27 Aguardando Aposentadoria
Compulsória

29 Atrasos/ausências de até 60
Impontualidade minutos
30 Falta
31 Movimentação (Entrada na U.A.)
Em concurso público. Lei
54 Falta Abonada para Prestação de Complementar nº 110 de
Prova ou Exame 06/12/2005.

55
Aguardando Aposentadoria Voluntária
Sem vencimentos caso não
69 haja órgão estadual na
localidade onde residirá o
Licença para Acompanhar Cônjuge servidor.
75 Pedido de Exoneração
85 Falecimento

Fonte: Resolução SAD Nº 2400 de 15/07/1994

11
FÉRIAS

Decreto-Lei Nº 363, de 04 de outubro de 1977.

UNIFORMIZA A CONCESSÃO DE FÉRIAS NOS


QUADROS I E III E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de que lhe confere o art. 3º, § 3º,
alínea b, da Lei Complementar nº 20, de 01.07.74, D E C R E T A :

Art. 1º - O funcionário gozará 30 (trinta) dias ininterruptos de férias por ano, de acordo com a
escala para esse fim organizada pelo Chefe da unidade administrativa a que estiver
subordinado e comunicado ao órgão competente.
§ 1º - É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao trabalho.
§ 2º - Somente depois do primeiro ano de exercício adquirirá o funcionário direito a férias, as
quais corresponderão ao ano em que se completar esse período.
§ 3º A escala de férias poderá ser alterada, de acordo com as necessidades do serviço, por
iniciativa do chefe interessado, comunicada a alteração ao órgão competente.
Art. 2º - O funcionário aposentado, que exerça cargo em comissão, faz jus ao gozo de férias
previstas no art. 1º, inclusive as relativas ao ano da publicação da aposentadoria, caso não
gozadas.
Art. 3º - O funcionário que participe, como membro, de órgão de deliberação coletiva gozará
obrigatoriamente, nesta qualidade, as férias previstas no art. 1º, e simultaneamente com as
férias relativas ao cargo efetivo.
Parágrafo único - Durante as férias, apenas o suplente perceberá a gratificação pela
participação em órgão de deliberação coletiva.
Art. 4º - O membro do magistério, quando em atividade docente, gozará 45 (quarenta e cinco)
dias de férias por ano, assim distribuídos:
a) 30 (trinta) dias no término do período letivo;
b) 15 (quinze) dias entre duas etapas letivas.
§ 1º - Os membros de magistério poderão ser convocados para trabalhar nos períodos de
férias escolares.
§ 2º - Além das férias legais, o membro de magistérios lotado em unidade escolar, poderá
permanecer em recesso, a ser fixado, entre os períodos letivos regulares, desde que não fique
prejudicado o cumprimento da legislação de ensino.
Art. 5º - Gozarão de 30 (trinta) dias os membros de magistérios que:
a) por qualquer circunstância, estiverem no exercício de função puramente administrativa;
b) se aposentados ocuparem: cargo em comissão;

12
c) forem readaptados por laudos médicos em funções extraclasses.
Art. 6º - Os ocupantes de cargo em comissão ou função gratificada farão jus a 30 (trinta) dias
ininterruptos de férias, ainda que o regime de férias de seu cargo efetivo estabeleça períodos
diverso.
Art. 7º - Por motivo de promoção, acesso, transferência, readaptação ou remoção, o
funcionário em gozo de férias não as interromperá.
Art. 8º - É proibida a acumulação de férias, salvo imperiosa necessidade do serviço, não
podendo a acumulação, nesse caso, abranger mais de dois períodos.
Parágrafo único - O impedimento decorrente de necessidade do serviço, para o gozo de férias
pelo funcionário não será presumido, devendo o seu chefe imediato fazer comunicação
expressa do fato ao órgão competente de pessoal, sob pena de perda do direito à acumulação
excepcional de dois períodos.
Art. 9º - Na impossibilidade absoluta de gozo de férias acumuladas ou no caso de sua
interrupção, no interesse do serviço, os funcionários contarão em dobro para efeito de
aposentadoria ou disponibilidade, o período não gozado a partir do exercício de 1977,
ressalvado o direito à contagem de períodos anteriores para os amparados por legislação
vigente à data deste Decreto-Lei e passando a vigorar com esta redação o § 2º do art. 18 do
Decreto-Lei nº 220, de 18 de julho de 1975.
Art. 10 - Ao entrar em férias o funcionário comunicará ao chefe imediato o seu endereço
eventual.
Art. 11 - Este Decreto-Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário.

Rio de Janeiro, 4 de outubro de 1977.


FLORIANO FARIA LIMA

13
FÉRIAS
PERÍODO AQUISITIVO E GOZO

DECRETO-LEI Nº 220 DE 18 DE JULHO DE 1975.

Título II
DOS DIREITOS E DAS VANTAGENS (Art. 18 a 32)

Art. 18 - O funcionário gozará, por ano de exercício, 30 (trinta) dias consecutivos de férias, que
somente poderão ser acumuladas até o máximo de 2 (dois) períodos, em face de imperiosa
necessidade do serviço.

§ 1º - É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço.

REGULAMENTO DO ESTATUTO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS CIVIS DO PODER EXECUTIVO


DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

DECRETO Nº 2479 DE 08 DE MARÇO DE 1979.

Título IV
DO TEMPO DE SERVIÇO
Capítulo I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 70 – O funcionário removido para outra unidade administrativa terá prazo de 5 (cinco)
dias, contados da data da publicação do respectivo ato, para reiniciar suas atividades.

§1º - Quando em férias, licenciado ou afastado legalmente de seu cargo, esse prazo será
contado a partir do término do impedimento.

§2º - O prazo a que se refere este artigo será considerado como período de trânsito,
computável como de efetivo exercício para todos os efeitos.

§3º - O prazo referido no caput deste artigo poderá ser prorrogado, no máximo por igual
período, por solicitação do interessado, a juízo da autoridade competente para dar-lhe
exercício.

Capítulo II
DAS FÉRIAS

Art. 90 – O funcionário gozará, obrigatoriamente, 30 (trinta) dias consecutivos de férias


remuneradas por ano civil, de acordo com escala respectiva.

14
§1º - A escala de férias poderá ser alterada, de acordo com as necessidades do serviço, por
iniciativa do chefe interessado, comunicada a alteração ao órgão competente.

§2º - Somente depois do primeiro ano de efetivo exercício adquirirá o funcionário direito a
férias, as quais corresponderão ao ano em que se completar esse período.

§3º - É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao trabalho.

§4º - Não serão concedidas férias com início em um exercício e término no seguinte.

§5º - Os ocupantes de cargo em comissão ou função gratificada farão jus a 30 (trinta) dias
ininterruptos de férias, ainda que o regime de seu cargo efetivo estabeleça período diverso.

§6º - O funcionário aposentado que exerça cargo em comissão fará jus ao gozo das férias
previstas neste artigo, inclusive as relativas ao ano da publicação do ato de aposentadoria,
caso não utilizado o respectivo período.

§7º - Quando o ocupante de cargo efetivo participar, como membro, de órgão de deliberação
coletiva, as respectivas férias serão gozadas, obrigatória e simultaneamente, nas duas
situações funcionais.

Art. 91 – É proibida a acumulação de férias, salvo imperiosa necessidade de serviço, não


podendo a acumulação, neste caso, abranger mais de dois períodos. (Nova Redação dada pelo
Art. 2° do Decreto nº 44.100 de 08/03/2013)

§1º - A imperiosa necessidade de serviço, impeditiva do gozo de férias pelo servidor, não será
presumida, devendo o seu chefe imediato fazer comunicação expressa do fato ao órgão
competente de pessoal. (Nova Redação dada pelo Art. 2° do Decreto nº 44.100 de
08/03/2013)

§2º - Após a aquisição do segundo período de férias, em acumulação com outro adquirido
anteriormente, a Administração fixará a época do gozo das férias, incluindo o servidor na
próxima escala semestral (setembro a janeiro) de que trata o §1º do artigo 90 do presente
Regulamento, para gozo do período de férias de aquisição mais remota. (Nova Redação dada
pelo Art. 2° do Decreto nº 44.100 de 08/03/2013)

§3º - Na hipótese de inobservância do disposto no parágrafo anterior, considerar-se-á o


servidor automaticamente em gozo de férias, pelo período de 30 (trinta) dias de aquisição
mais remota, a partir de 01 de setembro do ano em que se der a aquisição do mencionado
segundo período de férias. (Nova Redação dada pelo Art. 2° do Decreto nº 44.100 de
08/03/2013)

§4º - O agente público que sob qualquer forma contribuir para a inobservância das condições
estabelecidas neste Decreto incorrerá em falta de exação de dever, respondendo
administrativa, civil e penalmente perante o Estado do Rio de Janeiro. (Nova Redação dada
pelo Art. 2° do Decreto nº 44.100 de 08/03/2013)

Art. 92 – No absoluto interesse do serviço, as férias poderão ser interrompidas ou admitido o


seu gozo parcelado.

§1º - As férias parceladas poderão ser gozadas:

15
1) em períodos de 10 (dez) dias;
2) em períodos de 15 (quinze) dias.

§2º - Na hipótese de interrupção de férias, se o período restante não se ajustar ao


estabelecido nos itens do parágrafo anterior, o prazo será contado para efeito da acumulação
de que trata o artigo precedente.

Art. 93 – Por motivo de provimento em outro cargo, o funcionário em gozo de férias não será
obrigado a interrompê-las; a investidura decorrente, quando for o caso, terá como termo
inicial do seu prazo a data em que o funcionário voltar ao serviço.

Art. 94 – Todos os servidores, que operem diretamente com Raios X ou substâncias


radioativas, gozarão obrigatoriamente férias remuneradas de 20 (vinte) dias consecutivos por
semestre de atividade, não parceláveis nem acumuláveis.

Parágrafo único – O Secretário de Estado de Administração, em ato próprio, poderá estender


o disposto no presente artigo aos servidores que lidem diretamente com outras substâncias
consideradas altamente tóxicas ou insalubres, ou estejam em contato direto e permanente
com portadores de doenças infectocontagiosas.

Art. 95 – O funcionário, ao entrar em férias, comunicará ao chefe imediato o seu endereço


eventual.

DECRETO Nº 44.100 DE 08 DE MARÇO DE 2013

ALTERA A REDAÇÃO DOS DECRETOS NOS.


543, DE 07 DE JANEIRO DE 1976, 2.479, DE 08 DE
MARÇO DE 1979, E 3.044, DE 22 DE JANEIRO DE 1980,
E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições constitucionais


e legais, e tendo em vista o que consta do processo administrativo E-14/001/692/2013,

DECRETA:

Art. 1º - Os artigos 1º e 3º do Decreto nº. 543, de 07 de janeiro de 1976, passam a vigorar com
a seguinte redação:

“Art. 1º - O policial militar gozará, obrigatoriamente, 30 (trinta) dias consecutivos de


férias remuneradas por ano civil, de acordo com a escala respectiva.

Parágrafo Único - As escalas de férias serão organizadas pelas chefias imediatas,


obedecido o interesse do serviço e tendo por base os semestres de fevereiro a
agosto e de setembro a janeiro do ano seguinte, encaminhando-as, com
antecedência mínima de noventa (90) dias em relação a cada um desses semestres,
ao órgão de pessoal correspondente e à Secretaria de Estado de Planejamento e
Gestão.
(...)

16
Art. 3º - É proibida a acumulação de férias, salvo nos casos de interesse da Segurança
Nacional, de manutenção da ordem ou, excepcionalmente, de extrema necessidade
do serviço.

§1º - Os casos de interesse da Segurança Nacional, de manutenção da ordem e de


extrema necessidade do serviço, impeditivos do gozo de férias pelo policial militar,
não serão presumidos, devendo o seu chefe imediato fazer comunicação expressa do
fato ao órgão competente de pessoal.

§ 2º - A interrupção das férias anuais dos policiais militares, ou a determinação da


impossibilidade absoluta de seu gozo no ano seguinte, nos casos de interesse da
Segurança Nacional, de manutenção da ordem ou, excepcionalmente, de extrema
necessidade do serviço é de atribuição:

I - do Secretário de Estado de Segurança, nos casos de interesse da Segurança


Nacional;

II - do Comandante Geral da Polícia Militar, nos casos de interesse da manutenção da


ordem ou de extrema necessidade do serviço; e

III - do Comandante, Chefe ou Diretor a que estejam diretamente subordinados,


excepcionalmente, no caso de extrema necessidade do serviço.

§3º - Após a aquisição do segundo período de férias, em acumulação com outro


adquirido anteriormente, a Administração fixará a época do gozo das férias, incluindo
o policial militar na próxima escala semestral (setembro a janeiro) de que trata o
parágrafo único do artigo 1º, para gozo do período de férias de aquisição mais
remota.

§4º - Na hipótese de inobservância do disposto no parágrafo anterior, considerar-se-


á o policial militar automaticamente em gozo de férias, pelo período de 30 (trinta)
dias de aquisição mais remota, a partir de 01 de setembro do ano em que se der a
aquisição do mencionado segundo período de férias.

§5º - O agente público que sob qualquer forma contribuir para a inobservância das
condições estabelecidas neste Decreto incorrerá em falta de exação de dever,
respondendo administrativa, civil e penalmente perante o Estado do Rio de Janeiro.

Art. 2º - O artigo 91 do Decreto nº. 2.479, de 08 de março de 1979, passa a vigorar com a
seguinte redação:

“Art. 91 - É proibida a acumulação de férias, salvo imperiosa necessidade de serviço,


não podendo a acumulação, neste caso, abranger mais de dois períodos.

§ 1º - A imperiosa necessidade de serviço, impeditiva do gozo de férias pelo servidor,


não será presumida, devendo o seu chefe imediato fazer comunicação expressa do
fato ao órgão competente de pessoal.

§2º - Após a aquisição do segundo período de férias, em acumulação com outro


adquirido anteriormente, a Administração fixará a época do gozo das férias, incluindo
o servidor na próxima escala semestral (setembro a janeiro) de que trata o § 1º do

17
artigo 90 do presente Regulamento, para gozo do período de férias de aquisição mais
remota.

§3º - Na hipótese de inobservância do disposto no parágrafo anterior, considerar-se-


á o servidor automaticamente em gozo de férias, pelo período de 30 (trinta) dias de
aquisição mais remota, a partir de 01 de setembro do ano em que se der a aquisição
do mencionado segundo período de férias.

§4º - O agente público que sob qualquer forma contribuir para a inobservância das
condições estabelecidas neste Decreto incorrerá em falta de exação de dever,
respondendo administrativa, civil e penalmente perante o Estado do Rio de Janeiro.”

Art. 3º - Os artigos 38 e 39 do Decreto nº. 3.044, de 22 de janeiro de 1980, passam a vigorar


com a seguinte redação:

“Art. 38 - O policial gozará, obrigatoriamente, 30 (trinta) dias consecutivos de férias


remuneradas por ano civil, de acordo com a escala respectiva.

Parágrafo Único - As escalas de férias serão organizadas pelas chefias imediatas,


obedecido o interesse do serviço e tendo por base os semestres de fevereiro a
agosto e de setembro a janeiro do ano seguinte, encaminhando-as, com
antecedência mínima de noventa (90) dias em relação a cada um desses semestres,
ao órgão de pessoal correspondente e à Secretaria de Estado de Planejamento e
Gestão.

Art. 39 - É proibida a acumulação de férias, salvo imperiosa necessidade de serviço,


não podendo a acumulação, neste caso, abranger mais de dois períodos.

§1º - A imperiosa necessidade de serviço, impeditiva do gozo de férias pelo policial,


não será presumida, devendo o seu chefe imediato fazer comunicação expressa do
fato ao órgão competente de pessoal.

§2º - Após a aquisição do segundo período de férias, em acumulação com outro


adquirido anteriormente, a Administração fixará a época do gozo das férias, incluindo
o policial na próxima escala semestral (setembro a janeiro) de que trata o § 1º do
artigo antecedente, para gozo do período de férias de aquisição mais remota.

§3º - Na hipótese de inobservância do disposto no parágrafo anterior, considerar-se-


á o policial automaticamente em gozo de férias, pelo período de 30 (trinta) dias de
aquisição mais remota, a partir de 01 de setembro do ano em que se der a aquisição
do mencionado segundo período de férias.

§4º - O agente público que sob qualquer forma contribuir para a inobservância das
condições estabelecidas neste Decreto incorrerá em falta de exação de dever,
respondendo administrativa, civil e penalmente perante o Estado do Rio de Janeiro.

Art. 4º - Os períodos de férias não gozadas acumulados até a entrada em vigor do presente
decreto por qualquer motivo, mesmo que em desacordo com a legislação vigente, exceto
aqueles computados em dobro para fins de aposentadoria quando a Constituição Federal
admitia esse mecanismo, serão gozados parceladamente em períodos de, no mínimo, 10 (dez)
dias por ano.

18
Art. 5º - O presente Decreto entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 08 de março de 2013

SÉRGIO CABRAL

Id: 1459595

19
COMUNICAÇÃO DE FALTAS

FUNDAMENTO LEGAL: Decreto-Lei Nº 220/1975; Lei Complementar nº 85/1996 (Confere nova


redação ao inciso VI e ao § 1º do Art. 52, do Decreto-Lei Nº 220/1975) e Lei Complementar nº
110/2005 (Altera dispositivos do Decreto-Lei Nº 220/1975, e dá outras providências).

ATENÇÃO: Falta é a ausência ao serviço sem causa justificada, consideram-se também como
faltas os sábados, domingos e feriados, pontos facultativos e folgas quando intercalados entre
as faltas.

A COMUNICAÇÃO DE FALTAS é feita através de processo com o propósito de regularizar a


situação funcional de servidores que se encontram faltando ao serviço por período superior a
10 (dez) dias consecutivos (NOTA 1), tendo como consequência: SUSPENSÃO DE PAGAMENTO; ou
20 (vinte) dias interpolados, ao logo de 12 (doze) meses (NOTA 2), não acarretando em suspensão
de pagamento.

NOTA 1: Após 10 (dez) faltas consecutivas, não será permitido ao servidor retornar às suas
atividades, considerando-se ABANDONO DE CARGO. A menos que o processo ainda esteja em
seu início, a folha de pagamento não tenha sido fechada e, principalmente, o Gestor
responsável pela Unidade Administrativa, na qual o servidor encontra-se lotado, reconheça
que houve erro na informação da frequência ou as faltas já tenham sido justificadas no
processo, mediante apresentação de documentação comprobatória. Caso contrário, o servidor
deverá aguardar a conclusão do processo fora de exercício.

NOTA 2: Após identificadas 20 (vinte) faltas interpoladas ao longo de 12 (doze) meses (não
necessariamente no mesmo ano de exercício), o servidor deverá continuar trabalhando
enquanto aguarda a conclusão do processo.

IMPORTANTE: É de inteira responsabilidade do Gestor responsável pela Unidade


Administrativa e do Agente de Pessoal preparar o PROCESSO DE COMUNICAÇÃO DE FALTAS.

PS: Cabe ao Protocolo autuar o processo em nome do servidor que está faltando ao serviço,
informando sua matrícula no campo correspondente, visando facilitar a pesquisa no sistema
de controle de processos, UPO/PRODERJ.

Caso o servidor queira justificar suas faltas, evitando que o processo culmine em uma
DEMISSÃO, poderá optar por PEDIR EXONERAÇÃO ou, se pretende manter o vínculo, poderá
solicitar REASSUNÇÃO. Em ambas as hipóteses, deverá fazê-lo no corpo do mesmo processo de
COMUNICAÇÃO DE FALTAS. Desta forma, a Coordenadoria de Normas –
CONOR/SUNOC/SUBAP/SEPLAG verificará a possibilidade de conceder a
Reassunção/Exoneração, ou encaminhará o processo administrativo à Superintendência de
Inquérito Administrativo – SUPIA/SEPLAG.

20
PROCESSOS DE COMUNICAÇÃO DE FALTAS – 10 (DEZ) FALTAS CONSECUTIVAS

PROCEDIMENTOS:

 Anota o código correspondente na Folha de Frequência Trimestral - FFT e no


Mapa de Controle de Frequência - MCF. Informa ao órgão de pessoal,
utilizando formulário próprio e juntando:
- Folha de Frequência Trimestral dos meses do abandono, anterior e posterior
(original ou cópia legível) ou na impossibilidade da juntada da FFT, qualquer
documento hábil que possa comprovar a ausência do servidor (livro de
ocorrência, caderno de controle de frequência, etc.) A prova material é
imprescindível. Obs.: Antes de autuar o processo, devem ser esgotadas as
possibilidades de contato com o servidor, buscando solucionar o problema
de forma preventiva.
AGENTE DE - Informação dos dias e horários em que o servidor exerce suas atividades;
PESSOAL
- Histórico funcional, contendo todas as informações sobre o servidor,
inclusive funções exercidas, elogios, punições, enfim, tudo o que conste de
seu assentamento funcional. Tais informações serão observadas na dosagem
da penalidade a ser aplicada;
- Informação da SPMSO/SESDEC, quanto à existência, ou não, de concessão de
licença médica ao servidor nos períodos em que ocorreram as faltas;
- Endereço atualizado do servidor;
- Quando divergente as informações constantes dos documentos de
frequência apresentados, esclarecer a razão das mesmas, apontando o último
dia de efetivo exercício do servidor na unidade.

 Coordenação de Gestão de Pessoas - CGP – Analisa o processo, qualifica o


servidor, conferindo se todos os documentos foram apresentados.
ÓRGÃO DE  Estando o processo devidamente instruído, encaminha-o à Coordenação de
PESSOAL CGP Movimentação – CDMOV/SUPAP, a qual verificará se a instrução processual
foi realizada corretamente. Após revisão, encaminha-se o processo à
CONOR/SUNOC/SUBAP/SEPLAG para análise, a qual solicitará que o servidor
seja instado a se manifestar no processo (justificando ou não suas faltas).

 Adotará as providências necessárias no sentido de permitir ao servidor o


direito à ampla defesa e ao contraditório.
 O processo poderá ser concluído com a Reassunção do servidor, sua
SEFAZ Exoneração a Pedido ou, ainda, sua Demissão.

OBSERVAÇÃO: Nos casos de REASSUNÇÃO publicada em Diário Oficial, o servidor


deverá se apresentar à Coordenação de Movimentação – CDMOV/SUPAP, a fim
de ser Relotado em uma Unidade Administrativa e reassumir o exercício do
cargo, sendo providenciado o restabelecimento do seu pagamento.

21
PROCESSOS DE COMUNICAÇÃO DE FALTAS – 20 (VINTE) FALTAS INTERPOLADAS:

PROCEDIMENTOS:

 Anota o código correspondente na Folha de Frequência Trimestral - FFT e no


Mapa de Controle de Frequência - MCF. Informa ao órgão de pessoal,
utilizando formulário próprio e juntando:
- Folha de Frequência Trimestral dos meses do abandono - doze meses
AGENTE DE quando ocorreram as faltas (original ou cópia legível). Na impossibilidade da
PESSOAL juntada da FFT, qualquer documento hábil que possa comprovar a ausência
do servidor (livro de ocorrência, caderno de controle de frequência, etc.) A
prova material é imprescindível;
- Os demais documentos são os mesmos do processo de Comunicação de
Faltas por 10 (dez) faltas consecutivas.

 Coordenação de Gestão de Pessoas - CGP – Analisa o processo, qualifica o


servidor, conferindo se todos os documentos foram apresentados.
 Estando o processo devidamente instruído, encaminha-o à Coordenação de
ÓRGÃO DE
Movimentação – CDMOV/SUPAP, a qual verificará se a instrução processual
PESSOAL CGP
foi realizada corretamente. Após revisão, encaminha-se o processo à
Superintendência de Inquérito Administrativo - SUPIA/SEFAZ para análise, a
qual solicitará que o servidor seja instado a se manifestar no processo
(justificando ou não suas faltas).

 Adotará as providências necessárias no sentido de permitir ao servidor o


direito à ampla defesa e ao contraditório.
 O processo poderá ser concluído com a Reassunção do servidor, sua
Exoneração a Pedido ou, ainda, sua Demissão.
SEFAZ
OBSERVAÇÃO: Nos casos de REASSUNÇÃO publicada em Diário Oficial, o
servidor deverá se apresentar à Coordenação de Movimentação –
CDMOV/SUPAP, a fim de ser Relotado em uma Unidade Administrativa e
reassumir o exercício do cargo, sendo providenciado o restabelecimento do seu
pagamento.

ORIENTAÇÕES GERAIS:

1. O Gestor da Unidade Administrativa deverá atender na íntegra o despacho da SEFAZ,


justificando de forma coerente o não atendimento a alguma exigência processual.

2. O servidor deverá ser avisado acerca do processo, o quanto antes, e convocado por
TELEGRAMA, anexando-se ao processo os respectivos comprovantes de envio e
recebimento.

3. O servidor deve ser orientado a solicitar REASSUNÇÃO OU EXONERAÇÃO no corpo do


mesmo processo de Comunicação de Faltas, não sendo necessário autuar processo em
separado, evitando ruídos de comunicação e transtornos futuros.

22
4. Nos casos em que as faltas tenham ocorrido por motivo de doença do servidor ou em
pessoa da família, deverão ser juntados ao processo DOCUMENTOS COMPROBATÓRIOS,
para que seja verificada a possibilidade de se convolar o período das faltas em LICENÇA
MÉDICA.

5. Nos casos de ABANDONO DE CARGO em que o servidor não tenha comparecido após o
término de uma LICENÇA MÉDICA, o Gestor deverá informar no corpo do processo a
situação funcional do servidor em questão, especificando o período de Licença e anexando
cópia dos respectivos documentos comprobatórios (AIM e BIM), de que disponha na pasta
funcional do mesmo.

6. Em situações atípicas, isto é, o Gestor não tenha autuado processo de Comunicação de


Faltas, contudo o servidor já se encontra com código 065 (Abandono de Cargo), para que o
mesmo possa solicitar REASSUNÇÃO ou EXONERAÇÃO, este deverá ser encaminhado à
última Unidade Administrativa de lotação para que seja providenciado o processo de
ABANDONO DE CARGO. Desta maneira, será possível providenciar a regularização
funcional do servidor.

7. Caberá ao Agente de Pessoal conferir mensalmente a relação de servidores lotados na


Unidade Administrativa através do MCF. Caso haja servidor listado no MCF sem ter
exercício na UA, deverá encaminhar Ofício à Regional a fim de solucionar o problema. Cada
servidor terá exercício na UA em que estiver lotado.

23
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria de Estado de Educação
Coordenação de Movimentação

FICHA DE INFORMES PESSOAIS

DADOS FUNCIONAIS:
NOME:________________________________________________________________
MATRÍCULA:_____________________ ID.FUNCIONAL:______________________
CARGO:____________________________________ADMISSÃO:_____/_____/_____
DISCIPLINA:______________________ CARGO EM COMISSÃO:____________________
U.A.:____________________LOTAÇÃO:_____________________________________
MUNICÍPIO:____________________________

DADOS PESSOAIS:
PIS/PASEP:________________________ CPF.:___________________________
IDENTIDADE:________________ORG.EXP.________DT.EMISSÃO:____/____/___
TÍTULO DE ELEITOR _____________ ZONA ____ SEÇÃO___ UF. ____
CTPS___________________SÉRIE____________DATA DE EMISSÃO ___/___/___
C.RESERVISTA:_________________________CATEGORIA_________SÉRIE_____
NATURALIDADE:_________________DATA DE NASCIMENTO___/___/___
FILIAÇÃO: PAI:____________________________________________________
MÃE:___________________________________________________
CÔNJUGE:_____________________________________________________________
ENDEREÇO:___________________________________________________Nº______
COMPLEMENTO:________BAIRRO:____________________CEP.:______________
CIDADE_______________________UF._____TELEFONE:______________/_______
E-MAIL:______________________________________________________________

POSSUI MAIS DE UMA MATRÍCULA? ( ) SIM ( ) NÃO


ÓRGÃO: ______________________________________________________________

ASSUNTOS Nº PROCESSO STATUS


ACUMULAÇÃO
ALTERAÇÃO DE NOME
LICENÇA ESPECIAL
AVERBAÇÃO
DISPOSIÇÃO
ABONO DE PERMANÊNCIA
ENQUADRAMENTO
OUTROS

OBSERVAÇÕES/OCORRÊNCIAS:
__________________________________________________

DATA:_____/_____/_____

_______________________________________
ASSINATURA - MATRICULA

24
PERÍCIA MÉDICA – MANUAL DO SISTEMA

Manual do Usuário do Sistema

Assessoria de Tecnologia da Informação - ATI


DN-18

Manual do Usuário
Módulo Licença - AIM

< Perícia Médica>

25
Í N D I C E

1.0 - Apresentação do Sistema ........................................................... Erro! Indicador não definido.

1.1 - Objetivo ......................................................................................... Erro! Indicador não definido.

1.2 - Tela de Login ................................................................................. Erro! Indicador não definido.

1.3 - Tela de Troca de Senha ............................................................... Erro! Indicador não definido.

1.4 - Seleção do Polo. .......................................................................... Erro! Indicador não definido.

2.0 - Módulo Licença ............................................................................ Erro! Indicador não definido.

2.1 Cadastro de Dados do AIM ........................................................... Erro! Indicador não definido.

3.0 - Módulo Cadastros Básicos >Cadastro de Pessoa física. ......... Erro! Indicador não definido.

4.0 - Cadastros Básicos > Associação de Matrícula ao Servidor ..... Erro! Indicador não definido.

5.0 - Consulta CPF-Nome/Pessoa ....................................................... Erro! Indicador não definido.

6.0 – Fluxograma do processo ............................................................ Erro! Indicador não definido.

7.0 - Informações Adicionais ............................................................... Erro! Indicador não definido.

26
1.0 - Apresentação do Sistema

1.1 - Objetivo
O sistema completo objetiva o controle das atividades da Perícia Médica, tais como registro e
controle de prontuários médicos dos candidatos e servidores, desde o processo de admissão
até aposentadoria, passando por possíveis licenças, domicílios, reduções de carga horária e
isenções de imposto de renda.
Este manual foi preparado visando orientar os usuários deste aplicativo e tem como objetivo
demonstrar de forma simples e clara suas funcionalidades e como utilizá-lo.
Este aplicativo é de acesso restrito aos usuários cadastrados e com perfil específico.
Recomenda-se a completa leitura deste manual antes de utilizá-lo, bem como a sua consulta
durante a utilização do mesmo.
No presente caso, este manual está composto apenas das abas que atendem a emissão e
consulta de AIM e BIM emitido.

1.2 - Tela de Login


O sistema é web, para acessá-lo digite: www.saude.rj.gov.br/periciamedica

Digite o Login e Senha;


Clique em Entrar.

1.3 - Tela de Troca de Senha

27
Ao acessar o sistema pela primeira vez, o usuário será direcionado para a tela de troca
de senha. Esta tela também estará disponível sempre que o usuário desejar trocar a
senha.
Digite a Senha atual;
Digite a Nova Senha;
Digite a Nova Senha novamente para confirmação;
Clique em Salvar.

Obs: Todos os usuários cadastrados terão a Senha inicial padrão: _123456 .


Sua Nova senha deverá conter no mínimo seis dígitos e um caracter
especial, exemplo: @; #; *.

1.4 - Seleção do Polo.


Esta opção irá aparecer apenas para quem estiver cadastrado em mais de um polo.
Ao inserir as credenciais de acesso e criar a senha, o usuário deverá selecionar seu polo de
origem e clicar no botão “Entrar”.
Obs. Esta informação será disponibilizada pelo gestor de seu polo.

2.0 - Módulo Licença

Este módulo do sistema tem a função de controlar as licenças que são realizadas para os
Servidores, bem como seus prontuários.
Porem, no presente treinamento, utilizaremos apenas as abas necessárias a emissão do AIM e
visualização do BIM. As demais abas serão utilizadas pelos setores responsáveis pela realização
dos exames médicos periciais.

2.1 Cadastro de Dados do AIM


Esta tela tem a função de cadastrar os dados básicos do AIM apresentado pelo servidor.
Lembrando que um AIM tem validade de 3 dias úteis. E que após este período, o AIM
pode ser editado e reemitido.

28
Atenção: o usuário poderá encontrar três situações quanto aos dados do servidor:
1) Servidor cadastrado. CPF existente e com dados completos.
2) Servidor não cadastrado no cadastro básico. CPF inexistente. Será necessário preencher o
cadastro de pessoa física (item 3. Erro! Fonte de referência não encontrada.) e associar
matrícula ao servidor (item 4.Erro! Fonte de referência não encontrada.);
3) Matrícula não localizada no cadastro básico. Associe a matricula ao servidor.

Cadastro de dados do AIM:


Passo A. Digite o CPF do servidor no campo específico dentro da aba DADOS DO
AIM;
Passo B. Clique na lupa ao lado do campo CPF para exibição dos dados o servidor;
caso surja a mensagem CPF não encontrado seguir procedimento Módulo
Cadastros Básicos>Cadastro de Pessoa Física (ITEM 3.0).
Passo C. Digite a data do AIM;
Passo D. Informe se o exame será realizado no servidor ou em pessoa da família;
Passo E. Informe ao sistema se o servidor está faltando ao serviço, e em caso
afirmativo digite o início dessas faltas. Caso as faltas sejam superiores há 10 dias é
necessário informar se o servidor apresentou ou não a Declaração informando
que não responde a inquérito administrativo por falta;
Passo F. Clique em SALVAR.
Passo G. Confirme e encerre o processo.

29
3.0 - Módulo Cadastros Básicos >Cadastro de Pessoa física.
Esta tela possui a função de cadastrar os usuários com suas informações pessoais.
A partir deste passo, o CPF do usuário será a chave para todos os outros cadastros.
Ele será reconhecido pelo CPF ou matrícula.

Digite o CPF do usuário no campo “CPF” e clique na Lupa.


Após realizar o passo acima, o sistema disponibilizará o formulário para preenchimento das
informações pessoais.
Após preencher todas as informações, o usuário deverá clicar em “Salvar”.

OBS: No caso de uma edição nas informações, o usuário deverá pesquisar a pessoa física pelo
CPF, clicar no botão “Editar”, alterar as informações desejadas e por fim clicar em “Salvar”.

4.0 - Cadastros Básicos > Associação de Matrícula ao Servidor


Esta situação acontece quando existem os dados do servidor e não foi ainda atribuída
matrícula a ele.
Nesta tela o usuário deverá efetuar a associação de matrículas (um servidor pode ter mais
de uma matrícula) ao servidor pois o cadastro poderá possuir apenas os dados do exame
admissional e não existir a matrícula que foi atribuída a ele posteriormente;

30
Digite o CPF do servidor;
Clique na lupa ao lado do campo para exibição dos dados do servidor;
Selecione o órgão de origem, cargo e vínculo do servidor;
Digite o número da matrícula;
Clique em salvar.

5.0 - Consulta CPF-Nome/Pessoa


Permite a visualização de todas as informações relacionada à vida profissional do
servidor, desde sua admissão, até a emissão de AIM e BIM.
Basta digitar o CPF do servidor e clicar na lupa para exibição do resultado.
Nesta aba é possível visualizar o BIM e imprimi-lo clicando no ícone da impressora na
caixa VER.

31
6.0– Fluxograma do processo

www.saude.rj.gov.br/periciamedica
Acesso: login e senha - selecionar polo.

Módulo Licença - Cadastro de AIM - CPF


Módulo Licença - Cadastro de AIM
não Encontrado

Cadastro Básico - Cadastro de Pessoa


Preenchimento de dados e Salvar os Cadastro Básico - Cadastro Pessoa Física
Física CPF não encontrado - Realizar
dados CPF cadastrado Servidor sem matrícula
cadastro de pessoa física

Cadastro Básico - Associação de matricula Cadastro Básico - Associação de matricula


ao Servidor ao Servidor

Realizar procedimento para cadastro de AIM Módulo Licença -


Cadastro de dados de AIM

7.0 - Informações Adicionais


Em caso dúvidas ou problemas, favor contatar nosso Suporte através dos telefones:
(21) 2333. 4111 – Vanessa Carvalho.
(21) 2333.3729 – Stefano.
Ou através do e-mail: suporte.pericia@saude.rj.gov.br.
Para agendar o usuário deverá enviar um e-mail para: suporte.treinamento@saude.rj.gov.br.
LICENÇAS MÉDICAS

LICENÇAS

32
REGULAMENTO DO ESTATUTO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS CIVIS DO PODER EXECUTIVO
DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

DECRETO Nº 2479 DE 08 DE MARÇO DE 1979.

Título V
DOS DIREITOS E DAS VANTAGENS

Capítulo III
DAS LICENÇAS

Seção II
DA LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE

Art. 110 – A licença para tratamento de saúde será concedida, ou prorrogada, ex officio ou a
pedido do funcionário ou de seu representante, quando não possa ele fazê-lo.

§ 1º - Em qualquer dos casos é indispensável a inspeção médica, que será realizada, sempre
que necessário, no local onde se encontrar o funcionário.

§ 2º - Incumbe à chefia imediata promover a apresentação do funcionário à inspeção médica,


sempre que este a solicitar.

Art. 111 – O funcionário não reassumirá o exercício do cargo sem nova inspeção médica,
quando a licença concedida assim o tiver exigido; realizada essa nova inspeção, o respectivo
atestado ou laudo médico concluirá pela volta ao serviço, pela prorrogação da licença, pela
readaptação do funcionário ou pela sua aposentadoria.

Art. 112 – Em caso de doença grave, contagiosa ou não, que imponha cuidados permanentes,
poderá a junta médica, se considerar o doente irrecuperável, determinar, como resultado da
inspeção, sua imediata aposentadoria.

Parágrafo único – A inspeção, para os efeitos deste artigo, será realizada obrigatoriamente por
uma junta composta de pelo menos 3 (três) médicos.

Art. 113 – O funcionário que se recusar à inspeção médica ficará impedido do exercício do seu
cargo, até que se verifique a inspeção.

Parágrafo único – Os dias em que o funcionário, por força do disposto neste artigo, ficar
impedido do exercício do cargo, serão tidos como faltas ao serviço.

Art. 114 – No curso da licença poderá o funcionário requerer inspeção médica, caso se julgue
em condições de reassumir o exercício ou de ser aposentado.

Art. 115 – Quando a licença para tratamento de saúde for concedida em decorrência de
acidente em serviço ou de doença profissional, esta circunstância se fará expressamente
consignada.

33
§ 1º - Considera-se acidente em serviço todo aquele que se verifique pelo exercício das
atribuições do cargo, provocando, direta ou indiretamente, lesão corporal, perturbação
funcional ou doença que determine a morte; a perda total ou parcial, permanente ou
temporária, da capacidade física ou mental para o trabalho.

§ 2º - Equipara-se ao acidente em serviço o ocorrido no deslocamento entre a residência e o


local do trabalho, bem como o dano resultante da agressão não provocada, sofrida pelo
funcionário no desempenho do cargo ou em razão dele.

§ 3º - A prova do acidente será feita em processo especial, no prazo de 8 (oito) dias,


prorrogável por igual período, quando as circunstâncias o exigirem.

§ 4º - Entende-se por doença profissional a que se deve atribuir, como relação de efeito e
causa, às condições inerentes ao serviço ou fatos nele ocorridos.

§ 5º - A prova pericial da relação de causa e efeito a que se refere o parágrafo anterior será
produzida por junta médica oficial.

Art. 116 – A licença para tratamento de saúde será concedida sempre com vencimento e
vantagens integrais.

Seção III
DA LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA

Art. 117 – O funcionário poderá obter licença por motivo de doença na pessoa de ascendente,
descendente, colateral consanguíneo ou afim, até o 2º grau civil, cônjuge do qual não esteja
legalmente separado, ou pessoa que vive a suas expensas e conste do respectivo
assentamento individual, desde que prove ser indispensável sua assistência pessoal e esta não
possa ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo.

Art. 118 – A licença referida no artigo anterior será concedida, ou prorrogada, a pedido do
funcionário.

Art. 119 – A licença de que trata esta Seção será concedida com vencimento e vantagens
integrais nos primeiros 12 (doze) meses, e com 2/3 (dois terços) por outros 12 (doze) meses,
no máximo.

34
Seção IV
DA LICENÇA PARA REPOUSO À GESTANTE

Art. 120. À servidora pública gestante será concedida licença pelo prazo de seis meses,
prorrogável, no caso de aleitamento materno, por no mínimo trinta e no máximo noventa dias,
mediante a apresentação de laudo médico circunstanciado emitido pelo serviço de perícia
médica oficial do Estado, podendo retroagir sua prorrogação até 15 (quinze) dias, a partir da
data do referido laudo.” (NR)
(Nova Redação dada pela Lei Complementar nº 128/2009)

* § 1º Salvo prescrição médica em contrário, a licença será concedida a partir do oitavo mês de
gestação.

* § 2º Em caso de atraso injustificado na emissão do laudo mencionado pelo caput deste


artigo, será permitido à servidora, provisoriamente, permanecer licenciada até o final
deferimento da prorrogação solicitada, a qual deverá retroagir à data do término do período
inicial de licença, aplicando-se o disposto pelo art. 102, §2º deste Decreto.”

* Acrescido pela Lei Complementar nº 128/2009

Art. 121 – À funcionária gestante, quando em serviço incompatível com seu estado, se
aplicará, a partir do quinto mês da gestação e até o início da licença de que trata o artigo
anterior, o disposto no inciso I, do artigo 58.

Art. 122 – A licença de que trata esta Seção será concedida com vencimento e vantagens
integrais.

35
DOERJ DE 24/01/2012

SUBSECRETARIA DE GESTÃO DO TRABALHO E DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE


SUPERINTENDÊNCIA CENTRAL DE PERÍCIA MÉDICA E SAÚDE OCUPACIONAL

PORTARIA SPMSO Nº 02 DE 17 DE JANEIRO DE 2012

APROVA O NOVO PROCEDIMENTO


OPERACIONAL DE PERÍCIAS MÉDICAS.

O SUPERINTENDENTE DA CENTRAL DE PERÍCIA MÉDICA E SAÚDE OCUPACIONAL - SPMSO, no


uso de suas atribuições,

CONSIDERANDO:

- a necessidade de proporcionar melhor acolhimento e orientação dos processos médicos


periciais civis estaduais, a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (SEPLAG) e esta
Superintendência de Perícia Médica e Saúde Ocupacional (SPMSO) promoveram contratação
de empresas especializadas para prestação de Assessoria Técnica em Medicina Ocupacional à
SPMSO,

- a necessidade de melhor orientar os procedimentos médico periciais a serem desenvolvidos


pelas empresas contratadas pelo Estado para esta prestação de Assessoria Técnica em
Medicina Ocupacional,

- que a prestação da assessoria técnica em Medicina Ocupacional desenvolvida por tais


empresas ocorrerão em 16 (dezesseis) Polos de Atendimento, determinados e distribuídos
pelas SPMSO/SES-SEPLAG em 05 (CINCO) Lotes, segundo a densidade demográfica dos
servidores civis do estado do Rio de Janeiro, e
- ainda que para desenvolvimento dessas atividades contratuais os prontuários médicos dos
servidores constantes dos atuais postos avançados (ou postos do interior) da SPMSO, serão
transferidos para polos arquivos de Contratadas sitos nos municípios de Niterói, Macaé e Barra
Mansa,

RESOLVE:

Art. 1º - Comunicar a todos os Postos Avançados do Interior que em 31/01/2012 todos os


servidores com licenciamentos anteriores totalizando até 180 (cento e oitenta) dias, receberão
alta administrativa pericial.

§ 1º- Aqueles servidores que receberem a referida ALTA ADMINISTRATIVA PERICIAL e que
ainda se julgarem incapazes para o exercício laborativo, deverão se dirigir a seu núcleo
administrativo e solicitar emissão de novo AIM para que possam se habilitar a atendimento
pericial no Polo de Atendimento mais próximo de sua residência, segundo macrolocalização
infra relacionada;

36
MACROLOCALIZAÇÃO DOS 16 (DEZESSEIS) POLOS DE ATENDIMENTO DAS CONTRATADAS:

LOTE MACROLOCALIZAÇÃO DOS POLOS DE ATENDIMENTO DAS CONTRATADAS

I Rio de Janeiro (Central)

II Duque de Caxias Campo Grande (Zona Oeste)

III Campos Macaé Itaperuna

IV Angra dos Reis


Itaguaí Nova
Iguaçu
Barra do
Piraí
Barra
Mansa
Petrópolis
Nova Friburgo

V Niterói São Gonçalo Araruama

§ 2º - Relação dos novos 2 (dois) Polos de Atendimento das Contratadas:

Campos dos Goytacazes - Rua Tenente Coronel Cardoso, 909 - Centro - tel.: (22) 2725.6778.

Rio de Janeiro (Central) - Rua Conde de Bonfim, 344 - loja 221 - 7º andar e/ou Rua Santo
Afonso, 215 - loja 221 - 7º andar - Tijuca.

§ 3º - Os servidores com licenciamento superior há 180 (cento e oitenta) dias em 31/01/2012


(data de entrada em funcionamento das CONTRATADAS), deverão ser obrigatoriamente
encaminhados para Junta Médica (através agendamento prévio) de Avaliação na sede da
SPMSO/RJ, sob cuja responsabilidade ficarão os licenciamentos futuros se for o caso de
manutenção do benefício.

Art. 2º - Os Polos de Atendimento de Niterói, Macaé e Barra Mansa concentrarão os


prontuários médico periciais dos servidores de sua área de abrangência, e fornecerão seu
conteúdo de 06 (seis) meses digitalizado em até, no máximo, 48 horas após solicitação dos
Polos de Atendimento de seus respectivos Lotes.

Parágrafo Único - Os Polos de Atendimento de Rio de Janeiro, Zona Oeste (Campo Grande),
Duque de Caxias e Nova Iguaçu terão seus prontuários concentrados e administrados pelo
arquivo central da SPMSO/RJ sede, a quem deverão solicitar o prontuário médico pericial
digitalizado do servidor que registrou o AIM em seu Polo de Atendimento.

Art. 3º - Os prontuários médicos dos servidores deverão ser solicitados ao arquivo do Lote
abrangido pelo Polo de Atendimento ao qual o servidor se dirigiu, após o devido registro do
AIM do servidor no sistema operacional informatizado do referido Polo, sendo certo que o
mesmo terá seu exame agendado necessariamente para as 48 horas (ou dois dias úteis)
seguintes àquele registro do AIM no Polo de Atendimento procurado.

37
Parágrafo Único - Nos atendimentos subsequentes ao primeiro licenciamento no Polo, não
mais haverá necessidade de solicitação do prontuário pericial ao Polo Arquivo, pois este já
estará devidamente digitalizado no Polo de Atendimento procurado.

Art. 4º - Todo atendimento médico pericial na sede da SPMSO será desenvolvido por Junta de
Avaliação (inclusive Multidisciplinar quando for o caso), sendo o servidor avaliado
individualmente por cada um de seus componentes. A tal Junta caberá decidir pela
manutenção do licenciamento, pela alta, por Readaptação (indicando tipo da limitação - às
atividades laborais do cargo), ou por Aposentadoria do servidor, sendo sua decisão irrecorrível.
O enquadramento ou decisão final será da alçada do último perito que avaliar o servidor, e
revista pelo Coordenador Médico da SPMSO.

Art. 5º - Todos os processos de Readaptação, Aposentadoria, Isenção do Imposto de Renda,


Mudança de Fundamentação Legal, Redução de Carga Horária e Reassunção serão de
apreciação exclusiva da SPMSO/RJ, Sede.

Art. 6º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.

Rio de Janeiro, 17 de janeiro de 2012.

EDUARDO DE OLIVEIRA SANTOS


Superintendente

38
COORDENAÇÃO DE PROCESSO ADMISSIONAL

CDPAD

39
ACUMULAÇÃO DE CARGOS PÚBLICOS

FUNDAMENTO LEGAL: Constituição Federal/88; Emenda Constitucional nº 20/98; Emenda


Constitucional 34/2001; Lei nº 5.427/2009; Arts. 271 a 284 do Decreto n° 2479/79; Decreto
13.042/89; Art. 58 do Decreto n.º 31.896/2002; Resolução SEPLAG 109/08; Portaria
SUBAP/SEPLAG N° 52/2011; Portaria SUBAP/SEPLAG N° 65/2012, Resolução SEPLAG N°
847/2013, Resolução SEPLAG nº 1.291/2015, Resolução SEPLAG nº 1.331/2015 e Portaria
SEEDUC/SUBGP nº 55/2014.

É proibida a acumulação de cargos públicos, exceto a de:

 02 (dois) cargos, empregos ou funções de professor, assim considerado o de


Especialista de Educação;
 01 (um) cargo, emprego ou função de professor com outro técnico ou científico;
 01 (um) cargo, emprego ou função de professor com outro cargo de juiz, promotor
ou procurador de justiça;
 02 (dois) cargos, empregos ou funções, privativos de profissionais de saúde, com
profissões regulamentadas.

Em qualquer dessas hipóteses, porém, a acumulação só será permitida se:

 Houver compatibilidade de horários;


 A carga horária não ultrapassar 65 (sessenta e cinco) horas semanais, conforme
Decreto Estadual 13.042 de 16/06/1989;
 Não houver regime de dedicação exclusiva, nem o recebimento de gratificação por
dedicação exclusiva, em qualquer dos cargos, empregos ou funções exercidos.

IMPORTANTE:

É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria com remuneração de cargo,


emprego ou função pública. Ressalvados os cargos acumuláveis na forma da Constituição
Federal, os cargos eletivos e os cargos em comissão, declarados de livre nomeação e
exoneração.

A proibição de acumular estende-se a empregos e funções, abrangendo: Autarquias, Empresas


Públicas, Fundações, Sociedades de Economia Mista, suas subsidiárias e sociedades
controladas direta ou indiretamente pelo Poder Público municipal, estadual ou federal, mesmo
em se tratando de vínculos temporários tais como Contrato por Prazo Determinado.

A omissão de informações ou a prestação de informação inverídica configura falta funcional,


tanto pelo servidor que acumula os vínculos quanto por outro agente público que, tendo
ciência da situação de acúmulo irregular, não o comunique à autoridade competente (Art. 37,
Parágrafo Único, do Decreto-Lei nº 220/75; Resolução SEPLAG 109/08).

Considerada ILÍCITA a acumulação, mas reconhecida a boa fé do servidor, este será obrigado a
optar por um dos cargos, empregos ou funções. Todavia, se em inquérito administrativo ficar

40
provada a má fé (após exercer o direito à ampla defesa e ao contraditório), além de perder os
dois cargos, o servidor restituirá aos cofres públicos o que tiver percebido indevidamente.

A licitude ou ilicitude da acumulação é declarada em Ato do Secretário de Estado de


Planejamento e Gestão, após análise da Coordenadoria de Legislação de Pessoal -
COLEP/SUPLED/SUBGEP/SEPLAG.

Procedimentos

 Apresenta-se ao Protocolo da Regional (Coordenação Regional de


Gestão de Pessoas - CRGP), munido de:
- Requerimento (preenchimento no local);
- Declaração de cada local de trabalho (dia a dia), informando os
horários praticados, entrada e a saída (Anexo Único da PORTARIA
SERVIDOR
SUBAP/SEPLAG Nº 65/2012);
- Cópia dos contracheques (atualizados) de cada matrícula que
detém;
-Declaração de acumulação de cargos, empregos e funções
públicas.
 Coordenação Regional de Gestão de Pessoas – CRGP: Verifica a
existência de processo de acumulação anterior em nome do
servidor. Analisa o processo, qualifica o requerente, conferindo
se todos os documentos foram apresentados. Estando o processo
devidamente instruído, encaminha-o à Coordenação de Processo
CRGP Admissional – CDPAD/SUPAP, a qual verificará se a instrução
processual foi realizada corretamente. Após revisão, encaminha-
se o processo à Coordenadoria de Legislação de Pessoal -
COLEP/SUPLED/SUBGEP/SEPLAG para análise quanto à licitude da
acumulação.

 Coordenadoria de Legislação de Pessoal - COLEP: Analisa o


processo, providencia a publicação da licitude ou ilicitude da
acumulação:
- Se LÍCITA, devolve ao órgão de origem (SEEDUC) para
COLEP apostilamento do Ato de Investidura;
- Se ILÍCITA, estabelece prazo para que o servidor opte por um dos
cargos e solicite exoneração do outro, ou apresente recurso se
couber. A opção pode ser feita na COLEP ou no órgão de origem do
servidor (SEEDUC).
 CDPAD – Encaminha o processo à Coordenação Regional de Gestão
de Pessoas – CRGP para que seja providenciada a apostila da
CDPAD licitude da acumulação no Ato de Investidura do servidor.

41
 Encaminha o processo à unidade escolar de lotação do servidor
para que o mesmo acoste ao processo os Atos de Investidura
originais, com posterior retorno à CRGP;
 Com o retorno do processo à CRGP, é providenciada a apostila da
licitude da acumulação devidamente assinada pelo Coordenador
CRGP Regional de Gestão de Pessoas, e providenciadas as devidas
anotações na pasta de assentamentos funcionais do servidor;
 Encaminha o processo à UA de lotação para retirada do Ato de
Investidura, mediante recibo no corpo do processo, com posterior
arquivamento.

ORIENTAÇÕES GERAIS:

1. Cabe ao Protocolo autuar o processo em nome do servidor cujos vínculos estejam sendo
objeto de análise de Acumulação de Cargos, informando sua matrícula da SEEDUC no
campo correspondente, visando facilitar a pesquisa no sistema de controle de processos,
UPO/PRODERJ.

2. Instruir o processo com toda a documentação atualizada: Cópia do(s) contracheque(s) de


cada vínculo; declaração de carga horária original das matrículas que acumulam, as quais
não poderão ser conflitantes.

3. Os intervalos entre os horários de cada vínculo não poderão ser inferiores a 01 (uma) hora,
garantindo o tempo necessário para o deslocamento de um local para o outro.

4. Não anexar ao processo o(s) Ato(s) de Investidura original(is) até que o(s) mesmo(s)
seja(m) solicitado(s) pela Coordenação Regional de Gestão de Pessoas – CRGP para
apostila.

5. Quando o servidor, além de possuir matrícula no Estado, também possuir vínculo com
Prefeitura ou outro órgão público, enviar somente o Ato de Investidura original do Estado,
no qual será feita a apostila. Mesmo que possua licitude já publicada em outro ente
público (Ex. Prefeitura), deverá adotar as mesmas providências no âmbito da
Administração Estadual.

6. Não grampear, plastificar, colar, furar, autuar ou rasurar os Atos de Investidura originais do
servidor. Coloque sempre o Ato protegido à contracapa em plástico ou envelope pardo
lacrado, com identificação externa.

7. A apostila da Acumulação é feita somente no(s) Ato(s) de Investidura original(is), não


resolvendo o envio de cópia do(s) mesmo(s).

8. Em caso de Ato(s) plastificado(s) ou danificado(s) a ponto de comprometer a perfeita


leitura, deverá ser autuado processo solicitando a segunda via do referido documento.

IMPORTANTE: Cabe à Coordenação Regional de Gestão de Pessoas – CRGP observar, na


instrução processual, se a servidora contraiu matrimônio e alterou seu nome. Para tanto faz-se

42
necessário apresentar a Certidão de Casamento. Nesse caso, deverá ser autuado processo de
Alteração de Nome, a fim de evitar que o processo de Acumulação de Cargos retorne e fique
sobrestado até que a alteração do nome seja concluída, isto é: publicada em Diário Oficial,
apostilada no Ato de Investidura e atualizada no Sistema Integrado de Gestão de Recursos
Humanos– SIGRH.

9. Quando a acumulação for considerada Ilícita, o prazo estipulado pela


COLEP/SUPLED/SUBGEP/SEPLAG deverá ser cumprido, com a máxima urgência, assim que
o servidor tomar ciência (com opção ou recurso, conforme o caso), para que o mesmo não
responda a inquérito e nem tenha seu pagamento bloqueado pela demora da resposta ou
ausência da mesma.

10. Em casos de acumulações ilícitas já julgadas, negando provimento, não caberá recurso do
servidor, tendo o mesmo que, obrigatoriamente, atender e formalizar sua opção no corpo
do processo, evitando os procedimentos acima citados.

ATENÇÃO E CUIDADOS NA INSTRUÇÃO DO PROCESSO:

1. Cuidar para que as exigências sejam atendidas dentro do prazo e de forma coerente.

2. Em caso de servidor exonerado, retornar o processo de acumulação, de preferência, com a


cópia da publicação da exoneração ou cópia de documento equivalente.

3. Observar com atenção se a folha inicial do processo foi devidamente preenchida com as
matrículas que o servidor acumula.

4. Verificar se o processo está com suas folhas devidamente autuadas, pois muitos chegam
com as folhas em branco ou com numeração errada.

5. É responsabilidade do Agente de Pessoal verificar e orientar, com bastante antecedência,


os professores que estão perto de se aposentarem, para que estes estejam com a
acumulação de cargos regularizada (caso possuam mais de um vínculo), evitando, assim,
que o processo de Aposentadoria fique comprometido, pois o mesmo não poderá avançar
enquanto aguarda a conclusão do primeiro.

6. Agilizar o andamento do processo para que não fique parado por muito tempo na escola e
na Regional, atrasando seu andamento. Desta forma evita-se que o servidor se desloque
desnecessariamente à sede da SEEDUC para solucionar sua situação.

LEGISLAÇÕES QUE REGULAMENTAM AS ROTINAS DE INSTAURAÇÃO E INSTRUÇÃO DE


PROCESSOS DE ACUMULAÇÃO:

PORTARIA SUBAP/SEPLAG Nº 65, DE 08 DE MARÇO DE 2012.

43
REGULAMENTA A RESOLUÇÃO SEPLAG Nº 109, DE 09
MAIO DE 2008, FIXANDO ROTINAS DE INSTAURAÇÃO E
INSTRUÇÃO DE PROCESSOS DE ACUMULAÇÃO

O SUBSECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL DA SECRETARIA DE ESTADO DE


PLANEJAMENTO E GESTÃO, no uso das suas atribuições legais, e, tendo em vista o que consta
do processo administrativo n.º E-01/541/2012, e;

CONSIDERANDO o disposto no item XV – Procedimentos do Manual para Análise de


Acumulação de Cargos, Empregos e Funções Públicas –, da Resolução SEPLAG n.º 109, de 09 de
maio de 2008.

RESOLVE:

Art. 1º - Esta Portaria estabelece as rotinas de instauração e instrução de processos


administrativos de acumulação remunerada de cargos, empregos e funções públicos por
servidores estaduais, no âmbito da administração direta, autárquica e fundacional do Estado
do Rio de Janeiro.

Art. 2º - Para viabilizar a instauração de processo administrativo em virtude do contido no


item XV e os subitens 15.1 e 15.5 do Manual de Acumulações, instituído pela Resolução
SEPLAG n.º 109/2008, os agentes públicos estaduais interessados deverão providenciar, junto
aos órgãos ou entidades de origem, os seguintes documentos:

I - declaração de acumulação, seja na forma do Termo de Responsabilidade (subitem 15.5) ou


na forma do Termo de Opção (subitem 15.1) do mesmo Manual;

II - quadros das cargas horárias, com a especificação dos horários de entrada e saída de cada
cargo ocupado, fornecidos pelas Unidades de Lotação do órgão ou entidade em que exerce
suas atividades, informando inclusive a jornada semanal do cargo (ANEXO ÚNICO);

III - cópia da publicação do ato de aposentadoria, no caso de haver acumulação com


proventos.

IV - quadro de horário praticado anteriormente à aposentadoria;

V - cópias dos contracheques referentes aos vínculos de trabalho que possui (cargo, emprego
ou função públicos); e,

VI - comprovantes, quando se tratar de cargo técnico, relativos à criação do cargo,


escolaridade exigida, atribuições pertinentes, carga horária ou jornada semanal.
Art. 3º - Previamente à autuação do processo administrativo de acumulação, caberá às
Unidades Setoriais de Protocolo a adoção das seguintes providências:

I - verificar se ao requerimento inicial foram juntados todos os documentos essenciais, na


ordem expressa conforme o art. 2º desta Portaria, numerando e rubricando sequencialmente
suas páginas;

II - cadastrar o processo administrativo constituído em nome do agente público requerente no


Sistema UPO – Controle de Processos e Documentos/PRODERJ;

44
III - registrar no campo classificação do assunto o código 0.2.7.5, qualificando o processo como
declaração de acumulação de cargos;

IV - verificar a existência ou não de processo administrativo de igual teor em nome do mesmo


interessado e, em caso positivo, providenciar a devida apensação.

Art. 4º - Compete às Unidades Setoriais de Pessoal dos órgãos ou entidades responsáveis pela
autuação do processo administrativo de acumulação iniciar a instrução e a tramitação
processuais, por meio das seguintes medidas:

I - conferir se todos os documentos comprobatórios dos vínculos declarados pelo requerente


foram juntados adequadamente, observados os termos desta Portaria;

II - verificar, detalhadamente, a correção dos registros de cada um dos dados funcionais do


agente público interessado;

III - averiguar se estão presentes nos autos todos os elementos necessários à decisão quanto à
acumulação pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão, conforme os termos desta
Portaria, de maneira a evitar o arquivamento prematuro do processo administrativo;

IV - requerer ao interessado que esclareça eventuais dúvidas suscitadas nessa fase da


instrução processual, das quais possam resultar prejuízos ao próprio ou à Administração
Pública estadual, observados os prazos estabelecidos na Lei n.º 5.427, de 01 de abril de 2009
e no Art. 58 do Decreto n.º 31.896, de 20 de setembro de 2002, e;

V - encaminhar o processo administrativo à Coordenadoria de Consultas da Superintendência


de Normas e Consultas da Subsecretaria de Administração de Pessoal da Secretaria de Estado
de Planejamento e Gestão – CONSU/SUNOC/SUBAP/SEPLAG, para prosseguimento do feito e
elaboração de relatório-síntese, com a apreciação das provas, fatos apurados e proposta
conclusiva para decisão da autoridade julgadora competente quanto à acumulação.

Art. 5º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.

Rio de Janeiro, 08 de março de 2012.

JOÃO CARLOS DERZI TUPINAMBÁ


Subsecretário de Administração de Pessoal

45
46
47
RESOLUÇÃO SEPLAG Nº 1291 DE 17 DE MARÇO DE 2015

REGULAMENTA PROCEDIMENTO PARA


DECLARAÇÃO DE LICITUDE DA ACUMULAÇÃO
REMUNERADA DE CARGOS, EMPREGOS E
FUNÇÕES PÚBLICAS POR SERVIDORES DOS
ÓRGÃOS E ENTIDADES DO PODER EXECUTIVO
ESTADUAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

A SECRETÁRIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO, no uso das suas atribuições


legais, e tendo em vista o que consta do Processo Administrativo nº E-
01/004/1978/2014,

CONSIDERANDO:

- a necessidade de aprimorar a rotina dos processos de acumulações de cargos,


empregos e funções públicas, conferindo maior celeridade e racionalidade à análise
das situações cumulativas, conforme exigido pelo princípio constitucional da eficiência,
expressamente previsto no art. 37, caput, da Constituição da República, e
- a necessidade de utilizar as ferramentas tecnológicas disponíveis para garantir maior
qualidade aos serviços públicos prestados pela Administração estadual,

RESOLVE:

Art. 1º - Em substituição a processos administrativos individuais, as licitudes das


acumulações remuneradas de cargos, empregos e funções públicas por servidores da
Administração Direta, Autárquica e Fundacional do Estado do Rio de Janeiro serão
declaradas, por meio da publicação na Imprensa Oficial, de listagem elaborada a partir
de relatório mensal de informações extraído do cruzamento de dados relativos aos
quadros funcionais do Poder Executivo estadual, no âmbito do Sistema Integrado de
Gestão de Recursos Humanos - SIGRH/RJ, conforme o modelo do Anexo.

Parágrafo Único - A listagem referida no caput e a relação de acumulações lícitas serão


disponibilizadas mensalmente no sítio eletrônico da Secretaria de Estado de
Planejamento e Gestão - SEPLAG e no Portal do Servidor, pelo período máximo de 12
(doze) meses.

Art. 2º - Com base nos dados constantes do relatório mensal de informações


mencionado no art. 1º, caput, nas declarações de licitude de acumulação remunerada
de cargos, empregos e funções públicas, a Subsecretaria de Administração de Pessoal -
SUBAP/SEPLAG controlará o somatório das jornadas de trabalho realizadas pelo
servidor em cada vínculo, de acordo com o limite máximo estabelecido pelo Decreto
nº 13.042, de 16 de junho de 1989.

48
§ 1º - A SUBAP/SEPLAG manterá, em campo próprio do SIGRH, registro atualizado das
acumulações e das jornadas de trabalho em cada cargo, emprego ou função do
servidor nos órgãos e entidades do Poder Executivo estadual.

§ 2º - Compete às unidades setoriais de Recursos Humanos dos órgãos e entidades de


origem:
I - informar a SUBAP/SEPLAG sobre eventual alteração da jornada de trabalho do
servidor em qualquer dos vínculos, e
II - controlar eventual conflito de jornadas resultante da acumulação por servidores
dos seus quadros, bem como se do cumprimento do limite máximo previsto no
Decreto nº 13.042, de 16 de junho de 1989, não poderá resultar, em virtude do tempo
de locomoção entre os locais de trabalho e outros fatores pertinentes, prejuízo dos
períodos considerados suficientes às refeições e ao repouso mínimo do agente público
em regime de acumulação.

§ 3º - Identificada a incompatibilidade de horários por quaisquer das causas descritas


no inciso II, do parágrafo anterior, a unidade setorial de Recursos Humanos do órgão
ou entidade de origem deverá dar ciência ao servidor, oportunizando-lhe ampla e
prévia defesa.

§ 4º - Sendo necessária a abertura de processo administrativo individual, o feito será


encaminhado à SUBAP/SEPLAG, na forma da rotina procedimental fixada pela Portaria
SUBAP nº 65, de 08 de março de 2012, sob pena de responsabilização funcional do
agente público que, de maneira injustificada, omitir-se no cumprimento dessa
obrigação.

Art. 3º - As declarações de licitude e ilicitude de acumulação de cargos, empregos e


funções públicas por servidores dos quadros funcionais do Poder Executivo do Estado
do Rio de Janeiro, resultantes da existência de vínculo de trabalho em outros Entes
federativos ou em outras esferas de Poder, permanecerão submetidas à rotina fixada
pela Resolução SEPLAG nº 109, de 09 de maio de 2008, pela Resolução SEPLAG nº 847,
de 09 de janeiro de 2013 e pela Portaria SUBAP nº 65, de 08 de março de 2012, e serão
objeto de processos administrativos individuais.

Art. 4º - Verificada a ocorrência das hipóteses previstas no inciso II, do art. 1º ou no


art. 4º, caput, da Resolução SEPLAG nº 847, de 09 de janeiro de 2013, as unidades
setoriais de Recursos Humanos dos órgãos ou entidades de origem deverão seguir a
rotina procedimental fixada por aquele ato normativo e pela Portaria SUBAP nº 65, de
08 de março de 2012, constituindo processo administrativo individual e o
encaminhando à SUBAP/SEPLAG, que analisará e decidirá sobre a acumulação pelo
servidor estadual, conforme os termos da Resolução SEPLAG nº 109, de 09 de maio de
2008.

Parágrafo Único - A análise e a decisão sobre as situações cumulativas descritas no


inciso I, do art. 1º, da Resolução SEPLAG nº 847, de 09 de janeiro de 2013, seguirão a
rotina definida pelo art. 1º desta Resolução.

49
Art. 5º - As licitudes das acumulações de cargos, empregos e funções públicas por
servidores dos órgãos e entidades do Poder Executivo estadual, que até a data de
entrada em vigor desta Resolução estejam exercendo, cumulativamente, vínculos de
trabalho nessa esfera de Poder, serão analisadas e declaradas por meio de processo
administrativo individual.

Parágrafo Único - A partir do esgotamento do termo final definido pelo caput, fica
vedada a constituição de processo administrativo individual para análise e declaração
de licitude de acumulação remunerada de cargos, empregos e funções públicas por
servidores nos quadros funcionais do Poder Executivo estadual, ressalvadas as
exceções previstas nesta Resolução.

Art. 7º - Esta Resolução entrará em vigor 45 (quarenta e cinco) dias após a sua
publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 17 de março de 2015


CLÁUDIA UCHÔA CAVALCANTI
Secretária de Estado de Planejamento e Gestão

ANEXO
SUBSECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL

Nome: CPF ID FUNC:

Vínculo: Vínculo:

Cargo: Cargo:

Jornada semanal: Jornada semanal:

Nome: CPF ID FUNC:

Vínculo: Vínculo:

Cargo: Cargo:

Jornada semanal: Jornada semanal:

Nome: CPF ID FUNC:

Vínculo: Vínculo:

Cargo: Cargo:

Jornada semanal: Jornada semanal:

50
Nome: CPF ID FUNC:

Vínculo: Vínculo:

Cargo: Cargo:

Jornada semanal: Jornada semanal:

LÍCITA A ACUMULAÇÃO DE CARGOS DOS SERVIDORES


CONTROLE DAS SITUAÇÕES CUMULATIVAS REMUNERADAS NO ATO DA POSSE DO
SERVIDOR

RESOLUÇÃO SEPLAG Nº 847 DE 09 DE JANEIRO DE 2013

DISCIPLINA O CONTROLE DAS SITUAÇÕES


CUMULATIVAS REMUNERADAS DE CARGOS,
EMPREGOS OU FUNÇÕES PÚBLICOS PELOS ÓRGÃOS E
ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA,
AUTÁRQUICA E FUNDACIONAL DO PODER EXECUTIVO
ESTADUAL, NO ATO DA POSSE DO SERVIDOR.

O SECRETÁRIO DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO, no uso de suas atribuições


legais e, tendo em vista o que consta no processo administrativo nº E-01/53744/2012,

CONSIDERANDO:
- a necessidade de atribuir maior celeridade ao andamento dos processos de admissão
de pessoal no serviço público estadual, na forma exigida pelos princípios
constitucionais da eficiência e da duração razoável do processo, e - o disposto no art.
14, § 2º do Decreto nº 2.479, de 08 de março de 1979,

RESOLVE:

Art. 1º- À vista da declaração e do requerimento previstos no item XV, subitens 15.1 e
15.2, da Resolução SEPLAG nº 109, de 09 de maio de 2008, e após verificação no
Sistema Integrado de Gestão de Recursos Humanos do Estado do Rio de Janeiro -
SIGRH e no Sistema de Administração de Pessoal - SAPE sobre a eventual existência de
outro vínculo público de trabalho remunerado, os órgãos e entidades da
Administração direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo estadual,
independentemente de manifestação da Secretaria de Estado de Planejamento e
Gestão - SEPLAG, deverão adotar as seguintes providências.

51
I - dar posse a servidores nomeados cuja situação cumulativa de cargos, empregos ou
funções públicos se enquadre em uma das hipóteses do art. 37, XVI, “a”, “b” e “c”, da
Constituição da República, ou;

II - negar posse a servidores nomeados cuja situação cumulativa de cargos, empregos


ou funções públicos não se enquadre em uma das hipóteses do art. 37, XVI, “a”, “b” e
“c”, da Constituição da República.

Parágrafo Único- Enquanto não ultimada a migração dos cadastros relativos a agentes
públicos da Administração indireta do Poder Executivo fluminense para o SIGRH, os
órgãos e entidades mencionados no caput utilizarão o SAPE para identificar a eventual
existência de outro vínculo público de trabalho remunerado do servidor nomeado com
autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista estaduais.

Art. 2º- Paralelamente às providências relativas ao ato de posse, os órgãos e entidades


de origem encaminharão os processos administrativos constituídos a partir da
declaração e do requerimento mencionados no artigo anterior à Coordenadoria de
Consultas da Superintendência de Normas e Consultas da Subsecretaria de
Administração de Pessoal da SEPLAG - CONSU/SUNOC/SUBAP, para análise técnica e
decisão do Subsecretário de Administração de Pessoal da SEPLAG a respeito da
situação cumulativa.

Art. 3º- Ao receberem o processo administrativo no qual o Subsecretário de


Administração de Pessoal da SEPLAG decidiu sobre a acumulação, os órgãos e as
entidades de origem deverão, conforme o caso, adotar as seguintes providências.

I - nos casos em que tenha sido efetuada a posse do servidor e declarada a licitude da
acumulação: atendimento ao item XV, subitem 15.4, da Resolução SEPLAG nº 109, de
09 de maio de 2008;

II - nos casos em que tenha sido efetuada a posse do servidor e declarada a ilicitude da
acumulação: observância dos procedimentos descritos no item XV, subitens 15.5, 15.6,
15.7 e 15.8, da Resolução SEPLAG nº 109, de 09 de maio de 2008;

III - nos casos em que tenha sido negada posse e declarada a licitude da acumulação:
ultimação imediata da posse do servidor e atendimento ao item XV, subitem 15.4, da
Resolução SEPLAG nº 109, de 09 de maio de 2008, ou;

IV - nos casos em que tenha sido negada posse e declarada a ilicitude da acumulação:
notificação do servidor nomeado a fim de que, no prazo de 20 (vinte) dias corridos,
faça a opção entre os cargos, empregos ou funções, bem como quanto à remuneração
a eles referente, na forma do item XV, subitem 15.5 e Anexo 2, da Resolução SEPLAG
nº 109, de 09 de maio de 2008.

Art. 4º - Existindo fundadas dúvidas sobre a viabilidade da acumulação resultante da


posse do servidor nomeado, o órgão ou a entidade de origem, previamente ao ato de
posse, encaminharão o processo administrativo à Coordenadoria de Consultas da

52
Superintendência de Normas e Consultas da Subsecretaria de Administração de
Pessoal da SEPLAG - CONSU/SUNOC/SUBAP, para análise técnica e decisão do
Subsecretário de Administração de Pessoal da SEPLAG.

§ 1º- A decisão do Subsecretário de Administração de Pessoal da SEPLAG sobre a


acumulação deverá ocorrer no prazo de 10 (dez) dias, contados da data de entrada do
processo administrativo na CONSU/ SUNOC/SUBAP.

§ 2º- O processo administrativo relativo à posse do servidor nomeado ficará


sobrestado na origem enquanto não houver decisão do Subsecretário de
Administração de Pessoal da SEPLAG sobre a situação cumulativa.

Art. 5º - Após a decisão do Subsecretário de Administração de Pessoal da SEPLAG


sobre a situação cumulativa, os autos retornarão à origem para os seguintes fins:

I - no caso de licitude da acumulação, para que seja imediatamente ultimada a posse


do servidor nomeado e atendido o item XV, subitem 15.4, da Resolução SEPLAG nº
109, de 09 de maio de 2008, ou;

II - no caso de ilicitude da acumulação, para notificação do servidor nomeado a fim de


que, no prazo de 20 (vinte) dias corridos, faça a opção entre os cargos, empregos ou
funções, bem como quanto à remuneração a eles referente, na forma do item XV,
subitem 15.5 e Anexo 2, da Resolução SEPLAG nº 109, de 09 de maio de 2008.
Art. 6º - Para fins de aplicação do art. 37, XVI, “b” e “c”, da Constituição da República,
e dos itens 4.2 e 4.3, da Resolução SEPLAG nº 109, de 09 de maio de 2008,
consideram-se cargos técnicos ou científicos, e cargos ou empregos privativos de
profissionais de saúde, com profissões regulamentadas, de investidura estadual, os
constantes, respectivamente, dos ANEXOS I e II desta Resolução.

§ 1º- Nos casos de omissão dos ANEXOS I e II desta Resolução, a Coordenadoria de


Consultas da Superintendência de Normas e Consultas da Subsecretaria de
Administração de Pessoal da SEPLAG - CONSU/SUNOC/SUBAP/SEPLAG deverá ser
consultada previamente pelos órgãos e entidades de origem sobre a natureza técnica,
científica ou privativa de profissional de saúde, com profissões regulamentadas, dos
cargos ou empregos de investidura estadual.

§ 2º- Os Anexos I e II desta Resolução deverão ser atualizados nas seguintes hipóteses:

I - sempre que forem criados cargos ou empregos estaduais de caráter técnico,


científico ou privativo de profissional de saúde, com profissões regulamentadas, ou;

II - quando o Subsecretário de Administração de Pessoal da SEPLAG decidir que cargos


ou empregos estaduais já existentes tenham caráter técnico, científico ou privativo de
profissional de saúde, com profissões regulamentadas.

53
Art. 7º- Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário, em especial a Resolução SAD nº 2.321, de 03 de março de
1994.

Rio de Janeiro, 09 de janeiro de 2013.

SÉRGIO RUY BARBOSA GUERRA MARTINS


Secretário de Estado de Planejamento e Gestão

ANEXO I
CARGOS TÉCNICOS OU CIENTÍFICOS

ADMINISTRADOR
ADVOGADO
ANALISTA DE CONTROLE INTERNO
ANALISTA DE O & M
ANALISTA DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO
ANALISTA DE SISTEMA
ANALISTA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
ANALISTA EM FINANÇAS PÚBLICAS
ARQUITETO
ARQUIVOLOGISTA
ASSISTENTE JURÍDICO
ASSISTENTE SOCIAL
AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTADUAL
BAILARINO
BIBLIOTECÁRIO
BIÓLOGO
BOTÂNICO
CONTADOR
CORISTA
DESENHISTA
ECOLOGISTA
ECONOMISTA
ENFERMEIRO
ENGENHEIRO
ESPECIALISTA EM COMUNICAÇÃO
ESPECIALISTA EM POLÍTICAS PÚBLICAS E GESTÃO GOVERNAMENTAL
ESPECIALISTA NA GESTÃO DE SAÚDE
ESTATÍSTICO
FARMACÊUTICO
FISIOTERAPEUTA
FONOAUDIÓLOGO
GEÓGRAFO
GEÓLOGO
INSTRUMENTISTA

54
MÉDICO
MÉDICO VETERINÁRIO
MUSEÓLOGO
MUSICOTERAPEUTA
NUTRICIONISTA
ODONTÓLOGO
OFICIAL DE FARMACIA
PEDAGOGO
PROCURADOR DE ESTADO
PROGRAMADOR
PSICÓLOGO
QUÍMICO
SANITARISTA
SOCIÓLOGO
TÉCNICO DE CONTABILIDADE
TÉCNICO DE ENFERMAGEM
TÉCNICO DE EQUIPAMENTOS MÉDICOS E ODONTOLÓGICOS
TÉCNICO DE HIGIENE DENTAL
TÉCNICO DE INFORMATICA
TÉCNICO DE LABORATÓRIO
TÉCNICO DE PLANEJAMENTO
TÉCNICO DE PRÓTESE DENTÁRIA
TÉCNICO DE RAIO X
TÉCNICO EM SUPORTE E COMUNICAÇÃO EM TI
TÉCNICO PROGRAMADOR DE COMPUTAÇÃO
TÉCNICO SUPERIOR ADMINISTRADOR
TÉCNICO SUPERIOR BIBLIOTECÁRIO
TÉCNICO SUPERIOR DE ANÁLISE CONTÁBIL
TÉCNICO SUPERIOR DE ANÁLISE DE SISTEMAS E MÉTODOS
TÉCNICO SUPERIOR DE COMUNICAÇAO SOCIAL
TÉCNICO SUPERIOR DE PERÍCIAS E AVALIAÇÕES IMOBILIÁRIAS
TECNICO SUPERIOR JURIDICO
TÉCNICO SUPERIOR MÉDICO
TERAPEUTA OCUPACIONAL
ZOOTECNISTA

55
ANEXO II
CARGOS DA AREA DE SAÚDE, COM PROFISSÕES REGULAMENTADAS

ASSISTENTE SOCIAL
ENFERMEIRO
FARMACÊUTICO
FISIOTERAPEUTA
FONOAUDIÓLOGO
MÉDICO
MUSEÓLOGO
MUSICOTERAPEUTA
NUTRICIONISTA
ODONTÓLOGO
OFICIAL DE FARMACIA
PSICÓLOGO
SANITARISTA
TÉCNICO DE ENFERMAGEM
TÉCNICO DE EQUIPAMENTOS MÉDICOS E ODONTOLÓGICOS
TÉCNICO DE HIGIENE DENTAL
TÉCNICO DE LABORATÓRIO
TÉCNICO DE PRÓTESE DENTÁRIA
TÉCNICO DE RAIO X
TÉCNICO SUPERIOR MÉDICO
TERAPEUTA OCUPACIONAL

RESOLUÇÃO SEPLAG Nº 1.331, DE 29 DE MAIO DE 2015.

Publicada no D. O. de 01/06/15

INCLUI EMPREGO PÚBLICO NO ANEXO I, DA RESOLUÇÃO


SEPLAG Nº 847, DE 09 DE JANEIRO DE 2013 E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS.

A SECRETÁRIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO, no uso de suas atribuições


legais e, tendo em vista o que consta no processo administrativo nº E-
01/004/427/2015,

RESOLVE:

Art. 1º - Incluir o Emprego Público de Extensionista Rural I no Anexo I, da Resolução


SEPLAG nº 847, de 09 de janeiro de 2013.

Art. 2º - O Anexo I, da Resolução nº 847, de 09 de janeiro de 2013, passa a vigorar com


a seguinte redação.

56
“ANEXO I - EMPREGOS E CARGOS TÉCNICOS OU CIENTÍFICOS

ADMINISTRADOR

ADVOGADO

ANALISTA CONTÁBIL

ANALISTA DA FAZENDA ESTADUAL

ANALISTA DE CONTROLE INTERNO

ANALISTA DE O & M

ANALISTA DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO

ANALISTA DE SISTEMA

ANALISTA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

ANALISTA EM FINANÇAS PÚBLICAS

ANALISTA DE GESTÃO E PLANEJAMENTO

ANALISTA EXECUTIVO

ARQUITETO

ARQUIVOLOGISTA

ASSISTENTE JURÍDICO

ASSISTENTE SOCIAL

AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTADUAL

BAILARINO

BIBLIOTECÁRIO

BIÓLOGO

BOTÂNICO

CONTADOR

CORISTA

DESENHISTA

ECOLOGISTA

57
ECONOMISTA

ENFERMEIRO

ENGENHEIRO

ESPECIALISTA EM COMUNICAÇÃO

ESPECIALISTA EM POLÍTICAS PÚBLICAS E GESTÃO GOVERNAMENTAL

ESPECIALISTA NA GESTÃO DE SAÚDE

ESPECIALISTA EM PREVIDÊNCIA SOCIAL

ESTATÍSTICO

EXTENSIONISTA RURAL I

FARMACÊUTICO

FISIOTERAPEUTA

FONOAUDIÓLOGO

GEÓGRAFO

GEÓLOGO

INSTRUMENTISTA

MÉDICO

MÉDICO VETERINÁRIO

MUSEÓLOGO

MUSICOTERAPEUTA

NUTRICIONISTA

ODONTÓLOGO

OFICIAL DE FARMACIA

PEDAGOGO

PROCURADOR DE ESTADO

PROGRAMADOR

PSICÓLOGO

QUÍMICO

58
SANITARISTA

SOCIÓLOGO

TÉCNICO DE CONTABILIDADE

TÉCNICO DE ENFERMAGEM

TÉCNICO DE EQUIPAMENTOS MÉDICOS E ODONTOLÓGICOS

TÉCNICO DE HIGIENE DENTAL

TÉCNICO DE INFORMATICA

TÉCNICO DE LABORATÓRIO

TÉCNICO DE PLANEJAMENTO

TÉCNICO DE PRÓTESE DENTÁRIA

TÉCNICO DE RAIO X

TÉCNICO EM SUPORTE E COMUNICAÇÃO EM TI

TÉCNICO PROGRAMADOR DE COMPUTAÇÃO

TÉCNICO SUPERIOR ADMINISTRADOR

TÉCNICO SUPERIOR BIBLIOTECÁRIO

TÉCNICO SUPERIOR DE ANÁLISE CONTÁBIL

TÉCNICO SUPERIOR DE ANÁLISE DE SISTEMAS E MÉTODOS

TÉCNICO SUPERIOR DE COMUNICAÇAO SOCIAL

TÉCNICO SUPERIOR DE PERÍCIAS E AVALIAÇÕES IMOBILIÁRIAS

TECNICO SUPERIOR JURIDICO

TÉCNICO SUPERIOR MÉDICO

TERAPEUTA OCUPACIONAL

ZOOTECNISTA

Art. 3º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as


disposições em contrário.

59
Rio de Janeiro, 29 de maio de 2015.

CLÁUDIA UCHÔA CAVALCANTI

Secretária de Estado de Planejamento e Gestão

PORTARIA QUE DELEGA COMPETÊNCIA AO COORDENADOR REGIONAL DE GESTÃO DE


PESSOAS PARA APOSTILAMENTO DA LICITUDE DE ACUMULAÇÃO, APÓS PUBLICAÇÃO
EM DIÁRIO OFICIAL, NOS ATOS DE NOMEAÇÃO OU INVESTIDURA:

SUBSECRETARIA DE GESTÃO DE PESSOAS

ATO DO SUBSECRETÁRIO

PORTARIA SEEDUC/SUBGP Nº 55 DE 06 DE AGOSTO DE 2014.

DELEGA COMPETÊNCIA PARA PRÁTICA DOS


ATOS QUE MENCIONA, E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS.

O SUBSECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS, no uso de suas atribuições legais, tendo


em vista o que consta no Processo nº E- 03/001/6433/2014;

CONSIDERANDO:

- que é dever da Administração rever seus atos para melhor gerenciamento, em


atendimento ao princípio da eficiência e economicidade; e

- a necessidade de redefinição das competências e procedimentos no âmbito das


Coordenações Regionais de Gestão de Pessoas, para rápida solução de atos e demais
procedimentos na área de gestão de pessoas,

RESOLVE:

Art. 1°- Fica delegada aos Coordenadores Regionais de Gestão de Pessoas competência
para a execução dos seguintes procedimentos de pessoal:

I - apostilamento da licitude de acumulação, após publicação em Diário Oficial, nos


atos de nomeação ou investidura;

60
II - declaração de não averbação de Tempo de Serviço;
III - declaração de dependentes;
IV - declaração Negativa de Penalidades.

Art. 2° - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as


disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 06 de agosto de 2014.

ANTOINE AZEVEDO LOUSAO


Subsecretário de Gestão de Pessoas

61
ATO DE INVESTIDURA

FUNDAMENTO LEGAL:

Após a nomeação, admissão e posse, o servidor tem direito ao Ato de Investidura,


que é o documento que o investe e empossa no cargo para o qual foi aprovado em
concurso público.

Os Atos de Investidura são expedidos pela Coordenação de Processo Admissional -


CDPAD, e enviados às Regionais para retirada pelos servidores.

Este é um documento muito importante, por isso deverá ser bem guardado e
cuidado, não deve ser plastificado ou rasurado. Em caso de perda ou extravio desse
documento, o servidor deverá autuar um processo administrativo solicitando uma
Certidão de Segunda Via.

IMPORTANTE:

O período de estágio probatório dos servidores é de 3 (três) anos contados a partir da


data de admissão. A retirada do Ato de Investidura pelo servidor não significa o fim do
estágio probatório.

Os Atos de Investidura dos servidores recém admitidos são confeccionados pela


CDPAD com a maior brevidade possível devido ao número expressivo de admissões ao
ano. Assim que expedidos os mesmos são encaminhados à Coordenação Regional de
Gestão de Pessoas – CRGP para retirada pelos servidores.

Procedimentos para requisição de segunda via de Ato de Investidura

 Apresenta-se ao Protocolo da Regional (Coordenação Regional de


Gestão de Pessoas - CRGP), munido de:
- Requerimento (preenchimento no local);
- Cópia dos contracheques atualizados de cada matrícula que
SERVIDOR
detém;
-Declaração de acumulação de cargos, empregos e funções
públicas.

62
 Coordenação Regional de Gestão de Pessoas – CRGP: Analisa o
processo, qualifica o requerente, conferindo se todos os
documentos foram apresentados. Estando o processo
CRGP devidamente instruído, encaminha-o à Coordenação de Processo
Admissional – CDPAD/SUPAP.

 Coordenação de Processo Admissional: Analisa o processo,


providencia a emissão de novo documento.

CDPAD

 Coordenação Regional de Gestão de Pessoas – CRGP - Encaminha


o processo à UA de lotação para retirada Da Certidão que equivale
CRGP ao Ato de Investidura, mediante recibo no corpo do processo.
 O Agente de Pessoal providencia a retirada da certidão pelo
servidor e retorna o processo CRGP, que o enviará à CDPAD para
arquivamento do recibo.

ORIENTAÇÕES GERAIS:

11. Cabe ao Protocolo autuar o processo em nome do servidor cujos vínculos estejam sendo
objeto de análise de Acumulação de Cargos, informando sua matrícula da SEEDUC no
campo correspondente, visando facilitar a pesquisa no sistema de controle de processos,
UPO/PRODERJ.

12. Instruir o processo com toda a documentação atualizada: Cópia do(s) contracheque(s) de
cada vínculo; declaração de carga horária original das matrículas que acumulam, as quais
não poderão ser conflitantes.

13. Os intervalos entre os horários de cada vínculo não poderão ser inferiores a 01 (uma) hora,
garantindo o tempo necessário para o deslocamento de um local para o outro.

14. Não anexar ao processo o(s) Ato(s) de Investidura original(is) até que o(s) mesmo(s)
seja(m) solicitado(s) pela Coordenação Regional de Gestão de Pessoas – CRGP para
apostila.

15. Quando o servidor, além de possuir matrícula no Estado, também possuir vínculo com
Prefeitura ou outro órgão público, enviar somente o Ato de Investidura original do Estado,
no qual será feita a apostila. Mesmo que possua licitude já publicada em outro ente

63
público (Ex. Prefeitura), deverá adotar as mesmas providências no âmbito da
Administração Estadual.

16. Não grampear, plastificar, colar, furar, autuar ou rasurar os Atos de Investidura originais do
servidor. Coloque sempre o Ato protegido à contracapa em plástico ou envelope pardo
lacrado, com identificação externa.

17. A apostila da Acumulação é feita somente no(s) Ato(s) de Investidura original(is), não
resolvendo o envio de cópia do(s) mesmo(s).

18. Em caso de Ato(s) plastificado(s) ou danificado(s) a ponto de comprometer a perfeita


leitura, deverá ser autuado processo solicitando a segunda via do referido documento.

IMPORTANTE: Cabe à Coordenação Regional de Gestão de Pessoas – CRGP observar, na


instrução processual, se a servidora contraiu matrimônio e alterou seu nome. Para tanto faz-se
necessário apresentar a Certidão de Casamento. Nesse caso, deverá ser autuado processo de
Alteração de Nome, a fim de evitar que o processo de Acumulação de Cargos retorne e fique
sobrestado até que a alteração do nome seja concluída, isto é: publicada em Diário Oficial,
apostilada no Ato de Investidura e atualizada no Sistema Integrado de Gestão de Recursos
Humanos– SIGRH.

19. Quando a acumulação for considerada Ilícita, o prazo estipulado pela


COLEP/SUPLED/SUBGEP/SEFAZ deverá ser cumprido, com a máxima urgência, assim que o
servidor tomar ciência (com opção ou recurso, conforme o caso), para que o mesmo não
responda a inquérito e nem tenha seu pagamento bloqueado pela demora da resposta ou
ausência da mesma.

20. Em casos de acumulações ilícitas já julgadas, negando provimento, não caberá recurso do
servidor, tendo o mesmo que, obrigatoriamente, atender e formalizar sua opção no corpo
do processo, evitando os procedimentos acima citados.

ATENÇÃO E CUIDADOS NA INSTRUÇÃO DO PROCESSO:

7. Cuidar para que as exigências sejam atendidas dentro do prazo e de forma coerente.

8. Em caso de servidor exonerado, retornar o processo de acumulação, de preferência, com a


cópia da publicação da exoneração ou cópia de documento equivalente.

9. Observar com atenção se a folha inicial do processo foi devidamente preenchida com as
matrículas que o servidor acumula.

10. Verificar se o processo está com suas folhas devidamente autuadas, pois muitos chegam
com as folhas em branco ou com numeração errada.

11. É responsabilidade do Agente de Pessoal verificar e orientar, com bastante antecedência,


os professores que estão perto de se aposentarem, para que estes estejam com a
acumulação de cargos regularizada (caso possuam mais de um vínculo), evitando, assim,
que o processo de Aposentadoria fique comprometido, pois o mesmo não poderá avançar
enquanto aguarda a conclusão do primeiro.

64
12. Agilizar o andamento do processo para que não fique parado por muito tempo na escola e
na Regional, atrasando seu andamento. Desta forma evita-se que o servidor se desloque
desnecessariamente à sede da SEEDUC para solucionar sua situação.

LEGISLAÇÕES QUE REGULAMENTAM AS ROTINAS DE INSTAURAÇÃO E INSTRUÇÃO DE


PROCESSOS DE ACUMULAÇÃO:

65
COORDENAÇÃO DE QUADRO DE HORÁRIO

CDQHO

66
QUADRO DE HORÁRIOS NO SISTEMA CONEXÃO EDUCAÇÃO
GESTÃO

O Quadro de Horários do Sistema de Conexão Educação é o espelho da unidade


escolar, pois reflete a realidade praticada, sendo também uma ferramenta
indispensável de gerenciamento de recursos humanos onde informa a relação e
situação de todos servidores lotados na unidade.
O Quadro de Horários vem auxiliando a SEEDUC no aprimoramento de suas ações, pois
permite, entre outras coisas, o levantamento de uma série de informações, tais como
o percentual de carência na Rede, o número de afastamentos, o volume de recursos
utilizados em GLP e na contratação de professores.
Cabe ao diretor da unidade escolar manter seu Quadro de Horários atualizado em
relação à alocação de professores e cadastramento de horários e com o auxílio do
Agente de Pessoal acompanhar e controlar os afastamentos, readaptações e
movimentação de servidores.

Como acessar o Conexão Educação Gestão?

Para acessar o sistema Conexão Educação Gestão siga os passos a seguir:

Passo 1 - Entrar no site da Secretaria de Educação no endereço


http://www.educacao.rj.gov.br ou http://www.rj.gov.br/web/seeduc

Passo 2 - No site você deve clicar, no canto direito da tela, sobre o link do Conexão

67
Educação, como mostra a imagem a seguir:

Passo 3 - Observe que aparecerá uma lista com os principais links para utilização do
Conexão Educação. Para acessar a página de login do sistema você deverá clicar no link
“Conexão Educação Gestão” como mostra a imagem a seguir.

PASSO 4 - Na página de login você deverá preencher os campos solicitados da seguinte


forma:

Usuário – Digite o número da sua matrícula.

Senha – Digite sua senha. Caso este seja o seu primeiro acesso digite o seu CPF como
senha.

68
SITUAÇÃO DOS SERVIDORES NO SISTEMA CONEXÃO EDUCAÇÃO

Na tela de “lotação/situação de servidores e funcionários” vem relacionado todos os


servidores lotados na unidade escolar, professores e apoio/administrativo.
Os servidores de apoio/administrativos estão listados com suas respectivas funções
relacionadas ao cargo efetivo, cabendo a Direção ou Agente de Pessoal informar os
afastamentos/licenças e as readaptações.
Os Professores Docentes devem estar:

• Alocados em turma;
• Em função/atividade extraclasse;
• Com situação de Afastamento/Licença.

Quando o professor não está em nenhuma das três situações supracitadas dizemos
que está com carga horária livre, ou seja, excedente na Unidade Escolar.

ATUALIZAÇÃO DA RELAÇÃO DOS SERVIDORES

A listagem de servidores no Sistema Conexão dever ser constantemente verificada e,


havendo necessidade, atualizada imediatamente.

Como fazer para incluir ou excluir um servidor no Conexão?

69
Basta encaminhar e-mail para a CRGP solicitando a movimentação.

Devo esperar a matrícula do servidor aparecer ou sair do MCF da U.E. para solicitar a
movimentação no Conexão?
Não. A solicitação deve ocorrer no momento que receber o memorando de
movimentação do Servidor.

LANÇAMENTO DE AFASTAMENTO/LICENÇA

Onde é feito o lançamento do afastamento do servidor no sistema Conexão?


Na tela de Lotação/Situação de Servidores e Funcionários que está na aba Gestão de
Pessoas.

Tela de Lotação/Situação de Servidores e Funcionários

70
Quem faz o lançamento do afastamento do servidor no Sistema Conexão?
Alguns afastamentos são lançados pelo Diretor ou Agente de Pessoal, outros somente
pela Coordenação de Gestão de Pessoas da Regional e outros pela equipe da QHI da
SEEDUC.

Como lançar os afastamentos no Sistema Conexão?

Basta localizar a matrícula na tela, clicar no botão “editar” e selecionar na coluna


“situação” o afastamento correspondente.

71
Para incluir o afastamento devo aguardar o MCF?
Não. O lançamento deve ser imediato.

Foi publicado em Diário Oficial algum tipo de afastamento para o servidor (como
aposentadoria, licença para estudo, exoneração, etc.). Quando deve ser feito o
lançamento no Conexão?
No mesmo dia da publicação. Todos os afastamentos publicados em Diário Oficial
devem ser lançados no Sistema Conexão no mesmo dia.

O servidor pediu exoneração e informou o número do processo. Quando e qual


afastamento que deve ser lançado no Conexão: exoneração ou pedido de
exoneração?
Pedido de exoneração que deve ser lançado no dia que o servidor entregou o número
do processo.

72
O que acontece com a matrícula do professor quando acaba o afastamento
temporário?
Quando termina o afastamento temporário de um professor regente, a matrícula fica
na carga horária livre (sem informação), o que compromete a vida funcional do
servidor.

O que devo fazer para evitar que o professor fique na carga horária livre após o
afastamento temporário?
É necessário ter o controle de todos os servidores afastados para ajustar a matrícula
do professor no Conexão no dia seguinte ao término do afastamento, como por
exemplo:

1) Incluir novo afastamento temporário;


2) Informar o Diretor para alocar nas turmas, se for regente;
3) Solicitar a Regional para incluir a função, caso tenha sido excluída no período
do afastamento.

Licença Médica sem alta, o que fazer?


Quando termina o período da licença médica sem alta, o professor deve se apresentar
a perícia para receber alta ou prorrogação do afastamento.
Para evitar que o professor fique na carga horária livre durante esse período
orientamos entrar em contato com a CGP para que seja incluída a informação
AGUARDANDO PERÍCIA no sistema Conexão.

73
COORDENAÇÃO DE
PAGAMENTO DE AUXÍLIOS E BENEFÍCIOS/CDPAB E COORDENAÇÃO DE
IMPLANTAÇÃO E RESTABELECIMENTO DE PAGAMENTO/CDIRP

DRPG

74
EXONERAÇÃO
(Fundamento Legal: Decreto- Lei n º 220 de 18/07/1975 – Artigo 16)

Será aplicada a exoneração ou dispensa ex- officio (a critério da Administração):

 No caso de exercício de cargo ou função de confiança;

 No caso de abandono de cargo, quando extinta a punibilidade por prescrição e o


funcionário não houver requerido a exoneração;

 Na hipótese prevista no Artigo 5º, parágrafo 4º, quando o servidor for reintegrado ou
reconduzido ao cargo anterior, sem direito a qualquer ressarcimento, se não estável.
Caso contrário, será ele provido em vaga existente ou permanecerá como excedente
até a ocorrência da vaga.

 Procedimentos:

 Para solicitar exoneração do cargo efetivo, o servidor deverá autuar processo


requerendo a desistência, ao qual a Unidade Administrativa deverá inserir o código
075 (Pedido de Exoneração) no Mapa de Controle de Freqüência, acarretando assim, a
suspensão do pagamento.

 Após publicação da exoneração em Diário Oficial, será realizado o encerramento de


folha.

 Se percebido que o ex-servidor possui crédito ou débito, a liberação do crédito será


realizada através de Folha Suplementar liberada pela SEFAZ e o débito deverá ser pago
por DARJ, cujo modelo poderá ser impresso pelo site da SEFAZ
(www.fazenda.rj.gov.br).

 Também poderá ser parcelado caso possua outra matrícula em órgão da


Administração Estadual, através de requerimento no processo de exoneração.

75
DEMISSÃO

(Fundamento Legal: Decreto- Lei n º 220/75 – Artigo 52 a 54)

O próprio Decreto-Lei nº 220/75 prevê quais penalidades irão incidir sobre o servidor em
decorrência de descumprimento de uma de suas obrigações funcionais. As penas que poderão
ser aplicadas são as de:

 Advertência;
 Repreensão;
 Suspensão;
 Destituição de função;
 Demissão;
 Cassação de aposentadoria ou disponibilidade.

FALECIMENTO

(Fundamento Legal: RES.SAD 2699/1997 e RES. 3076/2006)

Havendo o desligamento do servidor por falecimento, deverá ser procedido o encerramento


de folha que irá calcular o crédito ou débito resultante.
Os processos relativos à Encerramento de Folha de ex-servidores inativos serão encaminhados
ao RIOPREVIDÊNCIA para apuração e cumprimento da Resolução nº 3076/2006.
OBS.: Tais processos deverão ser autuados em nome do ex-servidor.

Procedimentos:
 Autuar processo de Encerramento de Folha por Falecimento pelo requerente, que
deverá estar munido dos seguintes documentos:

* Requerente: Identidade, CPF e Comprovante de Residência;


* Servidor Falecido: Cópias da Certidão de óbito e do contracheque.
 O Agente Pessoal irá encaminhar o processo autuado e devidamente instruído para
Coordenação de Pagamento de Auxílios e Benefícios/CDPAB.

 CDPAB procederá:

1. Informará no Sistema Integrado de Gestão de Recursos Humanos/SIGRH o falecimento


do servidor.

2. Enviará ofício para o Bradesco, solicitando devolução de possíveis vencimentos a partir


da data do óbito;
3. Após recebimento da resposta solicitada através do ofício encaminhado a Instituição
Bancária, será providenciada o Encerramento de Folha:
a) Servidores falecidos em atividade:
*Havendo CRÉDITO será incluído numa Folha Suplementar liberada pela SEFAZ ;

76
* Havendo DÉBITO será encaminhado a Diretoria Regional para cobrança do referido
valor apurado e o pagamento deverá ser realizado através de DARJ, conforme Resolução
SEFAZ nº 468 de 17/12/2011.
b) Servidores falecidos em inatividade:

* Serão encaminhados ao RIOPREVIDÊNCIA para pagamento do crédito e quando for


débito o desconto será providenciado na pensão.

OBSERVAÇÃO:
(Quando tratar-se de crédito para requerentes classificados tipo B (amigos, irmãos, etc.)
será solicitado ALVARÁ JUDICIAL, para que o RIOPREVIDÊNCIA possa efetuar o pagamento ao
requerente, conforme a LEI no 6.858, DE 24 DE NOVEMBRO DE 1980.)

AUXÍLIO-ADOÇÃO

(Fundamento legal: Lei n° 3499/2000/ Decreto nº 27.776 de 12/01/2001)

O beneficiário do auxílio-adoção será o servidor público estadual civil ou militar, ou inativo,


que, como família substituta, acolher a partir da regulamentação da Lei n° 3499, de 08 de
dezembro de 2000, criança ou adolescente, egresso de entidade de atendimento, mediante
guarda, tutela ou adoção constituídas nos termos da Lei n° 8069, de 13 de julho de 1990 -
Estatuto da Criança e do Adolescente.

O auxílio-adoção será concedido nos seguintes valores:

a) 03 (três) salários mínimos por acolhimento de criança de 05 (cinco) a menos de 08 (oito)


anos;
b) 04 (quatro) salários mínimos por acolhimento de criança de 08 (oito) a menos de 12 (doze)
anos;
c) 05 (cinco) salários mínimos por acolhimento de criança ou adolescente de 12 (doze) até 18
(dezoito) anos; e
d) 05 (cinco) salários mínimos por acolhimento de criança ou adolescente portador de
deficiência, do vírus HIV (SIDA/AIDS) ou de outras doenças de natureza grave ou maligna que
requeiram cuidados pessoais e médicos permanentes.

O valor do auxílio-adoção, para cada beneficiário, será atualizado à proporção da sucessão das
faixas etárias previstas neste artigo.
O Auxílio-Adoção perdurará até que a criança ou adolescente complete 21 (vinte e um) anos,
sendo prorrogado até os 24 (vinte e quatro) anos, se comprovadas matrícula e freqüência em
curso de nível superior.
O Auxílio-Adoção será concedido por apenas uma criança ou adolescente a cada beneficiário,
salvo no caso de guarda, tutela ou adoção de irmãos.
O Auxílio-Adoção será concedido provisoriamente, quando o beneficiário obtiver a guarda da
criança ou adolescente, liminar ou incidentalmente, por ato de autoridade judiciária.

77
O pagamento do Auxílio-Adoção será cancelado nas seguintes hipóteses:
I - revogação ou modificação da decisão de guarda, destituindo-se o guardião;
II - transferência da criança ou adolescente a terceiros, ou sua reposição em regime de abrigo,
pela família substituta, em entidade de atendimento;
III - falecimento da criança ou adolescente acolhido.

Onde requerer: Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia, Inovação e Desenvolvimento


Social.

AUXÍLIO DOENÇA

(Fundamento legal: Decreto nº 2479/79 – Art. 245 a 248)

Após cada período de 12 (doze) meses consecutivos de licença para tratamento de saúde, o
servidor fará jus a um mês de vencimento, a título de auxilio doença.
Caso o servidor acumule, legalmente, cargos estaduais serão pago somente em relação a um
deles e calculado sobre o de maior vencimento.
O servidor não precisa requerer o auxilio doença, pois a Superintendência de Perícias Médicas
e Saúde Ocupacional/SES encaminhará ao Órgão de origem do servidor o oficio concedendo o
auxílio-doença.
No caso do servidor sofrer acidente em serviço, ser acometido de doença profissional ou ser
internado compulsoriamente para tratamento psiquiátrico, não terá direito ao pagamento do
auxílio doença.

OBS.: FAZ-SE NECESSÁRIO QUE O PERÍODO DA FREQUÊNCIA ESTEJA REGULARIZADO NO


SIGRH PARA EFETIVAR O PAGAMENTO.

78
AUXÍLIO FUNERAL

Fundamento legal: Decreto nº 32.720/03 / Decreto nº 2479/79- art. nº 249/ Decreto Lei nº
220/1975/ Res. SARE nº 3005/2003/ Lei nº 9717/1998/ Lei nº 285/1979/ Portaria
SUBRE/SEPLAG nº 012/2008.

O auxílio será concedido a quem comprovar as despesas com funeral do servidor (ativo ou
inativo), no valor de 15 (quinze) UFERJs (Unidade Fiscal do Estado do Rio de Janeiro).

Documentos necessários:

Requerimento anexando:
- Cópia do contracheque do servidor falecido e da nota fiscal da despesa com o funeral,
em nome do requerente;
- Cópia da carteira de identidade e do CPF do requerente ou do procurador;

- Original ou cópia da nota fiscal em nome do requerente ou procurador com as


despesas efetuadas com o funeral; quando for o caso de transferência de direito, no verso da
nota de despesa deverá constar a seguinte declaração:
“Transfiro para _________________________________________,
(nome do requerente)
portador(a) da identidade nº __________________________, inscrito (a)no CPF nº
__________________________, o direito de requerer o AuxílioFuneral, tendo em vista o
falecimento de ___________________________Matrícula:__________________.
Rio de Janeiro, ___/___/_____
_______________________________________”
(Assinatura)
- Cópia da Certidão de óbito do ex-servidor;
- Cópia do contracheque do ex-servidor referente ao mês do óbito;
- Informar o grau de parentesco do requerente com o ex-servidor;
- Comprovante de abertura de conta corrente do Banco Bradesco em nome do requerente ou
do procurador, ou declaração de próprio punho que não possui conta corrente no Banco
Bradesco. Neste caso, deve-se mencionar o número da agência do Bradesco em que deseja
receber.

Observações:

 As cópias dos documentos deverão estar com CONFERE COM O ORIGINAL, assinado e
com a matrícula do servidor que receber a documentação.
 Cita-se o Bradesco, pois se trata do banco que possui atualmente convênio com o
Governo do Estado do Rio de Janeiro.

79
AUXÍLIO TRANSPORTE

- Art. 1° do Decreto n° 42.788/2011 – “Fica instituído auxílio transporte aos servidores


públicos efetivos do quadro da Secretaria de Estado de Educação - SEEDUC que
estejam lotados e em exercício em unidades escolares daquela Pasta.”
- Art. 1° da Resolução SEEDUC n° 4.668/2011 – “Fica regulamentada a concessão do
auxílio transporte aos servidores públicos efetivos do Quadro da Secretaria de Estado
de Educação – SEEDUC que estejam lotados e em exercício em unidades escolares, nos
termos da presente Resolução.”
Valor Unitário – R$ 4,80 (quatro reais e oitenta centavos)
O servidor fará jus apenas uma vez ainda que possua mais de uma matrícula.

Quantidade de Créditos
Prof DOC I/16 horas 3

Prof. DOC I/40 horas 5

Prof. DOC II/22 ou 40 horas 5

Prof. DOC I ou II com 2 5


matrículas
Docente com regime de GLP 5

Servidores de apoio 5

Prof. Em função extra classe 5

- Art. 1º do Decreto nº 43.667/2012 – “Estende o benefício do auxílio transporte


instituído pelo Decreto Estadual nº 42788 de 06 de janeiro de 2011, aos servidores
lotados e em exercício nas Unidades administrativas das Diretorias Pedagógicas,
Diretoria Administrativas e Coordenações de Gestão de Pessoas das Regionais da
Secretaria de Estado de Educação”, isto é aos servidores públicos efetivos do quadro
da Secretaria de Estado de Educação. (5 créditos)
Art 1º - do Decreto nº 44.549 de 30 de dezembro de 2013 – “Fica estendido o
benefício do Auxílio Transporte , instituído pelo Decreto Estadual nº 42788 de 06 de
janeiro de 2011, aos Animadores Culturais da Secretaria de Estado de Educação que
estejam lotados em unidades administrativas vinculadas à SEDUC”.
Art. 1º - do Decreto nº 44.304 de 23 de julho de 2013 – “ Fica instituído auxílio
transporte no valor mensal de R$ 90,00 (noventa reais) aos servidores públicos
efetivos do quadro do DEGASE, que estejam lotado e em exercício no referido
órgão.(validade 01/10/2013)
Art. 1º - do Decreto nº 44.713 de 04 de abril de 2014 – “Fica estendido o benefício do
Auxílio Transporte, instituído pelo Decreto Estadual nº 42.788 de janeiro de 2011, aos
servidores efetivos e extraquadro lotados e em exercício nas unidades administrativas
do Órgão Central da Secretaria de Estado de Educação, bem como aqueles oriundos de

80
outros órgãos, que estejam lotados em unidades escolares e administrativas
vinculadas à SEEDUC.
Resolução SEEDUC nº 5082 de 10 de abril de 2014, alterou a Resolução SEEDUC nº
4668 de 25 de janeiro de 2011.
Art. 1º - Regulamenta a concessão de auxílio transporte aos servidores públicos
lotados e em exercício nas unidades administrativas da Secretaria de Estado de
Educação.
Art. 3º - O auxílio transporte terá como base de cálculo o valor unitário de R$ 6,00 (seis
reais) e será pago na forma do anexo.
Art. 4º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, produzindo
efeitos financeiros a contar de 01 de fevereiro de 2014.

ANEXO
Situação Funcional do Servidor Quantidade de créditos por semana

Prof Docente I – 16 horas, com 1 3


turma, que esteja em regência de
turma e não esteja em regime de GLP
Demais servidores 5

AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO

- Art. 1° do Decreto n° 44.097 de 06 de março de 2013 – “Fica concedido auxílio


alimentação, no valor de R$ 160,00 (cento e sessenta reais), aos servidores da
Secretaria de Estado de Educação, bem como aqueles oriundos de outros órgãos, que
estejam lotados em Unidades Administrativas vinculadas a SEEDUC”.
OBS: O beneficio será concedido apenas uma vez ainda que possua mais de um vínculo
na SEEDUC.
O auxílio é pago de forma antecipada e descontado no mês subsequente, os dias não
trabalhados.
Benefício concedido a contar de 01/03/2013.
Não fazem jus ao benefício os servidores que estiverem:
 a disposição de outros órgãos, não vinculados a SEEDUC;
 em relotação;
 com afastamento de qualquer natureza (licença, férias, faltas e etc.);
 em escola municipalizada.

- Art. 1° do Decreto 44.303 de 23 de julho de 2013 - “Fica concedido auxílio


alimentação no valor de R$ 160,00 (cento e sessenta reais) aos servidores do DEGASE”.
OBS: benefício concedido a contar de 01/08/2013.

81
DIFÍCIL ACESSO

Os professores especialistas em educação farão jus, pelo exercício de suas atividades


em locais de difícil acesso. São consideradas Unidades de Difícil acesso as localizadas
em local que identifique alguma das seguintes situações:
 Inexistência de linhas regulares de transporte coletivos, ou reduzidos números de
horários para os coletivos das linhas existentes, necessidade de hospedar-se na
localidade em que se acha sediada a unidade escolar entre outras.

Lei nº 6479 de 17 de junho de 2013 em seu art. 4º - estendeu a gratificação de difícil


acesso aos servidores do Quadro de apoio da Secretaria de estado de Educação a
partir de janeiro de 2014.
Obs: Valor atual após 07/2014 R$ 141,02 (anterior R$ 129,38)

DIFÍCIL PROVIMENTO (R$400,00)

Decreto nº 43.384 de 28 de dezembro de 2011 - Os professores efetivos dos quadros


da Secretaria de Estado de Educação farão jus, pelo exercício de suas atividades em
unidades escolares sob administração da SEEDUC e que forem consideradas de difícil
provimento, a gratificação no valor mensal de R$ 300,00 (trezentos reais).
Considera-se de difícil provimento a unidade escolar identificada como aquela que
apresente dificuldade de alocação de professores, através dos seguintes mecanismos
de provimento:
I- concurso público;
II- oferta de GLP;
III- contratação temporária;
IV- relotação, remanejamento ou remoção de professores efetivos.
OBS: O professor que detenha, em regime de acumulação, 02(dois) cargos de
magistério efetivo no Quadro da SEEDUC, fará jus à gratificação, em função da
atividade exercida em cada uma de suas matrículas, desde que estejam alocadas em
unidade escolar de difícil provimento.

Art. 1º do Decreto n.º 44710 de 04 de abril de 2014 – Fica majorada a gratificação de


exercício em Unidade Escolar de difícil atribuída pelo Decreto nº 43.384 de 28 de
dezembro de 2011, para o valor mensal de R$ 400,00 (quatrocentos reais).
OBS. A contar de 07 de abril de 2014.

82
IMPOSTO DE RENDA

TABELA DE IMPOSTO DE RENDA APLICÁVEL NO ANO CALENDÁRIO DE 2015:

Tabela de Imposto de Renda 2015, a partir de 01/01/2015


Dedução por dependente: R$ 189,59

Parcela a deduzir do imposto em


Base de Cálculo mensal em R$ Alíquota (%)
R$

Até 1.903,98 Isento -

De 1.903,99 até 2.826,65 7,5 142,80


De 2.826,66 até 3.751,05 15,0 354,80
De 3.751,06 até 4.664,68 22,5 636,13
Acima de 4.664,68 27,5 869,36

IMPOSTO DE RENDA PARA QUEM POSSUI MAIS DE UM VÍNCULO

O desconto a título de Imposto de Renda Retido na Fonte para os servidores com mais de um
vínculo e, portanto, com mais de um contracheque processado no âmbito do novo sistema
(SIGRH-RJ), que começou a vigorar em junho/2012, será calculado com base no total de
parcelas remuneratórias tributáveis, apuradas a partir do somatório de todos os vínculos.
Tal desconto será efetuado de forma proporcional em cada um dos contracheques, levando-se
em conta o percentual de cada remuneração na composição da base de cálculo total. Mais
informações sobre cálculos de desconto, acesse o site www.planejamento.rj.gov.br

CÁLCULO DO IMPOSTO PARA QUEM POSSUI MAIS DE UM VÍNCULO:

Diversos servidores, que a partir de junho/2012 possuem mais de um vínculo no SIGRH, têm
expressado dúvidas em relação ao cálculo do desconto do Imposto de Renda, junto à SUSIG.

Nesse sentido, esclarecemos que o desconto em questão está sendo calculado a partir do total
de parcelas remuneratórias tributáveis – apurados com base no somatório de todos os seus
vínculos –, sendo que o desconto é efetuado de forma proporcional em cada um dos
contracheques, levando-se em conta o percentual de cada uma das remunerações na
composição da base de cálculo total.

83
Para melhor compreensão, vejamos o exemplo a seguir:

Servidor (a) com dois vínculos e 2 dependentes para efeito de dedução

DEMONSTRATIVO DE CÁLCULO VALOR PROP (%)


VÍNCULO 1 -> RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS IRRF
VÍNCULO 1 -> RIOPREVIDÊNCIA
VÍNCULO 1 -> 02 DEPENDENTES
VÍNCULO 1 -> BASE IRRF 33,4342%
VÍNCULO 2 -> RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS IRRF
VÍNCULO 2-> RIOPREVIDÊNCIA
VÍNCULO 2 -> BASE IRRF 66,5657%
VÍNCULO 1+ 2 -> BASE IRRF
TOTAL X % (ALÍQUOTA CORRESPONDENTE) =
(-) PARCELA DE DEDUÇÃO =
DESCONTO TOTAL DE IRRF =

VÍNCULO 1 -> DESCONTO IR PROP. 33,4342%


VÍNCULO 2 -> DESCONTO IR. PROP. 66,5657%

84
LEGISLAÇÕES:

AUXÍLIO-ADOÇÃO

LEI Nº 3499, DE 08 DE DEZEMBRO DE 2000

CRIA O PROGRAMA "UM LAR PARA MIM", INSTITUI O AUXILÍO-ADOÇÃO PARA O SERVIDOR
PÚBLICO ESTADUAL QUE ACOLHER CRIANÇA OU ADOLESCENTE ÓRFÃO OU ABANDONADO, E
DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS

O Governador do Estado do Rio de Janeiro,


Faço saber que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a
seguinte Lei:
Art. 1º - Fica criado o Programa UM LAR PARA MIM, a ser executado por intermédio do
AUXÍLIO-ADOÇÃO, instituído na forma desta Lei.

Art. 2º - O beneficiário do AUXÍLIO-ADOÇÃO será o servidor público estadual, civil ou militar,


ou inativo, que, como família substituta, acolher, a partir da regulamentação desta Lei, criança
ou adolescente, egresso de entidade de atendimento, mediante guarda, tutela ou adoção
constituídas nos termos da Lei nº 8069, de 13 de julho de 1990 – Estatuto da Criança e do
Adolescente.

§ 1º - VETADO

§ 2º - O auxílio-adoção será concedido no caso de criança ou adolescente filhos de pais


desconhecidos ou destituídos do pátrio poder, na forma da Lei, ...VETADO ...

§ 3º - O acolhimento de que trata este artigo terá de ser feito obrigatoriamente por
intermédio do Juizado da Infância e da Juventude, desde a guarda até a adoção, sendo
igualmente obrigatório o acompanhamento ...VETADO ... de convivência do acolhido com a
família substituta.

Art. 3º - O auxílio-adoção será concedido nos seguintes valores:

a) - 3 (três) salários mínimos por acolhimento de criança de 5 (cinco) a menos de 8 (oito) anos;

b) - 4 (quatro) salários mínimos por acolhimento de criança de 8 (oito) a menos de 12 (doze)


anos;

c) - 5 (cinco) salários mínimos por acolhimento de criança ou adolescente de 12 (doze) até 18


(dezoito) anos; e

d) - 5 (cinco) salários mínimos por acolhimento de criança ou adolescente portador de


deficiência, do vírus HIV (SIDA/AIDS) ou de outras doenças de natureza grave ou maligna que
requeiram cuidados pessoais e médicos permanentes.

Parágrafo único - O valor do auxílio-adoção, para cada beneficiário, será atualizado à


proporção da sucessão das faixas etárias previstas neste artigo.

85
Art. 4º - O auxílio-adoção perdurará até que a criança ou adolescente complete 21 (vinte e um)
anos, sendo prorrogado até os 24 (vinte e quatro) anos, se comprovadas matrícula e
freqüência em curso de nível superior.

Parágrafo único - No caso de criança ou adolescente incluído no critério da alínea d do artigo


3º, o auxílio-adoção somente se extinguirá por morte.

Art. 5º - VETADO

Art. 6º - O servidor deverá comprovar, como condição para a percepção do auxílio-adoção:

I - vínculo funcional com a administração pública estadual direta ou indireta ou situação de


inatividade;

II - a regularidade do acolhimento, apresentando documentação da situação jurídica da criança


ou do adolescente acolhido, expedida por Juízo da Infância e da Juventude, no Estado do Rio
de Janeiro; e

III – VETADO

Art. 7º - VETADO

Art. 8º - O auxílio-adoção será concedido por apenas uma criança ou adolescente a cada
beneficiário, salvo no caso de guarda, tutela ou adoção de irmãos.

Art. 9º - Consideram-se, para fins desta Lei:

I - entidade de atendimento, a pessoa jurídica, sediada no Estado, que executa programa de


proteção destinado a criança ou adolescente em regime de abrigo, na forma do art. 90, inciso
IV, do Estatuto da Criança e do Adolescente;

II - família substituta, a pessoa ou casal ...VETADO ...constituído em unidade familiar pelos


estatutos jurídicos de guarda, tutela ou adoção, assumindo direitos e deveres perante a
criança ou adolescente, na forma do Estatuto da Criança e do Adolescente; e

III - portador de deficiência, a criança ou o adolescente incapacitado por anomalia de natureza


mental, física ou psíquica, impeditiva do desempenho das atividades da vida diária, sem o
auxílio de terceiros.

Art. 10 - O auxílio-adoção será concedido provisoriamente, quando o beneficiário obtiver a


guarda da criança ou adolescente, liminar ou incidentalmente, por ato de autoridade
judiciária.

Art. 11 - O auxílio-adoção, no caso de colocação em família substituta na modalidade de


guarda, deverá ser revisto a cada 2 (dois) anos para verificação das condições que lhe deram
origem.

Art. 12 - O auxílio-adoção será suspenso na ocorrência de maus tratos, negligência, abandono,


exploração ou abuso sexual, praticado por membro da família substituta contra qualquer
criança ou adolescente, e no caso de alcoolismo ou uso de substâncias entorpecentes pelo
beneficiário.

Art. 13 – VETADO

86
Art. 14 - O pagamento do auxílio será cancelado nas seguintes hipóteses:

I - revogação ou modificação da decisão de guarda, destituindo-se o guardião;

II - transferência da criança ou adolescente a terceiros, ou sua reposição em regime de abrigo,


pela família substituta, em entidade de atendimento;

III - falecimento da criança ou adolescente acolhido.

Art. 15 - No caso de falecimento do beneficiário, o auxílio-adoção poderá ser pago


provisoriamente pelo Estado à pessoa física que estiver na posse de fato da criança ou
adolescente, desde que promova, no prazo de trinta dias, a regularização judicial da guarda,
tutela ou adoção.

Parágrafo único – VETADO

Art. 16 – VETADO

Art. 17 - O regulamento do Poder Executivo, ...VETADO..., complementará as condições e


formas de concessão e cancelamento do auxílio-adoção, e fixará competência para
acompanhamento e controle do cumprimento desta Lei.

Art. 18 - As despesas decorrentes desta Lei correrão à conta das dotações orçamentárias
próprias, ficando o Poder Executivo autorizado a abrir os créditos suplementares que se
fizerem necessários.

Art. 19 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.

Rio de Janeiro, 08 de dezembro de 2000.

ANTHONY GAROTINHO
Governador

87
DECRETO Nº 27.776 DE 12 DE JANEIRO DE 2001

REGULAMENTA A CONCESSÃO DO AUXÍLIO-ADOÇÃO INSTITUÍDO PELA LEI Nº 3.499, DE 8 DE


DEZEMBRO DE 2000.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições constitucionais e


legais,

DECRETA:

Art. 1º - O auxílio-doação e a prorrogação de seu período de vigência, na forma do art. 4º da


Lei nº 3.499, de 8 de dezembro de 2000, serão concedidos por Decreto do Governador do
Estado, à vista de processo, autuado pela Secretaria de Estado de Ação Social e Cidadania, para
verificação do pleno cumprimento de todas as condições legais exigíveis.
I – do vínculo funcional do candidato, certidão do órgão de pessoal, expedida em data não
superior a 30 dias da data em que for apresentada, atestando efetivo exercício ou a
inatividade;

II – da regularidade do acolhimento, documentação do Juízo competente em matéria de


Infância e Juventude na comarca jurisdicionante da guarda, tutela ou adoção, em que conste:
a) declaração de que os pais da criança ou adolescente são desconhecidos ou destituídos do
pátrio poder, e que a acolhida se deu a partir da data deste Decreto;
b) data de nascimento da criança ou adolescente acolhido;
c) indicação de qual a entidade de atendimento de que a criança ou adolescente é egresso;
d) identificação civil da família substituta, assim definida no inciso II do art. 9º da Lei Nº 3.499,
de 8 de dezembro de 2000;
e) qualquer prova idônea de residência da família substituta.

III – declaração escrita, passada por médico, nos casos da alínea d do art. 3º e do inciso III, do
art. 9º, da Lei 3.499, de 8 de dezembro de 2000, sobre o estado se saúde da criança ou do
adolescente, que justifique a concessão do valor de auxílio-adoção, previsto naquela alínea.

Art. 3º - Entende – se como órgão de pessoal, para fins deste Decreto, aquele a que o servidor
ou o inativo estiver vinculado, para efeito de elaboração da folha de pagamento de pessoal.

Art. 4º - Expedindo o decreto de concessão do auxílio–adoção, a Secretaria de Estado de Ação


Social e Cidadania comunicará ao órgão de pessoal os dados necessários à inclusão do auxílio –
adoção em folha.

Art. 5º - Para concessão do auxílio–adoção em caráter provisório, de que trata o art. 10 da Lei
nº 3.499, de 8 de dezembro de 2000, a autuação do processo conterá, além dos mesmos
elementos previstos no inciso II do art. 2º, deste Decreto, os seguintes:
I – documento comprobatório do Juizado da Infância e da Adolescência em que foi concedida a
guarda;
II – o número do processo judicial em curso;
III – o prazo para vigência provisória da guarda;

§ 1º. Na hipótese do inciso III deste artigo, caso exista prorrogação judicial no caso dele
previsto, deverá ser anexada ao processo cópia do alto judicial concedente do prazo acrescido,
do qual a Secretaria de Ação Social e Cidadania dará ciência imediata ao órgão de pessoal, para
inclusão em folha.

88
§ 2º. O processo de que o trata o art. 1º deste Decreto, será instruído com documento
comprobatório da conversão.

Art. 6º - Para fins de pagamento provisório previsto no art. 15 da Lei nº 3.499/00, aplicar–se–á
o disposto no artigo anterior exigindo – se, no que couber, a juntada da documentação
prevista no art. deste Decreto.

Art. 7º - Quando a criança ou adolescente atingir a faixa etária subsequente, na escala prevista
no artigo 3º da Lei nº 3.499, de 8 de dezembro de 2000, o órgão de pessoal fará automática
substituição em folha para o novo valor do auxílio – adoção.
Parágrafo único – A Família substituta poderá, no caso de omissão, requerer o reajuste
diretamente ao órgão de pessoal, que decidirá sobre a inclusão, computados eventuais valores
em atraso.

Art. 8º - Caberá ao órgão de pessoal, mediante comunicação da Secretaria de Estado de Ação


Social e Cidadania, excluir da folha o crédito do auxílio – adoção, nos casos previstos nos
artigos 12 e 14 da Lei nº 3.499, de 06 de dezembro de 2000, e do § 1º do art. 11 deste Decreto.

Art. 9º - Na atuação e processamento dos pedidos de auxílio – adoção, competirá à Secretaria


de Estado de Ação Social e Cidadania – SASC:
a) atender o servidor inativo candidato à guarda, tutela ou adoção;
b) obter o preenchimento, pelo candidato, de formulário próprio, aprovado após
entendimentos com as equipes profissionais do Juizado da Infância e da Adolescência da
Comarca da Capital, para correlação dos cadastros recíprocos, em favor das crianças ou
adolescentes acolhidos;
c) orientar o candidato quanto à documentação exigida pelo Juizado da Infância e Juventude
para a guarda, tutela ou adoção;
d) orientar o candidato sobre como proceder para a entrega da documentação na comarca
jurisdicionante da guarda, tutela ou adoção;
e) receber dos candidatos a documentação comprobatória, uma vez concedida judicialmente a
guarda, tutela ou adoção, n forma de lei civil;
f) autuar os processos administrativos, para a concessão do auxílio – adoção;
g) manter a equipe de assistentes sociais e psicólogos incumbida de colaboração com os
Juizados da Infância e da Adolescência no acompanhamento da convivência do acolhido com a
família substituta;
h) manter cadastros das crianças ou adolescentes adotados, registrando pelos dados
constantes dos documentos exigidos no art. 2º deste Regulamento.

Art. 10. Durante o período de guarda ou tutela, o acompanhamento da convivência da criança


ou adolescente com família substituta, o cargo do Juizado da Infância e da Adolescência, será
feito por sua equipe e segundo suas rotinas, podendo a equipe de que trata o artigo anterior,
alínea G, a critério do Juízo, articular – se com as equipes do Judiciário para prestar
colaboração

Rio de Janeiro, 23 de Janeiro de 2001, na avaliações das condições de qualidade de vida da


criança ou adolescente, instruindo os processos administrativos de que trata o art. 1º, para fins
de aprimoramento do instituto do auxílio – adoção.

Art. 11. O pagamento do auxílio – adoção será suspenso ou cancelado nas hipóteses previstas
nos arts 12 e 14 da Lei nº 3.499, de 8 de dezembro de 2000, por ato do Secretário de Estado de
Ação Social e Cidadania, nos autos do processo de concessão do benefício, assegurada ampla

89
defesa ao beneficiário, salvo nos casos dos incisos I e III do art. 14 de Lei nº 3.499, de 8 de
dezembro de 2000.
§ 1º O auxílio – adoção será ainda cancelado:
I – se, concedido provisoriamente, nos termos do art. 15 da Lei nº 3.499, de 8 de dezembro de
2000, cessar o prazo necessário à regularização da guarda da criança ou adolescente abrigado
pelo benefício provisório
II – quando, após regularizada a guarda da criança ou adolescente, o auxílio for atribuído a
novo benefício, acolhedor da criança ou adolescente.
§ 2º - A decisão de suspensa ou cancelamento será comunicada imediatamente ao órgão de
pessoal, para efeito de retirada do benefício da folha de pagamento.

Art. 12. As Secretarias de Estado de Ação Social e Cidadania, da Fazenda de Controle Geral e de
Administração e Reestruturação praticarão os atos necessários ao cumprimento do disposto
nesse Decreto, no âmbito das respectivas competências.

Art. 13. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, estando revogadas em
contrário.

Rio de Janeiro, 12 de Janeiro de 2000.

ANTHONY GAROTINHO

GOVERNADOR

90
AUXÍLIO DOENÇA

Fundamento: Decreto nº 2479/79; art. 245 a 248.

CAPÍTULO III
Do Auxílio-Doença

Art. 245 – Após cada período de 12 (doze) meses consecutivos de licença para tratamento de
saúde, o funcionário terá direito a um mês de vencimento, a título de auxílio-doença.

§ 1º - Quando ocorrer o falecimento do funcionário, o auxílio-doença a que tiver feito jus será
pago de acordo com as normas que regulam o pagamento de vencimento não recebido.

§ 2º - O auxílio-doença não sofrerá descontos de qualquer espécie, ainda que para fins de
previdência e assistência.

Art. 246 – O tratamento do funcionário acidentado em serviço, acometido de doença


profissional ou internado compulsoriamente para tratamento psiquiátrico, correrá
integralmente por conta dos cofres do Estado, e será realizado, sempre que possível, em
estabelecimento estadual de assistência médica.

§ 1º - Ainda que o funcionário venha a ser aposentado em decorrência de acidente em serviço,


de doença profissional ou de internação compulsória para tratamento psiquiátrico, as
despesas previstas neste artigo continuarão a correr pelos cofres do Estado.

§ 2º - Nas hipóteses deste artigo não será devido ao funcionário o pagamento do auxílio-
doença.

Art. 247 – O titular do órgão competente para a concessão de licenças médicas aos
funcionários do Estado decidirá sobre os pedidos de pagamento do auxílio-doença e do
tratamento a que se refere o artigo anterior.

Art. 248 – Nos casos de acumulação legal de cargos, o auxílio-doença devido será pago
somente em relação a um deles, e calculado sobre o de maior vencimento, se ambos forem
estaduais.

91
AUXÍLIO FUNERAL

Decreto 32720/03 | Decreto nº 32.720 de 30 de janeiro de 2003 do Rio de janeiro

REGULAMENTA O PAGAMENTO DO BENEFÍCIO AUXÍLIO-FUNERAL DE PENSIONISTA AOS


BENEFICIÁRIOS DOS SERVIDORES ATIVOS TITULARES DE CARGOS EFETIVOS E INATIVOS DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO

A GOVERNADORA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO , no uso de suas atribuições


constitucionais e legais, e tendo em vista o que consta do processo E-01/300094/2003;

Considerando as modificações introduzidas pela Emenda Constitucional nº 20, de 15


dezembro de 1998, e as disposições da Lei nº 9.717, de 27 de novembro de 1998, que
estabelece as normas gerais para organização e funcionamento dos regimes próprios de
previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, Distrito
Federal e Municípios;

Considerando que, segundo o artigo 5º da Lei nº 9.717, de 27 de novembro de 1998,


"os regimes próprios de Previdências Social dos servidores públicos da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, dos militares dos Estados e do Distrito Federal, não poderão
conceder benefícios distintos dos previstos no Regime Geral de Previdência Social, de que
trata a Lei Federal nº 8.213, de 24 de julho de 1991", Considerando que a legislação federal,
notadamente a Portaria MPAS nº 4.992, de 05 de fevereiro de 1999, com a redação que lhe
conferiu a Portaria MPAS nº 7.796, de 28 de agosto de 2000, em seu artigo 1º, define os
benefícios que poderão ser concedidos através do regime próprio de Previdência Social, não
estando incluído, dentre essas prestações, o benefício do AUXÍLIO-FUNERAL DE PENSIONISTA;

Considerando que a Secretaria de Estado de Administração e Reestruturação - SARE é


o órgão que define a política de pessoal do Estado, a qual estão subordinados, normativa e
tecnicamente, todos os órgãos setoriais de pessoal da Administração Direta e Indireta;

Considerando a obrigação do Estado em Zelar pela manutenção dos benefícios


assistenciais previstos na Lei nº 285, de 3 de dezembro de 1979, que, enquanto não revogadas
por norma constitucional federal ou por nova lei estadual, continuará produzindo efeitos e
gerando direitos e obrigações;

DECRETA:

Art. 1º - O AUXÍLIO-FUNERAL DE PENSIONISTA devido aos beneficiários dos servidores


ativos titulares de cargos efetivos do Estado do Rio de Janeiro, será efetuado à conta do
orçamento de Encargos Gerais do Estado, não mais sendo considerado beneficio
previdenciário.

Art. 2º - Para fazer face às despesas com AUXÍLIO FUNERAL DE PENSIONISTA, no


exercício de 2002/2003, a Secretaria de Estado de Planejamento, Controle e Gestão fica
autorizada a adotar as providências necessárias à abertura de crédito suplementar, sem
compensação, em favor da Secretaria de Estado de Planejamento, Controle e Gestão fica
autorizada a adotar as providências necessárias à abertura de crédito suplementar, sem
compensação, em favor da Secretaria de Estado de Administração e Reestruturação - SERE.

92
Art. 3º - A Secretaria de Estado de Administração e Reestruturaç ão - SARE competirá
regulamentar a concessão do beneficio de que trata este decreto, estabelecendo a respectiva
rotina-padrão para o seu deferimento.

Art. 4º - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as


disposições em contrário, em especial a Resolução SARE nº 2868, 29 de 2000. Rio de Janeiro,
30 de janeiro de 2003.

ROSINHA GAROTINHO

Data de Publicação: 31/01/2003

Decreto n.º 2.479 DE 08 DE MARÇO DE 1979

CAPÍTULO IV

Do Auxílio-Funeral

Art. 249 – À família do funcionário ou inativo falecido será concedido auxílio-funeral.

§ 1º-o auxílio será pago:

1)no valor correspondente a 10 (dez) UFERJs, quando o do vencimento e vantagens ou


proventos do falecido for igual ou inferior a esse quantitativo;
2) no valor correspondente a 20 (vinte) UFERJs, nos demais casos.

§ 2º-A despesa com auxílio-funeral correrá à conta de dotação orçamentária própria.

Art. 250–Aplica-se ao auxílio-funeral a norma estabelecida no artigo 248.

§ 1º -Se as despesas do funeral não forem ocorridas por pessoa da família do funcionário ou
inativo, o respectivo auxílio será pago a quem as tiver comprovadamente realizado.

§ 2º-O pagamento do auxílio-funeral obedecerá a processo sumaríssimo, concluído no prazo


de 48 (quarenta e oito) horas da apresentação da certidão de óbito e documentos que
comprovem a satisfação da despesa pelo requerente, incorrendo em pena de suspensão o
responsável pelo retardamento

Decreto Lei nº 220/75

Art. 33 - O Poder Executivo disciplinará a previdência e a assistência ao funcionário e à sua


família, compreendendo:

VIII - auxílio-funeral, com base no vencimento, remuneração ou provento;

93
RESOLUÇÃO SARE Nº 3005 DE 26 DE MAIO DE 2003.

DISPÕE SOBRE O PROCEDIMENTO PARA CONCESSÃO DE AUXÍLIO FUNERAL.

A SECRETÁRIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO E REESTRUTURAÇÃO, no uso de suas


atribuições legais,

CONSIDERANDO :
- O que dispõe o Decreto nº 32.720, de 30 de janeiro de 2003; e
- A necessidade de implementação de nova rotina para a concessão de auxílio-funeral,
adequada asa modificações introduzidas pela emenda constitucional nº 20, de 15 de
dezembro de 1998, e as disposições da lei nº 9.717, de 27 de novembro de 1998,

RESOLVE :

Art. 1º-A tramitação dos processos de concessão do auxílio funeral aos beneficiários de
servidores ativos e inativos, titulares de cargos efetivos do Estado do Rio de Janeiro, prevista
no art. 33 VIII, do Decreto Lei nº 220/75 e nos arts. 249 e 250 do seu respectivo regulamento,
aprovado pelo decreto nº 2.479/79, respeitará os termos da presente resolução.

PARÁGRAFO ÚNICO. Considera-se funerário do auxílio funeral, para fins da presente


Resolução, aquele que comprovadamente houver efetuado as despesas concernentes ao
servidor ativo ou inativo.

Art. 2º - O beneficiário, ou seu representante legal, deverá apresentar seu requerimento de


concessão do benefício na central de atendimento da Secretaria de Estado de Administrção e
Reestruturação, no órgão de origem do servidor falecido ou nos postos SARE, anexando aos
mesmos os seguintes documentos:
I – fotocópia da certidão de óbito do servidor;
II- fotocópias dos documentos de identidade do requerente e, se for o caso, de seu
representante legal;
III- fotocópias do CPF do requerente, e ser for o caso, de seu representante legal;
IV- procuração outorgada pelo beneficiário ao seu representante legal, com poderes
específicos para requerer o auxílio funeral, se for o caso;
V- fotocópia do comprovante, em nome do requerente, das despesas efetuadas para o
funeral do servidor.
PARÁGRAFO ÚNICO- as fotocópias a que se referem os incisos I, II, III e V do presente
artigo deverão, no momento da apresentação do requerimento, ser conferidas com os
respectivos documentos originais

Art. 3º- O requerimento será imediatamente atuado, encaminhando-se o respectivo processo


administrativo, posteriormente, ao departamento geral de Administração e Finanças-DGAF da
Secretaria de Estado de Administração e Reestruturação.

PARÁGRAFO ÚNICO- compete ao DGAF providenciar o bloqueio da remuneração do servidor


falecido, mediante lançamento do código 85 no sistema de pagamento, caso tal providência
ainda não tenha sido adotada, e emitir o ato concessivo do benefício,
encaminhando-o imediatamente à Assessoria de Publicações Oficiais, para publicação.

Art. 4º - Publicado o ato, o processo será remetido novamente ao DGAF, para fins de
liquidação e emissão de Programa de Desembolso- PD, através do Sistema integrado de
Administração Financeira para os Estados e Municípios- SIAFEM/RJ.

94
Art. 5º - O auxílio-funeral será pago mediante crédito do respectivo valor em conta-corrente
junto ao banco banerj S/A ou ao banco Itaú S/A indicada pelo requerente no momento da
apresentação de seu requerimento.
PARÁGRAFO ÚNICO- O requerente poderá optar pelo recebimento do auxílio funeral em
espécie, devendo, nesse caso, comparecer a central de atendimento da SARE para agendar a
data e o local do pagamento.

Art. 6º - esta resolução entrará em vigor na data de sua publicação revogadas as


disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 26 de maio de 2003.

VANICE REGINA LÍRIO DO VALLE

Secretária de Estado de Administração e Reestruturação

PORTARIA SUBRE/SEPLAG Nº 012 DE 26 DE MAIO DE 2008

AUXÍLIO-FUNERAL, Anexo III

1. FUNDAMENTOS:

- Decreto nº 32.720/03 (D.O. 31/01/03)


- Decreto nº 2479/79 – artigos 249 e 250
- Decreto Lei nº 220/75 – artigo 33, inciso VIII
- Resolução SARE nº 3005/03 (D.O. 27/05/03)
- Lei nº 9.717 de 27 de novembro de 1998 - DOU de 28/11/98
- Lei nº 285 de 03 de dezembro de 1979 (alterações pela Lei nº 1488 de 28 de junho de
1989)

2. DOCUMENTOS NECESSÁRIOS:

- Original e cópia da certidão de óbito do ex-servidor;


- Cópia do contracheque do ex-servidor;
- Original e cópia da identidade e do CPF do requerente e, daquele a quem for transferido o
direito de requerer, quando for o caso;
- Originais e cópias das notas de despesas com a funerária, constando o nome do ex-
servidor e da pessoa que efetuou o pagamento, quando for o caso de transferência de
direito, no verso da nota de despesa deverá constar a seguinte declaração:

“Transfiro para ________________________, portador(a) da identidade ______________,


inscrito(a) no CPF ____________, o direito de requerer o Auxílio Funeral, tendo em vista o
falecimento de _______________________, matrícula ______________.

95
Em ____/____/____

________________________________

(ASSINATURA) ”

- Original e cópia de comprovante de conta corrente no Banco Itaú, se o requerente for


correntista.

3. ROTINA PADRÃO:

4. OBSERVAÇÃO:

- Os documentos deverão ser acompanhados dos originais respectivos, para verificação de


sua autenticidade, passando as cópias conter o “CONFERE COM ORIGINAL”, com a
respectiva assinatura do servidor público.
- O requerente poderá ser uma pessoa da família ou terceiro que tenha efetuado o
pagamento do funeral de servidor falecido, ativo ou aposentado, no valor correspondente
ao citado pelo artigo 249, § 1º do Decreto 2479/79, a contar da data do óbito, sem qualquer
atualização.
- O auxílio-funeral será pago mediante crédito do respectivo valor em conta corrente junto
ao Banco ITAÚ S/A indicada pelo requerente no momento da apresentação de seu
requerimento.
- Ocorrerá a prescrição após 5 (cinco) anos do óbito, conforme legislação vigente.

96
vem requerer AUXÍLIO FUNERAL, conforme documentação em anexo.

Nestes termos,

pede deferimento.

Rio de Janeiro, _____/_____/_____.

_________________________________________

(Assinatura)

97
PREVIDÊNCIA SOCIAL

LEI Nº 9.717 - DE 27 DE NOVEMBRO DE 1998 - DOU DE 28/11/1998 – Alterada

Alterada pela MEDIDA PROVISÓRIA Nº 167, DE 19 DE FEVEREIRO 2004 - DOU DE 20/02/2004

Alterado pela LEI Nº 10.887, DE 18 DE JUNHO DE 2004 - DOU DE 21/06/2004

Dispõe sobre regras gerais para organização e o


funcionamento dos regimes próprios de
previdência social dos servidores públicos da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, dos militares dos Estados e do Distrito
Federal e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA,

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Os regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios dos militares dos Estados e do Distrito
Federal deverão ser organizados, baseados em normas gerais de contabilidade e
atuária, de modo a garantir o seu equilíbrio financeiro a atuarial, observados os
seguintes critérios:

I - realização de avaliação atuarial inicial e em cada balanço, bem como de auditoria,


por entidades independentes legalmente habilitadas, utilizando-se parâmetros gerais,
para a organização e revisão do plano de custeio e benefícios; (Vide Medida Provisória
nº 2.187-13, de 2001)
II - financiamento mediante recursos provenientes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios e das contribuições do pessoal civil e militar, ativo, inativo e
dos pensionistas, para os seus respectivos regimes;
III - as contribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e as
contribuições do pessoal civil e militar, ativo, inativo e dos pensionistas, somente
poderão ser utilizadas para pagamento de benefícios previdenciários dos respectivos
regimes; (Vide Medida Provisória nº 2.187-13, de 2001)

IV - cobertura de um número mínimo de segurados, de modo que os regimes possam


garantir diretamente a totalidade dos riscos cobertos no plano de benefícios,
preservando o equilíbrio atuarial sem necessidade de resseguro, conforme parâmetros
gerais;

V - cobertura exclusiva a servidores públicos titulares de cargos efetivos e a militares, e


a seus respectivos dependentes, de cada ente estatal, vedado o pagamento de
benefícios, mediante convênios ou consórcios entre Estados, entre Estados e
Municípios e entre Municípios;

98
VI - pleno acesso dos segurados às informações relativas à gestão do regime e
participação de representantes dos servidores públicos e dos militares, ativos e inativos,
nos colegiados e instâncias de decisão em que os seus interesses sejam objeto de
discussão e deliberação;

VII - registro contábil individualizado das contribuições de cada servidor e dos entes
estatais, conforme diretrizes gerais;

VIII - identificação e consolidação em demonstrativos financeiros e orçamentários de


todas as despesas fixas a variáveis com pessoal inativo civil, militar e pensionistas, bem
como dos encargos incidentes sobre os proventos e pensões pagos;

IX - sujeição às inspeções e auditorias de natureza atuarial, contábil, financeira, orçamentária e


patrimonial dos órgãos de controle interno e externo.

X - vedação de inclusão nos benefícios, para efeito de cálculo e percepção destes, de parcelas
remuneratórias pagas em decorrência de função de confiança ou de cargo em comissão,
exceto quando tais parcelas integrarem a remuneração de contribuição do servidor que se
aposentar com fundamento no art. 40 da Constituição, respeitado, em qualquer hipótese, o
limite previsto no § 2o do citado artigo;(Alterada pela MEDIDA PROVISÓRIA Nº 167, DE 19 DE
FEVEREIRO 2004 - DOU DE 20/02/2004)

XI - vedação de inclusão nos benefícios, para efeito de cálculo e percepção destes, de parcelas
remuneratórias pagas em decorrência de local de trabalho ou do abono de permanência de
que tratam o § 19 do art. 40 da Constituição, o § 5o do art. 2o e o § 1o do art. 3o da Emenda
Constitucional no 41, de 19 de dezembro de 2003(Alterada pela MEDIDA PROVISÓRIA Nº 167,
DE 19 DE FEVEREIRO 2004 - DOU DE 20/02/2004)

Texto anterior

X - vedação de inclusão nos benefícios, para


efeito de percepção destes, de parcelas
remuneratórias pagas em decorrência de local de
trabalho, de função de confiança ou de cargo em
comissão, exceto quando tais parcelas integrarem
a remuneração de contribuição do servidor que
se aposentar com fundamento no art. 40 da
Constituição Federal, respeitado, em qualquer
hipótese, o limite previsto no § 2o do citado
artigo; (Incluído pela LEI Nº 10.887, DE 18 DE
JUNHO DE 2004 - DOU DE 21/06/2004)
XI - vedação de inclusão nos benefícios, para
efeito de percepção destes, do abono de
permanência de que tratam o § 19 do art. 40 da
Constituição Federal, o § 5o do art. 2o e o § 1o do
art. 3o da Emenda Constitucional no 41, de 19 de
dezembro de 2003. (Incluído pela LEI Nº 10.887,
DE 18 DE JUNHO DE 2004 - DOU DE 21/06/2004)

Parágrafo único. No caso dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, constitui
requisito adicional, para organização e funcionamento de regime próprio de

99
previdência social dos servidores públicos e dos militares, ter receita diretamente
arrecadada ampliada, na forma estabelecida por parâmetros legais, superior à
proveniente de transferências constitucionais da União e dos Estados. (Vide Medida
Provisória nº 2.187-13, de 2001)

Redação Anterior:
Art. 2º A contribuição da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios ao respectivos
regimes próprios de previdência social dos
servidores, públicos e dos militares não poderá
exceder, a qualquer título, o dobro da
contribuição do segurado.

§ 1º A despesa líquida com pessoal inativo e


pensionistas dos regimes próprios de
previdência social dos servidores públicos e dos
militares de cada um dos entes estatais não
poderá exceder a doze por cento de sua receita
corrente líquida em cada exercício financeiro,
observado o limite previsto no caput, sendo a
receita corrente líquida calculada conforme a Lei
Complementar nº 82, de 27 de março de 1995.
§ 2º Entende-se, para os fins desta Lei, como
despesa líquida a diferença entre a despesa total
com pessoal inativo e pensionistas dos regimes
próprios de previdência social dos servidores e
dos militares de cada um dos entes estatais e a
contribuição dos respectivos segurados.
§ 3º A União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios publicarão, até trinta dias após o
encerramento de cada mês, demonstrativo da
execução orçamentária mensal e acumulada até
o mês anterior ao do demonstrativo,
explicitando, conforme diretrizes gerais, de
forma desagregada:

I - o valor da contribuição dos entes estatais;


II - o valor das contribuições dos servidores
públicos e dos militares, ativos;
III - o valor das contribuições dos servidores
públicos e dos militares, inativos e respectivos
pensionistas;
IV - o valor da despesa total pessoal ativo civil e
militar;
V - o valor da despesa com pessoal inativo civil e
militar e com pensionistas;
VI - o valor da receita corrente líquida do ente
estatal, calculada nos termos do § 1º;
VII - os valores de quaisquer outros itens
considerados para efeito do cálculo da despesa
líquida de que trata § 2º deste artigo.

100
§ 4º Antes de proceder a quaisquer revisões,
reajustes ou adequações de proventos e
pensões que impliquem aumento de despesas,
os entes estatais deverão regularizar a situação
sempre que o demonstrativo de que trata o
parágrafo anterior, no que se refere à despesa
acumulada até o mês, indicar o descumprimento
dos limites fixados nesta Lei.

Art.2º A contribuição da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios aos
respectivos regimes próprios de previdência social não poderá ser inferior ao valor da
contribuição do segurado nem superior ao dobro desta contribuição. (Alterada pela
MEDIDA PROVISÓRIA Nº 167, DE 19 DE FEVEREIRO 2004 - DOU DE 20/02/2004)

§ 1º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios são responsáveis pela


cobertura de eventuais insuficiências financeiras do respectivo regime próprio,
decorrentes do pagamento de benefícios previdenciários. (Alterada pela MEDIDA
PROVISÓRIA Nº 167, DE 19 DE FEVEREIRO 2004 - DOU DE 20/02/2004)

§ 2º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios encaminharão ao Ministério da


Previdência Social demonstrativo das receitas e despesas do respectivo regime próprio,
correspondente a cada bimestre, até trinta dias após o seu encerramento, na forma do
regulamento. (Alterada pela MEDIDA PROVISÓRIA Nº 167, DE 19 DE FEVEREIRO 2004 -
DOU DE 20/02/2004)

Redação anterior

Art. 2º A contribuição da União, dos Estados, do


Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas
autarquias e fundações, aos regimes próprios de
previdência social a que estejam vinculados seus
servidores não poderá ser inferior ao valor da
contribuição do servidor ativo, nem superior ao
dobro desta contribuição. (Nova Redação pela
LEI Nº 10.887, DE 18 DE JUNHO DE 2004 - DOU DE
21/06/2004)

§ 1º A União, os Estados, o Distrito Federal e os


Municípios são responsáveis pela cobertura de
eventuais insuficiências financeiras do respectivo
regime próprio, decorrentes do pagamento de
benefícios previdenciários. (Nova Redação pela
LEI Nº 10.887, DE 18 DE JUNHO DE 2004 - DOU DE
21/06/2004)
§ 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios publicarão, até 30 (trinta) dias após o
encerramento de cada bimestre, demonstrativo
financeiro e orçamentário da receita e despesa
previdenciárias acumuladas no exercício
financeiro em curso. (Nova Redação pela LEI Nº

101
10.887, DE 18 DE JUNHO DE 2004 - DOU DE
21/06/2004)

§ 3º (revogado) (Nova Redação pela LEI Nº 10.887, DE 18 DE JUNHO DE 2004 - DOU DE


21/06/2004)

§ 4º (revogado) (Nova Redação pela LEI Nº 10.887, DE 18 DE JUNHO DE 2004 - DOU DE


21/06/2004)

§ 5º (revogado) (Nova Redação pela LEI Nº 10.887, DE 18 DE JUNHO DE 2004 - DOU DE


21/06/2004)

§ 6º (revogado) (Nova Redação pela LEI Nº 10.887, DE 18 DE JUNHO DE 2004 - DOU DE


21/06/2004)

§ 7º (revogado) (Nova Redação pela LEI Nº 10.887, DE 18 DE JUNHO DE 2004 - DOU DE


21/06/2004)

Redação anterior:
Art. 3º As contribuições dos servidores públicos
e militares federais, estaduais e municipais e os
militares dos Estados e do Distrito Federal,
inativos e pensionistas, para os respectivos
regimes próprios de previdência social, fixadas
por critérios definidos em lei, serão feitas por
alíquotas não superiores às aplicadas aos
servidores ativos do respectivo ente estatal.

Art. 3º As alíquotas de contribuição dos servidores ativos dos Estados, do Distrito


Federal e dos Municípios para os respectivos regimes próprios de previdência social não
serão inferiores às dos servidores titulares de cargos efetivos da União, devendo ainda
ser observadas, no caso das contribuições sobre os proventos dos inativos e sobre as
pensões, as mesmas alíquotas aplicadas às remunerações dos servidores em atividade
do respectivo ente estatal. (Nova Redação pela LEI Nº 10.887, DE 18 DE JUNHO DE
2004 - DOU DE 21/06/2004)

Art. 4º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão ajustar os seus


planos de benefícios e custeio sempre que excederem, no exercício, os limites previstos
no art. 2º desta Lei, para retornar a esses limites no exercício financeiro subseqüente.

Art. 5º Os regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos militares dos Estados e do Distrito
Federal não poderão conceder benefícios distintos dos previstos no Regime Geral de
Previdência Social, de que trata a Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, salvo disposição
em contrário da Constituição Federal.

Art. 6º Fica facultada à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, a
constituição de fundos integrados de bens, direitos e ativos, com finalidade
previdenciária, desde que observados os critérios de que trata o artigo 1º e,
adicionalmente, os seguintes preceitos:

102
I - estabelecimento de estrutura técnico-administrativa, com conselhos de
administração e fiscal e autonomia financeira;

II - existência de conta do fundo distinta da conta do Tesouro da unidade federativa;

III - aporte de capital inicial em valor a ser definido conforme diretrizes gerais;

IV - aplicação de recursos, conforme estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional;

V - vedação da utilização de recursos do fundo de bens, direitos e ativos para


empréstimos de qualquer natureza, inclusive à União, aos Estados, ao Distrito Federal e
aos Municípios, a entidades da administração indireta e aos respectivos segurados;

VI - vedação à aplicação de recursos em títulos públicos, com exceção de títulos do


Governo Federal;

VII - avaliação de bens, direitos e ativos de qualquer natureza integrados ao fundo, em


conformidade com a Lei 4.320, de 17 de março de 1964 e alterações subseqüentes;

VIII - estabelecimento de limites para a taxa de administração, conforme parâmetros


gerais;

IX - constituição e extinção do fundo mediante lei.

Art. 7º O descumprimento do disposto nesta Lei pelos Estados, Distrito Federal e


Municípios e pelos respectivos fundos, implicará, a partir de 1º de julho 1999:

I - suspensão das transferências voluntárias de recursos pela União;

II - impedimento para celebrar acordos, contratos, convênios ou ajustes, bem como


receber empréstimos, financiamentos, avais e subvenções em geral de órgãos ou
entidades da Administração direta e indireta da União;

III - suspensão de empréstimos e financiamentos por instituições financeiras federais.

Parágrafo único. As infrações serão apuradas mediante processo administrativo que


tenha por base o auto, a representação ou a denúncia positiva dos fatos irregulares, em
que se assegure ao acusado o contraditório e a ampla defesa, em conformidade com
diretrizes gerais.

Art. 9º Compete à União, por intermédio do Ministério da Previdência e Assistência


Social:

I - a orientação, supervisão e acompanhamento dos regimes próprios de previdência


social dos servidores públicos e dos militares da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios, e dos fundos a que se refere o art. 6º, para o fiel cumprimento dos
dispositivos desta Lei;

II - o estabelecimento e a publicação dos parâmetros e das diretrizes gerais previstos


nesta Lei.

103
Art. 10. No caso de extinção de regime próprio de previdência social, a União, o Estado,
o Distrito Federal e os Municípios assumirão integralmente a responsabilidade pelo
pagamento dos benefícios concedidos durante a sua vigência, bem como daqueles
benefícios cujos requisitos necessários a sua concessão foram implementados
anteriormente à extinção do regime próprio de previdência social.

Art. 11. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 27 de novembro de 1998; 177º da Independência e 110º da República.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO

Waldeck Ornélas

104
LEI Nº 285, DE 03 DE DEZEMBRO DE 1979.

DISPÕE SOBRE O REGIME PREVIDENCIÁRIO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO ESTADO E DO


MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O Governador do Estado do Rio de Janeiro,

Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a
seguinte Lei:

TÍTULO I
Do Instituto de Previdência do Estado do Rio de Janeiro
Capítulo Único
Da Criação Natureza, Sede, Objeto e Organização

* Art. 1º - O IPERJ é uma Autarquia, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios,
gestão administrativa e financeira descentralizada, criada pelo Decreto-Lei nº 83, de 30 de
abril de 1975.

Art. 2º - O IPERJ, com sede o foro na capital do Estado, goza, em toda plenitude, inclusive no
que se refere a seus bens, serviços e ações, das regalias, privilégios e imunidades do Estado.

Art. 3º - O objetivo fundamental do IPERJ é proporcionar aos segurados e seus dependentes o


amparo da previdência social, o subsidiariamente, assistência financeira e serviços.

Art. 4º - O IPERJ será dirigido por um Presidente, auxiliado por Diretores-Gerais.

§ 1º - O Presidente do IPERJ e os Diretores-Gerais serão nomeados em comissão pelo


Governador do Estado, na forma da legislação aplicável.

§ 2º - As atribuições do Presidente e dos Diretores-Gerais serão estabelecidas no ato do Poder


Executivo que fixar a estrutura administrativa básica do IPERJ.

§ 3º - Na definição das atribuições do Presidente, nos termos do preceituado no §2º deste


artigo, figurarão, obrigatoriamente, as de praticar todos os atos necessários ao desempenho
do cargo e as de nomear, designar, contratar, exonerar, demitir, dispensar, bem como baixar
atos de gestão de pessoal dos Quadros e Tabelas da Autarquia, inclusive instauração e
promoção de inquérito administrativo, constituir Comissão Permanente de Inquérito
Administrativo e aplicar penalidades.

Art. 5º - O IPERJ será representado por seu Presidente.

§ 1º - O Presidente representará o IPERJ em juízo por intermédio dos Procuradores da


Autarquia ou, no impedimento destes, por mandatário especial.

§ 2º - O Estado intervirá como assistente nas ações em que o IPERJ for parte, desde que não
versem sobre matéria providenciária ou de natureza assistêncial.

Art. 6º - O IPERJ terá a sua estrutura administrativa básica, os seus Quadros e Tabelas fixados
pelo Poder Executivo.

105
Art. 7º - Aplicam-se aos servidores do IPERJ os aumentos de vencimentos, salários e abonos
concedidos a servidores da administração Direta e, no que couber, a legislação própria e os
sistemas de classificação, níveis de vencimento e demais vantagens dos servidores públicos
civis do Poder Executivo.

* Arts. 1º ao 7º - revogados pela Lei nº 5109/2007.

TÍTULO II Dos Segurados

* Art. 8º - São segurados obrigatórios do IPERJ:

* 1 - O Governador, o Vice-Governador e os Secretários de Estado;

* 2 - Os Conselheiros do Tribunal de Contas e do Conselho de Contas dos Municípios;


3 - Os membros da Procuradoria Geral do Estado e da Procuradoria Geral da Defensoria
Pública;

** 3 - Os membros do Ministério Público, da Procuradoria Geral do Estado, do Ministério


Público Especial e da Defensoria Pública;
** ( modificado pela Lei 1529/89 e1621 , de 09/03/90)
** Lei 2352/94, Art. 1º - Ficam incluídos no art. 9º , II, da Lei nº 285 , de 3 de dezembro de
1979, os destinatários da Lei Complementar nº 28 , de 21 de maio de 1982, e, em
conseqüência,** excluídos do item nº 3, do art. 8º, daquela Lei.

* 4 - Os servidores civis e militares do Poder Executivo e os servidores do Poder Legislativo , do


Poder Judiciário, do Tribunal de Contas e do Conselho de Contas dos Municípios;.

* 5 - Os Serventuários e Empregados da Justiça, inclusive os não remunerados pelos cofres


públicos;
* 6 - Os funcionários do próprio IPERJ o das demais autarquias;
* 7 - Os ocupantes de cargos em comissão;

* 8 - Os servidores em geral do Poder Legislativo, do Poder Executivo, do Poder Judiciário, do


Tribunal de Contas, do Conselho de Contas dos Municípios, e das Autarquias Estaduais,
contratados sob o regime da Legislação Trabalhista.

* § 1º - O disposto nos itens 1 e 7 do inciso I deste artigo não se aplica àqueles que, vinculados
a outro Instituto de Previdência Social, não sendo servidores efetivos ou contratados do
Estado do Rio de Janeiro , solicitem dispensa de contribuição e liquidem os débitos porventura
existentes, vedada a restituição de contribuições pagas.

* § 2º - Os servidores enumerados neste artigo que passarem à inatividade continuarão como


segurados obrigatórios.
* (modificações da Lei 1529 , de 18/09/89)

Art. 9º - São segurados facultativos do IPERJ:

I - os servidores mencionados no art. 8º que deixarem o cargo ou emprego no Estado do Rio de

106
Janeiro ou em qualquer de suas Autarquias, desde que requeiram, no prazo de 90 (noventa)
dias contados da demissão, exoneração, dispensa, perda ou término de mandato, a
manutenção, do respectivo vínculo previdencial, incluindo a contribuição sobre o seu último
vencimento-base, que será majorado toda vez que houver reajustamento geral de
vencimentos dos servidores estaduais e na mesma proporção;

** II - os magistrados, desde que requeiram sua inscrição dentro do prazo de 120 (cento e
vinte) dias, contados da data da posse na classe inicial da carreira, devendo a contribuição
mensal ser calculada sempre sobre o vencimento-base, definido nesta Lei, e recolhida a partir
daquela data.
** Lei Complementar nº 28/82, Art. 50 - O Ministério Público do Estado é constituído de
Quadro Permanente, compreendendo as classes de Procuradores de Justiça, Promotores de
Justiça de 1ª Categoria, Promotores de Justiça de 2ª Categoria e Promotores de Justiça de 3ª
Categoria, estruturadas em carreira, agrupando cada classe os cargos da mesma denominação
e iguais atribuições e responsabilidades.
** ( com nova redação dada pelo art. 1º da Lei Complementar nº 54/88 )
** Lei 2352/94, Art. 1º - Ficam incluídos no art. 9º , II, da Lei nº 285 , de 3 de dezembro
de 1979, os destinatários da Lei Complementar nº 28 , de 21 de maio de 1982, e, em
conseqüência, excluídos do item nº 3, do art. 8º, daquela Lei.

§ 1º - O prazo a que se refere o inciso I deste artigo será elevado para 180 (cento e oitenta)
dias quando o interessado houver recolhido 60 (sessenta) ou mais contribuições mensais
ininterruptas até a data de seu desligamento do serviço público.
§ 2º - Decorrido o prazo constante do inciso II deste artigo, a inscrição facultativa somente
poderá realizar-se com o pagamento de uma jóia calculada de acordo com a tabela de idades e
coeficientes multiplicadores aprovada por Ato do Poder Executivo.
§ 3º - A jóia referida no parágrafo anterior poderá ser paga em parcelas mensais, até o máximo
de 60 (sessenta) dias.
§ 4º - A jóia referida nos parágrafos anteriores poderá ser paga em parcelas mensais, de valor
não excedente a 2% ( dois por cento ) do vencimento-base do segurado, que, em caso de
falecimento deste, sem estar saldada a dívida, serão descontadas da pensão que couber aos
beneficiários, equitativamente.
§ 5º - Os segurados facultativos de que trata este artigo terão os mesmos direitos e obrigações
estabelecidas para os obrigatórios nos termos desta Lei.
§ 6º - Ressalvadas as hipóteses desta Lei, não haverá admissão de segurados facultativos”.

* (modificações da Lei 1529 , de 18/09/89).


Art. 10 - A inscrição como segurado será única e pessoal, ocorrendo a condição de obrigatório,
ex-ofício, e a de facultativo mediante requerimento instruído com os documentos que forem
exigidos.

Parágrafo único - Em decorrência do disposto nesse artigo, a condição de segurado obrigatório


exclui automaticamente a de facultativo, e esta só será readquirida na forma prevista na
presente lei.

Art. 11 - Aqueles que durante a atividade não adquiriram condição de segurado do IPERJ, não
poderão tê-la quando passarem para a inatividade.

Parágrafo único - Excetuam-se desta norma os que após aposentadoria vierem a exercer cargo

107
ou função de confiança, sujeitando-se a concessão de benefícios a um período de carência de
2 (dois) anos, a partir da data de nomeação ou designação, observado o disposto no art. 72.
TÍTULO III
Da Contribuição

* Art. 12 - A contribuição mensal obrigatória será de 9% (nove por cento) calculada sobre o
vencimento-base e arrecadada mediante desconto em folha de pagamento do segurado e na
forma prevista na presente Lei.

* (com a redação da Lei 1256 , de 16/12/87).

Art. 13 - Considera-se vencimento-base, para os fins desta lei, a remuneração integral


correspondente ao mês de trabalho ou à totalidade do provento mensal, computadas todas as
importâncias recebidas a qualquer título, inclusive gratificações de quaisquer espécies, não
consideradas as deduções ou a parte não paga por falta de freqüência integral.

Parágrafo único - Não se incluem no vencimento-base as gratificações eventuais ou por


serviços extraordinários, o salário-família, as diárias de viagem, a ajuda de custo e outros
pagamentos de natureza indenizatória.

Art. 14 - No caso de acumulação permitida em lei, a contribuição será calculada sobre a soma
dos vencimentos-base correspondentes aos cargos e/ou empregos acumulados pelo segurado.

Parágrafo único - Aquele que segurado obrigatório ou facultativo vier também a contribuir em
decorrência de mandato eletivo, poderá requerer no prazo de 60 (sessenta) dias, a contar do
término do mandato, para quando inativo, continuar contribuindo sobre o vencimento-base
do cargo eletivo ou, quando ativo, sobre a diferença entre o vencimento-base do cargo efetivo
e o de eletivo.

* Art. 15 - Os segurados que, servidores do Estado do Rio de Janeiro, tenham ocupado cargo
em comissão ou função gratificada, poderão continuar a contribuir sobre o acréscimo da
vantagem percebida, obrigatoriamente atualizada dos referidos cargos ou função, deste que o
requeiram dentro do prazo de 90 (noventa) dias a contar das respectivas exonerações ou
dispensa.

* (redação da Lei 1529 , de 18/09/89)

Art. 16 - Ao segurado que, em consequência da aposentadoria, passar a perceber importância


inferior àquela que recebida no serviço ativo, será permitido, para efeito de contribuição
devida ao IPERJ, manter o vencimento-base anterior, desde que o requeira no prazo de 90
(noventa) dias a contar da data da aposentadoria.

Art. 17 - Quando ocorrer a exclusão da condição do segurado facultativo nos termos do artigo
10 e o vencimento-base sobre sobre o qual contribuía for superior ao da condição de
obrigatório, poderá o segurado, no prazo de 90 (noventa) dias, contados da data da referida
exclusão, continuar contribuindo sobre o vencimento-base da condição anterior.

Art. 18 - A contribuição dos segurados a que se refere os arts. 15, 16 e 17 será majorada toda
vez que houver reajustamento geral de vencimentos dos servidores estaduais e na mesma
proporção.

108
Art. 19 - Para os segurados que não sejam remunerados pelos cofres públicos, o vencimento-
base será objeto de tabela especial com observância do disposto no art.13.

§ 1º - A tabela para os serventuários o empregado da Justiça será elaborada e fornecida ao


Instituto pela Corregedoria Geral da Justiça, anualmente, até o dia 15 (quinze) de abril. Findo
esse prazo, sem que se tenha tomado aquela providência, será mantida a tabela anterior
aplicando-se-lhe o mesmo percentual do último reajustamento geral de vencimentos dos
servidores do Estado.

Art. 20 - Os segurados obrigatórios ou facultativos cujas contribuições, ou quaisquer


importâncias devidas ao IPERJ, não forem descontadas em sua remuneração, ainda que
decorrentes por qualquer motivo, do não recebimento de vencimentos ou salários, ficam
obrigados a recolhê-las ao Instituto, até o dia 10 do mês seguinte ao qual deviam ser pagas.

§ 1º - A inobservância do disposto neste artigo por 3 (três) meses consecutivos acarretará a


suspensão dos direitos do segurado, sem prejuízo das sanções previstas em lei.

§ 2º - A suspensão mencionada no parágrafo anterior só cessará após ter o segurado recolhido


todas as quantias em atraso, acrescidas dos juros de mora e da correção monetária.

§ 3º - Quando a inobservância de que trata este artigo se der por parte dos segurados
mencionados no inciso I do art. 9º, haverá o cancelamento da respectiva inscrição com a perda
definitiva de todos os direitos, não lhe cabendo a restituição das contribuições pagas.

Art. 21 - Os dependentes do segurado com 60 (sessenta) ou mais contribuições mensais, de


conformidade com o § 1º do art. 9º, terão direito aos benefícios garantidos por esta lei, se o
óbito do segurado ocorrer durante os 180 (cento e oitenta) dias imediatamente posteriores ao
seu desligamento de serviço público.

Parágrafo único - Nos casos deste artigo serão descontados, de uma só vez, dos benefícios
devidos, as contribuições relativas aos meses em que elas deixaram de ser pagas relativas aos
meses em que elas deixaram de ser pagas.

Art. 22 - Ocorrendo o óbito do segurado que estiver com os seus direitos suspensos em
relação ao IPERJ, há no máximo dois anos ininterruptos, os benefícios devidos aos seus
dependentes serão pagos, desde que requerido dentro dos prazos estabelecidos nesta lei, para
o exercício de tais direitos e mediante o recolhimento das quantias devidas à referida
Autarquia, acrescidas dos juros moratórios e da correção monetária.

Art. 23 - O cancelamento da inscrição do segurado do IPERJ, em qualquer hipótese, não lhe dá


direito a restituição de contribuições ou prêmios pagos.

Art. 24 - Os pedidos de aposentadoria dos segurados que não percebam dos cofres estaduais
só serão deferidos se estiverem instruídos com certidão de regularidade de situação perante o
IPERJ.

Parágrafo único - No caso de pedido de aposentadoria dos titulares de Serventias e Ofícios de


Justiça, a certidão abrangerá, obrigatoriamente, a situação de todos os seus serventuários e
empregados.

* Art. 25 - Os pedidos de exoneração de cargo efetivo, de rescisão de contrato de trabalho, de


licença ou afastamento sem remuneração ou de sua prorrogação, de servidores públicos,

109
serão obrigatoriamente instruídos com certificado de regularidade de situação perante o
IPERJ.

* (alteração da Lei 1529 , de 18/09/89)

TITULO IV
Das Prestações

Art. 26 - As prestações asseguradas pelo IPERJ, previstas na forma desta lei e da legislação
específica, consistem em benefícios, assistência financeira e serviços a saber:

* I - quanto aos segurados:


1 - auxílio-natalidade;
2 - assistência financeira;
* Revogado pela Lei nº 5109/2007.

II - quanto aos dependentes:1 - pensão;


* 2 - auxílio-educação;
* 3 - auxílio-funeral de pensionista;
4 - auxílio-reclusão;
* Revogado pela Lei nº 5109/2007.

* III - quanto aos beneficiários em geral:


1 - pecúlio "post mortem";
2 - assistência judiciária;
3 - serviço social;
4 - outros serviços.
* Revogado pela Lei nº 5109/2007.

Capítulo I
Dos Benefícios
SEÇÃO I
Do Auxílio-Natalidade

* * Art. 27 - O segurado, para cada filho que nascer, terá direito a um auxílio-natalidade em
importância equivalente ao menor vencimento pago pelo Estado, desde que requerido o
pagamento dentro de 6 (seis) meses contados da data do nascimento.

§ 1º - Para fazer jus ao auxílio-natalidade, de filho havido com a companheira ou o


companheiro, deverá o segurado efetuar a habilitação deste no IPERJ.

§ 2º - O segurado que tenha recebido auxílio-natalidade não terá direito a outro antes de
decorridos, pelo menos, 9 (nove) meses, salvo se for comprovado o nascimento prematuro do
filho e havido com a mesma pessoa.

§ 3º - O auxílio-natalidade será pago somente a um dos genitores se ambos forem segurados.


* (alterações da Lei 1488 , de 28/06/89)

110
* Art. 27 - Revogado pela Lei nº 5109/2007.

SEÇÃO II
Da Pensão

Nota: Artigo da Lei nº 4275, de 05/02/2004 "Art. 2º - A pensão por morte de servidor público
estatutário corresponderá ao valor da totalidade dos vencimentos do servidor falecido, ou
proventos, quando se tratar de servidor aposentado à data do óbito, até o limite máximo
estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201 da
Constituição da República, acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este limite.

* Art. 28 - A pensão instituída na forma desta Lei constituir-se-á de cota única correspondente
a 80% (oitenta por cento) do valor do vencimento-base atribuído ao segurado na data do seu
falecimento.
(alteração da Lei 1256 , de 16/12/87)

* Parágrafo único - O total da pensão não poderá ser inferior ao menor vencimento pago aos
servidores públicos, em atividade, do Estado do Rio de Janeiro.
* Nova redação dada pela Lei nº 1256/1987 .

* Parágrafo Único - O total da pensão não poderá ser inferior ao menor vencimento pago aos
servidores públicos, em atividade, do Estado do Rio de Janeiro, nem superior a 9 (nove) vezes
o valor de sua contribuição mensal vigente à data do falecimento, reajustável na conformidade
desta Lei.”
* Nova redação dada pela Lei nº 1400/1988 .

* Art. 28 - Revogado pela Lei nº 5109/2007.

* Art. 29 - A pensão será concedida aos dependentes do segurado falecido, observadas ainda
as demais condições estabelecidas nesta Lei, na seguinte ordem de preferência:
* (Alterações da Lei 1488 , de 28/06/89)

I - à esposa, ao marido, à companheira, ao companheiro e aos filhos de qualquer condição,


desde que solteiros enquanto menores de 21 anos e não emancipados ou até 24 anos, se
estudantes universitários, ou maiores, inválidos ou interditos.

* ( Nova alteração feita pela Lei 3189/99 )


II - à esposa, ao esposo, à companheira, ao companheiro, se não houver filhos com direito à
pensão;
* ( Alterações da Lei 1488 , de 28/06/89)

III - aos filhos mencionados no inciso I, se o segurado não deixar viúva, viúvo, companheira ou
companheiro;
* ( Alterações da Lei 1488 , de 28/06/89)

IV - à mãe solteira, viúva, desquitada, separada judicialmente ou divorciada, que estiver sob a
dependência econômica do segurado, inclusive, nas mesmas condições, à mãe abandonada,
desde que seu marido seja declarado judicialmente ausente;
* ( Alterações da Lei 1488 , de 28/06/89)

111
V - ao pai, ou pai e mãe que vivam sob a dependência econômica do segurado, estando aquele
inválido ou interditado;
* ( Alterações da Lei 1488 , de 28/06/89)

VI - aos irmãos órfãos, desde que dependam economicamente do segurado, aplicadas as


demais condições exigidas para os filhos no inciso I deste artigo;
* ( Alterações da Lei 1488 , de 28/06/89)

VII - na falta dos dependentes previstos nos incisos e parágrafo 1º deste artigo, poderá o
segurado, em habilitação prévia, indicar um ou mais netos que vivam sob sua dependência
econômica, os quais só terão direito à pensão, independentemente do sexo, desde que
solteiros, enquanto menores de 21 anos ou até 24 anos, se estudantes universitários, não
emancipados, inválidos ou interditos.
* ( Nova alteração feita pelo art. 49 Lei 3189/99 )

** VIII - na falta de beneficiários enumerados nos incisos e § 1º deste artigo, a quem for legado
em testamento a pensão ou designado pessoal e diretamente ao IPERJ como seu beneficiário,
se não existir aquele instrumento, podendo ser a uma ou mais pessoas naturais se homens,
desde que solteiros, enquanto menores de vinte e um (21) anos, não emancipados, inválidos
ou interditos; se mulheres, enquanto solteiras, viúvas, separadas judicialmente ou divorciadas.
** ( Nova redação dada pela Lei 1951/92 , de 26/01/92)
** AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE Nr. 762 - Em 01/04/2004 - JULGAMENTO DO
PLENO DO STF - PROCEDENTE - Decisão: O Tribunal, por unanimidade, julgou procedente a
ação e declarou a inconstitucionalidade da Lei nº 1951, de 26 de janeiro de 1992, do Estado
do Rio de Janeiro, nos termos do voto da Relatora. Votou o Presidente. Ausente,
justificadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Maurício Corrêa, Presidente. Presidiu
o julgamento o Senhor Ministro Nelson Jobim, Vice-Presidente. Plenário, 01.04.2004.
§ 1º - Equiparam-se aos filhos: 1) as filhas viúvas, desquitadas, separadas judicialmente ou
divorciadas, desde que vivam sob a dependência econômica do segurado; 2) os enteados,
assim considerados pela Lei civil, enquanto menores de 21 (vinte e um) anos e solteiros, sem
outra pensão ou rendimento; 3) o menor que, por determinação judicial, se encontre sob a
guarda do segurado por ocasião de seu falecimento; 4) o menor, não emancipado, que esteja
sob a tutela do segurado e não tenha meios suficientes para o próprio sustento e educação.
*( Alterações da Lei 1488 , de 28/06/89)

§ 2º - A companheira ou o companheiro somente fará jus à pensão se tiver convivido


maritalmente com o segurado nos seus últimos 5 (cinco) anos de vida, sem interrupção, até a
data do óbito deste, mediante apresentação das provas exigidas pelo IPERJ.
* ( Alterações da Lei 1488 , de 28/06/89)

§ 3º - A existência de filho em comum supre para a companheira ou o companheiro o tempo


estipulado no parágrafo 2º, desde que feita a prova da convivência marital até a data do óbito
do segurado.
* ( Alterações da Lei 1488 , de 28/06/89)

§ 4º - A metade da pensão será concedida a uma das pessoas seguintes: à esposa, ao marido, à
companheira, ao companheiro; e a outra metade, repartidamente, aos filhos de qualquer
condição e as pessoas designadas no parágrafo 1º do artigo 29.
* ( Alterações da Lei 1488 , de 28/06/89)

§ 5º - A esposa ou o marido perde o direito à pensão: 1) se estiver desquitado, separado

112
judicialmente, divorciado, por ocasião do falecimento do segurado, sem que lhe tenha sido
assegurado judicialmente prestação de alimentos ou outro auxílio e, também, pela anulação
do casamento; 2) encontrando-se a esposa ou o marido separados de fato por mais de 2 (dois)
anos, sem pensão alimentícia ou outro auxílio determinado em Juízo; 3) pelo abandono do lar,
desde que reconhecida, a qualquer tempo, esta situação por sentença judicial.
* ( Alterações da Lei 1488 , de 28/06/89)

§ 6º - A invalidez e a interdição mencionadas neste artigo serão verificadas e acompanhadas


anualmente pelo IPERJ ou por profissional ou entidades por este credenciados.
* ( Alterações da Lei 1488 , de 28/06/89)

* § 7º – Equipara-se à condição de Companheira ou Companheiro de que trata o inciso I deste


artigo, os parceiros do mesmo sexo, que mantenham relacionamento de união estável,
aplicando-se para configuração da união estável, no que couber, os preceitos legais incidentes
sobre a união estável entre parceiros de diferentes sexos.

* Acrescentado pela Lei nº 3786, de 26/03/2002

* Art. 29 - São beneficiários do Regime Próprio de Previdência Social do Estado do Rio de


Janeiro, na condição de dependentes do segurado:

I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho, de qualquer condição, menor de 21


(vinte e um) anos...V E T A D O ..., ou maiores inválidos ...V E T A D O... ;

* I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho, de qualquer condição, menor de 21


(vinte e um) anos ou até 24 (vinte e quatro) anos, se estudante universitário, ou maiores,
inválidos ou interditos;

* Veto derrubado pela ALERJ. Publicado no D.O. - P.II, de 24 de novembro de 2004.

II - os pais;

III - o irmão, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido;

§ 1º - A existência de dependente de qualquer das classes deste artigo exclui do direito às


prestações os das classes seguintes.

§ 2º - O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do segurado, e


desde que comprovada a dependência econômica.

§ 3º - Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que mantém união estável com o


segurado, nos termos dos Arts. 1.723 a 1.727 do Código Civil.

§ 4º - A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais


deve ser comprovada. A presunção de que ora se trata não se aplica, porém, ao menor
equiparado a filho, nos termos do § 2º deste artigo.

§ 5º - A metade da pensão será concedida a uma das pessoas seguintes: ao cônjuge, à

113
companheira, ao companheiro; e a outra metade, repartidamente, aos filhos de qualquer
condição (inciso I) e aos equiparados na forma do § 2º.

§ 6º - O cônjuge, o companheiro ou a companheira perdem o direito à pensão:

I - no caso do cônjuge, especificamente, se estiver separado judicialmente ou divorciado por


ocasião do falecimento do segurado, sem que lhe tenha sido assegurado judicialmente
prestação de alimentos ou outro auxílio; e, também, pela anulação do casamento;
II - encontrando-se separado de fato por mais de 2 (dois) anos, sem pensão alimentícia ou
outro auxílio determinado em juízo;

§ 7º - ... V E TA D O ...
* * § 7º - Equipara-se à condição de companheira ou companheiro, de que trata o inciso I
deste artigo, os parceiros do mesmo sexo que mantenham relacionamento de união estável,
aplicando-se para configuração desta união, no que couber, os preceitos legais reguladores da
união entre parceiros de diferentes sexos.”
* Veto derrubado pela ALERJ. Publicado no D.O. - P.II, de 24 de novembro de 2004.

* Artigo 29 - nova redação dada pela Lei nº 4320/2004.

* "Por maioria de votos, julgou-se procedente a representação, declarando-se a


inconstitucionalidade do parágrafo 7º, do art. 29 - art. 1º, da Lei estadual 4320/2004, do
Estado do Rio de Janeiro, nos termos do voto do relator, .... "
Minuta do julgamento da Sessão do Órgão Especial, realizada em 05 de março de 2007.
Representação por Inconstitucionalidade nº 166/2004.

* § 8º - Equiparam-se à condição de companheira ou companheiro de que trata o inciso I deste


artigo, os parceiros homoafetivos, que mantenham relacionamento civil permanente, desde
que devidamente comprovado, aplicando-se para configuração deste, no que couber, os
preceitos legais incidentes sobre a união estável entre parceiros de sexos diferentes.
* Parágrafo incluído pela Lei 5034/2007.

Art. 30 - A companheira ou o companheiro concorre para a percepção da pensão:

I - com a esposa ou o marido do segurado, separados de fato a menos de 2 (dois) anos, ou que
esteja recebendo pensão alimentícia ou outro auxilio fixados em Juízo;
II - com os filhos de qualquer condição e as pessoas, referidas no parágrafo 1º do art. 29.

§ 1º - O cônjuge desquitado, separado de fato ou judicialmente e divorciado, que esteja


recebendo prestação de alimentos, terá direito ao valor da pensão correspondente ao
percentual desses alimentos arbitrados judicialmente, destinando-se o restante da pensão aos
demais dependentes habilitados.

§ 2º - na hipótese do inciso I, a pensão que caberá à esposa ou ao marido será dividida em


partes iguais com a companheira ou o companheiro, ou na forma prevista no parágrafo 1º
deste artigo, observado o disposto no item 2, parágrafo 5º, do art.29.

§ 3º - Na hipótese do parágrafo 1º, quando existir companheira ou companheiro com direito


ao benefício, a pensão do alimentado não poderá ultrapassar a 50% (cinquenta por cento) da
parcela a eles destinadas e, se superior, dividir-se-á em partes iguais aquela parcela.
(alterações da Lei 1488 , de 28/06/89)

114
* Art. 30 - A companheira ou companheiro concorre para a percepção da pensão com a esposa
ou o marido do segurado, separados de fato há menos de 02 (dois) anos, ou que esteja
recebendo pensão alimentícia ou outro auxílio fixado em juízo.
§ 1º - O cônjuge separado de fato ou judicialmente e divorciado, que esteja recebendo
prestação de alimento, terá direito ao valor da pensão correspondente ao percentual desses
alimentos arbitrados judicialmente, destinando-se o restante da pensão aos demais
dependentes habilitados.
§ 2º - Na hipótese do “caput” deste artigo, a pensão que caberá à esposa ou ao marido será
dividida em partes iguais com a companheira ou companheiro, ou na forma prevista no § 1º,
observado o disposto no item 2 do § 6º do art. 29.
§ 3º - Na hipótese do § 1º, quando existir companheira ou companheiro com direito ao
benefício, a pensão do alimentado não poderá ultrapassar a 50% (cinqüenta por cento) da
parcela a eles destinada; e, se superior dividir-se-á em partes iguais aquela parcela.

* Artigo 30 - nova redação dada pela Lei nº 4320/2004.

* Art. 31 - Além das hipóteses previstas nesta Lei, perde ainda a qualidade de beneficiário da
pensão:

* I - as pessoas designadas nos incisos VII e VIII do art. 29, se cancelada a designação pelo
segurado;

* Revogado pela Lei nº 4320/2004.

II - se desaparecerem as condições inerentes à qualidade de dependente;

III - o inválido ou o interdito, pela cessação da invalidez ou da interdição;

IV - os beneficiários em geral:

a) pelo matrimônio;

b) pelo falecimento.

* (alterações da Lei 1488 , de 28/06/89)

* Art. 32 - A existência dos dependentes de qualquer das classes enumeradas nos incisos e no
parágrafo 1º do art. 29, exclui do direito à pensão os mencionados nas classe subseqüentes.

* Parágrafo único - Aqueles que forem excluídos do benefício da pensão por não preencherem
os requisitos legais previstos, não terão essa condição restabelecida se posteriormente, ou a
qualquer tempo, vierem a atender esses mesmos requisitos.
* Parágrafo único - revogado pela Lei nº 4320/2004.
* (alterações da Lei 1488 , de 28/06/89)

* Art. 32 - Aqueles que forem excluídos do benefício da pensão, por não preencherem os
requisitos legais previstos, não terão essa condição restabelecida se posteriormente, ou a
qualquer tempo, vierem a atender esses mesmos requisitos.
* Nova redação dada pela Lei nº 4320/2004.

115
Art. 33 - A concessão da pensão não será adiada pela possibilidade de existirem outros
dependentes.

§ 1º - O pedido de redistribuição da pensão que ocasionar a inclusão ou a exclusão de


dependentes só produzirá efeito a partir do deferimento do pedido no IPERJ, sem o
pagamento de prestações anteriores.

§ 2º - O cônjuge ausente, assim declarado em Juízo, não exclui a companheira ou o


companheiro do direito à pensão, que só será devida àquele, com o seu aparecimento, a
contar da data do deferimento de sua habilitação, com redistribuição da pensão em partes
iguais.

* (modificação da Lei 1488 , de 28/06/89)

* Art. 34 - A dependência econômica a que se refere esta Lei somente será admitida em
relação àqueles que não auferirem, a qualquer título, rendimentos superiores a 1/3 do
vencimento-base do segurado no mês do óbito.
* (com a alteração da Lei nº 1256 , de 16/12/87)

* Art. 35 - Somente será permitida a acumulação da pensão aos filhos e, assim mesmo, apenas
nessa qualidade, ressalvada a possibilidade de todos os beneficiários optarem pela pensão de
valor maior.
* (alteraçao da Lei 1488 , de 28/06/89)

Art. 36 - Por morte presumida do segurado ou seu desaparecimento em conseqüência de


acidente, desastre ou catástrofe, declarados pela autoridade judiciária competente, decorridos
seis meses de ausência, será concedida a seus dependentes uma pensão provisória, a contar
da data da declaração, na forma estabelecida nesta Seção.

Parágrafo único - Verificado o reaparecimento do segurado, o pagamento da pensão cessará


imediatamente, desobrigados os beneficiários da reposição das quantias já recebidas.

Art. 37 - A pensão será devida a partir do mês em que ocorrer o falecimento do segurado.

* Art. 38 - A pensão somente reverterá entre os pensionistas nas hipóteses seguintes:

I - da viúva para a companheira, do viúvo para o companheiro, ou vice-versa, pelo casamento


ou falecimento, e na falta destes, em partes iguais, para os filhos de qualquer condição e as
pessoas referidas no parágrafo 1º do art. 29;
* I - da viúva para a companheira, do viúvo para o companheiro, ou vice-versa, pelo casamento
ou falecimento, e na falta destes, em partes iguais, para os filhos de qualquer condição e seus
equiparados, nos termos desta Lei;
* Nova redação dada pela Lei nº 4320/2004.
II - de um filho para os outros, por motivo de maioridade, emancipação, cessação da invalidez
ou da interdição, pelo casamento, falecimento e no caso de maioridade dos beneficiários
previstos nos itens 2, 3 e 4, parágrafo 1º do art. 29;
II - de um filho para os outros, inclusive seus equiparados, nos termos desta Lei, pelo
atingimento da idade-limite de 21 (vinte e um) anos, emancipação, cessação da invalidez ou da
interdição, pelo casamento e pelo falecimento.
* Nova redação dada pela Lei nº 4320/2004.
III - do último filho, nas hipóteses do inciso II, para a viúva, viúvo, companheira, companheiro

116
do segurado, atendidas as demais condições exigidas nesta Lei para a concessão da pensão;
IV - da viúva, do viúvo, separados de fato ou judicialmente, desquitados e divorciados, pelo
casamento e falecimento, para a companheira ou companheiro e, na falta deste, para os filhos;
V- entre os pais do segurado, pelo falecimento de um deles.
* V - de um dos pais para o outro, se dependentes economicamente do segurado, inválidos ou
interditos, pela morte de um deles.
* Nova redação dada pela Lei nº 4320/2004.

* (modificação da Lei 1488 , de 28/06/89)

* Art. 39 - A pensão será reajustada todas as vezes que ocorrer aumento do vencimento-base
correspondente ao cargo sobre o qual foi a mesma calculada.
* (alteração da Lei 1256 , de 16/12/87)

Art. 40 - O direito à pensão não prescreverá, mas prescreverão as prestações respectivas não
reclamadas no prazo de 5 (cinco) anos contados da data em que forem devidas.

SEÇÃO III
Do Auxílio Educação

* Art. 41 - O IPERJ, concederá anualmente, um auxílio-educação destinado ao custeio de


matrícula, uniforme e material escolar.

§ 1º - O auxílio de que trata este artigo será concedido aos pensionistas menores de idade e ao
segurado de baixa renda, para seus dependentes menores, observada a disponibilidade
financeira do Instituto.

§ 2º - O auxílio-educação será regulamentado pelo IPERJ, estabelecendo-se as condições de


sua concessão e o respectivo valor.

§ 3º - Ao pensionista ou segurado cujo dependente que, tendo recebido o benefício no


exercício anterior, não lograr aprovação ou não comprovar haver frequentado regularmente o
curso, não será concedido auxílio-educação.

* Art. 41 - Revogado pela Lei nº 5109/2007.


SEÇÃO IV

Do Auxílio-Funeral de Pensionista

* Art. 42 - Para o sepultamento de pensionista, o IPERJ pagará, a quem comprovar que o fez,
importância equivalente à despesa respectiva, limitada ao menor vencimento pago pelo
Estado do Rio de Janeiro, na data do óbito do pensionista, ocorrendo a prescrição desse
direito, caso o interessado não o requeira no prazo de 3 (três) meses a contar dessa data.

* Art. 42 - Revogado pela Lei nº 5109/2007.

SEÇÃO V
Do Auxílio Reclusão

Art. 43 - Quando o segurado perder a condição de servidor em virtude de condenação em

117
processo criminal, será pago auxilío-reclusão aos seus dependentes, desde que não disponham
de meios para prover sua mantença, observadas as disposições do Título III da presente lei.
Art. 44 - O auxílio-reclusão será devido, após 24 (vinte e quatro) contribuições mensais e nas
condições dos arts. 28 e 29, desde que o segurado detendo ou recluso não perceba qualquer
espécie de remuneração nem esteja no gozo de benefícios de outra instituição previdenciária.

§ 1º - O auxílio reclusão será pago durante o cumprimento da pena e cessa imediatamente no


dia em que o ex-segurado for posto em liberdade.

§ 2º - O auxílio-reclusão, observadas as condições para a sua concessão, só será pago a partir


do mês em que for requerido, aplicando-se-lhe, no mais, as disposições que regulam a pensão,
exceto quanto à prescrição que, no caso, se consumará no prazo apenas de um ano a contar
do mês em que a prestação for devida e não reclamada.

§ 3º - O simples pagamento do auxílio-reclusão aos dependentes do segurado não lhe garante


a conservação do vínculo previdencial após o cumprimento da pena, se ele para isso não
diligenciar sobre os meios de conservá-lo, mas transforma o auxílio em pensão do mesmo
valor, se o falecimento ocorrer na prisão.

§ 4º - Concedido o auxílio-reclusão será feita a comunicação ao órgão controlador do


cumprimento da pena para ser anotada na ficha carcerária a concessão do benefício, a fim de
que o referido órgão comunique ao IPERJ o dia da libertação do ex-segurado.

§ 5º - A omissão quando ao que estabelece o § 4º, importará em falta disciplinar, na forma do


Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro.
SEÇÃO VI
Do Pecúlio "Post-Mortem,"

* Art. 45 - Além da pensão, deixará o segurado um pecúlio post-mortem correspondente a 5


(cinco) vezes o valor do vencimento-base de contribuição do mês do óbito.

§ 1º - O pecúlio será pago a um ou mais beneficiários designados livremente pelo próprio


segurado no IPERJ e, na falta desta designação, pela ordem de preferência seguinte:

1) - à esposa ou ao esposo sobrevivente, desde que não esteja separado de fato por mais de 2
(dois) anos, separado judicialmente, desquitado e divorciado, com ou sem direito à pensão
alimentícia ou outro auxílio arbitrado em Juízo, na data do óbito do segurado:

2) aos filhos de qualquer condição, em partes iguais;


3) à companheira ou ao companheiro, que tiver direito à pensão;
4) aos pais, ou ao pai ou à mãe;

§ 2º - A designação de beneficiários poderá ser feita ou alterada a qualquer tempo, em


processo especial perante o IPERJ, nele se mencionando o critério da divisão no caso de serem
diversos os beneficiários.

* (alterações da Lei 1488 de 28/06/89)

* Art. 45 - Revogado pela Lei nº 5109/2007.

118
* * Art. 46 - Decairá do direito ao recebimento do pecúlio post-mortem, no todo ou em parte,
aquele que não se habilitar no prazo de 12 (doze) meses, contados da data do falecimento do
segurado.

Parágrafo único - Decorrido o prazo de decadência, o valor do pecúlio não pago será
redistribuído aos que a ele se habilitarem no referido prazo.
* (alterações da Lei 1488 , de 28/06/89).

* Art. 46 - Revogado pela Lei nº 5109/2007.

CAPÍTULO II
Da Assistência Financeira

Art. 47 - O IPERJ fica autorizado a conceder aos segurados, empréstimos, mediante


consignação em folha de pagamento, juros e taxas e demais condições estabelecidas para a
garantia de seu patrimônio.

Parágrafo único - Para a constituição de um fundo contábil destinar-se-á, da taxa mencionada


no parágrafo anterior, uma parte variável resultante de cálculos atuariais periódicos, capaz de
garantir a liquidação dos débitos decorrentes de prestação vincendas à época do falecimento
do segurado.

* Art. 47 - Revogado pela Lei nº 5109/2007.

SEÇÃO II
Dos Finaciamentos Imobiliários

Art. 48 - O IPERJ fica autorizado a conceder financiamentos imobiliários aos segurados,


mediante consignação em folha de pagamento e as seguintes condições básicas:

I - garantia hipotecária, juros de até 10 (dez) por cento ao ano e taxas;

II - reajustamento a ser fixado quando do aumento geral de vencimentos dos servidores do


Estado e a vigorar a partir do segundo mês subseqüente àquele em que ocorrer o referido
aumento, em percentual nunca superior ao mesmo;

III - prazo de 3 (três) anos de interstício para novo financiamento contado da obtenção do
anterior, ressalvados os casos que venham a ser considerados excepcionais;

IV - inexistência de outro imóvel residencial em nome do segurado ou de seu cônjuge, ou de


sua companheira ou companheiro, no município em que se acha situado o imóvel a ser
adquirido;

V - que o imóvel seja situado no Estado do Rio de Janeiro.

§ 1º - Para efeito de margem consignável de segurado pretendente ao financiamento


imobiliário de que trata este artigo, poderá ser considerada como renda familiar, a de seu
cônjuge ou de companheiro ou companheira, desde que estes possam constituir ônus real
independentemente de outorga de consentimento, observado para cada um o percentual

119
estabelecido no art. 59 desta lei.

§ 2º - Só poderão fazer uso da faculdade concedida no parágrafo anterior o companheiro ou


companheira que comprovarem convivência marital não inferior a 5 (cinco) anos consecutivos.

* Art. 48 - Revogado pela Lei nº 5109/2007.

Art. 49 - Mediante condições estabelecidas, fica o IPERJ autorizado a destinar através de


cálculos atuariais, parte dos juros e taxas previstos no inciso I do art. 48, para a constituição de
um fundo de garantia que possibilite a liquidez do débito vincendo do referido financiamento,
quando ocorrer o falecimento do mutuário.

* Art. 49 - Revogado pela Lei nº 5109/2007.

CAPÍTULO III
Dos Serviços

Art. 50 - Os serviços, que atenderão aos fins sociais do IPERJ, serão prestados aos segurados,
seus dependentes e pensionistas pelos órgãos próprios da Autarquia ou por meio de convênios
assinados com entidades públicas ou privadas, observadas as disponibilidades financeiras do
Instituto.

Parágrafo único - O IPERJ estabelecerá e regulará os serviços de que trata este artigo, ficando
autorizado a celebrar os necessários convênios.

* Art. 50 - Revogado pela Lei nº 5109/2007.

Art. 51 - Dentre os serviços a serem prestados incluir-se-ão os seguintes:

I - realização de funeral de segurado ou seus dependentes, limitada a despesa respectiva ao


valor do vencimento-base do primeiro;

II - realização de funeral de pensionista observado o disposto no art. 42;

III - assistência judiciária aos segurados, seus dependentes e pensionistas dentro dos limites
fixados pelo IPERJ;

IV - serviço social dos segurados, seus dependentes e pensionistas visando melhores condições
de vida;

V - assistência financeira e habitacional aos pensionistas, mediante condições específicas


estabelecidas pelo Instituto.
§1º - No caso de sepultamento de segurado, o IPERJ deduzirá a quantia gasta no valor do
pecúlio "post-mortem" a ser pago e, em se tratando de dependente, a despesa será regastada
sob a forma de empréstimo ao segurado.
§2º - Na localidade onde não se tenha celebrado convênio, ou na hipótese de comprovada
impossibilidade de sua utilização, o IPERJ indenizará pela despesa do funeral à pessoa que a
tenha realizado, respeitados os limites estabelecidos no inciso I deste artigo e no art. 42,
conforme o caso.

* Art. 51 - Revogado pela Lei nº 5109/2007.

120
TÍTULO V
Do Pecúlio Facultativo

Art. 52 - Fica o IPERJ autorizado a realizar exclusivamente para seus segurados, pecúlio
facultativo sob condições especiais, observadas as de idade, saúde e prazos de carência.

§1º - O limite máximo de idade para instituir o pecúlio será de 60 (sessenta) anos incompletos
e o estado de saúde verificado pelo IPERJ.

§2º - O prazo de carência fixado pelo Instituto, baseado em parecer fundamentado de atuário,
será contado dia a dia, a partir da data fixada na apólice para o início de sua validade, não
podendo, antes de decorrido o mesmo, a não ser em caso de morte por acidente, ser exigido o
pagamento do pecúlio.
* Art. 52 - Revogado pela Lei nº 5109/2007.

Art. 53 - O valor de pecúlio facultativo será determinado pelo resultado da multiplicação da


contribuição mensal que o instituidor destinar para esse fim pelo coeficiente da tabela própria,
de acordo com a sua idade na ocasião da instituição do pecúlio.

* Art. 53 - Revogado pela Lei nº 5109/2007.

Art. 54 - O instituidor do pecúlio facultativo designará livremente seus beneficiários.

* Art. 54 - Revogado pela Lei nº 5109/2007.

Art. 55 - O cancelamento do pecúlio facultativo dar-se-á por manifestação de instituidor ou


quando este deixar de ser segurado do IPERJ, não gerando direito, em nenhuma hipótese, à
restituição dos prêmios pagos.

* Art. 55 - Revogado pela Lei nº 5109/2007.

TÍTULO VI

Art. 56 - (Revogado pela Lei nº 1488 , de 28/06/89).

§1º - (Revogado pela Lei nº 1488 , de 28/06/89).

§2º - (Revogado pela Lei nº 1488 , de 28/06/89).

* Art. 56 - Revogado pela Lei nº 5109/2007.

TÍTULO VII
Dos Orçamentos, da Programação e dos Balanços

Art. 57 - Os orçamentos, a programação financeira e os balanços do IPERJ obedecerão aos


padrões e normas instituídos por legislação específica, ajustados às suas peculiaridades.

* Art. 57 - Revogado pela Lei nº 5109/2007.

Art. 58 - As despesas de custeio não poderão exceder anualmente de 20% (vinte por cento)
das receitas correntes.

121
* Art. 58 - Revogado pela Lei nº 5109/2007.

TÍTULOS VIII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 59 - Não poderá ser consignada em folha de pagamento dos servidores importância que,
somada às contribuições obrigatórias, exceda 40% (quarenta por cento) do vencimento-base
ou a 70 % (setenta por cento) quando se incluírem prestações decorrentes do financiamento
imobiliário, aluguel de casa, prêmio de pecúlio facultativo do IPERJ ou cobrança compulsória
da dívida.
(alteração da Lei nº 1529 , de 18/09/89).

Art. 60 - Na concessão dos benefícios garantidos pelo IPERJ observar-se-ão as características e


condições de habilitação estabelecidas pela legislação em vigor na data do evento gerador do
direito aos mesmos.

Art. 61 - Nenhuma prestação decorrente do regime previdenciário definido por esta lei será
criada, majorada ou estendida sem a correspondente fonte de custeio total.

Art. 62 - Constituem fonte de receita do IPERJ, além da contribuição dos segurados, as


doações, legados e rendas extraordinárias ou eventuais, bem como as decorrentes de
operações de mútuo e o rendimento do patrimônio da Autarquia, incluindo-se os
investimentos de caráter reprodutivo, a construção ou aquisição de imóveis para venda a seus
segurados e para cessão ou permissão de uso a terceiros, mediante remuneração.

§ 1º - As contribuições e quaisquer outras importâncias devidas ao IPERJ por seus segurados,


serão arrecadadas mediante descontos em folha, pelos órgãos responsáveis pelo pagamento
de pessoal da Administração Direta e entidades da Administração Indireta e por eles recolhidas
ao BANERJ, à conta e ordem do IPERJ, até o dia 5 do mês imediatamente posterior ao em que
se efetivar o respectivo pagamento de vencimentos e salários.

§ 2º - A inobservância do disposto no parágrafo anterior importará em falta grave, sujeitando


os responsáveis às penalidades estatutárias, civis e criminais, cabíveis em cada caso.

(alterações da Lei nº 1529 , de 18/09/89)

Art. 63 - As importâncias devidas ou recebidas a mais pelos segurados ou seus dependentes


serão pagas ao Instituto, podendo o seu total ser parcelado na forma regulamentada.

Parágrafo único - Ficam dispensados de ajuizamento de ação para a respectiva cobrança, sem
prejuízo de procedimentos administrativo visando a sua liquidação, os débitos de valor inferior
a 1/3 do menor vencimento pago pelo Estado.

Art. 64 - O processo administrativo para a concessão dos benefícios e demais direitos


decorrentes da presente lei obedecerá à legislação própria adotada para os atos da
administração do Estado do Rio de Janeiro, desde que não contrariem as disposições desta lei.

Art. 65 - Das decisões finais dos Direitores-Gerais caberá recurso, por parte do interessado,
para o Presidente do Instituto e, das decisões deste, nos casos previstos em lei.

122
Art. 66 - Aplicam-se ao IPERJ os prazos de prescrição de que goza a Fazenda Pública,
ressalvado o que a respeito dispõe a presente lei.

TÍTULO IV
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

* Art. 67 - (revogado pela Lei nº 1488 , de 28/06/89)

* Parágrafo único - (revogado pela Lei nº 1488 , de 28/06/89)

Art. 68 - Aos segurados da antiga Caixa Beneficente dos Servidores de Estado do Rio de
Janeiro, incorporada ao extinto Instituto de Previdência Social - IPS/RJ, ficam assegurados os
direitos adquiridos, dispensadas as respectivas contribuições a que estavam sujeitos.
§ 1º - Para o sepultamento de segurado de que trata este artigo, o IPERJ pagará a quem
comprovar que o fez, a importância equivalente à despesa do funeral, limitada ao menor
vencimento pago pelo Estado do Rio de Janeiro, na data do óbito do segurado.

§ 2º - A falta de habilitação ao estabelecido no parágrafo anterior, dentro de 12 (doze) meses a


contar do óbito do segurado, determinará sua prescrição a favor do IPERJ.

Art. 69 - Os segurados de que trata o art. 68 poderão, nos termos do art. 12, requerer sua
inscrição no IPERJ, na condição de facultativo, desde que o façam no prazo de 60 (sessenta)
dias, a contar da data da vigência desta lei.

Parágrafo único - Deferida a incrição a que se refere este artigo, o segurado não fará jus ao
que estabelece o §1º do art. 68.

Art. 70 - A conscessão de benefícios decorrentes do uso da faculdade de que trata o artigo


anterior fica sujeito a um período de carência de 02 (dois) anos, a partir do deferimento da
inscrição.

Art. 71 - Os servidores mencionados no inciso II do art. 9º, não segurados do IPERJ e que
tiverem menos de 70 (setenta) anos, poderão inscrever-se na condição de facultativos,
dispensada a exigência contida no §2º do mesmo artigo, desde que o requeiram no prazo de
60 (sessenta) dias a contar da vigência da presente lei.

Parágrafo único - Para efeito do que dispõe este artigo serão observadas as seguintes
condições:

1 - serem julgados aptos em exame médico realizado pelo IPERJ;


2 - a contar da data do deferimento da inscrição, carência de:

a) 3 (três) anos para os que tiverem mais de 60 (sessenta) e menos de 70 (setenta) anos;
b) 2 (dois) anos para os que tiverem mais de 50 (cinqüenta) e menos de 60 (sessenta) anos;
c) 1 (um) ano para os que tiverem menos de 50 (cinqüenta) anos.

Art. 72 - Ocorrendo o óbito do segurado no decurso da carência prevista nos arts. 70 e 71,
serão restituídas a seus dependentes, as contribuições pagas na forma da presente lei.

Art. 73 - Dentro do prazo de 60 (sessenta) dias a contar da data da vigência da presente lei e
desde que não tenha idade superior a 70 (setenta) anos, poderá o instituidor do pecúlio
facultativo elevar o valor deste, mediante um período de carência de no mínimo dois anos ou

123
considerado apto em exame de saúde, observado o disposto no art. 53.

Art. 74 - As contribuições para o IPERJ, em atraso, que forem integralmente pagas no prazo de
60 (sessenta) dias, a contar da data da vigência desta lei, não serão acrescidas de juros e
correção monetária.

Art. 75 - Enquanto não for regulamentada a presente lei, desde que não contrariem as suas
disposições, observa-se-ão as normas do Regulamento aprovado pelo Decreto nº 2.467, de 2
de março de 1979.

Art. 76 - Fica revogado o Decreto-Lei nº 374, de 14 de fevereiro de 1978, assegurados os


direitos e obrigações decorrentes das leis a que ele se refere.

Art. 77 - Ficam revogados o Decreto-Lei nº 384, de 25 de abril de 1978, na parte aplicável do


IPERJ, o Decreto-lei nº 83, de 30 de abril de 1975, nova redação dada pelo Decreto-Lei nº 383,
de 25 de abril de 1978, assegurados os direitos e obrigações decorrentes do disposto nos §§1º,
2º, 3º do art. 9º, arts. 54 e 55; §§ 1º e 2º do art. 61; art. 62, 63, 65 e seu parágrafo único e art.
66, todos do referido Decreto-Lei nº 83, de 30 de abril de 1975.

Art. 78 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário.

Rio de Janeiro, 03 de dezembro de 1979.

A. DE P. CHAGAS FREITAS – Governador

FRANCISCO MAURO DIAS

124
EXONERAÇÃO

DECRETO-LEI Nº 220 DE 18 DE JULHO DE 1975.

Dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Poder Executivo do Estado do Riode
Janeiro.

O Governador do Estado do Rio de Janeiro, no uso da atribuição que lhe confere o § 1º do art.
3º da Lei Complementar nº 20, de 1º de julho de 1974,

DECRETA

Art. 1º - Este Decreto-lei institui o regime jurídico dos funcionários públicos civis do Poder
Executivo do Estado do Rio de Janeiro.

Parágrafo único - Para os efeitos deste Decreto-lei funcionário é a pessoa legalmente


investida em cargo público estadual do Quadro I (Permanente).

Título I

DO PROVIMENTO, DO EXERCÍCIO E DA VACÂNCIA (Art. 2º a 17)

Art. 2º - A nomeação para cargo de provimento efetivo depende de prévia habilitação


em concurso público.

§ 1º - O concurso objetivará avaliar:

1) conhecimento e qualificação profissionais, mediante provas ou provas e títulos;

2) condições de sanidade físico-mental; e

3) desempenho das atividades do cargo, inclusive condições psicológicas, mediante


estágio experimental.

* 3) desempenho das atividades do cargo, inclusive condições psicológicas, mediante


estágio experimental, ressalvado o disposto no § 11 deste artigo.
* Nova redação dada pela Lei nº 1820/1991

* § 2º - O candidato habilitado nas provas e no exame de sanidade físico-mental será


submetido a estágio experimental, mediante ato de designação do Secretário de Estado, titular
de órgão integrante da Governadoria do Estado, ou dirigente de autarquia e pelo prazo que for
estabelecido, em cada caso, pelo Órgão Central do Sistema de Pessoal Civil do Estado.

* Revogado pela Lei Complementar nº 140/2011.

§ 3º - A designação prevista no parágrafo anterior observará a ordem de classificação


nas provas e o limite das vagas a serem preenchidas, percebendo o estagiário retribuição

125
correspondente a 80% (oitenta por cento) do vencimento do cargo, assegurada a diferença, se
nomeado afinal.

§ 4º - O prazo de validade das provas será fixado nas instruções reguladoras do


concurso, aprovadas pelo Órgão Central do Sistema de Pessoal Civil do Estado e poderá ser
prorrogado, uma vez, por período não excedente a 12 (doze) meses.

§ 5º - O candidato que, ao ser designado para o estágio experimental, for ocupante,


em caráter efetivo, de cargo ou emprego em órgão da Administração Estadual direta ou
autárquica ficará dele afastado com a perda do vencimento ou salário e vantagens, observado
o disposto no inciso IV do art. 20 e ressalvado o salário-família, continuando filiado à mesma
instituição de previdência, sem alteração da base de contribuição.

§ 6º - O candidato não aprovado no estágio experimental será considerado inabilitado


no concurso e voltará automaticamente ao cargo ou emprego de que se tenha afastado, na
hipótese do parágrafo anterior.

§ 7º - O candidato aprovado permanecerá na situação de estagiário até a data da


publicação do ato de nomeação, considerada a mesma data, para, todos os efeitos, início do
exercício do cargo ressalvado o disposto no parágrafo terceiro antecedente e no artigo
seguinte.

§ 8º - As atribuições inerentes ao cargo servirão de base para o estabelecimento dos


requisitos a serem exigidos para inscrição no concurso, inclusive a limitação da idade, que não
poderá ser inferior a 18 (dezoito) nem superior a 45 (quarenta e cinco) anos.

§ 9º - Não ficará sujeito ao limite máximo de idade o servidor de órgão da


administração pública, direta ou indireta.

§ 10 - Além dos requisitos de que trata o § 8º deste artigo, são exigíveis para inscrição
em concurso público:

1) nacionalidade brasileira;

2) pleno gozo dos direitos políticos;

3) quitação das obrigações militares.

* § 11 - A norma contida no item 3 do § 1º deste artigo não se aplica ao candidato


habilitado nas provas para o preenchimento de cargos de professor.

* Acrescentado pela Lei nº 1820/1991.

* § 11 A norma contida no item 3 do § 1º deste artigo não se aplica ao candidato


habilitado nas provas para o preenchimento de cargo de professor ou de cargos destinados ao
pessoal de apoio ao magistério.

* Nova redação dada pela Lei nº 2289/1994.

126
Art. 3º - O funcionário nomeado na forma do artigo anterior adquirirá estabilidade
após 2 (dois) anos de efetivo exercício, computando-se, para esse efeito, o período de estágio
experimental em que tenha sido aprovado.

Parágrafo único - O funcionário que se desvincular de um cargo público do Estado do


Rio de Janeiro ou de suas autarquias para investir-se em outro conservará a estabilidade já
adquirida.

Art. 4º - O funcionário estável poderá ser transferido da administração direta para a


autárquica e reciprocamente, ou de um para outro Quadro de mesma entidade, desde que
para cargo de retribuição equivalente, atendida a habilitação profissional; ou removido de uma
Unidade Administrativa para outra do mesmo órgão ou entidade, desde que haja claro na
lotação.

Art. 5º - Invalidada a demissão do funcionário, será ele reintegrado e ressarcido.

§ 1º - Far-se-á a reintegração no cargo anteriormente ocupado; se alterado, no


resultante da alteração; se extinto, noutro de vencimento equivalente, atendida a habilitação
profissional.

§ 2º - Não ocorrendo qualquer das hipóteses previstas no parágrafo anterior,


restabelecer-se-á o cargo anteriormente exercido, que ficará como excedente, e nele se fará a
reintegração.

§ 3º - A reintegração ocorrerá, sempre, no sistema de classificação a que pertencia o


funcionário.

§ 4º - Reintegrado o funcionário, aquele que não ocuparia cargo de igual classe se não
tivesse ocorrido o ato de demissão objeto da medida será exonerado ou reconduzido ao cargo
anterior, sem direito a qualquer ressarcimento, se não estável; caso contrário, será ele provido
em vaga existente ou permanecerá como excedente até a ocorrência da vaga.

Art. 6º - O funcionário em disponibilidade poderá ser aproveitado em cargo de


natureza e vencimento compatíveis com os do anteriormente ocupado.

Art. 7º - O funcionário estável fisicamente incapacitado para o pleno exercício do cargo


poderá ser ajustado em outro de vencimento equivalente e compatível com suas aptidões e
qualificações profissionais.

Art. 8º - A investidura em cargo de provimento efetivo ocorrerá com o exercício, que,


nos casos de nomeação, reintegração, transferência e aproveitamento, se iniciará no prazo de
30 (trinta) dias, contado da publicação do ato de provimento.

§ 1º - São requisitos essenciais para essa investidura, verificada a subsistência dos


previstos no § 10 do art. 2º, os seguintes:

1) habilitação em exame de sanidade e capacidade física realizada exclusivamente por


órgão oficial do Estado;

2) declaração de bens;

127
3) habilitação em concurso público;

4) bons antecedentes;

5) prestação de fiança, quando a natureza da função o exigir;

6) declaração sobre se detém outro cargo, função ou emprego, ou se percebe


proventos de inatividade; e

7) inscrição no Cadastro de Pessoa Física (CPF).

§ 2º - A prova dos requisitos a que se referem os itens 1 e 3 do § 10 do art.2º e 3 e 4 do


parágrafo anterior não será exigida nos casos de reintegração e aproveitamento.

§ 3º - A critério da administração, ocorrendo motivo relevante, o prazo para o


exercício poderá ser prorrogado.

§ 4º - Será tornada sem efeito a nomeação se o exercício não se verificar no prazo


estabelecido.

Art. 9º - O funcionário que deva entrar em exercício em nova sede terá, para esse
efeito, prazo de 5 (cinco) dias, contados da data da publicação do ato que o determinar.

Art. 10 - A investidura em cargo em comissão ocorrerá com a posse, da qual se lavrará


termo incluindo o compromisso de fiel cumprimento dos deveres da função pública.

§ 1º - O termo de posse consignará a apresentação de declaração de bens.

§ 2º - A competência para dar posse será a indicada em legislação específica.

§ 3º - Quando a investidura de que trata este artigo recair em pessoas estranhas ao


serviço público, será exigida a comprovação dos requisitos a que se referem os itens 1 a 3 do §
10 do art. 2º e 1, 2, 4, 6 e 7 do § 1º do art. 8º.

Art. 11 - Considerar-se-á em efetivo exercício o funcionário afastado por motivo de:

I - férias;

II - casamento e luto, até 8 (oito) dias;

III - desempenho de cargo ou função de confiança na administração pública federal,


estadual ou municipal;

IV - o estágio experimental;

V - licença-prêmio, licença à gestante, acidente em serviço ou doença profissional;

VI - licença para tratamento de saúde;

VII - doença de notificação compulsória;

128
VIII - missão oficial;

IX - estudo no exterior ou em qualquer parte do território nacional desde que de


interesse para a Administração e não ultrapasse o prazo de 12 (doze) meses;

X - prestação de prova ou de exame em curso regular ou em concurso público;

* X - prestação de prova ou exame em concurso público.


* Nova redação dada pela Lei Complementar nº 110/2005.

XI - recolhimento à prisão, se absolvido afinal;

XII - suspensão preventiva, se inocentado afinal;

XIII - convocação para serviço militar, júri e outros serviços obrigatórios por lei; e

XIV - trânsito para ter exercício em nova sede.

* § 1º - As faltas do servidor por motivo de doença, inclusive em pessoa da família, até


o máximo de 03 (três) dias durante o mês, serão abonadas mediante a apresentação de
atestado ou laudo médico expedido pelo órgão médico oficial competente do Estado ou por
outros aos quais ele transferir ou delegar atribuições. (AC)
* Acrescido pela Lei Complementar nº 110/2005.

* § 2º - Admitir-se-á, na hipótese de inexistência de órgão médico oficial do Estado na


localidade, atestado expedido por órgão médico de outra entidade pública, dentre estes os
Hospitais do IASERJ, da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. (AC)
* Acrescido pela Lei Complementar nº 110/2005.

Art. 12 - O afastamento para o exterior, exceto em gozo de férias ou licença,


dependerá, salvo delegação de competência, de prévia autorização do Governador do Estado.

Art. 13 - O afastamento do funcionário de sua unidade administrativa dar-se-á


somente para desempenho de cargo ou função de confiança e com ônus para a unidade
requisitante.

Art. 14 - O cargo ou função de confiança poderá ser exercido, eventualmente, em


substituição, hipótese em que a investidura independerá de posse.

Parágrafo único - A substituição será sempre remunerada e não poderá recair em


pessoa estranha ao serviço público estadual.

* Art. 14 - O cargo ou função de confiança poderá ser exercido, eventualmente, em


substituição. hipótese em que a investidura independerá da posse.
§ 1º - Ressalvada a hipótese prevista em regulamento, a substituição será gratuita, salvo
quando o afastamento exceder de 30 (trinta) dias.
§ 2º - A substituição não poderá recair em possa estranha ao serviço público.

* Nova Redação alterada pela Lei nº 214/1978

129
Art. 15 - Dar-se-á vacância do cargo ou da função na data do fato ou da publicação do
ato que implique desinvestidura.

* Art. 15 - Dar-se-á a vacância do cargo ou função na data do fato ou da publicação do


ato que implique desinvestidura.

Parágrafo único - Na vacância do cargo ou função, e até o seu provimento, poderá ser
designado, pela autoridade imediatamente superior, responsável pelo expediente, aplicando-
se à hipótese o disposto no art. 14.

* Nova Redação alterada pela Lei nº 214/1978.

Art. 16 - A exoneração ou dispensa, ocorrerá:

I - a pedido; e

II - ex-officio.

Parágrafo único - Aplicar-se-á a exoneração ou dispensa ex-officio:

1) no caso de exercício de cargo ou função de confiança;

2) no caso de abandono de cargo, quando extinta a punibilidade por prescrição e o


funcionário não houver requerido a exoneração; e

3) na hipótese prevista no art. 5º, § 4º.

Art. 17 - Declarar-se-á a perda do cargo:

I - nas hipóteses previstas na legislação penal; e

II - nos demais casos especificados em lei.

130
DEMISSÃO

Fundamento Legal: Decreto- Lei n º 220/75 – Artigo 52 a 54

 A pena de demissão será aplicada nos casos de::

I - falta relacionada no art. 40, quando de natureza grave, a juízo da autoridade


competente, e se comprovada má fé;

II - incontinência pública e escandalosa; prática de jogos proibidos;

III - embriaguez habitual ou em serviço;

IV - ofensa física em serviço, contra funcionário ou particular, salvo em legítima defesa;

V - abandono de cargo;

VI - ausência ao serviço, sem causa justificada, por 60 (sessenta) dias,


interpoladamente, durante o período de 12 (doze) meses;

* VI - ausência ao serviço, sem causa justificada, por (vinte) dias, interpoladamente,


durante o período de 12 (doze) meses;

* Nova redação dada pela Lei Complementar nº 85/1996

VII - insubordinação grave em serviço;

VIII - ineficiência comprovada, com caráter de habitualidade, no desempenho dos


encargos de sua competência;

IX - desídia no cumprimento dos deveres.

§ 1º - Considera-se abandono de cargo a ausência ao serviço, sem justa causa, por 30


(trinta) dias consecutivos.

* § 1º - Para fins exclusivamente disciplinares, considera-se como abandono de cargo a


que se refere o inciso V deste artigo, a ausência ao serviço, sem justa causa, por 10 (dez) dias
consecutivos.

* Nova redação dada pela Lei Complementar nº 85/1996

§ 2º - Entender-se-á por ausência ao serviço com justa causa a que assim for
considerada após a devida comprovação em inquérito administrativo, caso em que as faltas
serão justificadas apenas para fins disciplinares.

Art. 53 - O ato de demissão mencionará sempre a causa da penalidade.

Art. 54 - Conforme a gravidade da falta, a demissão poderá ser aplicada com a nota a
bem do serviço público.

131
ENCERRAMENTO DE FOLHA
Resolução nº 2.699/SAD, de 06 de novembro de 1997

Estabelece as Rotinas-Padrão para a Concessão de Auxílio-Funeral e Encerramento de Folha.

O SECRETÁRIO DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO, no uso de suas atribuições legais, e


CONSIDERANDO a necessidade de se racionalizar as atividades relacionadas com o
atendimento aos pleitos do servidor e de seus dependentes e, conseqüentemente, propiciar
maior celeridade nas soluções;
CONSIDERANDO que um dos principais objetivos da Secretaria de Estado de
Administração é melhorar a qualidade de atendimento aos servidores e seus dependentes,
mediante a simplificação dos procedimentos administrativos através da eliminação de
exigências e publicações desnecessárias;
CONSIDERANDO que é dever, portanto, da Secretaria de Estado de Administração,
como órgão orientador, controlador e normatizador dos assuntos referentes à administração
de pessoal, efetivar medidas para atingir tais fins.
CONSIDERANDO, ainda, o que determina o art. 350 do Regulamento do Estatuto dos
Funcionários Civis do Estado do Rio de Janeiro, aprovado pelo Decreto nº 2.479, de 08.03.79,
RESOLVE:
Art. 1º – Ficam aprovadas as Rotinas-Padrão dos Institutos mencionados nos ANEXOS I
(AUXÍLIO FUNERAL) e II (ENCERRAMENTO DE FOLHA), que acompanham a presente Resolução.
Art. 2º – Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação.
Art. 3º – Revogam-se as disposições em contrário e em especial o inciso VI, do artigo
1º, da Resolução SAD nº 1.608, de 03.08.90.
Rio de Janeiro, 06 de novembro de 1997
AUGUSTO HENRIQUE PEREIRA DE SOUSA WERNECK MARTINS
Secretário de Estado de Administração

ANEXO I

SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO

132
Rotina Página

AUXÍLIO FUNERAL

Data

ÓRGÃO OU PASSO PROCEDIMENTO MODELO


INTERESSADO Nº

Requerente 01
Dirige-se aos POSTOS/SAD ou ao Departamento de Serviço Social
localizado na Avenida Erasmo Braga, 118 – Térreo, com os documentos
• necessários:

1. contracheque do servidor falecido, preferencialmente, o último;

2. certidão de óbito (Xerox);

3. cópia da carteira de identidade e do CPF;

4. cópia do protocolo de encerramento da folha;

comprovante, em nome do requerente, das despesas com o funeral


5. (original).

Departamento de 02
Serviço Social – confere a documentação, preenche o formulário, providencia a autuação
DPESSO • do processo;
03
Departamento de
Controle Financeiro- 04
DEPCFO • providencia a publicação do ato de concessão do benefício;
05
Departamento Geral
06
de Administração –
DGA • remete o processo ao DEPCFO
CONSEC/SAD 07

08
recebe e confere o processo, prepara o expediente necessário para que o
• mesmo se encontre em condições de liquidação pela CONSEC/SAD;

• encaminha o processo ao Departamento Geral de Administração (DGA);

submete o processo ao Ordenador da Despesa da SAD para o despacho


• autorizativo e logo após encaminha à CONSEC/SAD;

Recebe o processo, digita e encaminha relações de pagamentos para a


• SEF e Departamento de Controle Financeiro (DEPCFO)

Fundamento Legal: RESOLUÇÃO SAD 2699/1997

133
COORDENAÇÃO DE DIREITOS E VANTAGENS/CDDIV E
COORDENAÇÃO DE APOSENTADORIA/CDAPO

134
ABONO DE PERMANÊNCIA
Fundamentação: Emenda Constitucional nº 41/2003, publicada no Diário Oficial da União de
31/12/2003.

O benefício de Abono de Permanência consiste no pagamento do valor equivalente a sua


contribuição previdenciária, desde que o servidor tenha reunido os requisitos mínimos para
sua aposentadoria, observando a sua prescrição quinquenal.

Regras aplicadas:
 Aposentadoria Integral pelo artigo 40 § 1º, inciso III, alínea “a” da Constituição Federal;
 Aposentadoria Integral pelo artigo 40 § 1º, inciso III, alínea “a” da Constituição Federal,
c/c § 5º (Aposentadoria Especial por Regência de Turma);
 Aposentadoria Integral pelo artigo 2º da Emenda Nº 41/2003;
 Aposentadoria Integral pelo artigo 2º da Emenda Nº 41/2003, c/c §4º (Aposentadoria
Especial por Regência de Turma).

Obs: as exigibilidades das regras acima poderão ser consultadas nas instruções de
aposentadorias.

Passo a passo
O servidor fará o requerimento do benefício junto ao Agente Pessoal de sua UA munido de
todos os documentos exigidos que serão posteriormente enviados a sua CGP. Após
recebimento pela Coordenação de Aposentadoria - CDAPO, será analisado e emitido os atos de
concessão e publicação em Diário Oficial. Depois de publicado será feita a implantação junto
ao SIGRH (folha de pagamento). Após conclusão o processo será reencaminhado para a CGP
para ciência do interessado e posterior arquivamento.
Vale ressaltar para casos onde há valores retroativos o processo será encaminhado à
Coordenação de Pagamento de Auxílios e Benefícios - CDPAB para cálculos e reconhecimento
de dívidas, mesmo procedimento adotado para casos de servidores já inativos, que porventura
fazem jus.
OBS: processos indeferidos, após análise e publicação, serão encaminhados para a CGP para
ciência do servidor.
O servidor fará o requerimento do Abono de Permanência junto ao Agente de Pessoal de sua
UA munido de toda a documentação exigida, enviando-se toda a documentação reunida para a
sua CGP.
Após o recebimento do processo de Abono de Permanência pela Coordenação de
Aposentadoria – CDAPO este será imediatamente analisado. Caso estejam preenchidos todos
os requisitos legais para o deferimento do benefício será providenciado a publicação no Diário
Oficial do respectivo ato administrativo de concessão do Abono de Permanência, promovendo-
se então a implantação no SIGRH (folha de pagamento) de todas as informações pertinentes.
Por outro lado, caso seja verificada qualquer pendência relacionada à documentação do
servidor ou ao preenchimento dos requisitos legais para a concessão do benefício, o processo
será devolvido à respectiva Coordenadoria Regional para a adoção das medidas necessárias.
Após a conclusão do processo este será devolvido para a CGP do servidor no intuito de ser-
lhe dada ciência do deferimento do pedido, arquivando-se os autos naquela unidade.
Vale ressaltar que nas situações em que sejam devidos valores retroativos à data de
autuação do processo este será encaminhado à Coordenação de Pagamento de Auxílios e
Benefícios para publicação de reconhecimento de dívida, mesmo procedimento a ser adotado

135
nos casos de servidores já inativos que façam jus à percepção de parcelas de Abono de
Permanência não pagas.

Documentação obrigatória no processo:


 Requerimento;
 Declaração do servidor de que permanecerá em exercício;
 Cópia do último contracheque;
 Cópia da carteira de trabalho;
 Cópia do Ato de Investidura,
 Mapa de tempo de serviço – MTS, contendo as devidas ocorrências extraídas das
freqüências do servidor (a);
 Declaração de acumulação de cargos;
 Declaração das funções exercidas (discriminadas) quando se tratar de concessão para
professores em regência de turma (professores em efetiva regência de turma; diretor
geral e adjunto; coordenador pedagógico e educacional; professor orientador,
articulador pedagógico (especificamente a partir da Resolução nº 4778 de março de
2012); orientador tecnológico, professores em função de sala de leitura (agente de
leitura));
 Cópia dos documentos relativos às concessões de licença especial, férias em dobro e
averbações com suas devidas certidões;
 Cópia da carteira de trabalho onde constem início e fim de possíveis contratos com
Educação do Estado;
 Cópias das certidões de tempo de serviço anterior a 31/12/1975.

1- ADICIONAL DE QUALIFICAÇÃO (MEMBRO DO


MAGISTÉRIO)

Fundamentação: Lei 5.539/2009 – Decreto 42.160/2009 - Resolução 4379/2010

O Adicional de Qualificação (AQ) é um benefício concedido em virtude de atendimento de


requisitos acadêmicos, consistentes na obtenção de grau de mestre ou doutor em áreas de
conhecimento afins à atividade docente ou à atividade especificamente desenvolvida pelo
servidor, em cursos e instituições de ensino, reconhecidos pelo Ministério de Educação. De
acordo com o art. 48, § 3º da Lei de Diretrizes e Bases 9394/96, cursos realizados no exterior
somente produzirão efeitos após revalidação do diploma.

O AQ é destinado aos servidores que se encontram lotados na SEEDUC ou da Secretaria de


Estado de Cultura, estendido também aos servidores inativos e pensionistas, que obtiveram os
títulos até a data da passagem para a inatividade ou óbito.

136
O Adicional será devido ao servidor a partir da data de formalização de requerimento, em
processo próprio, se estiver toda a documentação autuada corretamente. Caso contrário, a
validade passa a ser a partir do cumprimento integral das exigências. A concessão do AQ será
em cada matrícula do servidor, sendo necessária a autuação de um processo para cada
matrícula específica. O benefício não será cumulativo em nenhuma hipótese, prevalecendo
sempre o referente à maior titulação acadêmica apresentada pelo servidor.

O Adicional de Qualificação não será computado no cálculo de Adicional de Tempo de


Serviço, ou de qualquer outra parcela remuneratória;

O benefício integra a base de cálculo da contribuição previdenciária, garantindo-se o


Passo a Passo:
valor para a Fixação de Proventos de aposentadoria.

 O servidor dirige-se a Coordenadoria Regional ou o Setor de Protocolo Geral da

Procedimentos:

 O servidor deve requerer, por escrito, o benefício ao agente pessoal de sua Unidade
Administrativa ou na Coordenadoria Regional de sua lotação, munido de todos os
documentos;

 A Coordenadoria Regional deverá autuar o processo e encaminhá-lo à Coordenação de


Direitos e Vantagens/CDDIV, que efetuará o processamento, analisando-o, e conforme
o caso, submetê-lo à Comissão de Adicional de Qualificação (CAQ) e posterior
publicação no Diário Oficial;

 Em prosseguimento, o benefício é implantado junto ao SIGRH e o processo


encaminhado à Regional para ciência do servidor e posterior arquivamento.

 A validação dos títulos apresentados que estejam relacionados como


“programas válidos”, será operacionalizada diretamente pela CDDIV;
 Os processos submetidos à análise da Comissão de Adicional de Qualificação,
após o deferimento ou indeferimento, devem ser encaminhados à CDDIV, que
dará seguimento aos trâmites legais.

Documentos Necessários – Servidores Ativos:

 Requerimento;
 Cópia do último contracheque;

137
 Cópia autenticada do diploma ou certificado de conclusão do título;
 Cópia autenticada do histórico escolar.

Documentos Necessários – Servidores Inativos:

 Requerimento;
 Cópia do último contracheque;
 Cópia autenticada do diploma ou certificado de conclusão do título;
 Cópia autenticada do histórico escolar;
 Comprovante da disciplina de ingresso na SEEDUC.

Obs.: A autenticação pode ser substituída pelo “confere com original”. O título de conclusão do
curso poderá ser substituído, provisoriamente, por certidão ou declaração de conclusão do
curso emitida pela instituição de ensino responsável pelo curso, constatando que o candidato
cumpriu todos os requisitos para a conclusão do mestrado ou doutorado.

ADICIONAL DE QUALIFICAÇÃO (CARREIRA DE EXECUTIVO


PÚBLICO)

Fundamentação: Lei 6.114/2011 – Decreto 44.573/2014

O Adicional de Qualificação (AQ) é um benefício concedido aos servidores integrantes da


carreira de Executivo Público que está condicionado à comprovação de titulação acadêmica de
Graduação, Pós-Graduação (lato sensu), Mestrado ou Doutorado, de acordo com o nível de
escolaridade exigido para o cargo detido pelo servidor.
Não será concedido AQ quando a titulação acadêmica apresentada pelo servidor for
considerada pré-requisito para o provimento do cargo.
Para o cargo de Assistente Executivo, serão considerados os títulos de Graduação em qualquer
área de conhecimento. Para o cargo de Analista Executivo, serão considerados os títulos de
Pós-Graduação (lato sensu), Mestrado ou Doutorado nas seguintes áreas de conhecimento:
Administração, Ciências Contábeis, Ciência da Computação, Psicologia, Direito, Economia,
Engenharia, Serviço Social, Matemática/Probabilidade e Estatística ou outras áreas que
possam configurar melhoria do desempenho das atribuições do servidor, no interesse da
administração.
Os cursos e as instituições de ensino deverão ser reconhecidos pelo Ministério da Educação.
De acordo com o art. 48, §3º da Lei de Diretrizes e Bases 9394/96, cursos realizados no
exterior somente produzirão efeitos após revalidação do diploma.
O benefício será devido ao servidor a partir do primeiro dia do mês subsequente ao ato de
formalização de requerimento, em processo próprio, se estiver toda a documentação autuada
corretamente. Caso contrário, a validade passa a ser a partir do primeiro dia útil do mês

138
subsequente do cumprimento integral das exigências. O benefício não será cumulativo em
nenhuma hipótese, prevalecendo sempre o referente à maior titulação acadêmica
apresentada pelo servidor.

Procedimentos:

 O servidor deve requerer, por escrito, o benefício ao agente pessoal de sua Unidade
Administrativa ou na Coordenadoria Regional de sua lotação, munido de todos os
documentos;
 A Coordenadoria Regional deverá autuar o processo e encaminhá-lo à Coordenação de
Direitos e Vantagens/CDDIV, que efetuará o processamento, analisando-o e, conforme
o caso, submetê-lo à Comissão de Adicional de Q ualificação (CAQ) e posterior
publicação em Diário Oficial;

 Em prosseguimento, o benefício é implantado junto ao SIGRH e o processo


encaminhado à Regional para ciência do servidor e posterior arquivamento.

Documentos Necessários:

 Requerimento;
 Cópia do último contracheque;
 Cópia autenticada do diploma ou certificado de conclusão do título;
 Cópia autenticada do histórico escolar.

Obs.: A autenticação pode ser substituída pelo “confere com original”.

AVERBAÇÃO DE TEMPO DE SERVIÇO

O servidor poderá averbar tempo de serviço público ou privado não concomitante com o
tempo de serviço referente ao seu cargo efetivo, devendo ser autuado um único processo por
matrícula do servidor. Não é necessária a estabilidade para pleitear o benefício (de acordo com
a Promoção ASJUR/SEEDUC 1956/2013).

SERVIÇO PÚBLICO

Fundamentação: Decreto 2479/1979, Art. 80, Inciso I ou Inciso II

Benefícios Gerados:

 Aumento do adicional de tempo de serviço (triênio);

139
 Aumento de tempo para contagem de Aposentadoria, inclusive para as regras do
Art.6º da EC 41/03 e Art. 3º da EC 47/05;
 Aumento de tempo para contagem de benefício de Abono de Permanência;
 Aumento da referência do servidor, quando averbação do Governo do Estado do Rio
de Janeiro (magistério);
 Aumento do tempo para contagem de Licença Especial, quando averbação do Governo
do Estado do Rio de Janeiro, sem interrupção.

 Obs.: O tempo de serviço público oriundo do Programa de Exoneração


Incentivada (PEI) somente poderá ser considerado para fins de Aposentadoria
e Abono de Permanência (Parecer ASJUR/SEDUC Nº 377/2013).

SERVIÇO PRIVADO

Fundamentação: Lei 530/1982, Art. 9º, parágrafo único.

Benefícios Gerados:

 Aumento de tempo para contagem de Aposentadoria;


 Aumento de tempo para contagem do benefício de Abono de Permanência.

Procedimentos:

O servidor deve requerer, por escrito, o benefício ao agente de pessoal de sua Unidade
Administrativa ou na Coordenadoria Regional de sua lotação, munido de todos os
documentos.
A Coordenadoria Regional deverá autuar o processo e encaminhá-lo à Coordenação de
Direitos e Vantagens (CDDIV), que efetuará a análise e publicação em Diário Oficial. Em
prosseguimento, o benefício é implantado junto ao SIGRH e o processo encaminhado à
Regional para ciência do servidor e posterior arquivamento.

Documentos Necessários:

 Requerimento padrão;
 Ficha funcional com todos os dados do servidor;
 Declaração de próprio punho do período a ser averbado;
 Cópia do último contracheque;
 Cópia da carteira de trabalho onde conste o início e o fim de possíveis contratos
relativos à averbação pleiteada e de vínculos junto ao governo do Estado do Rio de
Janeiro;
 Mapa de Tempo de Serviço (MTS), com as devidas ocorrências extraídas das
frequências do servidor;

140
 Cópia do Ato de Investidura, e ou contrato de trabalho, ato de nomeação;
 Documentos a serem averbados: certidões originais e declarações originais,
juntamente com o MTS, com a cópia do ato ou publicação da exoneração do Órgão
Público que emitiu o documento.

Desaverbação de Tempo de Serviço Privado

A Desaverbação de Tempo de Serviço privado será concedida ao servidor que ainda está em
atividade, exceto nos casos de Aposentadoria Compulsória ou por Invalidez, e o período
averbado não poderá ter gerado qualquer benefício junto à SEEDUC.
A solicitação deverá ser realizada no próprio processo de Averbação, através de declaração de
próprio punho informando o(s) período(s) a ser(em) desaverbado(s).

Procedimentos:

O servidor fará o requerimento do benefício junto ao agente de pessoal de sua


Unidade Administrativa ou na Coordenadoria Regional de sua lotação, munido de
declaração de próprio punho informando o(s) período(s) a ser(em) desaverbado(s).
A Coordenadoria Regional deverá desarquivar o processo (deverá ser anexado MTS
atualizado) e encaminhá-lo à Coordenação de Direitos e Vantagens (CDDIV), que
efetuará a análise e publicação em Diário Oficial.
Em prosseguimento, o benefício é implantado junto ao SIGRH e o processo
encaminhado à Regional para ciência do servidor e posterior arquivamento.

Aditamento

Consiste na exposição dos períodos desprezados na Averbação, não utilizados na concessão,


para aproveitamento em outro Órgão. O servidor aposentado, que teve períodos desprezados
na Concessão de Averbação, também poderá pleitear o Aditamento.

Desvinculação

Não há mais possibilidade de desvinculação de tempo de serviço de matrícula(s) PGE 03/02-


MSM e a Emenda Constitucional 20/98.

PROMOÇÃO POR FORMAÇÃO (ENQUADRAMENTO)

141
Fundamentação: Lei 1.614/90 – Decreto nº 45.046/14

O Enquadramento é um benefício concedido aos servidores do quadro do magistério de


acordo com a Lei 1614/90. O professor poderá passar de um nível para o outro superior, com
base em maior grau de formação profissional específica.

O benefício será devido ao servidor a partir da data de formalização do requerimento, em


processo próprio, desde que o mesmo atenda aos requisitos expressos no Plano de Carreira do
Magistério Público Estadual e estando toda a documentação autuada corretamente. Caso
contrário, a validade passa a ser da data do cumprimento da exigência. As concessões de
enquadramento dependerão de publicação no Diário Oficial e prévia viabilidade orçamentária.

A requisição poderá ser feita somente após a conclusão do estágio probatório (3 anos a contar
da data de ingresso).

Procedimento:

 O servidor deve requerer, por escrito, o benefício ao agente pessoal de sua Unidade
Administrativa ou na Coordenadoria Regional de sua lotação, munido de todos os
documentos;

 A Coordenadoria Regional deverá autuar o processo e encaminhá-lo à Coordenação


de Direitos e Vantagens (CDDIV), que efetuará análise e processamento.

Documentos Necessários:

 Requerimento;
 Cópia do último contracheque;
 Cópia autenticada do Diploma da pós-graduação (para enquadramento no nível D);
 Cópia autenticada do Diploma da licenciatura plena (para enquadramento no nível C);
 Cópia autenticada do Diploma de estudos adicionais (para enquadramento no nível B);
 Cópia autenticada do Histórico Escolar para todos os níveis.

Obs.: A autenticação pode ser substituída pelo “confere com original”, devidamente
assinada datada e com matrícula que atesta a autenticidade.
Obs.: O título de conclusão do curso poderá ser substituído, provisoriamente, por
certidão emitida pela instituição de ensino responsável pelo curso, constando que o
candidato cumpriu todos os requisitos.

142
LICENÇA PRÊMIO

Fundamentação: Decreto 2479/79, Arts. 76,79, 80, 97, 103, 129,183 e 224 - Resoluções
3.009/2006 e 5.437/2016

A Licença Prêmio será concedida ao servidor que a requerer, após cada quinquênio de efetivo
exercício prestado ao Estado ou as suas autarquias, com todos os direitos e vantagens de seu
cargo efetivo.

Não será concedida a licença-prêmio se houver o funcionário, no quinquênio correspondente:

 Sofrido pena de suspensão ou de multa;


 Faltado ao serviço, salvo se abonada a falta;
 Gozado as licenças para tratamento de saúde, por motivo de doença em pessoa da
família e por motivo de afastamento do cônjuge, por prazo superior a 90 dias, em
cada caso.

Procedimentos:

O agente de pessoal da unidade de lotação do servidor prepara o MTS de frequência, MTS de


concessão. Dirige-se ao protocolo da Regional, para que seja autuado o processo de Licença
Especial. Após análise, publicação e implantação do(s) período(s) no SIGRH; o processo será
devolvido ao agente de pessoal que dará ciência ao servidor. O processo ficará na unidade de
lotação do interessado até completar novo período.

 Para elaboração do MTS de Concessão se faz necessário que:

No processo novo - O MTS será feito a partir do início do exercício, sendo que após cada 5
anos ou 1.825 dias, o servidor terá direito a três meses de Licença Especial.

No processo antigo - Com uma ou mais concessões, o MTS será feito a partir do dia seguinte
do último período-base concedido.

 PERÍODOS COM LICENÇAS:

 No meio, início e no final do período = Somar o número de dias ao número de dias


correspondente ao término, isto é, se ele teve 30 dias de licença, o término do período
deverá ser prorrogado por mais 30 dias.

143
AUSÊNCIAS TEMPO
ANO FALTAS LICENÇAS LIQUIDO OBSERVAÇÕES

1995 271 Início: 05/04


1996 365
1997 30 365 Art. 110
1998 365
1999 365
2000 (094+ 30) = 124 Término: 04/05

AUSÊNCIAS TEMPO
ANO FALTAS LICENÇAS LIQUIDO OBSERVAÇÕES

1995 30 271 Início: 05/04 Art. 110


1996 365
1997 365
1998 365
1999 365
2000 (094 + 30) = 124 Término: 04/05

AUSÊNCIAS TEMPO
ANO FALTAS LICENÇAS LIQUIDO OBSERVAÇÕES

1995 271 Início: 05/04


1996 365
1997 365
1998 365
1999 365
2000 30 (094 + 30) =124 Término: 04/05 Art. 110

 Com artigos diferentes = Quando houver licenças do tipo diferentes (110, 115,117),
somam-se os dias das licenças para acrescentar no final e, mesmo que ultrapasse 90
dias, o período a ser concedido não será interrompido.

AUSÊNCIAS
TEMPO
ANO FALTAS LICENÇAS OBSERVAÇÕES
LÍQUIDO
1995 20 271 Início: 05/04 Art. 117
1996 30 365 Art. 110
1997 25 365 Art. 117
1998 30 365 Art. 110
1999 365
2000 10 (094 + 115) = 209 Término: 28/07 Art. 110

 Com mais de 90 dias de Licença do mesmo artigo = Interrompe a partir do 91º dia da
licença, passando os dias que sobraram para o período seguinte.

144
AUSÊNCIAS TEMPO
ANO FALTAS LICENÇAS LIQUIDO OBSERVAÇÕES

1995 Início: 05/04


1996 30 Art. 110
1997 61 Art. 110
Interrompe por excesso de Licença

1997 09 Início: 31/08 art. 110

 Com faltas sem abono (código 30) = Interromper no dia em que ocorreu a falta. Se
aparecer mais de uma falta no mesmo ano, o período será interrompido no dia
seguinte da última falta e o novo período terá início no dia seguinte.

AUSÊNCIAS TEMPO
ANO FALTAS LICENÇAS LIQUIDO OBSERVAÇÕES

1990 Início: 05/04


1991
1992 01 Interrompe por faltas no dia 05/06

1992 Início: 06/06

 Com faltas por greve (código 61) = Verificar quais as greves que foram abonadas de
acordo com os efeitos das faltas (disciplinares, cadastrais, remuneratórios, todos os
efeitos/todos os fins) e se a legislação exige a reposição de aulas. Se a falta não foi
abonada, deve-se interromper a contagem.

AUSÊNCIAS TEMPO
ANO FALTA LICENÇAS LIQUIDO OBSERVAÇÕES

1993 08 Início: 05/04

Interrompe por falta greve sem abono


em 16/09

1993 106 Início: 17/09


1994 365
1995 365
1996 365
1997 365
1998 259 Término 16/09

 Com Licença sem Vencimentos = Interromper a partir do primeiro dia da Licença sem
Vencimentos. O novo período começará a partir do dia em que o servidor reassumir.

145
AUSÊNCIAS TEMPO
ANO FALTAS LICENÇAS LIQUIDO OBSERVAÇÕES

2000 Início: 05/04


2001
Interrompe em 01/03 por licença
sem vencimentos

2003 Início 02/03 (reassunção)


2004
2005
2006

 Período com concessão automática = O período que foi concedido por automação
deverá ser informado na Concessão do MTS, porém não poderá constar na concessão
para publicação.

AUSÊNCIAS TEMPO
ANO FALTAS LICENÇAS LIQUIDO OBSERVAÇÕES

1985 305 Início: 02/03


1986 365
1987 365 Concessão
1988 365 Automática:
1989 365 3 meses
1990 060 Término 01/03 D.O __/__/___

1990 305 Início 02/03


1991 30 365 Art. 110
1992 365
1993 30 365 Art. 110
1994 365
1995 (60+60) = 120 Término 30/04

 RECONTAGEM = Poderá ser solicitada pelo requerente ou feita pelo Agente de


Pessoal, quando necessário.
Ao fazer a recontagem para abonar as 10 faltas anteriores a 30/10/84, não se esquecer de
colocar no rodapé da folha:
*Faltas abonadas pelo Decreto 7.685/84, combinado com o Parecer 822/87/APTJ.

Documentos Necessários

 Requerimento padrão;
 Ficha funcional com todos os dados cadastrais;

146
 MTS de frequência contendo todas as ocorrências do servidor desde a data de
início de exercício até a data de autuação;
 MTS de Concessão (com quinquênio);
 Cópia do contracheque;

 Observações:

 O servidor só poderá ter em cada matrícula, um processo de Licença Especial durante


toda a sua vida funcional.
 A Recontagem anula todas as publicações anteriores, não anulando os períodos já
gozados.
 As licenças não gozadas com os períodos até 15/12/1998 poderão ser contadas em
dobro para fins de aposentadoria, servindo, também para adicional de tempo de
serviço. A contagem em dobro poderá ser requerida no momento da solicitação do
Abono de Permanência ou da Aposentadoria.
 Para apuração de quinquênios computar-se-á também o tempo de serviço prestado
anteriormente em outro cargo estadual e averbado, desde que entre uma matrícula e
outra não haja interrupção de exercício.

Abaixo outro modelo-exemplo de um MTS para concessão da Licença Especial, onde os


descontos dos afastamentos ocorreram no ano correspondente.

147
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

MTS DE LICENÇA ESPECIAL

Nome:

Cargo: Matrícula:
Identidade Funcional:

AUSÊNCIAS TEMPO
ANO OBSERVAÇÕES
FALTAS LICENÇAS LÍQUIDO
1986 302 Inicio: 05/03
1987 365
1988 365
1989 365
1990 365
1991 63 Término: 04/03

1991 302 Início: 05/03


1992 35 330 Art. 110 (01/08 a 04/09)
1993 365
1994 365
1995 59 xxxx Interrompe por falta (inquérito administrativo) a
partir de 31/03

2002 146 Início: 08/08 Reassunção


2003 365
2004 365
2005 87 278 Art. 110 (02/04 a 27/06)
2006 31 334 Art. 117 (01/03 a 31/03)
2007 337 Término: 03/12

2007 28 Inicio: 04/12


2008 365
2009 365
2010 91 xxx Interrompe por excesso de licença médica
art.110/111 (02/08 a 31/10)

Rio de janeiro, 20 de dezembro de 2016.

Nome Nome
Cargo
148
Cargo
Identidade Funcional Identidade Funcional
AFASTAMENTO PARA ESTUDOS

Fundamento: Decreto 2479/79, art. 79, Inc. XIII e Decreto nº 41.668 de 03/02/2009.

O servidor poderá ser afastado para estudos no exterior ou qualquer parte do território
nacional, desde que de interesse para a administração e não ultrapasse o prazo de 12 (doze)
meses, sem prejuízo de seus vencimentos ou remuneração, direitos e vantagens do cargo que
ocupa.
O servidor aguardará em exercício, a concessão do afastamento, cuja validade será contada a
partir da data da publicação em Diário Oficial.

Passo a passo:

O servidor dirige-se ao protocolo do seu órgão de origem portando os documentos exigidos


(anexo). Após a publicação, o agente de pessoal lhe apresenta o novo órgão onde ficará o
servidor ficará lotado até seu retorno.
A reassunção ocorrerá, exclusivamente, na Coordenação de Movimentação/CDMOV.

Documentos:

1. Requerimento, com exposição de motivos;


2. Comprovante de inscrição no curso;
3. Comprovante da estrutura curricular do curso, com tradução juramentada quando no
exterior, constando data de início e término;
4. Declaração do chefe imediato de que não se opõe ao afastamento, com ratifico da Regional
de Gestão de Pessoas;
5. Declaração de que encaminhará, mensalmente ao órgão de pessoal, comprovante de
participação no curso e ao final apresentará cópia da tese;
6. Declaração de estar ciente que deverá aguardar em exercício a concessão do afastamento.
7. Declaração citando nome completo, nº da matrícula e nº de tempos referente ao
funcionário (a) que poderá substituir o servidor em tela, caso a licença pleiteada seja
concedida, com ratifico da Regional de Gestão de Pessoas.
8. Cópia do contracheque.
9. Cópia da carteira de identidade.
10. Cópia comprovante de residência.
11. Declaração do servidor de que deverá tomar ciência no corpo do presente processo, que o
Decreto nº 41668/09, ampara o afastamento para estudos, desde que no interesse da
Administração e não ultrapasse o prazo de 12 (doze) meses.

149
APOSENTADORIAS
É o direito à inatividade remunerada, assegurada ao servidor público, que tenha completado
idade e tempo de contribuição fixado em lei.

Fundamentação: Emenda Constitucional 20/98, Emenda Constitucional Nº 41/2003 e Emenda


Constitucional Nº 47/2005, Emenda Constitucional Nº 70/2012.

Fixação de Proventos com base na Lei 10887/2004, Lei 5260/2008, Lei 5352/2008 e EC
70/2012.

Por se tratar de benefício previdenciário, o Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) dos
servidores Públicos segue os dispositivos do art. 40 da CF/1988, com redação inicialmente
alterada pela EC Nº 20/98 e atualmente pela EC Nº 41/2003 e ainda a EC Nº 47/2005, ambas
objetivando um melhor equilíbrio nas contas Previdenciárias.

A Reforma de 1998 fixou limites mínimos de idade e tempo mínimo de exercício no cargo e no
serviço Público, pois antes poderia se trabalhar (e contribuir) na iniciativa privada por toda
uma vida e, aprovado em concurso público as vésperas de se aposentar, usufruir proventos
integrais, com quase nenhuma participação previdenciária. Cabe ressaltar que a partir de
então o regime passou a ser contributivo, ou seja, computando-se para aposentadoria não só a
idade, mas também o tempo de contribuição (11%), vedando assim a contagem do tempo ficto
(LICENÇA ESPECIAL E FÉRIAS EM DOBRO), permitindo, porém, o computo das mesmas, desde
que não usufruídas, se referentes a períodos anteriores a 16/12/98, e ainda o computo para
aposentadoria dos períodos em licença sem vencimento, posteriores a 16/12/1998, desde que
comprovada a contribuição previdenciária, entretanto deve-se observar que o referido período
não servira para cumprimento dos requisitos de tempo de carreira, tempo de efetivo exercício
no serviço público e tempo no cargo efetivo, conforme estabelecido na ORIENTAÇÃO
NORMATIVA MPS/SPS Nº 02, DE 31 DE MARÇO DE 2009.

Com a edição da EC 41/03 e também da E.C. N° 47/05, os servidores que ingressaram no


Serviço Público, a partir de 01/01/2004, passaram a ter o cálculo dos proventos pela média da
remuneração e sem paridade. Essa Emenda instituiu também a contribuição previdenciária
para os servidores aposentados e pensionistas (pensão por morte) que percebam valores
superiores a determinado patamar (Teto do regime geral), sendo, porém, resguardado os
direitos já adquirido para aqueles que ingressaram em data anterior, que são as chamadas
regras de transição.

REGRAS DE APOSENTADORIA

1- POR IDADE E TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO (REGRAS DE TRANSIÇÃO)


1.1- Fundamentações e Regras de Aposentadorias Integrais com Paridade:

 Fundamentação: Art. 6º. da Emenda Constitucional Nº. 41/2003.


Art. 6º. da Emenda Constitucional Nº. 41/2003 c/c § 5º da CF.
(Professor em efetiva Regência).

Aplica-se ao servidor ocupante de cargo de provimento efetivo ou vitalício que tenha


ingressado no Estado até 31/12/2003.

150
PROFESSOR PROFESSORA C/
REQUISITOS MÍNIMOS HOMEM MULHER
C//REGÊNCIA REGÊNCIA
CONTRIBUIÇÃO 35 Anos 30 Anos 30 Anos 25 Anos
IDADE 60 Anos 55 Anos 55 Anos 50 Anos
SERVIÇO PÚBLICO 20 Anos
CARREIRA 10 Anos
CARGO EFETIVO 5 Anos

Nos casos de servidor ocupante do cargo de Professor, que estiver em efetiva regência de
turma, aplica-se a redução de 5 (cinco) anos nos requisitos de contribuição e de idade, vide
tabela acima. (Art. 6º. da Emenda Constitucional Nº. 41/2003 c/c § 5º da CF.)

Será uma aposentadoria com benefício integral, com paridade, respeitando a última
remuneração no cargo efetivo do servidor.

Fundamentação: Art. 3º da Emenda Constitucional Nº. 47/2005.

Aplica-se ao servidor ocupante de cargo de provimento efetivo ou vitalício que tenha


ingressado no Estado até 16/12/1998.

REQUISITOS MÍNIMOS HOMEM MULHER


CONTRIBUIÇÃO 35* 30*
IDADE COM REDUTOR 60* 55*
SERVIÇO PÚBLICO 25
CARREIRA 15
CARGO EFETIVO 5

* Você pode reduzir um ano de idade para cada ano a mais do tempo mínimo de contribuição.

Nesta modalidade não se aplicará a redução de 5 (cinco) anos nos requisitos de contribuição e
idade para os servidores professores ocupantes de efetiva regência de turma.

Será uma aposentadoria com benefício integral, com paridade, respeitando a última
remuneração no cargo efetivo do servidor.

1.2- Fundamentação e Regra de Aposentadoria Integral sem Paridade:

 Fundamentação: Art. 2º da Emenda Constitucional Nº 41/2003.


Art. 2º da Emenda Constitucional Nº 41/2003 c/c § 4º do mesmo
artigo. (Professor em efetiva Regência).

Essa opção é destina tão somente ao servidor ocupante de cargo de provimento efetivo ou
vitalício que tenha ingressado no Estado até 16/12/1998.

151
Por ser uma aposentadoria pela média da remuneração, sem paridade e com redutor de
proventos, sugerimos especial atenção para aplicabilidade da mesma.

REQUISITOS MÍNIMOS CUMULATIVOS


TEMPO MÍNIMO NO
TEMPO MÍNIMO BÔNUS PEDÁGIO IDADE ÚLTIMO CARGO
DE CONTRIBUIÇÃO (Obs:1) (Obs:2) MÍNIMA EFETIVO
HOMEM 35 Anos 17% 20% 53 Anos 05 Anos
MULHER 30 Anos 20% 20% 48 Anos 05 Anos

(Obs.:1) Bônus (professores em funções de Regência de Turma) é o acréscimo de 17% ou 20%


ao tempo de magistério até 16/12/1998. (Art. 2º da Emenda Constitucional Nº 41/2003 c/c §
4º do mesmo artigo)
(Obs.:2) O pedágio é a aplicação de 20% de tempo adicional que, em 16/12/1998, faltaria para
atingir o limite de tempo mínimo de contribuição.

O Cálculo do benefício será feito pela média aritmética simples, 80 % maiores remunerações –
Lei Federal Nº 10.887/2004, limitado a última remuneração no cargo efetivo, incidindo ainda
sobre o mesmo a redução prevista em lei, vide abaixo.

No contracheque os proventos passarão a ser discriminados como “proventos média”, onde já


estarão embutidos os valores de triênios e Adicional de Qualificação (quando houver).
O servidor que optar por esta regra terá ainda os seus proventos de inatividade reduzidos em
5% para cada ano antecipado em relação aos limites de idade estabelecidos no tempo de
contribuição, conforme tabela abaixo.

O valor do benefício, não terá paridade, e os proventos serão reajustados pelo INPC na mesma
data em que se der o reajuste dos benefícios do RGPS.

Tabela para utilização em aposentadorias sem função de Regência

IDADE HOMEM/MULHER % A REDUZIR (5% a.a)


53/48 35%
54/49 30%
55/50 25%
56/51 20%
57/52 15%
58/53 10%
59/54 5%
60/55 0%
Tabela para utilização em aposentadorias com função de Regência

IDADE HOMEM/MULHER % A REDUZIR (5% a.a)


53/48 10%
54/49 5%
55/50 0%

152
2 – POR IDADE E TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO (REGRA PERMANENTE)

2.1- Fundamentação e Regra de Aposentadoria Integral sem Paridade:

 Fundamentação: Art. 40, § 1º, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal.
Art. 40, § 1º, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal,
combinado com § 5º. (Professor em efetiva Regência).

Essa opção aplica-se ao servidor ocupante de cargo de provimento efetivo ou vitalício que
ingressou no Estado a partir de 31/12/2003 ou para qualquer servidor que opte por esta regra.

PROFESSOR C/ PROFESSORA
REQUISITOS MÍNIMOS HOMEM REGÊNCIA MULHER C/REGENCIA
CONTRIBUIÇÃO 35 30 30 25
IDADE 60 55 55 50
SERVIÇO PÚBLICO 10
CARGO EFETIVO 5

Nos casos de servidor ocupante do cargo de Professor, que estiver em efetiva regência de
turma, aplica-se a redução de 5 (cinco) anos nos requisitos de contribuição e de idade, vide
tabela acima. (Art. 40, § 1º, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal, c/c § 5º)
O Cálculo do benefício será feito pela média aritmética simples, 80 % maiores remunerações –
Lei Federal Nº 10.887/2004, limitado a ultima remuneração no cargo efetivo.

No contracheque os proventos passarão a ser discriminados como “proventos média”, onde já


estarão embutidos os valores de triênios e Adicional de Qualificação (quando houver)

O valor do benefício, não terá paridade, e os proventos serão reajustados pelo INPC na mesma
data em que se der o reajuste dos benefícios do RGPS.

3- APOSENTADORIAS SOMENTE POR IDADE (REGRA PERMANENTE)

3.1- Fundamentação e Regra de Aposentadoria proporcional sem Paridade:

 Fundamentação: Art. 40, § 1º, inciso III, alínea “b”, da Constituição Federal.
Essa opção aplica-se ao servidor ocupante de cargo de provimento efetivo ou vitalício que
ingressou no Estado a partir de 31/12/2003 ou para qualquer servidor que opte por esta regra.

REQUISITOS MÍNIMOS HOMEM MULHER


IDADE 65 60
SERVIÇO PÚBLICO 10
CARGO EFETIVO 5

Nesta modalidade não se aplicará a redução de 5 (cinco) anos nos requisitos de contribuição e
idade para os servidores professores ocupantes de efetiva regência de turma.

153
O Cálculo do benefício será feito pela média aritmética simples, 80 % maiores remunerações –
Lei Federal Nº 10.887/2004, limitado à última remuneração no cargo efetivo, e ainda
proporcionalizado pelo total de dias trabalhados em relação ao exigido em Lei, 35 anos (12775
dias) se homem ou 30 anos (10950 dias) se mulher

No contracheque os proventos passarão a ser discriminados como “proventos média”, onde já


estarão embutidos os valores de triênios e Adicional de Qualificação (quando houver).

O benefício, não terá paridade, e os proventos serão reajustados pelo INPC na mesma data em
que se der o reajuste dos benefícios do RGPS.

4- APOSENTADORIAS COMPULSÓRIAS

4.1- Fundamentações e Regras de Aposentadorias COMPULSÓRIAS:

 Fundamentação: Art. 40, § 1º, inciso II, da Constituição Federal.


 Lei complementar Nº 152/2015
 Lei complementar Nº 168/2016

 Caso o servidor não tenha solicitado voluntariamente seu pedido, o Agente de


Pessoal em conjunto com a Regional, deverá autuar o PROCESSO, através de ofício, o
qual deve ser imediatamente enviado à CDAPO/SUPAP para providências quanto à
aposentadoria do mesmo, mesmo que pendente de documentação.

Aplica-se a servidores ocupantes de cargo de provimento efetivo ou vitalício que completaram


75 (setenta e cinco) anos de Idade, não havendo exigência quanto a cumprimento de
requisitos.

O Cálculo do benefício será feito pela média aritmética simples, 80 % maiores remunerações –
Lei Federal Nº 10.887/2004, limitado a ultima remuneração no cargo efetivo.

Para o servidor que não tenha completado o tempo necessário para seu afastamento integral,
o cálculo apurado na média ainda será proporcionalizado pelo total de dias trabalhados em
relação ao exigido em Lei: - 35 anos (12775 dias) se homem ou 30 anos (10950 dias) se mulher.

Obs 1.: Para professores que comprovarem regência de turma em toda vida laboral, a
proporcionalização se dará pelo total de dias trabalhados em relação ao exigido em
aposentadorias especiais: - 30 anos (10.950 dias) se homem ou 25 anos (9.125 dias) se mulher.

Obs 2.: Servidores que reuniram requisitos necessários para aposentadoria integral poderão
optar por uma das regras existentes, solicitando para tanto a retificação da fundamentação de
seu afastamento, caso não o tenha feito voluntariamente quando da autuação do processo.

Obs 3.: Os servidores que completaram 70 anos (setenta anos) até o dia 03/12/2015 terão
suas aposentadorias regidas pelas regras de aposentadoria compulsória anteriores à Lei
Complementar 152/2015.

No contracheque os proventos passarão a ser discriminados como “proventos média”, onde já


estarão embutidos os valores de triênios e Adicional de Qualificação (quando houver).

154
O benefício, não terá paridade, e os proventos serão reajustados pelo INPC na mesma data em
que se der o reajuste dos benefícios do RGPS.

5- APOSENTADORIAS POR INVALIDEZ

5.1- Fundamentações/Regras de Aposentadorias Por Invalidez sem paridade:

 Fundamentação: Proporcional pelo Art. 40, § 1º, inciso I, da Constituição Federal.

Integral pelo Art. 40, § 1º, inciso I, da Constituição Federal, c/c art.
11 da Lei 5260/2008.

Essa regra se aplica ao servidor ocupante de cargo de provimento efetivo ou vitalício que
tenha ingressado no Estado após 31/12/2003, não estando portando enquadrado nas regras
da Emenda Constitucional 70/2012.

 Após a emissão de ofício pela Perícia Médica do Estado, onde é determinado o tipo
de aposentadoria do servidor (integral ou proporcional), o processo autuado é
encaminhando a CDAPO/SUPAP para providencias quanto à aposentadoria, sendo
posteriormente enviado a Regional/UA com a finalidade de complementação de
documentação.

O Cálculo do benefício será feito pela média aritmética simples, 80 % maiores remunerações –
Lei Federal Nº 10.887/2004, limitado a ultima remuneração no cargo efetivo.

Para o afastamento proporcional, o cálculo apurado na média ainda será proporcionalizado


pelo total de dias trabalhados em relação ao exigido em Lei: - 35 anos (12775 dias) se homem
ou 30 anos (10950 dias) se mulher.

Obs 1.: Para professores que comprovarem regência de turma em toda vida laboral, a
proporcionalização se dará pelo total de dias trabalhados em relação ao exigido em
aposentadorias especiais: - 30 anos (10950 dias) se homem ou 25 anos (9.125dias) se mulher.

No contracheque os proventos passarão a ser discriminados como “proventos média”, onde já


estarão embutidos os valores de triênios.

O benefício, não terá paridade, e os proventos serão reajustados pelo INPC na mesma data em
que se der o reajuste dos benefícios do RGPS.

5.2- Fundamentações/Regras de Aposentadorias Por Invalidez com paridade:

 Fundamentação: Proporcional pelo Art. 40, § 1º, inciso I, da Constituição Federal,


c/c art 6º-A da Emenda Constitucional 70/2012.

155
Integral pelo Art. 40, § 1º, inciso I, da Constituição Federal, c/c art.
6º-A da Emenda Constitucional 70/2012.

Essa regra se aplica ao servidor ocupante de cargo de provimento efetivo ou vitalício que
tenha ingressado no Estado em data anterior a vigência da EC nº 41/03, ou seja, 31/12/2003,
mantendo assim a paridade de seus proventos, conforme regras da Emenda Constitucional
70/2012.

Após a emissão de ofício pela Perícia Médica do Estado, onde é determinado o tipo de
aposentadoria do servidor (integral ou proporcional), o processo autuado é encaminhando a
CDAPO/SUPAP para providencias quanto a aposentadoria, sendo posteriormente enviado a
Regional/UA com a finalidade de complementação de documentação.

Para Aposentadorias Integrais o cálculo do benefício corresponderá à totalidade da


remuneração do cargo efetivo no momento em que se der a aposentadoria.

Nas aposentadorias proporcionais a proporcionalidade deve ser aplicada sobre todas as


parcelas da remuneração do cargo efetivo, inclusive sobre o adicional por tempo de serviço.
(artigo 3º da Resolução SEPLAG/RIOPREVIDÊNCIA nº199/2012).

PROCEDIMENTOS PARA MONTAGEM DO PROCESSO

1- Apuração de tempo de serviço / Mapa de Tempo de Serviço - MTS

Fundamentação: Decreto 2.479/79, artigos. 76 a


82

A apuração de tempo de serviço será feita em dias. O número de dias será convertido em anos,
considerando o ano como de 365 dias.

Os dias de efetivo exercício serão computados à vista de certidão original de tempo de serviço
até 31/12/1975 e declarações de exercício original a contar de 01/01/1976. As certidões
anteriores a 1976 deverão ser requeridas na SEFAZ.

Somente o tempo de serviço anterior a 1976, do Estado da Guanabara, poderá ser


apresentado através de declaração de exercício dos órgãos onde o servidor exerceu suas
funções.

A frequência dos servidores que se encontram em outros órgãos, ou seja, fora da Secretaria de
Estado de Educação, será expedida pela CDMOV – Coordenação de Movimentação de Pessoas.

O responsável pela apuração do tempo de serviço deverá observar se as faltas foram abonadas
para fins de aposentadoria, pois só assim poderão ser lançadas no MTS como tempo de
contribuição.

156
Somente poderão ser considerados como tempo fictício os períodos de férias e licença especial
em dobro adquirido até 15/12/1998, desde que não usufruídas. O artigo 40, § 10 da Emenda
Constitucional nº 20/98 impede qualquer forma de contagem de tempo ficto posterior edição
da citada Emenda. (Anexar ao processo cópia da Concessão). A inclusão do referido tempo
deve constar no MTS, conforme modelo anexo.

OBS: Ressalta-se que o tempo ficto não pode ser considerado para funções de magistério.

Devem constar do processo de aposentadoria cópia das certidões que deram origem as
averbações de tempo de serviço oriundas do público ou privado, bem como suas respectivas
concessões publicadas em Diário Oficial. As Informações relativas a esses períodos devem
constar do MTS, conforme modelo anexo.

Períodos relativos a licenças sem vencimento anteriores a 16/12/1998 deverão ser subtraídos
do efetivo exercício.

Períodos relativos a licenças sem vencimento posteriores a 16/12/1998, desde que com
contribuição previdenciária, poderão ser utilizados para fins de aposentadoria, porém não
serão computados para benefícios de Triênios e Referência, e para fins de cumprimento dos
requisitos de tempo de carreira, tempo de efetivo exercício no serviço público e tempo no
cargo efetivo, conforme estabelecido na ORIENTAÇÃO NORMATIVA MPS/SPS Nº 02, DE 31 DE
MARÇO DE 2009.

Esse período deverá ser lançado no MTS como observação.

Serão considerados como de efetivo exercício, os afastamentos por motivo de:

 Férias;
 Casamento e luto, até 8 (oito) dias;
 Tempo prestado enquanto à disposição de órgão público do Estado do Rio de Janeiro
ou à Presidência da República;
 Tempo prestado enquanto à disposição do serviço público da União, de outros Estados
e dos Municípios, desde que sem prejuízo do vencimento;
 Estágio experimental;
 Licença prêmio;
 Licença para repouso à gestante;
 Licença para tratamento de saúde;
 Licença por motivo de doença de pessoa da família, desde que não exceda o limite de
12 (doze) meses;
 Acidente em serviço ou doença profissional;
 Doença de notificação compulsória;
 Missão oficial;
 Estudo no exterior ou em qualquer parte do território nacional, desde que de interesse
para a Administração e não ultrapasse o limite de 12 (doze) meses;
 Prestação de prova ou exame em curso regular ou concurso público;
 Suspensão preventiva, se inocentado ao final;
 Convocação para serviço militar ou encargo de segurança nacional, júri e outros
serviços obrigatórios por lei;
 Trânsito para exercício em nova sede (5 dias);

157
Obs.: período relativo a licença sem vencimento, se posterior a 16/12/1998, poderá ser
computado para fins de aposentadoria, desde que efetuada a devida contribuição
previdenciária. Cabe ressaltar que esse período não servira para computo de mudança de
Referencia/triênio, e para cumprimento dos requisitos de tempo de carreira, tempo de efetivo
exercício no serviço público e tempo no cargo efetivo, conforme estabelecido na ORIENTAÇÃO
NORMATIVA MPS/SPS Nº 02, DE 31 DE MARÇO DE 2009.

2- Documentos do processo de aposentadoria

 O servidor deverá apresentar os seguintes documentos ao Agente de Pessoal de sua


Unidade Administrativa:
 Requerimento em formulário próprio;
 Declaração de próprio punho do servidor, informando a fundamentação pleiteada;
 Cópia do contracheque mais recente;
 Cópia documentos pessoais;
 Cópia da carteira de trabalho, onde conste inicio e fim de possíveis contratos com a
Educação;
 Certidões originais de tempo de serviço até 31/12/75, ou 2ª via expedida pela SEPLAG;
 Frequência das Unidades Escolares, a partir de 01/01/76;
 Ato de nomeação, ato de investidura e/ou contrato de trabalho;
 Declarações de função de regência, quando se tratar de aposentadoria especial de
professor; (professores em efetiva regência de turma; diretor geral e adjunto;
coordenador pedagógico e educacional; professor orientador, articulador pedagógico
(especificamente a partir da Resolução nº 4778 de março de 2012); orientador
tecnológico, professores em função de sala de leitura (agente de leitura));
 Cópia de todos os atos administrativos referentes a benefícios concedidos e
devidamente publicados em Diário Oficial, caso sejam aproveitados na aposentadoria
(Licença Especial ou Férias em Dobro, Averbações – com cópia legível da certidão
emitida pelo órgão);
 Apostila original de incorporação de função gratificada ou cargo comissionado;
 Demonstrativo ano a ano das gratificações percebidas (encargos especiais, encargos
Educacionais – Emitido por Gestão de Pessoas);
 Declaração de acumulação de cargos, conforme modelo anexo;
 Declaração de reposição de aulas pela chefia imediata quando houver períodos de
greve com abandono condicionado à reposição.

158
3- Procedimentos para a autuação do processo de aposentadoria:

 Requer a sua aposentadoria com o agente de pessoal, apresentando a


Servidor
documentação necessária.

 Confere e autentica a documentação apresentada pelo servidor;


 Elaboram o MTS (Mapa de Tempo de Serviço) com o registro do tempo
em dias, apurados até 15/12/98; de 16/12/98 até a data da
elaboração do documento, a fim de demonstrar melhor a situação do
Agente de Pessoal servidor antes, durante e após a Emenda Constitucional N° 20/98.
 Verifica se os benefícios já foram publicados, tais como LE e férias, para
(U. A.) cômputo em dobro, averbações e processo sobre acumulação de
cargos;
 Providencia a autuação do processo na Coordenadoria.

 Confere a documentação;
 Autua o processo;
 Confere e assina o MTS;
 Apensa os processos referentes a benefícios concedidos, envolvidos no
Coordenadoria
processo de aposentadoria;
 Autua processo de acumulação de cargos e encaminha ao
DEACA/SEPLAG, caso o servidor ainda não o tenha providenciado;
 Encaminha o processo de aposentadoria, devidamente instruído, a
CDAPO/SEEDUC, onde após emissão do ato e da fixação de proventos
submete a publicação em Diário Oficial.

159
MODELO DE MTS DE APOSENTADORIA

SERVIÇO PÚBLICO ESTADUAL

Processo Nº: E-03/


GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Data: Folha:
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
Rubrica:_____________________________
MTS DE APOSENTADORIA

Nome do Servidor: JOSE DA SILVA


Cargo: SERVENTE Matrícula: 5.000.000-00
Tempo de Efetivo exercício no serviço público:
Data de Nascimento: Idade: 11.369 dias

04/06/1948 64 anos Tempo no ultimo cargo efetivo: 5.554 dias

N. de Processos
1594 dias averbados da matricula 274.687-3
4.221 dias averbados da Prefeitura de Nova Iguaçu
Averbação:
E-03/10.001.898/97 3152 dias averbados do INSS

Desvinculação:
3 meses de LE em dobro não gozados (180 dias),
relativo ao período de 01/01/1988 a 01/01/1993,
Licença Especial: E03/10.000.000/1998 publicado no D.O. do dia 20/05/1998.

Férias:
523 dias de Licença sem vencimento, período de
Afastamento: E03/20.000.000/1995 03/05/1996 a 07/10/1997, publicado D.O, de
03/05/1996.
Período de Ex CLT:
Tempo
Ano: Período: Faltas Observações:
Líquido:
Tempo de serviço prestado ao Governo do Estado do
Rio de Janeiro como Servente através da matricula
Início 274.687-3, exonerado a pedido através do processo E-
25/10/1989 03/10.350/96, publicado no D.O. de 13/04/98, com
89-94 1594
Término: validade a contar de 13/06/96, compreendendo o
06/03/94 período de 25/10/89 a 06/03/94, desprezando o
período de 01/01/88 a 24/10/89, por ser concomitante
com a P.M.N.I.
Início
07/03/94
94 300
Termino:
31/12/94

160
01/01/95 a
95/96 488
02/05/96
03/05/1996
Período em Licença sem Vencimentos publicado no
96/97 a 0
D.O de 03/05/96
07/10/1997
08/10 a
97 86
31/12
01/01 a
98 01 348
15/12
Averbação Prefeitura de Nova Iguaçu referente ao
4221 período de 05/04/74 a 24/10/89, processo E-
03/10.001.898/97, Retificado no D.O de 15/07/2011.
Averbação INSS, período de 13/08/69 a 04/04/78,
3152 processo E-03/10.001.898/97, Retificado no D.O. de
15/07/2011
LICENÇA ESPECIAL EM DOBRO período de 01/01/1988
180
a 01/01/1993, publicado no D.O. do dia 20/05/1998.
10369 TOTAL APURADO ATÉ 15/12/1998
98 16 a 31/12 16
99-03 1826
03/2008 1828
2009 145

Total Geral 14.184 38 anos,10


meses,10 dias
COLEGIO XYZ /SEEDUC
De acordo.
Em 27/07/2011

____________________________________
Fulano de Tal
Fulano de Tal
Matrícula №: 5000000000/ agente de
Matricula. Nº 000.000-0 - Diretor
Pessoal

161
MODELO ATUAL PARA DECLARAÇÃO/INFORMAÇÕES DE ACUMULAÇÃO
CARGOS
ACUMULAÇÃO DE CARGOS

SUBSECRETARIA DE GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS


ATO DO SUBSECRETÁRIO

PORTARIA SUBAP/SEPLAG Nº 52 DE 29 DE MARÇO DE 2011 - (D.O. de 31 de março de 2011)


DISPÕE SOBRE A RESOLUÇÃO SEPLAG Nº 109, DE 09 DE MAIO DE 2008, E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS.

O SUBSECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL DA SECRETARIA DE ESTADO DE


PLANEJAMENTO E GESTÃO/SEPLAG,
no uso das suas atribuições legais,

CONSIDERANDO:
- o que estabelece a Resolução SEPLAG nº 109, de 09 de maio de 2008, que é competência do
órgão de origem do servidor a alimentação dos assentamentos funcionais, aí incluída a
situação de acumulação do servidor, que, para tal, uma vez concluídos a análise e julgamento
pela SUNOP/SUBAP/SEPLAG é a decisão publicada na imprensa oficial, dando plena
publicidade ao ato, que, após a publicação da decisão, é o processo de acumulação
encaminhado ao órgão de origem do servidor, e que as ações acima descritas concluem o
processo de descentralização tratado na IN/API nº 02, de 31 de setembro de 1989,

RESOLVE:
Art. 1º- Dê-se cumprimento, em especial, ao que estabelecem os itens 15.4 e 15.5 da
Resolução SEPLAG nº 109, de 09 de maio de
2008, a seguir transcritos:
“15.4. Deferido o requerimento de acumulação de cargos, empregos ou funções, o processo
administrativo será remetido, após a publicação da decisão, ao órgão ou entidade de origem,
para adoção das seguintes providências:
a) anotação na pasta de assentamentos funcionais do servidor ou empregado quanto ao
regime de acumulação, registrando a data
de publicação do deferimento;
b) apostilamento do ato de nomeação ou investidura; e
c) arquivamento do processo, para posterior informação, inclusive quando do requerimento
de aposentadoria.
15.5. No caso de decisão indeferindo a acumulação por ilicitude, o processo administrativo
será encaminhado ao órgão de origem, após a publicação da decisão, o qual deverá notificar o
servidor ou empregado a efetuar, no prazo de 20 (vinte) dias corridos, a opção entre os cargos,
empregos ou funções, bem como quanto à remuneração a eles referente, na forma do Anexo
2 deste Manual.”
Art. 2º- Na hipótese, devidamente comprovada, de impossibilidade de obtenção de
informação sobre a situação de acumulação do servidor, o órgão setorial de Rh de origem do
servidor poderá solicitar à SUNOP informações, encaminhando, para tal, o processo de
aposentadoria devidamente instruído com a declaração atualizada do servidor quanto à
acumulação e documentos comprobatórios de pesquisa de localização do respectivo processo
de acumulação (sistema UPO, DO e outros).
Parágrafo Único - Caso o servidor informe e se comprove que não há processo de acumulação
instaurado, deverá, imediatamente ser aberto processo próprio (diverso do de aposentadoria),
instruído na forma da Resolução nº 109, de 2008, e encaminhado à SUNOP/SUBAP/SEPLAG
para análise e julgamento.
Art. 3º- Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação.

162
DECLARAÇÃO DO SERVIDOR

Eu,
____________________________________________________________________________

Matrícula nº ___________________, Cargo _____________________________________,


declaro para os devidos fins que:

( ) Não acumulo cargo, função ou emprego público, em nenhum dos 03 (três) Poderes da
União, dos Estados e Municípios ou em qualquer entidade da Administração Indireta.

( ) Acumulo com o cargo __________________________________, matrícula nº


__________________,

Em, __________________________, _______ de ______________________ de __________.

Assinatura do Servidor

ASSENTAMENTOS FUNCIONAIS

( ) Consta informação de Acumulação Lícita. Processo de Acumulação nº


_______________________

Publicado no D.O. de _____________, matrícula nº ____________ com matrícula nº


_____________

com o cargo de __________________________________________.

( ) Consta informação de Acumulação ilícita.

( ) Não constam informações sobre Processo de Acumulação.

_______________________________________
Assinatura da Chefia Imediata

163
NOVOS PROCEDIMENTOS PARA CONCESSÃO DE APOSENTADORIA

O Rioprevidência passou a ser concessor das aposentadorias dos servidores públicos


do Estado do Rio de Janeiro, a partir de 12/07/2018, data da publicação do Decreto n°
46.353/2018.
O processo de concessão de aposentadoria pelo Rioprevidência terá início em 13
órgãos do Estado. A SEEDUC deverá aguardar o envio de calendário para a realização da
concessão de aposentadoria por aquela Autarquia. Por enquanto, a aposentadoria dos nossos
servidores continuará sendo realizada pelos Recursos Humanos.

ATOS DO PODER EXECUTIVO


DECRETO Nº 46.353 DE 11 DE JULHO DE 2018

DISPÕE SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A CONCESSÃO DE APOSENTADORIA PELO

FUNDO ÚNICO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO AOS SERVIDORES

DO PODER EXECUTIVO ESTADUAL.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais, tendo


em vista o que consta do Processo nº E-04/161/1571/2017,

CONSIDERANDO:
- o disposto na Lei nº 5.260, de 11 de junho de 2008, que atribui ao Fundo Único de
Previdência Social do Estado do Rio de Janeiro -RIOPREVIDÊNCIA, a competência para a gestão
do regime previdenciário próprio dos servidores públicos do Estado do Rio de Janeiro, no
âmbito do Poder Executivo Estadual;
- os diplomas normativos que regem a vida funcional do servidor do Poder Executivo do Estado
do Rio de janeiro, como o Decreto Lei nº220/75, que dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários
Públicos Civis do Poder Executivo do Estado do Rio de janeiro e o Decreto nº2479/79, que
aprova e regulamenta o Estatuto citado;
- a busca por um modelo de gestão de recursos humanos célere e eficiente, em prol do
equilíbrio financeiro e atuarial do regime previdenciário e, por conseguinte, do equilíbrio fiscal
do Estado do Rio de Janeiro;
- a necessidade de o Governo do Estado do Rio de Janeiro aplicar mecanismos de controle e
gestão especializados na busca por uma administração de recursos humanos, sob os aspectos
do regime previdenciário, mais eficaz;
- a evidente necessidade de promover uma uniformização e padronização dos procedimentos
pertinentes à concessão de aposentadorias; e
- que a informatização dos procedimentos de concessão de aposentadorias por meio de
processo digital é a medida que os torna mais céleres e confere maior segurança jurídica ao
servidor público;

DECRETA:
Art. 1º - As concessões de aposentadorias dos servidores públicos ocupantes de cargo efetivo
do Poder Executivo do Estado serão regidas pelas disposições deste Decreto.
Art. 2º - O servidor que preencher os requisitos constitucionais e legais para a sua
aposentadoria e desejar aposentar-se deverá comparecer ao seu órgão setorial de recursos
humanos para requerê-la.
Parágrafo Único - No caso de aposentadoria compulsória ou por invalidez o servidor será
convocado a comparecer em seu órgão setorial de recursos humanos.

164
Art. 3º - O órgão setorial de recursos humanos do servidor deverá encaminhar ao
RIOPREVIDÊNCIA os dados e documentos necessários à concessão da aposentadoria, via ofício,
através de plataforma digital.
Art. 4º - O RIOPREVIDÊNCIA analisará os dados e documentos encaminhados pelo órgão
setorial de recursos humanos do servidor.
§ 1º - O RIOPREVIDÊNCIA solicitará ao órgão setorial de recursos humanos o saneamento de
dados ou envio de mais documentos, caso seja necessário, via ofício, através de plataforma
digital.
§ 2º - Após a homologação dos dados e documentos o RIOPREVIDÊNCIA devolverá ao órgão
setorial de recursos humanos o conjunto documental para a notificação do servidor, no intuito
de promover o agendamento de local, dia e horário junto aos canais de atendimento do
RIOPREVIDÊNCIA, para que se dê prosseguimento à concessão de aposentadoria.
§ 3º - A responsabilidade pela notificação referida no parágrafo 2º será exclusivamente do
órgão setorial de recursos humanos do servidor.
§ 4º - O não comparecimento do servidor em uma das agências do RIOPREVIDÊNCIA, no prazo
estabelecido em ato normativo a ser editado, implicará o cancelamento de seu requerimento
de concessão de aposentadoria.
Art. 5º - No atendimento realizado junto ao RIOPREVIDÊNCIA, o servidor deverá eleger, entre
as opções que tenha direito, a regra pela qual deseja aposentar-se.
§ 1º - Caso haja somente uma regra de aposentadoria aplicável, o servidor tomará ciência do
regramento incidente sobre sua aposentadoria.
§ 2º - A partir da opção ou da ciência referidas no caput e no § 1º, o servidor não mais
exercerá suas atividades funcionais.
Art. 6º - Após a opção ou ciência referidas no artigo anterior, o RIOPREVIDÊNCIA devolverá o
processo de aposentadoria ao órgão setorial de recursos humanos do servidor, através de
plataforma digital, para a atualização do mapa de tempo de serviço/contribuição.
Parágrafo Único - Realizada a providência descrita no caput, o processo de aposentadoria
deverá ser novamente devolvido pelo órgão setorial de recursos humanos do servidor ao
RIOPREVIDÊNCIA, através de plataforma digital, em prazo a ser estabelecido em ato normativo
a ser editado.
Art. 7º - O Diretor de Seguridade do RIOPREVIDÊNCIA assinará o Ato de Aposentadoria e de
Fixação de Proventos, competência que poderá ser delegada mediante portaria.
Parágrafo Único - O RIOPREVIDÊNCIA providenciará a publicação do Ato de Aposentadoria e de
Fixação de Proventos no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro.
Art. 8º - Compete ao RIOPREVIDÊNCIA encaminhar os documentos necessários ao Tribunal de
Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE) para fins de registro das aposentadorias concedidas
pela Autarquia.
Parágrafo Único - O RIOPREVIDÊNCIA será responsável por todas as diligências exigidas pelo
Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE) com relação às aposentadorias
concedidas pela Autarquia.
Art. 9º - O RIOPREVIDÊNCIA será responsável pelas manutenções das aposentadorias
concedidas pela Autarquia.
Art. 10 - Os procedimentos estabelecidos neste Decreto para a centralização da concessão de
aposentadorias, no âmbito do RIOPREVIDÊNCIA, serão realizados mediante sistema integrado
digital, SIGRH e Processo Digital.
Art. 11 - A SEFAZ e o RIOPREVIDÊNCIA adotarão todas as providências cabíveis para a
implementação da centralização, na autarquia previdenciária, da concessão de aposentadorias
dos servidores do Poder Executivo Estadual.
Art. 12 - O Diretor-Presidente do RIOPREVIDÊNCIA, por intermédio de portaria e resolução
conjunta, disciplinará as providências operacionais necessárias à implementação e
manutenção dos procedimentos estabelecidos neste Decreto.

165
Art. 13 - Os prazos e os fluxos das respectivas regras de aposentadoria serão definidos em
resolução conjunta a ser editada pela SEFAZ e pelo RIOPREVIDÊNCIA.
Art. 14 - Nos casos de aposentadorias especial, compulsória, por invalidez e militar, caso sejam
necessárias outras etapas além das previstas no presente Decreto, para atender a eventuais
especificidades, o seu detalhamento ocorrerá por meio de portaria ou resolução conjunta
editada pela Secretaria de Estado de Fazenda e pelo RIOPREVIDÊNCIA.
Art. 15 - Os procedimentos estabelecidos no presente Decreto serão implementados de forma
progressiva para os diversos órgãos do Poder Executivo do Estado, nos termos definidos em
ato normativo posterior.
Art. 16 - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se todas as
disposições em contrário, em especial, o Decreto nº 42.478, de 27 de maio de 2010 e suas
alterações posteriores.
Rio de Janeiro, 11 de julho de 2018
LUIZ FERNANDO DE SOUZA

RESOLUÇÃO CONJUNTA SEFAZ/RIOPREVIDÊNCIA Nº46 de 20 de Julho de 2018

DEFINE OS PROCEDIMENTOS PARA A CONCESSÃO DE


APOSENTADORIAS AOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS
DO PODER EXECUTIVO ESTADUAL.

O SECRETÁRIO DE ESTADO DE FAZENDA E PLANEJAMENTO E O DIRETOR-PRESIDENTE DO


FUNDO ÚNICO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - RIOPREVIDÊNCIA,
no uso de suas atribuições legais, tendo em vista o que consta do processo nº E-
04/161/2511/2017;

CONSIDERANDO
– o disposto na Lei nº 5.260, de 11 de junho de 2008, e todos os dispositivos legais que a
alteraram, que atribui ao Fundo Único de Previdência Social do Estado do Rio de Janeiro -
RIOPREVIDÊNCIA, a competência para a gestão do regime previdenciário próprio dos
servidores públicos do Estado do Rio de Janeiro, no âmbito do Poder Executivo Estadual; e
- o disposto no Decreto nº 46.353, de 11 de julho de 2018, que dispõe sobre os procedimentos
para concessão de aposentadoria pelo RIOPREVIDÊNCIA aos servidores do Poder Executivo
Estadual,

RESOLVEM:
Art. 1º - Os procedimentos das concessões de aposentadorias dos servidores efetivos do
Poder Executivo Estadual serão regidos por esta Resolução, excetuados a Procuradoria Geral
do Estado e a Defensoria Pública.
Art. 2º - Para os fins desta Resolução entende-se por:
I - Formulário de Aposentadoria: manifestação de interesse do servidor em ter ciência das
regras de aposentadorias que lhe são aplicáveis.
II - Requerimento de Aposentadoria: documento extraído da plataforma digital identificando
a(s) regra(s) de aposentadoria(s) aplicável(eis) ao servidor (Anexo I).
III - Termo de Opção: manifestação de vontade do servidor de se aposentar por determinada
regra de aposentadoria homologada pelo RIOPREVIDÊNCIA (Anexo II).
Art. 3º - Compete ao servidor:
I - a apresentação, em seu órgão setorial de recursos humanos, dos documentos
comprobatórios necessários à averbação de tempo de serviço/contribuição prestado a
instituições vinculadas a entidades previdenciárias diversas do RIOPREVIDÊNCIA.

166
II - caso tenha gozado de algum afastamento sem vencimentos, providenciar a devida
regularização de sua contribuição previdenciária junto ao seu órgão setorial de recursos
humanos, que adotará providências para a emissão da Certidão de Regularização
Previdenciária pelo RIOPREVIDÊNCIA.
III - fornecer os dados e documentos necessários à atualização e regularização de sua vida
funcional junto ao seu órgão setorial de recursos humanos.
Art. 4º - Compete ao órgão setorial de recursos humanos:
I - a regularização e a atualização dos dados funcionais do servidor junto ao Sistema Integrado
de Gestão de Recursos Humanos - SIGRH-RJ.
II - identificar a(s) regra(s) de aposentadoria aplicável(eis) ao servidor, por meio de ferramenta
de simulação do Sistema Integrado de Gestão de Recursos Humanos - SIGRH-RJ.
III - notificar o servidor para a assinatura do Requerimento de Aposentadoria, uma vez
identificada a(s) regra(s) de aposentadoria aplicável(eis).
IV - encaminhar, via ofício, por intermédio de plataforma digital, ao RIOPREVIDÊNCIA, o
Requerimento de Aposentadoria e todos os documentos necessários à autuação do Processo
de Aposentadoria.
Parágrafo Único - Nos casos em que aplicáveis os procedimentos dos arts. 12 e 13, se o
servidor não assinar o Requerimento de Aposentadoria, o documento será encaminhado ao
RIOPREVIDÊNCIA para homologação nos termos do art. 8º.
Art. 5º - Compete ao RIOPREVIDÊNCIA a homologação do Requerimento de Aposentadoria e
dos documentos enviados pelo órgão setorial de recursos humanos.
§ 1º - O órgão setorial de recursos humanos será notificado, pelo RIOPREVIDÊNCIA, via ofício,
por intermédio de plataforma digital, caso haja inconformidades que impeçam a homologação
do Requerimento de Aposentadoria e da documentação comprobatória, de modo a possibilitar
o saneamento da situação.
§ 2º - Caso o saneamento da situação enseje alteração das regras e/ou dos valores de
aposentadoria constantes do Requerimento de Aposentadoria, o servidor deverá ser
notificado pelo órgão setorial de recursos humanos para tomar ciência e ratificar o interesse
no prosseguimento de sua aposentadoria.
Art. 6º - O Processo de Aposentadoria será autuado pelo RIOPREVIDÊNCIA:
I - após a assinatura do Termo de Opção, nos casos em que o procedimento se iniciar a partir
da apresentação do Formulário de Aposentadoria.
II - após a homologação do Requerimento de Aposentadoria pelo RIOPREVIDÊNCIA, quando
aplicável o procedimento do art. 12.
III - após o recebimento do laudo médico pelo RIOPREVIDÊNCIA, quando aplicável o
procedimento do art. 13.
Art. 7º - O servidor que não puder comparecer ao seu órgão setorial de recursos humanos ou
às agências do RIOPREVIDÊNCIA poderá constituir procurador para representá-lo.

I - Da Aposentadoria Voluntária
Art. 8º - O servidor que preencher os requisitos constitucionais e legais para a aposentadoria
voluntária e desejar aposentar-se deverá comparecer ao seu órgão setorial de recursos
humanos e apresentar o Formulário de Aposentadoria.
Parágrafo Único - O órgão setorial de recursos humanos cientificará o servidor caso não
identifique nenhuma regra de aposentadoria aplicável.
Art. 9º - Compete ao RIOPREVIDÊNCIA, após homologado o Requerimento de Aposentadoria,
encaminhar ofício ao órgão setorial de recursos humanos, por intermédio de plataforma
digital, para que este notifique o servidor da necessidade de realizar agendamento, junto aos
canais do RIOPREVIDÊNCIA, no prazo de 30 (trinta) dias corridos a contar do recebimento da
notificação, para que assine Termo de Opção.

167
§ 1º - Compete ao órgão setorial de recursos humanos comunicar ao RIOPREVIDÊNCIA, via
ofício, por intermédio de plataforma digital, sobre o recebimento da notificação prevista no
caput.
Art. 10 - Em caso de o servidor não efetuar o agendamento e não comparecer em uma das
agências e postos do Rioprevidência, no prazo de 30 (trinta) dias referido no art. 9º, o seu
Requerimento de Aposentadoria será automaticamente eliminado da base de dados do
sistema digital. Parágrafo Único - Nos casos do caput, o servidor que tiver interesse deverá
reiniciar o procedimento de aposentadoria junto ao órgão setorial de recursos humanos.
Art. 11 - No atendimento realizado junto ao RIOPREVIDÊNCIA, o servidor deverá assinar o
Termo de Opção.
§ 1º - Caso sobrevenha nova regra de aposentadoria não constante do Requerimento de
Aposentadoria homologado pelo RIOPREVIDÊNCIA, a qual o servidor entenda ter direito,
deverá reiniciar o procedimento de aposentadoria junto ao seu órgão setorial de recursos
humanos.
§ 2º - A data da assinatura do Termo de Opção é o marco que determina o afastamento do
servidor de suas atividades funcionais e a produção dos efeitos do ato de concessão de
aposentadoria.
II - Da Aposentadoria Compulsória
Art. 12 - O servidor que completar 75 (setenta e cinco) anos de idade será imediatamente
afastado de suas atividades funcionais pelo órgão setorial de recursos humanos.
§ 1º - A contar de 6 (seis) meses antes de o servidor completar 75 (setenta e cinco) anos,
competirá ao órgão setorial de recursos humanos realizar todas as providências do art. 4º e ao
RIOPREVIDÊNCIA a homologação do Requerimento de Aposentadoria, nos termos do art. 5º.
§ 2º - Existindo regra de aposentadoria voluntária também aplicável, serão observados os
procedimentos do art. 9º e 11, no que couber.
§ 3º - Na hipótese do parágrafo anterior, caso o servidor não efetue o agendamento ou não
compareça na data agendada para assinar Termo de Opção junto ao RIOPREVIDÊNCIA, será
aposentado pela regra de aposentadoria que gere o benefício de maior valor bruto.
§ 4º - Salvo nos casos em que o Termo de Opção seja assinado antes do atingimento dos 75
(setenta e cinco) anos de idade, a data a partir da qual o ato de concessão de aposentadoria
produzirá efeitos será a data de implemento da idade limite.

III - Da Aposentadoria por Invalidez


Art. 13 - Nos casos de aposentadoria por invalidez, o procedimento inicia-se com a
apresentação, ao órgão setorial de recursos humanos, do Ofício/Laudo expedido pelo Órgão
Técnico Pericial do Estado do Rio de Janeiro.
§ 1º - Todo o procedimento da aposentadoria por invalidez ocorrerá por meio físico até que
seja criado o módulo digital para este tipo de aposentadoria.
§ 2º - Competirá ao órgão setorial de recursos humanos realizar todas as providências do art.
4º, incisos I a III, e encaminhar ao RIOPREVIDÊNCIA, por meio físico, o Requerimento de
Aposentadoria e todos os documentos necessários à autuação do Processo de Aposentadoria,
que tramitará também por meio físico.
§ 3º - Competirá ao RIOPREVIDÊNCIA a homologação do Requerimento de Aposentadoria, nos
termos do art. 5º, no que couber.
§ 4º - Existindo regra de aposentadoria voluntária também aplicável, o RIOPREVIDÊNCIA
notificará o servidor da necessidade de realizar agendamento, junto aos canais de
atendimento, no prazo de 30 (trinta) dias corridos a contar do recebimento da notificação,
para assinar Termo de Opção.
§ 5º - Na hipótese do parágrafo anterior, caso o servidor não efetue o agendamento ou não
compareça na data agendada para assinar Termo de Opção junto ao RIOPREVIDÊNCIA, será
aposentado pela regra de aposentadoria que gere o benefício de maior valor bruto.

168
§ 6º - A data da aposentadoria por invalidez será a data do laudo ou a data nele fixada, mas a
produção dos efeitos financeiros se dará a partir do ato concessório, dispensando-se o servidor
de restituir as diferenças eventualmente verificadas entre o valor da remuneração e o valor
dos proventos de aposentadoria.

IV - Do Processo de Aposentadoria
Art. 14 - Autuado o Processo de Aposentadoria, o RIOPREVIDÊNCIA encaminhará despacho ao
órgão setorial de recursos humanos, por intermédio de plataforma digital, para devida
atualização do Mapa de Tempo de Serviço/Contribuição, no prazo de 5 (cinco) dias corridos.
Art. 15 - Compete ao Diretor de Seguridade, após a atualização do Mapa de Tempo de
Serviço/Contribuição, a assinatura do Ato de Aposentadoria e de Fixação de Proventos.
Parágrafo Único - O Diretor de Seguridade, mediante Portaria, poderá delegar a competência
para assinatura do Ato de Aposentadoria e de Fixação de Proventos, à Gerência de Benefícios.
Art. 16 - Compete ao RIOPREVIDÊNCIA: I - a assinatura do Ato de Aposentadoria e de Fixação
de Proventos, por intermédio de plataforma digital, e a sua publicação no Diário Oficial do
Estado do Rio de Janeiro. II - encaminhar os documentos para registro da aposentadoria, via
ofício, por intermédio de plataforma digital, ao Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro
- TCE. III - em relação às aposentadorias que conceda, atender às diligências promovidas pelo
Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro - TCE. IV - promover as manutenções das
aposentadorias que conceda. Parágrafo Único - Compete ao órgão setorial de recursos
humanos prestar assessoramento ao RIOPREVIDÊNCIA para o atendimento das diligências
referidas no inciso III.
Art. 17 - Os requisitos documentais necessários à formação do processo de aposentadoria
atenderão às normas e diretrizes da Deliberação nº 260/2013 do Tribunal de Contas do Estado
do Rio de Janeiro - TCE, e estarão disponíveis em uma plataforma digital.
Art. 18 - Esta Resolução Conjunta entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se
todas as disposições em contrário expressas ou tácitas, em especial quaisquer resoluções que
regulamentarem o Decreto nº 42.478, de 27 de maio de 2010.

Rio de Janeiro, 20 de julho de 2018

LUIZ CLÁUDIO FERNANDES LOURENÇO GOMES


Secretário de Estado de Fazenda e Planejamento

REGES MOISÉS DOS SANTOS


Diretor-Presidente do RIOPREVIDÊNCIA

169
AFASTAMENTOS

Licença para Trato de Interesse Particular

Fundamentação: Lei Nº 490/81 – Decreto 5146/81

Trata-se de licença sem vencimentos que será concedida ao servidor estável, por dois anos,
podendo ser prorrogada uma única vez por igual período. O servidor deverá aguardar em
exercício a concessão do benefício. A licença não perdurará por tempo superior a quatro anos
contínuos, e só poderá ser concedido novo período, depois de decorridos dois anos do término
do anterior.

Este tempo só será computado para a aposentadoria se houver contribuição previdenciária a


partir da edição da E.C. Nº 20/98. Entretanto deve-se observar que o referido período não
servirá para cumprimento dos requisitos de tempo de carreira, tempo de efetivo exercício no
serviço público e tempo no cargo efetivo, conforme estabelecido na ORIENTAÇÃO
NORMATIVA MPS/SPS Nº 02, DE 31 DE MARÇO DE 2009.

A concessão de tal licença fica inteiramente a critério da administração, lembrando que tal
benefício poderá ser a qualquer momento interrompido por interesse do serviço público ou a
pedido do próprio servidor.

Procedimentos:

O servidor deve requerer, por escrito, o benefício ao agente pessoal de sua Unidade
Administrativa ou na Coordenadoria Regional de sua lotação, munido de todos os
documentos. A Coordenadoria Regional deverá autuar o processo e encaminhá-lo à
Coordenação de Direitos e Vantagens, que efetuará a análise. Em prosseguimento, o processo
será enviado para a SUPLED/SEFAZ para que seja anexado ao processo comprovação de que o
servidor não responde a inquérito administrativo. Concluídos estes procedimentos, o processo
retorna à CDDIV/SEEDUC para finalização quanto à análise e concessão.

Documentos Necessários:

 Requerimento inicial;
 Exposição de motivos;
 Declaração de ciência de que deverá aguardar em exercício a concessão da
licença;
 Cópia do contracheque;
 Cópia do Ato de Investidura;
 Declaração da chefia imediata de que não se opõe à concessão da licença
informando o mecanismo que será utilizado para suprir carência, com
ratifico da Regional;
 Termo de Responsabilidade do RIOPREVIDÊNCIA, do teor dos artigos 19, 20,
33 e 35-A da lei 3.189/1999, alterados pelas leis 7.606/2017 e 7.628/2017.

170
Prorrogação deverá ser efetuada no processo inicial apresentando os seguintes documentos:

 Exposição de motivos;
 Cópia atualizada do comprovante de residência;
 Dados de contato atualizados (telefone fixo, celular, e-mail).

A Regional ou CDMOV, após verificar toda a documentação e analisar a viabilidade da


concessão da prorrogação da Licença, deverá encaminhar à CDDIV/SEEDUC para finalização
quanto à análise e concessão.

Licença para Acompanhar Cônjuge

Fundamentação: art. 97, 125 a 128 do Decreto 2479/79 – Lei 800/84 – Resolução SAD
2.400/94

Licença concedida sem vencimentos ao servidor para acompanhar o cônjuge ou companheiro


(a), eleito para o Congresso Nacional ou mandado servir em outras localidades, se militar,
servidor público ou com vínculo empregatício em empresa estatal ou particular.
Existindo órgão estadual no novo local de residência, o servidor nele será lotado e poderá ser-
lhe concedida, em caso de interesse da Administração, permissão de exercício enquanto ali
durar sua permanência. O servidor não precisará aguardar em exercício a concessão da
licença, desde que atendidos os requisitos necessários.

A licença dependerá de pedido devidamente instruído, que deverá ser renovado de 02 (dois)
em 02 (dois) anos, finda a causa, o servidor deverá reassumir. O pedido de prorrogação da
licença será feito, obrigatoriamente, antes de completado o segundo ano, anexando ao
requerimento a comprovação de que o cônjuge continua na situação que deu origem ao
afastamento.

A qualidade de companheiro ou companheira, para esse efeito, será demonstrada pela


coabitação por prazo mínimo de 02 (dois) anos, desnecessário havendo filho em comum.
Independentemente do regresso do cônjuge, o servidor poderá reassumir o exercício a
qualquer tempo, não podendo, neste caso, renovar o pedido de licença senão depois de 02
(dois) anos da data de reassunção, salvo se o cônjuge for transferido novamente.

A partir da edição da EC N° 20/98, o período de afastamento será considerado para efeito de


aposentadoria, entretanto, deve-se observar que o referido período não servirá para
cumprimento dos requisitos de tempo de carreira, tempo de efetivo exercício no serviço
público e tempo no cargo efetivo, conforme estabelecido na ORIENTAÇÃO NORMATIVA
MPS/SPS Nº 02, DE 31 DE MARÇO DE 2009.

Procedimentos:

O servidor deve requerer, por escrito, o benefício ao agente pessoal de sua Unidade
Administrativa ou na Coordenadoria Regional de sua lotação, munido de todos os
documentos. A Coordenadoria Regional deverá autuar o processo e encaminhá-lo à
Coordenação de Direitos e Vantagens (CDDIV), que efetuará a análise quanto à documentação

171
exposta e o direcionamento à SUPLED/SEFAZ para que seja anexado ao processo comprovação
de que o servidor não responde a inquérito administrativo. Concluído este procedimento, o
processo retorna à CDDIV para finalização quanto à análise e concessão.

OBS: Em caso de dúvida se o documento apresentado pelo servidor, emitido pela Entidade de
vinculação do cônjuge caracteriza situação de transferência/remoção/designação ex-officio; o
agente de pessoal ou a Regional deve entrar em contato prévio com a CDDIV.

Documentos Necessários:

 Requerimento inicial com a exposição de motivos;


 Declaração de próprio cunho informando a data desejada para início da
licença (caso não queira se afastar desde a autuação do processo);
 Certidão de casamento ou documento que comprove a união de
companheiros;
 Declaração original do trabalho do cônjuge, datada e assinada pela
chefia imediata do mesmo informando a data de transferência;
 Cópia do contracheque;
 Cópia do comprovante de residência de onde irá residir;
 Dados para contato (telefone fixo, telefone para recados, celular, e-
mail);
 Termo de Responsabilidade do RIOPREVIDÊNCIA, do teor dos artigos 19,
20, 33 e 35-A da lei 3.189/1999, alterados pelas leis 7.606/2017 e
7.628/2017.

Prorrogação deverá ser efetuada no processo inicial apresentando os seguintes documentos:

 Declaração original do trabalho do cônjuge, datada e assinada pela chefia


imediata do mesmo informando a permanência;
 Cópia atualizada do comprovante de residência;
 Dados de contato atualizados (telefone fixo, telefone para recados, celular,
e-mail).

A Regional ou CDMOV, após verificar toda a documentação e analisar a viabilidade da


concessão da prorrogação da Licença, deverá encaminhar à CDDIV/SEEDUC para finalização
quanto à análise e concessão.

Licença para Serviço Militar

Fundamentação: Art. 123 e 124 do Decreto 2479/79

Benefício concedido ao servidor que for convocado para serviço militar ou outro encargo da
segurança nacional pelo prazo que durar a sua incorporação ou convocação. A licença será

172
concedida à vista do documento oficial que prove tal situação, devendo o servidor aguardar a
publicação em efetivo exercício.

Ao funcionário desincorporado ou desconvocado será concedido prazo não excedente de 30


(trinta) dias para que reassuma o exercício sem perda do vencimento. O período de
afastamento só será computado para a aposentadoria, se houver contribuição previdenciária.

Procedimentos:

O servidor deve requerer, por escrito, o benefício ao agente pessoal de sua Unidade
Administrativa ou na Coordenadoria Regional de sua lotação, munido de todos os
documentos. O processo deverá ser encaminhado à Coordenação de Direitos e Vantagens,
para verificação quanto à documentação exposta e posterior encaminhamento à
SUPLED/SEFAZ para que seja anexado ao processo comprovação de que o servidor não
responde a inquérito administrativo. Concluído este procedimento, o processo retorna à
CDDIV/SEEDUC para finalização quanto à análise e concessão.

Documentos Necessários:

 Requerimento inicial com a exposição de motivos;


 Cópia do contracheque;
 Cópia do ato de investidura;
 Documento oficial que prove a incorporação ou convocação;
 Declaração de ciência de que deverá aguardar em exercício a concessão da
licença, e por qual vencimento irá optar;
 Termo de Responsabilidade do RIOPREVIDÊNCIA, do teor dos artigos 19,
20, 33 e 35-A da lei 3.189/1999, alterados pelas leis 7.606/2017 e
7.628/2017.

Prorrogação deverá ser efetuada no processo inicial apresentando os seguintes documentos:

 Documento oficial que prove a permanência no serviço militar;


 Cópia atualizada do comprovante de residência;
 Dados de contato atualizados (telefone fixo, celular, e-mail).

A Regional ou CDMOV, após verificar toda a documentação e analisar a viabilidade da


concessão da prorrogação da Licença, deverá encaminhar à CDDIV/SEEDUC para finalização
quanto à análise e concessão.

Licença para desempenho de Mandato Legislativo ou Executivo

Fundamentação: Art.79; 138 a 141 do Decreto Nº 2479/79; Art. 87 da Const. Estadual; Art.38
da CF/88.

173
O servidor será licenciado sem vencimentos ou vantagens do seu cargo efetivo para
desempenho de mandato eletivo federal ou estadual. A licença será concedida a partir da
diplomação do eleito, pela Justiça Eleitoral e perdurará no prazo do mandato.

O servidor investido no mandato de Prefeito ou Vice-Prefeito ficará licenciado desde a


diplomação pela Justiça Eleitoral até o término do mandato, sendo-lhe facultado optar pela
percepção dos vencimentos e vantagens do seu cargo efetivo. Investido o servidor no mandato
de Vereador e havendo a compatibilidade de horário, perceberá o vencimento e as vantagens
do seu cargo sem prejuízo dos subsídios a que faz jus, se em exercício efetivo permanecer.
Inexistindo compatibilidade de horário, o Vereador ficará afastado do exercício do seu cargo
efetivo sem percepção do vencimento e vantagens.

Caso o professor seja detentor de duas matrículas, se eleito vereador, deverá solicitar o
afastamento de uma das matrículas. Se for detentor de uma matrícula, se eleito vereador,
deverá solicitar autorização para acumular cargos. Desta forma, a Regional deverá
providenciar a autuação do processo de acumulação de cargos.

Procedimentos:

O servidor deve requerer, por escrito, o benefício ao agente pessoal de sua Unidade
Administrativa ou na Coordenadoria Regional de sua lotação, munido de todos os
documentos. O processo deverá ser encaminhado à CDDIV, para finalização quanto à análise e
concessão.

Documentos Necessários:

 Requerimento inicial;
 Cópia do contracheque;
 Ato de Investidura;
 Declaração de opção quanto aos vencimentos (Prefeito e Vice-Prefeito);
 Cópia do diploma fornecido pela Justiça Eleitoral;
 Declaração de horários (Vereador).

174
SERVIÇO PÚBLICO ESTADUAL
Processo n°_____________________
Data: ____/____/_____ Fls.
Rubrica:________ ID:

Governo do Estado do Rio de Janeiro


Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão
Fundo único de Previdência Social do Estado do Rio de Janeiro – Rioprevidência

TERMO DE RESPONSABILIDADE

Declaro para os devidos fins que eu_________________________________ ocupante do


cargo_____________________, matricula___________, servidor do (a)__________, estou
ciente do teor dos artigos 19, 20, 33 e 35-A da lei 3.189/1999, alterados pelas leis 7.606/2017 e
7.628/2017.

Declaro, ainda, que estou ciente de que:

1 – O não recolhimento da contribuição previdenciária, durante o período de afastamento, por


prazo superior a 3 (três) meses, consecutivos ou não, implicará suspensão do exercício dos
direitos previdenciários;

2- O recolhimento deve ocorrer até o dia 10 do mês subsequente ao de referência, sob pena
de incidência de juros de mora e atualização monetária;

3- Estou vinculado ao Regime de Previdência Plano Financeiro Plano Previdenciário


e, portanto, devo recolher, junto ao RIOPREVIDÊNCIA, as contribuições previdenciárias sobre
a remuneração que perceberia se em exercício estivesse, inclusive a patronal. Estando a par das
alterações de alíquota propostas pela lei 7606/2017, de acordo com o regime correspondente –
Plano Financeiro – 42% (14% + 28%) e Plano previdenciário – 36% (14% + 22%);

4- No retorno do período de licença sem vencimentos, deverei apresentar, no prazo de até 90


(noventa) dias, a Certidão de Situação Previdenciária (CSP) e, se houver débito previdenciário,
autorizar o desconto da dívida em folha, respeitados os limites previstos na legislação.

Rio de Janeiro, _________ de ________________________ de _____________

__________________________________________________________

Assinatura e Matrícula do servidor

Folha 175 de 1
Fundo Único de Previdência Social do Estado do Rio de Janeiro – Rioprevidência
Sede Administrativa: Rua da Quitanda n° 106 – Centro – Rio de Janeiro – RJ – CEP 20091-005
Telefone: 2332-5757

175
Licença para Desempenho de Estágio Probatório

Fundamentação: Lei 7.333/2016 – Resolução SEPLAG nº 109/2008

Licença concedida sem vencimentos ao servidor público estável que venha a ser
nomeado para outro cargo ou emprego não acumulável com o primeiro, não
implicando tal licença acumulação ilícita. A licença será concedida à vista do
documento oficial que prove tal situação, a partir da data que o Órgão informar em
relação à posse.

Ao final do estágio probatório, é assegurada a opção entre um dos dois vínculos. Caso
o servidor seja reprovado no estágio probatório, retornará ao vínculo anterior.

Procedimentos:

O servidor deve requerer, por escrito, o benefício ao agente de pessoal de sua Unidade
Administrativa ou na Coordenadoria Regional de sua lotação, munido de todos os
documentos. A Coordenadoria Regional deverá autuar o processo e encaminhá-lo à
Coordenação de Direitos e Vantagens, que efetuará a análise quanto à documentação
exposta e posterior encaminhamento a SUPLED/SEFAZ para que seja anexado ao
processo comprovação de que o servidor não responde a inquérito administrativo.
Concluído este procedimento, o processo retorna a CDDIV para finalização quanto à
análise e concessão.

Documentos Necessários:

 Requerimento inicial;
 Exposição de motivos;
 Declaração original do órgão informando a data da posse;
 Cópia do contracheque;
 Cópia do Ato de Investidura;
 Declaração de opção de contribuição previdenciária.

Legislação

LEI Nº 7333 DE 14 DE JULHO DE 2016 – AFASTAMENTO EM RAZÃO DE APROVAÇÃO EM


NOVO CONCURSO PÚBLICO

DISPÕE SOBRE O DIREITO DO SERVIDOR A INFORMAÇÃO SOBRE A OPÇÃO DE AFASTAMENTO


OU EXONERAÇÃO DO CARGO, EM RAZÃO DE APROVAÇÃO EM NOVO CONCURSO PÚBLICO.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO


DECRETA:

176
Art. 1º - Para efeito do disposto no art. 2º, §§ 5º e 6º do Estatuto dos Servidores Públicos Civis
do Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro, o servidor público estável, em virtude de
aprovação em novo concurso público, deverá optar entre o pedido de afastamento do cargo
ou sua exoneração.
Parágrafo único – Caberá ao órgão público, ao qual o servidor público estiver vinculado, a
informação, através de documento oficial, sobre as consequências das opções de que trata o
caput deste artigo.

Art. 2º - Optando pelo afastamento, o servidor público deverá ser informado qual o
procedimento a ser adotado, no caso do seu retorno ao cargo.

Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.


Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, em 14 de julho de 2016.

RESOLUÇÃO SEPLAG Nº 109/2008

(...)XIII. Licenças, afastamentos e suspensão do contrato de trabalho.

Afastamentos que não acarretem vacância do cargo ou emprego não descaracterizam a


situação de acumulação, ainda que o servidor ou empregado não receba remuneração e/ou
não tenha o tempo contado como de efetivo exercício.

Assim, a situação de acumulação permanece, por exemplo, nos seguintes casos:


 Licença para tratamento de saúde;
 Licença por motivo de doença em pessoa da família;
 Licença à gestante;
 Licença para acompanhar o cônjuge;
 Licença-prêmio;
 Licença para desempenho de mandato eletivo;
 Licença para tratar de assuntos particulares;
 Afastamento por motivo disciplinar, incluindo suspensão preventiva;
 Suspensão de contrato de trabalho.

Servidor estável que venha a ser nomeado para outro cargo ou emprego não acumulável
com o primeiro poderá requerer ao agente de pessoal deste vínculo licença para desempenho
de estágio probatório no novo cargo ou emprego, sem remuneração, não implicando tal
licença acumulação ilícita. Ao final do estágio probatório é assegurada ao servidor a opção
entre um dos dois vínculos. Caso o servidor seja reprovado no novo estágio probatório,
retornará ao vínculo anterior.

177
REVISÃO DE BENEFÍCIO – TRIÊNIO

Fundamentação: Lei 1.026/86 – Lei 1.258/87 - Lei 1.608/90

O Triênio é um benefício concedido aos servidores a cada 1.095 dias (três anos) de efetivo
exercício, gerado automaticamente através do sistema SIGRH/RJ, no mês subsequente da data
de validade.
TRIÊNIO – Lei 1.608/90 de 16/01/1990
TEMPO DE SERVIÇO
ANOS DIAS TRIÊNIO
3 1.095 10%
6 2.190 15%
9 3.285 20%
12 4.380 25%
15 5.475 30%
18 6.570 35%
21 7.665 40%
24 8.760 45%
27 9.855 50%
30 10.950 55%
33 12.045 60%

Não são considerados como efetivo exercício: as faltas sem abono (cód. 30), faltas por greve
não abonadas para todos os fins ou para fins disciplinares e cadastrais, licença sem
vencimentos, suspensões e afastamento por abandono de cargo. Tais ocorrências não
interrompem a contagem, porém postergam a data de validade do benefício.

Procedimentos (Caso não ocorra a atualização automática):

O servidor deve requerer, por escrito, o benefício ao agente pessoal de sua Unidade
Administrativa ou na Coordenadoria Regional de sua lotação, munido de todos os
documentos. O processo deverá ser encaminhado à Coordenação de Direitos e Vantagens
(CDDIV) para análise da vida funcional do servidor e ajuste do benefício, caso a solicitação seja
procedente.

Documentos Necessários:

 Requerimento inicial;

 Declaração de próprio punho com a descrição da solicitação;

178
 Cópia do contracheque;

 Cópia do ato de investidura;

 Mapa de Tempo de Serviço completo, desde a data de admissão, com todas as


informações de ocorrências;

 Apensar processos de averbação, licença sem vencimentos e abandono de cargo, se


houver.

REVISÃO DE BENEFÍCIO – REFERÊNCIA

Fundamentação para Magistério: Lei 1.614/90

A Referência é um benefício concedido aos servidores do Magistério Estadual a cada 1.825 dias
(cinco anos) de efetivo exercício, gerado automaticamente através do Sistema SIGRH, no mês
subsequente da data de validade. Corresponde a um acréscimo de 12% sobre o vencimento,
de acordo com o nível em que o servidor estiver enquadrado.

MAGISTÉRIO – Lei 1.614 de 26/01/1990


TEMPO DE SERVIÇO REFERÊNCIA
ANOS DIAS A B C D
Inicial Inicial 1 2 3 4
+5 + 1825 2 3 4 5
+ 10 + 3650 3 4 5 6
+ 15 + 5475 4 5 6 7
+ 20 + 7300 5 6 7 8
+ 25 + 9125 6 7 8 9

Não são considerados como efetivo exercício as faltas sem abono (cód. 30), faltas por greve
não abonadas para todos os fins ou para fins disciplinares e cadastrais, licença sem
vencimentos, suspensões e afastamento por abandono de cargo. Tais ocorrências não
interrompem a contagem, porém postergam a data de validade do benefício.

179
Procedimentos (Caso não ocorra a atualização automática):

O servidor deve requerer, por escrito, o benefício ao agente pessoal de sua Unidade
Administrativa ou na Coordenadoria Regional de sua lotação, munido de todos os
documentos. O processo deverá ser encaminhado à Coordenação de Direitos e Vantagens
(CDDIV) para análise da vida funcional do servidor e ajuste do benefício, caso a solicitação seja
procedente.

Documentos Necessários:

 Requerimento inicial;

 Declaração de próprio punho com a descrição da solicitação;

 Cópia do contracheque;

 Cópia do ato de investidura;

 Mapa de Tempo de Serviço completo, desde a data de admissão, com todas as


informações de ocorrências;

 Apensar processos de averbação, licença sem vencimentos e abandono de


cargo, se houver.

Fundamentação para Apoio: Lei 1.348/88

O nível dos servidores do Quadro de Apoio da Secretaria de Estado de Educação é dividido de


acordo com o tempo de efetivo exercício.

APOIO – Lei 1.348/88 de 23/09/1988


TEMPO DE SERVIÇO
NÍVEL
ANOS DIAS
Inicial Inicial III
+5 + 1825 II
+ 15 + 5475 I

Benefício gerado automaticamente através do Sistema SIGRH, no mês subsequente da data de


validade. Não são considerados como efetivo exercício as faltas sem abono (cód. 30), faltas por
greve não abonadas para todos os fins ou para fins disciplinares e cadastrais, licença sem

180
vencimentos, suspensões e afastamento por abandono de cargo. Tais ocorrências não
interrompem a contagem, porém postergam a data de validade do benefício.

Procedimentos (Caso não ocorra a atualização automática):

O servidor deve requerer, por escrito, o benefício ao agente pessoal de sua Unidade
Administrativa ou na Coordenadoria Regional de sua lotação, munido de todos os
documentos. O processo deverá ser encaminhado à Coordenação de Direitos e Vantagens
(CDDIV) para análise da vida funcional do servidor e concessão do benefício, caso a solicitação
seja procedente.

Documentos Necessários:

 Requerimento inicial;

 Declaração de próprio punho com a descrição da solicitação;

 Cópia do contracheque;

 Cópia do ato de investidura;

 Mapa de Tempo de Serviço completo, desde a data de admissão, com todas as


informações de ocorrências;

 Apensar processos de averbação, licença sem vencimentos e abandono de


cargo, se houver.

LEGISLAÇÕES:

Leis Aposentadoria

LEI Nº 5260 DE 11 DE JUNHO DE 2008.

EESTABELECE O REGIME JURÍDICO PRÓPRIO E ÚNICO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL DOS MEMBROS


DDO PODER JUDICIÁRIO, DO MINISTÉRIO PÚBLICO, DA DEFENSORIA PÚBLICA, DO TRIBUNAL
DDE CONTAS E DOS SERVIDORES PÚBLICOS ESTATUTÁRIOS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E
DDÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO


Faço saber que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a
seguinte Lei:

181
Título I

DA FINALIDADE E DOS PRINCÍPIOS BÁSICOS DO REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL


DOS MEMBROS DO PODER JUDICIÁRIO, DO MINISTÉRIO PÚBLICO, DA DEFENSORIA PÚBLICA,
DO TRIBUNAL DE CONTAS E DOS SERVIDORES PÚBLICOS ESTATUTÁRIOS DO ESTADO DO RIO
DE JANEIRO

Art. 1º A previdência social dos membros do Poder Judiciário, Legislativo, do Ministério Público,
da Defensoria Pública, do Tribunal de Contas e dos servidores públicos estatutários do Estado do
Rio de Janeiro se organiza em regime jurídico próprio e único, de caráter contributivo e
solidário, mediante contribuição dos entes públicos, dos membros, dos servidores estatutários,
ativos e inativos, e dos pensionistas, observados os critérios que preservem o equilíbrio
financeiro e atuarial e o disposto nesta Lei.

Parágrafo único. Caberá ao RIOPREVIDÊNCIA o pagamento dos benefícios do regime de


previdência de que cuida esta Lei, sem prejuízo da responsabilidade do Estado.

Art. 2º O regime próprio de previdência social dos membros do Poder Judiciário, do Ministério
Público, da Defensoria Pública, do Tribunal de Contas e dos servidores públicos estatutários do
Estado do Rio de Janeiro assegurará a seus beneficiários meios indispensáveis de manutenção,
por motivo de incapacidade, idade avançada, tempo de contribuição, prisão ou morte daqueles
de quem dependiam economicamente.

Título II

DA UNIDADE GESTORA DO REGIME PREVIDENCIÁRIO

Art. 3º Compete ao Fundo Único de Previdência Social do Estado do Rio de Janeiro –


RIOPREVIDÊNCIA, de acordo com o disposto na presente Lei, bem como no art. 40, § 20, da
Constituição da República e na Lei nº 3.189, de 22 de fevereiro de 1999, a gestão do regime
previdenciário próprio do Estado do Rio de Janeiro mediante o exercício das seguintes
atribuições:

I - arrecadação das contribuições previdenciárias dos membros e servidores, ativos e inativos, e


pensionistas, bem como do Estado do Rio de Janeiro;

II - administração de recursos financeiros e outros ativos incorporados ao seu patrimônio, para


fins de custeio dos benefícios previdenciários descritos na presente Lei, concedidos ou a
conceder;

III - gerenciamento da folha de pagamento dos membros e servidores aposentados e dos


pensionistas, nos estritos termos dos §§ 1º, 2º e 3º deste artigo.

§ 1° O exercício da competência prevista no inciso III deste artigo se dará nos termos dos atos de
concessão, fixação ou alteração dos benefícios, praticados pelos Poderes Executivo, Legislativo e
Judiciário, pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública e pelo Tribunal de Contas do Estado,
relativamente a seus membros, servidores e pensionistas.

§ 2° O pagamento dos benefícios previdenciários se dará através de sistema unificado


gerenciado pelo RIOPREVIDÊNCIA e operado pelos Poderes, pelo Ministério Público, pela

182
Defensoria Pública e pelo Tribunal de Contas que, para tanto, deverão manter
permanentemente atualizadas as informações relativas ao cadastro individualizado dos
respectivos beneficiários.

§ 3° Caberá aos Poderes, ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas atualizarem,


mensalmente, o sistema com suas alterações, formando sua base de dados, cabendo ao
RIOPREVIDÊNCIA a consolidação dos dados, auditagem e conseqüente crítica, podendo corrigir
erros materiais e reportar eventuais irregularidades ao respectivo poder ou instituição
concedente para reavaliação, no âmbito de sua autonomia constitucional, sem prejuízo da
imediata comunicação ao Tribunal de Contas do Estado.

Título III

DOS BENEFICIÁRIOS

Art. 4º São beneficiários do regime próprio de previdência social dos membros do Poder
Judiciário, do Ministério Público, da Defensoria Pública, do Tribunal de Contas e dos servidores
públicos estatutários do Estado do Rio de Janeiro os segurados e dependentes, na forma dos
dispositivos integrantes deste Título.

Art. 5º São segurados, em caráter obrigatório:

I - os titulares de cargo de provimento efetivo do Poder Executivo, incluídos os servidores das


autarquias e fundações regidas pelas normas de Direito Público, ativos e inativos;

II - os titulares de cargo de provimento efetivo do Poder Legislativo, ativos e inativos;

III - os magistrados, de carreira ou investidos no cargo na forma do artigo 94 da Constituição da


República, e os titulares de cargo de provimento efetivo do Poder Judiciário, ativos e inativos;

IV - os membros do Ministério Público e os titulares de cargo de provimento efetivo do


Ministério Público, ativos e inativos;

V - os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado os titulares de cargo de provimento efetivo


do Tribunal de Contas, ativos e inativos;

VI - membros da Defensoria Pública.

Art. 6º São dependentes os beneficiários que, nos termos da presente Lei, fazem jus a pensão
por morte de segurado ou auxílio-reclusão.

Título IV

DOS BENEFÍCIOS

Capítulo I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 7º O regime próprio de previdência social dos membros do Poder Judiciário, do Ministério
Público, da Defensoria Pública, do Tribunal de Contas e dos servidores públicos estatutários do
Estado do Rio de Janeiro compreende as seguintes prestações:

183
I - quanto aos segurados:

a) aposentadoria voluntária:
1 - por idade;
2 - por tempo de contribuição;
b) aposentadoria compulsória por idade;
c) aposentadoria por invalidez permanente;

II - quanto aos dependentes:


a) pensão por morte;
b) auxílio-reclusão.

Art. 8º O pagamento dos benefícios previdenciários respeitará:

I - o calendário de pagamento de membros e servidores ativos fixado por cada Poder, pelo
Ministério Público e pelo Tribunal de Contas do Estado, conforme o caso;

II - os limites remuneratórios máximos de cada Poder, do Ministério Público, da Defensoria


Pública e do Tribunal de Contas do Estado, na forma do Art. 37, inciso XI, da Constituição
Federal, observadas, conforme o caso, as normas e determinações emanadas do Conselho
Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público.

Capítulo II

DA APOSENTADORIA

Seção I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 9º A aposentadoria dos membros do Poder Judiciário, do Ministério Público, da Defensoria


Pública, do Tribunal de Contas e dos servidores públicos estatutários do Estado do Rio de Janeiro
rege-se pelas normas constitucionais e legais vigentes quando da aquisição do respectivo
direito, assim consideradas:

I - a data de preenchimento do requisito constitucional de idade mínima, nos casos de


aposentadoria voluntária por idade;

II - a data de preenchimento de ambos os requisitos constitucionais de idade mínima e tempo


de contribuição, nos casos de aposentadoria voluntária por tempo de contribuição;

III - a data de preenchimento do requisito constitucional de idade, nos casos de aposentadoria


compulsória por idade;

IV - a data de publicação do ato de concessão de aposentadoria por invalidez permanente.

§ 1º No caso de aposentadoria compulsória por idade, o segurado afastar-se-á do exercício de


seu cargo no dia imediatamente posterior à data a que se refere o inciso III deste artigo, sendo o
ato de aposentação meramente declaratório, para todos os efeitos jurídicos.

§ 2º Concorrendo às condições previstas para a aposentadoria voluntária por tempo de

184
contribuição, ao segurado aposentado por invalidez permanente ou compulsoriamente por
idade ter-se-á presumido pedido de aposentadoria para efeito de se lhe assegurar em direitos e
vantagens.
Seção II

DA FIXAÇÃO DOS PROVENTOS DE APOSENTADORIA

Art. 10. A fixação e a atualização dos proventos obedecerão ao disposto na Constituição da


República, na Lei Federal nº 10.887, de 18 de junho de 2004, e no artigo 11 desta Lei.
Alterado pela Lei nº 5352 de 18 de dezembro de 2008

Parágrafo único Nas aposentadorias fundamentadas no artigo 40 da Constituição da


República, a atualização dos proventos observará a mesma data e índice adotados em relação
ao cargo que serviu de referência à concessão da aposentadoria.
Revogado pelo Art. 2º da Lei nº 5352 de 18 de dezembro de 2008

Art. 11. Os proventos de inatividade serão fixados em valor correspondente à totalidade da


remuneração do segurado no cargo efetivo em que se der a aposentadoria, nos seguintes casos:

I - aposentadoria por invalidez decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou


doença grave, contagiosa ou incurável, tuberculose ativa, alienação mental, neoplasia maligna,
cegueira posterior ao ingresso no serviço público, cardiopatia grave, hanseníase, leucemia,
pênfigo foleáceo, paralisia irreversível e incapacitante, síndrome da imunodeficiência adquirida -
AIDS, neuropatia grave, esclerose múltipla, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante,
nefropatia grave, mal de Paget e hepatopatia grave, e, ainda, o que constar de ato do Conselho
de Administração ou portaria expedida pelo Diretor-Presidente do RIOPREVIDÊNCIA, ad
referendum do Conselho;

II - aposentadoria de segurados portadores de deficiência física ou alienação mental,


devidamente atestada por órgão médico-pericial oficial ou credenciado;

III - quando o segurado, na inatividade, for acometido de qualquer das doenças previstas nos
incisos anteriores;

IV - nas hipóteses de aposentadorias fundamentadas nos artigos 3º e 6º da Emenda


Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, e no artigo 3º da Emenda Constitucional nº
47, de 5 de julho de 2005.

Parágrafo único. Para os efeitos desta Lei, entende-se por:

I - acidente em serviço: aquele que acarrete dano físico ou mental e tenha relação, mediata ou
imediata, com o exercício do cargo, bem como o ocorrido no deslocamento entre a residência e
o local de trabalho e, ainda, a agressão física sofrida em decorrência do desempenho do cargo,
salvo quando provocada pelo próprio segurado;

II - doença profissional: a que resultar da natureza e das condições do trabalho.

Art. 12. Considerar-se-ão, para determinação da base de cálculo dos proventos de


aposentadoria o subsídio ou a remuneração do cargo efetivo, acrescido das vantagens
pecuniárias permanentes estabelecidas em lei, os adicionais de caráter individual ou quaisquer
outras vantagens, excluídas:

185
I - as diárias para viagens;

II - a ajuda de custo em razão de mudança de sede;

III - a indenização de transporte;

IV - o salário-família;

V - o auxílio-alimentação;

VI - o auxílio-creche;

VII - as parcelas remuneratórias pagas em decorrência de local de trabalho;

VIII - a parcela percebida em decorrência do exercício de cargo em comissão ou de função de


confiança e

IX - o abono de permanência de que tratam o § 19 do art. 40 da Constituição Federal, o § 5º do


art. 2º e o § 1º do art. 3º da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003.

Parágrafo único. Integrarão a base de cálculo dos proventos de aposentadoria as parcelas


remuneratórias percebidas em decorrência de local de trabalho, do exercício de cargo em
comissão ou de função de confiança, sobre as quais tenha incidido contribuição previdenciária,
na proporção do tempo de contribuição.

Art. 13 Para efeito de aposentadoria, é assegurada a contagem do tempo de contribuição para


os regimes próprios de previdência social dos servidores estatutários da União, de outros
Estados e de Municípios, incluídas as autarquias e fundações, bem como a contagem do tempo
de contribuição para o regime geral de previdência social, observado o disposto no artigo 201, §
9º, da Constituição da República.
Capítulo III

DA PENSÃO POR MORTE

Seção I

DOS DEPENDENTES

Art. 14. São beneficiários da pensão por morte, na qualidade de dependentes do segurado:

I - o cônjuge, a companheira ou o companheiro, os parceiros homoafetivos e os filhos não


emancipados, de qualquer condição, menores de 21 (vinte e um) anos ou até 24 (vinte e
quatro) anos, se estudantes universitários, ou maiores, se inválidos ou interditados;

II - os pais;

III - os irmãos, de qualquer condição, menores de 21 (vinte e um) anos, ou inválidos.

§ 1º - A existência de dependente de qualquer das classes deste artigo exclui do direito às


prestações os das classes seguintes.

186
§ 2º - O enteado, o menor sob guarda judicial e o menor tutelado equiparam-se a filho
mediante declaração do segurado.

§ 3º - Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que mantém união estável com o


segurado, nos termos dos artigos 1723 a 1727 do Código Civil, equiparada, para os efeitos
desta Lei, ao casamento.

§ 4º - Para a configuração da parceria homoafetiva, aplicam-se no que couber, os preceitos


legais incidentes sobre a união estável.

§ 5º - A condição de dependente se verificará mediante a comprovação da existência, ao


tempo do óbito do segurado, de relação de dependência econômica, que é presumida para as
pessoas indicadas no inciso I, ressalvados os termos do § 2º deste artigo.

Art. 15. A metade da pensão por morte será concedida a uma das pessoas seguintes: ao
cônjuge, à companheira, ao companheiro ou ao parceiro homoafetivo; e a outra metade,
repartidamente e em proporções iguais entre si, aos filhos de qualquer condição (inciso I do
art. 14) e aos equiparados na forma do § 2º do art. 14.

Art. 16. O cônjuge, o companheiro, a companheira ou o parceiro homoafetivo perdem o


direito à pensão:

I - no caso do cônjuge, especificamente, se estiver separado judicialmente ou divorciado por


ocasião do falecimento do segurado, sem que lhe tenha sido assegurado judicialmente
prestação de alimentos ou outro auxílio; e, também, pela anulação do casamento;

II - em qualquer caso, encontrando-se o cônjuge, o companheiro, a companheira ou o parceiro


homoafetivo separado(a) de fato por mais de 2 (dois) anos, sem pensão alimentícia ou outro
auxílio determinado em juízo.

Art. 17. A companheira, o companheiro ou o parceiro homoafetivo concorre para a percepção


da pensão com a esposa ou o marido do segurado, separados de fato há menos de 02 (dois)
anos, ou que esteja recebendo pensão alimentícia ou outro auxílio fixado em juízo.

§ 1º O cônjuge separado, de fato ou judicialmente, ou divorciado, ou, ainda, a ex-companheira


ou o ex-companheiro que esteja recebendo prestação de alimentos terá direito ao valor da
pensão por morte correspondente ao percentual desses alimentos arbitrados judicialmente,
destinando-se o restante da pensão aos demais dependentes habilitados.

§ 2º Na hipótese do caput deste artigo, a pensão por morte que caberá à esposa ou ao marido
será dividida em partes iguais com a companheira, o companheiro ou o parceiro homoafetivo,
ou na forma prevista no § 1º deste artigo.

§ 3º Na hipótese do § 1º deste artigo, quando existir companheira, companheiro ou parceiro


homoafetivo com direito ao benefício, a pensão do alimentado não poderá ultrapassar 50%
(cinqüenta por cento) da parcela a eles destinada; e, se superior, dividir-se-á em partes iguais
aquela parcela.

Art. 18. Além das hipóteses previstas nesta Lei, o dependente perde a qualidade de
beneficiário da pensão por morte:

I - se desaparecerem as condições inerentes à qualidade de dependente;

187
II - se inválido ou interditado, pela cessação da invalidez ou da interdição;

III - pelo seu falecimento;

IV - irmãos e filhos, ou equiparados, pelo casamento.

Parágrafo único. A perda da condição de dependente, para fins de percepção da pensão por
morte, é definitiva, sendo inviável o seu restabelecimento sob qualquer fundamento,
ressalvadas as hipóteses de decisão judicial.

Art. 19 A concessão da pensão por morte não será adiada pela possibilidade de existirem
outros dependentes.

§ 1º O pedido de redistribuição da pensão por morte que ocasionar a inclusão ou a exclusão de


dependentes produzirá efeito a partir do fato que o determinar.

§ 2º O cônjuge ausente, assim declarado em Juízo, não exclui a companheira ou o


companheiro do direito à pensão por morte, que só será devida àquele, com o seu
aparecimento, a contar da data de seu requerimento, com redistribuição da pensão por morte
em partes iguais entre ambos.

Art. 20 A dependência econômica a que se refere esta Lei, quando não presumida, somente
será admitida em relação àqueles que não auferirem, a qualquer título, rendimentos
superiores ao limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência
social de que trata o art. 201 da Constituição da República no mês do óbito.

Art. 21 Somente será permitida a acumulação de pensões previdenciárias, quando decorrentes


de um mesmo segurado, nos casos de acumulação lícita de cargos, empregos ou funções
públicas.

Art. 22 Por morte presumida do segurado ou seu desaparecimento em conseqüência de


acidente, desastre ou catástrofe, declarados pela autoridade judiciária competente, decorridos
seis meses de ausência, será concedida a seus dependentes uma pensão provisória, a contar
da data da declaração, na forma estabelecida nesta Seção.

Parágrafo único. Verificado o reaparecimento do segurado, o pagamento da pensão cessará


imediatamente, desobrigados os beneficiários da reposição das quantias já recebidas.

Art. 23. A pensão por morte será devida a partir do mês em que ocorrer o falecimento do
segurado.

Art. 24 – A pensão por morte somente reverterá entre os pensionistas nas hipóteses
seguintes:

I - da viúva para a companheira ou parceiro homoafetivo, do viúvo para o companheiro ou


parceira homoafetiva, ou vice-versa, pelo falecimento, e na falta destes, em partes iguais, para
os filhos de qualquer condição e seus equiparados, nos termos desta Lei;

II - de um filho para os outros, inclusive seus equiparados, pelo atingimento das idades
máximas referidas no artigo 14, inciso I, da presente Lei, pela emancipação, pela cessação da
invalidez ou da interdição, pelo casamento ou pelo falecimento;

188
III - no último filho, ou equiparado, nas hipóteses do inciso II deste artigo, para a viúva, viúvo,
companheira, companheiro ou parceiro homoafetivo do segurado, atendidas as demais
condições exigidas nesta Lei para a concessão da pensão;

IV - da viúva ou viúvo, separados de fato, dos separados judicialmente, desquitados ou


divorciados, da ex-companheira ou ex-companheiro, da ex-parceira ou ex-parceiro que
perceba pensão alimentícia ou outro auxílio determinado em Juízo, pelo falecimento, para o
cônjuge supérstite, a companheira, o companheiro ou parceiro homoafetivo e, na falta deste,
para os filhos;

V - de um dos pais para o outro, se dependentes economicamente do segurado, inválidos ou


interditos, ou pelo falecimento de um deles;

VI - de um irmão para outro, pelo atingimento da idade limite prevista no art. 14, I, pela
cessação da invalidez, pelo falecimento ou pelo casamento.

Art. 25. O direito à pensão por morte não prescreverá, mas prescreverão as prestações
respectivas não reclamadas no prazo de 5 (cinco) anos contados da data em que forem
devidas.
Seção II

DA FIXAÇÃO DA PENSÃO POR MORTE

Art. 26. A pensão por morte de segurado corresponderá ao valor da totalidade das parcelas
estipendiais recebidas pelo segurado falecido em atividade, sobre as quais tenha incidido
contribuição previdenciária, ou dos proventos, quando se tratar de segurado aposentado à data
do óbito, até o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência
social de que trata o art. 201 da Constituição da República, acrescido de setenta por cento da
parcela excedente a este limite, observadas as exceções constitucionais.

Parágrafo único. A atualização da pensão por morte observará a mesma data e índice
adotados em relação ao cargo que serviu de referência à sua concessão.
Alterado pela Lei nº 5352 de 18 de dezembro de 2008

Art. 27 O valor da pensão por morte será fixado de acordo com o estabelecido nas Constituições
Estadual e Federal.
Capítulo IV

DO AUXÍLIO-RECLUSÃO

Seção I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 28. O auxílio-reclusão será devido aos dependentes do segurado recolhido à prisão, desde
que o segurado não perceba qualquer espécie de remuneração, não esteja em gozo de
aposentadoria nem esteja no gozo de benefícios de outra instituição previdenciária.
Alterado pela Lei nº 5352 de 18 de dezembro de 2008

§ 1º Não acarreta perda do direito ao recebimento do auxílio-reclusão pelos seus dependentes o


exercício de atividade remunerada pelo segurado recluso em cumprimento de pena em regime

189
fechado ou semi-aberto que contribuir na condição de segurado, ou mesmo no caso de não
exercer este atividade remunerada e nem estar vinculado a qualquer regime de previdência
social.

§ 2º Aplicam-se para o auxílio-reclusão, no que couber, as normas previstas no Capítulo III do


Título IV desta Lei.

§ 3º Consideram-se segurados de baixa renda aqueles que recebem remuneração ou subsídio


mensal igual ou inferior a R$ 654,67 (seiscentos e cinqüenta e quatro reais e sessenta e sete
centavos).
Incluído pela Lei nº 5352 de 18 de dezembro de 2008

Art. 29. O auxílio-reclusão será pago durante o cumprimento da pena e cessa imediatamente no
dia em que o segurado for posto em liberdade, ainda que condicional.

§ 1º Concedido o auxílio-reclusão, será feita a comunicação ao órgão controlador do


cumprimento da pena, para fins de anotação da concessão do benefício na ficha carcerária do
segurado ou ex-segurado, a fim de que o referido órgão comunique ao RIOPREVIDÊNCIA o dia da
respectiva libertação, sob pena de caracterização de transgressão disciplinar do servidor
responsável pela comunicação.

§ 2º Suspende-se o benefício em caso de fuga do segurado, restabelecendo-se o mesmo a partir


da data de recaptura ou de reapresentação à prisão.

§ 3º Não será devido o auxílio-reclusão enquanto estiver o segurado evadido ou durante o


período de fuga.

Art. 30. O auxílio-reclusão, observadas as condições para a sua concessão, só será pago a partir
do mês em que for requerido, aplicando-se-lhe, no mais, as disposições que regulam a pensão,
exceto quanto à prescrição que, no caso, se consumará no prazo apenas de um ano a contar do
mês em que a prestação for devida e não reclamada.

Parágrafo único O requerimento do auxílio-reclusão deverá ser instruído com certidão do


efetivo recolhimento à prisão, sendo obrigatória, para a manutenção do benefício, a
apresentação de declaração de permanência na condição de presidiário.

Art. 31 Em caso de falecimento do segurado ou ex-segurado na prisão, converte-se o auxílio-


reclusão em pensão por morte no mesmo valor, aplicando-se as disposições do Capítulo III do
Título IV desta Lei.
Seção II

DA FIXAÇÃO DO AUXÍLIO-RECLUSÃO

Art. 32. O auxílio-reclusão corresponderá:

I - a dois terços das parcelas estipendiais recebidas pelo segurado, sobre as quais incida
contribuição previdenciária, quando afastado por motivo de prisão em flagrante ou preventiva,
determinada pela autoridade competente, enquanto perdurar a prisão;

II - a metade das parcelas estipendiais recebidas pelo segurado, sobre as quais incida
contribuição previdenciária, durante o afastamento em virtude de condenação por sentença
definitiva que não determine ou de que não decorra a perda do cargo.

190
Título V

DO CUSTEIO

Art. 33. O custeio dos benefícios previdenciários do regime próprio de previdência social dos
membros do Poder Judiciário, do Ministério Público, da Defensoria Pública, do Tribunal de
Contas e dos servidores públicos estatutários do Estado do Rio de Janeiro se dará nos termos da
Lei 3.189, de 22 de fevereiro de 1999, com suas posteriores alterações, observadas, ainda as
disposições desta Lei e da Lei nº 5.166, de 19 de dezembro de 2007.

Título VI

DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 34. A Lei nº 3.189, de 22 de fevereiro de 1999, passa a vigorar com os seguintes acréscimos
e modificações:
“Art. 1º Fica instituído o FUNDO ÚNICO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO ESTADO DO RIO DE
JANEIRO – RIOPREVIDÊNCIA com a finalidade de arrecadar, assegurar e administrar recursos
financeiros e outros ativos para o custeio dos proventos de aposentadoria ou reforma, das
pensões e outros benefícios, concedidos e a conceder aos membros e servidores estatutários e
seus dependentes, pelo Estado do Rio de Janeiro, suas autarquias e fundações. (NR)

§1º - O RIOPREVIDÊNCIA deverá efetuar os pagamentos dos proventos de aposentadoria e


reforma, das pensões e de outros benefícios devidos, nos termos estabelecidos na legislação
relativa ao regime jurídico próprio e único de previdência dos membros e servidores públicos
estatutários estaduais. (NR)
(...)
§3º Ao Estado do Rio de Janeiro compete responder solidariamente pelas obrigações assumidas
pelo RIOPREVIDÊNCIA com relação aos membros e servidores estatutários, ativos e inativos,
bem como seus beneficiários.” (NR)

Art. 6º O Conselho de Administração será composto por 15 (quinze) membros, a saber:

I – o Secretário de Estado de Planejamento e Gestão;

II – o Secretário Chefe da Casa Civil;

III – o Secretário de Estado de Fazenda;

IV – o Procurador-Geral do Estado;

V – o Defensor Público Geral do Estado;(NR)

VI – um representante indicado pelo Tribunal de Justiça do Estado; (NR)

VII – um representante indicado pela Assembleia Legislativa; (NR)

VIII – um representante indicado pelo Ministério Público; (NR)

IX – um representante indicado pelo Tribunal de Contas do Estado; (NR)

191
X – cinco representantes dos segurados e beneficiários, sendo um de cada um dos Poderes, um
do Ministério Público e um do Tribunal de Contas, escolhidos e nomeados pelo Governador a
partir de lista tríplice, formada pelas respectivas associações de classe; (NR)

XI – o Diretor-Presidente do RIOPREVIDÊNCIA.(NR)

(...)

§4º Cada membro do Conselho possuirá um suplente, observados os mesmos critérios de


escolha dos titulares.”

“Art. 7 º(...)

I – reunir-se, ordinariamente, na forma de seu Regimento Interno, no mínimo a cada 3 (três)


meses, e, extraordinariamente, por convocação de seu Presidente ou da maioria de seus
membros; (NR)

(...)

VII – estabelecer, privativamente, os parâmetros para funcionamento do sistema unificado de


pagamento do regime jurídico próprio e único de previdência dos membros e servidores
públicos estatutários estaduais; (NR)

VIII – supervisionar a gestão da folha e do sistema unificado de pagamento de benefícios


previdenciários.” (NR)”

“Art. 10. O RIOPREVIDÊNCIA contará com Conselho Fiscal composto de 03(três) membros
efetivos e 03 (três) membros suplentes, escolhidos, entre segurados e/ou beneficiários, ouvidas
as respectivas entidades representativas de classe, na forma do inciso X do Artigo 6º, até o dia
10 de março de cada ano, e nomeados pelo Governador para o exercício de mandato de um
ano.” (NR)

“Art. 14 – (...)

III – as contribuições de natureza previdenciária do Estado do Rio de Janeiro, e suas autarquias e


fundações, na forma da lei;” (NR)

“Art. 19 – O segurado em gozo de licença sem remuneração, salvo opção expressa, contribuirá
para o regime jurídico próprio e único de previdência dos membros e servidores públicos
estatutários estaduais durante o período de afastamento, recolhendo a contribuição, inclusive a
patronal, diretamente ao RIOPREVIDÊNCIA, por meio de documento próprio de arrecadação.
(NR)

§1º - Durante o período de licença sem remuneração, permanece o vínculo com o regime
jurídico próprio e único de previdência social, independente do recolhimento da contribuição.

§2º - Realizada a opção a que se refere o caput, o não recolhimento da contribuição


previdenciária por prazo superior a 12 (doze) meses importa a suspensão do exercício dos
direitos previdenciários. (NR)

§3º - O período da licença sem remuneração será computado como tempo de contribuição para
fins de aposentadoria, caso seja realizado o devido recolhimento.” (NR)

192
“Art. 19-A – As contribuições previdenciárias dos segurados cedidos a órgãos de outros entes da
Federação, sem ônus para o Estado do Rio de Janeiro, serão recolhidas ao Fundo pelo órgão
cessionário.” (NR)

“Art. 20 – (...)

§ 4º Os débitos existentes serão parcelados em até 60 (sessenta) vezes a critério do servidor.

I - Caso o comprometimento da renda do servidor supere o percentual de 40% (quarenta por


cento), poderá haver o alongamento do prazo para quitação do débito.

§5º Caso a quitação do parcelamento, previsto no parágrafo anterior, seja realizada mediante
desconto em folha de pagamento, deverá ser respeitada a respectiva margem consignável.”
(NR)

“Art. 23 Após a concessão da aposentadoria, reforma ou pensionamento, os órgãos


competentes do Poder Executivo, suas autarquias e fundações, encaminharão ao
RIOPREVIDÊNCIA os autos do procedimento administrativo, para verificação e imediata
implantação em folha de pagamento.” (NR)

“Art. 24 – (...)

VII – à minimização dos custos administrativos, vedados quaisquer outros pagamentos de


despesas de natureza não previdenciária;” (NR)

“Art. 34 A contribuição prevista no artigo anterior incidirá sobre a seguinte base de cálculo:

I – para os membros do Poder Judiciário, do Ministério Público, da Defensoria Pública, do


Tribunal de Contas e os servidores públicos estatutários inativos, o montante de seus proventos
de aposentadoria que exceder o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral
de previdência social de que trata o art. 201, combinado com o art. 40, § 21, ser for o caso,
ambos da Constituição da República;

II – para os pensionistas, o montante da pensão por morte ou do somatório das cotas de


pensão, quando repartida por dois ou mais dependentes, que exceder ao limite máximo
estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201,
combinado com o art. 40, §21, se for o caso, ambos da Constituição da República;

III – para os membros do Poder Judiciário, do Ministério Público, da Defensoria Pública, do


Tribunal de Contas e os servidores públicos estatutários ativos o subsídio ou a remuneração do
cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei, as
adicionais de caráter individual ou quaisquer outras vantagens, excluídas:

a) as diárias para viagens;


b) a ajuda de custo em razão da mudança de sede;
c) a indenização de transporte;
d) o salário-família;
e) o auxílio-alimentação;
f) o auxílio-creche;
g) as parcelas remuneratórias pagas em decorrência de local de trabalho;
h) a parcela percebida em decorrência do exercício de cargo em comissão ou de função de

193
confiança; e
i) o abono de permanência de que tratam o § 19 do art. 40 da Constituição Federal, o § 5º do
art. 2º e o § 1º do art. 3º da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003.

Parágrafo único. O membro do Poder Judiciário, do Ministério Público, da Defensoria Pública,


do Tribunal de Contas e o servidor público estatutário poderão optar pela inclusão na base de
cálculo da contribuição de parcelas remuneratórias percebidas em decorrência de local de
trabalho, do exercício de cargo em comissão ou de função de confiança, para efeito de cálculo
do benefício.” (NR)

Art. 35 Integrarão os proventos dos segurados as vantagens pecuniárias percebidas


ininterruptamente, na data de publicação desta Lei, há pelo menos 3 (três) anos, desde que o
segurado permaneça no gozo da mesma por período de tempo ininterrupto, a contar da data
de publicação desta Lei, e que, findo este período, totalize, pelo menos, 5 (cinco) anos de
percepção, ingresse na inatividade, hipótese em que se manterá a incidência da contribuição
previdenciária sobre a mencionada vantagem.

Alterado pela Lei nº 5352 de 18 de dezembro de 2008

Art. 36 Restituem-se ao patrimônio do Estado do Rio de Janeiro os seguintes ativos:

I - os saldos das contas correntes A e B originadas do empréstimo concedido pela Caixa


Econômica Federal para o financiamento, a título de ajuste prévio, de obrigações decorrentes da
liquidação extrajudicial da PREVI-BANERJ, para com os ex-participantes e ex-pensionistas desta e
eventuais obrigações pecuniárias de responsabilidade do Banco do Estado do Rio de Janeiro S.A.
(BANERJ), assumidas pelo Estado e decorrentes da liquidação extrajudicial deste;

II - recursos financeiros e outros ativos oriundos do patrimônio da PREVI-BANERJ.

Art. 37. Até que seja implantado o sistema unificado de pagamento de que trata o art. 3º, § 2º,
os Poderes Legislativo, Judiciário, o Ministério Público e o Tribunal de Contas informarão
mensalmente ao RIOPREVIDÊNCIA o montante de recursos necessários ao pagamento dos
benefícios previdenciários previstos nesta Lei.

Art. 38. Ficam assegurados os direitos constituídos até a data de vigência desta Lei.

Parágrafo único. Ficam mantidos os benefícios já concedidos com base na Lei nº 7.301, de 23 de
novembro de 1973, revogada pela Lei nº 3.189, de 22 de fevereiro de 1999, que continuarão a
ser pagos à conta do Tesouro Estadual.

Art. 39 Ficam revogados:

I - a Lei nº 2.173, de 26 de outubro de 1993;

II - a Lei nº 285, de 03 de dezembro de 1979;

III - a Lei nº 3.308, a Lei nº 3.309, a Lei nº 3.310 e a Lei nº 3.311, todas de 30 de novembro de
1999, ressalvado o disposto nos §§ 1º e 2º deste artigo;
IV - os artigos 13, incisos III e IV, 14, incisos II e IV, 23, §§ 1º e 3º, 34, § 4º, 38, caput e parágrafo
único, 39, 40, 41 e 49 da Lei nº 3.189, de 22 de fevereiro de 1999.

194
§ 1º Permanecerão vigentes, pelo prazo de 90 (noventa) dias contados da data de publicação
desta Lei:

I - o artigo 10 e seus respectivos incisos da Lei nº 3.308, de 30 de novembro de 1999;

II - o artigo 10 e seus respectivos incisos da Lei nº 3.309, de 30 de novembro de 1999;

III - o artigo 10 e seus respectivos incisos da Lei nº 3.310, de 30 de novembro de 1999;

IV - o artigo 11 e seus respectivos incisos da Lei nº 3.311, de 30 de novembro de 1999.

§ 2º Aplicar-se-ão ao produto da arrecadação efetuada com base nos dispositivos legais


mencionados no § 1º deste artigo, no que couber, as normas da Lei nº 3.189, de 22 de fevereiro
de 1999.

Art. 40 Os militares terão um regime próprio de previdência conforme determina a Constituição


Federal.

Art. 41 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 11 de junho de 2008.

SÉRGIO CABRAL
Governador

195
EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 20, DE 15 DE DEZEMBRO DE 1998
Modifica o sistema de previdência social,
estabelece normas de transição e dá outras
providências.
As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do § 3º do art. 60 da
Constituição Federal, promulgam a seguinte emenda ao texto constitucional:
Art. 1º - A Constituição Federal passa a vigorar com as seguintes alterações:
"Art. 7º - ..........................................................................................
XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos
da lei;
......................................................................................................
XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de
qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de
quatorze anos;
.........................................................................."
"Art. 37 - ........................................................................................
§ 10 - É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40
ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os
cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão
declarados em lei de livre nomeação e exoneração."
"Art. 40 - Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência
de caráter contributivo, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e
o disposto neste artigo.
§ 1º - Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão
aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma do § 3º:
I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuição,
exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave,
contagiosa ou incurável, especificadas em lei;
II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de
contribuição;
III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no
serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as
seguintes condições:
a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição, se homem, e cinqüenta e cinco anos
de idade e trinta de contribuição, se mulher;
b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, com
proventos proporcionais ao tempo de contribuição.
§ 2º - Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão, não
poderão exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a
aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão.
§ 3º - Os proventos de aposentadoria, por ocasião da sua concessão, serão calculados com
base na remuneração do servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria e, na forma
da lei, corresponderão à totalidade da remuneração.

196
§ 4º - É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de
aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados os casos de
atividades exercidas exclusivamente sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a
integridade física, definidos em lei complementar.
§ 5º - Os requisitos de idade e de tempo de contribuição serão reduzidos em cinco anos, em
relação ao disposto no § 1º, III, "a", para o professor que comprove exclusivamente tempo de
efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e
médio.
§ 6º - Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma desta
Constituição, é vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta do regime de
previdência previsto neste artigo.
§ 7º - Lei disporá sobre a concessão do benefício da pensão por morte, que será igual ao valor
dos proventos do servidor falecido ou ao valor dos proventos a que teria direito o servidor em
atividade na data de seu falecimento, observado o disposto no § 3º.
§ 8º - Observado o disposto no art. 37, XI, os proventos de aposentadoria e as pensões serão
revistos na mesma proporção e na mesma data, sempre que se modificar a remuneração dos
servidores em atividade, sendo também estendidos aos aposentados e aos pensionistas
quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores em atividade,
inclusive quando decorrentes da transformação ou reclassificação do cargo ou função em que
se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão, na forma da
lei.
§ 9º - O tempo de contribuição federal, estadual ou municipal será contado para efeito de
aposentadoria e o tempo de serviço correspondente para efeito de disponibilidade.
§ 10 - A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição
fictício.
§ 11 - Aplica-se o limite fixado no art. 37, XI, à soma total dos proventos de inatividade,
inclusive quando decorrentes da acumulação de cargos ou empregos públicos, bem como de
outras atividades sujeitas a contribuição para o regime geral de previdência social, e ao
montante resultante da adição de proventos de inatividade com remuneração de cargo
acumulável na forma desta Constituição, cargo em comissão declarado em lei de livre
nomeação e exoneração, e de cargo eletivo.
§ 12 - Além do disposto neste artigo, o regime de previdência dos servidores públicos titulares
de cargo efetivo observará, no que couber, os requisitos e critérios fixados para o regime geral
de previdência social.
§ 13 - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre
nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-
se o regime geral de previdência social.
§ 14 - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, desde que instituam regime de
previdência complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo,
poderão fixar, para o valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime de
que trata este artigo, o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de
previdência social de que trata o art. 201.
§ 15 - Observado o disposto no art. 202, lei complementar disporá sobre as normas gerais para
a instituição de regime de previdência complementar pela União, Estados, Distrito Federal e
Municípios, para atender aos seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo.
§ 16 - Somente mediante sua prévia e expressa opção, o disposto nos §§ 14 e 15 poderá ser
aplicado ao servidor que tiver ingressado no serviço público até a data da publicação do ato de
instituição do correspondente regime de previdência complementar."

197
"Art. 42 - .................................................................................
§ 1º - Aplicam-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, além do que
vier a ser fixado em lei, as disposições do art. 14, § 8º; do art. 40, § 9º; e do art. 142, §§ 2º e 3º,
cabendo a lei estadual específica dispor sobre as matérias do art. 142, § 3º, inciso X, sendo as
patentes dos oficiais conferidas pelos respectivos governadores.
§ 2º - Aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios e a seus pensionistas,
aplica-se o disposto no art. 40, §§ 7º e 8º."
"Art. 73 - .......................................................................................
§ 3º - Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as mesmas garantias, prerrogativas,
impedimentos, vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça,
aplicando-se-lhes, quanto à aposentadoria e pensão, as normas constantes do art. 40.
.........................................................................."
"Art. 93 - .....................................................................................
VI - a aposentadoria dos magistrados e a pensão de seus dependentes observarão o disposto
no art. 40;
.........................................................................."
"Art. 100 - ..................................................................................
§ 3º - O disposto no "caput" deste artigo, relativamente à expedição de precatórios, não se
aplica aos pagamentos de obrigações definidas em lei como de pequeno valor que a Fazenda
Federal, Estadual ou Municipal deva fazer em virtude de sentença judicial transitada em
julgado."
"Art. 114 - ......................................................................................
§ 3º - Compete ainda à Justiça do Trabalho executar, de ofício, as contribuições sociais
previstas no art. 195, I, "a", e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que
proferir."
"Art. 142 - ....................................................................................
§ 3º - ...................................................................................
IX - aplica-se aos militares e a seus pensionistas o disposto no art. 40, §§ 7º e 8º;
.........................................................................."
"Art. 167 - .......................................................................................
XI - a utilização dos recursos provenientes das contribuições sociais de que trata o art. 195, I,
"a", e II, para a realização de despesas distintas do pagamento de benefícios do regime geral
de previdência social de que trata o art. 201.
.........................................................................."
"Art. 194 - ...........................................................
Parágrafo único - ...........................................................................
VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite,
com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos
órgãos colegiados."
"Art. 195 - ...........................................................
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes
sobre:
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título,
à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;

198
b) a receita ou o faturamento;
c) o lucro;
II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição
sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata
o art. 201;
...........................................................................
§ 8º - O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o pescador artesanal, bem
como os respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de economia familiar,
sem empregados permanentes, contribuirão para a seguridade social mediante a aplicação de
uma alíquota sobre o resultado da comercialização da produção e farão jus aos benefícios nos
termos da lei.
§ 9º - As contribuições sociais previstas no inciso I deste artigo poderão ter alíquotas ou bases
de cálculo diferenciadas, em razão da atividade econômica ou da utilização intensiva de mão-
de-obra.
§ 10 - A lei definirá os critérios de transferência de recursos para o sistema único de saúde e
ações de assistência social da União para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e dos
Estados para os Municípios, observada a respectiva contrapartida de recursos.
§ 11 - É vedada a concessão de remissão ou anistia das contribuições sociais de que tratam os
incisos I, "a", e II deste artigo, para débitos em montante superior ao fixado em lei
complementar."
"Art. 201 - A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter
contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio
financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a:
I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada;
II - proteção à maternidade, especialmente à gestante;
III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário;
IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda;
V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e
dependentes, observado o disposto no § 2º.
§ 1º - É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de
aposentadoria aos beneficiários do regime geral de previdência social, ressalvados os casos de
atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física,
definidos em lei complementar.
§ 2º - Nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou o rendimento do trabalho
do segurado terá valor mensal inferior ao salário mínimo.
§ 3º - Todos os salários de contribuição considerados para o cálculo de benefício serão
devidamente atualizados, na forma da lei.
§ 4º - É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter
permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei.
§ 5º - É vedada a filiação ao regime geral de previdência social, na qualidade de segurado
facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência.
§ 6º - A gratificação natalina dos aposentados e pensionistas terá por base o valor dos
proventos do mês de dezembro de cada ano.
§ 7º - É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da lei,
obedecidas as seguintes condições:

199
I - trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se mulher;
II - sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, reduzido
em cinco anos o limite para os trabalhadores rurais de ambos os sexos e para os que exerçam
suas atividades em regime de economia familiar, nestes incluídos o produtor rural, o
garimpeiro e o pescador artesanal.
§ 8º - Os requisitos a que se refere o inciso I do parágrafo anterior serão reduzidos em cinco
anos, para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções
de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio.
§ 9º - Para efeito de aposentadoria, é assegurada a contagem recíproca do tempo de
contribuição na administração pública e na atividade privada, rural e urbana, hipótese em que
os diversos regimes de previdência social se compensarão financeiramente, segundo critérios
estabelecidos em lei.
§ 10 - Lei disciplinará a cobertura do risco de acidente do trabalho, a ser atendida
concorrentemente pelo regime geral de previdência social e pelo setor privado.
§ 11 - Os ganhos habituais do empregado, a qualquer título, serão incorporados ao salário para
efeito de contribuição previdenciária e conseqüente repercussão em benefícios, nos casos e na
forma da lei."
"Art. 202 - O regime de previdência privada, de caráter complementar e organizado de forma
autônoma em relação ao regime geral de previdência social, será facultativo, baseado na
constituição de reservas que garantam o benefício contratado, e regulado por lei
complementar.
§ 1º - A lei complementar de que trata este artigo assegurará ao participante de planos de
benefícios de entidades de previdência privada o pleno acesso às informações relativas à
gestão de seus respectivos planos.
§ 2º - As contribuições do empregador, os benefícios e as condições contratuais previstas nos
estatutos, regulamentos e planos de benefícios das entidades de previdência privada não
integram o contrato de trabalho dos participantes, assim como, à exceção dos benefícios
concedidos, não integram a remuneração dos participantes, nos termos da lei.
§ 3º - É vedado o aporte de recursos a entidade de previdência privada pela União, Estados,
Distrito Federal e Municípios, suas autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de
economia mista e outras entidades públicas, salvo na qualidade de patrocinador, situação na
qual, em hipótese alguma, sua contribuição normal poderá exceder a do segurado.
§ 4º - Lei complementar disciplinará a relação entre a União, Estados, Distrito Federal ou
Municípios, inclusive suas autarquias, fundações, sociedades de economia mista e empresas
controladas direta ou indiretamente, enquanto patrocinadoras de entidades fechadas de
previdência privada, e suas respectivas entidades fechadas de previdência privada.
§ 5º - A lei complementar de que trata o parágrafo anterior aplicar-se-á, no que couber, às
empresas privadas permissionárias ou concessionárias de prestação de serviços públicos,
quando patrocinadoras de entidades fechadas de previdência privada.
§ 6º - A lei complementar a que se refere o § 4º deste artigo estabelecerá os requisitos para a
designação dos membros das diretorias das entidades fechadas de previdência privada e
disciplinará a inserção dos participantes nos colegiados e instâncias de decisão em que seus
interesses sejam objeto de discussão e deliberação."
Art. 2º - A Constituição Federal, nas Disposições Constitucionais Gerais, é acrescida dos
seguintes artigos:
"Art. 248 - Os benefícios pagos, a qualquer título, pelo órgão responsável pelo regime geral de
previdência social, ainda que à conta do Tesouro Nacional, e os não sujeitos ao limite máximo

200
de valor fixado para os benefícios concedidos por esse regime observarão os limites fixados no
art. 37, XI.
Art. 249 - Com o objetivo de assegurar recursos para o pagamento de proventos de
aposentadoria e pensões concedidas aos respectivos servidores e seus dependentes, em
adição aos recursos dos respectivos tesouros, a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios poderão constituir fundos integrados pelos recursos provenientes de contribuições
e por bens, direitos e ativos de qualquer natureza, mediante lei que disporá sobre a natureza e
administração desses fundos.
Art. 250 - Com o objetivo de assegurar recursos para o pagamento dos benefícios concedidos
pelo regime geral de previdência social, em adição aos recursos de sua arrecadação, a União
poderá constituir fundo integrado por bens, direitos e ativos de qualquer natureza, mediante
lei que disporá sobre a natureza e administração desse fundo."
Art. 3º - É assegurada a concessão de aposentadoria e pensão, a qualquer tempo, aos
servidores públicos e aos segurados do regime geral de previdência social, bem como aos seus
dependentes, que, até a data da publicação desta Emenda, tenham cumprido os requisitos
para a obtenção destes benefícios, com base nos critérios da legislação então vigente.
§ 1º - O servidor de que trata este artigo, que tenha completado as exigências para
aposentadoria integral e que opte por permanecer em atividade fará jus à isenção da
contribuição previdenciária até completar as exigências para aposentadoria contidas no art.
40, § 1º, III, "a", da Constituição Federal.
§ 2º - Os proventos da aposentadoria a ser concedida aos servidores públicos referidos no
"caput", em termos integrais ou proporcionais ao tempo de serviço já exercido até a data de
publicação desta Emenda, bem como as pensões de seus dependentes, serão calculados de
acordo com a legislação em vigor à época em que foram atendidas as prescrições nela
estabelecidas para a concessão destes benefícios ou nas condições da legislação vigente.
§ 3º - São mantidos todos os direitos e garantias assegurados nas disposições constitucionais
vigentes à data de publicação desta Emenda aos servidores e militares, inativos e pensionistas,
aos anistiados e aos ex-combatentes, assim como àqueles que já cumpriram, até aquela data,
os requisitos para usufruírem tais direitos, observado o disposto no art. 37, XI, da Constituição
Federal.
Art. 4º - Observado o disposto no art. 40, § 10, da Constituição Federal, o tempo de serviço
considerado pela legislação vigente para efeito de aposentadoria, cumprido até que a lei
discipline a matéria, será contado como tempo de contribuição.
Art. 5º - O disposto no art. 202, § 3º, da Constituição Federal, quanto à exigência de paridade
entre a contribuição da patrocinadora e a contribuição do segurado, terá vigência no prazo de
dois anos a partir da publicação desta Emenda, ou, caso ocorra antes, na data de publicação da
lei complementar a que se refere o § 4º do mesmo artigo.
Art. 6º - As entidades fechadas de previdência privada patrocinadas por entidades públicas,
inclusive empresas públicas e sociedades de economia mista, deverão rever, no prazo de dois
anos, a contar da publicação desta Emenda, seus planos de benefícios e serviços, de modo a
ajustá-los atuarialmente a seus ativos, sob pena de intervenção, sendo seus dirigentes e os de
suas respectivas patrocinadoras responsáveis civil e criminalmente pelo descumprimento do
disposto neste artigo.
Art. 7º - Os projetos das leis complementares previstas no art. 202 da Constituição Federal
deverão ser apresentados ao Congresso Nacional no prazo máximo de noventa dias após a
publicação desta Emenda.
Art. 8º - Observado o disposto no art. 4º desta Emenda e ressalvado o direito de opção a
aposentadoria pelas normas por ela estabelecidas, é assegurado o direito à aposentadoria

201
voluntária com proventos calculados de acordo com o art. 40, § 3º, da Constituição Federal,
àquele que tenha ingressado regularmente em cargo efetivo na Administração Pública, direta,
autárquica e fundacional, até a data de publicação desta Emenda, quando o servidor,
cumulativamente:
I - tiver cinqüenta e três anos de idade, se homem, e quarenta e oito anos de idade, se mulher;
II - tiver cinco anos de efetivo exercício no cargo em que se dará a aposentadoria;
III - contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de:
a) trinta e cinco anos, se homem, e trinta anos, se mulher; e
b) um período adicional de contribuição equivalente a vinte por cento do tempo que, na data
da publicação desta Emenda, faltaria para atingir o limite de tempo constante da alínea
anterior.
§ 1º - O servidor de que trata este artigo, desde que atendido o disposto em seus incisos I e II,
e observado o disposto no art. 4º desta Emenda, pode aposentar-se com proventos
proporcionais ao tempo de contribuição, quando atendidas as seguintes condições:
I - contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de:
a) trinta anos, se homem, e vinte e cinco anos, se mulher; e
b) um período adicional de contribuição equivalente a quarenta por cento do tempo que, na
data da publicação desta Emenda, faltaria para atingir o limite de tempo constante da alínea
anterior;
II - os proventos da aposentadoria proporcional serão equivalentes a setenta por cento do
valor máximo que o servidor poderia obter de acordo com o "caput", acrescido de cinco por
cento por ano de contribuição que supere a soma a que se refere o inciso anterior, até o limite
de cem por cento.
§ 2º - Aplica-se ao magistrado e ao membro do Ministério Público e de Tribunal de Contas o
disposto neste artigo.
§ 3º - Na aplicação do disposto no parágrafo anterior, o magistrado ou o membro do
Ministério Público ou de Tribunal de Contas, se homem, terá o tempo de serviço exercido até a
publicação desta Emenda contado com o acréscimo de dezessete por cento.
§ 4º - O professor, servidor da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
incluídas suas autarquias e fundações, que, até a data da publicação desta Emenda, tenha
ingressado, regularmente, em cargo efetivo de magistério e que opte por aposentar-se na
forma do disposto no "caput", terá o tempo de serviço exercido até a publicação desta
Emenda contado com o acréscimo de dezessete por cento, se homem, e de vinte por cento, se
mulher, desde que se aposente, exclusivamente, com tempo de efetivo exercício das funções
de magistério.
§ 5º - O servidor de que trata este artigo, que, após completar as exigências para
aposentadoria estabelecidas no "caput", permanecer em atividade, fará jus à isenção da
contribuição previdenciária até completar as exigências para aposentadoria contidas no art.
40, § 1º, III, "a", da Constituição Federal. (Revogado pela Emenda Constitucional nº 41, de
19.12.2003)
Art. 9º - Observado o disposto no art. 4º desta Emenda e ressalvado o direito de opção a
aposentadoria pelas normas por ela estabelecidas para o regime geral de previdência social, é
assegurado o direito à aposentadoria ao segurado que se tenha filiado ao regime geral de
previdência social, até a data de publicação desta Emenda, quando, cumulativamente, atender
aos seguintes requisitos:
I - contar com cinqüenta e três anos de idade, se homem, e quarenta e oito anos de idade, se
mulher; e
II - contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de:
a) trinta e cinco anos, se homem, e trinta anos, se mulher; e

202
b) um período adicional de contribuição equivalente a vinte por cento do tempo que, na data
da publicação desta Emenda, faltaria para atingir o limite de tempo constante da alínea
anterior.
§ 1º - O segurado de que trata este artigo, desde que atendido o disposto no inciso I do
"caput", e observado o disposto no art. 4º desta Emenda, pode aposentar-se com valores
proporcionais ao tempo de contribuição, quando atendidas as seguintes condições:
I - contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de:
a) trinta anos, se homem, e vinte e cinco anos, se mulher; e
b) um período adicional de contribuição equivalente a quarenta por cento do tempo que, na
data da publicação desta Emenda, faltaria para atingir o limite de tempo constante da alínea
anterior;
II - o valor da aposentadoria proporcional será equivalente a setenta por cento do valor da
aposentadoria a que se refere o "caput", acrescido de cinco por cento por ano de contribuição
que supere a soma a que se refere o inciso anterior, até o limite de cem por cento.
§ 2º - O professor que, até a data da publicação desta Emenda, tenha exercido atividade de
magistério e que opte por aposentar-se na forma do disposto no "caput", terá o tempo de
serviço exercido até a publicação desta Emenda contado com o acréscimo de dezessete por
cento, se homem, e de vinte por cento, se mulher, desde que se aposente, exclusivamente,
com tempo de efetivo exercício de atividade de magistério.
Art. 10 - O regime de previdência complementar de que trata o art. 40, §§ 14, 15 e 16, da
Constituição Federal, somente poderá ser instituído após a publicação da lei complementar
prevista no § 15 do mesmo artigo. (Revogado pela Emenda Constitucional nº 41, de
19.12.2003)
Art. 11 - A vedação prevista no art. 37, § 10, da Constituição Federal, não se aplica aos
membros de poder e aos inativos, servidores e militares, que, até a publicação desta Emenda,
tenham ingressado novamente no serviço público por concurso público de provas ou de provas
e títulos, e pelas demais formas previstas na Constituição Federal, sendo-lhes proibida a
percepção de mais de uma aposentadoria pelo regime de previdência a que se refere o art. 40
da Constituição Federal, aplicando-se-lhes, em qualquer hipótese, o limite de que trata o § 11
deste mesmo artigo.
Art. 12 - Até que produzam efeitos as leis que irão dispor sobre as contribuições de que trata o
art. 195 da Constituição Federal, são exigíveis as estabelecidas em lei, destinadas ao custeio da
seguridade social e dos diversos regimes previdenciários.
Art. 13 - Até que a lei discipline o acesso ao salário-família e auxílio-reclusão para os
servidores, segurados e seus dependentes, esses benefícios serão concedidos apenas àqueles
que tenham renda bruta mensal igual ou inferior a R$ 360,00 (trezentos e sessenta reais), que,
até a publicação da lei, serão corrigidos pelos mesmos índices aplicados aos benefícios do
regime geral de previdência social.
Art. 14 - O limite máximo para o valor dos benefícios do regime geral de previdência social de
que trata o art. 201 da Constituição Federal é fixado em R$ 1.200,00 (um mil e duzentos reais),
devendo, a partir da data da publicação desta Emenda, ser reajustado de forma a preservar,
em caráter permanente, seu valor real, atualizado pelos mesmos índices aplicados aos
benefícios do regime geral de previdência social.
Art. 15 - Até que a lei complementar a que se refere o art. 201, § 1º, da Constituição Federal,
seja publicada, permanece em vigor o disposto nos arts. 57 e 58 da Lei nº 8213, de 24 de julho
de 1991, na redação vigente à data da publicação desta Emenda.
Art. 16 - Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação.

203
Art. 17 - Revoga-se o inciso II do § 2º do art. 153 da Constituição Federal.
Brasília, 15 de dezembro de 1998

EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 20, DE 15 DE DEZEMBRO DE 1998

Modifica o sistema de previdência social,


estabelece normas de transição e dá outras
providências.

As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do § 3º do art. 60 da


Constituição Federal, promulgam a seguinte emenda ao texto constitucional:
Art. 1º - A Constituição Federal passa a vigorar com as seguintes alterações:
"Art. 7º - ..........................................................................................
XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos
da lei;
......................................................................................................
XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de
qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de
quatorze anos;
.........................................................................."
"Art. 37 - ........................................................................................
§ 10 - É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40
ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os
cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão
declarados em lei de livre nomeação e exoneração."
"Art. 40 - Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência
de caráter contributivo, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e
o disposto neste artigo.
§ 1º - Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão
aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma do § 3º:
I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuição,
exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave,
contagiosa ou incurável, especificadas em lei;
II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de
contribuição;
III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no
serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as
seguintes condições:
a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição, se homem, e cinqüenta e cinco anos
de idade e trinta de contribuição, se mulher;
b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, com
proventos proporcionais ao tempo de contribuição.

204
§ 2º - Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão, não
poderão exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a
aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão.
§ 3º - Os proventos de aposentadoria, por ocasião da sua concessão, serão calculados com
base na remuneração do servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria e, na forma
da lei, corresponderão à totalidade da remuneração.
§ 4º - É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de
aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados os casos de
atividades exercidas exclusivamente sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a
integridade física, definidos em lei complementar.
§ 5º - Os requisitos de idade e de tempo de contribuição serão reduzidos em cinco anos, em
relação ao disposto no § 1º, III, "a", para o professor que comprove exclusivamente tempo de
efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e
médio.
§ 6º - Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma desta
Constituição, é vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta do regime de
previdência previsto neste artigo.
§ 7º - Lei disporá sobre a concessão do benefício da pensão por morte, que será igual ao valor
dos proventos do servidor falecido ou ao valor dos proventos a que teria direito o servidor em
atividade na data de seu falecimento, observado o disposto no § 3º.
§ 8º - Observado o disposto no art. 37, XI, os proventos de aposentadoria e as pensões serão
revistos na mesma proporção e na mesma data, sempre que se modificar a remuneração dos
servidores em atividade, sendo também estendidos aos aposentados e aos pensionistas
quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores em atividade,
inclusive quando decorrentes da transformação ou reclassificação do cargo ou função em que
se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão, na forma da
lei.
§ 9º - O tempo de contribuição federal, estadual ou municipal será contado para efeito de
aposentadoria e o tempo de serviço correspondente para efeito de disponibilidade.
§ 10 - A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição
fictício.
§ 11 - Aplica-se o limite fixado no art. 37, XI, à soma total dos proventos de inatividade,
inclusive quando decorrentes da acumulação de cargos ou empregos públicos, bem como de
outras atividades sujeitas a contribuição para o regime geral de previdência social, e ao
montante resultante da adição de proventos de inatividade com remuneração de cargo
acumulável na forma desta Constituição, cargo em comissão declarado em lei de livre
nomeação e exoneração, e de cargo eletivo.
§ 12 - Além do disposto neste artigo, o regime de previdência dos servidores públicos titulares
de cargo efetivo observará, no que couber, os requisitos e critérios fixados para o regime geral
de previdência social.
§ 13 - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre
nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-
se o regime geral de previdência social.
§ 14 - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, desde que instituam regime de
previdência complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo,
poderão fixar, para o valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime de

205
que trata este artigo, o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de
previdência social de que trata o art. 201.
§ 15 - Observado o disposto no art. 202, lei complementar disporá sobre as normas gerais para
a instituição de regime de previdência complementar pela União, Estados, Distrito Federal e
Municípios, para atender aos seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo.
§ 16 - Somente mediante sua prévia e expressa opção, o disposto nos §§ 14 e 15 poderá ser
aplicado ao servidor que tiver ingressado no serviço público até a data da publicação do ato de
instituição do correspondente regime de previdência complementar."
"Art. 42 - .................................................................................
§ 1º - Aplicam-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, além do que
vier a ser fixado em lei, as disposições do art. 14, § 8º; do art. 40, § 9º; e do art. 142, §§ 2º e 3º,
cabendo a lei estadual específica dispor sobre as matérias do art. 142, § 3º, inciso X, sendo as
patentes dos oficiais conferidas pelos respectivos governadores.
§ 2º - Aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios e a seus pensionistas,
aplica-se o disposto no art. 40, §§ 7º e 8º."
"Art. 73 - .......................................................................................
§ 3º - Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as mesmas garantias, prerrogativas,
impedimentos, vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça,
aplicando-se-lhes, quanto à aposentadoria e pensão, as normas constantes do art. 40.
.........................................................................."
"Art. 93 - .....................................................................................
VI - a aposentadoria dos magistrados e a pensão de seus dependentes observarão o disposto
no art. 40;
.........................................................................."
"Art. 100 - ..................................................................................
§ 3º - O disposto no "caput" deste artigo, relativamente à expedição de precatórios, não se
aplica aos pagamentos de obrigações definidas em lei como de pequeno valor que a Fazenda
Federal, Estadual ou Municipal deva fazer em virtude de sentença judicial transitada em
julgado."
"Art. 114 - ......................................................................................
§ 3º - Compete ainda à Justiça do Trabalho executar, de ofício, as contribuições sociais
previstas no art. 195, I, "a", e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que
proferir."
"Art. 142 - ....................................................................................
§ 3º - ...................................................................................
IX - aplica-se aos militares e a seus pensionistas o disposto no art. 40, §§ 7º e 8º;
.........................................................................."
"Art. 167 - .......................................................................................
XI - a utilização dos recursos provenientes das contribuições sociais de que trata o art. 195, I,
"a", e II, para a realização de despesas distintas do pagamento de benefícios do regime geral
de previdência social de que trata o art. 201.
.........................................................................."
"Art. 194 - ...........................................................

206
Parágrafo único - ...........................................................................
VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite,
com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos
órgãos colegiados."
"Art. 195 - ...........................................................
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes
sobre:
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título,
à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;
b) a receita ou o faturamento;
c) o lucro;
II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição
sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata
o art. 201;
...........................................................................
§ 8º - O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o pescador artesanal, bem
como os respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de economia familiar,
sem empregados permanentes, contribuirão para a seguridade social mediante a aplicação de
uma alíquota sobre o resultado da comercialização da produção e farão jus aos benefícios nos
termos da lei.
§ 9º - As contribuições sociais previstas no inciso I deste artigo poderão ter alíquotas ou bases
de cálculo diferenciadas, em razão da atividade econômica ou da utilização intensiva de mão-
de-obra.
§ 10 - A lei definirá os critérios de transferência de recursos para o sistema único de saúde e
ações de assistência social da União para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e dos
Estados para os Municípios, observada a respectiva contrapartida de recursos.
§ 11 - É vedada a concessão de remissão ou anistia das contribuições sociais de que tratam os
incisos I, "a", e II deste artigo, para débitos em montante superior ao fixado em lei
complementar."
"Art. 201 - A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter
contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio
financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a:
I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada;
II - proteção à maternidade, especialmente à gestante;
III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário;
IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda;
V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e
dependentes, observado o disposto no § 2º.
§ 1º - É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de
aposentadoria aos beneficiários do regime geral de previdência social, ressalvados os casos de
atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física,
definidos em lei complementar.
§ 2º - Nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou o rendimento do trabalho
do segurado terá valor mensal inferior ao salário mínimo.

207
§ 3º - Todos os salários de contribuição considerados para o cálculo de benefício serão
devidamente atualizados, na forma da lei.
§ 4º - É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter
permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei.
§ 5º - É vedada a filiação ao regime geral de previdência social, na qualidade de segurado
facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência.
§ 6º - A gratificação natalina dos aposentados e pensionistas terá por base o valor dos
proventos do mês de dezembro de cada ano.
§ 7º - É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da lei,
obedecidas as seguintes condições:
I - trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se mulher;
II - sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, reduzido
em cinco anos o limite para os trabalhadores rurais de ambos os sexos e para os que exerçam
suas atividades em regime de economia familiar, nestes incluídos o produtor rural, o
garimpeiro e o pescador artesanal.
§ 8º - Os requisitos a que se refere o inciso I do parágrafo anterior serão reduzidos em cinco
anos, para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções
de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio.
§ 9º - Para efeito de aposentadoria, é assegurada a contagem recíproca do tempo de
contribuição na administração pública e na atividade privada, rural e urbana, hipótese em que
os diversos regimes de previdência social se compensarão financeiramente, segundo critérios
estabelecidos em lei.
§ 10 - Lei disciplinará a cobertura do risco de acidente do trabalho, a ser atendida
concorrentemente pelo regime geral de previdência social e pelo setor privado.
§ 11 - Os ganhos habituais do empregado, a qualquer título, serão incorporados ao salário para
efeito de contribuição previdenciária e conseqüente repercussão em benefícios, nos casos e na
forma da lei."
"Art. 202 - O regime de previdência privada, de caráter complementar e organizado de forma
autônoma em relação ao regime geral de previdência social, será facultativo, baseado na
constituição de reservas que garantam o benefício contratado, e regulado por lei
complementar.
§ 1º - A lei complementar de que trata este artigo assegurará ao participante de planos de
benefícios de entidades de previdência privada o pleno acesso às informações relativas à
gestão de seus respectivos planos.
§ 2º - As contribuições do empregador, os benefícios e as condições contratuais previstas nos
estatutos, regulamentos e planos de benefícios das entidades de previdência privada não
integram o contrato de trabalho dos participantes, assim como, à exceção dos benefícios
concedidos, não integram a remuneração dos participantes, nos termos da lei.
§ 3º - É vedado o aporte de recursos a entidade de previdência privada pela União, Estados,
Distrito Federal e Municípios, suas autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de
economia mista e outras entidades públicas, salvo na qualidade de patrocinador, situação na
qual, em hipótese alguma, sua contribuição normal poderá exceder a do segurado.
§ 4º - Lei complementar disciplinará a relação entre a União, Estados, Distrito Federal ou
Municípios, inclusive suas autarquias, fundações, sociedades de economia mista e empresas
controladas direta ou indiretamente, enquanto patrocinadoras de entidades fechadas de
previdência privada, e suas respectivas entidades fechadas de previdência privada.

208
§ 5º - A lei complementar de que trata o parágrafo anterior aplicar-se-á, no que couber, às
empresas privadas permissionárias ou concessionárias de prestação de serviços públicos,
quando patrocinadoras de entidades fechadas de previdência privada.
§ 6º - A lei complementar a que se refere o § 4º deste artigo estabelecerá os requisitos para a
designação dos membros das diretorias das entidades fechadas de previdência privada e
disciplinará a inserção dos participantes nos colegiados e instâncias de decisão em que seus
interesses sejam objeto de discussão e deliberação."
Art. 2º - A Constituição Federal, nas Disposições Constitucionais Gerais, é acrescida dos
seguintes artigos:
"Art. 248 - Os benefícios pagos, a qualquer título, pelo órgão responsável pelo regime geral de
previdência social, ainda que à conta do Tesouro Nacional, e os não sujeitos ao limite máximo
de valor fixado para os benefícios concedidos por esse regime observarão os limites fixados no
art. 37, XI.
Art. 249 - Com o objetivo de assegurar recursos para o pagamento de proventos de
aposentadoria e pensões concedidas aos respectivos servidores e seus dependentes, em
adição aos recursos dos respectivos tesouros, a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios poderão constituir fundos integrados pelos recursos provenientes de contribuições
e por bens, direitos e ativos de qualquer natureza, mediante lei que disporá sobre a natureza e
administração desses fundos.
Art. 250 - Com o objetivo de assegurar recursos para o pagamento dos benefícios concedidos
pelo regime geral de previdência social, em adição aos recursos de sua arrecadação, a União
poderá constituir fundo integrado por bens, direitos e ativos de qualquer natureza, mediante
lei que disporá sobre a natureza e administração desse fundo."
Art. 3º - É assegurada a concessão de aposentadoria e pensão, a qualquer tempo, aos
servidores públicos e aos segurados do regime geral de previdência social, bem como aos seus
dependentes, que, até a data da publicação desta Emenda, tenham cumprido os requisitos
para a obtenção destes benefícios, com base nos critérios da legislação então vigente.
§ 1º - O servidor de que trata este artigo, que tenha completado as exigências para
aposentadoria integral e que opte por permanecer em atividade fará jus à isenção da
contribuição previdenciária até completar as exigências para aposentadoria contidas no art.
40, § 1º, III, "a", da Constituição Federal.
§ 2º - Os proventos da aposentadoria a ser concedida aos servidores públicos referidos no
"caput", em termos integrais ou proporcionais ao tempo de serviço já exercido até a data de
publicação desta Emenda, bem como as pensões de seus dependentes, serão calculados de
acordo com a legislação em vigor à época em que foram atendidas as prescrições nela
estabelecidas para a concessão destes benefícios ou nas condições da legislação vigente.
§ 3º - São mantidos todos os direitos e garantias assegurados nas disposições constitucionais
vigentes à data de publicação desta Emenda aos servidores e militares, inativos e pensionistas,
aos anistiados e aos ex-combatentes, assim como àqueles que já cumpriram, até aquela data,
os requisitos para usufruírem tais direitos, observado o disposto no art. 37, XI, da Constituição
Federal.
Art. 4º - Observado o disposto no art. 40, § 10, da Constituição Federal, o tempo de serviço
considerado pela legislação vigente para efeito de aposentadoria, cumprido até que a lei
discipline a matéria, será contado como tempo de contribuição.
Art. 5º - O disposto no art. 202, § 3º, da Constituição Federal, quanto à exigência de paridade
entre a contribuição da patrocinadora e a contribuição do segurado, terá vigência no prazo de

209
dois anos a partir da publicação desta Emenda, ou, caso ocorra antes, na data de publicação da
lei complementar a que se refere o § 4º do mesmo artigo.
Art. 6º - As entidades fechadas de previdência privada patrocinadas por entidades públicas,
inclusive empresas públicas e sociedades de economia mista, deverão rever, no prazo de dois
anos, a contar da publicação desta Emenda, seus planos de benefícios e serviços, de modo a
ajustá-los atuarialmente a seus ativos, sob pena de intervenção, sendo seus dirigentes e os de
suas respectivas patrocinadoras responsáveis civil e criminalmente pelo descumprimento do
disposto neste artigo.
Art. 7º - Os projetos das leis complementares previstas no art. 202 da Constituição Federal
deverão ser apresentados ao Congresso Nacional no prazo máximo de noventa dias após a
publicação desta Emenda.
Art. 8º - Observado o disposto no art. 4º desta Emenda e ressalvado o direito de opção a
aposentadoria pelas normas por ela estabelecidas, é assegurado o direito à aposentadoria
voluntária com proventos calculados de acordo com o art. 40, § 3º, da Constituição Federal,
àquele que tenha ingressado regularmente em cargo efetivo na Administração Pública, direta,
autárquica e fundacional, até a data de publicação desta Emenda, quando o servidor,
cumulativamente:
I - tiver cinqüenta e três anos de idade, se homem, e quarenta e oito anos de idade, se mulher;
II - tiver cinco anos de efetivo exercício no cargo em que se dará a aposentadoria;
III - contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de:
a) trinta e cinco anos, se homem, e trinta anos, se mulher; e
b) um período adicional de contribuição equivalente a vinte por cento do tempo que, na data
da publicação desta Emenda, faltaria para atingir o limite de tempo constante da alínea
anterior.
§ 1º - O servidor de que trata este artigo, desde que atendido o disposto em seus incisos I e II,
e observado o disposto no art. 4º desta Emenda, pode aposentar-se com proventos
proporcionais ao tempo de contribuição, quando atendidas as seguintes condições:
I - contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de:
a) trinta anos, se homem, e vinte e cinco anos, se mulher; e
b) um período adicional de contribuição equivalente a quarenta por cento do tempo que, na
data da publicação desta Emenda, faltaria para atingir o limite de tempo constante da alínea
anterior;
II - os proventos da aposentadoria proporcional serão equivalentes a setenta por cento do
valor máximo que o servidor poderia obter de acordo com o "caput", acrescido de cinco por
cento por ano de contribuição que supere a soma a que se refere o inciso anterior, até o limite
de cem por cento.
§ 2º - Aplica-se ao magistrado e ao membro do Ministério Público e de Tribunal de Contas o
disposto neste artigo.
§ 3º - Na aplicação do disposto no parágrafo anterior, o magistrado ou o membro do
Ministério Público ou de Tribunal de Contas, se homem, terá o tempo de serviço exercido até a
publicação desta Emenda contado com o acréscimo de dezessete por cento.
§ 4º - O professor, servidor da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
incluídas suas autarquias e fundações, que, até a data da publicação desta Emenda, tenha
ingressado, regularmente, em cargo efetivo de magistério e que opte por aposentar-se na
forma do disposto no "caput", terá o tempo de serviço exercido até a publicação desta
Emenda contado com o acréscimo de dezessete por cento, se homem, e de vinte por cento, se
mulher, desde que se aposente, exclusivamente, com tempo de efetivo exercício das funções
de magistério.
§ 5º - O servidor de que trata este artigo, que, após completar as exigências para
aposentadoria estabelecidas no "caput", permanecer em atividade, fará jus à isenção da

210
contribuição previdenciária até completar as exigências para aposentadoria contidas no art.
40, § 1º, III, "a", da Constituição Federal. (Revogado pela Emenda Constitucional nº 41, de
19.12.2003)
Art. 9º - Observado o disposto no art. 4º desta Emenda e ressalvado o direito de opção a
aposentadoria pelas normas por ela estabelecidas para o regime geral de previdência social, é
assegurado o direito à aposentadoria ao segurado que se tenha filiado ao regime geral de
previdência social, até a data de publicação desta Emenda, quando, cumulativamente, atender
aos seguintes requisitos:
I - contar com cinqüenta e três anos de idade, se homem, e quarenta e oito anos de idade, se
mulher; e
II - contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de:
a) trinta e cinco anos, se homem, e trinta anos, se mulher; e
b) um período adicional de contribuição equivalente a vinte por cento do tempo que, na data
da publicação desta Emenda, faltaria para atingir o limite de tempo constante da alínea
anterior.
§ 1º - O segurado de que trata este artigo, desde que atendido o disposto no inciso I do
"caput", e observado o disposto no art. 4º desta Emenda, pode aposentar-se com valores
proporcionais ao tempo de contribuição, quando atendidas as seguintes condições:
I - contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de:
a) trinta anos, se homem, e vinte e cinco anos, se mulher; e
b) um período adicional de contribuição equivalente a quarenta por cento do tempo que, na
data da publicação desta Emenda, faltaria para atingir o limite de tempo constante da alínea
anterior;
II - o valor da aposentadoria proporcional será equivalente a setenta por cento do valor da
aposentadoria a que se refere o "caput", acrescido de cinco por cento por ano de contribuição
que supere a soma a que se refere o inciso anterior, até o limite de cem por cento.
§ 2º - O professor que, até a data da publicação desta Emenda, tenha exercido atividade de
magistério e que opte por aposentar-se na forma do disposto no "caput", terá o tempo de
serviço exercido até a publicação desta Emenda contado com o acréscimo de dezessete por
cento, se homem, e de vinte por cento, se mulher, desde que se aposente, exclusivamente,
com tempo de efetivo exercício de atividade de magistério.
Art. 10 - O regime de previdência complementar de que trata o art. 40, §§ 14, 15 e 16, da
Constituição Federal, somente poderá ser instituído após a publicação da lei complementar
prevista no § 15 do mesmo artigo. (Revogado pela Emenda Constitucional nº 41, de
19.12.2003)
Art. 11 - A vedação prevista no art. 37, § 10, da Constituição Federal, não se aplica aos
membros de poder e aos inativos, servidores e militares, que, até a publicação desta Emenda,
tenham ingressado novamente no serviço público por concurso público de provas ou de provas
e títulos, e pelas demais formas previstas na Constituição Federal, sendo-lhes proibida a
percepção de mais de uma aposentadoria pelo regime de previdência a que se refere o art. 40
da Constituição Federal, aplicando-se-lhes, em qualquer hipótese, o limite de que trata o § 11
deste mesmo artigo.
Art. 12 - Até que produzam efeitos as leis que irão dispor sobre as contribuições de que trata o
art. 195 da Constituição Federal, são exigíveis as estabelecidas em lei, destinadas ao custeio da
seguridade social e dos diversos regimes previdenciários.

211
Art. 13 - Até que a lei discipline o acesso ao salário-família e auxílio-reclusão para os
servidores, segurados e seus dependentes, esses benefícios serão concedidos apenas àqueles
que tenham renda bruta mensal igual ou inferior a R$ 360,00 (trezentos e sessenta reais), que,
até a publicação da lei, serão corrigidos pelos mesmos índices aplicados aos benefícios do
regime geral de previdência social.
Art. 14 - O limite máximo para o valor dos benefícios do regime geral de previdência social de
que trata o art. 201 da Constituição Federal é fixado em R$ 1.200,00 (um mil e duzentos reais),
devendo, a partir da data da publicação desta Emenda, ser reajustado de forma a preservar,
em caráter permanente, seu valor real, atualizado pelos mesmos índices aplicados aos
benefícios do regime geral de previdência social.
Art. 15 - Até que a lei complementar a que se refere o art. 201, § 1º, da Constituição Federal,
seja publicada, permanece em vigor o disposto nos arts. 57 e 58 da Lei nº 8213, de 24 de julho
de 1991, na redação vigente à data da publicação desta Emenda.
Art. 16 - Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 17 - Revoga-se o inciso II do § 2º do art. 153 da Constituição Federal.

Brasília, 15 de dezembro de 1998

EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 41 DE 19 DE DEZEMBRO DE 2003

Modifica os arts. 37, 40, 42, 48, 96, 149 e 201, da Constituição Federal, revoga o inciso IX do § 3º
do art. 142 do art.142 da Constituição Federal e dispositivos da Emenda Constitucional nº 20, de
15 de dezembro de 1998, e dá outras providências.

As MESAS da CÂMARA DOS DEPUTADOS e do SENADO FEDERAL, nos termos do § 3º do art.


60 da Constituição Federal, promulgam a seguinte Emenda ao texto constitucional:
Art. 1º - A Constituição Federal passa a vigorar com as seguintes alterações:
"Art. 37. .........................................
.........................................
XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e
empregos públicos da administração direta, autárquica e
fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de
mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos,
pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos
cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de
qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal,
em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-
se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados
e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito
do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais
no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores
do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco
centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros

212
do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário,
aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos
Procuradores e aos Defensores Públicos;
........................................." (NR)
"Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas
autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de
caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do
respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos
pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio
financeiro e atuarial e o disposto neste artigo.
§ 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que
trata este artigo serão aposentados, calculados os seus proventos a
partir dos valores fixados na forma dos §§ 3º e 17:
I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao
tempo de contribuição, exceto se decorrente de acidente em
serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou
incurável, na forma da lei;
...........................................................
§ 3º Para o cálculo dos proventos de aposentadoria, por ocasião da
sua concessão, serão consideradas as remunerações utilizadas como
base para as contribuições do servidor aos regimes de previdência
de que tratam este artigo e o art. 201, na forma da lei.
...........................................................
§ 7º Lei disporá sobre a concessão do benefício de pensão por
morte, que será igual:
I - ao valor da totalidade dos proventos do servidor falecido, até o
limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de
previdência social de que trata o art. 201, acrescido de setenta por
cento da parcela excedente a este limite, caso aposentado à data do
óbito; ou
II - ao valor da totalidade da remuneração do servidor no cargo
efetivo em que se deu o falecimento, até o limite máximo
estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência
social de que trata o art. 201, acrescido de setenta por cento da
parcela excedente a este limite, caso em atividade na data do óbito.
§ 8º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-
lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios
estabelecidos em lei.
...........................................................
§ 15. O regime de previdência complementar de que trata o § 14
será instituído por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo,
observado o disposto no art. 202 e seus parágrafos, no que couber,
por intermédio de entidades fechadas de previdência
complementar, de natureza pública, que oferecerão aos respectivos
participantes planos de benefícios somente na modalidade de
contribuição definida.

213
...........................................................
§ 17. Todos os valores de remuneração considerados para o cálculo
do benefício previsto no § 3° serão devidamente atualizados, na
forma da lei.
§ 18. Incidirá contribuição sobre os proventos de aposentadorias e
pensões concedidas pelo regime de que trata este artigo que
superem o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime
geral de previdência social de que trata o art. 201, com percentual
igual ao estabelecido para os servidores titulares de cargos efetivos.
§ 19. O servidor de que trata este artigo que tenha completado as
exigências para aposentadoria voluntária estabelecidas no § 1º, III,
a, e que opte por permanecer em atividade fará jus a um abono de
permanência equivalente ao valor da sua contribuição
previdenciária até completar as exigências para aposentadoria
compulsória contidas no § 1º, II.
§ 20. Fica vedada a existência de mais de um regime próprio de
previdência social para os servidores titulares de cargos efetivos, e
de mais de uma unidade gestora do respectivo regime em cada ente
estatal, ressalvado o disposto no art. 142, § 3º, X." (NR)
"Art. 42. .....................................................................
...................................................................................................
§ 2º Aos pensionistas dos militares dos Estados, do Distrito Federal e
dos Territórios aplica-se o que for fixado em lei específica do
respectivo ente estatal." (NR)
"Art. 48. .....................................................................
...................................................................................................
XV - fixação do subsídio dos Ministros do Supremo Tribunal Federal,
observado o que dispõem os arts. 39, § 4º; 150, II; 153, III; e 153, §
2º, I." (NR)
"Art. 96. .....................................................................
..…….........................................................................................
II - ..............................................................................
...................................................................................................
b) a criação e a extinção de cargos e a remuneração dos seus
serviços auxiliares e dos juízos que lhes forem vinculados, bem
como a fixação do subsídio de seus membros e dos juízes, inclusive
dos tribunais inferiores, onde houver;
........................................................................................" (NR)
"Art. 149. ...................................................................
§ 1º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão
contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em
benefício destes, do regime previdenciário de que trata o art. 40,
cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos servidores
titulares de cargos efetivos da União.
........................................................................................" (NR)

214
"Art. 201. ...................................................................
...................................................................................................
§ 12. Lei disporá sobre sistema especial de inclusão previdenciária
para trabalhadores de baixa renda, garantindo-lhes acesso a
benefícios de valor igual a um salário-mínimo, exceto aposentadoria
por tempo de contribuição." (NR)

Art. 2º - Observado o disposto no art. 4º da Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro


de 1998, é assegurado o direito de opção pela aposentadoria voluntária com proventos
calculados de acordo com o art. 40, §§ 3º e 17, da Constituição Federal, àquele que tenha
ingressado regularmente em cargo efetivo na Administração Pública direta, autárquica e
fundacional, até a data de publicação daquela Emenda, quando o servidor, cumulativamente:

I - tiver cinquenta e três anos de idade, se homem, e quarenta e oito anos de idade, se mulher;

II - tiver cinco anos de efetivo exercício no cargo em que se der a aposentadoria;

III - contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de:

a) trinta e cinco anos, se homem, e trinta anos, se mulher; e

b) um período adicional de contribuição equivalente a vinte por cento do tempo que, na data
de publicação daquela Emenda, faltaria para atingir o limite de tempo constante da alínea a
deste inciso.

§ 1º - O servidor de que trata este artigo que cumprir as exigências para aposentadoria na
forma do caput terá os seus proventos de inatividade reduzidos para cada ano antecipado em
relação aos limites de idade estabelecidos pelo art. 40, § 1º, III, a, e § 5º da Constituição
Federal, na seguinte proporção:

I - três inteiros e cinco décimos por cento, para aquele que completar as exigências para
aposentadoria na forma do caput até 31 de dezembro de 2005;

II - cinco por cento, para aquele que completar as exigências para aposentadoria na forma do
caput a partir de 1º de janeiro de 2006.

§ 2º - Aplica-se ao magistrado e ao membro do Ministério Público e de Tribunal de Contas o


disposto neste artigo.

§ 3 -º Na aplicação do disposto no § 2º deste artigo, o magistrado ou o membro do Ministério


Público ou de Tribunal de Contas, se homem, terá o tempo de serviço exercido até a data de
publicação da Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1998, contado com
acréscimo de dezessete por cento, observado o disposto no § 1º deste artigo.

§ 4º - O professor, servidor da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,


incluídas suas autarquias e fundações, que, até a data de publicação da Emenda Constitucional
nº 20, de 15 de dezembro de 1998, tenha ingressado, regularmente, em cargo efetivo de
magistério e que opte por aposentar-se na forma do disposto no caput, terá o tempo de

215
serviço exercido até a publicação daquela Emenda contado com o acréscimo de dezessete por
cento, se homem, e de vinte por cento, se mulher, desde que se aposente, exclusivamente,
com tempo de efetivo exercício nas funções de magistério, observado o disposto no § 1º.

§ 5º - O servidor de que trata este artigo, que tenha completado as exigências para
aposentadoria voluntária estabelecidas no caput, e que opte por permanecer em atividade,
fará jus a um abono de permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária
até completar as exigências para aposentadoria compulsória contidas no art. 40, § 1º, II, da
Constituição Federal.

§ 6º - Às aposentadorias concedidas de acordo com este artigo aplica-se o disposto no art. 40,
§ 8º, da Constituição Federal.

Art. 3º - É assegurada a concessão, a qualquer tempo, de aposentadoria aos servidores


públicos, bem como pensão aos seus dependentes, que, até a data de publicação desta
Emenda, tenham cumprido todos os requisitos para obtenção desses benefícios, com base nos
critérios da legislação então vigente.

§ 1º - O servidor de que trata este artigo que opte por permanecer em atividade tendo
completado as exigências para aposentadoria voluntária e que conte com, no mínimo, vinte e
cinco anos de contribuição, se mulher, ou trinta anos de contribuição, se homem, fará jus a um
abono de permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária até completar
as exigências para aposentadoria compulsória contidas no art. 40, § 1º, II, da Constituição
Federal.

§ 2º - Os proventos da aposentadoria a ser concedida aos servidores públicos referidos no


caput, em termos integrais ou proporcionais ao tempo de contribuição já exercido até a data
de publicação desta Emenda, bem como as pensões de seus dependentes, serão calculados de
acordo com a legislação em vigor à época em que foram atendidos os requisitos nela
estabelecidos para a concessão desses benefícios ou nas condições da legislação vigente.

Art. 4º - Os servidores inativos e os pensionistas da União, dos Estados, do Distrito Federal e


dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, em gozo de benefícios na data de
publicação desta Emenda, bem como os alcançados pelo disposto no seu art. 3º, contribuirão
para o custeio do regime de que trata o art. 40 da Constituição Federal com percentual igual
ao estabelecido para os servidores titulares de cargos efetivos.

Parágrafo único - A contribuição previdenciária a que se refere o caput incidirá apenas sobre a
parcela dos proventos e das pensões que supere:

I - cinquenta por cento do limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de
previdência social de que trata o art. 201 da Constituição Federal, para os servidores inativos e
os pensionistas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

II - sessenta por cento do limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de
previdência social de que trata o art. 201 da Constituição Federal, para os servidores inativos e
os pensionistas da União.

216
Art. 5º O limite máximo para o valor dos benefícios do regime geral de previdência social de
que trata o art. 201 da Constituição Federal é fixado em R$ 2.400,00 (dois mil e quatrocentos
reais), devendo, a partir da data de publicação desta Emenda, ser reajustado de forma a
preservar, em caráter permanente, seu valor real, atualizado pelos mesmos índices aplicados
aos benefícios do regime geral de previdência social.

Art. 6º - Ressalvado o direito de opção à aposentadoria pelas normas estabelecidas pelo art. 40
da Constituição Federal ou pelas regras estabelecidas pelo art. 2º desta Emenda, o servidor da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e
fundações, que tenha ingressado no serviço público até a data de publicação desta Emenda
poderá aposentar-se com proventos integrais, que corresponderão à totalidade da
remuneração do servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria, na forma da lei,
quando, observadas as reduções de idade e tempo de contribuição contidas no § 5º do art. 40
da Constituição Federal, vier a preencher, cumulativamente, as seguintes condições:

I - sessenta anos de idade, se homem, e cinquenta e cinco anos de idade, se mulher

II - trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se mulher;

III - vinte anos de efetivo exercício no serviço público; e

IV - dez anos de carreira e cinco anos de efetivo exercício no cargo em que se der a
aposentadoria.

Parágrafo único. Os proventos das aposentadorias concedidas conforme este artigo serão
revistos na mesma proporção e na mesma data, sempre que se modificar a remuneração dos
servidores em atividade, na forma da lei, observado o disposto no art. 37, XI, da Constituição
Federal

(Art. 6-A, acrescentado pela Emenda Constitucional nº 70, de 29/03/12)

Art. 6º-A - O servidor da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas
suas autarquias e fundações, que tenha ingressado no serviço público até a data de
publicação desta Emenda Constitucional e que tenha se aposentado ou venha a se aposentar
por invalidez permanente, com fundamento no inciso I do § 1º do art. 40 da Constituição
Federal, tem direito a proventos de aposentadoria calculados com base na remuneração do
cargo efetivo em que se der a aposentadoria, na forma da lei, não sendo aplicáveis as
disposições constantes dos §§ 3º, 8º e 17 do art. 40 da Constituição Federal.
Parágrafo único – Aplica-se ao valor dos proventos de aposentadorias concedidas com base
no caput o disposto no art. 7º desta Emenda Constitucional, observando-se igual critério de
revisão às pensões derivadas dos proventos desses servidores.

Art. 7º - Observado o disposto no art. 37, XI, da Constituição Federal, os proventos de


aposentadoria dos servidores públicos titulares de cargo efetivo e as pensões dos seus
dependentes pagos pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, incluídas suas
autarquias e fundações, em fruição na data de publicação desta Emenda, bem como os
proventos de aposentadoria dos servidores e as pensões dos dependentes abrangidos pelo art.
3º desta Emenda, serão revistos na mesma proporção e na mesma data, sempre que se
modificar a remuneração dos servidores em atividade, sendo também estendidos aos
aposentados e pensionistas quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidos aos
servidores em atividade, inclusive quando decorrentes da transformação ou reclassificação do

217
cargo ou função em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão
da pensão, na forma da lei.

Art. 8º - Até que seja fixado o valor do subsídio de que trata o art. 37, XI, da Constituição
Federal, será considerado, para os fins do limite fixado naquele inciso, o valor da maior
remuneração atribuída por lei na data de publicação desta Emenda a Ministro do Supremo
Tribunal Federal, a título de vencimento, de representação mensal e da parcela recebida em
razão de tempo de serviço, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e
nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder
Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o
subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e
cinco centésimos por cento da maior remuneração mensal de Ministro do Supremo Tribunal
Federal a que se refere este artigo, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos
membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos.

Art. 9º - Aplica-se o disposto no art. 17 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias aos
vencimentos, remunerações e subsídios dos ocupantes de cargos, funções e empregos
públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de
mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie
remuneratória percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de
qualquer outra natureza.

Art. 10 - Revogam-se o inciso IX do § 3º do art. 142 da Constituição Federal, bem como os arts.
8º e 10 da Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1998.

Art. 11 - Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, em 19 de dezembro de 2003.

218
EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 47, DE 5 DE JULHO DE 2005
Altera os arts. 37, 40, 195 e 201 da
Constituição Federal, para dispor
sobre a previdência social, e dá outras
providências.

AS MESAS DA CÂMARA DOS DEPUTADOS E DO SENADO FEDERAL, nos termos do § 3º do art.


60 da Constituição Federal, promulgam a seguinte Emenda ao texto constitucional:
Art. 1º Os arts. 37, 40, 195 e 201 da Constituição Federal passam a vigorar com a seguinte
redação:
"Art. 37. ...................................................................................
...........................................................................................................
§ 11. Não serão computadas, para efeito dos limites remuneratórios de que trata o inciso XI do
caput deste artigo, as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei.
§ 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao
Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Or
gânica, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de
Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal
dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos
subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores." (NR)
"Art. 40. ...................................................................................
...........................................................................................................
§ 4º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de
aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados, nos termos
definidos em leis complementares, os casos de servidores:
I portadores de deficiência;
II que exerçam atividades de risco;
III cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a
integridade física.
...........................................................................................................
§ 21. A contribuição prevista no § 18 deste artigo incidirá apenas sobre as parcelas de
proventos de aposentadoria e de pensão que superem o dobro do limite máximo estabelecido
para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201 desta
Constituição, quando o beneficiário, na forma da lei, for portador de doença incapacitante."
(NR)
"Art. 195. .................................................................................
...........................................................................................................
§ 9º As contribuições sociais previstas no inciso I do caput deste artigo poderão ter alíquotas
ou bases de cálculo diferenciadas, em razão da atividade econômica, da utilização intensiva de
mão-de-obra, do porte da empresa ou da condição estrutural do mercado de trabalho.
..............................................................................................." (NR)
"Art. 201. .................................................................................
..........................................................................................................
§ 1º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de
aposentadoria aos beneficiários do regime geral de previdência social, ressalvados os casos de

219
atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física e
quando se tratar de segurados portadores de deficiência, nos termos definidos em lei
complementar.
...........................................................................................................
§ 12. Lei disporá sobre sistema especial de inclusão previdenciária para atender a
trabalhadores de baixa renda e àqueles sem renda própria que se dediquem exclusivamente
ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde que pertencentes a famílias de
baixa renda, garantindo-lhes acesso a benefícios de valor igual a um salário-mínimo.
§ 13. O sistema especial de inclusão previdenciária de que trata o § 12 deste artigo terá
alíquotas e carências inferiores às vigentes para os demais segurados do regime geral de
previdência social." (NR)
Art. 2º Aplica-se aos proventos de aposentadorias dos servidores públicos que se aposentarem
na forma do caput do art. 6º da Emenda Constitucional nº 41, de 2003, o disposto no art. 7º da
mesma Emenda.
Art. 3º Ressalvado o direito de opção à aposentadoria pelas normas estabelecidas pelo art. 40
da Constituição Federal ou pelas regras estabelecidas pelos arts. 2º e 6º da Emenda
Constitucional nº 41, de 2003, o servidor da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, que tenha ingressado no serviço público até
16 de dezembro de 1998 poderá aposentar-se com proventos integrais, desde que preencha,
cumulativamente, as seguintes condições:
I trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se mulher;
II vinte e cinco anos de efetivo exercício no serviço público, quinze anos de carreira e cinco
anos no cargo em que se der a aposentadoria;
III idade mínima resultante da redução, relativamente aos limites do art. 40, § 1º, inciso III,
alínea "a", da Constituição Federal, de um ano de idade para cada ano de contribuição que
exceder a condição prevista no inciso I do caput deste artigo.
Parágrafo único. Aplica-se ao valor dos proventos de aposentadorias concedidas com base
neste artigo o disposto no art. 7º da Emenda Constitucional nº 41, de 2003, observando-se
igual critério de revisão às pensões derivadas dos proventos de servidores falecidos que
tenham se aposentado em conformidade com este artigo.
Art. 4º Enquanto não editada a lei a que se refere o § 11 do art. 37 da Constituição Federal,
não será computada, para efeito dos limites remuneratórios de que trata o inciso XI do caput
do mesmo artigo, qualquer parcela de caráter indenizatório, assim definida pela legislação em
vigor na data de publicação da Emenda Constitucional nº 41, de 2003.
Art. 5º Revoga-se o parágrafo único do art. 6º da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de
dezembro de 2003.
Art. 6º Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos
retroativos à data de vigência da Emenda Constitucional nº 41, de 2003.

Brasília, em 5 de julho de 2005

220
EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 70

Acrescenta art. 6º-A a Emenda Constitucional nº 41, de 2003, para estabelecer


critérios para o cálculo e a correção dos proventos da aposentadoria por invalidez dos
servidores públicos que ingressaram no serviço público até a data da publicação daquela
Emenda Constitucional.

As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do § 3º do art.


60 da Constituição Federal, promulgam a seguinte Emenda ao texto constitucional:

Art. 1º - A Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, passa a vigorar


acrescida do seguinte art. 6º-A:

"Art. 6º-A - O servidor da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
incluídas suas autarquias e fundações, que tenha ingressado no serviço público até a data de
publicação desta Emenda Constitucional e que tenha se aposentado ou venha a se aposentar
por invalidez permanente, com fundamento no inciso I do § 1º do art. 40 da Constituição
Federal, tem direito a proventos de aposentadoria calculados com base na remuneração do
cargo efetivo em que se der a aposentadoria, na forma da lei, não sendo aplicáveis as
disposições constantes dos §§ 3º, 8º e 17 do art. 40 da Constituição Federal.

Parágrafo único – Aplica-se ao valor dos proventos de aposentadorias concedidas com


base no caput o disposto no art. 7º desta Emenda Constitucional, observando-se igual critério
de revisão às pensões derivadas dos proventos desses servidores."

Art. 2º - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, assim como as


respectivas autarquias e fundações, procederão, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias da
entrada em vigor desta Emenda Constitucional, à revisão das aposentadorias, e das pensões
delas decorrentes, concedidas a partir de 1º de janeiro de 2004, com base na redação dada ao
§ 1º do art. 40 da Constituição Federal pela Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro
de 1998, com efeitos financeiros a partir da data de promulgação desta Emenda
Constitucional.

Art. 3º - Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação.

221
LEI Nº 5. 352 DE 18 DE DEZEMBRO DE 2008

ALTERA A LEI Nº 5.260, DE 11 DE JUNHO DE 2008.

O Governador do Estado do Rio de Janeiro

Faço saber que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a
seguinte Lei:

Art. 1º- A Lei nº 5.260, de 11 de junho de 2008, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 10- A fixação e atualização dos proventos obedecerá ao disposto no § 3º do artigo 40, da
Constituição da República e artigo 2º da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de
2003, observado o disposto na Lei Federal nº 10.887, de 18 de junho de 2004 e ressalvadas as
hipóteses previstas no artigo 11 desta Lei.” (NR)

“Art. 26-(...)

Parágrafo Único- Na hipótese de o óbito do segurado ter ocorrido anteriormente à data de


publicação da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, a pensão por morte
corresponderá à totalidade da remuneração do segurado falecido, ou proventos, quando se
tratar de segurado aposentado à data do óbito.” (NR)

“Art. 28 O auxílio-reclusão será devido aos dependentes dos segurados de baixa renda
recolhidos à prisão.(...)

§3º Consideram-se segurados de baixa renda aqueles que recebem remuneração ou subsídio
mensal igual ou inferior a R$ 654,67 (seiscentos e cinqüenta e quatro reais e sessenta e sete
centavos).”(NR)

“Art. 35- Não integrarão os proventos dos segurados as parcelas remuneratórias pagas em
decorrência de local de trabalho, de função de confiança ou de cargo em comissão, exceto
quando tais parcelas integrarem a remuneração de contribuição do servidor que se aposentar
com fundamento no artigo 40 da Constituição da República, respeitado, em qualquer hipótese,
o limite do §2º do citado artigo”. (NR)

Art. 2º- Fica revogado o parágrafo único do art. 10 da Lei nº 5. 260, de 11 de junho de 2008.

Art. 3º- Não se aplicam os dispositivos desta Lei aos militares estaduais e seus pensionistas, em
atendimento ao artigo 40 da Lei nº 5.260, de 11 de junho de 2008, e ao art. 42, § 2º da
Constituição da

República Federativa do Brasil, de 05 de outubro de 1988.

Art. 4º- Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 18 de dezembro de 2008

SÉRGIO CABRAL

Governador

222
Lei nº 10.887, de 18 de junho de 2004

DOU de 21.6.2004

Dispõe sobre a aplicação de disposições da Emenda Constitucional nº 41,


de 19 de dezembro de 2003, altera dispositivos das Leis nºs 9.717, de 27 de
novembro de 1998, 8.213, de 24 de julho de 1991, 9.532, de 10 de
dezembro de 1997, e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o No cálculo dos proventos de aposentadoria dos servidores titulares de cargo efetivo de
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas
suas autarquias e fundações, previsto no § 3o do art. 40 da Constituição Federal e no art. 2o da
Emenda Constitucional no 41, de 19 de dezembro de 2003, será considerada a média
aritmética simples das maiores remunerações, utilizadas como base para as contribuições do
servidor aos regimes de previdência a que esteve vinculado, correspondentes a 80% (oitenta
por cento) de todo o período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde a do
início da contribuição, se posterior àquela competência.
§ 1o As remunerações consideradas no cálculo do valor inicial dos proventos terão os seus
valores atualizados mês a mês de acordo com a variação integral do índice fixado para a
atualização dos salários-de-contribuição considerados no cálculo dos benefícios do regime
geral de previdência social.
§ 2o A base de cálculo dos proventos será a remuneração do servidor no cargo efetivo nas
competências a partir de julho de 1994 em que não tenha havido contribuição para regime
próprio.
§ 3o Os valores das remunerações a serem utilizadas no cálculo de que trata este artigo
serão comprovados mediante documento fornecido pelos órgãos e entidades gestoras dos
regimes de previdência aos quais o servidor esteve vinculado ou por outro documento público,
na forma do regulamento.
§ 4o Para os fins deste artigo, as remunerações consideradas no cálculo da aposentadoria,
atualizadas na forma do § 1o deste artigo, não poderão ser:
I - inferiores ao valor do salário-mínimo;
II - superiores ao limite máximo do salário-de-contribuição, quanto aos meses em que o
servidor esteve vinculado ao regime geral de previdência social.
§ 5o Os proventos, calculados de acordo com o caput deste artigo, por ocasião de sua
concessão, não poderão ser inferiores ao valor do salário-mínimo nem exceder a remuneração
do respectivo servidor no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria.
Art. 2o Aos dependentes dos servidores titulares de cargo efetivo e dos aposentados de
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas
suas autarquias e fundações, falecidos a partir da data de publicação desta Lei, será concedido
o benefício de pensão por morte, que será igual:
I - à totalidade dos proventos percebidos pelo aposentado na data anterior à do óbito, até
o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social,
acrescida de 70% (setenta por cento) da parcela excedente a este limite; ou
II - à totalidade da remuneração do servidor no cargo efetivo na data anterior à do óbito,
até o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social,

223
acrescida de 70% (setenta por cento) da parcela excedente a este limite, se o falecimento
ocorrer quando o servidor ainda estiver em atividade.
Parágrafo único. Aplica-se ao valor das pensões o limite previsto no art. 40, § 2o, da
Constituição Federal.
Art. 3o Para os fins do disposto no inciso XI do art. 37 da Constituição Federal, a União, os
Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão sistema integrado de dados relativos às
remunerações, proventos e pensões pagos aos respectivos servidores e militares, ativos e
inativos, e pensionistas, na forma do regulamento.
Art. 4o A contribuição social do servidor público ativo de qualquer dos Poderes da União,
incluídas suas autarquias e fundações, para a manutenção do respectivo regime próprio de
previdência social, será de 11% (onze por cento), incidente sobre a totalidade da base de
contribuição.
§ 1o Entende-se como base de contribuição o vencimento do cargo efetivo, acrescido das
vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei, os adicionais de caráter individual ou
quaisquer outras vantagens, excluídas:
I - as diárias para viagens;
II - a ajuda de custo em razão de mudança de sede;
III - a indenização de transporte;
IV - o salário-família;
V - o auxílio-alimentação;
VI - o auxílio-creche;
VII - as parcelas remuneratórias pagas em decorrência de local de trabalho;
VIII - a parcela percebida em decorrência do exercício de cargo em comissão ou de função
de confiança; e
IX - o abono de permanência de que tratam o § 19 do art. 40 da Constituição Federal, o §
5o do art. 2o e o § 1o do art. 3o da Emenda Constitucional no 41, de 19 de dezembro de 2003.
§ 2o O servidor ocupante de cargo efetivo poderá optar pela inclusão na base de
contribuição de parcelas remuneratórias percebidas em decorrência de local de trabalho, do
exercício de cargo em comissão ou de função de confiança, para efeito de cálculo do benefício
a ser concedido com fundamento no art. 40 da Constituição Federal e art. 2o da Emenda
Constitucional no 41, de 19 de dezembro de 2003, respeitada, em qualquer hipótese, a
limitação estabelecida no § 2o do art. 40 da Constituição Federal.
Art. 5o Os aposentados e os pensionistas de qualquer dos Poderes da União, incluídas suas
autarquias e fundações, contribuirão com 11% (onze por cento), incidentes sobre o valor da
parcela dos proventos de aposentadorias e pensões concedidas de acordo com os critérios
estabelecidos no art. 40 da Constituição Federal e nos arts. 2o e 6o da Emenda Constitucional
no 41, de 19 de dezembro de 2003, que supere o limite máximo estabelecido para os
benefícios do regime geral de previdência social.
Art. 6o Os aposentados e os pensionistas de qualquer dos Poderes da União, incluídas suas
autarquias e fundações, em gozo desses benefícios na data de publicação da Emenda
Constitucional no 41, de 19 de dezembro de 2003, contribuirão com 11% (onze por cento),
incidentes sobre a parcela dos proventos de aposentadorias e pensões que supere 60%
(sessenta por cento) do limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de
previdência social.
Parágrafo único. A contribuição de que trata o caput deste artigo incidirá sobre os
proventos de aposentadorias e pensões concedidas aos servidores e seus dependentes que

224
tenham cumprido todos os requisitos para obtenção desses benefícios com base nos critérios
da legislação vigente até 31 de dezembro de 2003.
Art. 7o O servidor ocupante de cargo efetivo que tenha completado as exigências para
aposentadoria voluntária estabelecidas na alínea a do inciso III do § 1o do art. 40 da
Constituição Federal, no § 5o do art. 2o ou no § 1o do art. 3o da Emenda Constitucional no 41,
de 19 de dezembro de 2003, e que opte por permanecer em atividade fará jus a abono de
permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária até completar as
exigências para aposentadoria compulsória contidas no inciso II do § 1o do art. 40 da
Constituição Federal.
Art. 8o A contribuição da União, de suas autarquias e fundações para o custeio do regime
de previdência, de que trata o art. 40 da Constituição Federal, será o dobro da contribuição do
servidor ativo, devendo o produto de sua arrecadação ser contabilizado em conta específica.
Parágrafo único. A União é responsável pela cobertura de eventuais insuficiências
financeiras do regime decorrentes do pagamento de benefícios previdenciários.
Art. 9o A unidade gestora do regime próprio de previdência dos servidores, prevista no art.
40, § 20, da Constituição Federal:
I - contará com colegiado, com participação paritária de representantes e de servidores
dos Poderes da União, cabendo-lhes acompanhar e fiscalizar sua administração, na forma do
regulamento;
II - procederá, no mínimo a cada 5 (cinco) anos, a recenseamento previdenciário,
abrangendo todos os aposentados e pensionistas do respectivo regime;
III - disponibilizará ao público, inclusive por meio de rede pública de transmissão de dados,
informações atualizadas sobre as receitas e despesas do respectivo regime, bem como os
critérios e parâmetros adotados para garantir o seu equilíbrio financeiro e atuarial.
Art. 10. A Lei no 9.717, de 27 de novembro de 1998, com a redação dada pela Medida
Provisória no 2.187-13, de 24 de agosto de 2001, passa a vigorar com as seguintes alterações:
"Art. 1o ......................................................................
......................................................................
X - vedação de inclusão nos benefícios, para efeito de percepção destes, de parcelas
remuneratórias pagas em decorrência de local de trabalho, de função de confiança ou de
cargo em comissão, exceto quando tais parcelas integrarem a remuneração de contribuição do
servidor que se aposentar com fundamento no art. 40 da Constituição Federal, respeitado, em
qualquer hipótese, o limite previsto no § 2o do citado artigo;
XI - vedação de inclusão nos benefícios, para efeito de percepção destes, do abono de
permanência de que tratam o § 19 do art. 40 da Constituição Federal, o § 5o do art. 2o e o § 1o
do art. 3o da Emenda Constitucional no 41, de 19 de dezembro de 2003.
......................................................................" (NR)
"Art. 2o A contribuição da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas
suas autarquias e fundações, aos regimes próprios de previdência social a que estejam
vinculados seus servidores não poderá ser inferior ao valor da contribuição do servidor ativo,
nem superior ao dobro desta contribuição.
§ 1o A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios são responsáveis pela cobertura de
eventuais insuficiências financeiras do respectivo regime próprio, decorrentes do pagamento
de benefícios previdenciários.
§ 2o A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios publicarão, até 30 (trinta) dias após
o encerramento de cada bimestre, demonstrativo financeiro e orçamentário da receita e
despesa previdenciárias acumuladas no exercício financeiro em curso.
225
§ 3o (revogado)
§ 4o (revogado)
§ 5o (revogado)
§ 6o (revogado)
§ 7o (revogado)" (NR)
"Art. 3o As alíquotas de contribuição dos servidores ativos dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios para os respectivos regimes próprios de previdência social não serão inferiores
às dos servidores titulares de cargos efetivos da União, devendo ainda ser observadas, no caso
das contribuições sobre os proventos dos inativos e sobre as pensões, as mesmas alíquotas
aplicadas às remunerações dos servidores em atividade do respectivo ente estatal." (NR)
Art. 11. A Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, passa a vigorar com as seguintes
alterações:
"Art. 12. ......................................................................
I - ......................................................................
......................................................................
j) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a
regime próprio de previdência social;
......................................................................" (NR)
"Art. 69. ......................................................................
......................................................................
§ 4o Para efeito do disposto no caput deste artigo, o Ministério da Previdência Social e o
Instituto Nacional do Seguro Social - INSS procederão, no mínimo a cada 5 (cinco) anos, ao
recenseamento previdenciário, abrangendo todos os aposentados e pensionistas do regime
geral de previdência social." (NR)
"Art. 80. ......................................................................
......................................................................
VII - disponibilizará ao público, inclusive por meio de rede pública de transmissão de dados,
informações atualizadas sobre as receitas e despesas do regime geral de previdência social,
bem como os critérios e parâmetros adotados para garantir o equilíbrio financeiro e atuarial
do regime." (NR)
Art. 12. A Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991, passa a vigorar com as seguintes
alterações:
"Art. 11. ......................................................................
I - ......................................................................
......................................................................
j) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a
regime próprio de previdência social;
......................................................................" (NR)
"Art. 29-B. Os salários-de-contribuição considerados no cálculo do valor do benefício serão
corrigidos mês a mês de acordo com a variação integral do Índice Nacional de Preços ao
Consumidor - INPC, calculado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -
IBGE."
Art. 13. O art. 11 da Lei no 9.532, de 10 de dezembro de 1997, passa a vigorar com a
seguinte redação:

226
"Art. 11. As deduções relativas às contribuições para entidades de previdência privada, a que
se refere a alínea e do inciso II do art. 8o da Lei no 9.250, de 26 de dezembro de 1995, e às
contribuições para o Fundo de Aposentadoria Programada Individual - Fapi, a que se refere a
Lei no 9.477, de 24 de julho de 1997, cujo ônus seja da própria pessoa física, ficam
condicionadas ao recolhimento, também, de contribuições para o regime geral de previdência
social ou, quando for o caso, para regime próprio de previdência social dos servidores titulares
de cargo efetivo da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, observada a
contribuição mínima, e limitadas a 12% (doze por cento) do total dos rendimentos
computados na determinação da base de cálculo do imposto devido na declaração de
rendimentos.
§ 1o Aos resgates efetuados pelos quotistas de Fundo de Aposentadoria Programada
Individual - Fapi aplicam-se, também, as normas de incidência do imposto de renda de que
trata o art. 33 da Lei no 9.250, de 26 de dezembro de 1995.
§ 2o Na determinação do lucro real e da base de cálculo da contribuição social sobre o lucro
líquido, o valor das despesas com contribuições para a previdência privada, a que se refere o
inciso V do art. 13 da Lei no 9.249, de 26 de dezembro de 1995, e para os Fundos de
Aposentadoria Programada Individual - Fapi, a que se refere a Lei no 9.477, de 24 de julho de
1997, cujo ônus seja da pessoa jurídica, não poderá exceder, em cada período de apuração, a
20% (vinte por cento) do total dos salários dos empregados e da remuneração dos dirigentes
da empresa, vinculados ao referido plano.
§ 3o O somatório das contribuições que exceder o valor a que se refere o § 2o deste artigo
deverá ser adicionado ao lucro líquido para efeito de determinação do lucro real e da base de
cálculo da contribuição social sobre o lucro líquido.
§ 4o O disposto neste artigo não elide a observância das normas do art. 7o da Lei no 9.477, de
24 de julho de 1997.
§ 5o Excetuam-se da condição de que trata o caput deste artigo os beneficiários de
aposentadoria ou pensão concedidas por regime próprio de previdência ou pelo regime geral
de previdência social." (NR)
Art. 14. O art. 12 da Lei no 10.666, de 8 de maio de 2003, passa a vigorar com a seguinte
redação:
"Art. 12. Para fins de compensação financeira entre o regime geral de previdência social e os
regimes próprios de previdência social dos servidores da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, os regimes instituidores apresentarão aos regimes de origem até o
mês de maio de 2007 os dados relativos aos benefícios em manutenção em 5 de maio de 1999
concedidos a partir da promulgação da Constituição Federal." (NR)
Art. 15. Os proventos de aposentadoria e as pensões de que tratam os arts. 1o e 2o desta
Lei serão reajustados na mesma data em que se der o reajuste dos benefícios do regime geral
de previdência social.
Art. 16. As contribuições a que se referem os arts. 4o, 5o e 6o desta Lei serão exigíveis a
partir de 20 de maio de 2004.
§ 1o Decorrido o prazo estabelecido no caput deste artigo, os servidores abrangidos pela
isenção de contribuição referida no § 1o do art. 3o e no § 5o do art. 8o da Emenda
Constitucional no 20, de 15 de dezembro de 1998, passarão a recolher contribuição
previdenciária correspondente, fazendo jus ao abono a que se refere o art. 7o desta Lei.
§ 2o A contribuição de que trata o art. 1o da Lei no 9.783, de 28 de janeiro de 1999, fica
mantida até o início do recolhimento da contribuição a que se refere o caput deste artigo, para
os servidores ativos.
Art. 17. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

227
Art. 18. Ficam revogados os §§ 3o, 4o, 5o, 6o e 7o do art. 2o, o art. 2o-A e o art. 4o da Lei
no 9.717, de 27 de novembro de 1998, o art. 8o da Medida Provisória no 2.187-13, de 24 de
agosto de 2001, na parte em que dá nova redação ao inciso X do art. 1o, ao art. 2o e ao art. 2o-
A da Lei no 9.717, de 27 de novembro de 1998, e a Lei no 9.783, de 28 de janeiro de 1999.

Brasília, 18 de junho de 2004; 183o da Independência e 116o da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA


Guido Mantega
Amir Lando

ORIENTAÇÃO NORMATIVA MPS/SPS Nº 02, DE 31 DE MARÇO DE 2009 - DOU DE


02/04/2009

Alterado pela ORIENTAÇÃO NORMATIVA MPS/SPS Nº 3, DE 04/05/2009 - DOU DE


05/05/2009

O SECRETÁRIO DE POLÍTICAS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL, no uso das atribuições que lhe


conferem o art. 7º, IV, IX, X, e XVII do Anexo I do Decreto nº 6.417, de 31 de março de 2008 e o
art. 1º, IV, IX, X e XVII do Anexo IV da Portaria MPS nº 173, de 02 de junho de 2008, resolve:

Art. 1º Os Regimes Próprios de Previdência Social dos servidores públicos titulares de cargos
efetivos, dos Magistrados, Ministros e Conselheiros dos Tribunais de Contas, membros do
Ministério Público e de quaisquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, incluídas suas autarquias e fundações observarão o disposto nesta Orientação
Normativa.

CAPÍTULO I
DAS DEFINIÇÕES

Art. 2º Para os efeitos desta Orientação Normativa, considera-se:

I - ente federativo: a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;


II - Regime Próprio de Previdência Social - RPPS: o regime de previdência, estabelecido no
âmbito de cada ente federativo, que assegure, por lei, a todos os servidores titulares de cargo
efetivo, pelo menos os benefícios de aposentadoria e pensão por morte previstos no art. 40 da
Constituição Federal;
III - RPPS em extinção: o RPPS do ente federativo que deixou de assegurar em lei os benefícios
de aposentadoria e pensão por morte a todos os servidores titulares de cargo efetivo, mas
manteve a responsabilidade pela concessão e manutenção de benefícios previdenciários;
IV - RPPS extinto: o RPPS do ente federativo que teve cessada a responsabilidade pela
concessão e manutenção de benefícios previdenciários;
V - unidade gestora: a entidade ou órgão integrante da estrutura da administração pública de
cada ente federativo que tenha por finalidade a administração, o gerenciamento e a
operacionalização do RPPS, incluindo a arrecadação e gestão de recursos e fundos
previdenciários, a concessão, o pagamento e a manutenção dos benefícios;
VI - cargo efetivo: o conjunto de atribuições, deveres e responsabilidades específicas definidas
em estatutos dos entes federativos cometidas a um servidor aprovado por meio de concurso
público de provas ou de provas e títulos;

228
VII - carreira: a sucessão de cargos efetivos, estruturados em níveis e graus segundo sua
natureza, complexidade e o grau de responsabilidade, de acordo com o plano definido por lei
de cada ente federativo;
VIII - tempo de efetivo exercício no serviço público: o tempo de exercício de cargo, função ou
emprego público, ainda que descontínuo, na Administração direta, indireta, autárquica, ou
fundacional de qualquer dos entes federativos;
IX - remuneração do cargo efetivo: o valor constituído pelos vencimentos e pelas vantagens
pecuniárias permanentes do respectivo cargo, estabelecidas em lei de cada ente, acrescido dos
adicionais de caráter individual e das vantagens pessoais permanentes;
X - recursos previdenciários: as contribuições e quaisquer valores, bens, ativos e seus
rendimentos vinculados ao RPPS ou ao fundo de previdência, de que trata o art. 6º da Lei nº
9.717, de 28 de novembro 1998, inclusive a totalidade dos créditos do ente instituidor,
reconhecidos pelo regime de origem, relativos à compensação financeira disciplinada na Lei nº
9.796, de 5 de maio de 1999;
XI - equilíbrio financeiro: a garantia de equivalência entre as receitas auferidas e as obrigações
do RPPS em cada exercício financeiro;
XII - equilíbrio atuarial: a garantia de equivalência, a valor presente, entre o fluxo das receitas
estimadas e das obrigações projetadas, apuradas atuarialmente, a longo prazo;
XIII - taxa de administração: o valor dos recursos previdenciários estabelecido na legislação de
cada ente, para custear as despesas correntes e de capital necessárias à organização e ao
funcionamento da unidade gestora do RPPS.

CAPÍTULO II
DA INSTITUIÇÃO E EXTINÇÃO DE REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL

Art. 3º Considera-se instituído o RPPS a partir da entrada em vigor da lei que assegurar a
concessão dos benefícios de aposentadoria e pensão, conforme previsto no inciso II do art. 2º,
independentemente da criação de unidade gestora ou do estabelecimento de alíquota de
contribuição, observadas as condições estabelecidas na própria lei de criação, vedada a
instituição retroativa.

§ 1º Quando os benefícios de aposentadoria e pensão estiverem previstos em leis distintas,


considerar-se-á instituído o RPPS na data da vigência da lei mais recente que estabeleça a
concessão de um desses benefícios.
§ 2º A lei instituidora do RPPS poderá prever que a sua entrada em vigor dar-se-á depois de
decorridos noventa dias da data da sua publicação, intervalo de tempo necessário para a
cobrança das contribuições dos segurados, mantendo-se, nesse período, a filiação dos
servidores e o recolhimento das contribuições ao Regime Geral de Previdência Social - RGPS.
§ 3º Os servidores titulares de cargo efetivo do ente federativo que não tenha editado lei
instituidora de RPPS são vinculados obrigatoriamente ao RGPS.

Art. 4º Considera-se em extinção o RPPS do ente federativo que deixou de assegurar em lei os
benefícios de aposentadoria e pensão por morte a todos os servidores titulares de cargo
efetivo por ter:

I - vinculado, por meio de lei, todos os seus servidores titulares de cargo efetivo ao RGPS;
II - revogado a lei ou os dispositivos de lei que asseguravam a concessão dos benefícios de
aposentadoria ou pensão por morte aos servidores titulares de cargo efetivo; e
III - adotado, em cumprimento à redação original do art. 39, caput da Constituição Federal de
1988, o regime da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT como regime jurídico único de
trabalho para seus servidores, até 04 de junho de 1998, data de publicação da Emenda

229
Constitucional nº 19, de 1998, e garantido, em lei, a concessão de aposentadoria aos
servidores ativos amparados pelo regime em extinção e de pensão a seus dependentes.

§ 1º O ente detentor de RPPS em extinção deverá manter ou editar lei que discipline o seu
funcionamento e as regras para concessão de benefícios de futuras pensões ou de
aposentadorias aos segurados que possuíam direitos adquiridos na data da lei que alterou o
regime previdenciário dos servidores, até a extinção definitiva.
§ 2º A extinção do RPPS dar-se-á com a cessação do último benefício de sua responsabilidade,
ainda que custeado com recursos do Tesouro.
§ 3º A simples extinção da unidade gestora não afeta a existência do RPPS.

Art. 5º É vedado o estabelecimento retroativo de direitos e deveres em relação ao RGPS,


permanecendo sob a responsabilidade dos RPPS em extinção o custeio dos seguintes
benefícios:

I - os já concedidos pelo RPPS;


II - aqueles para os quais foram implementados os requisitos necessários à sua concessão;
III - os decorrentes dos benefícios previstos nos incisos I e II; e
IV - a complementação das aposentadorias concedidas pelo RGPS, caso o segurado tenha
cumprido todos os requisitos previstos na Constituição Federal para concessão de
aposentadoria ao servidor titular de cargo efetivo até a data da inativação.

Parágrafo único. Além dos benefícios previstos nos incisos I a IV do caput, o RPPS em extinção,
na hipótese do art. 4º, inciso III, será responsável pela concessão dos benefícios
previdenciários aos servidores estatutários ativos remanescentes e aos seus dependentes.

Art. 6º O servidor que tenha implementado os requisitos necessários à concessão de


aposentadoria proporcional pelo RPPS até a data da lei de extinção do regime, permanecendo
em atividade, vincula-se obrigatoriamente ao RGPS, sendo-lhe assegurado o direito aos
benefícios previdenciários deste regime desde que cumpridas as condições nele estabelecidas.

Art. 7º É vedada a existência de mais de um RPPS para servidor público titular de cargo efetivo
por ente federativo.

CAPÍTULO III
DO CERTIFICADO DE REGULARIDADE PREVIDENCIÁRIA

Art. 8º O Certificado de Regularidade Previdenciária - CRP, instituído pelo Decreto nº 3.788, de


11 de abril de 2001, é o documento que atesta a adequação do regime de previdência social
de Estado, Distrito Federal ou de Município ao disposto na Lei nº 9.717, de 1998, na Lei nº
10.887, de 18 de junho de 2004, e na Portaria MPS nº 402, de 10 de dezembro de 2008, de
acordo com os critérios definidos na Portaria MPS nº 204, de 10 de julho de 2008.

Art. 9º O acompanhamento e a supervisão dos RPPS são registrados no Sistema de


Informações dos Regimes Públicos de Previdência Social - CADPREV, administrado pela
Secretaria de Políticas de Previdência Social - SPS, do Ministério da Previdência Social - MPS.

Parágrafo único. No CADPREV constarão os dados e a situação do RPPS que será divulgada em
extrato previdenciário resumido, disponível para consulta no endereço eletrônico do MPS na
rede mundial de computadores - Internet.

230
CAPÍTULO IV
DOS CRITÉRIOS, REQUISITOS E EXIGÊNCIAS PARA A ORGANIZAÇÃO E O
FUNCIONAMENTO DOS REGIMES PRÓPRIOS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL

Art. 10. O RPPS, ainda que em extinção, observará, em sua organização e funcionamento, o
disposto na Constituição Federal, na Lei nº 9.717, de 1998, na Lei nº 10.887, de 2004, e nos
atos normativos regulamentares.

Seção I
Da Cobertura Exclusiva a Servidor Titular de Cargo Efetivo

Art. 11. O RPPS abrange, exclusivamente, o servidor público titular de cargo efetivo, o servidor
inativo e seus dependentes.

§ 1º Até 15 de dezembro de 1998, data anterior a da publicação da Emenda Constitucional nº


20, de 15 de dezembro de 1998, o servidor público ocupante, exclusivamente, de cargo em
comissão, de cargo temporário, de emprego público ou mandato eletivo poderia estar
vinculado a RPPS que assegurasse, no mínimo, aposentadoria e pensão por morte, nos termos
definidos em lei do ente federativo.
§ 2º O aposentado por qualquer regime de previdência que exerça ou venha a exercer cargo
em comissão, cargo temporário, emprego público ou mandato eletivo vincula-se,
obrigatoriamente, ao RGPS.
§ 3º O servidor titular de cargo efetivo amparado por RPPS, nomeado para o exercício de cargo
em comissão, continua vinculado exclusivamente a esse regime previdenciário, observado o
disposto no art. 29, não sendo devidas contribuições ao RGPS sobre a remuneração
correspondente ao cargo em comissão.
§ 4º Quando houver acumulação de cargo efetivo com cargo em comissão, com exercício
concomitante e compatibilidade de horários, haverá o vínculo e o recolhimento ao RPPS, pelo
cargo efetivo e, ao RGPS, pelo cargo em comissão.
§ 5º Não são segurados de RPPS, os notários ou tabeliães, os oficiais de registro ou
registradores, os escreventes e os auxiliares, não remunerados pelos cofres públicos.
§ 6º É vedada a filiação ao RGPS, na qualidade de segurado facultativo, de segurado de RPPS.

Art. 12. São filiados ao RPPS, desde que expressamente regidos pelo estatuto dos servidores
do ente federativo, o servidor estável, abrangido pelo art. 19 do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias, e o admitido até 05 de outubro de 1988, que não tenha cumprido,
naquela data, o tempo previsto para aquisição da estabilidade no serviço público.

Art. 13. O servidor público titular de cargo efetivo da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios, mantém o vínculo ao regime previdenciário adotado pelo ente do qual é
servidor nas seguintes situações:

I - quando cedido, com ou sem ônus para o cessionário, a órgão ou entidade da administração
direta ou indireta de quaisquer dos entes federativos;
II - quando licenciado;
III - durante o afastamento do cargo efetivo para o exercício de mandato eletivo em quaisquer
dos entes federativos; e
IV - durante o afastamento do país por cessão ou licenciamento com remuneração.

§ 1º O recolhimento das contribuições relativas aos servidores cedidos, afastados e licenciados


observará ao disposto nos arts. 31 a 35.

231
§ 2º O segurado de RPPS, investido de mandato de Vereador, que exerça, concomitantemente,
o cargo efetivo e o mandato filia-se ao RPPS, pelo cargo efetivo, e ao RGPS, pelo mandato
eletivo.

Art. 14. A vinculação do servidor ao RPPS dar-se-á pelo exercício das atribuições do cargo de
que é titular, nos limites da carga horária que a legislação local fixar.

§ 1º Na hipótese de ampliação legal e permanente da carga horária do servidor que configure


mudança de cargo efetivo, será exigido o cumprimento dos requisitos para concessão de
aposentadoria neste novo cargo.
§ 2º Se houver desempenho, pelo segurado, de atividades ou cargo em outro turno, sem
previsão na legislação, o servidor será vinculado ao RGPS pelo exercício concomitante desse
novo cargo.

Seção II
Da Gestão do Regime

Art. 15. O RPPS da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios será administrado
por unidade gestora única vinculada ao Poder Executivo que:

I - contará com colegiado ou instância de decisão, no qual será garantida a representação dos
segurados, cabendo-lhes acompanhar e fiscalizar sua administração;
II - procederá a recenseamento previdenciário, com periodicidade não superior a cinco anos,
abrangendo todos os aposentados e pensionistas do respectivo regime; e
III - disponibilizará ao público, inclusive por meio de rede pública de transmissão de dados,
informações atualizadas sobre as receitas e despesas do respectivo regime, bem como os
critérios e parâmetros adotados para garantir o seu equilíbrio financeiro e atuarial.

Art. 16. A unidade gestora única, cujas funções estão definidas no inciso V do art. 2º, deverá
gerenciar, direta ou indiretamente, a concessão, o pagamento e a manutenção, no mínimo,
dos benefícios de aposentadoria e pensão concedidos a partir da publicação da Emenda
Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, de todos os poderes, órgãos e entidades do
ente federativo.

Seção III
Do Depósito e da Aplicação dos Recursos

Art. 17. As disponibilidades financeiras vinculadas ao RPPS, ainda que em extinção, serão:

I - depositadas e mantidas em contas bancárias separadas das demais disponibilidades do ente


federativo; e
II - aplicadas no mercado financeiro e de capitais brasileiro, em conformidade com as regras
estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional - CMN na Resolução nº 3.506, de 2007.

Art. 18. Com exceção dos títulos do Governo Federal, é vedada a aplicação dos recursos do
RPPS em títulos públicos e na concessão de empréstimos de qualquer natureza, inclusive aos
entes federativos, a entidades da Administração Pública Indireta e aos respectivos segurados
ou dependentes.

Seção IV
Da Escrituração Contábil

232
Art. 19. Para a organização do RPPS devem ser observadas as seguintes normas de
contabilidade:

I - a escrituração contábil do RPPS, ainda que em extinção, deverá ser distinta da mantida pelo
ente federativo;
II - a escrituração deverá incluir todas as operações que envolvam direta ou indiretamente a
responsabilidade do RPPS e modifiquem ou possam vir a modificar seu patrimônio;
III - a escrituração obedecerá aos princípios e legislação aplicada à contabilidade pública,
especialmente à Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, e ao disposto na Portaria MPS nº 916,
de 2003;
IV - o exercício contábil terá a duração de um ano civil;
V - deverão ser adotados registros contábeis auxiliares para apuração de depreciações, de
avaliações e reavaliações dos bens, direitos e ativos, inclusive dos investimentos e da evolução
das reservas;
VI - os demonstrativos contábeis devem ser complementados por notas explicativas e outros
quadros demonstrativos necessários ao minucioso esclarecimento da situação patrimonial e
dos investimentos mantidos pelo RPPS;
VII - os bens, direitos e ativos de qualquer natureza devem ser avaliados em conformidade
com a Lei nº 4.320, de 1964, e reavaliados periodicamente na forma estabelecida na Portaria
MPS nº 916, de 2003;
VIII - os títulos públicos federais, adquiridos diretamente pelos RPPS, deverão ser marcados a
mercado, mensalmente, no mínimo, mediante a utilização de parâmetros reconhecidos pelo
mercado financeiro, de forma a refletir seu real valor.

Parágrafo único. Considera-se distinta a escrituração contábil que permita a diferenciação


entre o patrimônio do RPPS e o patrimônio do ente federativo, possibilitando a elaboração de
demonstrativos contábeis específicos, mesmo que a unidade gestora não possua
personalidade jurídica própria.

Seção V
Do Registro Individualizado

Art. 20. O ente federativo manterá registro individualizado dos segurados do RPPS, que
conterá as seguintes informações:

I - nome e demais dados pessoais, inclusive dos dependentes;


II - matrícula e outros dados funcionais;
III - remuneração de contribuição, mês a mês;
IV - valores mensais da contribuição do segurado;
V - valores mensais da contribuição do ente federativo.

Parágrafo único. Ao segurado e, na sua falta, aos dependentes, devidamente identificados,


serão disponibilizadas as informações constantes de seu registro individualizado.

Seção VI
Do Acesso do Segurado às Informações do Regime

Art. 21. A unidade gestora deverá garantir pleno acesso dos segurados às informações relativas
à gestão do RPPS.

233
Parágrafo único. O acesso do segurado às informações relativas à gestão do RPPS dar-se- á por
atendimento a requerimento e pela disponibilização, inclusive por meio eletrônico, dos
relatórios contábeis, financeiros, previdenciários e dos demais dados pertinentes.

Seção VII
Do Equilíbrio Financeiro e Atuarial

Art. 22. Ao RPPS deverá ser garantido o equilíbrio financeiro e atuarial em conformidade com a
avaliação atuarial inicial e as reavaliações realizadas em cada exercício financeiro para a
organização e revisão do plano de custeio e de benefícios.

Parágrafo único. As avaliações e reavaliações atuariais do RPPS deverão observar os


parâmetros estabelecidos nas Normas de Atuária aplicáveis aos RPPS definidas pela Portaria
MPS nº 403, de 10 de dezembro de 2008.

Seção VIII
Do Custeio do Regime Próprio de Previdência Social

Art. 23. Constituem fontes de financiamento do RPPS:

I - as contribuições do ente federativo, dos segurados ativos, dos segurados inativos e dos
pensionistas;
II - as receitas decorrentes de investimentos e patrimoniais;
III - os valores recebidos a título de compensação financeira, em razão do § 9º do art. 201 da
Constituição Federal;
IV - os valores aportados pelo ente federativo;
V - as demais dotações previstas no orçamento federal, estadual, distrital e municipal; e
VI - outros bens, direitos e ativos com finalidade previdenciária.

Subseção I
Do Caráter Contributivo

Art. 24. O RPPS terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do ente federativo,
dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o
equilíbrio financeiro e atuarial.

§ 1º Entende-se por observância do caráter contributivo:

I - a previsão expressa, em texto legal, das alíquotas de contribuição do ente federativo e dos
segurados ativos, dos segurados inativos e dos pensionistas;
II - o repasse mensal e integral dos valores das contribuições à unidade gestora do RPPS;
III - a retenção, pela unidade gestora do RPPS, dos valores devidos pelos segurados ativos, dos
segurados inativos e dos pensionistas, relativos aos benefícios e remunerações cujo
pagamento esteja sob sua responsabilidade; e
IV - o pagamento à unidade gestora do RPPS dos valores relativos a débitos de contribuições
parceladas mediante acordo.

§ 2º Os valores devidos ao RPPS, de que tratam os incisos I e IV do § 1º, deverão ser


repassados, em cada competência, em moeda corrente, de forma integral,
independentemente de disponibilidade financeira do RPPS, sendo vedada a compensação com
valores destinados, em competências anteriores, aos seguintes fins:

234
I - à cobertura do passivo previdenciário ou de insuficiências financeiras; ou
II - ao pagamento de benefícios previdenciários custeados pelo ente por determinação legal.

§ 3º A lei do RPPS no âmbito de cada ente federativo deverá dispor quanto aos acréscimos
legais incidentes sobre os valores repassados em atraso.
§ 4º Em caso de omissão sobre os acréscimos legais, incidirão aqueles aplicáveis às
contribuições sociais, conforme estabelecido na legislação tributária federal.

Art. 25. As contribuições dos segurados, ativos e inativos, e dos pensionistas somente poderão
ser exigidas depois de decorridos noventa dias da data da publicação da lei de cada ente que
as houver instituído ou majorado.

§ 1º Para preservar o equilíbrio financeiro e atuarial do RPPS, a lei do ente federativo que
majorar as alíquotas de contribuição deverá estender a vigência das alíquotas estabelecidas na
legislação anterior durante o período previsto no caput.
§ 2º A legislação de cada ente federativo deverá dispor sobre a data inicial de exigência da
contribuição e dos demais valores devidos pelo ente para o financiamento do RPPS.

Subseção II
Dos Limites de Contribuição

Art. 26. A alíquota de contribuição dos segurados ativos ao RPPS não poderá ser inferior à dos
servidores titulares de cargo efetivo da União, atualmente fixada em 11% (onze por cento).

Art. 27. As contribuições sobre os proventos dos segurados inativos e sobre as pensões
observarão a mesma alíquota aplicada ao servidor ativo do respectivo ente federativo.

Art. 28. A contribuição do ente federativo não poderá ser inferior ao valor da contribuição do
servidor ativo, nem superior ao dobro desta, observado o cálculo atuarial inicial e as
reavaliações atuariais anuais.

Parágrafo único. O ente federativo será responsável pela cobertura de eventuais insuficiências
financeiras do RPPS, decorrentes do pagamento de benefícios previdenciários, observada a
proporcionalidade das despesas entre os Poderes, ainda que supere o limite máximo previsto
no caput.

Subseção III
Da Base de Cálculo das Contribuições

Art. 29. A lei do ente federativo definirá as parcelas da remuneração que comporão a base de
cálculo da contribuição, podendo prever que a inclusão das parcelas pagas em decorrência de
local de trabalho, de função de confiança, de cargo em comissão, ou de outras parcelas
temporárias de remuneração, será feita mediante opção expressa do servidor, inclusive
quando pagas por ente cessionário.

§ 1º Os segurados ativos contribuirão também sobre o décimo terceiro salário, bem como
sobre os benefícios de salário-maternidade e auxílio-doença, e os inativos e pensionistas sobre
a gratificação natalina ou abono anual.
§ 2º O ente federativo contribuirá sobre o valor de auxílio-doença e repassará os valores
devidos à unidade gestora do RPPS durante o afastamento do servidor, salvo se a lei local
expressamente excluir o benefício da base de cálculo contributiva do ente.
§ 3º Não incidirá contribuição sobre o valor do abono de permanência de que trata o art. 86.

235
§ 4º Quando o pagamento mensal do servidor sofrer descontos em razão de faltas ou de
quaisquer outras ocorrências, a alíquota de contribuição deverá incidir sobre o valor total da
remuneração de contribuição prevista em lei, relativa à remuneração mensal do servidor no
cargo efetivo, desconsiderados os descontos. (Nova redação dada pela ON MPS/SPS nº 3, de
04/05/2009)

Redação original:
§ 4º Quando a remuneração do segurado sofrer
redução em razão de pagamento proporcional, faltas
ou quaisquer outros descontos, a alíquota de
contribuição deverá incidir sobre o valor da total da
remuneração de contribuição prevista em lei, relativa à
remuneração mensal do servidor no cargo efetivo,
desconsiderados os descontos.

§ 5º Havendo redução de carga horária, com prejuízo de remuneração, a base de cálculo da


contribuição não poderá ser inferior ao valor do salário mínimo.
§ 6º Incidirá contribuição de responsabilidade do segurado, ativo e inativo, do pensionista e do
ente sobre as parcelas que componham a base de cálculo, pagas retroativamente em razão de
determinação legal, administrativa ou judicial, observando-se que:

I - se for possível identificar-se as competências a que se refere o pagamento, aplicar-se-á a


alíquota vigente em cada competência;
II - em caso de impossibilidade de identificação das competências a que se refere o
pagamento, aplicar-se-á a alíquota vigente na competência em que for efetuado o pagamento;
III - em qualquer caso, as contribuições correspondentes deverão ser repassadas à unidade
gestora no mesmo prazo fixado para o repasse das contribuições relativas à competência em
que se efetivar o pagamento dos valores retroativos;
IV - se as contribuições devidas forem repassadas após o prazo previsto no inciso III, incidirão
os mesmos acréscimos legais previstos para as contribuições relativas à competência do
pagamento.

Art. 30. A contribuição dos segurados inativos e pensionistas incidirá sobre a parcela dos
proventos de aposentadorias e pensões concedidas pelo RPPS que supere o limite máximo
estabelecido para os benefícios do RGPS, conforme definido no art. 80.

§ 1º A parcela dos benefícios sobre a qual incidirá a contribuição será calculada mensalmente,
observadas as alterações de valor do limite máximo de benefícios do RGPS.
§ 2º Quando o beneficiário for portador de doença incapacitante, conforme definido pelo ente
federativo e de acordo com laudo médico pericial, a contribuição prevista neste artigo incidirá
apenas sobre a parcela de proventos de aposentadoria e de pensão que supere o dobro do
limite máximo estabelecido para os benefícios do RGPS.

Subseção IV
Da Contribuição dos Servidores Cedidos, Afastados e Licenciados

Art. 31. Nas hipóteses de cessão, licenciamento ou afastamento de servidor, o cálculo da


contribuição ao RPPS será feito com base na remuneração do cargo efetivo de que o servidor
for titular, observado o disposto nesta Subseção.

236
Art. 32. Na cessão de servidores ou no afastamento para exercício de mandato eletivo em que
o pagamento da remuneração ou subsídio seja ônus do cessionário ou do órgão de exercício
do mandato, será de responsabilidade desse órgão ou entidade:

I - o desconto da contribuição devida pelo segurado;


II - o custeio da contribuição devida pelo órgão ou entidade de origem; e
III - o repasse das contribuições, de que tratam os incisos I e II, à unidade gestora do RPPS a
que está vinculado o cedido ou afastado.
§ 1º Caso o cessionário ou o órgão de exercício do mandato, não efetue o repasse das
contribuições à unidade gestora no prazo legal, caberá ao órgão ou entidade de origem efetuá-
lo, buscando o reembolso de tais valores.
§ 2º O termo, ato, ou outro documento de cessão ou afastamento do servidor com ônus para
o cessionário ou o órgão de exercício do mandato, deverá prever a responsabilidade deste
pelo desconto, recolhimento e repasse das contribuições previdenciárias ao RPPS, conforme
valores informados mensalmente pelo órgão ou entidade de origem.
§ 3º O disposto neste artigo se aplica a todos os casos de afastamento do cargo para exercício
de mandato eletivo com ônus para o órgão de exercício do mandato, inclusive no caso de
afastamento para o exercício do mandato de prefeito ou de vereador em que haja opção pelo
recebimento do subsídio do cargo eletivo.

Art. 33. Na cessão ou afastamento de servidores sem ônus para o cessionário ou para o órgão
de exercício do mandato, continuará sob a responsabilidade do órgão ou entidade de origem,
o recolhimento e o repasse, à unidade gestora do RPPS, das contribuições correspondentes à
parcela devida pelo servidor e pelo ente.
Parágrafo único. O disposto neste artigo se aplica aos casos de afastamento do cargo para
exercício de mandato eletivo de prefeito ou de vereador em que haja opção pelo recebimento
da remuneração do cargo efetivo de que o servidor seja titular.

Art. 34. Não incidirão contribuições para o RPPS do ente de origem, para o RPPS do ente
cessionário ou de exercício do mandato, nem para o RGPS, sobre as parcelas remuneratórias
não componentes da remuneração do cargo efetivo, pagas pelo ente cessionário ou de
exercício do mandato, ao servidor cedido ou licenciado para exercício de mandato eletivo em
outro ente federativo exceto na hipótese em que houver a opção pela contribuição facultativa
ao RPPS do ente de origem, na forma prevista em sua legislação, conforme caput do art. 29.

Parágrafo único. Aplica-se ao servidor cedido ou afastado para exercício de mandato eletivo no
mesmo ente, a base de cálculo de contribuição estabelecida em lei conforme art. 29.

Art. 35. O servidor afastado ou licenciado temporariamente do exercício do cargo efetivo sem
recebimento de remuneração ou de subsídio pelo ente federativo, somente contará o
respectivo tempo de afastamento ou licenciamento para fins de aposentadoria, mediante o
recolhimento mensal das contribuições, conforme lei do respectivo ente.

§ 1º A contribuição efetuada pelo servidor na situação de que trata o caput não será
computada para cumprimento dos requisitos de tempo de carreira, tempo de efetivo exercício
no serviço público e tempo no cargo efetivo para concessão de aposentadoria.
§ 2º Na omissão da lei quanto ao ônus pelo recolhimento da contribuição da parcela do ente
federativo durante o período de afastamento ou licenciamento, o repasse à unidade gestora
do RPPS do valor correspondente continuará sob a responsabilidade do ente.

Subseção V
Do Parcelamento de Débitos

237
Art. 36. As contribuições legalmente instituídas, devidas pelo ente federativo e não repassadas
à unidade gestora até o seu vencimento, depois de apuradas e confessadas, poderão ser
objeto de acordo para pagamento parcelado em moeda corrente, conforme as regras
definidas para o RGPS.

§ 1º Mediante lei, e desde que mantido o equilíbrio financeiro e atuarial do RPPS, o ente
federativo poderá estabelecer regras específicas para acordo de parcelamento, observados os
seguintes critérios:

I - previsão, em cada acordo de parcelamento, do número máximo de sessenta prestações


mensais, iguais e sucessivas;
II - aplicação de índice de atualização legal e de taxa de juros na consolidação do montante
devido e no pagamento das parcelas, inclusive se pagas em atraso;
III - vedação de inclusão, no acordo de parcelamento, das contribuições descontadas dos
segurados ativos, inativos e dos pensionistas, salvo o disposto nos §§ 2º, 9º e 10;
IV - previsão das medidas ou sanções para os casos de inadimplemento das prestações ou
descumprimento das demais regras do acordo.

§ 2º Mediante lei, os Estados e o Distrito Federal poderão parcelar os débitos oriundos das
contribuições devidas pelo ente federativo até fevereiro de 2007, em até 240 (duzentas e
quarenta) prestações mensais, e das contribuições descontadas dos segurados, ativos e
inativos, e dos pensionistas, relativas ao mesmo período, em até 60 (sessenta) prestações
mensais.
§ 3º Lei do ente federativo poderá prever a vinculação de percentual do Fundo de Participação
dos Estados - FPE ou Fundo de Participação dos Municípios - FPM para pagamento das
parcelas acordadas.
§ 4º O termo de acordo de parcelamento deverá ser acompanhado do comprovante de sua
publicação e dos demonstrativos que discriminem, por competência, os valores originários, as
atualizações, os juros e o valor total consolidado.
§ 5º Os valores necessários ao equacionamento do déficit atuarial, se incluídos no mesmo
acordo de parcelamento, deverão ser discriminados em planilhas distintas.
§ 6º O vencimento da primeira parcela dar-se-á, no máximo, até o último dia útil do mês
subseqüente ao da publicação do termo de acordo de parcelamento.
§ 7º Poderá ser feito reparcelamento das contribuições incluídas em acordo de parcelamento,
por uma única vez, para cada competência.
§ 8º Os débitos do ente com o RPPS, não decorrentes de contribuições previdenciárias,
poderão ser parcelados mediante lei e termos de acordo específicos, em conformidade com o
§ 1º, incisos I a IV, e §§ 3º e 4º.
§ 9º Até 31 de maio de 2009, os municípios poderão parcelar os débitos oriundos das
contribuições devidas pelo ente federativo com vencimento até 31 de janeiro de 2009 em até
240 (duzentas e quarenta) prestações mensais e consecutivas, e das contribuições
descontadas dos segurados, ativos e inativos, e dos pensionistas, relativas ao mesmo período,
em até 60 (sessenta) prestações mensais, observando-se, no que couber, o disposto na Lei nº
11.196, de 21 de novembro de 2005.
§ 10. A partir de 1º de junho de 2009, os débitos de contribuições de que trata o § 9º poderão
ser parcelados, mediante lei municipal, observadas as mesmas condições estabelecidas
naquele parágrafo.
§ 11. O termo de acordo de parcelamento de débitos previdenciários com a unidade gestora
do RPPS deverá ser assinado pelo representante da entidade ou do Poder que incidiu em
mora, comparecendo obrigatoriamente o Chefe do Poder Executivo como interveniente-
garante ao cumprimento do parcelamento.

238
Subseção VI
Da Vedação de Dação em Pagamento

Art. 37. É vedada a dação em pagamento com bens móveis e imóveis de qualquer natureza,
ações ou quaisquer outros títulos, para a amortização de débitos com o RPPS, excetuada a
amortização do déficit atuarial.

Seção IX
Da Utilização dos Recursos Previdenciários e da Taxa de Administração

Art. 38. Os recursos previdenciários, conforme definição do inciso X do art. 2º, somente
poderão ser utilizados para o pagamento dos benefícios previdenciários relacionados no art.
51, salvo o valor destinado à taxa de administração.

Parágrafo único. Os recursos previdenciários oriundos da compensação financeira de que trata


a Lei nº 9.796, de 1999, serão administrados na unidade gestora do RPPS e destinados ao
pagamento futuro dos benefícios previdenciários, exceto na hipótese em que os benefícios
que originaram a compensação sejam pagos diretamente pelo Tesouro do ente federativo,
hipótese em que serão a ele alocados, para essa mesma finalidade.

Art. 39. É vedada a utilização dos recursos previdenciários para custear ações de assistência
social, saúde e para concessão de verbas indenizatórias ainda que por acidente em serviço.

Art. 40. Os recursos previdenciários do RPPS em extinção somente poderão ser utilizados para:

I - pagamento de benefícios previdenciários concedidos e a conceder, conforme art. 5º;


II - quitação dos débitos com o RGPS;
III - constituição ou manutenção do fundo previdenciário previsto no art. 6º da Lei n.º 9.717,
de 1998; e
IV - pagamentos relativos à compensação financeira entre regimes de que trata a Lei nº 9.796,
de 1999.

Art. 41. Para cobertura das despesas do RPPS com utilização dos recursos previdenciários,
poderá ser estabelecida, em lei, Taxa de Administração de até dois pontos percentuais do valor
total das remunerações, proventos e pensões dos segurados vinculados ao RPPS, relativo ao
exercício financeiro anterior, observando-se que: (Nova redação dada pela ON MPS/SPS nº 3,
de 04/05/2009)

Redação original:
Art. 41. Para cobertura das despesas do RPPS, poderá
ser estabelecida, em lei, Taxa de Administração de até
dois pontos percentuais do valor total das
remunerações, proventos e pensões dos segurados
vinculados ao RPPS, relativo ao exercício financeiro
anterior, observando-se que:

I - será destinada exclusivamente ao custeio das despesas correntes e de capital necessárias à


organização e ao funcionamento da unidade gestora do RPPS, inclusive para a conservação de
seu patrimônio;

239
II - as despesas decorrentes das aplicações de recursos em ativos financeiros não poderão ser
custeadas com os recursos da Taxa de Administração, devendo ser suportadas com os próprios
rendimentos das aplicações;
III - o RPPS poderá constituir reserva com as sobras do custeio das despesas do exercício, cujos
valores serão utilizados para os fins a que se destina a Taxa de Administração;
IV - para utilizar-se da faculdade prevista no inciso III, o percentual da Taxa de Administração
deverá ser definido expressamente em texto legal, admitindo-se, para este fim, a lei do
respectivo ente, o regulamento, ou ato emanado por colegiado, caso conste de suas
atribuições regimentais, observado o percentual máximo definido na lei conforme consta no
caput. (Nova redação dada pela ON MPS/SPS nº 3, de 04/05/2009)

Redação original:
IV - para utilizar-se da faculdade prevista no inciso III, o
percentual da Taxa de Administração deverá ser
definido expressamente em texto legal;

V - a aquisição ou construção de bens imóveis com os recursos destinados à Taxa de


Administração restringe-se aos destinados ao uso próprio da unidade gestora do RPPS;
VI - é vedada a utilização dos bens adquiridos ou construídos para investimento ou uso por
outro órgão público ou particular em atividades assistenciais ou quaisquer outros fins não
previstos no inciso I.

§ 1º Na hipótese de a unidade gestora do RPPS possuir competências diversas daquelas


relacionadas à administração do regime previdenciário, deverá haver o rateio proporcional das
despesas relativas a cada atividade para posterior apropriação nas rubricas contábeis
correspondentes, observando-se, ainda, que, se a estrutura ou patrimônio utilizado for de
titularidade exclusiva do RPPS, deverá ser estabelecida uma remuneração ao regime em
virtude dessa utilização.
§ 2º Eventuais despesas com contratação de assessoria ou consultoria deverão ser suportadas
com os recursos da Taxa de Administração.
§ 3º Excepcionalmente, poderão ser realizados gastos na reforma de bens imóveis do RPPS
destinados a investimentos utilizando-se os recursos destinados à Taxa de Administração,
desde que seja garantido o retorno dos valores empregados, mediante processo de análise de
viabilidade econômico-financeira.
§ 4º O descumprimento dos critérios fixados neste artigo para a Taxa de Administração do
RPPS significará utilização indevida dos recursos previdenciários e exigirá o ressarcimento do
valor que ultrapassar o limite estabelecido.
§ 5º Não serão computados no limite da Taxa de Administração, de que trata este artigo, o
valor das despesas do RPPS custeadas diretamente pelo ente e os valores transferidos pelo
ente à unidade gestora do RPPS para o pagamento de suas despesas correntes e de capital,
desde que não sejam deduzidos dos repasses de recursos previdenciários.

Seção X
Da Vedação de Convênio, Consórcio ou Outra Forma de Associação

Art. 42. É vedado o pagamento de benefícios previdenciários mediante convênio, consórcio ou


outra forma de associação entre Estados, entre Estados e Municípios e entre Municípios, após
27 de novembro de 1998.

§ 1º Os convênios, consórcios ou outra forma de associação, existentes até 27 de novembro de


1998, deverão garantir integralmente o pagamento dos benefícios já concedidos, daqueles
cujos requisitos necessários a sua concessão foram implementados até aquela data, bem como

240
os deles decorrentes.
§ 2º O RPPS deve assumir integralmente os benefícios cujos requisitos necessários a sua
concessão tenham sido implementados após 27 de novembro de 1998.

Seção XI
Da Vedação de Inclusão de Parcela Temporária nos Benefícios

Art. 43. É vedada a inclusão nos benefícios de aposentadoria e pensão, para efeito de
percepção destes, de parcelas remuneratórias pagas em decorrência de local de trabalho, de
função de confiança, de cargo em comissão, de outras parcelas temporárias de remuneração,
ou do abono de permanência de que trata o art. 86.

§ 1º Compreende-se na vedação do caput a previsão de incorporação das parcelas temporárias


diretamente nos benefícios ou na remuneração, apenas para efeito de concessão de
benefícios, ainda que mediante regras específicas, independentemente de ter havido
incidência de contribuição sobre tais parcelas.
§ 2º Não se incluem na vedação prevista no caput, as parcelas que tiverem integrado a
remuneração de contribuição do servidor que se aposentar com proventos calculados pela
média aritmética, conforme art. 61, respeitando-se, em qualquer hipótese, o limite de
remuneração do respectivo servidor no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria, ainda
que a contribuição seja feita mediante a opção prevista no caput do art. 29.
§ 3º As parcelas remuneratórias decorrentes de local de trabalho que não se caracterizarem
como temporárias, sendo inerentes ao cargo, deverão ser explicitadas, em lei, como
integrantes da remuneração do servidor no cargo efetivo e da base de cálculo de contribuição.

Seção XII
Da Elaboração, Guarda e Apresentação de Documentos e Informações.

Art. 44. O ente federativo atenderá, no prazo e na forma estipulados, à solicitação de


documentos ou informações sobre o RPPS dos seus servidores, pelo MPS, em auditoria
indireta, ou pelo Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil devidamente credenciado, em
auditoria direta.

Parágrafo único. O ente federativo deverá apresentar em meio digital as informações relativas
à escrituração contábil e à folha de pagamento dos servidores vinculados ao RPPS, sempre que
solicitado em auditoria direta, observadas as especificações definidas no ato da solicitação.

Art. 45. Ao Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil, devidamente credenciado, deverá ser
dado livre acesso à unidade gestora do RPPS e do fundo previdenciário e às entidades e órgãos
do ente federativo que possuam servidores vinculados ao RPPS, podendo examinar livros,
bases de dados, documentos e registros contábeis e praticar os atos necessários à consecução
da auditoria, inclusive a apreensão e guarda de livros e documentos.

Art. 46. As entidades, órgãos e Poderes que compõem a estrutura do ente federativo deverão
fornecer à unidade gestora do RPPS as informações e documentos por ela solicitados, tais
como:

I - folhas de pagamento e documentos de repasse das contribuições, que permitam o efetivo


controle da apuração e repasse das contribuições;
II - informações cadastrais dos servidores, para fins de formação da base cadastral para a
realização das reavaliações atuariais anuais, para a concessão dos benefícios previdenciários e
para preparação dos requerimentos de compensação previdenciária.

241
Art. 47. As folhas de pagamento dos segurados ativos, segurados inativos e pensionistas
vinculados ao RPPS, elaboradas mensalmente, deverão ser:

I - distintas das folhas dos servidores enquadrados como segurados obrigatórios do RGPS;
II - agrupadas por segurados ativos, inativos e pensionistas;
III - discriminadas por nome dos segurados, matrícula, cargo ou função;
IV - identificadas com os seguintes valores:

a) da remuneração bruta;
b) das parcelas integrantes da base de cálculo;
c) da contribuição descontada da remuneração dos servidores ativos e dos benefícios, inclusive
dos benefícios de responsabilidade do RPPS pagos pelo ente.

V - consolidadas em resumo que contenha os somatórios dos valores relacionados no inciso IV,
acrescido da informação do valor da contribuição devida pelo ente federativo e do número
total de segurados vinculados ao RPPS.

Art. 48. O repasse das contribuições devidas à unidade gestora do RPPS deverá ser feito por
documento próprio, contendo as seguintes informações:

I - identificação do responsável pelo recolhimento, competência a que se refere, base de


cálculo da contribuição recolhida, contribuição dos segurados, contribuição da entidade,
deduções de benefícios pagos diretamente e, se repassadas em atraso, os acréscimos; e
II - comprovação da autenticação bancária, do recibo de depósito ou recibo da unidade
gestora.

§ 1º Em caso de parcelamento deverá ser utilizado documento distinto para o recolhimento,


identificando o termo de acordo, o número da parcela e a data de vencimento.
§ 2º Outros repasses efetuados à unidade gestora, tais como os aportes ou a cobertura de
insuficiência financeira, também deverão ser efetuados em documentos distintos.

Art. 49. Os relatórios da avaliação e das reavaliações atuariais deverão ser apresentados em
meio impresso ou em meio eletrônico, conforme solicitado.

Seção XIII
Do Encaminhamento de Legislação e Outros Documentos

Art. 50. O ente federativo deverá encaminhar à SPS os seguintes documentos, relativos a todos
os poderes:

I - Legislação completa referente aos regimes de previdência social dos servidores,


compreendendo as normas que disciplinam o regime jurídico e o regime previdenciário,
contendo todas as alterações;
II - Demonstrativo Previdenciário;
III - Demonstrativo da Política de Investimentos;
IV - Demonstrativo de Resultado da Avaliação Atuarial - DRAA;
V - Demonstrativo dos Investimentos e das Disponibilidades Financeiras do RPPS;
VI - Comprovante do Repasse ao RPPS dos valores decorrentes das contribuições, aportes de
recursos e débitos parcelados; e
VII - Demonstrativos Contábeis.

242
§ 1º A SPS poderá solicitar outros documentos que julgar pertinentes para a análise da
regularidade do regime de previdência social.
§ 2º A legislação referida no inciso I deverá estar impressa, acompanhada de comprovante de
sua publicação, consideradas válidas para este fim a divulgação na imprensa oficial ou
jornal de circulação local ou a declaração da data inicial da afixação no local competente.
§ 3º Na hipótese de apresentação da legislação por cópias, estas deverão ser autenticadas em
cartório ou por servidor público devidamente identificado por nome, cargo e matrícula.
§ 4º A legislação editada a partir de 11 de julho de 2008 deverá ser encaminhada também em
arquivo magnético (disquete) ou ótico (CD ou DVD), ou eletrônico (correio eletrônico), ou por
dispositivo de armazenamento portátil (pen drive).
§ 5º A disponibilização da legislação para consulta em página eletrônica na rede mundial de
computadores - Internet suprirá a necessidade de autenticação, dispensará a apresentação e,
caso conste expressamente, no documento disponibilizado, a data de sua publicação inicial,
dispensará também o envio do comprovante de sua publicidade.
§ 6º Para aplicação do disposto no § 5º, o ente federativo deverá comunicar à SPS, o endereço
eletrônico em que a legislação poderá ser acessada.
§ 7º É de responsabilidade do ente federativo o envio do comprovante de repasse citado no
inciso VI, contendo as assinaturas do dirigente máximo deste e da unidade gestora ou de seus
representantes legais.
§ 8º O envio do DRAA, previsto no inciso IV, é de responsabilidade do ente federativo e deverá
conter as assinaturas do seu dirigente máximo ou representante legal, do atuário responsável
pela avaliação atuarial e do representante legal da unidade gestora do RPPS, observando-se
que eventuais retificações deverão ser encaminhadas ao MPS, juntamente com a base dos
dados que as originaram.
§ 9º O documento previsto no inciso II deverá conter as receitas e despesas relativas à folha de
pagamento de cada competência informada, independentemente de terem sido realizadas ou
liquidadas em competências posteriores.

Seção XIV
Dos Benefícios

Art. 51. Salvo disposição em contrário da Constituição Federal, da Emenda Constitucional nº


20, de 1998, da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, e da Emenda
Constitucional nº 47, de 06 de julho de 2005, o regime próprio não poderá conceder benefício
distinto dos previstos pelo RGPS, ficando restrito aos seguintes:

I - quanto ao servidor:

a) aposentadoria por invalidez;


b) aposentadoria compulsória;
c) aposentadoria voluntária por idade e tempo de contribuição;
d) aposentadoria voluntária por idade;
e) aposentadoria especial;
f) auxílio-doença;
g) salário-família; e
h) salário-maternidade.

II - quanto ao dependente:

a) pensão por morte; e


b) auxílio-reclusão.

243
§ 1º São considerados benefícios previdenciários do regime próprio os mencionados nos
incisos I e II.
§ 2º Os regimes próprios deverão observar também a limitação de concessão de benefício
apenas aos dependentes constantes do rol definido para o RGPS, que compreende o cônjuge,
o companheiro, a companheira, os filhos, os pais e os irmãos, devendo estabelecer, em norma
local, as condições necessárias para enquadramento e qualificação dos dependentes.

Subseção I
Do Auxílio-Doença

Art. 52. O auxílio-doença será devido ao segurado que ficar incapacitado para o trabalho, com
base em inspeção médica que definirá o prazo de afastamento.

§ 1º Cabe ao ente federativo disciplinar:

I - a forma de cálculo do auxílio-doença;


II - o período do afastamento custeado pelo ente e pelo RPPS;
III - as prorrogações e o período máximo para manutenção do benefício;
IV - a condições para readaptação e retorno à atividade;
V - obrigatoriedade do segurado se submeter às avaliações e reavaliações periódicas pela
perícia-médica.

§ 2º A concessão e a cessação do auxílio-doença, o retorno do servidor à atividade ou a


concessão de aposentadoria por invalidez, serão determinadas por decisão da perícia médica.

Subseção II
Do Salário-Família

Art. 53. O salário-família será pago, em quotas mensais, em razão dos dependentes do
segurado de baixa renda nos termos da lei de cada ente.

Parágrafo único. Até que a lei discipline o acesso ao salário-família para os servidores,
segurados e seus dependentes, esse benefício será concedido apenas àqueles que recebam
remuneração, subsídio ou proventos mensal igual ou inferior ao valor limite definido no
âmbito do RGPS.

Subseção III
Do Salário-Maternidade

Art. 54. Será devido salário-maternidade à segurada gestante, por 120 (cento e vinte) dias
consecutivos.

§ 1º À segurada que adotar ou obtiver a guarda judicial para adoção de criança, será devido o
salário-maternidade nos prazos e condições estabelecidos em lei do ente federativo.
§ 2º O salário-maternidade consistirá numa renda mensal igual à última remuneração da
segurada.
§ 3º O pagamento da remuneração correspondente a ampliação da licença-maternidade além
do prazo previsto no caput deverá ser custeado com recursos do Tesouro do ente.

Subseção IV
Do Auxílio-Reclusão

244
Art. 55. Fará jus ao auxílio-reclusão o dependente do servidor de baixa renda, recolhido à
prisão, nos termos da lei de cada ente.

§ 1º Até que a lei discipline o acesso ao auxílio-reclusão para os dependentes do segurado,


esses benefícios serão concedidos apenas àqueles que recebam remuneração, subsídio ou
proventos mensal igual ou inferior ao valor limite definido no âmbito no RGPS.
§ 2º O valor do auxílio-reclusão corresponderá à última remuneração do cargo efetivo ou
subsídio do servidor recluso, observado o valor definido como baixa renda.
§ 3º O benefício do auxílio-reclusão será devido aos dependentes do servidor recluso que não
estiver recebendo remuneração decorrente do seu cargo e será pago enquanto for titular
desse cargo.
§ 4º O benefício concedido até 15 de dezembro de 1998 será mantido na mesma forma em
que foi concedido, independentemente do valor da remuneração do servidor.

Subseção V
Da Aposentadoria por Invalidez

Art. 56. O servidor que apresentar incapacidade permanente para o trabalho, conforme
definido em laudo médico pericial, será aposentado por invalidez, com proventos
proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se decorrente de acidente em serviço,
moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, hipóteses em que os proventos
serão integrais, observado quanto ao seu cálculo, o disposto no art. 61.

§ 1º Lei do respectivo ente regulamentará o benefício de aposentadoria por invalidez, devendo


disciplinar:

I - a definição do rol de doenças;


II - o conceito de acidente em serviço;
III - a garantia de percentual mínimo para valor inicial dos proventos, quando proporcionais ao
tempo de contribuição; e
IV - a periodicidade das revisões das condições de saúde que geraram a incapacidade e
obrigatoriedade de que o aposentado se submeta às reavaliações pela perícia-médica.

§ 2º A aposentadoria por invalidez será concedida com base na legislação vigente na data em
que laudo médico-pericial definir como início da incapacidade total e definitiva para o
trabalho.
§ 3º O pagamento do benefício de aposentadoria por invalidez decorrente de doença mental
somente será feito ao curador do segurado, condicionado à apresentação do termo de
curatela, ainda que provisório.
§ 4º O aposentado que voltar a exercer qualquer atividade laboral terá a aposentadoria por
invalidez permanente cessada a partir da data do retorno, inclusive em caso de exercício de
cargo eletivo.

Subseção VI
Da Aposentadoria Compulsória

Art. 57. O servidor, homem ou mulher, será aposentado compulsoriamente aos setenta anos
de idade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, observado, quanto ao seu
cálculo, o disposto no art. 61.

Parágrafo único. Quanto à concessão da aposentadoria compulsória, é vedada:

245
I - a previsão de concessão em idade distinta daquela definida no caput; e
II - a fixação de limites mínimos de proventos em valor superior ao salário mínimo nacional.

Subseção VII
Da Aposentadoria Voluntária por Idade e Tempo de Contribuição

Art. 58. O servidor fará jus à aposentadoria voluntária por idade e tempo de contribuição, com
proventos calculados na forma prevista no art. 61, desde que preencha, cumulativamente, os
seguintes requisitos:

I - tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público na União, nos Estados, no
Distrito Federal ou nos Municípios, conforme definição do inciso VIII do art. 2º;
II - tempo mínimo de cinco anos de efetivo exercício no cargo efetivo em que se der a
aposentadoria; e
III - sessenta anos de idade e trinta e cinco de tempo de contribuição, se homem, e cinqüenta e
cinco anos de idade e trinta de tempo de contribuição, se mulher.

Subseção VIII
Da Aposentadoria Voluntária por Idade

Art. 59. O servidor fará jus à aposentadoria voluntária por idade com proventos proporcionais
ao tempo de contribuição, calculados conforme art. 61, desde que preencha,
cumulativamente, os seguintes requisitos:

I - tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público na União, nos
Estados, no Distrito Federal ou nos Municípios, conforme definição do inciso VIII do art. 2º;
II - tempo mínimo de cinco anos de efetivo exercício no cargo efetivo em que se der a
aposentadoria; e
III - sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher.

Subseção IX
Da Aposentadoria Especial do Professor

Art. 60. O professor que comprove, exclusivamente, tempo de efetivo exercício das funções de
magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio, quando da aposentadoria
prevista no art. 58, terá os requisitos de idade e de tempo de contribuição reduzidos em cinco
anos.

Parágrafo único. São consideradas funções de magistério as exercidas por professores no


desempenho de atividades educativas, quando exercidas em estabelecimento de educação
básica, formada pela educação infantil, ensino fundamental e médio, em seus diversos níveis e
modalidades, incluídas, além do exercício de docência, as de direção de unidade escolar e as
de coordenação e assessoramento pedagógico, conforme critérios e definições estabelecidas
em norma de cada ente federativo.

Subseção X
Do Cálculo dos Proventos de Aposentadoria

Art. 61. No cálculo dos proventos das aposentadorias referidas nos art. 56, 57, 58, 59, 60 e 67,
concedidas a partir de 20 de fevereiro de 2004, será considerada a média aritmética simples
das maiores remunerações ou subsídios, utilizados como base para as contribuições do
servidor aos regimes de previdência a que esteve vinculado, correspondentes a oitenta por

246
cento de todo o período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde a do início
da contribuição, se posterior àquela competência.

§ 1º Para os efeitos do disposto no caput, serão utilizados os valores das remunerações que
constituíram a base de cálculo das contribuições do servidor aos regimes de previdência,
independentemente do percentual da alíquota estabelecida ou de terem sido estas destinadas
para o custeio de apenas parte dos benefícios previdenciários.
§ 2º As remunerações ou subsídios considerados no cálculo do valor inicial dos proventos
terão os seus valores atualizados, mês a mês, de acordo com a variação integral do índice
fixado para a atualização dos salários-de-contribuição considerados no cálculo dos benefícios
do RGPS, conforme portaria editada mensalmente pelo MPS.
§ 3º Nas competências a partir de julho de 1994 em que não tenha havido contribuição do
servidor vinculado a regime próprio, a base de cálculo dos proventos será a remuneração do
servidor no cargo efetivo, inclusive nos períodos em que houve isenção de contribuição ou
afastamento do cargo, desde que o respectivo afastamento seja considerado como de efetivo
exercício.
§ 4º Na ausência de contribuição do servidor não titular de cargo efetivo, vinculado a regime
próprio até dezembro de 1998, será considerada a sua remuneração no cargo ocupado no
período correspondente.
§ 5º As remunerações consideradas no cálculo da média, depois de atualizadas na forma do §
2º, não poderão ser:

I - inferiores ao valor do salário mínimo;


II - superiores ao limite máximo do salário-de-contribuição, quanto aos meses em que o
servidor esteve vinculado ao RGPS.

§ 6º As maiores remunerações de que trata o caput serão definidas depois da aplicação dos
fatores de atualização e da observância, mês a mês, dos limites estabelecidos no § 5º.
§ 7º Na determinação do número de competências correspondentes a oitenta por cento de
todo o período contributivo de que trata o caput, desprezar-se-á a parte decimal.
§ 8º Se a partir de julho de 1994 houver lacunas no período contributivo do segurado por não
vinculação a regime previdenciário, em razão de ausência de prestação de serviço ou de
contribuição, esse período será desprezado do cálculo de que trata este artigo.
§ 9º O valor inicial do provento, calculado de acordo com o caput, por ocasião de sua
concessão, não poderá exceder a remuneração do respectivo servidor no cargo efetivo em que
se deu aposentadoria, conforme definição do inciso IX do art. 2º, sendo vedada a inclusão de
parcelas temporárias conforme previsto no art. 43.
§ 10. No cálculo de que trata este artigo deverão ser consideradas as remunerações pagas
retroativamente em razão de determinação legal, administrativa ou judicial, sobre as quais
incidiram as alíquotas de contribuição.

Art. 62. Para o cálculo do valor inicial dos proventos proporcionais ao tempo de contribuição,
será utilizada fração cujo numerador será o total desse tempo e o denominador, o tempo
necessário à respectiva aposentadoria voluntária com proventos integrais, conforme inciso III
do art. 58, não se aplicando a redução no tempo de idade e contribuição de que trata o art. 60,
relativa ao professor.

§ 1º No cálculo dos proventos proporcionais, o valor resultante do cálculo pela média será
previamente confrontado com o limite de remuneração do cargo efetivo previsto no § 9º do
art. 61, para posterior aplicação da fração de que trata o caput.
§ 2º Os períodos de tempo utilizados no cálculo previsto neste artigo serão considerados em
número de dias.

247
Subseção XI
Dos Documentos Comprobatórios do Tempo e da Remuneração de Contribuição

Art. 63. A emissão de Certidão de Tempo de Contribuição - CTC pelos RPPS obedecerá às
normas estabelecidas na Portaria MPS nº 154, de 15 de maio de 2008.

§ 1º A CTC deverá conter, em anexo, Relação das Remunerações de Contribuições do servidor,


relativas ao período certificado e discriminadas a partir da competência julho de 1994, para
subsidiar o cálculo dos proventos de aposentadoria na forma do art. 61.
§ 2º Os documentos de certificação de tempo de contribuição e de informação dos valores das
remunerações de contribuições de que trata este artigo, emitidos pelos diversos órgãos da
administração depois da publicação da Portaria nº 154, de 2008, terão validade mediante
homologação da unidade gestora do regime.

Art. 64. Continuam válidas as certidões de tempo de serviço e de contribuição e relações de


remunerações de contribuições emitidas em data anterior à publicação da Portaria nº 154, de
2008, pelos órgãos da administração pública da União, Estados, Distrito Federal e Municípios,
suas autarquias, fundações ou unidade gestoras dos regimes de previdência social,
relativamente ao tempo de serviço e de contribuição para o respectivo regime.

Art. 65. A União, os Estados o Distrito Federal e os Municípios fornecerão ao servidor detentor,
exclusivamente, de cargo de livre nomeação e exoneração e ao servidor titular de cargo,
emprego ou função amparado pelo RGPS, documentos comprobatórios do vínculo funcional e
Declaração de Tempo de Contribuição, conforme previsto na Portaria nº 154, de 2008, para
fins de concessão de benefícios ou para emissão da CTC pelo RGPS, sem prejuízo da
apresentação da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e
Informações à Previdência Social - GFIP.

Subseção XII
Da Pensão Por Morte

Art. 66. A pensão por morte, conferida ao conjunto dos dependentes do segurado falecido a
partir de 20 de fevereiro de 2004, data de publicação da Medida Provisória nº 167, de 19 de
fevereiro de 2004, corresponderá a:

I - totalidade dos proventos percebidos pelo aposentado na data anterior à do óbito, até o
limite máximo estabelecido para os benefícios do RGPS, acrescida de setenta por cento da
parcela excedente a esse limite; ou
II - totalidade da remuneração do servidor no cargo efetivo na data anterior à do óbito,
conforme definido no inciso IX do art. 2º, até o limite máximo estabelecido para os benefícios
do RGPS, acrescida de setenta por cento da parcela excedente a esse limite, se o falecimento
ocorrer quando o servidor ainda estiver em atividade.

§ 1º Na hipótese de cálculo de pensão oriunda de falecimento do servidor na atividade, é


vedada a inclusão de parcelas remuneratórias pagas em decorrência de local de trabalho, de
função de confiança, de cargo em comissão, de outras parcelas de natureza temporária, ou do
abono de permanência de que trata o art. 86, bem como a previsão de incorporação de tais
parcelas diretamente no valor da pensão ou na remuneração, apenas para efeito de concessão
do benefício, ainda que mediante regras específicas.

248
§ 2º O direito à pensão configura-se na data do falecimento do segurado, sendo o benefício
concedido com base na legislação vigente nessa data, vedado o recálculo em razão do
reajustamento do limite máximo dos benefícios do RGPS.
§ 3º Em caso de falecimento de segurado em exercício de cargos acumuláveis ou que
acumulava proventos ou remuneração com proventos decorrentes de cargos acumuláveis, o
cálculo da pensão será feito individualmente, por cargo ou provento, conforme incisos I e II do
caput deste artigo.

Subseção XIII
Das Regras de Transição para Concessão de Aposentadoria

Art. 67. Ao servidor que tenha ingressado por concurso público de provas ou de provas
e títulos em cargo efetivo na administração pública direta, autárquica e fundacional, da União,
dos Estados do Distrito Federal ou dos Municípios, até 16 de dezembro de 1998, é facultado
aposentar-se com proventos calculados de acordo com o art. 61 quando o servidor,
cumulativamente:

I - tiver cinqüenta e três anos de idade, se homem, e quarenta e oito anos de idade, se mulher;
II - tiver cinco anos de efetivo exercício no cargo em que se der a aposentadoria; e
III - contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de:

a) trinta e cinco anos, se homem, e trinta anos, se mulher; e


b) um período adicional de contribuição equivalente a vinte por cento do tempo que, na data
prevista no caput, faltava para atingir o limite de tempo constante da alínea “a”.

§ 1º O servidor de que trata este artigo que cumprir as exigências para aposentadoria na forma
do caput terá os seus proventos de inatividade reduzidos para cada ano antecipado em relação
aos limites de idade estabelecidos pelo inciso III do art. 58, observado o art. 60, na seguinte
proporção:

I - três inteiros e cinco décimos por cento, para aquele que tiver completado as exigências para
aposentadoria na forma do caput até 31 de dezembro de 2005, independentemente de a
concessão do benefício ocorrer em data posterior àquela; ou
II - cinco por cento, para aquele que completar as exigências para aposentadoria na forma do
caput a partir de 1º de janeiro de 2006.

§ 2º O número de anos antecipados para cálculo da redução de que trata o § 1º será verificado
no momento da concessão do benefício.
§ 3º Os percentuais de redução de que tratam os incisos I e II do § 1º serão aplicados sobre o
valor do benefício inicial calculado pela média das contribuições, segundo o art. 61,
verificando-se previamente a observância ao limite da remuneração do servidor no cargo
efetivo, previsto no § 9º do mesmo artigo.
§ 4º Aplica-se ao magistrado e ao membro do Ministério Público e de Tribunal de Contas o
disposto neste artigo.
§ 5º Na aplicação do disposto no § 4º, o magistrado ou o membro do Ministério Público ou de
Tribunal de Contas, se homem, terá o tempo de serviço exercido até 16 de dezembro de 1998,
contado com acréscimo de dezessete por cento, observando-se o disposto nos §§ 1º, 2º e 3º.
§ 6º O segurado professor, de qualquer nível de ensino, que, até a data de publicação da
Emenda Constitucional nº 20, de 1998, tenha ingressado, regularmente, em cargo efetivo de
magistério na União, Estados, Distrito Federal ou Municípios, incluídas suas autarquias e
fundações, e que opte por aposentar-se na forma do disposto no caput, terá o tempo de
serviço, exercido até a publicação daquela Emenda, contado com o acréscimo de dezessete

249
por cento, se homem, e de vinte por cento, se mulher, desde que se aposente,
exclusivamente, com tempo de efetivo exercício nas funções de magistério, observado o
disposto nos §§ 1º, 2º e 3º.
§ 7º As aposentadorias concedidas conforme este artigo serão reajustadas para manter o valor
real, de acordo com o disposto no art. 83.

Art. 68. Ressalvado o direito de opção à aposentadoria pelas normas estabelecidas no art. 58,
60, ou no art. 67, o servidor que tiver ingressado no serviço público da União, Estados, Distrito
Federal e Municípios, até 31 de dezembro de 2003, poderá aposentar-se com proventos
integrais, que corresponderão à totalidade da remuneração do servidor no cargo efetivo em
que se der a aposentadoria, conforme definição do inciso IX do art. 2º, quando, observadas as
reduções de idade e de tempo de contribuição contidas no art. 60, relativas ao professor, vier
a preencher, cumulativamente, as seguintes condições:

I - sessenta anos de idade, se homem, e cinqüenta e cinco anos de idade, se mulher;


II - trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se mulher;
III - vinte anos de efetivo exercício no serviço público conforme definição do inciso
VIII do art. 2º;
IV - dez anos de carreira, conforme inciso VII do art. 2º; e
V - cinco anos de efetivo exercício no cargo em que se der a aposentadoria.

Art. 69. Ressalvado o direito de opção à aposentadoria pelas normas estabelecidas nos arts.
58, 60, 67 e 68 o servidor da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas
suas autarquias e fundações, que tenha ingressado no serviço público, da União, dos Estados,
do Distrito Federal ou dos Municípios, até 16 de dezembro de 1998, poderá aposentar-se com
proventos integrais, que corresponderão à totalidade da remuneração do servidor no cargo
efetivo, desde que preencha, cumulativamente, as seguintes condições:

I - trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se mulher;


II - vinte e cinco anos de efetivo exercício no serviço público, conforme definição do inciso VIII
do art. 2º;
III - quinze anos de carreira, conforme inciso VII do art. 2º; e
IV - cinco anos no cargo efetivo em que se der a aposentadoria; e
V - idade mínima resultante da redução, relativamente aos limites fixados no art. 58, de 60
anos, se homem, ou 55, se mulher, de um ano de idade para cada ano de contribuição que
exceder o tempo de contribuição previsto no inciso I.

Parágrafo único. Na aplicação dos limites de idade previsto no inciso V do caput, não se aplica
a redução prevista no art. 60 relativa ao professor.

Art. 70. Na fixação da data de ingresso no serviço público, para fins de verificação do direito de
opção pelas regras de que tratam os arts. 68 e 69, quando o servidor tiver ocupado, sem
interrupção, sucessivos cargos na Administração Pública direta, autárquica e fundacional, em
qualquer dos entes federativos, será considerada a data da investidura mais remota dentre as
ininterruptas. (Nova redação dada pela ON MPS/SPS nº 3, de 04/05/2009)

Redação original:
Art. 70. Na fixação da data de ingresso no serviço
público, para fins de verificação do direito de opção
pelas regras de que tratam os arts. 68 e 69, quando o
servidor tiver ocupado, sem interrupção, sucessivos
cargos na Administração Pública direta, indireta,

250
autárquica e fundacional, em qualquer dos entes
federativos, será considerada a data da investidura
mais remota dentre as ininterruptas.

Subseção XIV
Das Disposições Gerais sobre Benefícios

Art. 71. O tempo de carreira exigido para concessão dos benefícios previstos nos arts. 68 e 69
deverá ser cumprido no mesmo ente federativo e no mesmo poder.

§ 1º Na hipótese de o cargo em que se der a aposentadoria não estar inserido em plano de


carreira, o requisito previsto no inciso IV do art. 68 e no inciso III do art. 69 deverá ser
cumprido no último cargo efetivo.
§ 2º Será também considerado como tempo de carreira o tempo cumprido em emprego,
função ou cargo de natureza não efetiva até 16 de dezembro de 1998.

Art. 72. Será considerado como tempo no cargo efetivo, tempo de carreira e tempo de efetivo
exercício no serviço público o período em que o servidor estiver em exercício de mandato
eletivo; cedido, com ou sem ônus para o cessionário, a órgão ou entidade da administração
direta ou indireta, do mesmo ou de outro ente federativo, ou afastado do país por cessão ou
licenciamento com remuneração.

Art. 73. Para efeito do cumprimento dos requisitos de concessão das aposentadorias previstas
nos art. 58, 59, 67, 68 e 69, o tempo de efetivo exercício no cargo em que se dará a
aposentadoria deverá ser cumprido no cargo efetivo do qual o servidor seja titular na data
imediatamente anterior à da concessão do benefício.

Art. 74. Na contagem do tempo no cargo efetivo e do tempo de carreira para verificação dos
requisitos de concessão de aposentadoria, deverão ser observadas as alterações de
denominação efetuadas na legislação aplicável ao servidor, inclusive no caso de reclassificação
ou reestruturação de cargos e carreiras.

Art. 75. A concessão de benefícios previdenciários pelos RPPS independe de carência,


ressalvada a observância de cumprimento dos prazos mínimos previstos nos arts. 58, 59, 67,
68 e 69 para concessão de aposentadoria.

Art. 76. São vedados:

I - a concessão de proventos em valor inferior ao salário mínimo nacional;


II - o cômputo de tempo de contribuição fictício para o cálculo de benefício previdenciário.
III - a concessão de aposentadoria especial, nos termos do § 4º do art. 40 da Constituição
Federal, até que leis complementares federais disciplinem a matéria;
IV - a percepção de mais de uma aposentadoria à conta do regime próprio a servidor público
titular de cargo efetivo, ressalvadas as decorrentes dos cargos acumuláveis previstos na
Constituição Federal; e
V - a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrente de regime próprio de
servidor titular de cargo efetivo, com a remuneração de cargo, emprego ou função pública,
ressalvados os cargos acumuláveis previstos na Constituição Federal, os cargos eletivos e os
cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.

251
§ 1º Não se considera fictício o tempo definido em lei como tempo de contribuição para fins
de concessão de aposentadoria quando tenha havido, por parte do servidor, a prestação de
serviço ou a correspondente contribuição.
§ 2º A vedação prevista no inciso V não se aplica aos membros de Poder e aos inativos,
servidores e militares que, até 16 de dezembro de 1998, tenham ingressado novamente no
serviço público por concurso público de provas ou de provas e títulos, e pelas demais formas
previstas na Constituição Federal, sendo-lhes proibida a percepção de mais de uma
aposentadoria pelo regime próprio, exceto se decorrentes de cargos acumuláveis previstos na
Constituição Federal.
§ 3º O servidor inativo para ser investido em cargo público efetivo não acumulável com aquele
que gerou a aposentadoria deverá renunciar aos proventos dessa.
§ 4º Aos segurados de que trata o § 2º é resguardado o direito de opção pela aposentadoria
mais vantajosa.

Art. 77. Na ocorrência das hipóteses previstas para concessão de aposentadoria compulsória
ou por invalidez a segurado que tenha cumprido os requisitos legais para concessão de
aposentadoria voluntária em qualquer regra, o RPPS deverá facultar que, antes da concessão
da aposentadoria de ofício, o servidor, ou seu representante legal, opte pela aposentadoria de
acordo a regra mais vantajosa.

Art. 78. Concedida a aposentadoria ou a pensão, será o ato publicado e encaminhado, pela
Unidade Gestora, ao Tribunal de Contas para homologação.

Art. 79. A concessão de aposentadoria ao servidor titular de cargo efetivo, ainda que pelo
RGPS, determinará a vacância do cargo.

Art. 80. O limite máximo estabelecido para os benefícios do RGPS, de que trata o art. 201 da
Constituição Federal, nos termos do art. 5º da Emenda Constitucional nº 41, de 2003, fixado
em R$ 2.400,00 (dois mil e quatrocentos reais), submete-se à atualização pelos mesmos
índices aplicados aos benefícios do RGPS.

Subseção XV
Do Direito Adquirido

Art. 81. É assegurada a concessão de aposentadoria e pensão a qualquer tempo, aos segurados
e seus dependentes que, até 31 de dezembro de 2003, tenham cumprido os requisitos para a
obtenção destes benefícios, com base nos critérios da legislação então vigente, observado o
disposto no inciso XI do art. 37 da Constituição Federal.

Parágrafo único. Os proventos da aposentadoria a ser concedida aos segurados referidos no


caput, em termos integrais ou proporcionais ao tempo de contribuição já exercido até 31 de
dezembro de 2003, bem como as pensões de seus dependentes, serão calculados de acordo
com a legislação em vigor à época em que foram atendidas as prescrições nela estabelecidas
para a concessão desses benefícios ou nas condições da legislação vigente, conforme opção do
segurado.

Art. 82. No cálculo do benefício concedido de acordo com a legislação em vigor à época da
aquisição do direito, será utilizada a remuneração do servidor no cargo efetivo no momento da
concessão da aposentadoria.

Parágrafo único. Em caso de utilização de direito adquirido à aposentadoria com proventos


proporcionais, considerar-se-á o tempo de contribuição cumprido até 31 de dezembro de

252
2003, observando-se que o cômputo de tempo de contribuição posterior a essa data, somente
será admitido para fins de cumprimento dos requisitos exigidos para outra regra vigente de
aposentadoria, com proventos integrais ou proporcionais.

Subseção XVI
Do Reajustamento dos Benefícios

Art. 83. A partir de janeiro de 2008, os benefícios de aposentadoria de que tratam os arts. 56,
57, 58, 59, 60 e 67 e de pensão previstas no art. 66, concedidos a partir de 20 de fevereiro de
2004, devem ser reajustados para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, nas
mesmas datas e índices utilizados para fins de reajustes dos benefícios do RGPS, excetuadas as
pensões derivadas dos proventos de servidores falecidos que tenham se aposentado em
conformidade com o art. 69.

§ 1º No período de junho de 2004 a dezembro de 2007, aplica-se, aos benefícios de que trata o
caput, o reajustamento de acordo com a variação do índice oficial de abrangência nacional
adotado pelo ente federativo nas mesmas datas em que se deram os reajustes dos benefícios
do RGPS.
§ 2º Na ausência de adoção expressa, pelo ente, no período de junho de 2004 a dezembro de
2007, do índice oficial de reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter
permanente, o valor real, aplicam-se os mesmos índices utilizados nos reajustes dos benefícios
do RGPS.
§ 3º No primeiro reajustamento dos benefícios, o índice será aplicado de forma proporcional
entre a data da concessão e a data do reajustamento.

Art. 84. Os benefícios abrangidos pelo disposto nos art. 68, 69 e 81, as pensões derivadas dos
proventos de servidores falecidos que tenham se aposentado em conformidade com o art. 69
e os benefícios em fruição em 31 de dezembro de 2003, serão revistos na mesma proporção e
na mesma data, sempre que se modificar a remuneração dos servidores em atividade,
inclusive quando decorrentes da transformação ou reclassificação do cargo ou função em que
se deu a aposentadoria, na forma da lei do ente federativo.

§ 1º É vedada a extensão, com a utilização de recursos previdenciários, do reajustamento


paritário de que trata este artigo, aos benefícios abrangidos pelo disposto no art. 83, ainda que
a título de antecipação do reajuste anual ou de recomposição de perdas salariais anteriores à
concessão do benefício.
§ 2º Aos benefícios de aposentadoria e pensão, concedidos de 1º de janeiro a 20 de fevereiro
de 2004, aplica-se a regra definida na legislação de cada ente federativo, sendo-lhes garantida
a revisão de acordo com uma das hipóteses contidas nos arts. 83 ou 84.

Art. 85. O reajustamento dos benefícios de aposentadoria e pensão que resulte em valor
superior ao devido nos termos previstos nesta Subseção caracteriza utilização indevida dos
recursos previdenciários, acarretando a obrigação de ressarcimento ao RPPS dos valores
correspondentes ao excesso.

CAPÍTULO V
DO ABONO DE PERMANÊNCIA

Art. 86. O servidor titular de cargo efetivo que tenha completado as exigências para
aposentadoria voluntária estabelecidas nos arts. 58 e 67 e que optar por permanecer em
atividade, fará jus a um abono de permanência equivalente ao valor da sua contribuição

253
previdenciária, até completar as exigências para aposentadoria compulsória contidas no art.
57.

§ 1º O abono previsto no caput será concedido, nas mesmas condições, ao servidor que, até 31
de dezembro de 2003, tenha cumprido todos os requisitos para obtenção da aposentadoria
voluntária, com proventos integrais ou proporcionais, com base nos critérios da legislação
então vigente, como previsto no art. 81, desde que conte com, no mínimo, vinte e cinco anos
de contribuição, se mulher, ou trinta anos, se homem.
§ 2º O recebimento do abono de permanência pelo servidor que cumpriu todos os requisitos
para obtenção da aposentadoria voluntária, com proventos integrais ou proporcionais, em
qualquer das hipóteses previstas nos arts. 58, 67 e 81, conforme previsto no caput e § 1º, não
constitui impedimento à concessão do benefício de acordo com outra regra vigente, inclusive
as previstas nos arts. 68 e 69, desde que cumpridos os requisitos previstos para essas
hipóteses, garantida ao segurado a opção pela mais vantajosa.
§ 3º O valor do abono de permanência será equivalente ao valor da contribuição efetivamente
descontada do servidor, ou recolhida por este, relativamente a cada competência.
§ 4º O pagamento do abono de permanência é de responsabilidade do respectivo ente
federativo e será devido a partir do cumprimento dos requisitos para obtenção do benefício
conforme disposto no caput e § 1º, mediante opção expressa do servidor pela permanência
em atividade.
§ 5º Em caso de cessão de servidor ou de afastamento para exercício de mandato eletivo, o
responsável pelo pagamento do abono de permanência será o órgão ou entidade ao qual
incumbe o ônus pelo pagamento da remuneração ou subsídio, salvo disposição expressa em
sentido contrário no termo, ato, ou outro documento de cessão ou afastamento do segurado.
§ 6º Na concessão do benefício de aposentadoria ao servidor titular de cargo efetivo, ainda
que pelo RGPS, cessará o direito ao pagamento do abono de permanência.

CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS

Art. 87. O ente federativo poderá, mediante lei específica de iniciativa do respectivo Poder
Executivo, instituir regime de previdência complementar destinado aos servidores titulares de
cargo efetivo, observado, no que couber, o disposto no art. 202 da Constituição Federal.

§ 1º O regime de que trata o caput, de caráter facultativo, será organizado por intermédio de
entidade fechada de previdência complementar, de natureza pública, que oferecerá aos
respectivos participantes planos de benefícios somente na modalidade de contribuição
definida.
§ 2º Somente após a instituição do regime complementar de que trata o caput, o ente poderá
fixar, para o valor das aposentadorias e pensões a ser concedidas pelo RPPS, o limite máximo
estabelecido para os benefícios do RGPS de que trata o art. 201 da Constituição Federal.
§ 3º Apenas mediante sua prévia e expressa opção, o limite máximo estabelecido para os
benefícios do RGPS poderá ser aplicado ao servidor que tiver ingressado no serviço público
Federal, Estadual, Distrital ou Municipal até a data da publicação do ato de instituição do
correspondente regime de previdência complementar.

Art. 88. A SPS disponibilizará na página eletrônica da previdência social na rede mundial de
computadores - Internet, resumos esquematizados dos critérios de concessão, cálculo e
reajustamento das regras vigentes, gerais e de transição, para concessão de aposentadoria aos
segurados dos RPPS.

254
Art. 89. Esta Orientação Normativa entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogada
a Orientação Normativa SPS nº 01, de 23 de janeiro de 2007, publicada no Diário Oficial da
União de 25 de janeiro de 2007.

HELMUT SCHWARZER

Este texto não substitui o publicado no DOU de 02/04/2009 - seção 1 - págs. 53 a 58.

Publicada no D.O. de 14.06.2012

Publicada no D.O. de 14.06.2012

RESOLUÇÃO CONJUNTA SEPLAG/RIOPREVIDÊNCIA Nº 199 DE 12 DE JUNHO DE 2012


DISPÕE SOBRE A APLICAÇÃO DAS NOVAS REGRAS DE CÁLCULO E CORREÇÃO DE PROVENTOS
INSTITUÍDAS PELA EMENDA CONSTITUCIONAL N.º 70, DE 29 DE MARÇO DE 2012, PELOS
ÓRGÃOS SETORIAIS DE PESSOAL DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA, AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES
ESTADUAIS.
O SECRETÁRIO DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO E O DIRETOR-PRESIDENTE DO
FUNDO ÚNICO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas
atribuições legais, e, tendo em vista o que consta do processo nº E-01/1732/2012, e;
CONSIDERANDO a recente promulgação da Emenda Constitucional n.º 70, de 29 de março de
2012, que estabeleceu critérios de cálculo e de correção, para os proventos de aposentadoria
por invalidez permanente dos servidores que ingressaram no serviço público até 31 de
dezembro de 2003 e que tenham se aposentado ou que venham a se aposentar após aquela
data, bem como para as pensões delas decorrentes, na forma anteriormente prevista pela
Emenda Constitucional n.º 20 de 15 de dezembro de 1998;
CONSIDERANDO a necessidade de garantir maior segurança jurídica quanto ao sentido e
alcance das disposições da Emenda Constitucional n.º 70, de 29 de março de 2012, tendo em
vista os diversos questionamentos que vem sendo apresentados pelos órgãos setoriais de
pessoal à Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão – SEPLAG e ao Fundo Único de
Previdência Social do Estado do Rio de Janeiro – RIOPREVIDÊNCIA;
CONSIDERANDO o prazo determinado pelo art. 2º, da Emenda Constitucional n.º 70, de 29 de
março de 2012, para revisão das aposentadorias e pensões com base nas novas regras de
cálculo e de correção estabelecidas.
RESOLVEM:
Art. 1.º - Os órgãos setoriais de pessoal dos órgãos e entidades da Administração estadual
deverão promover, no prazo máximo de 180 (cento e oitenta dias), a contar de 30 de março de
2012, a refixação dos proventos das aposentadorias por invalidez permanente concedidos aos
servidores que ingressaram no serviço público estadual até 31 de dezembro de 2003, e que
tenham se aposentado posteriormente a essa data, aplicando critérios de cálculo e de
correção fundados na integralidade e na paridade.
§ 1º. A revisão de proventos de aposentadoria descrita no caput produzirá efeitos financeiros
retroativos na folha de pagamento a partir de 29 de março de 2012.
§ 2º. Os proventos dos servidores que ingressaram no serviço público estadual até 31 de
dezembro de 2003, que ainda venham a se aposentar por invalidez permanente, serão fixados
na forma do caput, com efeitos a contar da data da concessão.
§ 3º. O RIOPREVIDÊNCIA promoverá a revisão das pensões por morte decorrentes das
aposentadorias por invalidez permanente instituídas pelos servidores que ingressaram no
serviço público estadual até 31 de dezembro de 2003, de acordo com os critérios de cálculo

255
previsto no art. 40, § 7º, I da Constituição da República e no art. 2º, I da Lei nº 10.887/2004, e
de correção fundado na paridade, desde a data da concessão da pensão, com efeitos
financeiros retroativos a 29 de março de 2012.
Art. 2.º - Os proventos das aposentadorias por invalidez permanente concedidos aos
servidores abrangidos pelo art. 1º desta Resolução Conjunta, que tenham sido calculados em
razão da média dos salários de contribuição, na forma da Lei Federal nº. 10.887, de 18 de
junho de 2004, quando integrais, corresponderão a 100% (cem por cento) do valor da
remuneração do respectivo cargo efetivo na data da concessão da aposentadoria.
Art. 3.º - Às aposentadorias por invalidez não previstas nos incisos I e II, do art. 11, da Lei
Estadual nº. 5.260 de 11 de junho de 2008, será aplicada a proporcionalidade relativa à última
remuneração no cargo efetivo, com fração cujo numerador corresponda ao total de tempo de
contribuição do servidor e o denominador ao tempo total necessário para a obtenção de
aposentadoria voluntária, com proventos integrais, prevista no art. 40, § 1º, III “a” da
Constituição da República.
Parágrafo único - A proporcionalidade de que trata o caput deve ser aplicada sobre todas as
parcelas da remuneração do cargo efetivo, inclusive sobre o adicional por tempo de serviço.
Art. 4.º - Para efeito de aplicação desta Resolução Conjunta, verifica-se a remuneração no
cargo efetivo com a observância do disposto no artigo 12 da Lei Estadual nº. 5.260, de 11 de
junho de 2008.
Art. 5º - Para fins de correção das aposentadorias por invalidez permanente concedidas aos
servidores que ingressaram no serviço público estadual até 31 de dezembro de 2003, e que
tenham se aposentado depois dessa data, com proventos integrais ou proporcionais, será
aplicada a paridade do benefício com a remuneração do cargo correspondente ao do servidor
aposentado.
Art. 6.º - A regra da paridade do benefício com a remuneração do cargo efetivo também
deverá ser aplicada às pensões decorrentes dos falecimentos dos segurados aposentados por
invalidez permanente, desde que o aposentado tenha ingressado no serviço público estadual
até 31 de dezembro de 2003.
Art. 7.º - Caso a aplicação das regras desta Resolução Conjunta implique em redução no valor
dos proventos de aposentadoria por invalidez permanente, a parcela pecuniária
correspondente à diferença entre o que estava sendo pago e o que passou a ser devido deverá
ser mantida em verba apartada do valor do benefício, como vantagem pessoal nominalmente
identificada (VPNI), a qual será gradualmente absorvida até a extinção pelos futuros reajustes
do benefício, conforme a majoração da remuneração do cargo correspondente.
Art. 8.º - O disposto nos §§ 3º, 8º e 17 do art. 40 da Constituição da República, que disciplinam
o cálculo dos benefícios pela média das contribuições e o seu reajustamento para garantir o
valor real, continua a ser aplicado aos proventos de aposentadoria por invalidez permanente
dos servidores que ingressaram no serviço público estadual a partir de 01º de janeiro de 2004.

256
Art. 9.º - A revisão dos proventos das aposentadorias por invalidez de que trata a presente
Resolução Conjunta deverá ser fundamentada, individualmente, em cada processo
administrativo, nos termos do §1º, inciso I, do artigo 40, da Constituição da República,
combinado com o art. 6-A da Emenda Constitucional nº. 41, de 31 de dezembro de 2003, com
a redação atribuída pela Emenda Constitucional nº. 70, de 29 de março de 2012.
Art. 10 - A revisão das aposentadorias por invalidez permanente e das pensões de que trata o
art. 1º, caput, da presente Resolução Conjunta, produzirá efeitos financeiros a contar de 29 de
março de 2012, não sendo devidos pagamentos de valores relativos a períodos anteriores a
essa data.
Art. 11 - Os atos de refixação de proventos decorrentes da aplicação das novas regras de
cálculo e de correção instituídas pela Emenda Constitucional n.º 70, de 29 de março de 2012,
praticados na forma do art. 9º desta Resolução Conjunta, deverão ser encaminhados ao
Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro – TCE/RJ.
Art. 12 - A Subsecretaria de Administração de Pessoal da Secretaria de Estado de
Planejamento e Gestão – SUBAP/SEPLAG e a Diretoria de Seguridade do Fundo Único de
Previdência Social do Estado do Rio de Janeiro - RIOPREVIDÊNCIA darão todo o apoio
necessário aos órgãos setoriais de pessoal para o fiel cumprimento da presente Resolução
Conjunta.
Art. 13 - Esta Resolução Conjunta entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 12 de junho de 2012

SÉRGIO RUY BARBOSA GUERRA MARTINS


Secretário de Estado de Planejamento e Gestão

GUSTAVO DE OLIVEIRA BARBOSA


Diretor-Presidente do Fundo Único de Previdência Social do
Estado do Rio de Janeiro – RIOPREVIDÊNCIA

257
LEI COMPLEMENTAR N° 152, DE 3 DE DEZEMBRO DE 2015

Dispõe sobre a aposentadoria compulsória por idade, com proventos proporcionais,


nos termos do inciso 11 do § 1º-do art. 40 da Constituição Federal.

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu


promulgo, nos termos do parágrafo 5º do art. 66 da Constituição, a seguinte Lei
Complementar:

Art. 1º Esta Lei Complementar dispõe sobre a aposentadoria compulsória por idade,
com proventos proporcionais, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios, dos agentes públicos aos quais se aplica o inciso II do § 1º- do art. 40
da Constituição Federal.

Art. 2º- Serão aposentados compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo


de contribuição, aos 75 (setenta e cinco) anos de idade:

I - os servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e


dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações;

II - os membros do Poder Judiciário;

III - os membros do Ministério Público;

IV - os membros das Defensorias Públicas;

V - os membros dos Tribunais e dos Conselhos de Contas.

Parágrafo único. Aos servidores do Serviço Exterior Brasileiro, regidos pela Lei nº-
11.440 de 29 de dezembro de 2006, o disposto neste artigo será aplicado
progressivamente à razão de 1 (um) ano adicional de limite para aposentadoria
compulsória ao fim de cada 2 (dois) anos, a partir da vigência desta Lei Complementar,
até o limite de 75 (setenta e cinco) anos previsto no caput.

Art. 3º-Revoga-se o inciso I do art. 1º-da Lei Complementar nº-51 de 20 de dezembro


de 1985.

Art. 4º-Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 3 de dezembro de 2015; 194º da Independência e 127º da República.

DILMA ROUSSEFF

Este texto não substitui o publicado no DOU de 4.12.2015

Publicada no D. O. de 07/01/16

258
LEI COMPLEMENTAR N° 168, DE 06 DE JANEIRO DE 2016.

DISPÕE SOBRE APOSENTADORIA COMPULSÓRIA DOS SERVIDORES,


MEMBROS DO MINISTÉRIO PÚBLICO, DA DEFESENSORIA PÚBLICA E DO
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu


sanciono a seguinte Lei:

Art. 1° - Esta Lei Complementar dispõe sobre a aposentadoria compulsória por idade,
com proventos proporcionais, no âmbito do Estado do Rio de Janeiro, dos agentes
públicos aos quais se aplica o inciso 11 do § 1° do art. 40 da Constituição Federal.

Art. 2° - Serão aposentados compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo


de contribuição, aos 75 (setenta e cinco) anos de idade:

I - os servidores titulares dos cargos efetivos do Estado do Rio de Janeiro, incluídos


suas autarquias e fundações;

11 - os membros do Ministério Público Estadual;

111 - os membros da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro;

IV - os membros do Tribunal de Contas.

Parágrafo Único - Consoante o inciso 111 do artigo 40 da Constituição Federal, com


redação dada pela Emenda Constitucional n° 41/2003, o servidor será aposentado
voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício
no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria,
observadas as seguintes condições:

a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição, se homem, e cinqüenta e cinco


anos de idade e trinta de contribuição, se mulher;

b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, com
proventos proporcionais ao tempo de contribuição.

Art. 3° - Esta Lei Complementar entrará em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 06 de janeiro de 2016.

LUIZ FERNANDO DE SOUZA

Governador

259
Lei de Adicional de Qualificação

Publicada no D. O. de 11/09/09
LEI Nº 5.539 DE 10 DE SETEMBRO DE 2009
MAJORA VENCIMENTOS BÁSICOS DOS INTEGRANTES DAS CATEGORIAS FUNCIONAIS QUE
MENCIONA, DETERMINA A ABSORÇÃO PELOS VENCIMENTOS-BASE DA GRATIFICAÇÃO CRIADA
PELO DECRETO Nº 25.959, DE 12 DE JANEIRO DE 2000, INSTITUI ADICIONAL DE QUALIFICAÇÃO
PARA OS SERVIDORES DE QUE TRATA A LEI Nº 1.614, DE 24 DE JANEIRO DE 1990, NAS
CONDIÇÕES QUE MENCIONA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Faço saber que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a
seguinte Lei:

Art. 1º - A gratificação criada pelo Decreto nº 25.959, de 12 de janeiro de 2000, será, a partir
de outubro de 2009, gradativamente absorvida pelos vencimentos-base relativos aos cargos
de Professor da Secretaria de Estado de Educação e da Secretaria de Estado de Cultura do
Estado do Rio de Janeiro, regidos pela Lei nº 1.614, de 24 de janeiro de 1990, e aos cargos de
apoio da Secretaria de Estado de Educação e da Secretaria de Estado de Cultura do Estado do
Rio de Janeiro, regidos pela Lei nº 1.348, de 23 de setembro de 1988, de acordo com a
majoração vencimental concedida conforme as tabelas constantes dos Anexos, I e II desta Lei.

§ 1º - A absorção a que se refere o caput deste artigo abrange também as gratificações


relativas ao Decreto nº 25.959, de 12 de janeiro de 2000 cujo pagamento tenha sido
determinado por decisões judiciais, que serão absorvidas pela majoração dos vencimentos-
base.

§ 2º - É assegurada ao servidor que, na data de entrada em vigor desta Lei, perceba


gratificação com base no Decreto nº 25.959, de 12 de janeiro de 2000, em valor superior à
majoração do vencimento-base concedida de acordo com as tabelas constantes dos Anexos I e
II, a percepção da diferença entre o valor da gratificação atualmente percebida e a majoração
vencimental operada por esta Lei, sendo o valor de tal vantagem reduzido na proporção e na
medida em que seja implementada a majoração vencimental, até sua inteira absorção.

§ 3º - A diferença percebida na forma do parágrafo 2º deste artigo não será incluída nos
proventos de inatividade e nas pensões, também não sendo computada como base de cálculo
de contribuição previdenciária.

§ 4º - Fica vedada a concessão de novas gratificações com base no Decreto nº 25.959, de 12 de


janeiro de 2000.

Art. 2º Estende-se o disposto na presente Lei, observado o disposto no art. 40, e respectivos
parágrafos, da Constituição da República, bem como nas Emendas Constitucionais n° 41, de 19
de dezembro de 2003, e n° 47, de 05 de julho de 2005:

I - aos servidores públicos inativos integrantes das categorias funcionais referidas por esta Lei;
e

II - aos pensionistas de servidores públicos integrantes das categorias funcionais referidas por
esta Lei.

260
Art. 3º - O vencimento-base dos cargos a que se refere a Lei nº 1.614, de 24 de janeiro de
1990, guardará o interstício de 12% (doze por cento) entre referências.

Art. 4º - É instituído o Adicional de Qualificação – AQ a ser concedido aos destinatários da Lei


nº 1.614, de 24 de janeiro de 1990, em virtude do atendimento de requisitos acadêmicos,
consistentes na obtenção de grau de mestre ou doutor em áreas do conhecimento afins à
atividade docente ou especificamente desenvolvida pelo servidor, nos valores estabelecidos
no Anexo III desta Lei, em forma a ser regulamentada por decreto.

§ 1º - Farão jus ao Adicional de Qualificação os servidores providos nos cargos de que trata a
Lei nº 1.614, de 24 de janeiro de 1990, que, além dos requisitos previstos no Anexo III,
encontrem-se lotados em unidades escolares ou integrantes da estrutura da Secretaria de
Estado de Educação ou da Secretaria de Estado de Cultura.

§ 2º - O Adicional de Qualificação será estendido aos servidores inativos que comprovem o


atendimento, até a data da passagem para a inatividade, dos requisitos previstos pelo
parágrafo 1º deste artigo, bem como aos pensionistas mediante comprovação do atendimento
de tais requisitos, pelo ex-servidor instituidor da pensão, até seu óbito ou passagem para a
inatividade, o que tiver ocorrido primeiro.

§ 3º - Para efeito do disposto neste artigo, serão considerados somente os cursos e as


instituições de ensino, reconhecidos pelo Ministério da Educação, na forma da legislação.

§ 4º - O Adicional de Qualificação será devido a partir da data da apresentação do título,


diploma ou certificado de conclusão do mestrado ou doutorado à Administração Pública
Estadual.

§ 5º - O Adicional de Qualificação instituído por este artigo será concedido em cada matrícula
detida pelo servidor concernente a cargo de que trata a Lei nº 1.614, de 24 de janeiro de 1990.

§ 6º - O Adicional de Qualificação não será computado na base de cálculo para adicional por
tempo de serviço, nem de qualquer outra gratificação ou parcela remuneratória, integrando a
base de cálculo de contribuição previdenciária.

§ 7º - A percepção do Adicional de Qualificação relativo ao grau de doutor não será cumulativa


com a parcela referente ao grau de mestre.

§ 8º - O Adicional de Qualificação será reajustado quando da concessão de reajustes gerais ou


específicos a integrantes da carreira de que trata a Lei nº 1.614, de 24 de janeiro de 1990.

Art. 5º - Os integrantes da classe de Inspetor Escolar, a que se refere o artigo 20 da Lei nº


1.614, de 24 de janeiro de 1990, quando em efetivo exercício das funções inerentes ao cargo,
farão jus ao recebimento de ajuda de custo, de caráter indenizatório, no valor estabelecido
pelo Anexo IV desta Lei, visando a reembolsar as despesas decorrentes do exercício da função.

§ 1º - A parcela indenizatória instituída pelo caput deste artigo não será computada na base de
cálculo de proventos de inatividade e de pensões, e não integrará a base de cálculo de
contribuição previdenciária.

§ 2º - Não haverá pagamento da parcela indenizatória instituída pelo caput deste artigo nas

261
hipóteses de afastamento do servidor, como licenças, férias e cessão.

Art. 6º - Os cargos integrantes da classe de Professor Docente II, a que se refere o artigo 14 da
Lei nº 1.614, de 24 de janeiro de 1990:

I – que, na data de publicação desta Lei, encontrem-se vagos, ficam extintos;

II – que se encontrem providos, na data da publicação desta Lei, passam a constituir Quadro
Especial Complementar da Secretaria de Estado de Educação, sem prejuízo de vencimentos,
gratificações, direitos e vantagens dos atuais ocupantes, extinguindo-se automaticamente à
medida que se tornarem vagos.

Art. 7º - Os servidores ativos, inativos e os pensionistas abrangidos pela presente Lei que, em
virtude de sua implementação, venham a apresentar eventual decréscimo em sua
remuneração bruta, farão jus ao recebimento de vantagem pessoal nominalmente
identificada, no exato valor do decréscimo verificado, sendo o valor de tal vantagem reduzido
na proporção e na medida em que seja implementada qualquer majoração da remuneração
percebida por tais servidores e pensionistas, até sua inteira absorção.

Art. 8º - As despesas resultantes da aplicação desta Lei serão atendidas por dotações próprias
consignadas no orçamento do Estado do Rio de Janeiro.

Art. 9º - O Poder Executivo deverá realizar estudos para a inclusão dos Professores Docente I e
Docente II em regime de 40 horas no plano de cargos e vencimentos instituído pela Lei nº
1.614, de 24 de janeiro de 1990, ou por novo plano que venha a substituir o atualmente
vigente, bem como para novo plano de cargos e salários para o pessoal de apoio de que trata a
Lei nº 1.348, de 23 de setembro de 1988.

Art. 10 - Esta Lei entra em vigor, na data da sua publicação, revogados os artigos 35 e 36 da Lei
nº 1.614, de 24 de janeiro de 1990.
Rio de Janeiro, 10 de setembro de 2009

SERGIO CABRAL
Governador

262
Publicado no D.O. de 03/12/2009
DECRETO N° 42.160 DE 02 DE DEZEMBRO DE 2009
DISPÕE SOBRE O ADICIONAL DE QUALIFICAÇÃO A SER CONCEDIDO AOS PROFESSORES DA
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO E DA SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA, NOS
TERMOS DO ARTIGO 4º DA LEI Nº 5539,
DE 10 DE SETEMBRO DE 2009 E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições constitucionais
e legais, e tendo em vista o que consta no processo nº E-03/11430/2009,
DECRETA:
Art. 1º - O Adicional de Qualificação - AQ, instituído pela Lei nº 5.539, de 10 de setembro de
2009, tem como destinatários os Membros do Magistério da Secretaria de Estado de Educação
e da Secretaria de Estado de Cultura, providos nos cargos de que trata a Lei nº 1.614, de 24 de
janeiro de 1990, e que comprovem os títulos de Mestre ou Doutor em áreas de conhecimento
afins à atividade docente ou à atividade, especificamente, desenvolvida pelo servidor.
Art. 2º - Farão jus ao Adicional de Qualificação a que se refere o art. 1º, os Professores que,
além dos requisitos previstos no Anexo III da Lei nº 5.539, de 10 de setembro de 2009,
encontrem-se lotados em unidades escolares e unidades administrativas, integrantes da
estrutura da Secretaria de Estado de Educação e da Secretaria de Estado de Cultura.
§ 1º - O Adicional de Qualificação será estendido aos Professores inativos que comprovem a
habilitação a que se refere o artigo 1º, até a data da aposentação, bem como aos pensionistas,
mediante comprovação dos requisitos necessários pelo ex-servidor instituidor da pensão até o
seu óbito ou passagem para a inatividade, o que tiver ocorrido primeiro.
§ 2º - Para efeito do disposto no caput serão considerados somente os cursos e as instituições
de ensino reconhecidos pelo Ministério da Educação, na forma da legislação específica vigente.
§ 3º - Os cursos realizados no exterior somente produzirão efeitos para fins de Adicional de
Qualificação após homologados pelo órgão competente.
Art. 3º - O Adicional de Qualificação será devido ao servidor a partir da data de formalização
de requerimento, em processo próprio, perante a Secretaria de Estado de Educação ou a
Secretaria de Estado de Cultura, com a apresentação do título, diploma ou certificado de
conclusão do Mestrado ou Doutorado, bem como histórico escolar, para a verificação da
compatibilidade dos cursos.
Art. 4º - O Adicional de Qualificação, de que trata este Decreto, será concedido em cada
matrícula detida pelo servidor, concernente a cargo de que trata a Lei nº 1.614, de 24 de
janeiro de 1990.
§ 1º - A percepção do Adicional de Qualificação relativo ao grau de doutor não será cumulativa
com a parcela referente ao grau de mestre.
§ 2º - O Adicional de Qualificação não será computado na base de cálculo para adicional por
tempo de serviço, nem de qualquer outra gratificação ou parcela remuneratória, integrando,
porém, a base do cálculo de contribuição previdenciária.
Art. 5º - A Secretaria de Estado de Educação e a Secretaria de Estado de Cultura, em atos
próprios, regulamentarão os procedimentos necessários ao fiel cumprimento deste Decreto e
constituirão Comissão do Adicional de Qualificação (CAQ), de caráter permanente,
encarregada de examinar os requerimentos de concessão do adicional, de acordo com o
disposto nos termos da Lei nº 5.539, de 10 de setembro de 2009, e do presente Decreto.

263
Parágrafo Único - A Comissão, existindo dúvida plausível, quanto à área de especificação do
curso, poderá solicitar a oitiva das respectivas áreas técnicas.
Art. 6º - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.
Rio de Janeiro, 02 de dezembro de 2009.

SÉRGIO CABRAL

RESOLUÇÃO SEEDUC Nº 4379 DE 07 DE JANEIRO DE 2010


DISPÕE SOBRE OS PROCEDIMENTOS NECESSÁRIOS À CONCESSÃO DO ADICIONAL DE
QUALIFICAÇÃO, NO ÂMBITO DA SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO, E ESTRUTURA A
CONSTITUIÇÃO DA COMISSÃO DO ADICIONAL DE QUALIFICAÇÃO (CAQ).

A SECRETÁRIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO, no uso de suas atribuições, considerando o disposto


na Lei nº 5.539, de 10 de setembro de 2009, no Decreto Estadual nº 42160, de 02 de dezembro
de 2009 e o que consta no processo nº E-03/012.955/2009,

RESOLVE:

CAPÍTULO I

DA CONCESSÃO DO ADICIONAL DE QUALIFICAÇÃO


Art. 1º - Para a concessão do Adicional de Qualificação (AQ) aos servidores ativos, servidores
inativos e pensionistas da Secretaria de Estado de Educação, observar-se-á o disposto nesta
Resolução.

Parágrafo Único - O Adicional de Qualificação será devido ao servidor a partir da data de


formalização de requerimento, com a apresentação do diploma ou do certificado de conclusão
de curso do Mestrado ou Doutorado e entrega da documentação exigida na presente
Resolução.

CAPÍTULO II
DA VALIDAÇÃO DOS TÍTULOS

Art. 2º - Só serão considerados para fins de Adicional de Qualificação os cursos e as instituições


de ensino reconhecidos pelo Ministério da Educação, na forma da legislação específica vigente.

Art. 3º - Serão considerados para fins de Adicional de Qualificação os títulos de Mestre ou


Doutor em áreas de conhecimento afins à atividade docente ou à atividade especificamente
desenvolvida pelo servidor.

Art. 4º - Para os fins previstos no artigo anterior, serão válidos os títulos de Mestre ou de
Doutor que pertençam a uma das seguintes categorias, aplicando-se a todo o servidor
vinculado a esta Secretaria:
I - Certificados de pós-graduação stricto sensu em áreas de conhecimento de interesse à
atividade pedagógica, tais como Educação, Ensino, Pedagogia, e outras que guardem estreito
vínculo com o exercício das funções do magistério praticadas pelo servidor e descritas na Lei
nº 1614, de 24 de janeiro de 1990;

264
II - Certificados de pós-graduação stricto sensu em áreas de conhecimento de interesse ao
ensino da disciplina de especialidade do professor, por exemplo, Letras, Matemática, Ciências,
entre outras, de acordo com o campo de conhecimento condizente à função de origem;
III - Certificados de pós-graduação stricto sensu em áreas de conhecimento de interesse da
administração em áreas de gestão de estrutura da Educação, como, por exemplo,
Administração, Administração Pública e Governo, Gestão e Políticas Públicas, entre outras.
§1º - Para fins de concessão do Adicional de Qualificação, são consideradas previamente
válidas as áreas de pós-graduação stricto sensu relacionadas no Anexo III desta Resolução.
§2º - Os títulos de Mestrado e Doutorado adquiridos em áreas que não constam no referido
Anexo submeter-se-ão à análise da Comissão de Adicional de Qualificação.
Art. 5º - Para fins de concessão do Adicional de Qualificação aos servidores inativos, serão
válidos os títulos de Mestrado e Doutorado adquiridos até a data da aposentadoria.

CAPÍTULO III
DO PROCEDIMENTO
Art. 6º - O servidor deve requerer, por escrito, o benefício do Adicional de Qualificação na
Coordenadoria Regional de sua lotação ou no Setor de Protocolo Geral da SEEDUC, modelo
Anexo I, mediante a apresentação do título de Mestre ou Doutor e a entrega dos documentos
listados no Anexo II desta Resolução.
Parágrafo Único – O título de conclusão do curso poderá ser substituído, provisoriamente, por
certidão emitida pela instituição de ensino responsável pelo curso, constando que o candidato
cumpriu todos os requisitos para a conclusão do Mestrado ou Doutorado.
Art. 7º - A Coordenadoria Regional ou o Setor de Protocolo Geral deverão autuar o processo e
encaminhá-lo à Diretoria de Direitos e Vantagens/DRDV, que efetuará o processamento,
analisando-o, e, conforme o caso, submetê-lo à Comissão de Adicional de Qualificação (CAQ)
ou à aprovação superior e publicação no Diário Oficial.
§1º - A validação dos títulos apresentados que estejam relacionados como programas válidos.
A priori, no Anexo III, será operacionalizada diretamente pela Diretoria de Direitos e Vantagens
/DRDV, observados os critérios de análise estabelecidos nesta Resolução, bem como o
instituído no art. 4º da Lei nº 5.539, de 10 de setembro de 2009, e no Decreto Estadual nº
42.160, de 02 de dezembro de 2009.
§2º - Os processos submetidos à análise da Comissão de Adicional de Qualificação, após o
deferimento ou indeferimento, devem ser encaminhados à Diretoria de Direitos e
Vantagens/DRDV, que dará seguimento aos trâmites legais.

CAPÍTULO IV
DA COMISSÃO DE ADICIONAL DE QUALIFICAÇÃO

Art. 8º - Fica instituída a Comissão do Adicional de Qualificação (CAQ), de caráter permanente,


no âmbito desta Secretaria de Estado.
§1º - A Comissão será composta por 4 (quatro) servidores efetivos do quadro de pessoal,
sendo escolhidos da seguinte forma:
I - Um servidor efetivo da Subsecretaria de Gestão da Rede e de Ensino;
II - Um servidor efetivo da Assessoria Jurídica;
III - Um servidor efetivo da Superintendência de Gestão de Pessoas;
IV - Um servidor efetivo da Coordenação de Inspeção Escolar.
§2º - Haverá um substituto para cada membro da Comissão, previamente designado pelo
titular do órgão.
§3º - Os membros da Comissão desempenharão suas atribuições concomitantemente com as
de seus respectivos cargos ou funções, sem que para isso percebam qualquer tipo de
emolumentos adicionais.

265
Art. 9º - Cabe à Comissão do Adicional de Qualificação:
I - examinar os requerimentos de concessão do adicional de acordo com o disposto na Lei
Estadual nº 1.614, de 24 de janeiro de 1990, Lei nº 5539, de 10 de setembro de 2009, no
Decreto Estadual nº 42160, de 02 de dezembro de 2009 e na presente Resolução;
II - emitir parecer fundamentado e conclusivo sobre os requerimentos de que trata o inciso
anterior;
III - manter atualizada a tabela programas de pós-graduação válidos a priori, indicativa das
áreas de conhecimento afins à atividade docente ou à atividade especificamente desenvolvida
pelo servidor, constante do Anexo III desta Resolução.
§1º- Para o adequado cumprimento de suas atribuições, a Comissão reunir-se-á, pelo menos,
uma vez por mês, podendo esta periodicidade ser alterada de acordo com a demanda.
§2º- Para o adequado exame dos requerimentos, a Comissão poderá solicitar novos
documentos e informações do interessado, bem como pareceres da respectiva área técnica,
sempre que entender necessário.

Art. 10 - Os casos omissos serão analisados pela Titular da Pasta, ouvidos à Comissão do
Adicional de Qualificação e a Subsecretaria Executiva.
Art. 11 - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 07 de janeiro de 2010


TEREZA PORTO
Secretária de Estado de Educação

ADICIONAL DE QUALIFICAÇÃO – CARREIRA DO EXECUTIVO PÚBLICO

DECRETO Nº 44.573 DE 23 DE JANEIRO DE 2014

DISPÕE SOBRE O ADICIONAL DE QUALIFICAÇÃO INSTITUIDO PELA LEI ESTADUAL Nº


6.114, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2011, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições


constitucionais e legais, tendo em vista o que consta do Processo nº E-01/004/1256/2013,

DECRETA:

Art. 1º - O Adicional de Qualificação – AQ de que trata este Decreto tem como destinatários,
os servidores integrantes da carreira de Executivo Público, instituída pela Lei Estadual nº 6.114,
de 19 de dezembro de 2011, de acordo com os parâmetros de concessão e valores definidos
na própria lei.
§ 1º - A concessão do Adicional de Qualificação está condicionada à comprovação de titulação
acadêmica de Graduação, Pós-Graduação (lato sensu), Mestrado ou Doutorado, de acordo
com o nível de escolaridade exigido para o cargo detido pelo servidor.
§ 2º - Não será concedido Adicional de Qualificação quando a titulação acadêmica apresentada
pelo servidor for considerada requisito essencial para o provimento do cargo.
Art. 2º - Para efeito do disposto no § 1º do artigo 1º deste Decreto, somente serão
considerados para fins de Adicional de Qualificação os cursos e as instituições de ensino,
reconhecidos pelo Ministério da Educação, na forma da legislação vigente.
§ 1º - Os cursos realizados no exterior somente produzirão efeitos para fins de Adicional de
Qualificação depois de homologados pelo órgão competente.
§ 2º - Para fins de concessão do Adicional, consideram-se:

266
I - diploma de Doutorado, obtido por meio de curso de pós-graduação stricto sensu,
compreendendo programa de doutorado e defesa de tese;
II - diploma de Mestrado, obtido por meio de curso de pós-graduação stricto sensu,
compreendendo programa de mestrado e defesa de dissertação ou de tese;
III - certificado de Pós-Graduação lato sensu, obtido por meio de cursos oferecidos por
instituições de ensino superior ou por entidades especialmente credenciadas, atendidas as
exigências estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação;
IV - diploma de Curso Superior, obtido por meio de cursos de graduação superior preparatório
para uma carreira acadêmica ou profissional, com grau de Bacharel, Licenciado ou Tecnólogo.
Art. 3º - Para o cargo de Assistente Executivo, serão considerados para fins de Adicional de
Qualificação os títulos de Graduação em qualquer área de conhecimento.
Art. 4 º - Para o cargo de Analista Executivo, serão considerados para fins de Adicional de
Qualificação os títulos de Pós-Graduação (lato sensu), Mestrado ou Doutorado nas seguintes
áreas de conhecimento: Administração, Ciências Contábeis, Ciência da Computação,
Psicologia, Direito, Economia, Engenharia, Serviço Social, Matemática/Probabilidade e
Estatística.
Parágrafo Único - Outras áreas de conhecimento não especificadas no caput desse artigo
poderão ser aceitas, a critério da Comissão de Adicional de Qualificação, caso possam
configurar melhoria do desempenho das atribuições do servidor, no interesse da
Administração.
Art. 5º - O Adicional de Qualificação será devido ao servidor a partir do primeiro dia do mês
subsequente ao de formalização de requerimento, em processo próprio, perante a área de
Recursos Humanos da Secretaria, Órgão ou Entidade em que o servidor estiver em exercício,
com a apresentação da documentação definida no anexo II.
§ 1º - A percepção do Adicional de Qualificação ocorrerá após o deferimento do pleito pela
Comissão de que trata o art. 7º deste Decreto, retroativamente à data definida no caput deste
artigo.
§ 2º - Uma vez concedido o Adicional de Qualificação, o servidor continuará a recebê-lo
mesmo que seja transferido para outra Secretaria, Órgão ou Entidade.
§ 3º - A percepção do Adicional de Qualificação não será cumulativa em nenhuma hipótese,
prevalecendo sempre o referente à maior titulação acadêmica apresentada pelo servidor.
§ 4º - O Adicional de Qualificação não será computado na base de cálculo de nenhuma outra
gratificação ou parcela remuneratória, integrando, porém, a base de cálculo de contribuição
previdenciária.
Art. 6º - O servidor deverá requerer o benefício do Adicional de Qualificação junto ao setor de
protocolo do órgão em que estiver lotado, através de formulário próprio (conforme modelo
constante no Anexo I), acompanhado da documentação descrita no Anexo II.
§ 1º - O setor de protocolo deverá encaminhar o processo ao setor de Administração de
Pessoal do órgão de lotação, o qual deverá conferir a documentação conforme definido no
anexo II e, em seguida, encaminhar o requerimento à Comissão de que trata o art. 7º, que
avaliará o pedido.
§ 2º - O Diploma ou o Certificado de conclusão do curso poderá ser substituído,
provisoriamente, por certidão emitida pela instituição de ensino responsável pelo curso,
constando que o candidato cumpriu todos os requisitos para a conclusão da Graduação, Pós-
Graduação (lato sensu), Mestrado ou Doutorado.
§ 3º - A certidão de que trata o parágrafo anterior tem caráter provisório de, no máximo, um
ano, prorrogável a critério da Comissão de Adicional de Qualificação e mediante justificativa
do interessado, para a apresentação do título definitivo.
§ 4º - Ultrapassado o prazo mencionado pelo § 3º deste artigo sem que haja a apresentação
do título definitivo pelo servidor, este será notificado pela Área de Recursos Humanos do
órgão a que estiver vinculado para, em trinta dias, apresentar o mencionado título ou a
justificativa para a não apresentação.

267
§ 5º - Transcorrido o prazo de que trata o § 4º, se o servidor não apresentar o título ou se sua
justificativa for considerada insuficiente pela Comissão de que trata o art. 7º, o adicional será
suspenso e cobrado o ressarcimento ao Tesouro Estadual dos valores pagos.
Art. 7º - As Secretarias, Órgãos ou Entidades que receberem servidores pertencentes à
carreira mencionada no art. 1º deste Decreto constituirão Comissão de Adicional de
Qualificação – CAQ, de caráter permanente, no prazo máximo de 30 (trinta) dias a partir da
data de publicação desse Decreto e serão encarregadas de examinar os requerimentos de
concessão do referido adicional.
§ 1º - Caso a Secretaria, Órgão ou Entidade que receba servidores pertencentes à carreira
mencionada no art. 1º deste Decreto já possua Comissão de Adicional de Qualificação, não
será necessário constituir comissão nova para o mesmo fim.
§ 2º - As Comissões de Adicional de Qualificação deverão ser compostas por, no mínimo, 03
(três) membros efetivos, sendo um deles o Coordenador da Comissão, e 03 (três) membros
suplentes, designados pelo titular da Secretaria, Órgão ou Entidade.
§ 3º - A Comissão de Adicional de Qualificação, existindo dúvida plausível quanto à área de
conhecimento do curso e sua pertinência com o cargo exercido, poderá solicitar parecer da
Comissão de Adicional de Qualificação da SEPLAG quanto ao deferimento ou indeferimento do
pedido.
§ 4º - Os membros da Comissão desempenharão suas atribuições concomitantemente às de
seus respectivos cargos ou funções, sem que para isso percebam qualquer tipo de
remuneração adicional.
Art. 8º - Cabe à Comissão de Adicional de Qualificação:
I - examinar os requerimentos de concessão do adicional de acordo com o disposto no
presente Decreto;
II - emitir parecer fundamentado e conclusivo sobre os requerimentos de que trata o inciso
anterior;
III - deliberar quanto a concessão do adicional de qualificação.
§ 1º - Para o adequado cumprimento de suas atribuições, a Comissão se reunirá sempre que
convocada pelo seu Coordenador.
§ 2º - A Comissão poderá solicitar novos documentos e informações ao interessado, bem
como pareceres da área de exercício do requerente, sempre que entender necessário.
Art. 9º - Os casos omissos serão deliberados pela Comissão de Adicional de Qualificação da
Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão – SEPLAG.
Parágrafo Único - Caberá a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão – SEPLAG orientar
as áreas de recursos humanos das demais Secretarias, Órgãos ou Entidades em relação a
quaisquer dúvidas, bem como expedir eventual regulamentação necessária à fiel execução
deste Decreto.
Art. 10 - Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação.
Rio de Janeiro, 23 de janeiro de 2014.

SÉRGIO CABRAL

268
ANEXO I

REQUERIMENTO DE ADICIONAL DE QUALIFICAÇÃO (AQ)

À COMISSÃO DE ADICIONAL DE QUALIFICAÇÃO – CAQ

Servidor: _______________________________________________________________

Cargo: _______________________________________________________________

Matrícula: _______________________________________________________________

Unidade/Setor:__________________________________________________________

Vem requerer a V. Exa. a concessão do ADICIONAL DE QUALIFICAÇÃO, de acordo com o


estabelecido na Lei Estadual nº 6.114, de 19 de dezembro de 2011 e no Decreto nº 44.573, de
23 de janeiro de 2014, tendo em vista a conclusão de:

[ ]GRADUAÇÃO(lato sensu) em:________________________________________

[ ]PÓS-GRADUAÇÃO (lato sensu) em:____________________________________

[ ]MESTRADO em: __________________________________________________

[ ]DOUTORADO em : _________________________________________________

Nestes termos, pede deferimento.

___________________, _______ de _____________________ de _______

_______________________________

ASSINATURA DO SERVIDOR

________________________________

ASSINATURA DA CHEFIA IMEDIATA

LEI Nº 6.114 DE 19 DE DEZEMBRO DE 2011

269
DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DA CARREIRA DE EXECUTIVO PÚBLICO, NO ÂMBITO DO PODER
EXECUTIVO ESTADUAL, ESTABELECE SUA ESTRUTURA E FORMAS DE DESENVOLVIMENTO,
FIXA SUA REMUNERAÇÃO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Faço saber que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a
seguinte Lei:

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º - Fica criada, no âmbito da Secretária de Planejamento e Gestão – SEPLAG, para


exercício nos órgãos que integram a Administração Direta e Indireta do Estado do Rio de
Janeiro, ficando à disposição, do quadro permanente de pessoal destes mesmos órgãos, a
carreira de Executivo Público, constituída dos seguintes cargos de provimento efetivo:

I – Analista Executivo, de nível superior; e,

II – Assistente Executivo, de nível médio. (Nova redação dada pela Lei nº 6.822, de 26/06/14)

Art. 2º - Ficam criados, para provimento gradual no âmbito do Poder Executivo, 703 cargos de
Analista Executivo e 1.520 cargos de Assistente Executivo.

§ 1º - Os cargos previstos no caput constituirão banco de cargos administrado pela Secretaria


de Estado de Planejamento e Gestão - SEPLAG e serão alocados nos órgãos integrantes da
Administração Direta ou Indireta por ato do Governador de Estado, após proposta
circunstanciada da SEPLAG em conjunto com o órgão a que se destinem. (Nova redação dada
pela Lei nº 6.822, de 26/06/14)

§ 2º - A distribuição de cargos levará em conta o dimensionamento da força de trabalho


necessária para o funcionamento eficiente de cada órgão.

§ 3º - Por meio de ato do Governador do Estado, poderá haver remanejamento de cargos


vagos e ocupados entre os órgãos, após proposta circunstanciada e conjunta da SEPLAG, do
órgão destinatário e do órgão originário do cargo.

§ 4º - No caso de reestruturação do órgão detentor do cargo vago ou ocupado que acarrete


sua eventual desnecessidade, este automaticamente retornará ao banco de cargos da SEPLAG
para nova alocação.

Art. 3º - Para os efeitos desta Lei consideram-se:

I – Servidor: a pessoa legalmente investida em cargo público, provido mediante concurso


público;

II – Carreira: conjunto de cargos de mesma natureza de trabalho ou atividade, escalonados


segundo a responsabilidade e complexidade inerentes às suas atribuições, regido por regras
específicas de ingresso, desenvolvimento profissional, remuneração e avaliação de
desempenho dos servidores;

270
III – Cargo: unidade laborativa com denominação própria, criada por lei e regida pelo Estatuto
dos Servidores Públicos do Estado do Rio de Janeiro, com número certo, que implica o
desempenho, pelo seu titular, de um conjunto de atribuições e responsabilidades
assemelhadas quanto à natureza das ações e à qualificação exigida de seus ocupantes, com
responsabilidades previstas na estrutura organizacional;

IV – Classe: divisão básica da carreira, indicando a posição vertical em que o servidor poderá
estar enquadrado segundo critérios de tempo de serviço, desempenho e capacitação,
correspondendo a cada classe atividades com grau de complexidade e nível de
responsabilidade diferenciados, assim como requisitos de capacitação e experiência
específicos para o desempenho das atribuições;

V – Padrão: indicativo da posição do servidor na escala de vencimentos da carreira;

VI – Vencimento base: retribuição pecuniária básica devida ao servidor pelo exercício do cargo,
de acordo com seu enquadramento na Tabela de Vencimentos em função de classe e padrão;

VII – Remuneração: retribuição pecuniária devida ao servidor pelo exercício do cargo,


composto pelo vencimento base acrescido das demais vantagens pessoais estabelecidas em
lei;

VIII – Promoção: passagem do servidor de uma classe para outra imediatamente superior
dentro de uma mesma carreira;

IX – Progressão: passagem do servidor para o padrão imediatamente superior dentro de uma


mesma classe;

X – Dimensionamento da força de trabalho: processo de identificação e análise quantitativa e


qualitativa da força de trabalho necessária ao cumprimento dos objetivos institucionais.

CAPÍTULO II

DAS ATRIBUIÇÕES DOS CARGOS

Art. 4º - São atribuições genéricas do cargo de Analista Executivo operar a gestão institucional
de forma integrada com as estratégias governamentais, executar as atividades que integram a
gestão de logística, orçamento, contratos, compras, recursos humanos, custos e outras áreas
da Administração Pública, bem como realizar monitoramento, avaliação e controle operacional
das atividades desenvolvidas e exercer outras atividades correlatas à natureza do cargo.

Art. 5º - São atribuições genéricas do cargo de Assistente Executivo executar tarefas rotineiras,
de suporte à gestão dos processos administrativos, em diferentes áreas da Administração
Pública, como redigir e arquivar documentos; efetuar anotações e lançamentos diversos;
acompanhar processos; operar microcomputadores, terminais de teleprocessamentos e
equipamentos assemelhados e exercer outras atividades correlatas à natureza do cargo.

Art. 6º - O edital do concurso público para o provimento dos cargos ora criados poderá definir
atribuições específicas para os cargos de que trata esta lei, respeitadas as competências
constitucionais e legais e as necessidades específicas de cada órgão a que se destinem.

CAPÍTULO III

271
DO INGRESSO NOS CARGOS

Art. 7º - O ingresso nos cargos criados por esta Lei dar-se-á mediante prévia aprovação em
concurso público de provas ou de provas e títulos e se dará sempre no primeiro padrão do
vencimento da classe inicial do respectivo cargo.

§ 1º - O concurso referido no caput deste artigo poderá ser realizado por áreas de
especialização ou perfis, e poderá ser organizado em uma ou mais fases, incluindo, se for o
caso, curso de formação promovido pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão e
ministrado, preferencialmente, pela Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e
Formação dos Servidores Públicos do Rio de Janeiro – CEPERJ, conforme dispuser o edital de
abertura do certame, observada a legislação pertinente.

§ 2º - A aferição de títulos para o concurso público a que se refere o caput terá caráter
meramente classificatório.

Art. 8º - São exigências para a posse no cargo de Analista Executivo de que trata esta Lei, sem
prejuízo das demais disposições legais concernentes à matéria:

I – ter sido aprovado e classificado no respectivo concurso público, observado o disposto no


presente capítulo;

II – ter concluído curso de graduação e possuir, se for o caso, habilitação legal específica,
conforme definido no edital do concurso;

III – a comprovação de idoneidade e conduta ilibada, na forma do edital do concurso, vedada a


exigência de certidão negativa emitida por entidades de proteção ao crédito, conforme
expresso na Lei Estadual nº 4.250, de 29 de dezembro de 2003;

IV – a realização de exame médico para avaliação da aptidão física e mental para o cargo, na
forma do edital do concurso e da legislação em vigor, especialmente o estabelecido na Lei
Estadual nº 5.938, de 4 de abril de 2011;

V – ficam reservadas as vagas oferecidas nos concursos públicos para provimento de cargos
efetivos e empregos públicos integrantes dos quadros permanentes de pessoal do Poder
Executivo do Estado do Rio de Janeiro e das entidades de sua Administração Indireta,
consoante o disposto na Lei nº 6.067, de 25 de outubro de 2011.

Art. 9º - São exigências para a posse no cargo de Assistente Executivo de que trata esta Lei,
sem prejuízo das demais disposições legais concernentes à matéria:

I – ter sido aprovado e classificado no respectivo concurso público, observado o disposto no


presente capítulo;

II – ter concluído o ensino médio e possuir, se for o caso, habilitação legal específica, conforme
definido no edital do concurso;

III – a comprovação de idoneidade e conduta ilibada, na forma do edital do concurso, vedada a


exigência de certidão negativa emitida por entidades de proteção ao crédito, conforme
expresso na Lei Estadual nº 4.250, de 29 de dezembro de 2003;

272
IV – a realização de exame médico para avaliação da aptidão física e mental para o cargo, na
forma do edital do concurso e da legislação em vigor, especialmente o estabelecimento na Lei
Estadual nº 5.938, de 4 de abril de 2011; e,

V – ficam reservadas as vagas oferecidas nos concursos públicos para provimento de cargos
efetivos e empregos públicos integrantes dos quadros permanentes de pessoal do Poder
Executivo do Estado do Rio de Janeiro e das entidades de sua Administração Indireta
consoante o disposto na Lei nº 6.067, de 25 de outubro de 2011.

Art. 10 - Caso haja previsão no edital, os candidatos habilitados e classificados na etapa de


provas e, se for o caso, de títulos, serão convocados para ingresso no curso específico de
formação, obedecido o limite de vagas fixado pelo edital, vedada nova convocação depois de
iniciado o curso.

§ 1º - No caso do caput deste artigo, o edital deverá conter, obrigatoriamente, a descrição do


critério a ser utilizado para a classificação final dos candidatos no concurso, especificando o
peso de cada uma das etapas na nota final e o respectivo método de cálculo.

§ 2º - Não poderá ser nomeado candidato aprovado em novo concurso para provimento dos
cargos de que trata esta lei durante o prazo de vigência de concurso anterior para o mesmo
fim, caso ainda haja candidato aprovado no concurso anterior que não tenha sido nomeado.

Art. 11 - O concurso público para provimento dos cargos de Analista Executivo e de Assistente
Executivo será realizado pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão – SEPLAG,
mediante autorização governamental, observada a disponibilidade orçamentária e de vagas,
de acordo com o § 1º do art. 2º desta Lei.

Art. 12 - Após a aprovação dentro do número de vagas, com rigorosa obediência à ordem de
classificação final e ao prazo de validade do concurso, o candidato será nomeado, sob o regime
estatutário, devendo cumprir estágio probatório, na forma da lei.

§ 1º - O estágio probatório terá a duração de três anos, contados a partir da data de entrada
do servidor em exercício.

§ 2º - Durante o estágio probatório, a aptidão e capacidade para o desempenho do cargo serão


objeto de avaliação, realizada por Comissão Especial constituída para essa finalidade.

§ 3º - O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se licenciado para
cumprimento do estágio, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado.

§ 4º - O servidor não aprovado no estágio probatório terá acesso garantido aos motivos de sua
reprovação, que deverão ser fundamentados por escrito, sob pena de nulidade do ato
reprovador.

Art. 13 - Em razão da participação no curso de formação mencionado no § 1º do art. 7º desta


Lei, será concedida ao candidato matriculado bolsa-auxílio por dedicação exclusiva,
correspondente a 50% (cinquenta por cento) do primeiro padrão de vencimento da classe
inicial do cargo a que estiver concorrendo. (Nova redação dada pela Lei nº 6.822, de 26/06/14)

§ 1º - A percepção de bolsa-auxílio de que trata o caput deste artigo não configura relação
empregatícia com o Estado do Rio de Janeiro e sobre ela não incidirão os descontos
relacionados com o regime próprio de previdência do servidor público, sendo considerada,

273
porém, como base de cálculo para imposto sobre a renda e contribuição para o regime geral
de previdência social.

§ 2º - O candidato a que se refere o caput firmará termo de compromisso, obrigando-se a


ressarcir ao Estado do Rio de Janeiro o valor atualizado da bolsa-auxílio, nas seguintes
hipóteses:

I – abandonar o curso de formação, exceto se o abandono se der por motivo de saúde,


devidamente comprovado pelo órgão oficial de perícia médica do Estado;

II – não tomar posse dentro do prazo legal no cargo ao qual concorreu, conforme o caso; ou,

III – não permanecer na carreira pelo período mínimo de um ano após a data de posse.

Art. 14 - A Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão, no caso do art. 13, § 2º, I, ou o


órgão para cujo quadro permanente tiver sido aprovado o servidor, nos casos do art. 13, § 2º,
II e III, darão ciência à Procuradoria Geral do Estado para propositura das medidas judiciais
competentes para a cobrança do valor devido, se não houver ressarcimento pelo devedor em
via administrativa.

Art. 15 - Ao servidor ou empregado da Administração Pública direta ou indireta do Estado do


Rio de Janeiro é facultado, caso participe do curso de formação mencionado pelo art. 7º, § 1º,
optar pela percepção da remuneração de seu cargo ou emprego originário ou pela bolsa-
auxílio, sendo-lhe assegurados, enquanto durar o curso, todos os direitos e vantagens do
emprego ou cargo efetivo de origem, como se em efetivo exercício estivesse.

Parágrafo Único – A possibilidade de optar pela remuneração do cargo ou emprego público


não abrange as parcelas remuneratórias relativas a cargo em comissão ou função de confiança,
bem como as parcelas de caráter temporário, indenizatório ou decorrentes do efetivo
exercício, de seu cargo ou emprego.

Art. 16 - Compete à Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão realizar os procedimentos


referentes à nomeação dos candidatos aprovados no concurso público, sendo certo que a
posse competirá ao órgão para o qual o servidor for designado. (Nova redação dada pela Lei nº
6.822, de 26/06/14)

CAPÍTULO IV

DA REMUNERAÇÃO

Art. 17 - A remuneração dos servidores integrantes da carreira criada por esta Lei será
composta das seguintes parcelas:

I – Vencimento-Base, nos valores indicados nas Tabelas constantes do Anexo Único desta Lei;

II – Gratificação de Desempenho de Atividade – GDA, a ser disciplinada por Decreto, com os


valores máximos constantes do Anexo Único desta Lei; e,

III – Adicional de Qualificação – AQ, a ser disciplinado por Decreto, nos valores indicados nas
Tabelas constantes do Anexo Único desta Lei.

274
Parágrafo único - É vedada aos ocupantes dos cargos criados por esta Lei a percepção de
qualquer parcela remuneratória que não as previstas neste artigo, ainda que em desempenho
em outro órgão ou entidade, ressalvadas: a remuneração vinculada à ocupação de cargo em
comissão ou função de confiança, a remuneração pelo desempenho eventual de atividade de
professor em cursos de capacitação de servidores e a vantagem pecuniária atribuída
ocasionalmente como bonificação pelo desempenho do servidor face ao cumprimento de
metas estabelecidas em contratos de gestão assumidos no âmbito da Administração Pública.
(Nova redação dada pela Lei nº 6.822, de 26/06/14)

Art. 18 - A Gratificação de Desempenho de Atividade – GDA, que terá como valores máximos
os constantes do Anexo Único desta Lei, só será paga ao servidor que se encontre no efetivo
exercício das atividades inerentes ao cargo para que admitido.

§ 1º - Os ocupantes de cargos comissionados de símbolo SE, SS ou equivalentes perceberão a


GDA calculada no seu valor máximo.

§ 2º - Os ocupantes dos demais cargos comissionados e de função de confiança, ou


equivalentes, perceberão a GDA de acordo com o resultado obtido na avaliação de
desempenho, que será realizada pelo órgão em que o servidor estiver em exercício.

Art. 19 - Enquanto não for editado regulamento sobre avaliação de desempenho e até que
sejam processados os resultados do primeiro período de avaliação, a GDA será paga a todos os
servidores que a ela fazem jus no valor correspondente a 70% (setenta por cento) do valor
máximo correspondente à classe e padrão em que esteja posicionado o servidor.

Parágrafo Único – O resultado da primeira avaliação gerará efeitos financeiros a partir do início
do segundo período de avaliação, devendo ser compensadas eventuais diferenças pagas a
maior ou a menor.

Art. 20 - O Adicional de Qualificação – AQ, será concedido aos titulares dos cargos criados por
esta Lei pela conclusão de cursos de graduação, pós-graduação lato sensu, mestrado ou
doutorado, nos valores estabelecidos no Anexo Único desta Lei, em forma a ser estabelecida
pelo Poder Executivo por meio de Decreto.

CAPÍTULO V

DA EVOLUÇÃO FUNCIONAL

Art. 21 - O desenvolvimento do servidor nas carreiras criadas por esta Lei ocorrerá mediante
progressão funcional e promoção, e será realizado através de sistema permanente de
avaliação profissional, que considerará para arbitramento do mérito do servidor, seu
desempenho profissional e seu aperfeiçoamento profissional e acadêmico.
(Nova redação dada pela Lei nº 6.822, de 26/06/14)

Art. 22 - A progressão é a passagem de um padrão para outro imediatamente superior, dentro


da mesma classe, e deverá respeitar os seguintes requisitos, cumulativamente:

I – interstício mínimo de 18 (dezoito) meses entre cada progressão; e

II – avaliação periódica de desempenho satisfatória.

275
Art. 23 - A promoção é a passagem de uma classe para outra imediatamente superior, e deverá
respeitar os seguintes requisitos, cumulativamente:

I – interstício mínimo de 05 (cinco) anos entre cada promoção;

II – aperfeiçoamento profissional e acadêmico permanente; e,

III – avaliação periódica de desempenho satisfatória.

Art. 24 - A avaliação periódica de desempenho será definida em regulamento próprio e não


poderá ter interstício superior a 1 (um) ano.

Art. 25 - O aperfeiçoamento profissional e acadêmico permanente exigido para a promoção


pode ser obtido mediante:

I – graduação, apenas para os ocupantes do cargo de Assistente Executivo;

II – pós-graduação lato sensu, mestrado e doutorado, apenas para os ocupantes do cargo de


Analista Executivo; ou,

III – participação em cursos de capacitação.

§ 1º - A pós-graduação a que se refere o inciso II do caput deste artigo:

I – devem ser reconhecidas pelo Ministério da Educação;

II – têm validade indeterminada para os fins desta Lei;

III – não podem ser utilizadas mais de uma vez para fins de Evolução Funcional;

IV – não podem ter sido utilizadas como requisito de ingresso no cargo; e,

V – devem ser aprovadas por comissão do órgão a esteja vinculado o servidor, que avaliará a
pertinência do curso em relação às atribuições do cargo.

§ 2º - O curso de capacitação a que se refere o inciso III do caput deste artigo:

I – deve ser aprovado por comissão do órgão a que esteja vinculado o servidor, que avaliará a
pertinência do curso com as atribuições do cargo; e,

II – não pode ser utilizado mais de uma vez para fins de evolução funcional.

§ 3º - Para a evolução funcional dos servidores ocupantes de cargo de Assistente Executivo, a


conclusão de curso de graduação não necessitará de avaliação a respeito de sua pertinência
com o cargo, sendo-lhe aplicadas, no que couberem, as demais disposições do § 1º deste
artigo.

CAPÍTULO VI

DISPOSIÇÕES FINAIS

276
Art. 26 - As despesas resultantes da aplicação desta Lei correrão por conta das dotações
orçamentárias próprias, ficando o Poder Executivo autorizado a realizar as suplementações
que se fizerem necessárias.
Art. 27 - Esta lei entra em vigor a partir da data de sua publicação.
Rio de Janeiro, 19 de dezembro de 2011.

SÉRGIO CABRAL
Governador

AVERBAÇÃO DE TEMPO DE SERVIÇO

DECRETO Nº 2.479/79

*Art. 80 - Para efeito de aposentadoria, observado o limite temporal estabelecido no


art. 4º da Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1998, e de
disponibilidade, será computado: * Nova redação dada pela Lei Complementar n°
121, de 11/06/2008.

I – o tempo de serviço público federal, estadual e municipal;


II – o período de serviço ativo nas Forças Armadas, computado pelo dobro o tempo em
operações de guerra, inclusive quando prestado nas Forças Armadas e na Marinha Mercante;

Lei nº 530/1982
(...) Art. 9º - É adotada pelo Estado, em cumprimento do disposto no § 4º do art. 94 da
Constituição Estadual, a contagem recíproca de tempo de serviço público e particular, para fins
de aposentadoria.

ENQUADRAMENTO

LEI Nº 1614, DE 24 DE JANEIRO DE 1990.

DISPÕE SOBRE O PLANO DE CARREIRA DO MAGISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL E DÁ OUTRAS


PROVIDÊNCIAS.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO,


Faço saber que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a
seguinte Lei:

TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º - O Pessoal do Magistério Público do Estado do Rio de Janeiro fica organizado em


carreira, conforme previsto nos artigos 39 da Constituição Federal e 82 da Constituição
Estadual e regido pelas disposições desta Lei.

277
Art. 2º - O Quadro de Pessoal a que se refere o artigo anterior é constituído pela categoria
funcional de Professor, subdividida em classes, distribuídas em níveis, ordenados em
referências numéricas.

Art. 3º - O Quadro de Pessoal do Magistério estrutura-se em duas partes:

I - Parte Permanente, integrada por cargos de provimento efetivo, cujos ocupantes preencham
os requisitos de concorrência estabelecidos no Anexo IV desta Lei;

II - Parte Suplementar, integrada por cargos de provimento efetivo, cujos ocupantes não sejam
detentores de nível de escolaridade exigido.

TÍTULO II
DA CARREIRA DO MAGISTÉRIO

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 4º - A carreira do Magistério é privativa dos membros do Magistério Público.

Parágrafo único - Membros do Magistério Público são os funcionários ocupantes de cargos de


provimento efetivo, pertencentes à categoria de Professor, aos quais incumbem funções de
Magistério.

Art. 5º - São funções de Magistério as de docência, as diretivas e as de chefia.

Art. 6º - Funções de docência ou de regência são aquelas relacionadas, especificamente, com a


prática de ensino.

Art. 7º - Funções diretivas são aquelas destinadas a fornecer diretrizes e orientação e exercer
controle da execução de atividades de natureza técnico-administrativo-pedagógica nos órgãos
do Sistema Estadual de Educação.

Art. 8º - As funções da chefia são remuneradas e de caráter temporário, voltadas para a


direção, o assessoramento superior e a assistência intermediária de órgão da estrutura da
Secretaria de Estado de Educação.

§ 1º - As funções de Diretor e de Diretor-Adjunto de unidade escolar são privativas dos


membros do Magistério.
§ 2º - São consideradas funções de chefia, para os efeitos do artigo 318 da Constituição
Estadual, as de Secretário de unidade escolar.

CAPÍTULO II
DO INGRESSO

Art. 9º - O ingresso na carreira do Magistério Público depende de aprovação em concurso


público para as classes do Docente I e Docente II.

Art. 10 - Os concursos públicos destinam-se à lotação do pessoal aprovado, em municípios


definidos nos editais, sendo realizados de dois em dois anos, desde que se constate haver
necessidade de pessoal, para cumprimento da política educacional, ou que se faça
indispensável para atendimento das necessidades da administração.

278
Art. 11 - No prazo de validade previsto nos respectivos editais, os aprovados serão convocados
com prioridade sobre eventuais novos concursados.

Art. 12 - A nomeação, em caráter efetivo, somente se dará em vaga existente, com rigorosa
obediência à ordem de classificação.

Parágrafo único - A nomeação de concursado convocado deve atender ao requisito de


aprovação prévia em exame de saúde, exceto se o concursado for servidor público ativo,
ficando a posse condicionada, nos casos de acumulação, ao disposto nos incisos XIX e XX do
artigo 77 da Constituição do Estado do Rio de Janeiro.

CAPÍTULO III
DA ESTRUTURAÇÃO

Art. 13 - A categoria funcional de Professor é dividida em classes, distribuídas em níveis,


ordenados em referências numéricas, na forma do Anexo I.

Art. 14 - A classe de Docente II é integrada pelo conjunto de professores que ministram


especificamente o ensino de 1ª a 4ª séries do 1º grau e a educação pré-escolar.

Art. 15 - A classe de Docente I é integrada pelo conjunto de professores que ministram


especificamente o ensino de 5ª a 8ª séries do 1º grau e o ensino de 2º grau.

Art. 16 - A classe de Supervisor Educacional é integrada pelo conjunto de professores


responsáveis pelas diretrizes, orientação e controle do processo ensino-aprendizagem nas
unidades escolares e no âmbito intermediário e central do Sistema Estadual de Educação.

Art. 17 - A classe de Orientador Educacional é integrada pelo conjunto de professores


responsáveis pelas diretrizes, orientação e controle do processo de orientação educacional nas
unidades escolares e no âmbito intermediário e central do Sistema Estadual de Educação.

Art. 18 - A classe de Assistente de Administração Educacional II é integrada pelo conjunto de


professores, com formação de ensino de 2º grau, que, no âmbito escolar, regional e central do
Sistema Estadual de Educação, colaboram na implementação das diretrizes, orientação e
controle do planejamento educacional e do processo administrativo educacional, aí incluída a
merenda escolar.

Art. 19 - A classe de Assistente de Administração Educacional I é integrada pelo conjunto de


professores, com formação de ensino superior, que, no âmbito escolar, regional e central do
Sistema Estadual de Educação, participam da elaboração e aplicação das diretrizes, orientação
e controle do planejamento educacional e do processo administrativo educacional, aí incluída
a merenda escolar.

Art. 20 - A classe de Inspetor Escolar é integrada pelo conjunto de professores responsáveis,


no âmbito regional e central do Sistema Estadual de Educação, pelas diretrizes, orientação e
controle do funcionamento das redes oficial e particular de ensino.

Art. 21 - A classe de Docente II abrange os níveis A, B, C e D, para os quais se exige a seguinte


escolaridade:

I - Nível A, curso de formação de professores;

279
II - Nível B, curso de formação de professores e estudos adicionais;

III - Nível C, curso de formação de professores e licenciatura curta ou plena em curso


relacionado diretamente com o ensino;

IV - Nível D, curso de formação de professores, licenciatura plena e curso de pós-graduação,


em cursos relacionados diretamente com o ensino, com no mínimo, 360 (trezentas e sessenta)
horas.

Art. 22 - A classe de Docente I, abrange os níveis C e D, para os quais se exige a seguinte


escolaridade:

I - Nível C, curso de licenciatura curta ou plena, relacionado diretamente com o ensino;

II - Nível D, licenciatura plena e curso de pós-graduação, em cursos relacionados diretamente


com o ensino, com, no mínimo 360 (trezentas e sessenta) horas.

Art. 23 - A classe de Supervisor Educacional abrange os níveis C e D, para os quais se exige a


seguinte escolaridade:

I - Nível C, licenciatura plena em Pedagogia habilitação em Supervisão Escolar;

II - Nível D, licenciatura plena, acrescida de curso de pós-graduação em Educação, área de


Supervisão Escolar, com, no mínimo, 360 (trezentas e sessenta) horas.

Art. 24 - A classe de Orientador Educacional abrange os níveis C e D, para os quais se exige a


seguinte escolaridade:

I - Nível C, licenciatura plena em Pedagogia, com habilitação em Orientação Educacional;

II - Nível D, licenciatura plena, acrescida de curso de pós-graduação em Educação, na área de


Orientação Educacional, com, no mínimo 360 (trezentas e sessenta) horas.

Art. 25 - A classe de Assistente de Administração Educacional II abrange os níveis A, B, C e D,


para os quais se exige a seguinte escolaridade:

I - Nível A, curso de formação de professores acrescido de curso de treinamento nas áreas de


Administração Educacional, Planejamento Educacional ou Nutrição Escolar;

II - Nível B, curso de formação de professores, acrescido de estudos adicionais, e do Curso de


Treinamento nas áreas de Administração Educacional, Planejamento Educacional ou Nutrição
Escolar;

III - Nível C, curso de formação de professores, acrescido de licenciatura curta ou plena em


curso relacionado diretamente com o ensino ou com a educação, e curso de treinamento nas
áreas de Administração Educacional, Planejamento Educacional ou Nutrição Escolar.

IV - Nível D, curso de formação de professores, acrescido de licenciatura plena e curso de pós-


graduação relacionado diretamente com a área de Administração Educacional, Planejamento
Educacional ou Nutrição Escolar, com, no mínimo, 360 (trezentas e sessenta) horas.

280
Art. 26 - A classe de Assistente de Administração Educacional I abrange os níveis C e D, para os
quais se exige a seguinte escolaridade:

I - Nível C, licenciatura curta ou plena em curso relacionado diretamente com o ensino ou a


educação, acrescida de curso de treinamento na área de Administração Educacional,
Planejamento Educacional ou Nutrição Escolar;

II - Nível D, licenciatura plena em curso relacionado diretamente com o ensino ou a educação,


acrescida de curso de pós-graduação relacionado com a área de Administração Educacional,
Planejamento Educacional ou Nutrição Escolar com, no mínimo, 360 (trezentas e sessenta)
horas.

Art. 27 - A classe de Inspetor Escolar abrange os níveis C e D, para os quais se exige a seguinte
escolaridade:
I - Nível C, licenciatura plena em Pedagogia, com habilitação em Formação de Secretário de
Escola de 1º e 2º graus, ou Inspeção Escolar, ou Supervisão Educacional ou Administração
Escolar ou Administração e Planejamento Escolar;

II - Nível D, licenciatura plena em Pedagogia, acrescida de curso de pós-graduação em


Educação, com, no mínimo, 360 (trezentas e sessenta) horas.

CAPÍTULO IV
DO DESENVOLVIMENTO NA CARREIRA

Art. 28 - O desenvolvimento do professor na carreira ocorrerá mediante progressão,


promoção, acesso e ascensão.

Art. 29 - Progressão é a passagem do funcionário de uma referência de vencimento para a


seguinte, dentro do mesmo nível da mesma classe.

Parágrafo único - O funcionário será posicionado na referência do seu nível, de acordo com o
tempo de serviço, da seguinte forma:

I - na 1ª referência, de 0 (zero) a 5 (cinco) anos;

II - na 2ª referência, de 5 (cinco) a 10 (dez) anos;

III - na 3ª referência, de 10 (dez) a 15 (quinze) anos;

IV - na 4ª referência, de 15 (quinze) a 20 (vinte) anos;

V - na 5ª referência, de 20 (vinte) a 25 (vinte e cinco) anos;

VI - na 6ª referência, a partir de 25 (vinte e cinco) anos.

Art. 30 - Promoção é a passagem de um nível para outro superior, com base em maior grau de
formação profissional específica.

Parágrafo único - A promoção ocorrerá:


a) semestralmente, nos meses de março e agosto;
b) sem prejuízo da área de atuação do funcionário.

281
Art. 31 - Ascensão é a passagem do Professor da classe de Docente II para a classe de Docente
I em decorrência de aprovação em concurso público.
§ 1º - Só poderá concorrer à ascensão Docente II com, no mínimo, 5 (cinco) anos de efetivo
tempo de serviço na classe.
§ 2º - É assegurado um terço das vagas do concurso público para os concorrentes à ascensão.

Art. 32 - Acesso é passagem do funcionário da classe de Docente II para a classe de Assistente


de Administração Educacional II ou da classe de Docente I para a classe de Supervisor
Educacional, de Orientador Educacional, de Inspetor Escolar ou de Assistente de Administração
Educacional I.

§ 1º - O acesso dar-se-á por concurso de provas e títulos.

§ 2º - Só poderão concorrer a acesso os integrantes de categoria funcional de Professor com,


no mínimo, 5 (cinco) anos de efetivo tempo de serviço na classe de origem.

Art. 33 - Será computado, para todos os efeitos, o tempo de serviço prestado ao Magistério
Público do Estado do Rio de Janeiro sempre que ocorrer a passagem de uma classe para outra.

TÍTULO III
DA RETRIBUIÇÃO

Art. 34 - Os cargos do pessoal do Magistério Público do Estado do Rio de Janeiro têm, para
efeito de retribuição, referências horizontais que correspondem aos índices constantes do
Anexo II.

* Art. 35 - O vencimento para os cargos de carreira do Magistério será fixado com base no
valor atribuído ao índice 627 do escalonamento vertical referido no artigo anterior.

§ 1º - O valor do índice mínimo da Tabela referida neste artigo será, em fevereiro de 1990,
idêntico ao vencimento do cargo da classe C dos cargos integrantes das atividades
profissionais de nível médio de 2º grau especializado previsto na legislação em vigor.

§ 2º - O acréscimo em relação ao vencimento do cargo atual correspondente àquele índice


mínimo, para se atingir o valor referido no parágrafo anterior, será pago, a partir de janeiro de
1990, em duas parcelas mensais e sucessivas.

* Artigo 35 - revogado pela Lei nº 5539/2009.

* Art. 36 - O vencimento dos cargos da carreira do Magistério será fixado, a partir de julho de
1990, com base no valor atribuído ao índice 401 (quatrocentos e hum) do escalonamento
vertical referido no Anexo III desta Lei.

Parágrafo único - O escalonamento vertical dos vencimentos será feito em 9 (nove)


referências, que guardam entre si uma diferença cumulativa de 12% (doze por cento), a ser
paga a partir de julho de 1990.

* Artigo 36 - revogado pela Lei nº 5539/2009.

Art. 37 - ...VETADO...

Art. 38 - Será concedida gratificação:

282
I - Pelo exercício de função de Diretor, Diretor-Adjunto e Secretário de Unidade Escolar,
conforme valores estabelecidos em ato do Poder Executivo;

II - Pelo difícil acesso ao local de exercício, aos ocupantes dos cargos do Magistério Público do
Estado do Rio de Janeiro, observado o percentual de 15% da referência 01.

TÍTULO IV
DO ENQUADRAMENTO, DAS MEDIDAS DE ADEQUAÇÃO DA METODOLOGIA E DO
CRONOGRAMA

Art. 39 - Os atuais funcionários serão posicionados nas classes e níveis da Parte Permanente,
observando-se as linhas de concorrência constantes do Anexo IV, respeitadas as referências
relativas ao tempo de serviço e observadas as atividades atualmente exercidas, a legalidade da
designação para esse exercício e da habilitação exigida.

§ 1º - O funcionário que não puder ser enquadrado em nenhuma das classes referidas no
Anexo I, por não preencher os requisitos de concorrência estabelecidos no Anexo IV, terá seu
cargo incluído na Parte Suplementar, onde será enquadrado no nível da classe a que
concorrerá o cargo que atualmente ocupa e na referência correspondente a seu tempo de
serviço, até o preenchimento dos referidos requisitos.

§ 2º - Os cargos integrantes da Parte Suplementar serão extintos à medida que se tornarem


vagos.

Art. 40 - Os proventos de aposentadoria dos membros do magistério serão revistos sempre


que se modificar a remuneração dos servidores em atividade, sendo também estendidos aos
inativos quaisquer, benefícios ou vantagens concedidas aos funcionários em atividade,
inclusive quando decorrentes da transformação do cargo em que se deu a aposentadoria, em
conformidade com o previsto nos parágrafos 4º, 5º, 6º, 7º, 11 e 12 do artigo 89 da
Constituição do Estado do Rio de Janeiro.

§ 1º - Ao beneficiário da pensão por morte corresponderá a totalidade de vencimentos ou


proventos do servidor falecido, até o limite estabelecido em lei, observado o disposto no artigo
anterior.

§ 2º - Aplicam-se às pensões, diretamente pagas pelo Estado e sua autarquia previdenciária


(IPERJ), o disposto neste artigo, observadas as correlações dos anexos desta Lei.

Art. 41 - Para cumprimento do disposto nos artigos 39 e 40 será instituída, na Secretaria de


Estado de Educação, Comissão que atuará sob a orientação normativa da Secretaria de Estado
de Administração, à qual incumbirá inclusive a formulação de proposta de treinamento que
julgar adequado para o fiel desempenho das atividades englobadas no âmbito do Magistério.

CAPÍTULO II
DA METODOLOGIA E DO CRONOGRAMA

Art. 42 - Será observada, de imediato, para fins de pagamento, a correspondência estabelecida


no Anexo V, até a formalização dos enquadramentos determinados pelo artigo 39, bem como
as apostilas concernentes à revisão de proventos.

Art. 43 - Os atuais Professores II e I que preencherem os requisitos do artigo 39 desta Lei para

283
enquadramento em classes diferentes das de Docente II e I, respectivamente, poderão optar,
no prazo de 30 (trinta) dias:
a) pelo enquadramento na classe correspondente à atividade exercida, em conformidade com
os requisitos estabelecidos nesta lei;
b) pelo enquadramento na classe de Docente II ou na de Docente I, respectivamente,
retornando às funções de regência.

Art. 44 - Os atuais Professores I e Especialistas de Educação C que exerçam, na data de início


da vigência desta lei, atividades de Supervisão Educacional, poderão optar por ser
enquadrados como Supervisor Educacional ou Inspetor Escolar, respeitado o disposto no artigo
39.

Art. 45 - Ficam garantidos os direitos dos Professores e Especialistas de Educação beneficiários


do disposto nos artigos 84 e 86 da Lei Federal nº 5692/71.

Art. 46 - As disposições desta lei não se aplicam aos servidores que tenham exercido a opção a
que se refere a Lei nº 1514, de 30.08.89.

Art. 47 - Fica instituído o regime especial de até 40 (quarenta) horas semanais de trabalho para
os funcionários referidos no artigo 3º, incisos I e II.

§ 1º - A adoção do regime a que se refere este artigo dependerá da efetiva necessidade da


Administração à qual se somará manifestação de interesse do funcionário.

§ 2º - A permanência do funcionário no regime especial de trabalho dependerá de sua opção


ou do interesse da Administração.

§ 3º - Pelo aditamento à carga horária de trabalho, o funcionário perceberá gratificação de


encargos especiais, proporcional ao acréscimo, até o limite de 100% (cem por cento) de seu
vencimento-base, que lhe será pago juntamente com os vencimentos.

§ 4º - O funcionário incluído no regime especial de trabalho incorporará a seus proventos de


aposentadoria 20% (vinte por cento) da gratificação a que tenha feito jus por ano de
permanência no horário acrescido, até o limite de 100% (cem por cento).

Art. 48 - As despesas decorrentes da aplicação do disposto nesta Lei correrão à conta de


dotações orçamentárias próprias, ficando o Poder Executivo autorizado, para tanto, a abrir
créditos suplementares que se façam necessários.

Art. 49 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.

Rio de Janeiro, 24 de janeiro de 1990.

W. MOREIRA FRANCO
Governador

284
DECRETO Nº 45.046, DE 19 DE NOVEMBRO DE 2014.

DELEGA COMPETÊNCIA AO SECRETÁRIO DE ESTADO DE EDUCAÇÃO PARA PROMOVER, POR


FORMAÇÃO, OS PROFESSORES INTEGRANTES DO QUADRO PERMANENTE DO MAGISTÉRIO
PÚBLICO ESTADUAL, NOS TERMOS DA LEI N° 1.614/90, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições constitucionais e


legais, tendo em vista o que consta do Processo nº E-03/001/1090/2014,

CONSIDERANDO:

- a necessidade de promover a descentralização da prática dos atos administrativos relativos à


promoção, por formação, dos professores ocupantes de cargos de provimento efetivo da
Secretaria de Estado de Educação – SEEDUC, visando à observância ao princípio constitucional
da eficiência,
- que a atividade de descentralização caracteriza medida voltada à atribuição de maior
agilidade no processamento dos feitos que tratem da promoção de professores ocupantes de
cargo de provimento efetivo, e,
- a revogação da alínea “a” do parágrafo único do art. 30 da Lei nº 1.614, de 24 de janeiro de
1990 pelo art. 6° da Lei nº 6.479, de 17 de junho de 2013,

DECRETA:

Art. 1º - Fica delegada competência ao Secretário de Estado de Educação para promover, por
formação, os professores integrantes do Quadro Permanente do Magistério Público Estadual,
nos termos do artigo 30 da Lei nº 1.614, de 24 de janeiro de 1990.
Art. 2º - As despesas resultantes da aplicação deste Decreto serão atendidas por dotações
próprias consignadas no orçamento da Secretaria de Estado de Educação.
Art. 3º - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.

Rio de Janeiro, 19 de novembro de 2014.


LUIZ FERNANDO DE SOUZA

Licença-Prêmio

Decreto nº 2.479/79

Art. 97 – Conceder-se-á licença:

I – para tratamento de saúde;


II – por motivo de doença em pessoa da família;
III – para repouso à gestante;
IV – para serviço militar, na forma da legislação específica;
V – para acompanhar o cônjuge;
VI – a título de prêmio;
VII – para desempenho de mandato legislativo ou executivo.

Art. 129 – Após cada quinquênio de efetivo exercício prestado ao Estado, ou a suas autarquias,
ao funcionário que a requerer, conceder-se-á licença-prêmio de 3 (três) meses, com todos os

285
direitos e vantagens de seu cargo efetivo.

§ 1º - Não será concedida a licença-prêmio se houver o funcionário, no quinquênio


correspondente:
1) sofrido pena de suspensão ou de multa;
2) faltado ao serviço, salvo se abonada a falta;
3) gozado as licenças para tratamento de saúde, por motivo de doença em pessoa da família e
por motivo de afastamento do cônjuge, por prazo superior a 90 (noventa) dias, em cada caso.
§ 2º - Suspender-se-á, até o limite de 90 (noventa) dias, em cada uma das licenças referidas no
item 3, do parágrafo anterior, a contagem de tempo de serviço para efeito de licença-prêmio.
§ 3º - O gozo da licença prevista no inciso III, do art. 97, não prejudicará a contagem do tempo
de serviço para efeito de licença-prêmio.
§ 4º - Para apuração do quinquênio computar-se-á, também, o tempo de serviço prestado
anteriormente em outro cargo estadual, desde que entre um e outro não haja interrupção de
exercício.
§5º - A servidora pública em gozo da licença maternidade e/ou aleitamento materno será
concedida, imediatamente após o término das mesmas, licença prêmio a que tiver direito,
mediante requerimento da servidora. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 128,
de 26/06/2009)
Art. 130 – O direito à licença-prêmio não tem prazo para ser exercitado.
Art. 131 – A competência para a concessão de licença-prêmio é do Diretor da Divisão de
Pessoal do Departamento de Administração de cada Secretaria de Estado ou de órgão
diretamente subordinado ao Governador.
Art. 132 – O funcionário investido em cargo de provimento em comissão ou função gratificada
será licenciado com o vencimento e vantagens do cargo de que seja ocupante efetivo.
Art. 133 – Quando o funcionário ocupar cargo em comissão ou função gratificada por mais de
5 (cinco) anos, apurados na forma do artigo 129, assegurar-se-lhe-á, no gozo da licença,
importância igual à que venha percebendo pelo exercício do cargo em comissão ou da função
gratificada.
Parágrafo único – Adquirido o direito à licença-prêmio de acordo com o estabelecido neste
artigo, a ulterior exoneração do cargo em comissão ou dispensa da função gratificada não
prejudicará a forma de remuneração nele adotada, quando do efetivo gozo da licença pelo
funcionário.
Art. 134 – Em caso de acumulação de cargos, a licença-prêmio será concedida em relação a
cada um deles, simultânea ou separadamente.
Parágrafo único – Será independente o cômputo do quinquênio em relação a cada um dos
cargos acumuláveis.
Art. 135 – A licença-prêmio poderá ser gozada integralmente, ou em períodos de 1 (um) a 2
(dois) meses.
Parágrafo único – Se a licença for gozada em períodos parcelados, deve ser observado
intervalo obrigatório de 1 (um) ano entre o término de um período e o início de outro.
Art. 136 – O funcionário poderá, a qualquer tempo, reassumir o exercício do seu cargo,
condicionado o gozo dos dias restantes da licença à regra contida no artigo anterior.
Parágrafo único – Se na interrupção da licença se verificar que o funcionário gozou período
não conforme o disposto no artigo 135, o prazo restante da licença referente ao mesmo
quinquênio, qualquer que seja ele, ficará insuscetível de gozo, sendo computável apenas para
efeito de aposentadoria, nos termos do artigo 80, inciso VII.
Art. 137 – É vedado transformar em licença-prêmio faltas ao serviço ou qualquer outra licença
concedida ao funcionário.

286
RESOLUÇÃO SEEDUC Nº 5.437, DE 06 DE MAIO DE 2016.

DISPÕE SOBRE OS PROCEDIMENTOS DE AUTORIZAÇÃO PARA O GOZO DE LICENÇA ESPECIAL


AOS SERVIDORES DA SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO – SEEDUC, E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS.

O SECRETÁRIO DE ESTADO DE EDUCAÇÃO, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista o


que consta no processo nº E-03/001/2474/2016,

CONSIDERANDO:
- o disposto no inciso VI do art. 19 do Decreto Lei nº 220, de 18 de junho de 1975 e nos artigos
129 a 137 do Decreto nº 2.479, de 08 de março de 1979;
- o compromisso com a eficiência nos processos de gestão de pessoas;
- a garantia da continuidade do processo pedagógico nas unidades escolares e processo
administrativo, nas Regionais e Órgão Central da SEEDUC;
- a necessidade de planejamento das autorizações para o gozo de Licença Especial dos
servidores da SEEDUC; e,
- o direito dos servidores ao gozo de Licença Especial, observados os princípios de
oportunidade e conveniência,

RESOLVE:

Art. 1º - A cada ano será autorizada a concessão de até 6.000 (seis mil) Licenças Especiais para
os servidores efetivos lotados em unidades administrativas da Secretaria de Estado de
Educação, observando-se inciso VI do art. 19 do Decreto Lei nº 220, de 18 de junho de 1975, e
nos artigos 129 a 137 do Decreto nº 2.479, de 08 de março de 1979.
§ 1º - O número total de Licenças Especiais será distribuído equitativamente entre o primeiro e
segundo semestre de cada ano.
§ 2º - As Licenças Especiais concedidas serão distribuídas de forma proporcional ao número de
servidores por Regionais e Órgão Central.
Art. 2º - A solicitação do gozo do benefício será requerida no próprio processo administrativo
no qual o servidor tenha solicitado a concessão Licença Especial à Coordenação Regional de
Gestão de Pessoas, quando no âmbito das Regionais e unidades escolares, e à
Superintendência de Administração de Pessoas, quando no âmbito do Órgão Central, aos quais
caberão, respectivamente, o seu deferimento.
Parágrafo Único - Os processos de solicitação deverão estar instruídos com a anuência do
Chefe Imediato ao qual o servidor está subordinado.
Art. 3º - O servidor fará jus a usufruir um único período de três meses de Licença Especial, a
cada solicitação.
Parágrafo Único - Fica excluído do disposto no caput do artigo o servidor que se enquadre nas
seguintes situações:
I - esteja para completar aposentadoria compulsória aos 75 (setenta e cinco) anos;
II - tenha completado condições para aposentadoria voluntária;
III - que solicite o benefício, imediatamente após o termino da licença de repouso à gestante e
ou amamentação.
Art. 4º - Não fará jus à concessão de Licença Especial o servidor que tenha usufruído de
qualquer afastamento nos doze meses anteriores ao período solicitado para gozo do benefício.
Art. 5º - O servidor que queira usufruir da Licença Especial deverá entregar sua solicitação ao
respectivo setor ao qual esteja, conforme o seguinte calendário:
I - entre 1º de janeiro e 31 de março, para gozo no segundo semestre do mesmo ano;
II - entre 1º de julho e 30 de setembro para gozo no primeiro semestre do ano subsequente.

287
Art. 6º - As solicitações de gozo de Licença Especial serão analisadas e concedidas, dentro do
quantitativo previamente estabelecido, de acordo com os seguintes critérios:
I - o maior tempo de exercício no cargo efetivo;
II - o menor número de licenças já usufruídas;
III - o (a) mais idoso (a);
IV - não ter pendência de reposição de conteúdo curricular.
Art. 7º - Nos casos em que o servidor seja detentor de cargo efetivo de Professor e esteja em
regência de turma, deverão ser observados os seguintes procedimentos:
I - a direção da unidade escolar, visando assegurar o cumprimento da matriz curricular, deverá
informar à Coordenação Regional de Gestão de Pessoas, no processo administrativo, a
existência ou ausência de professor habilitado para suprir a carência na própria unidade
escolar, decorrente do afastamento;
II - o Coordenador Regional de Gestão de Pessoas deverá ratificar a informação da direção da
unidade escolar e providenciar a alocação.
Caso não exista docente para suprir a carência, deverá verificar no âmbito da Regional
professor habilitado para cobertura do afastamento.
§ 1º - Nos casos em que não exista professor habilitado para suprir o afastamento do professor
em regência de turma, a concessão da Licença Especial será indeferida.
§ 2º - O professor que tiver negado o seu pedido de Licença Especial com fundamento no
parágrafo anterior terá o seu próximo requerimento analisado em caráter de prioridade,
independente dos critérios estabelecidos pelo art. 6º desta Resolução, não estando o
deferimento do benefício condicionado ao suprimento do seu afastamento.
Art. 8º - O quantitativo de concessões por semestre destinado a cada Regional e Órgão
Central, será devidamente controlado e gerenciado pelo Coordenador Regional de Gestão de
Pessoas e Superintendente de Administração de Pessoas, visando não prejudicar o processo
pedagógico e as atividades administrativas desenvolvidas.
Art. 9º - Os casos omissos serão encaminhados pela Coordenação Regional de Gestão de
Pessoas à Superintendência de Administração de Pessoas, quando no âmbito das Regionais, e
à Subsecretaria de Gestão de Pessoas, quando no âmbito do Órgão Central, para avaliação e
pronunciamento.
Art. 10 - Esta Resolução entrará em vigor na data da publicação, revogadas as disposições em
contrário, em especial a Resolução SEE nº 3.009, de 24 de março de 2006.

Rio de Janeiro, 06 de maio de 2016.

ANTONIO JOSÉ DE PAIVA NETO


Secretário de Estado de Educação

LICENÇAS

LEI Nº 490, DE 19 DE NOVEMBRO DE 1981.


ALTERA DISPOSITIVO DO DECRETO-LEI Nº220, DE 18/7/75.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO,


Faço saber que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu
sanciono a seguinte lei:
Art. 1º - O art. 19 do decreto-lei nº 220, de 18/7/75, fica acrescido do seguinte inciso:
“Art. 19 - Conceder-se-á licença:
(...) Inciso VIII - sem vencimentos, para trato de interesses particulares.
Art. 2º - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário.

288
Rio de Janeiro, 19 de novembro de 1981
A. DE P. CHAGAS FREITAS – Governador

DECRETO Nº 5.146 DE 29 DE DEZEMBRO DE 1981

REGULAMENTA A CONCESSÃO DA LICENÇA PARA TRATO DE INTERESSES PARTICULARES.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais, e tendo


em vista o que consta do Processo nº E-01/15433/1981,

D E C R E T A:

Art. 1º – Depois de estável, o funcionário poderá obter licença, sem vencimento ou


remuneração, para tratar de interesses particulares (Lei nº 490, de 19/11/81).
§ 1º – O funcionário aguardará em exercício a concessão da licença.
§ 2º – A licença não perdurará por tempo superior a 4 (quatro) anos contínuos e só poderá ser
concedida nova depois de decorridos 2 (dois) anos do término da anterior.

Art. 2º – Não será concedida licença para o trato de interesses particulares quando
inconveniente para o serviço nem a funcionário nomeado, removido ou transferido, antes de
assumir o exercício.

Art. 3º – O funcionário poderá a qualquer tempo, desistir da licença para o trato de interesses
particulares.

Art. 4º – Em caso de comprovado interesse público, a licença de que trata este regulamento
poderá ser cassada pela autoridade competente, devendo o funcionário ser expressamente
notificado do fato.

Parágrafo Único – Na hipótese de que trata este artigo o funcionário deverá apresentar-se ao
serviço no prazo de 30 (trinta) dias, a partir da notificação, findos os quais a sua ausência será
computada com falta ao trabalho.

Art. 5º - Ao funcionário ocupante de cargo em comissão não se concederá, nessa qualidade,


licença para o trato de interesses particulares.

Art. 6º - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.

Rio de Janeiro, 29 de dezembro de 1981

DECRETO 2.479/79 SEÇÃO VI – DA LICENÇA PARA ACOMPANHAR CÔNJUGE

Art. 125 – O funcionário casado terá direito à licença sem vencimento quando se
cônjuge for exercer mandato eletivo ou, sendo militar ou servidor da Administração
Direta, de autarquia, de empresa pública, de sociedade de economia mista ou de

289
fundação instituída pelo Poder Público, for mandado servir, ex officio, em outro ponto
do território estadual, nacional ou no exterior.
Parágrafo único – Existindo no novo local de residência órgão estadual, o funcionário
nele será lotado, havendo claro, ou não havendo, poderá ser-lhe concedida, em caso
de interesse da Administração, permissão de exercício, enquanto ali durar sua
permanência.

Art. 126 – A licença dependerá de pedido devidamente instruído, que deverá ser
renovado de 2 (dois) em 2 (dois) anos; finda a sua causa, o funcionário deverá
reassumir o exercício dentro de 30 (trinta) dias, a partir dos quais a sua ausência será
computada como falta ao trabalho.
Art. 127 – Independentemente do regresso do cônjuge, o funcionário poderá
reassumir o exercício a qualquer tempo, não podendo, neste caso, renovar o pedido
de licença senão depois de 2 (dois) anos da data da reassunção, salvo se o cônjuge for
transferido novamente.
Art. 128 – As normas desta Seção aplicam-se aos funcionários que vivem
maritalmente, desde que haja impedimento legal ao casamento e convivência por mais
de 5 (cinco) anos.

DECRETO 2.479/79 - Da Licença para Serviço Militar

Art. 123 – Ao funcionário que for convocado para serviço militar ou outro encargo da
segurança nacional, será concedida licença pelo prazo que durar a sua incorporação ou
convocação.
§ 1º - A licença será concedida à vista do documento oficial que prove a incorporação
ou convocação.
§ 2º - Do vencimento descontar-se-á a importância que o funcionário percebe na
qualidade de incorporado, salvo se optar pelas vantagens do serviço militar.
§ 3º - Ao funcionário desincorporado ou desconvocado conceder-se-á prazo não
excedente de 30 (trinta) dias para que reassuma o exercício, sem perda do
vencimento.

Art. 124 – Ao funcionário oficial da reserva das Forças Armadas será também
concedida a licença referida no artigo anterior durante os estágios previstos pelos
regulamentos militares.
Parágrafo único – Quando o estágio for remunerado, assegurar-se-lhe-á o direito de
opção.

DECRETO Nº 2.479/79 - Da Licença para Desempenho de Mandato Legislativo ou


Executivo

Art. 138 – O funcionário será licenciado sem vencimento ou vantagens de seu cargo efetivo,
para desempenho de mandato eletivo, federal ou estadual.
Parágrafo único – A licença a que se refere este artigo será concedida a partir da diplomação
do eleito, pela Justiça Eleitoral, e perdurará pelo prazo do mandato.

290
Art. 139 – O funcionário investido no mandato eletivo de Prefeito ou Vice-Prefeito ficará
licenciado desde a diplomação pela Justiça Eleitoral, até o término do mandato, sendo-lhe
facultado optar pela percepção do vencimento e vantagens do seu cargo efetivo.

Art. 140 – Quando o funcionário exercer, por nomeação, mandato executivo federal ou
municipal, ficará, desde a posse, licenciado sem vencimento e vantagens do seu cargo efetivo,
ressalvado, para o âmbito municipal, o direito de opção pela remuneração do cargo efetivo.

Art. 141 – Investido o funcionário no mandato de Vereador e havendo compatibilidade de


horários, perceberá o vencimento e as vantagens do seu cargo sem prejuízo dos subsídios a
que faz jus; inexistindo compatibilidade, ficará afastado do exercício do seu cargo sem
percepção do vencimento e vantagens.

Lei nº 1.608/1990

Art. 6º - O artigo 2º da Lei nº 1522, de 13 de setembro de 1989, passa a vigorar com a seguinte
redação, suprimido o seu parágrafo único:
“Art. 2º - O regime de adicional por tempo de serviço para todo o funcionalismo civil e militar
do Estado do Rio de Janeiro, ativo ou inativo, na forma da legislação vigente, será o de triênio,
sendo o primeiro deles equivalente a 10% (dez por cento), limitados a um máximo de 11 (onze)
triênios.”

Lei nº 1.348/1988
(...)
Art. 3º - Para enquadramento nos cargos das categorias a que se refere o artigo anterior,
observada a escolaridade nele prevista, contar-se-á o tempo de serviço público estadual, sob
qualquer regime jurídico, apurado na data da vigência desta Lei, procedendo-se ao
enquadramento da seguinte forma:
I - No Nível III - 0 a 5 anos;
II - No Nível II - de mais de 5 a 15 anos;
III - No Nível I - de mais de 15 anos.

LEI N° 1.026, DE 6 DE AGOSTO DE 1986.

DISPÕE SOBRE AS CARREIRAS DO MAGISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL E DÁ OUTRAS


PROVIDÊNCIAS.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO,

Faço saber que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a
seguinte Lei:

(...)

Art. 11 – Os ocupantes de cargos do Magistério Público Estadual ficam submetidos ao regime


de adicional por triênio de serviço público, sendo o primeiro de 10% (dez por cento) e os

291
demais 5% (cinco por cento), calculados sobre o vencimento-base, limitada a vantagem a 9
(nove) triênios, ... VETADO ...

(...)

LEI N° 1.258, DE 16 DE DEZEMBRO DE 1987.

DISPÕE SOBRE O REGIME DE ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO PARA O


FUNCIONALISMO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO,

Faço saber que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a
seguinte Lei:

Art. 1° - O regime de adicional por tempo de serviço, para todo o funcionalismo público civil
ativo do Estado do Rio de Janeiro, será o de triênios, sendo o primeiro de 10% (dez por cento)
e os demais de 5% (cinco por cento), calculados sobre o vencimento-base, limitada a vantagem
em 9 (nove) triênios.

Parágrafo único - ... VETADO ...

Art. 2° - Será computado, para efeito da concessão do adicional por tempo de serviço de que
trata a presente Lei, o tempo de serviço público federal, estadual e municipal, na
Administração Direta ou Indireta, e o tempo de serviço militar.

§ 1° - ... VETADO ...

§ 2° - ... VETADO ...

Art. 3° - As despesas decorrentes da aplicação da presente Lei correrão à conta de dotações


orçamentárias próprias.

Art. 4° - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.

292

Você também pode gostar