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e ambiguidades na linguagem vulgar. Quando uma pessoa usa uma palavra, essa pessoa não
significa por seu intermédio [does not mean by it; não quer dizer com ela] a mesma coisa que outra
[pessoa] significa por seu intermédio [means by it; quer dizer com ela]. Muitas vezes ouvi dizer
que isso é uma desgraça. O que é um erro. As pessoas significarem [mean; quererem dizer] a
mesma coisa com as suas palavras seria absolutamente fatal. Isso tornaria impossível todo o
relacionamento, e a linguagem a coisa mais desencorajante [hopeless] e inútil [useless] imaginável,
porque o significado que dás às tuas palavras [the meaning you attach to your words] tem de
depender da natureza dos objetos com os quais contactas, e uma vez que pessoas diferentes
contactam com objetos diferentes, elas não conseguiriam [precisariam de?] falar entre si a menos
que atribuíssem significados bem diferentes [quite different meanings] às suas palavras.
Deveríamos [caso, entenda-se, não atribuíssemos significados bem diferentes às nossas palavras]
falar apenas acerca de lógica – um resultado não totalmente indesejável.»
B. Russell, “The Philosophy of Logical Atomism” [Parte II (Particulares, predicados e relações)]
[indicated] pelas palavras. Por isso o significado [meaning], naquela aceção [simples] em que as palavras
[todas] têm significado [meaning], é irrelevante para a lógica. // Pelo que conceitos como um homem têm
significado [meaning] noutra aceção: eles [conceitos como um homem] são, digamos, simbólicos na sua
própria natureza lógica porque têm a propriedade que eu chamo denotar [denoting]. Isto quer dizer que
quando [um conceito como] um homem ocorre numa proposição (e.g. “Eu encontrei um homem na rua”),
a proposição não é sobre o conceito um homem, mas sobre algo muito diferente, algum bípede real denotado
pelo conceito. Assim, conceitos deste género têm significado [meaning] numa aceção não psicológica. E
nesta aceção, quando dizemos “isto é um homem”, estamos a fazer uma proposição na qual um conceito é
de alguma maneira ligado [attached] ao que não é um conceito.
The Principles of Mathematics (1903), Apêndice A – As teorias lógicas e aritméticas de Frege.
476. Sentido [Meaning] e indicação. A distinção entre sentido [meaning] (Sinn) e indicação [indication]
(Bedeutung)* é aproximadamente, embora não exatamente, equivalente à minha distinção entre um
conceito como tal e o que o conceito denota [a concept as such and what the concept denotes].
* Eu não traduzo Bedeutung por denotação porque esta palavra tem uma aceção técnica diferente da de
Frege, e também porque bedeuten, para ele, não é exatamente o mesmo que para mim denotar
[denoting].
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Os dois últimos excertos são uma espécie de versões do princípio do contexto de G. Frege. No entanto, o
princípio do contexto está, em B. Russell, articulado com uma distinção entre frases e proposições – e esta
distinção envolve uma noção de proposição que é, adicionalmente, distinta da noção de pensamento
(“Gedanke”) usada por G. Frege.
(1) No que respeita à distinção entre frases e proposições tem-se o seguinte. (i) Há, por um lado, as frases
que são (encaradas como) expressões verbais de (ou para) proposições. O que diz B. Russell acerca das frases?
Que elas contêm partes (palavras ou, por exemplo, expressões denotativas) sem significado só por si. (Se esta
ideia parecer um pouco estranho, pense-se que para B. Russell as frases apenas têm “significado [meaning],
naquela aceção simples de serem símbolos que estão em vez de [which stand for] outra coisa que não elas
mesmas”. Mas esta aceção simples, como assinalou B. Russell, é “irrelevante para a lógica”.) (ii) Há, por outro
lado, as proposições. O que diz B. Russell acerca das proposições? Em primeiro lugar que elas são aquilo que
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2 A distinção entre conhecimento por contacto e conhecimento por descrição
é indicado (ou, com a outra palavra usada por B. Russell, aquilo que é expresso) pelas frases. Em segundo
lugar que elas, as proposições, têm significado. (Neste caso “significado” já não é para ser tomado na aceção
simples (e irrelevante para a lógica).) Parece, pois, que se as frases (e não as suas partes) têm significado, esse
significado é derivado do significado que apenas as proposições têm realmente. (iii) A ideia de B. Russell é,
finalmente, a de que as proposições possuem constituintes (proposicionais) – e, em particular, constituintes
(proposicionais) autênticos/genuínos – que nem sempre estão (claramente) representados nas expressões
verbais das proposições que as frases (com as suas partes) são. (Daí ser preciso “analisar” – digamos que
cuidadosamente – as frases (e as suas partes).)
(2) No que respeita à noção russelliana de proposição aqui estão dois excertos relevantes. O primeiro, com
data de 1903, está ainda próximo de G. Frege. O segundo, de 1910, já não.
The Principles of Mathematics (1903), Parte I, Capítulo IV – Nomes próprios, adjetivos e verbos.
Uma proposição, de facto, é essencialmente uma unidade [an unity], e quando a análise destruir a unidade,
nenhuma enumeração dos constituintes [proposicionais] irá restaurar [restore] a proposição.
A. N. Whitehead, B. Russell, Principia Mathematica – Vol. I (1910), Introdução, Capítulo II (A teoria
dos tipos lógicos).
Veremos que, de acordo com a perspetiva anterior, um juízo [a judgement] não tem um objeto único [a
single object], nomeadamente a proposição [the proposition], mas sim vários objetos interrelacionados
[several interrelated objects]. Quer dizer, a relação que constitui o juízo não é uma relação de dois termos,
nomeadamente a mente que julga [the judging mind] e a proposição, mas sim uma relação de vários termos
[a relation of several terms], nomeadamente a mente [the mind] e os que são chamados os constituintes da
proposição [what are called the constituents of the proposition]. (…) Quando ocorre um juízo [a
judgement], há uma certa entidade complexa, composta pela mente e pelos vários objetos do juízo. Quando
o juízo é verdadeiro, no caso do género de juízos que estamos a considerar, há apenas um correspondente
complexo dos objetos do juízo [a corresponding complex of the objects of the judgement alone]. A
falsidade, no que concerne à presente classe de juízos, consiste na ausência apenas do correspondente
complexo composto pelos objetos [the absence of a corresponding complex composed of the objects alone].
Segue-se da teoria acima que uma “proposição” [a “proposition”], no sentido em que a proposição é suposta
ser o objeto [the object] de um juízo, é uma falsa abstração [a false abstraction], porque um juízo tem vários
objetos, não um. (…) Devido à pluralidade dos objetos de um juízo único, segue-se que o que chamamos
uma “proposição” (no sentido em que tal se distingue da frase [phrase; oração] que a expressa) não é de
modo nenhum uma entidade única [a single entity at all]. Quer dizer, a frase [phrase; oração] que expressa
a proposição é o que chamamos um símbolo “incompleto” [an “incomplete” symbol]; ela não tem
significado em si mesma [meaning in itself], antes requer alguma suplementação [some supplementation]
de modo a adquirir um significado completo [a complete meaning]. Este facto é de alguma maneira ocultado
[concealed] pela circunstância de que o juízo em si mesmo fornece um suplemento suficiente [supplies a
sufficient supplement], e o juízo em si mesmo não faz qualquer adição verbal [verbal addition] à
proposição.
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Eis uma tentativa de especificar, recorrendo no essencial aos termos usados por B. Russell, a distinção entre
conhecimento por contacto e conhecimento por descrição.
[Conhecimento por contacto] S conhece por contacto x se e só se S tem acesso cognitivo direto (não
mediado) a x – quer dizer, S está consciente de (ou conhece) x sem intervenção de qualquer
conceptualização, juízo, inferência ou outro processo cognitivo similar a estes.
3
“On denoting” [“Acerca da denotação”] (1905). §2.
Todo o pensamento tem que partir do conhecimento por contacto; mas consegue pensar acerca
de muitas coisas com as quais não temos contacto. [ 4 ]
Trata-se de um conhecimento, como diz B. Russell, de “coisas que se nos apresentam”, sem estrutura
(designadamente proposicional). O conhecimento das coisas que se nos apresentam não envolve, pois,
qualquer conhecimento (carateristicamente proposicional) de verdades (com estrutura proposicional). Os
exemplos de B. Russell são: (i) objetos da perceção (“sense data” ou dados sensoriais, deve entender-se); (ii)
objetos lógicos (“de uma natureza lógica mais abstrata que os anteriores”).
[Conhecimento por descrição] S conhece por descrição x se e só se (i) x é a única entidade que é tal-
e-tal e (ii) S sabe que existe uma única entidade que é tal-e-tal.
Trata-se de um conhecimento, como diz B. Russell, de “coisas que apenas alcançamos por meio de expressões
denotativas”. (Note-se que aqui estão em causa, no essencial, as expressões denotativas que são descrições
definidas.) O conhecimento por descrição envolve, pois, o conhecimento (carateristicamente proposicional) de
verdades – quanto mais não seja a de que existe uma única entidade que é tal-e-tal. Os exemplos de B. Russell
são: (i) o centro de massa do sistema solar; (ii) coisas tais como a matéria (“no sentido em que ‘matéria’ ocorre
na física”); (iii) as mentes de outras pessoas.
Eis uma lista mais completa do que é conhecido por contacto.
The Problems of Philosophy (1959), Capítulo V (Conhecimento por contacto e conhecimento por
descrição).
Temos contacto [1] na sensação [acquaintance in sensation] com os dados dos sentidos externos [the data
of the outer senses] e [2] na introspeção [introspection] com os dados do que pode ser chamado o sentido
interno [the data of what can be called the inner sense] – pensamentos, sentimento, desejos, etc.; temos
contacto [3] na memória [acquaintance in memory] com coisas que foram dados dos sentidos externos ou
do sentido interno. Também é provável, embora não certo, termos contacto [4?] com o Eu [acquaintance
with Self], enquanto aquilo que está consciente de coisas [that which is aware of things] ou tem desejos
dirigidos a coisas [has desires toward things]. Adicionalmente ao nosso contacto com [1/2/3/4?] coisas
existentes particulares [acquaintance with particular existing things], também temos contacto com [5] o que
podemos chamar universais [universals], quer dizer, ideias gerais tais como brancura [whiteness],
diversidade [diversity], irmandade [brotherhood], e assim por diante. (…) À consciência dos universais
chama-se conceber [conceiving], e a um universal de que estamos conscientes chama-se um conceito
[concept].
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Neste excerto a distinção anterior entre conhecimento por contacto e conhecimento por descrição fica,
adicionalmente, hierarquizada. Repare-se, no entanto, que essa hierarquização não é exatamente como aquela
que se encontra no empirismo tradicional. Para B. Russell também há contacto com (i) objetos lógicos (“de
uma natureza lógica mais abstrata” que os “sense data” ou dados sensoriais) e (ii) universais (“tais como
brancura [whiteness], diversidade [diversity], irmandade [brotherhood], e assim por diante”).
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asseguram ser mortal”, mas certamente não usamos o nome como um nome no sentido próprio
da palavra [a name in the proper sense of the word].
► Isso torna muito difícil obter de todo alguma instância de um nome no mais estrito sentido
lógico próprio da palavra [a name in the proper strict logical sense of the word]. As únicas
palavras que usamos como nomes no [mais estrito] sentido lógico são palavras como “isto”
[“this”] ou “aquilo” [“that”]. Pode-se usar “isto” como um nome para [to stand for] um
particular com o qual se está em contacto [one is acquainted] nesse momento. ► [Exemplo]
Dizemos “Isto é branco”. [i] Se concordas com “Isto é branco”, significando [meaning] o
“isto” isso que tu vês, estás a usar “isto” como um nome próprio. [ii] Mas se tentares apreender
a proposição que estou a expressar quando digo “Isto é branco”, não podes fazê-lo. [iii] Se
significas [you mean] este pedaço de giz como um objeto físico, então não estás a usar um
nome próprio. [i’/ii’] É apenas quando usas “isto” muito estritamente, para [to stand for] um
objeto real do sentir [an actual object of sense], que ele [o “isto”] é um nome próprio. ► E
assim ele tem uma propriedade muito esquisita para um nome próprio, a saber, que raramente
significa [seldom means] a mesma coisa em dois momentos passageiros e não significa [does
not mean] a mesma coisa para o falante e para o ouvinte. Ele é um nome próprio ambíguo,
mas é realmente um nome próprio ainda assim, e é quase a única coisa da qual consigo pensar
usar-se propriamente e logicamente no sentido em que estou a falar de nomes próprios. [ 5 ]
5
A primeira frase deste excerto parece envolver o seguinte princípio geral.
- O conhecimento por contacto é uma condição necessária (e suficiente?) para a utilização/compreensão
competente de nomes próprios. (Ou de nomes realmente, genuinamente, próprios.)
A segunda e a terceira frases do excerto apresentam a ideia básica da teoria descritivista dos nomes próprios
vulgares:
- Um nome próprio vulgar é para ser encarado como
(i) uma abreviatura de uma descrição definida (que permanece muitas vezes implícita ou disfarçada)
e/ou
(ii) um sinónimo (equivalente sob análise lógica) de uma descrição definida.
Mas – e eis aqui um outro ponto crucial para distinguir as posições de B. Russell e G. Frege – as descrições
definidas são para ser encaradas como expressões denotativas quantificadas, e não como (ou à maneira de)
nomes próprios vulgares.
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A questão é: quais são as expressões denotativas primitivas? A questão tem uma resposta essencialmente
tradicional: as expressões denotativas primitivas são sintagmas nominais (pensando em termos linguísticos ou
gramaticais) ou sujeitos (pensando nos termos da “lógica (tradicional) do sujeito-predicado”) – “todos os
...”/“nenhum …”, “alguns ...”, “um ...”, nomes próprios (vulgares) e descrições definidas. (Note-se que a
resposta de B. Russell à questão seria, em 1903, a seguinte: as expressões denotativas (primordiais?) são
(apenas) os conceitos.) Ora, para B. Russell, há algo de errado (ou apenas superficial) na anterior resposta
essencialmente tradicional.
Mesmo G. Frege agrupou nomes próprios (vulgares) e descrições definidas – por contraste com
expressões quantificadas tais como “todo o x”/”nenhum x” (“para todo o x, …”) e “algum x”
5
“On denoting” [“Acerca da denotação”] (1905). §4.
Brevemente, a minha teoria é como se segue. ► Tomo a noção de variável [variable] como
fundamental; uso “C(x)” para significar [to mean] uma proposição[2] na qual x é um
constituinte, sendo x, a variável, essencialmente e totalmente indeterminada.
[2]
Mais precisamente, uma função proposicional [a propositional function]. [ 7 ]
► Depois podemos considerar as duas noções [notions] “C(x) é sempre verdadeira” e “C(x)
é algumas vezes verdadeira”. ► Depois tudo [everything], nada [nothing] e algo [something]
(que são as mais primitivas das expressões denotativas [e nas quais a variável já se encontra,
pois, essencialmente e totalmente determinada]) são para ser interpretadas como se segue: –
…
(“existe (pelo menos) um x tal que …”). (Ver G. Frege, USB, §33-35.) A análise de (i) «Quem
descobriu a forma elítica das órbitas planetárias morreu na miséria» é efetuada por analogia
(conjuntamente) com a análise de (ii) «Kepler morreu na miséria». É um equívoco/defeito (da
linguagem) assumir que a análise de tais frases (proposições) envolve, respetivamente, (i*)
«houve alguém que descobriu a forma elíptica das órbitas planetárias», i.e., uma frase que contém
(explicitamente) uma expressão quantificada, e (ii*) «o nome ‘Kepler’ não carece de referência»,
i.e., uma frase que contém (implicitamente) uma expressão quantificada (“existe (pelo menos) um
x tal que x é Kepler”). (Para G. Frege, o equívoco/defeito (da linguagem) é remediado pelo
reconhecimento da distinção entre o que é dito e o que é pressuposto (postulado ou admitido) –
ou, de outro modo, por uma postura tolerante (no que respeita a variações nos sentidos de nomes
próprios genuínos) e avisada (no que respeita à possibilidade de haver nomes próprios aparentes).)
As análises russellianas pretenderão, acima de tudo, agrupar descrições definidas e expressões quantificadas
(“todo o x”/”nenhum x” (“para todo o x, …”); “algum x” (“existe (pelo menos) um x tal que …”)), e são para
ser encaradas como ocorrendo a um nível mais profundo (ou mais revelador) do que o nível subjacente à
anterior resposta essencialmente tradicional (em termos linguísticos ou gramaticais e nos termos da “lógica
(tradicional) do sujeito-predicado”). Esta é efetivamente a ideia básica da teoria das descrições definidas de
B. Russell.
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Para B. Russell, um predicado (que é, antes de mais, uma parte da expressão verbal de uma proposição,
contendo um nome/substantivo comum) tal como, por exemplo, “é homem” ou “é mortal”, corresponde a uma
função proposicional – a função proposicional de ser homem ou a função proposicional de ser mortal,
respetivamente. Partindo da noção de função (f(x), em geral) tem-se que H(x), tal como M(x), são funções que,
para diferentes valores de x (os argumentos da função), têm como resultado (ou como valores da função para
esses argumentos) diferentes proposições. (Daí a adjetivação “proposicional” que B. Russell usa para estas
funções.) E não têm, como acontecia em G. Frege, (mais ou menos) imediatamente o valor de verdade
verdadeiro ou o valor de verdade falso.
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Expressão vulgar Interpretação/definição lógica Notação/leitura atual
(funcional) (com Cx em vez de C(x))
Tudo é C C(tudo) = C(x) é sempre (x)(Cx) ~(x)(~Cx)
verdadeira <para todo o x, x é C> <não é verdade que
existe (pelo menos) um
x tal que x não é C>
Nada é C C(nada) = ‘C(x) é falsa’ é (x)(~Cx) ~(x)(Cx)
sempre verdadeira <para todo o x, x não <não é verdade que
C(nada) = C(x) é sempre é C> existe (pelo menos) um
falsa x tal que x é C>
Algo é C C(algo) = C(x) não é sempre ~(x)(~Cx) (x)(Cx)
falsa [ 8 ] <não é verdade que <existe (pelo menos)
C(algo) = C(x) é algumas para todo o x, x não é um x tal que x é C>
vezes verdadeira C>
(x) ( Gx Ex (y) ( Gy (y = x) ) )
Quer dizer:
Existe (pelo menos) um x tal que
x gerou Carlos II
e
x foi executado
e
para todo o y, se y gerou Carlos II, então y é (idêntico a) x
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De acordo com uma nota do próprio B. Russell, pode-se utilizar “C(x) não é sempre falsa” em vez da
expressão complicada (“É falso que ‘C(x) é falsa’ é sempre verdadeira”) do texto principal.
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