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MATHEUS RICARDO PACHER

ÓRGÃO DE TUBOS

Blumenau, 04 de Junho de 2013


MATHEUS RICARDO PACHER

ÓRGÃO DE TUBOS
Universidade Regional de Blumenau
Instrumento de Teclado Complementar I
Professor: Roberto Fabiano Rossbach

Blumenau, 04 de Junho de 2013


INTRODUÇÃO

A história do órgão de tubos é paralela à história do homem. A evolução do órgão


está ligada diretamente à evolução humana, sua cultura, potencialidade e sensibilidade.
Este instrumento possui grande semelhança com o corpo humano, suas partes, uma
interligada com a outra, dependentes completamente umas das outras para o pleno
funcionamento.
O surgimnto do órgão remonta à época de Pã, Deus da mitologia grega, através
da criação da "Flauta de Pã", que utilizava o princípio do ar para produzir som.
Em 170 a.C. o engenheiro grego Ctesíbio criou o chamado órgão "hidráulico",
que utilizava água para comprimir o ar para que possa tocar os tubos. Este é considerado
o primeiro órgão de tubos, especialmente por possuir um teclado que, até então,
instrumentos similares não possuiam.
Após o surgimento deste órgão, ele foi desenvolvido até os dias de hoje e evoluiu
para sistemas mais funcionais, que conheceremos detalhadamente neste trabalho. Estes
sistemas são: mecânico, pneumático, eletro-pneumático e elétrico. Faremos uma
comparação e abordaremos cada um particularmente.
O cerne deste instrumento são os seus tubos. É através dele que é produzido o
som. Atualmente existem uma grande variedade de tubos, cada um com um som
característico. Mencionaremos estes tubos, apresentando os tubos mais comuns e o som
único produzido por cada um deles. Também vamos abordar sobre a Organaria (a arte de
construir órgãos de tubos), afinação, entonação e harmonização dos tubos.
E, por fim, a registração e técnica organística. Principais compositores e obras
organisticas e a instrudução do órgão como instrumento litúrgico cristão.
Esta pesquisa revelará a trajetória do órgão de tubos que há oito séculos, desde
a antiguidade até os dias atuais, nos fascina e encanta.
O SURGIMENTO DO ÓRGÃO DE TUBOS

Lendas remontam ao deus Pã, deus dos bosques, campos, rebanhos e pastores,
segundo a mitologia grega. Conta a história que Pã teria se apaixonado por Synrix, que
rejeitou o seu amor, pelo fato dele não ser nem homem nem bode. Infeliz, Pã perseguiu
sua amada. Chegando na margem do rio Ladon, Synrix pediu para as ninfas dos rios para
que mudassem a sua forma. Elas a transformaram em bambu e quando Pã chegou na
margem para agarrá-la, não havia nada se não o bambu, cujo ar ao atravessá-lo produzia
som. Ao se encantar, Pã teria juntado bambus de diversos tamanhos e inventando este
instrumento musical ao qual batizou de Synrix, em homenágem à sua amada, conhecido
popularmente como "Flauta de Pã". Foi um dos primeiros instrumentos musicais que
utilizavam o ar como princípio para produzir o som. A flauta de pã é o antecessor do
órgão, por possuir tubos de diferentes tamanhos que, através da vibração do ar em seu
interior, produz som assim como nos órgãos.

I
lustração 1: Fonte: Internet - Imagem pública

O órgão de tubos é uma espécie de acréscimo de mecanismos à uma flauta de


pã em tamanho maior. Segundo Bennett (1989, p. 8) a ideia do teclado é anterior ao
século III a.C. e possuíam somente o que conhecemos como "teclas brancas".

ÓRGÃO HIDRÁULICO

A partir do princípio da vibração do ar nos tubs para produzir som, o engenheiro


grego Ctesíbios (ou Ktesíbios), que viveu em Alexandria no século III a.C. sob o reinado
de Ptolomeu VII (170-118 a.C.), criou o chamado "órgão hidráulico", ou "Hydraulis".
Segundo Brenet (1946, p. 374) Este engenhoso mecanismo era montado sobre
dois grandes reservatórios de água, providos de duas bombas de ar.
As bombas eram cilindros de bronze com pistões e válvulas e o depósito era um
reservatório de cobre fechado e parcialmente cheio de ar, aonde se mantinha o ar até que
alcançasse a pressão necessária para tocar os tubos (Segundo Tranchefort - 1980, p.
289).
Brenet (1946, p. 374) afirma ainda que não há informações concretas sobre o
número de tubos e a natureza do teclado, mas se tem conhecimento de que o órgão
hidráulico era um pequeno instrumento com uma ou duas fileiras de tubos com som muito
suave. As teclas eram alavancas e o executante ficava de pé entre as duas bombas.
De acordo com Spence (1979, p. 72), um grande "Hydraulis" enchia um anfiteatro
romano com seu som. Era tocado em vários espetáculos romanos e combates, quando os
cristãos eram lançados aos leões.

Ilustração 2: Órgão Hidráulico. Fonte:


http://www.orgue.ch/img/photos/hydraulos.html
O TECLADO

Desde a sua criação, no Hydraulis, o teclado do órgão foi aperfeiçoado ao passar


dos anos.
No início eram alavanças que abriam registros para a passagem do ar para os
tubos, mais tardar se transformou em espécie de botões retangulares, semelhantes ao
teclado moderno, porém ainda sem a divisão de cores e com um design que não ajudava
o executante na agilidade. Com o passar do tempo, as teclas foram aperfeiçoadas até
chegar ao tradicional teclado moderno, com telcas pretas e brancas. Na imagem abaixo, a
evolução dos teclados. Na última imagem, a evolução da pedaleira, vale lembrar que a
pedaleira só começou realmente a se desenvolver no século XIV.
Cada "teclado" do órgão é chamado de manual. Um órgão pode ter apenas um
manual, como pode ter sete manuais e oferecer alguma registração específica para cada
manual. Os teclados ficam localizados na consola, que é o "painel de controle" do órgão.

Ilustração 3: Fonte: BORMANN, Karl. Die Gotische Orgel Von


Halberstadt. 1425, p.36.
SISTEMAS DE FUNCIONAMENTO DO ÓRGÃO DE TUBOS

Atualmente existem quatro sistemas de funcionamento do órgão de tubos. Estes


sistemas entram em ação quando uma tecla é pressionada, até o momento que a válvula
é aberta e o ar passa para o tubo, produzindo som. O pepel destes sistemas é abrir uma
válvula que possui em cada tubo e fazer com que o ar passe do someiro para o tubo,
tocando a nota correspondente que foi pressionada. Estes sistemas resumem-se em:
mecânico, pneumático, elétro-pneumático e elétrico.
O sistema mecânico é o mais antigo e mais funcional. Compreende em uma
mescla de peças mecânicas, unidas umas às outras, que vão da tecla até nos tubos,
aonde abrem mecanicamente uma passagem que faz o ar passar pro tubo, produzindo
som.
No sistema pneumático, quando uma tecla é acionada, existe uma pequena
mangueira de ar que, através de pressão, abre uma espécie de "tampa" que faz o ar do
reservatório passar para o tubo gerando som. Muitos organistas se queixam deste
sistema, pois em muitos órgãos, ele causa atraso de alguns milésimos de segundos
desde pressionada a tecla até o som sair nos tubos.
Para aperfeiçoar este sistema, foi criado o Eletro-Pnemático. No eletro-
pneumático, parte do caminho entre a tecla e o tubo é elétrico e parte é pneumática. Ou
seja, quando uma tecla é pressionada, um circuito elétrico leva energia até uma espécie
de "bobina". Esta "bobina" elétrica faz abrir um registro de ar que conduz o ar por uma
mangueira, abrindo, por pressão, uma pequena tampa que faz o ar do reservatório ir para
o tubo. Este sistema aumentou em grande escala o poder de resposta do órgão ao toque,
praticamente eliminando os antigos "atrasos" de som.
O último sistema surgido é o sistema elétrico. Não tem nenhum tipo de atraso.
Quando a tecla é pressionada, um circuito elétrico conduz energia até uma válvula
eletrônica que abre a passagem de ar do reservatório para o tubo, produzindo som.
Podemos assentuar que qualquer um dos três últimos sistemas (pneumático,
eletro-pneumático e elétrico) podem apresentar problemas mais facilmente. O sistema
mecânico é o mais funcional, pois é muito raro apresentar algum tipo de problema.

REGISTRAÇÃO e TIPOS DE TUBOS


O órgão de tubos possui os chamados "registros". É através deles que são
controlados os diversos timbres, alturas e configurações sonoras que estão à disposição
do organista. Cada registro ativa algumas fileiras de tubos e podem ser ativados vários
registros simultaneamente.
Para efetuarmos a registração corretamente, precisamos conhecer a diversidade
de tubos presentes no órgão e de que forma podemos combiná-los.
Os tubos do órgão são classificados de duas formas:

Tubos labiais: São os tubos mais numerosos. Estes tubos funcionam com o mesmo
princípio da flauta doce (de produção do som) e o comprimento do tubo define a altura do
som. São subdivididos em três famílias:

 Principais: Estes tubos tem sonoridade clara e predominante. São considerados a


"espinha dorsal" do órgão. Estão nomalmente na fachada do órgão, pois são o
timbre característico do órgão de tubos. Tem largura (talhe) médio.
 Flautas: Tem bastante projeção, sonoridade cheia e mescla sonora. Os registros
que pertencem à família das flautas são: Gedackt e Bourdon (flautas tapadas que
produzem um som muito suave, muito utilizado para baixo contínuo), Flöte,
Gemshorn, Nachthorn. Tem largura (talhe) largo.
 Violas: Tem pouca mescla sonora, sendo mais amplamente utilizado como solista.
Pertencem à família de registros: Viola, Cello, Gamba, Salicional, Violino. Tem
largura (talhe) muito pequeno.
Ilustração 4: Tubos labiais órgão Bohn, Igreja da Ressureição - Timbó. Foto:
Timbó. Foto: Matheus Pacher

Tubos de Palhetas: São tubos com uma projeção sonora forte, sendo utilizados
como solistas. Possui uma palheta no interior do tubo, que define a altura do som.
Aparecem em menor número nos órgãos, comparado com os labiais. Os registros de
tubos de palheta são: Trompete, Bombarda (posaune), Dulciana, Fagote, Oboé, Krumhorn
e Regal.

Ilustração 5: Tubos de Palheta. Fonte: Domínio Público


Ilustr
ação 6: Tubos de um órgão. De 01 à 12: tubos labiais. De 13 à 24: tubos de
palhetas.

Afinação e Harmonização: Cada tipo de tubo tem uma forma de ser afinado.
Tobos labiais geralmente são afinados alterando o seu comprimento. Para isto existem
vários mecanismos instalados em cada tubo que podem ser ajustados conforme a
afinação requerida. Alguns tubos labiais podem ser afinados alterando um pouco a parte
superior do tubo, abrindo ou fechando, com auxílio de algumas ferramentas. Nos tubos
tampados pode levantar ou abaixar a tampa do tubo. Os tubos de palhetas possuem uma
espécie de mecanismo que pode se ajustar a palheta no interior do tubo. Alguns tubos de
madeira possui a chamada "chaminé", que nada mais é que uma tampá móvel que altera
o comprimento do tubo, alterando assim a sua afinação. Em alguns tubos labiais também
existe uma espécie de "janela" no lado do tubo e pode-se ajustar a afinação abrindo mais
ou fechando esta "janela".
É preciso que todos os tubos de uma mesma família toquem com o mesmo
timbre. Para isso, o organeiro precisa ajustar tubo a tubo, alterando a corrente de ar que
passa pelo talhe (nos tubos labiais), alterando a quantidade de ar que vai pra cada tubo e
até a pressão de cada tubo, para que cada família toque igual.

Ilu
stração 8: Recursos de afinação de um tubo.
OOSTERHOF, A. P.; BOUMAN, A. -
Orgelbouwkunde - 1956, p. 44 e 45

Il
ustração 7:
Ferramenta para abrir
ou fechar a parte
superior dos tubos
labiais. OOSTERHOF, Il
A. P.; BOUMAN, A. - ustração 9: Afinação de tubos de madeira.
Orgelbouwkunde - OOSTERHOF, A. P.; BOUMAN, A. -
1956, p. 44 e 45 Orgelbouwkunde - 1956, p. 44 e 45
O AR

O órgão de tubos funciona através da vibração do ar dentro dos tubos que


produz o som. Para isso, é preciso de alguns mecanismos para que o tubo possa soar de
forma correta. Este mecanismo é dividido em:
Compressor ou Fole: É aonde o ar é produzido em uma espécie de "ventuínha"
que manda este ar para o someiro. O compressor só passou a existir com o advento da
energia elétrica. Até então, eram foles manuais em que precisava de algumas pessoas
para bombear o ar para que o organista pudesse tocar.
Reservatório: É aonde o ar fica reservado e aonde ele é comprimido. Nesta
"caixa" o ar obtém pressão e é enviado ao someiro.
Someiros: O ar nunca vai do fole diretamente para o tubo, ele é enviado para
alguns "canais de ar" que são caixas de madeira aonde os tubos estão encaixados,
chamados de someiros. É destes someiros que o ar é enviado para o tubo quando uma
tecla é pressionada.

Ilustração 10: Someiro em fabrição. Organeiro produzindo os "furos" aonde serão


encaixados os tubos. Fonte: http://antigase.com.br/ Acesso em Junho/2013

ÓRGÃO PORTATIVO

O órgão portativo é um pequeno órgão de tubos de uso muito frequente no século


XIV. Este instrumento é carregado pelo próprio músico que toca com a mão direita e
aciona o fole com a mão esquerda.
Ilustração 11: Fonte: SCHMITT,
Markus. Die Hausorgel Das
Portativ. 2012, p. 21

ÓRGÃO POSITIVO

O órgão positivo é um órgão pequeno, com poucos registros, normalmente sem


pedaleira que tem a facilidade de ser movido como um móvel, diferente de grandes
órgãos fixos, como em catedrais. No período barroco servia como acompanhamento para
o cantochão ou como baixo contínuo.

Ilustraçã
o 12: DÖRFLER - Illustriertes Lexikon
Der Musik-Instrumente. Kapitel 6, pag.
189
ÓRGÃO COM PEDALEIRA

A partir do século XIV desenvolveu-se no órgão um acessório chamado


"pedaleira". A Pedaleira é um teclado, normalmente com duas oitavas e meia, tocado com
os pés. São tocados na pedaleira os registros mais graves do órgão, normalmente
fazendo-se a linha do baixo para dar base harmônica ao edifício do órgão.
As primeiras pedaleiras aparecem já no século XIII, com o objetivo de dar
sustentação às notas graves para apoiar os estilos musicais polifônicos. Era uma
pedaleira com teclas bem curtas e tocava os mesmos tubos que o manual, não tendo
tubos independentes para a pedaleira.
Por volta do século XIV organeiros da época começaram a pensar em uma forma
de melhorar a pedaleira, dando-lhe tubos próprios e criando um design mais favorável ao
executante. Até então pedaleiras obtinham teclas curtas e eram tocadas com a ponta dos
pés. Somente no final do período barroco é que se desenvolvem pedaleiras com teclas
mais cumpridas para que possam ser utilizadas a ponta do pé e o calcanhar para deslizar
mais facilmente sobre o teclado.
Na música de J.S. Bach o cantus firmus era frequentemente realizado no pedal.
Desde a sua criação, desenvolveram-se alguns modelos de pedaleiras, criando-se
alguns modelos côncavos e paralelos.

Ilustração 14: Pedaleira no modelo Ilustração 13: Pedaleira no modelo norte-


germânico. Fonte: wikipédia. Acesso em americano. Fonte: Wikipédia. Acesso em
Junho/2013 Junho/2013
Introdução do órgão como instrumento litúrgico cristão

Desde a sua criação, com o órgão hidráulico, o órgão vem se desenvolvendo e


tendo diversas ocupações. No início, não foi muito aceitado no meio religioso, tendo
aparecido os primeiros órgão na igrejas no século IX, mas era desprezado por
considerarem manifestação do espírito pagão.
"Essas datas, entretanto, não são precisas e bastante controversas. O fato é
que, a partir do século XIII, o órgão já aparece “perdoado” e bem aceito no culto
cristão." (SOUZA, Jonathas Bittencourt; Organista - IECLB).
É através do concílio da igreja que o órgão é consagrado à instrumento litúrgico,
em 1545 - 1563. “Pelo concílio, o órgão, é consagrado como o instrumento da Igreja
por excelência. Instrumento capaz de se acomodar à voz humana, de comover os
fiéis, exaltar a palavra divina e de respeitar a harmoniosidade da música litúrgica.”
(Célia Ramos, 2003, p. 236).
"Tenha-se em grande apreço na Igreja latina o órgão de tubos, instrumento
musical tradicional e cujo som é capaz de dar às cerimónias do culto um esplendor
extraordinário e elevar poderosamente o espírito para Deus." (Constituição Apostólica
Sacrosanctum Concilium artigo nº 120). "
Na Igreja Evangélica de Confissão Luterana, a tradição do órgão de tubos vem
desde a reforma de Martin Lutero. Lutero era músico e tinha um grande apreço pela
música litúrgica.
Na igreja Luterana existe a profissão do organista, que toca o órgão durante os
cultos. Este organista normalmente ganha um valor pago por culto e dirige o canto
comunitário. O Matheus Pacher, do grupo, é organista na paróquia luterana de Timbó.
Ilustração 15: Órgão de tubos presente em cerimônia na paróquia luterana de Timbó.
Encerramento de seminário de música. Janeiro de 2013

Compositores
Desde o início do órgão de tubos, existe uma grande lista de organistas
compositores interessados em propagar esta arte. Abaixo, uma linha do tempo com os
principais compositores desta arte:
Ilustração 16: Linha do tempo de compositores organistas. Fonte: Wikipédia. Acesso em
Junho/2013

Não é possível falar de música para órgão sem mencionar Johann Sebastian
Bach. Bach ocupou vários postos como organistas durante a sua carreira e compôs várias
peças, hinos e arranjos corais luteranos, imortalizados em meio à música organistica.
Entre as peças organisticas mais conhecidas está o Orgel-Büchlein (Pequeno livro de
órgão) é um livro didático com 164 arranjos corais aonde Bach não somente se
preocupou com a sua performance mas com a propagação da arte organística para as
outras gerações.
Bach também compôs várias peças avulsas para órgão. Entre elas está a "Tocata
e Fuga em Ré menor" (BWV 565), é uma célebre obra virtuosística com várias passagens
rápidas e com improvisações brilhantes.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Livros:

BORMANN, Karl. Die Gotische Orgel Von Halberstadt. Verlag Merseburger Berlin,
1966 - 192 páginas.
SCHULZE, Georg Wilhelm. Handreichung Zur Orgelpflege für Organisten.
Merseburger, 1982 - 55 páginas.
OOSTERHOF, A. P; BOUMAN, A. Orgelbouwkunde. SDM, 1956 - 121 páginas.
BEDOS, Dom. Die Kunst Des Orgelbauers. Iso Information, 1977 - 269 páginas.
CÍZEK, Bohuslav. Illustriertes Lexikon Der Musikinstrumente. Dörfler, 256 páginas.
ABRASHEV, Bozhidar; GADJEV, Vladimir. The Illustrated Encyclopedia Of Musical
Instruments. Könemann, 2006. 313 páginas.
SCHMITT, Markus. Die Hausorgel Das Portativ. 2012 - 82 páginas.

Monografia:

PFAU, Sara Alicia Mazzino. O Rei Dos Instrumentos: Um resgate histórico do


órgão de tubos. 2001. Universidade Regional de Blumenau, curso de pós-graduação em
nível de especialização. Orientador: Eusébio N. Kohler.

Sites:

WIKIPÉDIA. Órgão (Instrumento Musical). Disponível em:


<http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%93rg%C3%A3o_(instrumento_musical) > Acesso: Junho de
2013.
WIKIPÉDIA. Pedal Keyboard. Disponível em: <
http://en.wikipedia.org/wiki/Pedal_keyboard > Acesso: Junho de 2013.

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