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Diagramas de Bode
Os diagramas de Bode são uma das ferramentas mais importantes para analisar a
resposta em frequência de sistemas de controle. Eles permitem que os engenheiros
possam visualizar a magnitude e a fase da resposta em frequência de um sistema, o
que é fundamental para o projeto de controladores e para a estabilidade do sistema. O
diagrama de magnitude mostra a relação entre a amplitude da saída e a frequência da
entrada. Ele é plotado em decibéis (dB) em função da frequência em escala
logarítmica. Em geral, o diagrama de magnitude é dividido em três regiões: a região
de baixas frequências, onde o ganho é aproximadamente constante; a região de
médias frequências, onde o ganho diminui com o aumento da frequência; e a região
de altas frequências, onde o ganho diminui rapidamente. Já o diagrama de fase mostra
a relação entre o deslocamento de fase da saída em relação à entrada e a frequência.
Ele é plotado em graus em função da frequência em escala logarítmica. Em geral, o
diagrama de fase é dividido em duas regiões: a região de baixas frequências, onde a
fase é próxima de zero; e a região de altas frequências, onde a fase é próxima de -180
graus. A partir desses diagramas, os engenheiros identificam características
importantes do sistema, como o ganho de margem e a margem de fase. O ganho de
margem é a quantidade em dB pela qual o ganho do sistema pode ser aumentado antes
que ele se torne instável, enquanto que a margem de fase é a quantidade em graus pela
qual a fase da resposta em frequência pode ser aumentada antes que o sistema se torne
instável. Os diagramas de Bode são úteis para analisar tanto sistemas de malha aberta
quanto sistemas de malha fechada. No caso de sistemas de malha aberta, podem ser
usados para analisar a estabilidade e o desempenho do sistema. No caso de sistemas
de malha fechada, podem ser usados para projetar controladores que garantam a
estabilidade e o desempenho desejados do sistema.
Diagramas de Nyquist
Os sistemas de controle podem ser afetados pelos atrasos no tempo, sendo, portanto,
importante a utilização de técnicas para modelagem dos mesmos. Um atraso de tempo
ocorre quando a saída de um sistema é atrasada em relação à entrada. O atraso no
tempo pode ser causado por uma variedade de fatores, como o tempo necessário para
o sinal viajar através do sistema, o tempo necessário para os dispositivos de controle
operarem ou atrasos na medição da saída. O atraso pode ser modelado como um bloco
de atraso puro, que simplesmente atrasa a entrada em um certo tempo antes de
produzir a saída correspondente. Esse bloco de atraso pode ser representado na função
de transferência do sistema como um fator exponencial
�−� ∙ �
1+T∙s
1 + T1 ∙ s
1 + T2 ∙ s
1 + T1 ∙ s
1 + T2 ∙ s
onde T1 e T2 são constantes de tempo do avanço de fase e s é a frequência complexa.
1 + T3 ∙ s
1 + T4 ∙ s