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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS

FACULDADE DE MEDICINA

LABORATÓRIO DE ENSINO POR SIMULAÇÃO

PRIMEIROS SOCORROS

PORTFÓLIO ACADÊMICO DE PRIMEIROS SOCORROS:

A importância dos cuidados em primeiros socorros

Vitor Mauro da Silva

Ritta Cristina Ramos

Nathali Porto

PELOTAS

2021
Vitor Mauro da Silva

Ritta Cristina Ramos

Nathali Porto

PORTFÓLIO ACADÊMICO DE PRIMEIROS SOCORROS:

A importância dos cuidados em primeiros socorros

Um conjunto de resumo das aulas,


resenha de artigos e visão do grupo sobre
eles.

Monitor orientador: Pedro Manzke


Glänzel

PELOTAS

2021

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 4
2.2. SEMANA 2 5
2.3. SEMANA 3 7
2.4. SEMANA 4 9
2.5. SEMANA 5 11
2.6. SEMANA 6 13
2.7. SEMANA 7 15
2.8. SEMANA 10 17
2.9. SEMANA 11 19
3. RESENHA DOS ARTIGOS 21
3.1. SEMANA 2 21
3.3. SEMANA 3 22
3.4. SEMANA 4 23
3.5. SEMANA 5 24
3.6. SEMANA 6 25
3.7. SEMANA 7 26
3.8. SEMANA 10 27
3.9. SEMANA 11 28
4. CONCLUSÕES 29
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 30

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1. INTRODUÇÃO

A criação de um portfólio tem como objetivo ampliar o aprendizado em relação a um


tema, nesse caso, um assunto tão importante e presente nas nossas vidas como
acadêmicos de medicina: os primeiros socorros. Os assuntos debatidos nas aulas
juntamente a busca por artigos trazem uma reflexão sobre a necessidade de
incorporação dos conteúdos apreciados na disciplina, visando uma formação
longitudinal voltada aos primeiros socorros.
2. AULAS TEÓRICAS

2.2. SEMANA 2

O socorrista deve saber como e quando se deve acessar o serviço de emergência,


também deve saber como ativar o plano de resposta específica do local. Além disso,
deve saber como entrar em contato com o Centro de Informação e Assistência
toxicológicas (CIT) sem se atrasar ao atendimento se necessário. Por fim, deve
saber que as ameaças à vida tem prioridade, uma vez que tem garantia de via
aérea, respiração e a circulação ou em uma hemorragia grave.

Com relação aos canais de ajuda, o primeiro que o socorrista deve saber é o
número do SAMU, 192. Ele realiza atendimento de urgência e emergência,
problemas cardio respiratórios, intoxicações, queimaduras graves, choques elétricos,
maus-tratos, trabalhos de parto, crises hipertensivas, acidentes com produtos
perigosos e transferência inter-hospitalar com risco de morte. O corpo de bombeiros,
de número 193, trata-se da proteção pessoal e patrimonial da sociedade e do meio
ambiente, como por exemplo: combate de incêndios, resgates, descarcerização em
acidentes, intervenção em acidentes elétricos ou com material perigoso, corte de
árvores com iminência de queda, captura de animais e denúncias. Já o CIT tem
como função prestar assessoria e assistência frente a acidentes tóxicos em geral,
pesticidas, substâncias químicas de uso doméstico e industrial, plantas tóxicas,
animais peçonhentos, medicamentos de uso humano e animal, drogas lícitas e
ilícitas. O telefone varia de acordo com o local, podendo ser consultado no site
ABRACIT.

Especificamente, quando se trata emergências médicas, o AVC, acidente vascular


cerebral, é causado pela interrupção do fluxo sanguíneo ao tecido neural devido ao
rompimento ou entopemento dos vasos que irriradiam a região. O seu diagnóstico e
o seu rápido tratamento é de extrema importância para o aumento da taxa de
sobrevida do paciente. Os sinais clínicos clássicos são: boca torta, perda de força,
dificuldade de fala. Deve-se ligar urgentemente para o SAMU. Caso seja possível,

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deve-se usar medicação de glicose. Com relação ao Infarto, ele é causado pela
obstrução de uma artéria coronária por trombos impedindo o fluxo sanguíneo para o
miocárdio. O principal sintoma é a pressão no peito que se irradia, falta de ar,
náusea, suor e tontura. Geralmente ela ocorre nas primeiras horas da manhã. Em
homens costuma ocorrer dos 40 aos 60 anos com dor forte no peito, sufocação e
queimação epigástrica. Já nas mulheres, a faixa etária é entre 50 e 70 anos, os
principais sintomas são a sensação de angústia, falta de ar, ansiedade, enjoo e mal
estar em todo o corpo. Assim, quando reconhecido esse quadro, o socorrista deve
colocar o indivíduo em posição segura, devido a possibilidade de desmaio, e ligar
para o SAMU. Em casos de emergência pode-se utilizar AAS, 1 comprimido de
500mg, deve-se sempre questionar alergia. Por fim, a crise de broncoespasmo é um
estreitamento dos brônquios em decorrência da musculatura acarretando dificuldade
respiratória e chiado no peito. Geralmente ela ocorre em pessoas com problemas
respiratórios prévios, como ASMA. O socorrista, deve acalmar a pessoa e quando
necessário ajudar na administração do broncodilatador prescrito. É necessário saber
manusear o inalador e depois ligar para o SAMU.

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2.3. SEMANA 3

Para reconhecimento de crise anafilática é importante saber que é uma reação de


hipersensibilidade possivelmente grave, mediada por IgE. Ela pode ser causada por
várias substâncias como medicamentos, látices, contrastes radiológicos e picadas
de insetos. Os sintomas apresentam-se como dificuldade respiratória, chiado no
peito por exemplo, manifestações cutâneas, como urticária ou inchaço nos lábios e
olhos, efeitos cardiovasculares, como hipotensão, colapso cardiovascular ou
choque, cólicas gastrointestinais e diarréia. Os primeiros socorros podem estar
relacionados ao auxílio na administração de um auto injetor de epinefrina no terço
médio superior da região anterior da coxa em dosagem adequada. Além disso,
deve-se ligar para a emergência. Caso a vítima não responda a dose inicial do
medicamento ou a chegada do atendimento ultrapassar 5 a 10 minutos pode se
aplicar uma segunda dose.

Já a crise convulsiva ela se caracteriza por contrações musculares fortes e


involuntárias. Primeiramente, é necessário garantir a segurança da cena, que, neste
caso, se dá pelo afastamento de objetos que podem levar a lesão da vítima no ato
da convulsão. Os primeiros segundos da convulsão devem ser observados
atenciosamente porque paradas cardíacas geralmente se iniciam com essa
manifestação. O tempo de ocorrência da convulsão deve ser cronometrado pelo
socorrista, pois quando o tempo passa de 5 minutos deve ser reportado ao serviço
de emergência. Não deve tentar conter a vítima. Além disso, é necessário garantir
uma via aérea aberta, deixando-a livre. Também é necessário rotacionar
lateralmente o pescoço em caso de salivação excessiva. Não é incomum que a
vítima não responda ou fique confusa por um curto espaço de tempo. Por fim, após
a crise, a vítima pode ser colocada em uma posição de conforto.

Ademais, com relação a síncope, é assim designada quando ocorre perda transitória
de consciência decorrente de uma hipoperfusão cerebral. É rápida seguida de uma
recuperação na maior parte dos casos. Ela leva a perda de tônus muscular que pode
causar quedas. Essas quedas podem levar a fraturas e hemorragias. Cerca de 45%

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da população terá um episódio de síncope na vida. Ela é causada pela diminuição
do débito cardíaco, diminuição da perfusão cerebral que leva a perda de
consciência. Ela pode ser resultado de um estresse no nervo vago, ou pode ser
ortostática, causada pela rápida transição de posição e até mesmo por períodos
prolongados em pé durante dias com temperaturas mais elevadas.Os sintomas de
pré-síncope são palidez, suor, tontura, mudanças visuais e fraqueza. è importante
que se reconheça esses sintomas para gerar um manejo do indivíduo.Podem ser
realizadas manobras de contrapressão física, punho isométrico, tensionamento de
braço, cruzamento dos membros inferiores com tensionamento muscular,
agachamento e flexão de pescoço. As manobras da parte inferior são mais eficazes
no aumento da pressão sanguínea. Porém, elas não são indicadas em sintomas de
AVC e IAM.

Por fim, com relação a hipoglicemia, ela ocorre devido a baixa disponibilidade de
açúcar no sangue, principalmente nos neurônios. Os sintomas mais comuns são
confusão, alterações de comportamento, transpiração excessiva e tremores. São
comuns em diabéticos. Caso ocorra convulsão ou síncope é necessário chamar o
SAMU. Podem ser oferecidos a vítima comprimidos e géis de glicose, ou balas
mentos, entre outras que tenham como primeiro ingrediente do rótulo açúcar e
esperar por 10 a 15 minutos

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2.4. SEMANA 4

O entorse é a torção forçada de uma articulação que estira ou rompe os ligamentos,


não ocorrendo luxação de ossos. Ela é diferente da distensão porque ocorre em
músculos ou tendões com estiramento ou ruptura parcial. Deve ser necessário
resfriamento com aplicação de gelo durante 10 a 20 minutos, dependendo da
tolerância com gelo e água. Não é necessário chamar o SAMU. Além disso, o
socorrista pode fazer uma bandagem de compressão se tiver treinamento para fazer.

Com relação a caso de atropelamento, deve-se acionar o SAMU, calçar luvas de


proteção, abordar a vítima pela frente, executar controle do movimento da coluna
cervical até o atendimento especializado chegar. Caso a cena não seja segura, é
necessário manter-se em segurança e retirar a vítima do local de forma mais estável
possível. Deve-se sempre presumir lesão no quadril e no pescoço da vítima, não a
mexendo, exceto em situações de cena de risco em que o benefício supera o risco.
Em casos de sangramento, deve-se usar sempre luvas, além de realizar
compressão ou torniquetes. É mais comum a ocorrência de lesões em tecidos moles
e músculos esqueléticos. As fraturas de ossos longos podem ser severamente
anguladas, e, em geral, não devem ser movidas ou endireitadas pelos socorristas.

Com relação a abrasão, é a raspagem ou excisão de pequenos fragmentos de


tecido epitelial, no qual pode haver comprometimento de diferentes regiões do corpo
humano. Já os cortes podem ocorrer em graus variados de profundidade ou
gravidade. Eles ocorrem com maior frequência na infância. Leva ao
comprometimento da barreira de proteção da pele e, desse modo, os cuidados são
levados a limpeza com água morna ou em temperatura ambiente com ou sem sabão
e desinfecção. Não é necessário chamar o SAMU. Lembre sempre de usar luvas.

Já em casos de amputação, é uma lesão que leva a ruptura de um membro de


forma traumática. Deve ser controlada rapidamente devido a perda excessiva de
sangue. A conduta deve seguir primeiramente pela verificação de segurança da
cena, pegar kit de primeiros socorros e o Desfibrilador automático Externo, acionar o
SAMU, estancar o sangramento aplicando pressão direta com gaze ou pano.

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Lembrar que deve-se sempre usar luvas. O SAMU indicará se o transporte deve ser
feito, ou não, pela ambulância. A parte amputada deve ser localizada, lavada,
embrulhada com gaze, colocada em saco plástico, colocada em outro saco com gelo
e água e etiquetada com informações do paciente e da hora da ocorrência. Esses
processos são cruciais para o reimplante.

Em casos de hemorragia, é assim designada quando ocorre perda de sangue de


forma interna e externa, sendo responsável pela morte de cerca de 35% dos
pacientes com trauma. Deve ser acionado o SAMU, deve ser usado luvas. As
técnicas de controle de sangramentos são pressão direta em terapia localizada fria,
curativos hemostáticos, torniquetes.

Por fim, a epistaxe é o sangramento da mucosa nasal. Pode ser usada pressão
direta, inclinação para frente e dedos em formato de pinça. É, também,
recomendado uso de luvas

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2.5. SEMANA 5

Avulsão dental é uma situação em que o dente sai totalmente do alvéolo devido a
trauma. Esse evento pode danificar o dente, os tecidos ósseos e moles que o
suportam, que podem causar perda definitiva do dente. Não é necessário chamar o
SAMU. Primeiramente, deve-se acalmar o paciente, encontrar o dente e segurá-lo
pela coroa. Caso o dente esteja sujo, lave-o por 10 segundos em água corrente fria
e reposicione-o. Em seguida, morde um lenço para manter a posição. O dente pode
ser armazenado em solução salina, própolis, clara de ovo, água de coco, leite
integral, soro fisiológico. Pode ser armazenado na própria saliva, mas não na boca e
nem na água corrente. O reimplante deve ser realizado em até 1 hora, devendo
procurar um dentista o mais rápido possível.

Em casos de queimaduras, o primeiro socorro é feito por resfriamento por água


corrente por 10 minutos, ou pôr compressas frias limpas não congelantes. O gelo
não deve ser aplicado devido ao risco de isquemia do tecido. Deve-se tomar cuidado
nesse processo para o risco de hipotermia. Os curativos devem ser esterilizados e
secos, de forma frouxa, sem estourar bolhas. Deve-se evitar o uso de remédios
naturais. O SAMU deve ser acionado em casos de bolhas ou feridas na pele,
dificuldade para respirar, quando rosto pescoço, mãos ou genitais serem afetados,
ou outro motivo de preocupação.

Já na ocorrência de cãibra, que é uma concentração involuntária, espasmódica e


prolongada, seguida de dor intensa local é precedida de uma atividade física
intensa. É comum ocorrer em mãos, pernas e abdômen. É resultado de perda de
sais, calor elevado e questões neuromusculares. Pode ser sugerido o descanso,
oferecimento de bebidas isotônicas, massagem e extensão no sentido oposto da
contração muscular.

Quando ocorrer fraturas, que pode ser aberta, quando ocorre projeção do osso que
rompe a pele, ou fechada, deve-se, primeiramente, verificar se a cena está segura.
Em caso de fratura aberta, deve cobri-la com curativo. Caso tenha sangramento,
deve-se realizar pressão direta no local. Faça uso de luvas. Não deve mover ou

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tentar alinhar o osso. Pode ser realizada imobilização em alguns cenários. Além
disso, caso a pessoa fraturada tenha a necessidade de mover-se é necessário
limitar a dor, reduzir as chances de agravar a lesão já existente ou evitar que ocorra
novas lesões, além de facilitar um transporte rápido e seguro. As complicações mais
comuns são lesões em nervos e vasos. Esses últimos podem levar a choque
hemorrágico. O SAMU deve ser acionado se uma extremidade ferida estiver azul ou
extremamente pálida ou se houver uma grande ferida aberta ou se a lesão está
dobrada.

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2.6. SEMANA 6

O manejo de primeiros socorros em caso de hipotermia, que é uma emergência por


frio, tipo emergencial ambiental, ocorre quando a temperatura do corpo humano está
abaixo de 35 graus. Ela ocorre após a exposição ao frio por muito tempo. Ocorre
principalmente em idosos e crianças. Os sinais mais comuns são palidez, cansaço,
taquipneia, além de dificuldade para falar com clareza, confusão, dificuldade para
respirar, perda de tremores. Caso ocorra esses três últimos ítens deve-se chamar o
SAMU. Deve-se mover a pessoa para um local aquecido e seguro, retirar roupas
molhadas, pode ser oferecido bebidas quentes sem álcool ou cafeína, podendo ser
feito o reaquecimento ativo.

Quando ocorre exposição ambiental ao calor, os sintomas induzidos por calor, são
geralmente precedidos por atividade física intensa. Pode ocorrer cãimbra por calor,
contrações involuntárias dos músculos e espasmos. Os primeiros socorros incluem
descanso, alongamento, aplicação de gelo e massagem dos músculos doloridos. A
exaustão por calor que são a náusea, tontura, câimbras, fraqueza, dor de cabeça,
fadiga e sudorese intensa, deve ser refrescado a vítima. Em casos de insolação, que
ocorre quando o corpo é exposto diretamente e por tempo prolongado ao sol, sem
proteção solar e hidratação adequada. Já a hipertermia, é quando a temperatura
corporal está acima dos 40 graus, comprometendo o SNC, gerando náuseas,
convulsões e até coma. É fundamental o resfriamento imediato do indivíduo, imersão
da vítima em banheira com água e gelo, ou resfriamento ativo com bolsas de gelo. É
muito desaconselhado a ingestão de bebidas.

Em casos de afogamento, a prevenção se dá em primeiro lugar. Por isso, é


necessário cercar e criar um isolamento em torno de piscinas com portão de trava
automática, uso de coletes salva-vidas dentro e perto da água, não nada sozinho,
não nada ou dirigir aquáticos motorizados sobre efeitos de álcool ou drogas. O
procedimento padrão é retirar a vítima de forma segura da água, caso esteja sozinho
realizar cinco ciclos de RPC antes de ativar o SAMU. Caso o pronto socorrista esteja

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acompanhado, um indivíduo chama o SAMU e pega os equipamentos de
emergência enquanto o outro faz o RPC

Caso ocorra um caso de envenenamento ou intoxicação, por ingestão, aspiração ou


contato físico com substância tóxica, deve-se contar com serviços de emergência
como o CIT e SAMU, passar informações sobre a vítima e sobre a subst31ãncia que
provocou a intoxicação

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2.7. SEMANA 7

Em casos de acidentes com ofídios, pode ser uma opção tirar uma foto da serpente
ou trazê-la viva para identificação. Para se identificar se uma cobra é peçonhenta ou
não verifica-se as seguintes características: presença de fosseta loreal, cabeça
triangular, pupila vertical. As serpentes venenosas comuns no RS são a jararaca,
cruzeira, jararaca pintada, cotiara, cascavel, coral verdadeira. Os primeiros socorros
incluem primeiramente garantir a segurança da cena, reconhecer a picada da cobra,
manter o paciente em repouso, evitando correr ou deambular, não fazer
garroteamento, sucção ou incisão, deve-se ligar para o SAMU o quanto antes ou
para o CITRS, deve-se lavar o local com água corrente, registra-se se o paciente
esta urinando, deve-se encaminhar a vítima para um centro de tratamento para
aplicação de soro específico. A prevenção pode ser feita com o uso de botas de
cano alto. Além disso, deve-se evitar colocar mãos em buracos, evitar mexer em
locais quentes, escuros e úmidos, além de evitar acúmulo de lixo e entulho.

Em casos de acidentes com aranhas, é importante, primeiramente saber que a


aranha marrom habita residências e que sua picada costuma passar despercebida
por não gerar muita dor. Nesses casos, os primeiros socorros deve seguir-se com o
reconhecimento possível de acidente com aranha marrom, se possível deve-se
capturar a aranha para o CIT, deve-se lavar a região da picada com água e sabão,
deve-se aplicar bolsa com água e gelo, mas proteger a pele com um pano para não
congelar, deve-se elevar o local atingido se possível e entrar em contato com o
CITRS. A prevenção se dá por sacudir blusas, camisetas, blusas e sapatos antes de
colocá-los, não deve deixar roupas usadas no chão, afastar camas das paredes, não
guardar roupas de cama sobre as camas, evitar colchas com rendas ou enfeites que
encostem no chão.

Caso o acidente se dê por taturanas, é importante saber que acidentes com


lonomias podem ser fatais devido a coágulos ou insuficiência renal. Eles vivem em
árvores principalmente. Os primeiros socorros devem seguir-se em reconhecer o
acidente com taturana, doloroso em regiões expostas, deve-se lavar com água e

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sabão, aplicar bolsa com água e gelo para alívio da dor, mas proteger com um pano
igual se faz no caso das aranhas-marrom, deve se evitar esforços desnecessários,
não deve-se fazer torniquete no membro afetado, caso seja possível, deve se
capturar a lagartixa viva, entrar em contato com SAMU. A prevenção começa ao
cuidado ao se manipular árvores frutíferas ou de jardinagem e é importante saber
que as taturanas se dirigem para as copas das árvores para se alimentar de folhas.
Deve-se usar luvas para manusear as plantas.

Em situações onde o acidente se dá com escorpiões, as preocupações se dão


quando ocorrem com crianças e idosos ou se ocorreu com escorpião amarelo. Os
problemas da picada afetam o SNA. Os primeiros socorros se dão em reconhecer o
possível local do acidente, lavar o local da lesão, não realizar torniquete, incisões ou
aplicar algo no local e, se possível, capturar o escorpião vivo. A prevenção inclui a
colocação de forro em casas com telhado de palha e mosquiteiro, eliminar frestas de
residências, sacudir peças de vestimentas antes de colocá-las, usar calçados, evitar
coberturas desnecessárias no solo que possam servir como abrigo para o escorpião,
aplicar inseticidas para diminuir a população de insetos.

Quando acontece acidente com Cnidários, os primeiros socorros se dão em


reconhecer o caso ter sido envenenamento por cnidário, evitar que o veneno seja
inoculado lavando o local inicialmente com vinagre. Neutralizar o veneno com
vinagre por 20 segundos, depois retirar cuidadosamente algum tentáculo, não usar
água corrente, preferir água do mar, submergir ou lavar com água quente, com
temperatura maior que 45ºC para aliviar a dor por, pelo menos, 20 minutos. Não
deve-se aplicar bandagem.

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2.8. SEMANA 10

Uma obstrução de vias aéreas por corpo estranho (OVACE) também é conhecido
popularmente como engasgo, porém é preferível a utilização do primeiro para
designar o que se quer dizer: O OVACE pode ser parcial, onde há certa passagem
de ar pela via aéreas, resultando em alguma tosse e fala mínima, e total, onde existe
completo bloqueio do trânsito aéreo. Ocorre mais em crianças e idosos, mas pode
ocorrer em qualquer idade.
Sobre a OVACE no adulto, o principal sinal é o sinal universal do engasgo, um
movimento instintivo em que a vítima agarra o pescoço com as duas mãos. Outros
sinais incluem palidez e cianose. A intervenção inicial a ser feita é perguntar se ele
está engasgado. Se disser que sim, não é nada mais que um “engasgo", onde um
tapinha nas costas não é contraindicado. Caso o paciente não disser nada e
balançar concordando, há uma OVACE total e é necessário intervenção. Nesse
caso, deve ser feita a manobra de Heimlich: O socorrista, após dizer que irá ajudar,
agarra a vítima pelas costas, colocando uma mão em forma de punho levemente
inclinado, na região da cicatriz umbilical e puxa com força, fazendo pressão
abdominal. Caso não haja desobstrução, a manobra pode ser repetida. Em
gestantes, a manobra é feita na altura do esterno. Caso não haja desobstrução e a
vítima comece a perder a consciência, a coloque em posição de resgate, acione o
SAMU - orientando sobre a situação - e inicie RCP, porém com menos frequência e
mais força. Caso o corpo estranho esteja visível e acessível, pode ser retirado.
Porém, jamais deve-se fazer varredura digital. Caso não haja recuperação, o SAMU
irá tentar retirar com o uso de laringoscópio e uma pinça de magil. A
cricotireoidostomia é um procedimento arriscado e não é a primeira via de ação.
Sobre a OVACE na pediatria, alimentos como líquidos, salsichas, doces
arredondados e uvas são os mais comuns causadores. Os sinais principais são o
início súbito de dificuldade respiratória com tosse, gagging e estridor ou sibilância.
Se houver emissão de sons, o correto é observar. Se não houver emissão de sons, é
necessária a intervenção imediata. Em crianças, é realizada a manobra de Heimlich,
cuidando para estar em uma posição adequada, numa altura próxima a da criança e

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estável. E crianças menores de um ano, o correto é agarrar a criança de forma que
ela fique apoiada firmemente no antebraço e mão do socorrista. Após isso, apoiá-la
na coxa e joelho, de maneira que a cabeça fique para no sentido do joelho e o dorso
fique visível para o socorrista. Após isso, aplicar cinco golpes na altura da raque
torácica com a porção proximal da mão com sentido anteroinferior pela perspectiva
do socorrista. Após isso, virar a criança afim de que a parte anterior esteja visível e,
caso não tenha acontecido a desobstrução, aplicar cinco compressões torácicas.
Repetir até que haja a desobstrução. Em ambos os casos, se houver perda de
consciência, chamar o SAMU e inspecionar para ver se há acesso ao corpo
estranho, sem realizar exploração digital.

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2.9. SEMANA 11

Ao se observar um possível caso de parada cardiovascular deve-se ter em mente as


seguintes instruções:

- Caso a vítima não esteja responsiva, peça ajuda para uma pessoa próxima;
- Ligue para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) ou peça alguém
próximo;
- Pegue o DEA e o equipamento de emergência ou solicite que alguém o busque;
A atuação em primeiros socorros depende das condições disponíveis na cena ou
próximas dela, dessa forma, balizando a atuação do socorrista. No caso de suspeita
de parada cardíaca, o socorrista deve confirmar se o sujeito respira (normal,
agonicamente, ou não respira), e o pulso carotídeo, por 10 segundos. A palpação do
pulso é preferencial ao profissional ou estudante da área da saúde, cabendo ao leigo
perceber a ausência de respiração e responsividade e iniciar prontamente o RCP. Se
a vítima tem respiração normal e pulso, monitore e aguarde o serviço médico. Se a
vítima não respira, mas tem pulso (parada respiratória) forneça respiração de
resgate, com uma ventilação a cada 5-6 segundos (10-12 por minuto). Ative o
sistema de resposta de emergência, se já não foi feito, após 2 minutos. Continue
com a respiração e cheque o pulso, pois na sua ausência é necessário RCP. Se
constatar outra adversidade característica de primeiros socorros, como possibilidade
de overdose por opioide, seguir protocolo específico. Nesse caso, para a respiração
de resgate deve-se garantir a abertura das vias aéreas, pela inclinação da cabeça e
elevação da mandíbula, e a partir disso, utilizar máscara para respiração para fazer
a ventilação. Se a vítima não apresenta respiração e pulso, esse é o quadro principal
de parada cardiorrespiratória, cabendo ao socorrista ativar o sistema de resposta de
emergência e conseguir um DEA, solicitando a alguém com urgência. Nesse caso,
inicia-se o RCP, com 30 compressões e duas ventilações, e utilize o DEA tão logo
disponível. Para as compressões, é necessário expor o tórax da vítima, para garantir
a segurança da manobra, e realizá-las na metade inferior do esterno, e na linha
média. Com o DEA em mãos, ligue o aparelho e conecte os eletrodos na vítima com

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prontidão, sendo um pólo à direita do esterno e abaixo da clavícula, e o outro à
esquerda do mamilo esquerdo. O aparelho conduzirá, de certo modo, as ações do
socorrista, analisando o ritmo de choque, assim como as contrações, dando ordens
para a aplicação ou não de choque. Segue a interação máquina, socorrista e vítima
até a chegada do serviço médico especializado. Caso a máquina não indique
choque, siga o RCP até nova análise de ritmo ou chegada do serviço especializado.
A avaliação BLS consiste em checar responsividade, pedir ajuda e desfibrilador,
checar pulso e inserir compressões e realizar a desfibrilação caso seja
recomendado. O RCP de Alta qualidade possui frequência de 100-120/min,
profundidade de compressão de 5-6 cm, com retorno do tórax adequado, mínimas
interrupções nas compressões e não possui ventilação excessiva. Caso a vítima
esteja com os sinais vitais adequados, verificar nível de consciência, podendo estar
recuperada. Se não responder mas apresentar os sinais, deve-se adotar posição de
recuperação (que consiste em uma posição lateral, com pernas e braços dando
estabilidade e descansando a cabeça) para evitar complicações com vômito, sem
desligar a vítima do DEA.

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3. RESENHA DOS ARTIGOS

3.1. SEMANA 2

É de extrema importância que o socorrista tenha o conhecimento para reconhecer


os sintomas típicos de um Acidente Vascular Cerebral, o mais rápido possível. Como
foi visto no estudo “Primeiros socorros para AVC: como reconhecê-lo e o que fazer
corroboraram muito para complementar a aula dessa semana, pois o artigo mostra
que os sinais são: Fraqueza ou dormência especificamente em um dos lados do
rosto, ou em membros inferiores e superiores; Problemas de visão e fala.

Com a possibilidade de surgir na avaliação, os “Camaleões do AVC”, que são


sintomas falsos, podendo tirar o AVC do foco do socorrista. Por tanto, é sempre
necessário chamar o SAMU em casos de seu reconhecimento, mesmo quando seus
sintomas forem incomuns, para que o código do AVC, consiga reduzir
completamente os atrasos e consiga realizar um tratamento precoce.

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3.3. SEMANA 3

Anafilaxia é uma reação alérgica forte e possivelmente fatal. Segundo o estudo


“Management of epistaxis” a maioria dos seus casos acontecem em lugares comuns
do dia-a-dia e fora do ambiente hospitalar. Elas ocorrem de 60 minutos a duas horas
após o indivíduo ter contato ou ser exposta a uma substância alergênica. Os
alérgenos mais comuns são alimentos, picadas de insetos, venenos e
medicamentos, porém existem casos em que os alérgenos não estão entre os
comuns, ou não foram identificados. Casos mais graves e fatais são: reação alérgica
a nozes ou amendoim, pessoa com idade avançada e reações envolvendo
remédios. Os tratamentos para a anafilaxia são: Chamar o SAMU. Para casos
graves e que o socorrista ou o indivíduo não tenham epinefrina a mão. Logo, farão a
remoção da substância alérgica; a aplicação precoce de epinefrina intramuscular
para facilitar a respiração do paciente em caso de vias respiratórias em risco, e
manter o indivíduo sob observação de 4 a 12 horas, para caso de mais reações.
Após o tratamento e até antes de sofrer um caso de anafilaxia, é recomendado que
o paciente procure um médico para ter ciência de suas alergias, e criar um plano de
emergência para quando acontecer uma crise, estar amparado com um auto injetor
de epinefrina e diminuir o risco de vida.

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3.4. SEMANA 4

A aula de Epistaxe (sangramento nasal) foi muito produtiva e o estudo “Management


of epistaxis” mostrou o quanto os casos de Epistaxe são muito comuns e recorrentes
de acontecer em casa, poucos casos têm risco de morte, em sua maioria,
tratamentos simples já resolvem o problema. O socorrista deve fazer uma
compressão para estancar o sangramento, quando a compressão não funciona
como deveria, é preciso localizar o sangramento e tratá-lo imediatamente. Em casos
que o paciente tenha comorbidades ou o sangramento se agravar, é preciso chamar
o sistema de emergência móvel, para que o tratamento seja mais intensivo e caso
precise, que sejam recomendados antibióticos. E é importante que o indivíduo seja
encaminhado a um otorrinolaringologista, caso os sangramentos aconteçam sempre
e com alto risco.

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3.5. SEMANA 5

Acidentes no meio escolar são bastante frequentes e podem ser evitados, isso foi
abordado pelo trabalho PRIMEIROS SOCORROS E PREVENÇÃO DE ACIDENTES
APLICADOS AO AMBIENTE ESCOLAR, que ressalta o fato das crianças terem o
costume de ser curiosas e poderem se expor a situações de risco pouco
perceptíveis para seus cuidadores. Na maioria das vezes, os professores não
recebem um treinamento adequado em “primeiros socorros”, assim, diante de uma
situação extrema, não sabem como proceder. Nesse contexto, sabe-se que em
crianças de até três anos de idade, as fraturas são consequência de lesões por
esmagamento e após os dez anos de idade, devido à prática esportiva e
brincadeiras no recreio. Diante a uma situação de emergência por fratura, o
professor deve manter a calma e acalmar a criança. Além disso, deve-se observar o
nível de consciência, hemorragias, hematomas, formigamento, dor intensa, localizar
se há ferimentos, inchaço, deformidade do membro e perguntar a criança se ela
ouviu um estalo no momento do ocorrido. Caso se confirme a hipótese de fratura
estabilize o membro com uma tala, se a lesão for grave nunca se deve tentar
endireitar uma ou colocar o osso no lugar, o correto é telefonar para o serviço de
emergência mais próximo e aguardar o atendimento especializado.

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3.6. SEMANA 6

A definição adotada de acordo com a American Heart Association conceitua o


Afogamento, como um quadro que resulta em insuficiência respiratória por imersão
ou submersão quando o líquido entra nas vias aéreas impedindo a respiração da
vítima, a vítima poderá viver ou morrer após este acontecimento, porém se o
paciente for resgatado o processo de afogamento é interrompido. Na ocorrência de
afogamento deve-se utiliar as técnicas de Salvamento Aquático para retirada da
vítima da água e realização dos procedimentos de primeiros socorros, aplicando se
necessário, a Reanimação Cárdio-Pulomonar, até a chegada de uma equipe de
emergência. A Ressuscitação Cardío-Pulmonar, também conhecida como
massagem cardíaca e respiração boca-a-boca são manobras emergenciais
efetuadas em um paciente que sofrera parada cardíaca ou parada respiratória, com
o objetivo de reestabelecer os movimentos cardíacos e respiratórios, devolvendo a
vida para a mesma.

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3.7. SEMANA 7

Acidentes ofídicos persistem como um problema de Saúde Pública, pela rotina com
que ocorrem e morbimortalidade que ocasionam, principalmente nos países
tropicais, como o Brasil que é detentor de grande diversidade de serpentes. Nesse
sentido, buscamos o estudo sobre “Acidente ofídico com serpentes brasileiras do
gênero Bothrops” que mostrou a importância da adoção de práticas ineficientes em
acidentes ofídicos pode resultar no agravamento do quadro clínico do paciente.
Entre as atitudes inadequadas está o uso de torniquete o qual é ineficiente para
impedir a propagação do veneno pelo sistema circulatório do acidentado, caso de
acidente botrópico, por exemplo, a utilização deste método pode resultar em necrose
ou gangrena no local da picada, com evolução de complicações que podem levar à
amputação do membro ou mesmo no óbito do indivíduo. As medidas a serem
tomadas devem ser: lavar o local da picada apenas com água ou com água e sabão;
manter o paciente deitado; manter o paciente hidratado; procurar o serviço médico
mais próximo; se possível, levar o animal para identificação. não fazer torniquete ou
garrote; não cortar o local da picada; não perfurar ao redor do local da picada; não
colocar folhas, pó de café ou outros contaminantes; não oferecer bebidas alcoólicas,
querosene ou outros tóxicos.

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3.8. SEMANA 10

Ao estudarmos o tema das obstruções das vias aéreas por corpo estranho,
discutimos a importância de entender como esse tema é abordado nas escolas,
assim, encontramos o estudo ‘’Educação em saúde sobre primeiros socorros a partir
dos saberes dos professores’’, que mostrou qual o nível do conhecimento dos
mesmos para fazer os primeiros socorros de alunos. No Brasil a obstrução mecânica
das vias aéreas corresponde a terceira maior causa de morte, a ACE predomina
entre um e três anos de idade com mais de 50% da ocorrência em crianças menores
de quatro anos, 65% da mortalidade decorrente dela acomete lactentes, seu
diagnóstico precoce é essencial, pois o retardo no seu reconhecimento e tratamento
pode incorrer em sequela definitiva ou dano fatal. Desse modo, é necessário saber
a forma das manobras de primeiros socorros, a partir disso, coloque a vítima em
decúbito ventral com a cabeça mais baixa do que o resto do corpo, suportando a
cabeça com uma mão e apoiando o tórax sobre o antebraço e/ou coxa. Aplique
cinco pancadas interescapulares com a mão em forma de concha, para remover o
objeto. Se não resultar, inicie cinco compressões torácicas, em vez das cinco
compressões abdominais que se efetuam caso a vítima seja um adulto, com a
finalidade de deslocar o objeto. Continue a executar cinco pancadas
interescapulares alternando com cinco compressões torácicas, até o objeto sair ou a
vítima entrar em parada respiratória.

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3.9. SEMANA 11

Segundo a Atualização das diretrizes de RCP e ACE dos guidelines de 2015, é de


suma importância a reanimação cardiopulmonar (RCP), pois quanto antes for
iniciado as compressões torácicas maior a probabilidade de sobrevida irá ter o
paciente, a demora no início das compressões ou a não realização diminui as
chances da vítima. Desse modo, o seguinte estudo mostrou que toda a população
leiga deve saber realizar as manobras de RCP e os profissionais de saúde devem
estar sempre treinando e aprimorando suas técnicas de suporte básico de vida para
realizar o atendimento o mais rápido e aumentar as chances de sobrevida,
procurando não causar maiores danos à vítima. Para um leigo não treinado deve ser
permitido aplicar apenas compressões torácicas e elas devem ter alta qualidade e
ser no mínimo 100 por minuto e que as compressões mais ventilações não podem
ser interrompidas até a chegada do desfibrilador.

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4. CONCLUSÕES

O principal objetivo da criação do portfólio foi ampliar o aprendizado sobre primeiros


socorros. Ao realizar os resumos e resenhas dos artigos, o grupo pôde revisar e
trabalhar em cima do tema, o que fez se tornar o aprendizado em uma forma ativa,
se mostrando superior ao aprendizado em geral. Além disso, pôde-se perceber a
necessidade do aprendizado continuado, ou seja, da atualização dos conhecimentos
frente à nova evidência científica. Nesse contexto, isso não se aplica somente aos
primeiros socorros, mas ao realizar o trabalho, fomos capazes de compreender
melhor esse aspecto da área médica como um todo e carregarmos essa lição para
nossa futura vida profissional. Por fim, os conhecimentos aqui apreendidos poderão
ser utilizados no futuro, caso seja necessário, para o socorro e atendimento das
pessoas que estiverem com necessidades e estivermos em condições seguras de
ajudar.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. CASOLLA, Barbara. “First aid for stroke: how to recognise it and what to do.”.
Rev Prat. Junho 2020. Disponível em:
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33058599/, acesso em 11/05/2021.
2. C PFLIPSEN, M VEGA COLON, Matthew, Karla. “Anaphylaxis: Recognition
and Management.”. Am Fam Physician. 15 de Setembro de 2020. Disponível
em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32931210/, acesso em: 11/05/2021.

3. J KUCIC, CLENNEY. Corry, Timothy. “Management of epistaxis”. Am Fam


Physician. Janeiro de 2005. Disponível em:
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/15686301/, acesso em: 11/05/2021.

4. PRIMEIROS SOCORROS E PREVENÇÃO DE ACIDENTES APLICADOS AO


AMBIENTE ESCOLAR. Disponível em:
http//www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/2104-6.pdf. Acesso
em 11 de junho de 2021

5. AMERICAN HEART ASSOCIATION. Recommended guidelines for uniform


reporting of data from drowning: the “'utstein syle”, 2003. Disponível em: .
Acesso em: 11 de junho de 2021

6. CATARINO, Jeane Quintão. Acidente ofídico com serpentes brasileiras do


gênero Bothrops. 2011. 41 f. Monografia (Licenciatura em Ciências
Biológicas)-Consórcio Setentrional de Educação a Distância, Universidade de
Brasília, Universidade Estadual de Goiás, Brasília, 2011.

7. FONTANA, R. T.; SANTOS, S. A. P. Educação em saúde sobre primeiros


socorros a partir dos saberes dos professores. [URI]. Vivências. Vol. 10, N.18:
p. 133-146, Maio, 2014. Disponível em: . Acesso em: 12 de junho de 2021.

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8. GUIDELAINES 2015. Atualização das diretrizes de RCP e ACE, 2015.
Disponível em: <
https://eccguidelaines.heart.org/.../2015/.../2015-AHA-Guidelaines-Highlights...
p 12, 14. Acesso em: 12 de junho de 2020

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