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SUPERIOR TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA

CLEIDE REGINA COSTA SANTOS

PORTFÓLIO PRIMEIROS SOCORROS

MATEUS LEME
2022
CLEIDE REGINA COSTA SANTOS

PORTFÓLIO PRIMEIROS SOCORROS

Trabalho do Curso Superior Tecnologia em Radiologia,


apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como
requisito parcial para a obtenção de média bimestral na
disciplina de Primeiros Socorros.

MATEUS LEME
2022
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 3
2 DESENVOLVIMENTO ................................................................................................ 4
2.1 Atendimento às lesões musculoesqueléticas .................................................... 4
2.2 Atendimento às hemorragias ............................................................................... 5
2.3 Atendimento às queimaduras............................................................................... 6
2.4 Atendimento à parada cardiorrespiratória.......................................................... 7
3. CONCLUSÃO ............................................................................................................ 9
REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 10
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1. INTRODUÇÃO

O socorrista durante a sua formação é preparado para lidar com várias


situações e com isso, consegue colocar em prática o conhecimento adquirido. Nas
situações hipotéticas apresentadas para a elaboração deste portfólio, é possível
compreender as condutas que devem ser adotadas para cada tipo de atendimento.
Ter conhecimento científico e técnico para realizar estes procedimentos é
fundamental para prestar o melhor atendimento às vítimas. Portanto, a realização
deste trabalho direciona para o aluno uma abordagem sobre a forma como deve ser
realizado o primeiro socorro em várias situações de acidentes.
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2 DESENVOLVIMENTO

De acordo com Andrade (2020), os primeiros socorros são definidos como


cuidados iniciais que devem ser prestados de forma rápida e eficiente à vítima de
acidente ou mal súbito, cuja condição física venha colocar sua vida em perigo, assim
é preciso manter sua funções vitais e evitar o seu agravamento.
Durante a formação, os socorristas precisam fazer vários exercícios para
aprender a lidar com várias intercorrências a que podem ser submetidos no exercício
da profissão. Desta forma, como socorrista em formação, ao ser chamado para auxiliar
em um atendimento que envolve acidente, a primeira atitude que deve ser realizada
em relação ao acidente é verificar se a cena é segura, para isso é preciso identificar
o que provocou o acidente e priorizar a segurança de si mesmo.
Andrade (2020), diz que o socorrista deve estar atento para a preservação da
segurança, por isso não deverá colocar sua vida em risco, assim, é preciso verificar
se o local do acidente apresenta segurança, inicialmente, para o próprio socorrista.
Desta forma, é necessário, avaliar a cena; avaliar o nível de consciência da vítima; o
pedido de ajuda; avaliar a circulação, as vias aéreas e a respiração.

2.1 Atendimento às lesões musculoesqueléticas

Ao observar a vítima do acidente, foi possível perceber que estava com muita
dor, colocando as mãos sobre o tornozelo, ao torcer o pé enquanto caminhava. A
região do tornozelo apresentava um inchaço e um pequeno hematoma, mas não havia
uma deformidade anatômica visível. A vítima apresentava dificuldades para realizar
movimentos com o pé. A princípio, observou-se que se tratava de uma entorse.
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Após a classificação da lesão, é preciso providenciar uma imobilização


apropriada, para isso é preciso seguir algumas dicas, sendo eles: utilizar papelão e
atadura (ou uma tira de tecido comprida); imobilizar o membro afetado, estabilizando
as articulações que estão acima e abaixo da lesão; não apertar a imobilização de
forma excessiva para que a circulação do membro não seja prejudicada; manter os
dedos descobertos para avaliar a circulação.

Segundo Rodrigues e Waisberg (2008), a entorse é causada por um movimento


brusco, que leva ao estiramento ou ruptura de ligamentos em uma articulação. Este
tipo de lesão é comum, principalmente nos ligamentos laterais, porém é preciso buscar
atendimento especializado para evitar complicações, que podem levar a diversos
níveis de limitação funcional.

2.2 Atendimento às hemorragias

Em um outro atendimento, uma vítima se apresentou com uma hemorragia


venosa, devido a corte com cacos de vidro, o que requer atendimento rápido.

O estilhaço de vidro não ficou encrustado na lesão, assim, é preciso fazer um


uma compressão direta para impedir a hemorragia no membro afetado, devendo
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ainda, fazer a sua elevação. Neste atendimento, é preciso seguir alguns


procedimentos: utilizar um pano ou toalha limpos; segurar o pano ou a tolha com força
suficiente para comprimir os vasos sanguíneos e interromper o sangramento; elevar
o membro em nível acima do tórax, combinando com a compressão direta para um
controle eficaz da hemorragia.

Segundo Nogueira et al. (2019), em uma hemorragia é preciso conter o


sangramento utilizando compressão direta, que pode ser realizada com gaze ou tecido
limpo e seco sobre a lesão. É necessário fazer a compressão direta e firme sobre o
local por no mínimo 10 minutos. O membro ferido pode ser elevado acima do nível do
coração, mas apenas quando o ferimento não envolve nenhuma fatura ou
deslocamento.

2.3 Atendimento às queimaduras

No atendimento a uma vítima de queimadura no membro superior direito,


verificou-se que região estava avermelhada, com a presença de algumas bolhas, mas
não foi possível verificar todo o membro, pois a vítima estava com uma blusa de
manga longa.
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Em situações como a citada anteriormente, o socorrista precisa realizar


alguns procedimentos, sendo eles: fazer o resfriamento do local com água; cortar as
roupas que não estiverem aderidas à pele; cobrir as lesões com gaze ou pano limpo.

Silva et al. (2015), destacam que as queimaduras nas mãos podem apresentar
sequelas funcionas, por isso, é importante o tratamento primário destes traumas.
Desta forma, é fundamental fazer o melhor diagnóstico, observar a extensão e
profundidade.

2.4 Atendimento à parada cardiorrespiratória

No atendimento à vítima em parada cardiorrespiratória é preciso realizar alguns


passos em uma ordem específica para a ressuscitação cardiopulmonar e que devem
seguir uma certa prioridade.

Desta forma, seguindo a sequência de procedimentos a serem realizados


para o atendimento de vítima de parada cardiorrespiratória, os cinco passos que
devem ser realizados são: verificar a responsividade da vítima, pulso e respiração;
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abrir vias aéreas; realizar compressões torácicas; realizar ventilações de resgate;


solicitar desfibrilador.
Como exercício pode ser utilizada a garrafa pet de dois litros vazia, pois ela
oferece uma sensação semelhante à de compressão do tórax em relação à
resistência encontrada.

Santos et al. (2016), afirmam que a parada cardiorrespiratória é definida como


uma condição de emergência severa, que leva à interrupção das atividades
respiratórias e circulatórias. Em situações como esta, o profissional que realiza o
procedimento de ressuscitação cardiopulmonar tenha conhecimento científico, prático
e técnico, para tomar decisões rápidas e efetivas.
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3. CONCLUSÃO

Os primeiros socorros prestados às vítimas de acidentes, são fundamentais


para manter a segurança e evitar o agravamento da condição física da vítima até ela
ser conduzida para atendimento médico de forma mais rápida possível.
Nas situações apresentadas, observou-se que para cada uma devem ser
adotados procedimentos que necessitam de atenção e critérios que devem ser
adotados para evitar o agravamento da vítima, pois caso ela não receba esta atenção,
poderá desenvolver complicações graves e muitas sequelas.
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REFERÊNCIAS

ANDRADE, G.F. Apostila: Noções básicas de primeiro socorro. Universidade Federal


Rural do Rio de Janeiro, 2020.

NOGUEIRA, E.S.; CORRÊA, N.J.; ASSIS, I.B.; MACIEL, D.S.A. Primeiros socorros
em centro estético: hemorragias, hematomas e sangramentos. Revisão de literatura.
Revista Saúde em Foco, ed. 11, 2019, pp. 137-148.

RODRIGUES, F.L.; WAISBERG, G. Entorse no tornozelo. Sociedade Brasileira de


Ortopedia e Traumatologia, 2008.

SANTOS, L.P.; RODRIGUES, N.A.M.; BEZERRA, A.L.D.; SOUSA, M.N.A.; FEITOSA,


A.N.A.; ASSIS, E.V. Parada cardiorrespiratória: principais desafios vivenciados pela
enfermagem no serviço de urgência e emergência. Revista Interdisciplinar em
Saúde, v.3, n.1, pp. 35-53, 2016.

SILVA, J.B.; FERDINANDO, M.P.L.; GARBIN, J.G.M.; SILVEIRA, V.A. Atendimento


inicial às queimaduras de mão: revisão de literatura. Sci Med, v.25, n.2, pp. 1-8, 2015.

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