Você está na página 1de 4

DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM.

GINECOOBSTETRICA E COMUNITÁRIA.
MATERIAL DE APOIO A DOCENCIA

Alterações do termo de gestação e crescimento fetal

Atenção à gestante.

2023/2024
COLETIVO DE AUTORES.

1. Lic. Madeleine Vicet Galiz. MsC Em Atenção


Integral à Mulher.Espec. em Obstetrícia e
Ginecologia. Professora Auxiliar.
OBJETIVOS GERAIS DO ASSUNTO.

Objetivos educacionais gerais

a). Desenvolver o sistema de capacidades intelectuais, características valiosas da personalidade


e intenções, atitudes e comportamentos profissionais que lhe permitam enfrentar de forma ativa,
consciente, independente e criativa a solução de problemas através da aplicação dos modos de
ação relacionados à sua formação integral em Enfermagem.

b). Demonstrar disposição e habilidade na execução das tarefas de cuidado integral de


Enfermagem que lhe são atribuídas para alcançar a otimização do seu trabalho e a satisfação que
garante a saúde do indivíduo, da família e da comunidade.

•. Objetivos instrucionais gerais.

a). Explicar os fundamentos teóricos que sustentam os métodos de trabalho, técnicas e


procedimentos utilizados no cuidado à mulher, à gestante e ao recém-nascido.

b) Atenção integral à mulher, gestante e recém-nascido, fruto do domínio dos métodos, técnicas
de trabalho e procedimentos de enfermagem por meio do Processo de Assistência de
Enfermagem às pacientes ginecológicas e obstétricas na atenção secundária e primária em
situações reais e/ou simuladas.

c). Demonstrar domínio dos princípios e normas científicas de assepsia e antissepsia no


desempenho das atividades de enfermagem à gestante, parturiente, puérpera e paciente
ginecológico, bem como ao recém-nascido na atenção secundária e primária.

d). Prestar atenção integral à mulher, à gestante e ao recém-nascido, bem como à família e à
comunidade, por meio do processo de cuidado de enfermagem, o que implica uma abordagem
clínica, epidemiológica e social nas diversas esferas de atuação e de forma adequada. em
conjunto com o restante da equipe de saúde, com participação ativa da comunidade e com as
diretrizes estabelecidas no Programa Nacional Materno Infantil.

Tema nº 2. Atenção à gestante.


Alterações do termo de gestação e crescimento fetal
• Conceito de restrição de crescimento intrauterino. Fatores predisponentes. Cuidados e
tratamento de enfermagem
• Nascimento prematuro. Conceito. Etiologia. conduta a seguir. Profilaxia e cuidados de
enfermagem
• Gravidez com sinal de mais. Conceito. Causas. Conduta a seguir e Cuidados de Enfermagem.

Bibliografia Básica
 Manual de Enfermagem em Ginecologia e Obstetrícia. Lic. Noélia Socarás Ibáñez

Bibliografia Básica.
 Obstetrícia e Ginecologia Rigol – Santiesteban 3ª Edição 2014
metas
1. Promover a saúde e o desenvolvimento normal e completo do recém-nascido.
Restrição de crescimento intrauterino. Conceito.

Restrição de crescimento intrauterino. Conceito.


A restrição de crescimento intrauterino é definida como a falha do feto em atingir seu
potencial de crescimento intrínseco. Considera-se existente quando há deficit geral no
crescimento fetal e o peso deste é menor que o percentil 1 para determinada idade
gestacional.

Fatores predisponentes:
• Idade < 16 e > 35 anos
• Multiparas com curto período intergênico (< 1 ano)
• Produtos anteriores de baixo peso ao nascer
• Fumante habitual
•. Baixo status socioeconômico e trabalho duro
• Doenças maternas anteriores à gravidez ou dependentes dela
• História de ameaça de aborto na gravidez atual
• Sangramento na 2ª metade da gravidez
•. Baixo peso materno no recrutamento
• Ganho de peso materno insuficiente durante a gravidez
• Infecções (TORCHS)
• Fatores genéticos (pequeno tamanho materno)
• Gravidez múltipla
•Mioma uterino
• Toxicodependência e alcoolismo
•. Viver em grandes altitudes
• Exposição à radiação
• Infertilidade de causa uterina
• Malformações congênitas fetais.

Tratamento:
Conduta antes da restrição de crescimento intrauterinos (RCIU)
Na presença de alguns dos fatores de risco mais frequentemente associados ao RCIU,
como:
• Idade materna inferior a 16 ou superior a 35 anos
•. Baixa estatura
• História de doenças genéticas
• Peso baixo anterior
• Doenças maternas associadas ou típicas da gravidez (anemia grave, asma, hipertensão,
etc.)
 A triagem ultrassonográfica deve ser iniciada após 24 semanas, através da biometria
fetal, incluindo: CC e CA. Essas medições devem ser repetidas em 28 e 32 semanas.
 No momento em que o CIUR for diagnosticado clinicamente e por ultrassonografia, o
paciente será internado:

Critérios de internação:
Doença materna que condiciona a admissão
Incompatibilidade AU/EG com sinal de menos
 Ausência de crescimento fetal em dois exames ultrassonográficos
sucessivas com uma diferença de 2-3 semanas.
 Feto com crescimento entre os percentis 5 e 10 em gestações a termo.
 Feto com crescimento abaixo do percentil 3 em gestações a termo.
 Oligoâmnio (por diagnóstico ultrassonográfico).

Cuidados de enfermagem
•. Fornecer educação em saúde sobre a importância de evitar fatores de risco como
hábitos tóxicos, como o tabagismo, que reduz o fluxo sanguíneo para a placenta.
• Controle de peso
•. Acompanhá-la aos testes de diagnóstico
•. Fornecer uma dieta rica em carboidratos, proteínas e gorduras de acordo com o
cálculo dietético
•. Oriente-a sobre a importância do descanso para reduzir o gasto de energia
•. Explique os riscos e complicações para a criança com CIUR

Você também pode gostar