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Neurocrítico 1
Neurocrítico 1
CRÍTICO 1
Wesley Tenório
Paciente Lesão primária
neurocrítico
✓ Alto risco de óbito e
sequelas Lesão secundária
✓ Requer monitorização
multimodal
Isquemia
Hipóxia
Convulsão
Edema cerebral
HIC
Neurointensivismo
SNC: Toda demanda de O2 e
✓ Alta demanda metabólica glicose depende do FSC
✓ Não consegue armazenar
energia FSC = PPC / RVC
Sistêmicos Intracranianos
● Hipotensão ● Hematomas
● Hipóxia ● Edema cerebral
● Alterações de CO2 ● HIC
● Anemia ● Vasoespasmo
● Febre ● Hidrocefalia
● Alterações de glicose ● Infecções do SNC
● Alterações do Na+ ● Convulsões
● Sepse ● Lesões cerebrovasculares
● Coagulopatias ● Resposta inflamatória
Medidas
terapêuticas gerais
✓ Garantir PAM adequada
✓ Monitorizar PIC e tratar HIC
✓ Controle da RVC (controlar PCO2)
✓ Manter DC adequado
✓ Controlar temperatura cerebral < 38°C (temp
central < 37 / temp axilar < 36)
✓ Sedoanalgesia adequada
✓ Prevenir convulsão
✓ Evitar lesões secundárias
TCE
Maior causa de
mortalidade entre
os tipos de trauma.
Pode levar a lesão
secundária
Classificação do TCE
Indicações para TC
Conduta:
✓ Via aérea definitiva (IOT) com FiO2 100%
✓ Hiperventilação cautelosa (PCO2 25 - 35 mmHg)
✓ Monitoramento da PIC
✓ TC de crânio (exames seriados)
✓ Solicitar avaliação neurocirúrgica
Avaliação Neurocirúrgica
✓ ECG < 13
✓ Crise convulsiva
✓ Sinais localizatórios
✓ TC de crânio anormal
✓ Discrepância entre TC de crânio e o estado
neurológico do paciente
✓ Sinais de perda liquórica
✓ Fratura de base de crânio
✓ Lesão penetrante
✓ Lesão cerebrovascular
✓ Suspeita de lesão cervical
DAVANZO, 2017
DASH, 2018
Fratura de base de crânio
Subdural = bananaS
Hemorragia intraparenquimatosa
✓ Lesões mais comuns no TCE
✓ Ocorrem preferencialmente no lobo
frontal e temporal
✓ As lesões podem se juntar e formar
um grande hematoma
✓ Pode estar associada a hematoma
subdural
Lesão axonal difusa
✓ Lesão por rompimento dos axônios
devido ao trauma
✓ TC: geralmente normal
✓ Optar por RM (múltiplas lesões com
hipersinal)
HIC
✓ PIC > 22 mmHg de forma Tríade de Cushing
Avaliação radiológica
✓ Exame de escolha: TC
✓ RM: mais demorada, permite melhor
avaliação de partes moles
AVC
✓ Doença neurológica provocada pela Quadro clínico
AVC?
TC de crânio
Hipertermia
! PRIORIDADE: controle da PA +
avaliação da neurocirurgia
AVCh - HSA
✓ Tipo +grave de AVC
✓ Alta morbimortalidade
✓ Etiologia: rompimento de
aneurisma, malformação
arteriovenosa
✓ Alto risco de vasoespasmo
! PRIORIDADE: controle da PA +
abordagem cirúrgica do aneurisma
HIP HSA
(UNICAMP I 2022) Menina, 10a, é trazida pela mãe à Unidade de Emergência, referindo
que a filha está sonolenta e apresentou cinco episódios de vômitos após queda da
beliche há quatro horas. Exame físico: FC= 56bpm, FR= 12irpm, PA= 144x92mmHg, Escala
de Coma de Glasgow= 13. Tomografia de Crânio sem contraste:
I Comentários:
Paciente vítima de TCE leve com ECG 13 e indicações para TC
(> 2 episódios de vômitos). Na TC é possível perceber
hematoma epidural à esquerda, com indícios de HIC (desvio
de linha média, abaulamento do sistema ventricular).
(HSPE/IAMSPE I 2019) Paciente de 75 anos apresenta-se no pronto-socorro com quadro
súbito de afasia e hemiplegia esquerda persistente há 2h. Negou cefaleia ou trauma
recente. É hipertenso e dislipidêmico em tratamento regular. Na admissão, além do
déficit neurológico, apresentava-se consciente, PA = 150x90mmHg, FC = 88bpm, rítmico,
sem sopros cardíacos ou carotídeos. A glicemia capilar era de 94mg/dL. O ECG revelou
ritmo sinusal com sobrecarga ventricular esquerda discreta. A conduta mais adequada
é:
A. doppler transcraniano
B. ecocardiograma transesofágico
C. TC de tórax com contraste de urgência
D. TC de crânio sem contraste de urgência
E. punção lombar para colher líquor
(HSPE/IAMSPE I 2019) Paciente de 75 anos apresenta-se no pronto-socorro com quadro
súbito de afasia e hemiplegia esquerda persistente há 2h. Negou cefaleia ou trauma
recente. É hipertenso e dislipidêmico em tratamento regular. Na admissão, além do
déficit neurológico, apresentava-se consciente, PA = 150x90mmHg, FC = 88bpm, rítmico,
sem sopros cardíacos ou carotídeos. A glicemia capilar era de 94mg/dL. O ECG revelou
ritmo sinusal com sobrecarga ventricular esquerda discreta. A conduta mais adequada
é:
A. doppler transcraniano
B. ecocardiograma transesofágico
C. TC de tórax com contraste de urgência
D. TC de crânio sem contraste de urgência
E. punção lombar para colher líquor
I Comentários:
Paciente com sintomas neurológicos de início súbito, até que se prove o contrário, AVC é a principal
hipótese (ainda mais com os fatores de risco: idade, HAS e dislipidemia). Assim, o exame inicial nesse caso
é a TC sem contraste para poder classificar em AVC isquêmico ou hemorrágico.
(HCPA I 2021) Paciente jovem, vítima de trauma raquimedular no nível de C6, deu
entrada na Emergência com frequência cardíaca de 60 bpm e pressão arterial de
40/20mmHg. Para estabilizar hemodinamicamente o paciente, deve-se:
I Comentários:
Paciente com história de TRM evoluindo para bradicardia e hipotensão, sendo diagnosticada como
choque neurogênico. Vale lembrar, que o choque neurogênico é um tipo de choque distributivo, onde
ocorre por perda do tônus simpático levando a bradicardia e hipotensão. Dessa forma, o tratamento
mais efetivo na emergência é administrar vasopressor para tentar aumentar essa PA, já que administrar
volume não vai adiantar.
(UNICAMP I 2022) Homem, 68 anos, tem queda da própria altura, sofrendo ferimento
corto contuso em região do supercílio direito. Nega perda de consciência, amnésia
lacunar e ingesta de bebida alcoólica prévia. Antecedente pessoal: tabagista 45
macos/ano e hipotireoidismo sem acompanhamento adequado. Durante a sutura
evidenciou-se que o ferimento alcançava o osso frontal. A indicação de observação
clínica e/ou tomografia computadorizada de crânio é devido a(o):
A. idade do paciente
B. profundidade do ferimento
C. tabagismo
D. hipotireoidismo
(UNICAMP I 2022) Homem, 68 anos, tem queda da própria altura, sofrendo ferimento
corto contuso em região do supercílio direito. Nega perda de consciência, amnésia
lacunar e ingesta de bebida alcoólica prévia. Antecedente pessoal: tabagista 45
macos/ano e hipotireoidismo sem acompanhamento adequado. Durante a sutura
evidenciou-se que o ferimento alcançava o osso frontal. A indicação de observação
clínica e/ou tomografia computadorizada de crânio é devido a(o):
A. idade do paciente
B. profundidade do ferimento
C. tabagismo
D. hipotireoidismo
I Comentários:
Paciente com idade > 65 anos. Indicação formal de TC de crânio, mesmo em TCE leve.
(FMUSP I 2019) Mulher, 75 anos de idade, com antecedentes de hipertensão arterial
sistêmica apresentou há uma hora quadro de instalação súbita de vertigem, diplopia,
desequilíbrio e incoordenação motora. Na admissão, a pressão arterial era
165xI05mmHg, frequência cardíaca variava entre 70 e 100bpm. Presença de bulhas
arrítmicas e ausência de sopros. O exame neurológico mostrou sonolência, ataxia
cerebelar axial e apendicular à esquerda, oftalmoparesia internuclear à esquerda,
hemihipoestesia completa à direita, hemiparesia direita completa e proporcionada e
disartria. O exame de tomografia de crânio obtido na emergência foi normal. A
pontuação escala de AVC do NIH foi de 14. O eletrocardiograma mostra fibrilação atrial
com boa resposta ventricular. Não há outros antecedentes mórbidos relevantes. Qual
deve ser a conduta neste momento?
A. aspirina
B. alteplase
C. clopidogrel
D. heparina
(FMUSP I 2019) Mulher, 75 anos de idade, com antecedentes de hipertensão arterial
sistêmica apresentou há uma hora quadro de instalação súbita de vertigem, diplopia,
desequilíbrio e incoordenação motora. Na admissão, a pressão arterial era
165xI05mmHg, frequência cardíaca variava entre 70 e 100bpm. Presença de bulhas
arrítmicas e ausência de sopros. O exame neurológico mostrou sonolência, ataxia
cerebelar axial e apendicular à esquerda, oftalmoparesia internuclear à esquerda,
hemihipoestesia completa à direita, hemiparesia direita completa e proporcionada e
disartria. O exame de tomografia de crânio obtido na emergência foi normal. A
pontuação escala de AVC do NIH foi de 14. O eletrocardiograma mostra fibrilação atrial
com boa resposta ventricular. Não há outros antecedentes mórbidos relevantes. Qual
deve ser a conduta neste momento?
A. aspirina
B. alteplase
C. clopidogrel
D. heparina
I Comentários:
Paciente com hipótese de AVC, realizado TC de crânio que não demonstrou hemorragia. Portanto, a
principal hipótese é de AVC isquêmico. Assim, está indicado o tratamento com alteplase, já que o início
dos sintomas tem 1 hora, e a paciente não apresenta contraindicação a trombólise química.