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A puericultura como uma

estratégia de promoção à
saúde

Guilherme Emanuel Weiss Pinheiro

Orientadora: Elaine Thumé

Pelotas, novembro de 2012.


Introdução
O Município em implantação da ESF;

O Poucas ações programáticas em saúde;

O Não era realizada puericultura de forma


sistematizada e organizada;
O Apenas eram disponibilizadas 20 consultas
semanais com o pediatra, distribuídas na fila; e
O Importante para qualificação da atenção à saúde

da criança
Introdução
O Município de Arvorezinha, possui 10.225 habitantes,

com uma área de 271,64 Km² e a densidade demográfica


de 37,64 hab/km (IBGE, 2010);
O Localizado na região alta do Vale do Taquari;
Introdução
O UBS: localizada no centro do município, no mesmo

prédio encontra-se a secretaria municipal da saúde,


a farmácia municipal, a ESF 2 e ESF 3;
O A equipe: um enfermeiro, uma médica, uma
técnica de enfermagem e 8 agentes comunitários de
saúde;
O A área de abrangência: quatro microáreas
urbanas e quatro microáreas rurais.
Objetivos
Objetivo geral

OMelhorar o atendimento à Saúde da Criança através da implantação do

programa de puericultura.

Objetivos Específicos

OImplantar o atendimento continuado as crianças menores de 2 anos através

da puericultura;

OMelhorar a adesão à puericultura;

OMelhorar a qualidade do atendimento à criança;

OCriar formas de registros para o atendimento e acompanhamento das

crianças;

OMapear as crianças de risco pertencentes à área de abrangência.


Metas
O 1 - Realizar atendimento de 80 % das crianças de 0 a 2 anos da

área de abrangência através da puericultura;

O 2 - Captar 100% das crianças da área que não fazem puericultura

nem na UBS nem em outro serviço;

O 3. Realização da primeira consulta nos primeiros 15 dias de vida

para 100% das crianças cadastradas;

O 4. Busca ativa de 100% das crianças faltosas;

O 5. Capacitação de 80% dos profissionais de acordo com os

protocolos do Ministério da Saúde;

O 6. Avaliar crescimento em 100% das crianças acompanhadas;


Metas
O 7. Avaliar o desenvolvimento em 100% das crianças acompanhadas;

O 8. Vacinar 100% das crianças de acordo com o calendário vacinal do

Ministério da Saúde;

O 9. Realizar teste do pezinho em 100% das crianças até 7 dias de vida;

O 10. Manter registro na ficha espelho de puericultura/vacinação de

100% das crianças que consultam no serviço;

O 11. Identificar 100% das crianças com risco para

morbidade/mortalidade (baixo peso ao nascer, prematuridade,

alterações do crescimento, desnutrição, situação de violência).


Metodologia
Lançada ideia em ACS iniciam trabalho
reunião de equipe de mobilização das
famílias
Logística
PUERICULTURA
Organização do trabalho:
-Treinamento com a equipe;
-Instituído dia e turno específicos;
-Cronograma de atendimento multiprofissional e
agendado:
* 1ª segunda-feira: 1 e 2;
* 2ª segunda-feira: 3 e 4;
* 3ª segunda-feira : 5 e 6;
* 4ª segunda-feira : 7 e 8 Baseado no Protocolo:
Saúde da criança: acompanhamento do
crescimento e desenvolvimento infantil
(2002)
Metodologia
Ações realizadas:
OImplantação do atendimento às crianças menores de 2 anos

através do programa de puericultura de forma sistematizada e


programada com atendimento multiprofissional;
OBoa adesão por parte da população do território

ODefinição dos os papéis de cada profissional no interior da

equipe
Metodologia
Ações realizadas (continuação):

ODefinição do turno específico para realização das


atividades de puericultura e consultas pediátricas; e
ORealização de treinamento da equipe para o trabalho de

forma participativa, coletiva, horizontal e com materiais do


Ministério da Saúde.
Resultados
Proporção de crianças moradoras no território e
cadastradas no programa % (n = 0, 34, 46 e 55)
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4

O Meta: Realizar atendimento de 80 % das crianças de 0 a 2 anos da


área de abrangência através da puericultura
Proporção de crianças que não fazem puericultura em
nenhum serviço % (n = 0, 7, 4 e 4)
12%

10%

8%

6%

4%

2%

0%
Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4

O Meta: Captar 100% das crianças da área que não fazem


puericultura nem na UBS nem em outro serviço
Proporção de crianças com atraso no atendimento de
acordo com os períodos preconizados pelo protocolo
% (n = 0, 6, 12 e 9)
30%

25%

20%

15%

10%

5%

0%
Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4
O Meta: Busca ativa de 100% das crianças faltosas
Proporção de crianças com a vacinação em dia de
acordo com a idade % (n = 0, 28, 34, 49)

100%

80%

60%

40%

20%

0%
Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4
O Meta: Vacinar 100% das crianças de acordo com o
calendário vacinal do Ministério da Saúde
Proporção de crianças com avaliação de risco %
(n = 0, 5, 5, 7)

16%
14%
12%
10%
8%
6%
4%
2%
0%
Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4

O Meta: Identificar 100% das crianças com risco para


morbidade/mortalidade
Aspectos Qualitativos

O Organização de um novo programa


puericultura;
O Conhecer e identificar as crianças menores

de 2 anos e as famílias da área;


O Trabalho em equipe, especialmente com as

ACS que realizam as buscas ativas;


Aspectos Qualitativos

O Trabalho em parceria com o pediatra;

O Treinamento da equipe para o atendimento; e

O Nova forma de atuar na saúde coletiva no

município.
Discussões
O Equipe:

O Reflletir sobre suas práticas e transformar a forma

de atendimento;
O Momentos de formação e trocas;

O Estímulo do trabalho em equipe, a cooperação entre

os profissionais e melhoria na acolhida dos usuários;


O Troca entre os profissionais que anteriormente mal

conversavam.
Discussões

O Serviço:

O Reorganização para receber este grupo


populacional;
O A criação da agenda;

O A priorização do atendimento;

O O melhor acolhimento por parte da recepção; e

O A divisão de tarefas entre os membros da

equipe.
Discussões

O Comunidade:

O Ainda não percebeu as vantagens da


puericultura;
O Investimento na promoção à saúde de crianças

traz benefícios para as famílias e para a


comunidade em geral; e
O Durante as consultas recebem orientações para

um cuidado qualificado das crianças.


O A incorporação da puericultura na rotina do serviço

precisa ocorrer, pelo fato de:


O qualificar a atenção às crianças;

O tensionar novas perspectivas no processo de


trabalho;
O trazer os usuários para o interior do serviço;

O trabalhar a promoção à saúde; e

O estimular a co-resposabilização do cuidado.

O 1º passo: a partir disso, outras ações precisam ser

pensadas e concretizadas.
Reflexão crítica
O Muitas expectativas, por não estar integrado na

rede e às aspirações do início da vida profissional;


O A proposta veio de encontro aos anseios pessoais;

O Identificação com a Saúde da Família;

O 1ª etapa do curso: Cachoeira do Sul – RS;

O Restante do curso: Arvorezinha – RS, trabalhado

em um novo projeto e buscando a inovação através


desta intervenção.
Reflexão crítica
OO curso acrescentou muito no sentido de
qualificação da prática assistencial;
O Revisando alguns conceitos fundamentais na
Atenção Primária à Saúde;
O Reflexões sobre os princípios e diretrizes do
Sistema Único de Saúde e da Estratégia de Saúde
da Família;
Reflexão crítica
O Estimulou a busca de novos conhecimentos
específicos da profissão através dos casos clínicos,
das discussões nos fóruns e da intervenção.
O Momento importante para que algumas práticas

fossem trazidas para discussão e a pensadas a


incorporação no dia-a-dia do serviço.
O Ajudou em diversas reflexões no que diz respeito ao

processo ensino-aprendizagem-prática.
Reflexão crítica

O Conhecer a realidade para a partir disso pensar

em estratégias de atuação buscando uma


melhoria no cotidiano do serviço;
O As diferentes etapas levaram a compreender

como o processo de mudança e de busca da


excelência do serviço de saúde necessita de
ações em busca da qualificação;
Reflexão crítica

O A importância do monitoramento e da avaliação,

fazendo refletir sobre a prática inspirados nas


discussões, conceitos teóricos e nos desafios
que se apresentam no cotidiano do serviço; e
OA necessidade de investimento em ações
coletivas de promoção à saúde e de prevenção
de agravos.

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