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9 Apostila - Romântico
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9 Apostila - Romântico
ROMÂNTICO1
Quanto mais aprendemos sobre a música de um determinado período, lugar ou
compositor, mais claramente nos percebemos de que as caracterizações artísticas
geralmente aceites são inadequadas e as fronteiras cronológicas um tanto arbitrárias.
Ainda assim, a divisão da história da música em períodos estilísticos tem a sua utilidade.
A periodização é, na história, um meio de fazer simultaneamente justiça à continuidade e
à mudança. Por muito grosseiras e imprecisas que sejam, designações como clássico e
romântico podem servir de pontos de referência na abordagem da música que
efetivamente se compôs. E servirão melhor ainda esse propósito se tivermos em mente
que se trata apenas de designações cômodas, como um rótulo numa caixa. Podemos por
de parte o rótulo depois de abrirmos a caixa porque já tivemos oportunidade de conhecer
o conteúdo.
Os termos clássico e romântico são particularmente problemáticos. Ambas as
palavras, no sentido em que são utilizadas na literatura, nas belas-artes e na história geral,
tem uma multiplicidade de acepções muito maior do que a que lhes atribuímos na história
da música.
Um outro motivo por que a tradicional antítese clássico-romântico gera confusão
na história da música é que não se trata inteiramente da uma antítese. A continuidade
entre os dois estilos é mais fundamental do que o contraste. Não nos referimos
simplesmente ao fato de ser possível detectar traços românticos na música do século
XVIII e traços clássicos na do século XIX; importa antes sublinhar que a grande maioria
da música escrita desde cerca de 1770 até cerca de 1900 constitui um continuum: (1)
Com um repertório comum limitado de sons musicais utilizáveis,
Um vocabulário básico comum de harmonias e convenções básicas comuns
nos domínios da progressão harmônica, do ritmo e da forma.
O adjetivo da palavra romântico deriva de romance, cujo sentido literário original
era o de uma narrativa ou poema medieval sobre personagens ou episódios e escrito numa
das línguas românticas – ou seja, uma das línguas vernáculas que tiveram a sua origem
no latim (romano). Os poemas medievais sobre o rei Arthur, por exemplo, foram
designados como romances arturianos. Assim, quando a palavra romântico começou a
ser usada, em meados do século XVII, tinha a conotação de algo distante, lendário, fictício,
fantástico e maravilhoso, um mundo imaginário ou ideal, por oposição ao mundo real e
presente. Esta conotação, que está na base da definição que Walter Pater deu do
romantismo como sendo “a adição do estranho ao belo”, é sugerida na frase de Lord
Bacon segundo a qual “não há beleza excelente que não tenha alguma estranheza na
proporção”. No início do século XVIII, a alvorada do espírito romântico manifestou-se
no gosto incipiente pelos cenários naturais selvagens e pitorescos e na ampla popularidade
do “jardim à inglesa”, ou seja, um jardim deliberadamente concebido por forma a dar a
impressão de um crescimento natural e primitivo, em vez do cultivo artificial e da
organização formal. Outro indício foi, a partir de meados do século, o fato de passarem a
ser atribuídas conotações elogiosas, e já não depreciativas, à palavra gótico; as pessoas
começaram a descobrir a beleza das catedrais medievais, a admirá-las pela sua
irregularidade e complexidade de pormenores, tão diferentes da simetria e simplicidade
da arquitetura clássica. Associado a esta mutação do gosto esteve também o nascimento
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Nona apostila da disciplina “História da Música II”, do Curso Técnico em Instrumento Musical,
ofertado pela E. M. M. “Maestro Elias Porfírio de Azevedo”, em Araxá-MG. Elaborada e compilada pelo
professor Adriano Rivas.
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História da Música II – Prof. Adriano Rivas – E.M.M. “Maestro Elias Porfírio de Azevedo”
Características do Romantismo2 – Num estilo muito geral, pode dizer-se que toda
a arte é romântica, pois embora possa ir buscar a sua matéria à vida real, transforma-se,
criando assim um mundo novo que necessariamente se afasta, em maior ou menor grau,
do mundo de todos os dias. Deste ponto de vista:
1 – A arte romântica difere da arte clássica pela maior ênfase que se dá ao caráter
de distância e estranheza.
A arte romântica transforma-se em um mundo novo que necessariamente se
afasta, em maior ou menor grau, do mundo de todos os dias.
O romantismo, neste sentido genérico, não é um fenômeno de uma época bem
determinada, antes se manifestou em diversos momentos e sob diversas
formas. É possível detectar na história da música uma alternância de
classicismo e romantismo. Assim, o período barroco pode ser considerado
romântico, por oposição ao Renascimento, tal como o século XIX é romântico
por oposição ao classicismo do século XVIII.
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Bibliografia:
BENNETT, Roy. Uma breve história da música. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1986. 81p.
GROUT, Donald Jay; PALISCA, Claude V. História da Música Ocidental. Lisboa: Gradiva, 1994, 760p.
Renaissence, Baroque. London: Ed. W.W. Norton & Company, Inc. 1980, 1ª ed, Vol.1, 644p.
MASSIN, Jean. & Britten. História da música ocidental. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997, 1255p.
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História da Música II – Prof. Adriano Rivas – E.M.M. “Maestro Elias Porfírio de Azevedo”
Dualidades Românticas
1) A música e a palavra:
2) A multidão e o indivíduo:
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História da Música II – Prof. Adriano Rivas – E.M.M. “Maestro Elias Porfírio de Azevedo”
4) O homem e a natureza:
5) A ciência e o irracional:
6) Materialismo e idealismo:
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7) Nacionalismo e internacionalismo:
8) Tradição e revolução:
9) Conservadores e radicais:
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Boyce (1760, 1768, 1778), mostram que esta tendência tinha já antecedentes
importantes na Inglaterra.
Os românticos revelaram especial predileção por Bach e Palestrina. A Paixão
Segundo S. Mateus, de Bach, foi ressuscitada num espetáculo realizado em
Berlim em 1829, sob a direção de Mendelssohn; este concerto foi um exemplo
bem claro do interesse universal pela música de Bach, que levou ao
lançamento, em 1850, do primeiro volume da primeira edição das suas obras
completas. Em 1862 iniciou-se uma edição equivalente das obras de
Palestrina3.
Datas importantes
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Os progressos da musicologia histórica no século XIX foram outra consequência deste interesse pela
música do passado, enquanto as descobertas de musicólogos vinham, por sua vez, estimular ainda mais
esse interesse. Das muitas contradições que marcaram o movimento romântico, não terá sido certamente a
menor o fato de o seu gosto pelas viagens no tempo ter aberto caminho à disciplina objetiva da
investigação no campo da história da música.
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O metrônomo foi inventado por Dietrich Nikolaus Winkel, um relojoeiro de Amsterdã, em 1812. Johann
Mälzel copiou muitas das ideias de Winkel e recebeu a patente pelo metrônomo portátil em 1816. Ludwig
van Beethoven foi o primeiro compositor a indicar marcas de metrônomo nas suas partituras em 1817,
embora as marcas extremamente rápidas que colocou em algumas peças levaram alguns estudiosos
modernos a acreditar que o metrônomo que ele utilizava fosse muito impreciso. Fonte de pesquisa:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Metr%C3%B4nomo
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Sob o ponto de vista de instrumentos e repertório, as orquestras sinfônicas e filarmônicas são idênticas.
A diferença que existia era que a filarmônica, de origem filos – amigos, e harmonia – harmônica, as
orquestras filarmônicas em geral são mantidas pela sociedade, sócios ou alguma empresa privada
(filantropia). E as orquestras sinfônicas em geral eram orquestras oficiais mantidas pelo estado. Com o
passar dos tempos, no século XXI, além da doação das pessoas ou privada, passaram a ter alguma ajuda
estatal, como algumas das orquestras filarmônicas americanas.
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Ao fazer uso do baixo de Alberti.
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Nunca tendo chegado a obter amplo reconhecimento público, encorajado apenas pelo apoio de alguns
amigos, lutando constantemente contra a pobreza e a doença, ele compunha sem cessar. “Trabalho todas
as manhãs.” Dizia. “Quando termino uma peça, começo outra.” Chegou a compor mais de 600 Lieder.
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O exemplo a seguir
é Kennst du das Land?
(Conheces o país onde
florescem os limoeiros?)
de Robert Schumann. A
versão de Schumann é
estrófica e de uma
simplicidade ilusória. A
canção é menos dominada
pela melodia, e o
comentário do piano –
baseado principalmente na
progressão harmônica –
contribui grandemente para
a comunicação do sentido
profundo do poema.
(Áudio)
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As melhorias dos pianos ingleses foram devidas ao famoso fabricante John Brodwood. Bradwood foi
responsável por grandes transformações no instrumento: em 1783 patenteia os dois pedais, o pedal
surdina e o pedal direito. Em 1790, fabrica o primeiro piano com 5 oitavas e meia e, em 1794, cria o de 6
oitavas. Fonte de pesquisa: http://www.kerstenpianos.com/historia.php
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Clara Schumann: (Drama Musical: 107 min, 2008) Sinopse: A diretora alemã enfoca o breve período
em que o jovem Johannes Brahms (de quem é parente distante) conhece o casal Clara e Robert
Schumann. Ele, grande nome do romantismo; ela, brilhante pianista que eclipsou sua carreira de
compositora para difundir a obra do perturbado marido, garantindo-lhe suporte emocional e musical.
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Boa parte da música romântica para piano foi escrita em formas de dança ou sob
a forma de breves peças líricas. Estas últimas tem uma grande diversidade de nomes e
sugerem quase sempre uma atmosfera ou um cenário romântico, por vezes especificado
no próprio título. As principais obras mais longas foram os concertos, as variações, as
fantasias e as sonatas, embora muitas destas últimas possam ser consideradas como
conjuntos de peças de caráter e não tanto como sonatas no sentido clássico do termo.
Música para piano – Quase todos compositores românticos deixaram uma extensa
obra de músicas para piano. Os mais importantes foram Franz Schubert, Felix
Mendelssohn (1809-1847), Fréderic Chopin (1810-1849), Robert Schumann (1810-1856),
Franz Liszt e Johannes Brahms (1833-1897). Embora em meio a obra dos românticos se
encontrem sonatas, a preferencial em geral era por peças isoladas e não muito extensas.
Havia grande variedade delas, incluindo danças como a valsa, a mazurca e a polonaise, e
peças de “caráter”, como o impromptu (improviso), o romance, a canção sem palavras, o
prelúdio, o noturno, a balada, o intermezzo (interlúdio) e a rapsódia. Muitas peças
apresentavam duas partes de caráter contrastante, frequentemente planejadas na forma
ternária (ABA). Outro tipo de composição foi o étude, ou estudo, cujo objetivo era o
aprimoramento técnico do instrumentista. Com efeito, durante essa época, houve grande
avanço nesse sentido, favorecendo a figura do virtuose, músico dotado de extraordinária
técnica. Os expoentes máximos nesse campo foram o violinista Paganini e o pianista
compositor Liszt.
Mas o compositor que mostrou maior compreensão do caráter e das possibilidades
do piano foi Fréderic Chopin. Ele tinha o dom especial de compor melodias de grande
inspiração, que normalmente harmonizava de uma maneira incomum. Os noturnos,
impromptus e prelúdios são suas obras mais intimistas.
A seguir temos o Nocturno em Mib Maior, Opus. 9, n.2, de Fréderic Chopin.
(Áudio)
Embora Liszt tenha escrito muitas obras de caráter poético e reflexivo, tornou-se
conhecido principalmente por suas peças de grande brilhantismo, que executava perante
plateias a um tempo assombradas e deliciadas. Entre seus estudos para piano destacam-
se os 12 temíveis Études d’exécution transcendante. Originalmente publicados, em 1826,
como simples exercícios, só adquiriram o extraordinário nível de dificuldade técnica na
versão de 1839, tendo ainda recebido títulos individuais na última edição, relativamente
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Em Paris Liszt sofre o fascínio de uma das figuras mais hipnóticas e ao mesmo
tempo um dos maiores artistas da música do século XIX, o violinista italiano Niccolò
Paganini (1782-1840). Estimulado pelo fabuloso virtuosismo técnico de Paganini,
resolver-se a operar milagres semelhantes com o piano e levou a técnica deste instrumento
aos limites mais extremos, que na execução, quer nas composições que escreveu.
A seguir Capricho n. 24 de Niccolò Paganini. (Vídeo)
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Em algumas das suas últimas obras Liszt procedeu a experiências no domínio da harmonia que
antecipam de forma surpreendente as inovações do final do século XIX e do início do século XX. Liszt
foi um dos primeiros compositores a utilizar as tríades aumentadas.
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Em 1827 conheceu a atriz Harriet Smithson, que seria posteriormente a sua primeira mulher e quem
inspirou a escrever a Sinfonia Fantástica (1830).
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Compositor francês, principalmente de óperas. Numa curta carreira devido à sua prematura morte, ele
atingiu poucos sucessos antes do seu trabalho final, Carmen, que viria a se tornar uma das mais populares
e frequentemente interpretadas óperas no repertório operístico. Fonte de pesquisa:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Georges_Bizet
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É o mais célebre compositor norueguês, um dos mais célebres do período romântico e do mundo. As
suas peças mais conhecidas são a suíte sinfónica Holberg, o concerto para piano e a suíte Peer Gynt.
Fonte de pesquisa: http://pt.wikipedia.org/wiki/Edvard_Grieg
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Com a popularização da música de concerto, os nomes dos movimentos e concertos passaram a ser
apresentados na mesma língua do local de apresentação, inclusos os programas dos concertos de música
programática.
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Partitura na página anterior.
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Foto de Elgar e Beatrice Harrison durante a primeira gravação acústica em 1920. A primeira gravação
completa elétrica (usando um microfone de carbono) foi feita em 1928, por Harrison, Elgar e da
Orquestra Sinfônica de Londres. Considerado como um dos pilares do repertório para violoncelo solo.
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Guiseppe Verdi – Verdi nunca contou com o passado nem fez experiências
radicais com base em teorias novas; a sua evolução foi no sentido de um refinamento
progressivo da concepção e das técnicas, e a variedade é que, ao cabo deste processo,
Verdi levou a ópera italiana a um grau de perfeição nunca ultrapassado depois dele.
Um desenvolvimento tão regrado, tão diferente do curso que tomavam as
mutações musicais nos países do Norte, só foi possível porque a Itália possuía uma longa
e ininterrupta tradição lírica. A ópera era aí acarinhada por um povo inteiro; o conflito
entre o artista e a sociedade não existia na Itália. A única questão de fundo que afetou
profundamente a música italiana foi o nacionalismo, mas esse aspecto Verdi deu mostras
da maior firmeza. Verdi acreditava convictamente que cada nação devia cultivar o tipo
de música que lhe era próprio; manteve, no seu estilo musical, a mais resoluta
independência e deplorou sempre a influência das ideias estrangeiras.
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Tornou-se bastante conhecida através de um episódio do desenho Pica Pau, além de um episódio
especial do personagem Pernalonga, aonde uma sátira de tal ato é realizada.
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Alemanha – Um dos traços distintivos do século XIX foi a forte influência mútua
entre música e literatura. A forma artística compósita da ópera presta-se bem a traduzir a
conjugação de tais influências, e uma vez que a Alemanha foi o país onde o romantismo
floresceu mais rigorosamente, a ópera alemã encarna alguns dos desenvolvimentos e
ramificações mais audaciosos deste movimento. A Alemanha não tinha, ao invés da Itália,
uma longa e florescente tradição lírica, contribuindo este fator também para favorecer a
experimentação.
Richard Wagner – O grande compositor da ópera alemã e uma das figuras fulcrais
na história da música do século XIX foi Richard Wagner (1813-1883). A importância de
Wagner é tripla:
1) representou a consumação da ópera romântica alemã, do mesmo modo que
Verdi representa a consumação da ópera italiana;
2) criou uma nova forma, o drama musical;
3) o vocabulário harmônico das últimas obras levou ao limite mais extremo a
tendência para a dissolução da estrutura tonal clássica, tornando-se o ponto de partida de
desenvolvimento que se prolonga até a atualidade.
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Fonte de pesquisa: http://en.wikipedia.org/wiki/Der_Freisch%C3%BCtz
http://deoperaedelagartos.blogspot.com.br/2005/07/o-franco-atirador-der-freischtz-carl.html
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A "Cavalgada das Valquírias" tem sido frequentemente usada como tema musical em produções
cinematográficas e televisivas, desde 1915 com O Nascimento de uma Nação de D. W. Griffith. Durante
a Segunda Guerra Mundial foi utilizada em dois noticiários semanais alemães (Die Deutsche
Wochenschau), tematizando a Batalha de Creta e o bombardeamento da linha ferroviária Moscou-São
Petersburgo. Fonte de pesquisa: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cavalgada_das_Valqu%C3%ADrias
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Fonte de pesquisa: http://pt.wikipedia.org/wiki/Die_Walk%C3%BCre
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Boêmia (Tchecoslováquia): Bedrich Smetana (1824-1884) e Antonín Dvorák (1841-1904); Noruega:
Edvard Grieg (1843-1907); Finlândia: Jean Sibelius (1865-1957); Estados Unidos: Charles Ives (1874-
1954); Brasil: Carlos Gomes (1836-1896); Espanha: Manuel de Falla (1876-1946); Inglaterra: Edward
Elgar (1857-1934)
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necessidade de se libertar dessas influências e descobrir um estilo musical que lhes fosse
próprio. Isso deu origem a uma forma de romantismo chamada nacionalismo.
Um compositor é considerado nacionalista quando visa deliberadamente
expressar, em sua música, fortes sentimentos por seu país, ou quando, de certo modo, nela
imprime um caráter distintivo através do qual sua nacionalidade se torna facilmente
identificável. Os principais meios por ele utilizados para atingir tais objetivos são o uso
de melodias e ritmos do folclore de seu país e o emprego de cenas tiradas do dia-a-dia,
das lendas e histórias de sua terra, como base para obras como óperas e poemas sinfônicos.
Mussorgsky – Foi o maior compositor dos grupo dos cinco, que vivia em
dificuldades com seu salário de funcionário público, recebeu de Balakirev a maior parte
da sua formação musical. As suas principais obras são: a fantasia sinfônica Uma Noite no
Monte Calvo (1867); a série de peças para piano (mais tarde orquestradas por Ravel)
Quadros de Uma Exposição (1874); os ciclos de canções Sem Sol (1874) e a ópera Boris
Godunov (estreada em 1874).
No campo da harmonia Mussorgsky foi um dos mais originais e revolucionários
de todos os compositores. Livre dos hábitos mentais tradicionalmente aceites e pouco
habituado a utilizar as fórmulas padronizadas, Mussorgsky viu-se obrigado a trabalhar
longamente ao piano as suas “harmonias audaciosas, novas, ásperas, mas curiosamente
certas”, para as quais, como para os seus ritmos, poderá ter recorrido às reminiscências
do canto popular polifônico.
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No ano de 1971, o grupo de rock progressivo Emerson, Lake and Palmer, famoso por mesclar música
erudita e rock e pelo virtusosismo do tecladista Keith Emerson, recordou, em um disco ao vivo, uma
versão rock da suíte, adicionando novos temas, baixo, bateria e vocais na obra. Em 2002, o álbum foi
relançado, contendo tanto a versão original quanto uma nova versão, gravada em estúdio. Fonte de
pesquisa: http://pt.wikipedia.org/wiki/Quadros_de_uma_Exposi%C3%A7%C3%A3o
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A Missa de Réquiem (em italiano: Messa da Requiem) de Giuseppe Verdi é um cenário musical
da missa fúnebre católica romana (chamada réquiem a partir da primeira palavra do texto, que
começa Requiem aeternam dona eis, Domine,, "concedei-lhes descanso eterno, ó Senhor"). Fonte de
pesquisa: http://pt.wikipedia.org/wiki/Requiem_(Verdi)
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