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MANUAL DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL DO

COMANDO DA AERONÁUTICA

MÓDULO 7 - EXECUÇÃO PATRIMONIAL Índice

ATUALIZAÇÃO: 01 NOV 2018

RESPONSABILIDADE: SUBDIRETORIA DE CONTABILIDADE

7.1 GENERALIDADES

7.2 BENS DE CONSUMO

7.3 BENS DE CONSUMO DE USO DURADOURO

7.4 BENS MÓVEIS PERMANENTES

7.5 BENS DESTINADOS À DOAÇÃO

7.6 DESFAZIMENTO DE BENS PATRIMONIAIS MÓVEIS

7.7 BENS IMÓVEIS

7.8 BENS INTANGÍVEIS

7.9 APROPRIAÇÃO DE CUSTOS

7.10 BENS PATRIMONIAIS PROVENIENTES DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA


DE PROJETOS GERENCIADOS PELA COPAC

7.11 CONTABILIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DA FAYS

7.12 CONTABILIZAÇÃO DA CONFECÇÃO DE FARDAMENTO - DCI/SDAB

7.13 BENS PATRIMONIAIS PROVENIENTES DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA


DE PROJETOS GERENCIADOS PELA CISCEA

7.14 REGISTRO DE DÉBITOS APURADOS EM TOMADA DE CONTAS


ESPECIAL (TCE)

* Versões anteriores estão disponíveis na página da DIREF. Para acesso direto, basta
clicar aqui
Assinado de forma digital por
MARCOS MARCOS AURELIO PEREIRA SILVA
DN: c=BR, o=ICP-Brasil, ou=Pessoa

AURELIO Fisica A3, ou=ARSERPRO,


ou=Autoridade Certificadora
SERPROACF, cn=MARCOS
PEREIRA SILVA AURELIO PEREIRA SILVA
Dados: 2018.11.01 16:48:28 -03'00'
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

7.1 GENERALIDADES

7.1.1 A execução patrimonial compreende os registros contábeis relacionados


com a aquisição, a incorporação, a reavaliação, a redução ao valor recuperável, a
baixa e a transferência de bens patrimoniais.

7.1.2 Todos os bens patrimoniais sob a gestão de qualquer UG e


responsabilidade do Comando da Aeronáutica pertencem à União.

Início
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

7.2 BENS DE CONSUMO

7.2.1 Compreende o patrimônio móvel de consumo, conforme conceituado no


RADA.

7.2.2 Os bens de consumo, suscetíveis de armazenagem, serão contabilizados


no Comando da Aeronáutica, de acordo com as seguintes categorias:

a) estoque interno;

b) estoque de distribuição;

c) estoque de produtos para venda;

d) estoque de sobressalentes a reparar;

e) estoque de sobressalentes em reparo;

f) estoque de sobressalentes a alienar; e

g) estoque em armazém de terceiros.

7.2.3 Além das categorias acima, os estoques das Unidades Gestoras poderão
estar contabilizados em contas de materiais em trânsito e importações em
andamento, nas UG de origem e de destino, respectivamente.

7.2.4 ESTOQUE INTERNO

O estoque interno das UG deverá ser escriturado, exclusivamente, na


conta contábil 1.1.5.6.1.01.00 - MATERIAIS DE CONSUMO.

7.2.4.1 ENTRADA DE MATERIAL

7.2.4.1.1 Toda entrada de material deverá ser contabilizada no Almoxarifado de


Intendência ou nos demais Depósitos da Unidade Gestora, conforme a situação. O
Gestor deverá identificar adequadamente cada situação de entrada de material, a fim
de contabilizar corretamente o fato administrativo, com a emissão de Documento
Hábil adequado. A contabilização no SIAFI ocorrerá por meio de Nota de Lançamento
de Sistema (NS).

7.2.4.1.2 Os materiais adquiridos por meio de suprimento de fundos, em razão das


características do processo, deverão ser contabilizados como consumo imediato. O
mesmo poderá ocorrer para as despesas de caráter sigiloso, desde que não exista
almoxarifado específico na UG ou que a quantidade adquirida não justifique a
estruturação de um almoxarifado específico na UG.

7.2.4.2 AQUISIÇÕES

7.2.4.2.1 As entradas de materiais de consumo destinados ao estoque interno,


provenientes de aquisições, serão contabilizadas quando da liquidação da despesa,
por meio do CPR, conforme orientações contidas no Módulo 6 deste Manual.

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MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

7.2.4.2.2 Nas aquisições de materiais provenientes da FAYS deverá ser observado


o disposto no item 7.11.5.7.1

7.2.4.3 INCORPORAÇÕES DIVERSAS

7.2.4.3.1 As entradas de materiais de consumo destinados ao estoque interno,


decorrentes de incorporações diversas, serão realizadas utilizando o Documento
Hábil “PA” (Lançamentos Patrimoniais) e o código de situação adequado.

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: ETQ022 - ENTRADA EM ESTOQUE DE ALMOXARIFADO POR


DOAÇÃO
ETQ025 - ENTRADA EM ESTOQUE DE ALMOXARIFADO POR
DEVOLUÇÃO DE MATERIAL

7.2.4.3.1.2 Ao utilizar a situação ETQ022, deverá ser informada a conta contábil


4.5.9.0.X.01.00 adequada. Deverá ser utilizada apenas para recebimento de
doações de bens de pessoas externas à União, tais como entidades privadas,
órgãos ou entidades estaduais ou municipais, com os seguintes procedimentos:
a) doação recebida de entidades privadas, utilizar a conta
contábil 4.5.9.0.1.01.00;
b) doação recebida de entidades estaduais, utilizar a conta
contábil 4.5.9.0.4.01.00; de entidades municipais, utilizar a
conta contábil 4.5.9.0.5.01.00; e
c) o quinto nível da conta de VPA (4.5.9.0.X.01.00) não deve ser
preenchido com “2”, pois não há doação entre UG da mesma
esfera, mas transferência de bens.
7.2.4.3.1.3 Ao utilizar a situação ETQ025, deverá ser informada conta contábil do
grupo 3.3.1.X.1.XX.00 adequada.

7.2.4.3.1.4 Outros ingressos no estoque interno poderão ser realizados por meio de
documento hábil “PA”, utilizando a situação ETQ091, preenchendo no campo
“INSCRIÇÃO 1” o subitem da despesa, na “CLASSIFICAÇÃO 1” a conta contábil
1.1.5.6.1.01.00 - MATERIAIS DE CONSUMO e o campo “GANHOS COM
INCORPORAÇÃO DE ATIVOS” com a conta contábil 4.6.3.9.1.01.00 – OUTROS
GANHOS COM INCORPORAÇÃO DE ATIVOS. No campo “OBSERVAÇÃO” deverá
ser detalhado o motivo da incorporação

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: ETQ091 - ENTRADA EM ESTOQUE DE ALMOXARIFADO COM


GANHOS POR INCORPORAÇÃO DE ATIVOS

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MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

7.2.4.4 SAÍDA DE MATERIAL

7.2.4.4.1 Toda saída de material do estoque interno deverá ser contabilizada pelo
Almoxarifado de Intendência e demais Depósitos da Unidade Gestora, na frequência
diária ou semanal ou de acordo com orientações específicas dos Órgãos Centrais de
Sistemas, sempre com base em relatório de itens consumidos/requisitados, extraído
do competente sistema de controle de estoque.

7.2.4.4.2 Excepcionalmente, poderão ocorrer saídas de material do estoque interno


por transferências para outras UG, abordadas no item 7.2.4.1 deste Módulo.

7.2.4.4.3 As saídas de material do estoque interno serão realizadas utilizando o


Documento Hábil “PA” (Lançamentos Patrimoniais) e o código de situação adequado.

7.2.4.4.4 No campo "OBSERVAÇÃO" do Documento Hábil, o gestor deverá citar a


razão da baixa, o número do documento pertinente e o número do processo.

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: ETQ001 - BAIXA DE ESTOQUES DE ALMOXARIFADO POR


CONSUMO/DISTRIBUIÇÃO GRATUITA (C/C 007: SUBITEM DA
DESPESA)
ETQ002 - BAIXA DE ESTOQUES POR PERDAS INVOLUNTÁRIAS
(C/C SUBITEM DA DESPESA)
ETQ009 - DOAÇÃO DE ESTOQUES (C/C SUBITEM DA DESPESA)
ETQ045 - BAIXA DE ESTOQUES POR AJUSTE EX.ANTERIORES -
C/C 007
ETQ067 - BAIXA DE ESTOQUES POR DESINCORPORAÇÃO DE
ATIVOS (C/C 007: SUBITEM DA DESPESA)
7.2.4.4.5 Ao utilizar a situação ETQ001, destinada para fatos geradores
ocorridos no exercício corrente, deverá ser informada a conta contábil do grupo
3.3.1.X.1.XX.00 adequada. Esta situação deverá ser utilizada, também, para as
baixas de estoques de almoxarifado por consumo, em função da necessidade de
uso do bem para amostra, para exposição ou para análise.

7.2.4.4.6 Ao utilizar a situação ETQ009, destinada para fatos geradores


ocorridos no exercício corrente, deverá ser informada a conta contábil do grupo
3.5.9.0.X.01.00 adequada. Deverá ser utilizada apenas para doações de bens de
pessoas externas à União, tais como entidades privadas, órgãos ou entidades
estaduais ou municipais, com os seguintes procedimentos:
a) doação para entidades privadas, utilizar a conta contábil
3.5.9.0.1.01.00;
b) doação para entidades estaduais, utilizar a conta contábil
3.5.9.0.4.01.00; para entidades municipais, utilizar a conta
contábil 3.5.9.0.5.01.00; e
c) o quinto nível da conta de VPD (3.5.9.0.X.01.00) não deve ser
preenchido com “2”, pois não há doação entre UG da mesma
esfera, mas transferência de bens.

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MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

7.2.4.4.7 Os custos deverão ser apropriados na aba “Centro de Custos” do


Documento Hábil “PA”, de acordo com o item 7.9.

Observação: a ETQ002, destinada para fatos geradores ocorridos no


exercício corrente, somente deverá ser utilizada se o desfazimento físico involuntário
de bem do estoque for resultado de sinistros como incêndio e inundações.

7.2.4.4.8 Ao utilizar a ETQ067, destinada para fatos geradores ocorridos no


exercício corrente, deverão ser adotados os procedimentos administrativos previstos
na legislação em vigor para apuração dos fatos e identificação dos responsáveis que
deram causa à perda do estoque, objeto da desincorporação do ativo.

7.2.4.4.9 A ETQ067 poderá ser utilizada, também, para ajustes de


arredondamentos ocorridos no exercício corrente, frutos de sistemas corporativos
de controle de estoque utilizados no âmbito do COMAER, devendo constar, nos
autos do Processo Administrativo de Gestão (PAG), a motivação da
desincorporação do ativo, bem como os documentos comprobatórios
ensejadores da baixa do bem para fiscalização pelos Órgãos de Controle Interno e
Externo. É importante salientar que a mera citação deste Módulo nos autos do
processo não caracteriza justificativa plausível para respaldar a
responsabilidade do Gestor pela desincorporação do ativo.

7.2.4.4.10 A ETQ045 será utilizada exclusivamente para desincorporação de


ativos, cujo fato gerador ocorreu em exercícios anteriores, devendo constar, nos
autos do Processo Administrativo de Gestão (PAG), a motivação da
desincorporação do ativo, bem como os documentos comprobatórios
ensejadores da baixa do bem para fiscalização pelos Órgãos de Controle Interno e
Externo. É importante salientar que a mera citação deste Módulo nos autos do
processo não caracteriza justificativa plausível para respaldar a
responsabilidade do Gestor pela desincorporação do ativo.

7.2.5 ESTOQUE DE DISTRIBUIÇÃO

7.2.5.1 O estoque de distribuição será contabilizado na conta contábil


1.1.5.8.1.02.01 - MATERIAL CONS - ESTOQ INTERNO PARA DISTRIBUIR.
Somente as Unidades que são responsáveis por estoques destinados a outras
Unidades Gestoras poderão escriturar os valores correspondentes nessa conta
contábil.

7.2.5.2 ENTRADA DE MATERIAL

7.2.5.2.1 Toda entrada de material no estoque de distribuição deverá ser


contabilizada no Almoxarifado ou Depósito responsável, conforme a situação. O
Gestor deverá identificar adequadamente cada situação de entrada de material, a fim
de contabilizar corretamente o fato administrativo, com a emissão de Documento
Hábil adequado. A contabilização no SIAFI ocorrerá por meio de Nota de Lançamento
de Sistema (NS).

7.2.5.2.2 AQUISIÇÕES

7.2.5.2.2.1 As entradas de materiais de consumo destinados ao estoque de


distribuição, provenientes de aquisições, serão contabilizadas quando da liquidação

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MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

da despesa, por meio do CPR, conforme orientações contidas no Módulo 6 deste


Manual.

7.2.5.2.3 INCORPORAÇÕES DIVERSAS


7.2.5.2.3.1 As entradas de materiais de consumo destinados ao estoque de
distribuição, decorrentes de incorporações diversas, serão realizadas utilizando o
Documento Hábil “PA” (Lançamentos Patrimoniais) e o código de situação adequado.

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: ETQ022 - ENTRADA EM ESTOQUE DE ALMOXARIFADO POR


DOAÇÃO
ETQ025 - ENTRADA EM ESTOQUE DE ALMOXARIFADO POR
DEVOLUÇÃO DE MATERIAL
ETQ027 - TRANSFERÊNCIA DE ESTOQUES COM C/C SUBITEM
DENTRO DA MESMA UG (COMBINADA COM LANÇAMENTO
INICIAL: EVENTO 54.0.012)

7.2.5.2.3.1.2 Ao utilizar a situação ETQ022, deverá ser informada a conta contábil


4.5.9.0.X.01.00 adequada. Deverá ser utilizada apenas para recebimento de
doações de bens de pessoas externas à União, tais como entidades privadas,
órgãos ou entidades estaduais ou municipais, com os seguintes procedimentos:
a) doação recebida de entidades privadas, utilizar a conta
contábil 4.5.9.0.1.01.00;
b) doação recebida de entidades estaduais, utilizar a conta
contábil 4.5.9.0.4.01.00; de entidades municipais, utilizar a
conta contábil 4.5.9.0.5.01.00; e
c) o quinto nível da conta de VPA (4.5.9.0.X.01.00) não deve ser
preenchido com “2”, pois não há doação entre UG da mesma
esfera, mas transferência de bens.
7.2.5.2.3.1.2 Ao utilizar a situação ETQ025, deverá ser informada conta contábil do
grupo 3.3.1.X.1.XX.00 adequada.

7.2.5.2.3.1.3 Outros ingressos no estoque de distribuição, oriundos de fatos


geradores diversos dos citados neste Subitem, poderão ser realizados por meio de
documento hábil “PA”, utilizando a situação ETQ091, preenchendo no campo
“INSCRIÇÃO 1” o subitem da despesa, na “CLASSIFICAÇÃO 1” a conta contábil
1.1.5.6.1.09.00 - MATERIAIS A CLASSIFICAR e o campo “GANHOS COM
INCORPORAÇÃO DE ATIVOS” com a conta contábil 4.6.3.9.1.01.00 – OUTROS
GANHOS COM INCORPORAÇÃO DE ATIVOS. Com o saldo registrado na conta
contábil 1.1.5.6.1.09.00, a UG deverá utilizar a situação ETQ027, a fim de transferir o
valor para a conta contábil 1.1.5.8.1.02.01.. “CLASSIFICAÇÃO 1” com a conta
contábil 1.1.5.1.1.01.01 - MERCADORIAS PARA VENDA OU REVENDA.

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MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: ETQ027 - TRANSFERÊNCIA DE ESTOQUES COM C/C SUBITEM


DENTRO DA MESMA UG
ETQ091 - ENTRADA EM ESTOQUE DE ALMOXARIFADO COM
GANHOS POR INCORPORAÇÃO DE ATIVOS

Observação: se houver necessidade de estorno parcial da transferência,


devidamente motivado nos autos do PAG, a UG emitente do Documento Hábil de
transferência deverá alterar o Documento Hábil “PA” de transferência e incluir, na aba
“Outros Lançamentos”, a situação ETQ027, com a opção “Estorno”.

7.2.5.2.3.1.4 A UG deverá detalhar no campo “OBSERVAÇÃO” dos documentos


emitidos o motivo da incorporação.

7.2.5.2.3.1.5 A conta contábil 1.1.5.6.1.09.00 - MATERIAIS A CLASSIFICAR não


poderá apresentar saldo por ocasião dos fechamentos contábeis mensais.

7.2.5.3 SAÍDA DE MATERIAL

7.2.5.3.1 As saídas de material de consumo do estoque de distribuição ocorrerão,


normalmente, em função das transferências para as Unidades de destino, abordadas
no item 7.2.11 deste Módulo.

7.2.5.3.2 Excepcionalmente, poderão ocorrer saídas de material de consumo do


estoque de distribuição das Unidades que fazem dessa conta por baixas diversas.
Nestas situações, as saídas de material do estoque de distribuição serão realizadas
utilizando o Documento Hábil “PA” (Lançamentos Patrimoniais) e o código de situação
adequado.

7.2.5.3.3 No campo "OBSERVAÇÃO" do Documento Hábil, o gestor deverá citar a


razão da baixa, o número do documento pertinente e o número do processo.

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: ETQ001 - BAIXA DE ESTOQUES DE ALMOXARIFADO POR


CONSUMO/DISTRIBUIÇÃO GRATUITA (C/C 007)
ETQ002 - BAIXA DE ESTOQUES POR PERDAS INVOLUNTÁRIAS
(C/C SUBITEM DA DESPESA)
ETQ009 - DOAÇÃO DE ESTOQUES (C/C SUBITEM DA DESPESA)
ETQ045 - BAIXA DE ESTOQUES POR AJUSTE EX.ANTERIORES -
C/C 007
ETQ067 - BAIXA DE ESTOQUES POR DESINCORPORAÇÃO DE
ATIVOS (C/C 007: SUBITEM DA DESPESA)
7.2.5.3.4 Ao utilizar a situação ETQ001, destinada para fatos geradores
ocorridos no exercício corrente, deverá ser informada conta contábil do grupo
3.3.1.X.1.XX.00 adequada. Esta situação deverá ser utilizada, também, para as

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MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

baixas de estoques de almoxarifado por consumo, em função da necessidade de


uso do bem para amostra, para exposição ou para análise.

7.2.5.3.5 Ao utilizar a situação ETQ009, destinada para fatos geradores


ocorridos no exercício corrente, deverá ser informada a conta contábil do grupo
3.5.9.0.X.01.00 adequada. Deverá ser utilizada apenas para doações de bens de
pessoas externas à União, tais como entidades privadas, órgãos ou entidades
estaduais ou municipais, com os seguintes procedimentos:
a) doação para entidades privadas, utilizar a conta contábil
3.5.9.0.1.01.00;
b) doação para entidades estaduais, utilizar a conta contábil
3.5.9.0.4.01.00; para entidades municipais, utilizar a conta
contábil 3.5.9.0.5.01.00; e
c) o quinto nível da conta de VPD (3.5.9.0.X.01.00) não deve ser
preenchido com “2”, pois não há doação entre UG da mesma
esfera, mas transferência de bens.
7.2.5.3.6 Os custos deverão ser apropriados na aba “Centro de Custos” do
Documento Hábil “PA”, de acordo com o item 7.9.

Observação: a ETQ002, destinada para fatos geradores ocorridos no


exercício corrente, somente deverá ser utilizada se o desfazimento físico involuntário
de bem do estoque for resultado de sinistros como incêndio e inundações.

7.2.5.3.7 Ao utilizar a ETQ067, destinada para fatos geradores ocorridos no


exercício corrente, deverão ser adotados os procedimentos administrativos previstos
na legislação em vigor para apuração dos fatos e identificação dos responsáveis que
deram causa à perda do estoque, objeto da desincorporação do ativo.

7.2.5.3.8 A ETQ067 poderá ser utilizada, também, para ajustes de


arredondamentos ocorridos no exercício corrente, frutos de sistemas corporativos
de controle de estoque utilizados no âmbito do COMAER, devendo constar, nos
autos do Processo Administrativo de Gestão (PAG), a motivação da
desincorporação do ativo, bem como os documentos comprobatórios
ensejadores da baixa do bem para fiscalização pelos Órgãos de Controle Interno e
Externo. É importante salientar que a mera citação deste Módulo nos autos do
processo não caracteriza justificativa plausível para respaldar a
responsabilidade do Gestor pela desincorporação do ativo.

7.2.5.3.9 A ETQ045 será utilizada exclusivamente para desincorporação de


ativos, cujo fato gerador ocorreu em exercícios anteriores, devendo constar, nos
autos do Processo Administrativo de Gestão (PAG), a motivação da
desincorporação do ativo, bem como os documentos comprobatórios
ensejadores da baixa do bem para fiscalização pelos Órgãos de Controle Interno e
Externo. É importante salientar que a mera citação deste Módulo nos autos do
processo não caracteriza justificativa plausível para respaldar a
responsabilidade do Gestor pela desincorporação do ativo.

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MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

7.2.6 ESTOQUE DE PRODUTOS PARA REVENDA - PRVF

7.2.6.1 O estoque de produtos para revenda será contabilizado na conta contábil


1.1.5.1.1.01.01 - MERCADORIAS PARA VENDA OU REVENDA. Somente as
Organizações que possuem atividades reembolsáveis poderão escriturar valores
nesta conta contábil.

7.2.6.2 O vestuário, tecidos e aviamentos em geral, recebidos da Subdiretoria de


Abastecimento (SDAB) e destinados à revenda nos PRVF não terão registros
contábeis, no SIAFI, na Unidade Gestora recebedora. Os registros contábeis,
referentes à movimentação (entrada e saída) desses materiais, serão realizados
exclusivamente pela SDAB.

7.2.6.3 ENTRADA DE BENS

7.2.6.3.1 AQUISIÇÕES

7.2.6.3.1.1 As entradas de bens destinados ao estoque de produtos para revenda,


provenientes de aquisições, serão contabilizadas quando da liquidação da despesa,
por meio do CPR, conforme orientações contidas no Módulo 6 deste Manual.

7.2.6.3.1.2 As aquisições deverão ser realizadas na ND 459062.

7.2.6.3.2 INCORPORAÇÕES DIVERSAS

7.2.6.3.2.1 Poderão ocorrer ingressos de bens do estoque de produtos para revenda


por devolução. Nessas situações, deverá ser emitida “NL” com o evento 54.0.152,
preenchendo no campo “CLASSIFICAÇÃO 1” a conta contábil 3.8.1.0.1.01.00 -
CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS - CMV.

7.2.6.3.2.1.2 Excepcionalmente, poderão ocorrer ingressos de bens do estoque de


produtos para revenda por outros motivos. Nessas situações, deverá ser emitido
documento hábil “PA” com a situação ETQ081, preenchendo o campo “Mercadorias
para revenda” com a conta contábil 1.1.5.1.1.01.01 – MERCADORIAS PARA VENDA
OU REVENDA.

7.2.6.3.2.1.3 No campo "OBSERVAÇÃO", o gestor deverá citar a razão da


incorporação, o número do documento pertinente e o número do processo.

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: ETQ081 - REGISTRO DE GANHOS COM INCORPORAÇÃO DE


ATIVOS POR PRODUÇÃO
7.2.6.4 SAÍDA DE BENS

7.2.6.4.1 As baixas de mercadorias provenientes de vendas deverão ser


registradas pelo custo médio ponderado das aquisições, independente do registro das
respectivas receitas de vendas. O resultado das vendas será calculado pela diferença
entre as receitas de vendas no período e o custo médio total das mercadorias
vendidas.

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MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

7.2.6.4.2 As saídas de bens do estoque de mercadorias para revenda serão


realizadas utilizando o Documento Hábil “PA” (Lançamentos Patrimoniais) e o código
de situação adequado.

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: ETQ080 - APROPRIAÇÃO DE CUSTOS NO FATURAMENTO DE


MERCADORIAS VENDIDAS – C/C 000

7.2.6.4.3 A conta contábil 3.8.1.0.1.01.00 deverá ser informada no campo “DAS


MERCADORIAS VENDIDAS - CMV”; e a conta 1.1.5.1.1.01.01 deverá ser informada
no campo “MERCADORIAS PARA REVENDA”
7.2.6.4.4 Excepcionalmente, as saídas de bens do estoque de mercadorias para
revenda poderão ocorrer por baixas diversas. Nestas situações, deverá ser emitido
documento hábil “PA”, com a situação ETQ095, preenchendo o campo “CONTA DE
ESTOQUE” com a conta contábil 1.1.5.1.1.01.01 - MERCADORIAS PARA VENDA
OU REVENDA.

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: ETQ095 – BAIXA DE ESTOQUES POR DESINCORPORAÇÃO DE


ATIVOS – C/C 000
7.2.6.4.5 No campo "OBSERVAÇÃO", o gestor deverá citar a razão da baixa, o
número do documento pertinente e o número do processo.

7.2.7 ESTOQUE DE SOBRESSALENTES A REPARAR

7.2.7.1 O estoque de sobressalentes a reparar será contabilizado na conta


contábil 1.1.5.6.1.12.00 - ESTOQUE SOBRESSALENTES A REPARAR, abrigando o
registro dos bens de consumo integrantes de conjuntos ou equipamentos maiores
(aplicação) que, removidos desses conjuntos para fins de reparo ou manutenção,
aguardam o seu encaminhamento para a oficina ou outro estabelecimento
responsável pelo reparo.

7.2.7.2 ENTRADA DE BENS


7.2.7.2.1 As incorporações de bens destinados ao estoque de sobressalentes a
reparar decorrerão, tipicamente, da remoção de peças e acessórios de conjuntos
maiores em processo de manutenção preventiva ou corretiva. O ingresso desses
bens será realizado por meio de documento hábil “PA”, com a situação ETQ091,
devendo ser informado, no campo "INSCRIÇÃO 1", o subitem da despesa, na
"CLASSIFICAÇÃO 1", a conta contábil 1.1.5.6.1.12.00 - ESTOQUE
SOBRESSALENTES A REPARAR e o campo “GANHOS COM INCORPORAÇÃO DE
ATIVOS” com a conta contábil 4.6.3.9.1.01.00 – OUTROS GANHOS COM
INCORPORAÇÃO DE ATIVOS.

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MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: ETQ091 - ENTRADA EM ESTOQUE DE ALMOXARIFADO COM


GANHOS POR INCORPORAÇÃO DE ATIVOS
7.2.7.2.2 Considerando que os itens incorporados ao estoque de sobressalentes a
reparar diferem dos sobressalentes novos, em razão da demanda por
reparo/manutenção decorrente de sua aplicação, o seu valor (custo) de inclusão no
estoque de sobressalentes a reparar, a ser utilizado para apuração do custo médio
ponderado das incorporações neste estoque, será estabelecido com base em
orientações dos Órgãos Centrais de Sistemas ou, na situação de itens não afetos ao
gerenciamento desses Órgãos, por meio da aplicação de percentual de dedução
sobre o custo original do item novo, devidamente fundamentado pelo Gestor
Responsável.

7.2.7.3 SAÍDA DE BENS

7.2.7.3.1 Os bens pertencentes ao estoque de sobressalentes a reparar,


normalmente, terão como destino o estoque de sobressalentes em reparo, podendo,
nas situações em que o reparo/manutenção for considerado previamente inviável, ter
como destino o estoque de sobressalentes a alienar.

7.2.7.3.2 Para as transferências da conta 1.1.5.6.1.12.00 - ESTOQUE


SOBRESSALENTES A REPARAR para a conta 1.1.5.6.1.11.00 - ESTOQUE
SOBRESSALENTES EM REPARO ou para a conta 1.1.5.6.1.10.00 - ESTOQUE
SOBRESSALENTES A ALIENAR, será emitido Documento Hábil “PA” (Lançamentos
Patrimoniais), conforme a seguir:

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: ETQ027 - TRANSFERÊNCIA DE ESTOQUES COM C/C SUBITEM


DENTRO DA MESMA UG
Observação: se houver necessidade de estorno parcial da transferência,
devidamente motivado nos autos do PAG, a UG emitente do Documento Hábil de
transferência deverá alterar o Documento Hábil “PA” de transferência e incluir, na aba
“Outros Lançamentos”, a situação ETQ027, com a opção “Estorno”.

7.2.7.3.3 No campo "OBSERVAÇÃO" dos Documentos Hábeis, o gestor deverá


explicitar o motivo da transferência, o número do documento pertinente e o número do
processo.

7.2.8 ESTOQUE DE SOBRESSALENTES EM REPARO

7.2.8.1 O estoque de sobressalentes em reparo será contabilizado na conta


contábil 1.1.5.6.1.11.00 - ESTOQUE SOBRESSALENTES EM REPARO, abrigando o
registro dos bens de consumo integrantes de conjuntos ou equipamentos maiores
(aplicação) que, removidos desses conjuntos, encontram-se em processo de

11
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

manutenção/reparo em oficina ou instalação equivalente, no âmbito interno ou externo


à Unidade Gestora.

7.2.8.2 ENTRADA DE BENS

7.2.8.2.1 Os bens classificados no estoque de sobressalentes em reparo,


normalmente, provêm do estoque de sobressalentes a reparar, podendo, na hipótese
de inexistência de armazém de itens reparáveis, proceder da incorporação direta de
itens (peças e acessórios) retirados de conjuntos maiores.

7.2.8.2.2 Para as transferências da conta 1.1.5.6.1.12.00 - ESTOQUE


SOBRESSALENTES A REPARAR para a conta 1.1.5.6.1.11.00 - ESTOQUE
SOBRESSALENTES EM REPARO, será emitido Documento Hábil “PA”
(Lançamentos Patrimoniais), conforme item 7.2.8.3.2.

7.2.8.2.3 Na situação de incorporação direta no estoque de sobressalentes em


reparo de itens (peças e acessórios) retirados de conjuntos maiores, será emitido
documento hábil “PA”, com a situação ETQ091, devendo ser informado, no campo
"INSCRIÇÃO 1", o subitem da despesa, na "CLASSIFICAÇÃO 1", a conta contábil
1.1.5.6.1.11.00 - ESTOQUE SOBRESSALENTES EM REPARO e o campo “GANHOS
COM INCORPORAÇÃO DE ATIVOS” com a conta contábil 4.6.3.9.1.01.00 –
OUTROS GANHOS COM INCORPORAÇÃO DE ATIVOS.

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)

ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: ETQ091 - ENTRADA EM ESTOQUE DE ALMOXARIFADO COM


GANHOS POR INCORPORAÇÃO DE ATIVOS
7.2.8.2.4 Para a determinação do valor a ser atribuído aos itens incorporados na
referida situação, serão utilizados os mesmos parâmetros descritos no item 7.2.7.2.2.

7.2.8.3 SAÍDA DE BENS

7.2.8.3.1 Os bens pertencentes ao estoque de sobressalentes em reparo, uma vez


concluído o processo de manutenção/reparo, terão como destino o estoque interno ou
de distribuição da UG, podendo, contudo, retornar ao estoque de sobressalentes a
reparar ou mesmo ter como destino o estoque de sobressalentes a alienar, se
considerados inservíveis ou ociosos em definitivo.

7.2.8.3.2 Para as transferências da conta 1.1.5.6.1.11.00 - ESTOQUE


SOBRESSALENTES EM REPARO para as contas 1.1.5.6.1.01.00 - MATERIAIS DE
CONSUMO, 1.1.5.8.1.02.01 - MATERIAL CONS - ESTOQ INTERNO PARA
DISTRIBUIR, 1.1.5.6.1.12.00 - ESTOQUE SOBRESSALENTES A REPARAR ou
1.1.5.6.1.10.00 - ESTOQUE SOBRESSALENTES A ALIENAR, será emitido
Documento Hábil “PA” (Lançamentos Patrimoniais), conforme a seguir:

12
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: ETQ027 - TRANSFERÊNCIA DE ESTOQUES COM C/C SUBITEM


ENTRE UG OU DENTRO DA MESMA UG
Observação: se houver necessidade de estorno parcial da transferência,
devidamente motivado nos autos do PAG, a UG emitente do Documento Hábil de
transferência deverá alterar o Documento Hábil “PA” de transferência e incluir, na aba
“Outros Lançamentos”, a situação ETQ027, com a opção “Estorno”.

7.2.8.3.3 No campo "OBSERVAÇÃO" dos Documentos Hábeis, o gestor deverá


explicitar o motivo da transferência, o número do documento pertinente e o número do
processo.

7.2.9 ESTOQUE DE SOBRESSALENTES A ALIENAR

7.2.9.1 O estoque de sobressalentes a alienar será contabilizado na conta


contábil 1.1.5.6.1.10.00 - ESTOQUE SOBRESSALENTES A ALIENAR, abrigando o
registro dos bens de consumo/aplicação considerados genericamente inservíveis e
destinados à alienação.

7.2.9.2 ENTRADA DE BENS

7.2.9.2.1 Os bens classificados no estoque de sobressalentes a alienar poderão


proceder do estoque de sobressalentes a reparar, sobressalentes em reparo, das
contas de estoque interno ou de distribuição, podendo, ainda, ingressar no estoque de
sobressalentes a alienar por incorporação direta de itens (peças e acessórios)
retirados de conjuntos maiores.

7.2.9.2.2 As transferências de saldos para a conta 1.1.5.6.1.10.00 - ESTOQUE


SOBRESSALENTES A ALIENAR provenientes das contas 1.1.5.6.1.01.00 -
MATERIAIS DE CONSUMO, 1.1.5.8.1.02.01 - MATERIAL CONS - ESTOQ INTERNO
PARA DISTRIBUIR, 1.1.5.6.1.12.00 - ESTOQUE SOBRESSALENTES A REPARAR
ou 1.1.5.6.1.11.00 - ESTOQUE SOBRESSALENTES EM REPARO serão realizadas
por meio de Documento Hábil “PA” (Lançamentos Patrimoniais), conforme a seguir:

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: ETQ027 - TRANSFERÊNCIA DE ESTOQUES COM C/C SUBITEM


DENTRO DA MESMA UG
Observação: se houver necessidade de estorno parcial da transferência,
devidamente motivado nos autos do PAG, a UG emitente do Documento Hábil de
transferência deverá alterar o Documento Hábil “PA” de transferência e incluir, na aba
“Outros Lançamentos”, a situação ETQ027, com a opção “Estorno”.

7.2.9.2.3 No campo "OBSERVAÇÃO" dos Documentos Hábeis, o gestor deverá


explicitar o motivo da transferência, o número do documento pertinente e o número do
processo.

13
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

7.2.9.2.4 Na situação de incorporação direta na conta 1.1.5.6.1.10.00 - ESTOQUE


SOBRESSALENTES A ALIENAR de itens (peças e acessórios) retirados de conjuntos
maiores, será emitido documento hábil “PA”, com a situação ETQ091, devendo ser
informado, no campo "INSCRIÇÃO 1", o subitem da despesa e no campo
"CLASSIFICAÇÃO 1", a conta contábil 1.1.5.6.1.10.00 e o campo “GANHOS COM
INCORPORAÇÃO DE ATIVOS” com a conta contábil 4.6.3.9.1.01.00 – OUTROS
GANHOS COM INCORPORAÇÃO DE ATIVOS.

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)

ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: ETQ091 - ENTRADA EM ESTOQUE DE ALMOXARIFADO COM


GANHOS POR INCORPORAÇÃO DE ATIVOS
7.2.9.2.5 Para a determinação do valor a ser atribuído aos itens incorporados na
referida situação, serão utilizados os mesmos parâmetros descritos no item 7.2.4.1.

7.2.9.3 SAÍDA DE BENS

7.2.9.3.1 Os saldos registrados no estoque de sobressalentes a alienar serão


baixados quando da conclusão do processo de alienação, com a respectiva
transmissão de propriedade para terceiros, podendo ainda ser objeto de transferência
para outras UG do COMAER, hipótese esta tratada no item 7.2.11.

7.2.9.3.2 As baixas da conta 1.1.5.6.1.10.00 - ESTOQUE SOBRESSALENTES A


ALIENAR serão realizadas utilizando o Documento Hábil “PA” (Lançamentos
Patrimoniais) e o código de situação adequado.

7.2.9.3.3 No campo "OBSERVAÇÃO" do Documento Hábil, o gestor deverá citar a


razão da baixa, o número do documento pertinente e o número do processo.

7.2.9.3.4 Essas baixas serão realizadas pelo valor líquido contábil, por meio de
Documento Hábil “PA” (Lançamentos Patrimoniais) e os códigos de situação a seguir.

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: ETQ068 - BAIXA DE BEM IMOBILIZADO POR ALIENAÇÃO - USAR


EM CONJUNTO COM ETQ069 E ETQ070 OU ETQ071
ETQ069 - BAIXA DA VPA DE ALIENAÇÃO
ETQ070 - GANHO NA ALIENAÇÃO DO BEM - USAR CONJ. ETQ068
E ETQ069
ETQ071 - PERDA NA ALIENAÇÃO DO BEM - USAR EM CONJUNTO
COM ETQ068 E ETQ069

7.2.9.3.4 Antes da utilização desta rotina, as UG deverão solicitar à


DIREF/SUCONT-3 a transferência do saldo da conta contábil 4.9.1.0.1.01.06 -
VPA BRUTA A REGULARIZAR - ALIENAÇÃO DE BENS, registrado na UG
121002, quando do depósito da GRU utilizando os códigos 22054-0 e 22055-8.

14
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

Observação: toda a rotina de alienação dos bens no SIAFI (GRU,


Transferência de VPA e DH de baixa) deverá ser iniciada e concluída dentro do
mesmo mês, a fim de evitar desequilíbrio em equação contábil.

7.2.9.3.5 No campo “Conta de Estoques Sobressalentes” da situação ETQ068


deverá ser informada a conta contábil 1.1.5.6.1.10.00 - ESTOQUES
SOBRESSALENTES A ALIENAR.

7.2.9.3.6 No mesmo Documento Hábil de baixa do bem por alienação, além das
situações ET068 e ETQ069, deverá ser utilizada a situação ETQ070, quando o valor
arrecadado na alienação for superior ao valor líquido contábil, ou a situação ETQ071,
quando o valor arrecadado na alienação for inferior ao valor líquido contábil.

7.2.9.3.7 Atenção especial deverá ser dispensada aos valores a serem registrados
em cada situação, conforme a seguir:

a) o registro da situação ETQ068 deverá ser no valor do bem a ser


baixado;

b) o registro da situação ETQ069 deverá ser no valor da GRU


depositada (valor da venda);

c) o registro da situação ETQ070 deverá ser no valor da diferença


positiva entre o valor da venda (valor da GRU na situação ETQ069)
e o valor do bem (valor da baixa na situação ETQ068), ou seja,
quando houver ganho na venda do bem (valor da venda maior que
o valor do bem); e

d) o registro da situação ETQ071 deverá ser no valor da diferença


positiva entre o valor do bem (valor da baixa na situação ETQ068)
e o valor da venda (valor da GRU na situação ETQ069), ou seja,
quando houver perda na venda do bem (valor da venda menor que
o valor do bem).

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: ETQ002 - BAIXA DE ESTOQUES POR PERDAS INVOLUNTÁRIAS


(C/C SUBITEM DA DESPESA)
Observação: a ETQ002, destinada para fatos geradores ocorridos
no exercício corrente, somente deverá ser utilizada se o desfazimento físico
involuntário de bem do estoque for resultado de sinistros como incêndio e inundações.

7.2.10 ESTOQUES EM ARMAZÉM DE TERCEIROS

7.2.10.1 Em princípio, a conta 1.1.5.4.1.02.00 - MATÉRIAS-PRIMAS - ARMAZÉNS


DE TERCEIROS, no âmbito do COMAER, será destinada exclusivamente ao registro
dos itens de consumo adquiridos como consequência da execução dos projetos da
COPAC e escriturados no GAP-BR, bem como dos projetos da CISCEA escriturados

15
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

no GAPCEA, conforme procedimentos detalhados nos itens 7.10 e 7.13,


respectivamente.

7.2.10.1.2 Ainda sobre o grupo ESTOQUE EM ARMAZÉM DE TERCEIROS, a conta


contábil 1.1.5.8.1.02.02 - MAT CONS - EST ARMAZÉM TERCEIROS - PARA
DISTRIBUIR será utilizada exclusivamente pela Comissão Aeronáutica Brasileira em
Washington (CABW) para registro dos bens adquiridos junto ao FMS, no âmbito dos
acordos celebrados com aquele órgão governamental.

7.2.11 TRANSFERÊNCIAS DE BENS DE ESTOQUE


7.2.11.1 As transferências decorrerão de movimentações de estoques entre as UG
do País (transferências entre UG) e decorrentes de aquisições realizadas pelas
Comissões Aeronáuticas no exterior (importações em andamento).

7.2.11.2 Como regra geral, as transferências de bens de estoque poderão ocorrer


a partir da conta contábil 1.1.5.8.1.02.01 - MATERIAL CONS - ESTOQ INTERNO
PARA DISTRIBUIR, na situação de fornecimento por parte de organizações
provedoras de materiais, ou da conta 1.1.5.6.1.12.00 - ESTOQUE
SOBRESSALENTES A REPARAR, quando do recolhimento de item para oficina
situada em outra organização.

7.2.11.3 Excepcionalmente, em situações devidamente justificadas pelo Gestor


responsável, poderão ocorrer transferências a partir de outras contas do grupo
1.1.5.6.1.XX.00.

7.2.11.4 TRANSFERÊNCIAS ENTRE UG

7.2.11.4.1 Os saldos escriturados em contas transitórias, decorrentes de


transferências entre UG deverão ser regularizados no prazo máximo de 30 (trinta)
dias, para as transferências do País, e 90 (noventa) dias para as transferências do
exterior. Antes de expirar este prazo, a UG responsável pelo recebimento deverá
adotar as providências necessárias na UG de origem do material, ou outras UG
envolvidas no processo transferência, para solucionar possíveis discrepâncias.

7.2.11.4.2 Saldos em contas de trânsito, relativos a transferências do País,


pendentes por mais de 30 (trinta) dias, e saldos relativos a transferências do Exterior,
pendentes por mais de 90 (noventa) dias, serão, obrigatoriamente, objeto de
justificativa circunstanciada do Gestor Responsável, destinada ao Setor de Controle
Interno da UG.

7.2.11.4.3 As UG, ao transferirem ou receberem bens patrimoniais, emitirão


Documento Hábil "PA", e lançarão, no campo “Código do Credor”, o código da
UG de destino ou de origem, conforme a situação, observando o seguinte:

a) a UG de origem deverá emitir 01 (um) Documento Hábil "PA" para


cada documento de transferência. Procedimento análogo deverá ser
adotado pela UG de destino;

b) na ocorrência de recebimento físico do bem, sem que o Documento


Hábil "PA" de transferência tenha sido registrado no SIAFI, a UG de
destino deverá solicitar, através de mensagem COMUNICA do SIAFI,

16
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

coletiva à DIREF e à UG de origem, seu imediato lançamento. Na


mensagem, o Gestor somente deverá fazer menção ao número e à
data do documento de transferência;

c) os documentos de transferência, após quitados pela UG de destino,


deverão ser devolvidos à UG de origem, juntamente com a cópia da
"NS", por meio da qual foi executado o recebimento contábil no SIAFI;
e

d) no campo "OBSERVAÇÃO" dos Documentos Hábeis "PA", além do


número do processo, deverão constar:

d.1 - na UG de origem: número e data do documento de


transferência, UG EXEC/CRED que enviou o material e UG EXEC/CRED
destinatária do material; e

d.2 - na UG de destino: número e data do documento de


transferência, número da "NS" de transferência emitida pela UG de
origem, UG EXEC/CRED que enviou o material e UG EXEC/CRED
destinatária do material.

7.2.11.4.4 Nas transferências de material oriundo do exterior, a UG favorecida


utilizará a mesma taxa de câmbio da “NS” que efetuou a transferência. Em virtude
dos arredondamentos efetuados pelo SIAFI, é possível que a UG favorecida receba o
valor total transferido (em reais), regularizando sua conta de bens em trânsito, e ainda
permaneça saldo residual (em dólar), pendente de recebimento na conta de controle
da UG exterior.

7.2.11.4.5 Assim, para que ocorra a completa regularização da transferência nas


duas UG, a UG do exterior que efetuou a transferência (CABW ou CABE) deverá
analisar o reflexo contábil da NS de recebimento (PF4=ESPELHO), comparar o seu
valor em dólar com o valor registrado pela NS de transferência e adotar as seguintes
situações para ajuste da variação cambial sobre os bens transferidos, devendo
informar à DIREF/SUCONT-3 e à UG Favorecida, via mensagem SIAFI, sobre a
realização de eventuais ajustes, com a discriminação das NS realizadas, bem
como das NS de transferência e de recebimento associadas:

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)

ABA: OUTROS LANÇAMENTOS


SITUAÇÃO: ETQ083 - VARIAÇÃO CAMBIAL NEGATIVA SOBRE
TRANSFERÊNCIA DE BENS

Observação:

1) na aba “Dados Básicos” da ETQ083 , deverá ser preenchido o


código da UG emitente no campo “Código do Credor”. Na aba
“Outros Lançamentos”, em ambas as situações, o campo “CNPJ,
CPF, UG, IG ou 999” deverá ser preenchido com o código da
UG existente nos contas correntes da conta contábil
8.9.9.9.2.01.02 (BENS DE ESTOQUE ENVIADOS;

17
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

2) com o intuito de evitar saldos irrisórios em contas de trânsito


provenientes de variações cambiais, devido à transferência de
bens, as UG do Exterior deverão acompanhar tempestivamente os
saldos da conta contábil 1.1.5.5.1.10.00 (MATERIAIS DE
CONSUMO EM TRÂNSITO) e providenciar, quinzenalmente,
antes do fechamento do mês, se necessário, os ajustes de
variação cambial, conforme previsto neste Item; e

3) cabe ressaltar ainda que, excepcionalmente, caso o recebimento


seja realizado com taxa de câmbio diferente (fora do intervalo do
SIAFI), a UG favorecida deverá atentar para a compatibilização
dos saldos das contas dos bens entre SILOMS e SIAFI.

7.2.11.5 ESTOQUE DE DISTRIBUIÇÃO

7.2.11.5.1 As transferências de estoque de distribuição serão realizadas utilizando o


Documento Hábil “PA” (Lançamentos Patrimoniais) e o código de situação adequado.
Na UG emitente do Documento Hábil de transferência, ocorrerá baixa da conta
1.1.5.8.1.02.01 - MATERIAL CONS - ESTOQ INTERNO PARA DISTRIBUIR e
lançamento na conta 7.9.9.9.2.01.02 - BENS DE ESTOQUE ENVIADOS e na conta
1.1.5.5.1.10.00 - MATERIAIS DE CONSUMO EM TRÂNSITO. Na UG destinatária, a
NS provocará registro na conta 7.9.9.9.2.01.01 - BENS DE ESTOQUE A RECEBER.

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: ETQ010 - TRANSF ESTOQUES C/C 007 ENTRE UG - EM


TRÂNSITO NA UG QUE TRANSFERE

Observação: se houver necessidade de estorno parcial da transferência,


devidamente motivado nos autos do PAG, a UG emitente do Documento Hábil de
transferência deverá alterar o Documento Hábil “PA” de transferência e incluir, na aba
“Outros Lançamentos”, a situação ETQ010, com a opção “Estorno”.

7.2.11.5.2 As transferências oriundas das CAB (conta contábil 1.1.5.8.1.02.02 - MAT


CONS - EST ARMAZÉM TERCEIROS - PARA DISTRIBUIR) deverão ser realizadas
utilizando o Documento Hábil “PA” (Lançamentos Patrimoniais) e o código de situação
adequado.

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)

ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: ETQ030 - TRANSF ESTOQUES C/C 002 ENTRE UG - P/ IMP. EM


ANDAMENTO

Observação: se houver necessidade de estorno parcial da transferência,


devidamente motivado nos autos do PAG, a UG emitente do Documento Hábil de

18
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

transferência deverá alterar o Documento Hábil “PA” de transferência e incluir, na aba


“Outros Lançamentos”, a situação ETQ030, com a opção “Estorno”.

Quando do recebimento do material, a UG destinatária deverá emitir Documento Hábil


“PA” (Lançamentos Patrimoniais) e o código de situação adequado. Por regra, deverá
ser informada a conta contábil 1.1.5.6.1.01.00 - MATERIAIS DE CONSUMO ou,
excepcionalmente, a conta contábil 1.1.5.8.1.02.01 - MATERIAL CONS - ESTOQ
INTERNO PARA DISTRIBUIR.

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)

ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: ETQ011 - CONFIRMAÇÃO DO RECEBIMENTO POR TRANSF DE


ESTOQUES (C/C 007) - EM TRÂNSITO
7.2.11.5.3 Para as transferências oriundas das CAB, deverá emitir Documento Hábil
“PA” (Lançamentos Patrimoniais) e o código de situação a seguir.

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)

ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: ETQ047 - ENTRADA EM ESTOQUE C/C 007 - BAIXA IMP. EM


ANDAMENTO
7.2.11.6 ESTOQUE DE SOBRESSALENTES A REPARAR

7.2.11.6.1 As transferências de estoque de sobressalentes serão realizadas


utilizando o Documento Hábil “PA” (Lançamentos Patrimoniais) e o código de situação
adequado. Na UG emitente do Documento Hábil de transferência, ocorrerá baixa da
conta 1.1.5.6.1.12.00 - ESTOQUE SOBRESSALENTES A REPARAR e lançamento
na conta 7.9.9.9.2.01.02 - BENS DE ESTOQUE ENVIADOS e na conta
1.1.5.5.1.10.00 - MATERIAIS DE CONSUMO EM TRÂNSITO. Na UG destinatária, a
NS provocará registro na conta 7.9.9.9.2.01.01 - BENS DE ESTOQUE A RECEBER.

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: ETQ010 - TRANSF ESTOQUES C/C 007 ENTRE UG - EM


TRÂNSITO NA UG QUE TRANSFERE
Observação: se houver necessidade de estorno parcial da transferência,
devidamente motivado nos autos do PAG, a UG emitente do Documento Hábil de
transferência deverá alterar o Documento Hábil “PA” de transferência e incluir, na aba
“Outros Lançamentos”, a situação ETQ010, com a opção “Estorno”.

Quando do recebimento do material, a UG destinatária deverá emitir Documento Hábil


“PA” (Lançamentos Patrimoniais) e o código de situação adequado, devendo informar
o subitem da despesa e a conta contábil 1.1.5.6.1.12.00 - ESTOQUE

19
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

SOBRESSALENTES A REPARAR ou a conta contábil 1.1.5.6.1.11.00 - ESTOQUE


SOBRESSALENTES EM REPARO, conforme o destino do material recebido.
DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)
ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: ETQ011 - CONFIRMAÇÃO DO RECEBIMENTO POR TRANSF DE


ESTOQUES (C/C 007) - EM TRÂNSITO
7.2.11.7 OUTRAS CONTAS DE ESTOQUE DO GRUPO 1.1.5.6.1.XX.00

7.2.11.7.1 As transferências de estoque a partir de outras contas do grupo


1.1.5.6.1.XX.00 poderão ser realizadas, em caráter excepcional, utilizando o
Documento Hábil “PA” (Lançamentos Patrimoniais) e o código de situação adequado.
Na UG emitente do Documento Hábil de transferência, ocorrerá baixa da conta
1.1.5.6.1.XX.00 (estoque transferido) e lançamento na conta 7.9.9.9.2.01.02 - BENS
DE ESTOQUE ENVIADOS e na conta 1.1.5.5.1.10.00 - MATERIAIS DE CONSUMO
EM TRÂNSITO. Na UG destinatária, a NS provocará registro na conta 7.9.9.9.2.01.01
- BENS DE ESTOQUE A RECEBER.

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: ETQ010 - TRANSF ESTOQUES C/C 007 ENTRE UG - EM


TRÂNSITO NA UG QUE TRANSFERE
Observação: se houver necessidade de estorno parcial da transferência,
devidamente motivado nos autos do PAG, a UG emitente do Documento Hábil de
transferência deverá alterar o Documento Hábil “PA” de transferência e incluir, na aba
“Outros Lançamentos”, a situação ETQ010, com a opção “Estorno”.

7.2.11.7.2 Quando do recebimento do material, a UG destinatária deverá emitir


Documento Hábil “PA” (Lançamentos Patrimoniais) e o código de situação adequado,
devendo informar o subitem da despesa e a conta contábil 1.1.5.6.1.XX.00 adequada,
conforme o destino do material recebido.

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: ETQ011 - CONFIRMAÇÃO DO RECEBIMENTO POR TRANSF DE


ESTOQUES (C/C 007) - EM TRÂNSITO
7.2.11.8 IMPORTAÇÕES EM ANDAMENTO

7.2.11.8.1 Os materiais oriundos de aquisições no exterior, realizadas pelas


Comissões Aeronáuticas, serão classificados, na UG de destino, na conta contábil
1.1.5.8.1.05.00 - IMPORTAÇÕES EM ANDAMENTO.

7.2.11.8.2 Quando do recebimento do material, a UG destinatária deverá emitir


Documento Hábil “PA” (Lançamentos Patrimoniais) e o código de situação adequado,
devendo informar o subitem da despesa e a conta contábil 1.1.5.6.1.01.00 -
MATERIAIS DE CONSUMO ou, excepcionalmente, a conta contábil 1.1.5.8.1.02.01 -

20
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

MATERIAL CONS - ESTOQ INTERNO PARA DISTRIBUIR, conforme o destino do


material recebido.

7.2.11.8.3 Para emissão dos Documentos Hábeis “PA”, as UG deverão observar o


disposto no item 7.2.11.4 anterior.

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: ETQ047 - ENTRADA EM ESTOQUE C/C 007 - BAIXA IMP. EM


ANDAMENTO
7.2.12 COMPRAS CENTRALIZADAS

7.2.12.1 Entende-se por compra centralizada o procedimento por meio do qual


uma UG EXEC adquire bens patrimoniais móveis que são recebidos diretamente em
outra UG EXEC (beneficiária). Nessa sistemática, a UG EXEC compradora realiza a
liquidação e o pagamento da despesa de aquisição dos bens a partir do registro
contábil do ingresso dos bens por parte da UG beneficiária.

7.2.12.2 As entradas de materiais de consumo destinados ao estoque interno ou


ao estoque de distribuição, provenientes de compras realizadas por outra UG EXEC -
compras centralizadas - deverão ser registradas no SIAFI, no mesmo dia da
conclusão do processo formal de recebimento dos bens, tendo como base o
competente suporte documental (Nota de Empenho, Nota Fiscal, Termo de
Recebimento e demais documentos necessários ao processo).

7.2.12.3 Para isso, a UG EXEC de destino do material adquirido, no mesmo dia


da conclusão do processo formal de recebimento dos bens, providenciará a
emissão de Documento Hábil “PA” em favor da UG EXEC responsável pelo
processo de aquisição (empenho, liquidação e pagamento), conforme a seguir.

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: ETQ024 - ENTRADA EM ESTOQUE - MATERIAL COM AQUISIÇÃO


EM OUTRA UG
7.2.12.4 No Documento Hábil “PA”, a UG de destino do material adquirido deverá
informar a conta contábil 1.1.5.6.1.01.00 - MATERIAIS DE CONSUMO ou a conta
contábil 1.1.5.8.1.02.01 - MATERIAL CONS - ESTOQ INTERNO PARA DISTRIBUIR,
conforme o destino do material recebido, bem como o código da UG emitente do
Empenho, o número da NE, o subitem da NE e a conta de obrigação
(2.1.3.1.1.04.00). O campo “Observação” deverá ser preenchido com o(s) nº(s) da(s)
nota(s) fiscal(ais) recebida(s), respectivo(s) valor(es) e data(s) de emissão, bem como
o nome da empresa fornecedora e a menção resumida do objeto, na situação de
despesas ostensivas.

Observação: quando se tratar de Restos a Pagar não Processados em


Liquidação, as UG deverão verificar o disposto no Item 6.2.6 do Módulo 6.

21
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

7.2.12.4.1 Na hipótese específica das compras centralizadas, a UG responsável pelo


recebimento do material deverá remeter uma cópia da “NS” de recebimento, citada no
parágrafo anterior, para a UG responsável pela compra, de forma tempestiva,
juntamente com a 1ª via da Nota Fiscal quitada e do Termo de Recebimento.

7.2.12.4.2 Essa Nota de Lançamento de Sistema (NS) promoverá os seguintes


registros:

a) na UG EXEC responsável pelo recebimento do material:

a.1 - ingresso patrimonial na conta contábil 1.1.5.6.1.01.00 -


MATERIAIS DE CONSUMO ou na conta contábil 1.1.5.8.1.02.01 - MATERIAL CONS
- ESTOQ INTERNO PARA DISTRIBUIR;

a.2 - lançamento na conta contábil de variação patrimonial


aumentativa 4.6.3.9.2.01.00 - OUTROS GANHOS COM INCORPORACAO DE
ATIVO.

b) na UG EXEC responsável pela compra do material (Empenho,


Liquidação e Pagamento):

b.1 - registro do saldo nas contas contábeis 7.9.9.9.6.00.00 e


8.9.9.9.6.00.00 (Credores - Compras Centralizadas), conta corrente CNPJ do
favorecido da NE, da UG EXEC responsável pela aquisição, que será baixado no
momento da liquidação da despesa (ver Módulo 6), após o recebimento da
documentação pertinente (1ª via da Nota Fiscal, Termos de Recebimento, NS da UG
EXEC responsável pelo recebimento etc.) da UG EXEC que recebeu o material;

b.2 - registro nas contas contábeis 3.6.4.0.2.01.00 -


INCORPORAÇÃO DE PASSIVOS e 2.1.3.1.1.04.00 - CONTAS A PAGAR
CREDORES NACIONAIS. O saldo da conta 2.1.3.1.1.04.00 será baixado no momento
do pagamento da despesa.

Observação:

1) a liquidação da despesa por parte da UG EXEC


responsável pela compra do material só será possível
após o registro da “NS” por parte da UG EXEC
responsável pelo recebimento do bem e deverá ser
executada de acordo com os procedimentos definidos
no Módulo 6; e

2) a UG EXEC responsável pelo recebimento do bem


deverá cumprir rigorosamente o prazo de emissão de
NS de recebimento no mesmo dia da conclusão do
processo formal de recebimento do bem. O
descumprimento do prazo sujeitará a UG EXEC
responsável pelo recebimento à penalização nos
processos de avaliação (Grau de Performance
Contábil) e de conformidade contábil.

22
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

7.2.12.4.3 A dinâmica do processo de “compras centralizadas” está


esquematicamente demonstrada no ANEXO 7D.

7.2.13 AVALIAÇÃO

7.2.13.1 A avaliação dos Bens de Estoque será pelo Preço Médio Ponderado das
Compras, de acordo com a Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964.

7.2.14 REDUÇÃO AO VALOR DE MERCADO

7.2.14.1 Embora a Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, não trate expressamente


sobre a reavaliação dos bens de estoque, o Manual de Contabilidade Aplicada ao
Setor Público (MCASP), da Secretaria do Tesouro Nacional, e as Normas Brasileiras
de Contabilidade aplicadas ao setor Público, que tratam da avaliação e da
mensuração de ativos e passivos em entidades do setor público (NBC T 16.10), do
Conselho Federal de Contabilidade, permitem a redução ao valor de mercado dos
bens em estoque, desde que o seu valor de mercado atual seja inferior ao valor de
aquisição. Isso pode ocorrer em função da deterioração física parcial do bem ou da
sua obsolescência. Cabe salientar que quando ocorrer a deterioração física do bem,
mesmo que parcial, a UG deverá apurar os fatos que deram causa.

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: ETQ003 - BAIXA DE ESTOQUES POR REDUÇÃO AO VALOR DE


MERCADO
7.2.14.2 Toda e qualquer redução ao valor de mercado dos bens de estoques
somente poderá ocorrer após solicitação circunstanciada para a
DIREF/SUCONT, ocasião em que serão emitidas orientações específicas para a
UG.

7.2.15 COMPROVAÇÃO DOS BENS DE ESTOQUE

7.2.15.1 A comprovação dos Bens de Estoque deverá ser mensal, de acordo com
os procedimentos estabelecidos no Módulo 13, que trata da “Demonstração da
Execução Contábil no SIAFI”.

7.2.15.2 Todas as Unidades Gestoras deverão utilizar o ANEXO 7A para


representar os saldos e as movimentações por setor de almoxarifado, modelo
disponível no sistema de escrituração analítica de bens de estoque.

7.2.15.3 As Unidades que não fazem uso do Aplicativo Eletrônico de Contas, quais
sejam, as Credoras e as de Controle, deverão consolidar os dados dos setores de
almoxarifado com a utilização do ANEXO 7B.

Observação: a elaboração dos demonstrativos deve tomar como


referência o suporte documental estabelecido no RADA, ou seja, todos os
documentos comprobatórios dos ingressos e das saídas de bens.

23
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

7.2.16 RECLASSIFICAÇÃO DE CONTA CORRENTE DE ESTOQUE

7.2.16.1 A reclassificação de conta corrente (SUBITEM) nas contas contábeis de


estoque (1.1.5.6.1.XX.00 e 1.1.5.8.1.XX.XX), cuja apropriação se deu em subitem
incorreto, poderá ser realizada por meio de documento hábil “PA” com a utilização da
situação ETQ084, devendo informar no campo observação o motivo da
reclassificação, citando o documento que realizou a apropriação em subitem
incorreto.

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: ETQ084 – REGULARIZAÇÃO DE C/C DE ESTOQUES - SUBITEM

Início

24
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

7.3 BENS DE CONSUMO DE USO DURADOURO

7.3.1 Compreende o patrimônio móvel de consumo de uso duradouro,


conforme conceituado no RADA.

7.3.2 ESCRITURAÇÃO DOS BENS DE CONSUMO DE USO DURADOURO

7.3.2.1 Os bens móveis de consumo de uso duradouro, distribuídos na UG,


serão contabilizados no SIAFI e escriturados analiticamente de acordo com o RADA.
Quando estocados, também serão contabilizados no SIAFI e escriturados
analiticamente como material de consumo, conforme disposto no item 7.2 deste
Módulo.

7.3.3 BAIXA DE ESTOQUE POR REQUISIÇÃO

7.3.3.1 A baixa de estoque do material de uso duradouro em razão de distribuição


aos setores da UG (requisição) deverá ser realizada com a emissão de Documento
Hábil “PA” (Lançamentos Patrimoniais) e o código de situação adequado.

7.3.3.2 No Documento Hábil “PA”, a UG deverá informar, no campo “Conta de


Estoque de Almoxarifado” a conta contábil 1.1.5.6.1.01.00 - MATERIAIS DE
CONSUMO e no campo “Conta de Bens Móveis” a conta contábil 1.2.3.1.1.99.10 -
MATERIAL DE USO DURADOURO.

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: ETQ065 - ENTRADA EM IMOBILIZADO (MAT. DE USO


DURADOURO) POR TRANSF. DE ESTOQUE ALMOXARIFADO
(SEM C/C)
7.3.3.3 A NS provocará decréscimo patrimonial de bens de estoque
(1.1.5.6.1.01.00) e acréscimo patrimonial no grupo de bens móveis permanentes
(1.2.3.1.1.99.10).

7.3.3.4 A partir desse momento, o material distribuído deverá ser escriturado


analiticamente de acordo com o RADA (relações), com base nos dados fornecidos
pelo Setor de Material de Intendência ao Setor de Registro da Unidade.

7.3.3.5 Ressalte-se que os itens relacionados como Bens Móveis de Consumo de


Uso Duradouro, ainda que escriturados, quando em uso, na conta 1.2.3.1.1.99.10,
que pertence ao grupo do Ativo Permanente, não constituem itens passíveis de
registro como Material Carga e tampouco são passíveis de depreciação.

7.3.3.6 BAIXA DE BENS DE CONSUMO DE USO DURADOURO

7.3.3.6.1 A baixa definitiva dos Bens de Consumo de Uso Duradouro, desde que
atendido o disposto no RADA, deverá ser realizada com a emissão de Documento
Hábil “PA” (Lançamentos Patrimoniais) e o código de situação a seguir.

25
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: IMB029 - BAIXA DE BENS MÓVEIS (CONSUMO DE USO


DURADOURO)
IMB074 - BAIXA DE IMOBILIZADO POR PERDAS DIVERSAS
Observação: a IMB074, destinada para fatos geradores ocorridos no
exercício corrente, somente deverá ser utilizada se o desfazimento físico
involuntário de bens móveis for resultado de sinistros como incêndio e inundações.

Início

26
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

7.4 BENS MÓVEIS PERMANENTES


7.4.1 Compreende o patrimônio móvel permanente enquadrado na definição do
RADA, contabilizado no Comando da Aeronáutica, no SIAFI, sob o título sintético de
bens móveis.

7.4.2 Os bens móveis permanentes serão escriturados nas contas contábeis do


grupo 1.2.3.1.1.XX.YY - BENS MÓVEIS, admitindo-se as seguintes situações:

a) bens móveis permanentes em uso;

b) bens móveis em almoxarifado - estoque interno;

c) bens móveis em almoxarifado - estoque de distribuição;

d) bens móveis a reparar;

e) bens móveis em reparo;

f) bens móveis a alienar;

g) bens móveis em poder de outra unidade ou terceiros; e

h) bens móveis em elaboração.

7.4.3 BENS MÓVEIS PERMANENTES EM USO

7.4.3.1 ENTRADA DE BENS

7.4.3.1.1 A entrada de material permanente com destino ao imobilizado da UG


(bens em utilização), decorrente de aquisições, será contabilizada por meio do CPR,
quando da liquidação da despesa, conforme orientações contidas no Módulo 6 deste
Manual.

7.4.3.2 INCORPORAÇÕES DIVERSAS

7.4.3.2.1 As demais entradas de material permanente, com destino ao imobilizado


da UG (bens em utilização), decorrentes de incorporações diversas, serão realizadas
utilizando o Documento Hábil “PA” (Lançamentos Patrimoniais) e o código de situação
adequado.

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: IMB055 - INCORPORAÇÃO DE BENS MÓVEIS NO IMOBILIZADO


POR INDENIZAÇÕES DIVERSAS
IMB059 - INCORPORAÇÃO DE BENS MÓVEIS NO IMOBILIZADO
POR OUTROS GANHOS
IMB061 - INCORPORAÇÃO DE BENS MOVEIS NO IMOBILIZADO
POR DOAÇÃO

27
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

Observação: a IMB061 deverá ser utilizada apenas para


recebimento de doações de bens de pessoas externas à União, tais como
entidades privadas, órgãos ou entidades estaduais ou municipais, com os
seguintes procedimentos:
a) doação recebida de entidades privadas, utilizar a conta
contábil 4.5.9.0.1.01.00;
b) doação recebida de entidades estaduais, utilizar a conta
contábil 4.5.9.0.4.01.00; de entidades municipais, utilizar a
conta contábil 4.5.9.0.5.01.00; e
c) o quinto nível da conta de VPA (4.5.9.0.X.01.00) não deve
ser preenchido com “2”, pois não há doação entre UG da
mesma esfera, mas transferência de bens.
7.4.3.3 SAÍDA DE BENS

7.4.3.3.1 A saída dos bens móveis permanentes em uso decorrerá de sua


transferência para as contas contábeis 1.2.3.1.1.08.03 - BENS MÓVEIS A REPARAR,
1.2.3.1.1.08.04 - BENS MÓVEIS EM REPARO ou 1.2.3.1.1.99.01 - BENS MÓVEIS A
ALIENAR, podendo, ainda, em situações excepcionais, ter como destino a conta
1.2.3.1.1.08.01 - ESTOQUE INTERNO ou a conta 1.2.3.1.1.08.02 - ESTOQUE DE
DISTRIBUIÇÃO, sendo as duas últimas aplicáveis às situações de retorno de bens
em uso para o estoque.

7.4.3.3.2 As transferências da conta 1.2.3.1.1.XX.XX - Bens Móveis em Uso para


as contas do grupo 1.2.3.1.1.08.XX, serão realizadas por meio de Documento Hábil
“PA” (Lançamentos Patrimoniais) e o código de situação adequado.

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: IMB051 - RECLASSIFICAÇÃO DE BENS MÓVEIS PARA BENS


MÓVEIS EM ALMOXARIFADO C/C 007
7.4.3.3.3 Quando o destino da conta do grupo 1.2.3.1.1.XX.XX - BENS MÓVEIS
EM USO - for a conta 1.2.3.1.1.99.01 - BENS MÓVEIS A ALIENAR, deverá ser
emitido o Documento Hábil “PA”, conforme a seguinte situação:

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: IMB077 - TRANSFERÊNCIA DE BENS MÓVEIS PARA BENS


MÓVEIS A ALIENAR

7.4.4 BENS MÓVEIS PERMANENTES EM ALMOXARIFADO


7.4.4.1 O Saldo da conta contábil 1.2.3.1.1.08.01 - ESTOQUE INTERNO (BENS
MÓVEIS) demonstra o montante dos bens móveis adquiridos, estocados no
almoxarifado, para futura utilização.

28
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

7.4.4.2 Na situação específica das Unidades provedoras, que são responsáveis


por estoques destinados a outras Unidades Gestoras, os bens móveis em
almoxarifado, ainda não utilizados e destinados à distribuição, serão registrados na
conta contábil 1.2.3.1.1.08.02 - ESTOQUE DE DISTRIBUIÇÃO (BENS MÓVEIS).

7.4.4.3 Tendo em vista o disposto no Manual de Contabilidade Aplicada ao


Setor Público (MCASP) acerca do reconhecimento e da mensuração do ativo
imobilizado, e que o módulo BMP do SILOMS promove um controle individualizado de
cada item, atribuindo um número de patrimônio no momento da sua inclusão,
inclusive para os bens estocados, todos os bens móveis permanentes em estoque
serão mensurados pelo seu valor individual (valor de aquisição), diferente do que
ocorre com os bens de consumo, que são mensurados pelo método da média
ponderada.

7.4.4.4 Para o registro da baixa do estoque, deverá ser utilizado o valor


individual do item que está sendo colocado em uso, de acordo com o número de
patrimônio registrado no SILOMS.

7.4.4.5 ENTRADA DE BENS

7.4.4.5.1 A entrada de material permanente com destino ao estoque de bens


móveis permanentes da UG, decorrente de aquisições, será contabilizada por meio do
CPR, quando da liquidação da despesa, conforme orientações contidas no Módulo 6
deste Manual.
7.4.4.5.2 As demais entradas de material permanente, com destino ao imobilizado
da UG (estoque interno ou de distribuição), decorrentes de incorporações diversas,
serão realizadas utilizando o Documento Hábil “PA” (Lançamentos Patrimoniais) e o
código de situação adequado.

Observação: o conta corrente das contas contábeis de materiais


permanentes com destino ao estoque (1.2.3.1.1.08.01 e 1.2.3.1.1.08.02) não pode ser
o subitem do elemento de despesa “99”.

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: IMB056 - INCORPORAÇÃO DE BENS MÓVEIS NO IMOBILIZADO


POR INDENIZAÇÕES DIVERSAS - C/C 007
IMB060 - INCORPORAÇÃO DE BENS MÓVEIS NO IMOBILIZADO
POR OUTOS GANHOS - C/C 007
IMB062 - INCORPORAÇÃO DE BENS MOVEIS NO IMOBILIZADO
POR DOAÇÃO - C/C 007 (não utilizar quando envolver outro Órgão
da União)

Observação: a IMB062 deverá ser utilizada apenas para


recebimento de doações de bens de pessoas externas à União, tais como
entidades privadas, órgãos ou entidades estaduais ou municipais, com os
seguintes procedimentos:
d)a) doação recebida de entidades privadas, utilizar a conta
contábil 4.5.9.0.1.01.00;

29
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

e)b) doação recebida de entidades estaduais, utilizar a conta


contábil 4.5.9.0.4.01.00; de entidades municipais, utilizar a conta
contábil 4.5.9.0.5.01.00; e
f)c) o quinto nível da conta de VPA (4.5.9.0.X.01.00) não deve ser
preenchido com “2”, pois não há doação entre UG da mesma
esfera, mas transferência de bens.
7.4.4.5.3 Poderão, ainda, ocorrer acréscimos nos saldos de bens móveis em
almoxarifado provenientes do retorno de bens cujos saldos provenham das contas de
bens móveis em reparo e de bens móveis em utilização (retorno para armazém).

7.4.4.5.4 Na hipótese de bens em uso recolhidos para os almoxarifados, será


emitido Documento Hábil “PA” (Lançamentos Patrimoniais) e o código de situação a
seguir.

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: IMB051 - RECLASSIFICAÇÃO DE BENS MÓVEIS PARA BENS


MÓVEIS EM ALMOXARIFADO C/C 007

7.4.4.6 SAÍDA DE BENS

7.4.4.6.1 Ocorrendo a distribuição do bem móvel permanente para utilização, a UG


deverá emitir Documento Hábil “PA” (Lançamentos Patrimoniais) e o código de
situação a seguir.

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: IMB050 - RECLASSIFICAÇÃO DE BENS MÓVEIS EM


ALMOXARIFADO PARA BENS MÓVEIS C/C007

7.4.4.6.2 O Setor de Almoxarifado ou armazém correspondente deverá


encaminhar ao Setor de Registro da UG os documentos relativos à distribuição
realizada, de forma que o bem receba o devido registro no SILOMS (módulo BMP).

7.4.4.6.3 A apropriação de custos será registrada nos meses seguintes ao do


início da utilização do bem, juntamente com o registro de sua depreciação, conforme
item 7.9 deste Módulo.

7.4.4.6.4 Excepcionalmente, itens estocados poderão ter os saldos transferidos


para as contas de bens móveis a reparar ou em reparo. Para tanto, a UG deverá
emitir Documento Hábil “PA” (Lançamentos Patrimoniais) e o código de situação a
seguir.

30
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: IMB050 - RECLASSIFICAÇÃO DE BENS MÓVEIS EM


ALMOXARIFADO PARA BENS MÓVEIS C/C007

7.4.4.6.5 As demais baixas das contas 1.2.3.1.1.08.01 e 1.2.3.1.1.08.02 poderão


ser realizadas por meio de NL, desde que devidamente justificadas no campo
OBSERVAÇÃO, utilizando o evento 54.0.819, devendo ser informado no campo
“CLASSIFICAÇÃO 1” a conta 1.2.3.1.1.08.01 ou a conta 1.2.3.1.1.08.02 e no campo
“INSCRIÇÃO 1” o subitem da despesa.

7.4.5 BENS MÓVEIS PERMANENTES A REPARAR

7.4.5.1 Os bens móveis permanentes estocados aguardando reparo ou


manutenção serão escriturados na conta contábil 1.2.3.1.1.08.03 - BENS MÓVEIS A
REPARAR.

7.4.5.2 ENTRADA DE BENS

7.4.5.2.1 Normalmente, os saldos de bens móveis na conta 1.2.3.1.1.08.03 - BENS


MÓVEIS A REPARAR serão provenientes da conta 1.2.3.1.1.XX.XX - BENS MÓVEIS
EM USO, cuja contabilização está descrita no Item 7.4.3.3 anterior.

7.4.5.2.2 Nas hipóteses de transferências de saldos de outras contas do grupo


1.2.3.1.1.08.XX para a conta 1.2.3.1.1.08.03 - BENS MÓVEIS A REPARAR, a UG
deverá emitir Documento Hábil “PA” (Lançamentos Patrimoniais) e o código de
situação a seguir.

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: IMB050 - RECLASSIFICAÇÃO DE BENS MÓVEIS EM


ALMOXARIFADO PARA BENS MÓVEIS C/C007

7.4.5.3 SAÍDA DE BENS

7.4.5.3.1 Os saldos de bens móveis a reparar, como regra geral, terão como
destino as contas de bens móveis em reparo, quando de sua transferência para
oficinas, no âmbito interno ou externo da organização (serviço terceirizado), podendo,
nas situações de inviabilidade de reparo ou de manutenção, ter como destino a conta
de bens móveis a alienar.

7.4.5.3.2 Na situação de transferência para a conta 1.2.3.1.1.08.04 - BENS


MÓVEIS EM REPARO, a UG deverá emitir Documento Hábil “PA” (Lançamentos
Patrimoniais) e o código de situação a seguir.

31
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: IMB050 - RECLASSIFICAÇÃO DE BENS MÓVEIS EM


ALMOXARIFADO PARA BENS MÓVEIS C/C007

7.4.5.3.3 Na situação de transferência de saldo para a conta 1.2.3.1.1.99.01 -


BENS MÓVEIS A ALIENAR, deverá ser emitida “NL” com o evento 54.0.453, devendo
ser informado no campo “CLASSIFICAÇÃO 1” a conta 1.2.3.1.1.08.03 - BENS
MÓVEIS A REPARAR e no campo “INSCRIÇÃO 2” o subitem da despesa.

Observação: o conta corrente da conta contábil 1.2.3.1.1.08.03 - BENS


MÓVEIS A REPARAR não pode ser o subitem do elemento de despesa “99”.

7.4.6 BENS MÓVEIS PERMANENTES EM REPARO

7.4.6.1 Os bens móveis permanentes em processo de reparo ou de manutenção,


em oficinas da UG ou terceirizada, serão escriturados na conta 1.2.3.1.1.08.04 -
BENS MÓVEIS EM REPARO.

7.4.6.2 ENTRADA DE BENS

7.4.6.2.1 Normalmente, os saldos de bens móveis na conta 1.2.3.1.1.08.04 - BENS


MÓVEIS EM REPARO serão provenientes da conta 1.2.3.1.1.08.03 - BENS MÓVEIS
A REPARAR, cuja contabilização está descrita no item 7.4.5.3 anterior.

7.4.6.2.2 Na hipótese de bens provenientes da conta 1.2.3.1.1.XX.XX - BENS


MÓVEIS EM USO, deverá ser emitido Documento Hábil “PA” (Lançamentos
Patrimoniais), com o código de situação a seguir. No campo “Bens Móveis em
Almoxarifado” deverá ser informada a conta contábil 1.2.3.1.1.08.04 - BENS MÓVEIS
EM REPARO.

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: IMB051 - RECLASSIFICAÇÃO DE BENS MÓVEIS PARA BENS


MÓVEIS EM ALMOXARIFADO C/C 007
7.4.6.2.3 Nas hipóteses de transferências de saldos de outras contas do grupo
1.2.3.1.1.08.XX para a conta 1.2.3.1.1.08.04 - BENS MÓVEIS EM REPARO, a UG
deverá emitir Documento Hábil “PA” (Lançamentos Patrimoniais) e o código de
situação a seguir.

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS
SITUAÇÃO: IMB050 - RECLASSIFICAÇÃO DE BENS MÓVEIS EM
ALMOXARIFADO PARA BENS MÓVEIS C/C007

32
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

7.4.6.3 SAÍDA DE BENS

7.4.6.3.1 Os saldos de bens móveis em reparo, como regra geral, terão como
destino as contas de bens móveis em utilização ou de bens móveis em estoque
(interno ou de distribuição). Em situações específicas, saldos de bens móveis em
reparo poderão retornar para a conta de bens móveis a reparar ou, ainda, na hipótese
de inviabilidade de reparo ou de manutenção, ter como destino a conta de bens
móveis a alienar.

7.4.6.3.2 As transferências para bens móveis em uso serão realizadas por meio de
Documento Hábil “PA” (Lançamentos Patrimoniais) e o código de situação a seguir.

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS
SITUAÇÃO: IMB050 - RECLASSIFICAÇÃO DE BENS MÓVEIS EM
ALMOXARIFADO PARA BENS MÓVEIS C/C007

7.4.6.3.3 Nas hipóteses de transferências para estoque interno, estoque de


distribuição ou retorno para bens móveis a reparar, a UG deverá emitir Documento
Hábil “PA” (Lançamentos Patrimoniais) e o código de situação a seguir.

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: IMB050 - RECLASSIFICAÇÃO DE BENS MÓVEIS EM


ALMOXARIFADO PARA BENS MÓVEIS C/C007

7.4.6.3.4 Nas situações de transferências para bens móveis a alienar, serão


emitidas “NL”, com o evento 54.0.453, devendo ser informado no campo
“CLASSIFICAÇÃO 1” a conta 1.2.3.1.1.08.04 - BENS MÓVEIS EM REPARO e no
campo “INSCRIÇÃO 2” o subitem da despesa.

Observação: o conta corrente da conta contábil 1.2.3.1.1.08.04 - BENS


MÓVEIS EM REPARO não pode ser o subitem do elemento de despesa “99”.

7.4.7 BENS MÓVEIS A ALIENAR

7.4.7.1 Os bens móveis permanentes, considerados genericamente inservíveis,


bem como a sua matéria-prima aproveitável, sempre que não tiverem aplicação na
Unidade Administrativa, serão alienados, conforme procedimentos descritos no item
7.6 deste Manual.
7.4.7.2 Os bens móveis permanentes considerados genericamente inservíveis e
destinados à alienação terão os seus saldos registrados na conta 1.2.3.1.1.99.01 -
BENS MÓVEIS A ALIENAR, de onde serão baixados quando da transferência da
propriedade do bem para terceiros ou da utilização de sua matéria-prima, de acordo
com ato fundamentado da autoridade competente.

33
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

7.4.7.3 Informações adicionais sobre o processo de alienação de bens móveis


permanentes, bem como de desfazimento de bens móveis patrimoniais em geral
encontram-se disponíveis no item 7.6 deste Módulo.

7.4.7.4 ENTRADA DE BENS

7.4.7.4.1 Os saldos de bens móveis a alienar serão oriundos, com maior


frequência, de bens móveis a reparar, de bens móveis em reparo ou de bens móveis
em utilização.

7.4.7.4.2 Excepcionalmente, mediante justificativa, bens móveis permanentes em


estoque poderão ter os seus saldos transferidos diretamente para a conta de bens
móveis a alienar.

7.4.7.4.3 Para os saldos provenientes das contas 1.2.3.1.1.08.01 - ESTOQUE


INTERNO (BENS MÓVEIS), 1.2.3.1.1.08.02 - ESTOQUE DE DISTRIBUIÇÃO (BENS
MÓVEIS), 1.2.3.1.1.08.03 - BENS MÓVEIS A REPARAR ou 1.2.3.1.1.08.04 - BENS
MÓVEIS EM REPARO, será emitida “NL”, com o evento 54.0.453, devendo ser
informado no campo “CLASSIFICAÇÃO 1” a conta 1.2.3.1.1.08.XX correspondente e
no campo “INSCRIÇÃO 2” o subitem da despesa.

7.4.7.5 SAÍDA DE BENS

7.4.7.5.1 Os saldos de bens móveis a alienar serão baixados somente após a


transferência formal e definitiva de sua propriedade para terceiros, na hipótese de
alienação, ou a deliberação formal, em documento próprio de autoridade competente,
quanto à utilização de sua matéria-prima, quando envolver outras formas de
desfazimento de bens.

7.4.7.5.2 Essas baixas serão realizadas pelo valor líquido contábil (após baixa da
depreciação acumulada), por meio de Documento Hábil “PA” (Lançamentos
Patrimoniais) e os códigos de situação a seguir.

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: IMB030 - BAIXA DE BEM IMOBILIZADO POR ALIENAÇÃO - USAR


EM CONJ. IMB034 E IMB035 OU IMB036
IMB034 - BAIXA DA VPA DE ALIENAÇÃO DE BENS
IMB035 - REGISTRO DO GANHO NA ALIENAÇÃO DE
IMOBILIZADO - USAR CONJ. IMB030 E IMB034
IMB036 - REGISTRO DA PERDA NA ALIENAÇÃO DE IMOBILIZADO
- USAR EM CONJ. IMB030 E IMB034

7.4.7.5.3 Antes da utilização desta rotina as UG deverão solicitar à


DIREF/SUCONT-3 a transferência do saldo da conta contábil 4.9.1.0.1.01.06 -
VPA BRUTA A REGULARIZAR - ALIENAÇÃO DE BENS, registrado na UG
121002, quando do depósito da GRU utilizando os códigos 22054-0 e 22055-8.

34
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

Observação: toda a rotina de alienação de bens móveis no SIAFI


(GRU, Transferência de VPA e DH de baixa) deverá ser iniciada e concluída
dentro do mesmo mês, a fim de evitar desequilíbrio em equação contábil.

7.4.7.5.4 No campo “Conta de Bens Imobilizados” da situação IMB030 deverá ser


informada a conta contábil 1.2.3.1.1.99.01 - BENS MÓVEIS A ALIENAR.

7.4.7.5.5 No mesmo Documento Hábil de baixa do bem por alienação, além das
situações IMB030 e IMB034, deverá ser utilizada a situação IMB035, quando o valor
arrecadado na alienação for superior ao valor líquido contábil, ou a situação IMB036,
quando o valor arrecadado na alienação for inferior ao valor líquido contábil.

7.4.7.5.6 Atenção especial deverá ser dispensada aos valores a serem registrados
em cada situação, conforme a seguir:

a) o registro da situação IMB030 deverá ser no valor do bem a ser


baixado;

b) o registro da situação IMB034 deverá ser no valor da GRU


depositada (valor da venda);

c) o registro da situação IMB035 deverá ser no valor da diferença


positiva entre o valor da venda (valor da GRU na situação IMB034)
e o valor do bem (valor da baixa na situação IMB030), ou seja,
quando houver ganho na venda do bem (valor da venda maior que
o valor do bem); e

d) o registro da situação IMB036 deverá ser no valor da diferença


positiva entre o valor do bem (valor da baixa na situação IMB030) e
o valor da venda (valor da GRU na situação IMB034), ou seja,
quando houver perda na venda do bem (valor da venda menor que
o valor do bem). Nesta situação, o Gestor deverá utilizar o SC
99.98 - DESPESA NA ALIENAÇÃO DE ATIVOS - para registro da
diferença.

7.4.7.5.7 Para as demais baixas da conta de BENS MÓVEIS A ALIENAR, para


fatos ocorridos no exercício corrente, deverá ser utilizada a situação a seguir,
devendo ser informado no campo “OBSERVAÇÃO” do Documento Hábil o motivo da
baixa e o reconhecimento (baixa) da depreciação acumulada, conforme item 7.4.17.8.

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)

ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: IMB029 - BAIXA DE BENS MÓVEIS

7.4.8 BENS MÓVEIS EM PODER DE OUTRA UNIDADE OU TERCEIROS

7.4.8.1 Os bens móveis permanentes, objeto de cessão a outros órgãos e


entidades, serão escriturados na conta contábil 1.2.3.1.1.99.02 - BENS EM PODER

35
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

DE OUTRA UNIDADE OU TERCEIROS. As regras contábeis de registro de bens


nessa conta, bem como de reversão de seu saldo para outras contas encontram-se
explicitadas no item 7.6.4.

7.4.9 BENS MÓVEIS EM ELABORAÇÃO

7.4.9.1 A conta 1.2.3.1.1.07.01 - BENS MÓVEIS EM ELABORAÇÃO, no âmbito


do COMAER, será destinada ao registro dos bens adquiridos em consequência da
execução dos projetos da COPAC e escriturados no GAP-BR, dos projetos da
CISCEA e escriturados no GAPCEA, conforme procedimentos detalhados nos itens
7.10.5 e 7.13.5, respectivamente, bem como à COMARA para o registro dos bens
necessários à produção de embarcações escriturados no GAP-BE.

7.4.9.2 Os bens adquiridos pela COMARA, provenientes da execução


orçamentária (ND 4490XX), destinados à produção de embarcações, serão
escriturados na conta contábil 1.2.3.1.1.07.01 - BENS MÓVEIS EM ELABORAÇÃO
com detalhamento em nível de Inscrição Genérica (IG), que corresponderá ao código
BMEMBARCA. Para a aquisição e as movimentações posteriores, serão utilizados os
seguintes eventos/situações:

a) Aquisições no País: conforme estabelecido no Módulo 6 (DSP201);

b) Transferência da conta 1.2.3.1.1.07.01 - BENS MÓVEIS EM


ELABORAÇÃO para a conta 1.2.3.1.1.05.06 - EMBARCAÇÕES:
Documento Hábil “PA” (Lançamentos Patrimoniais), conforme a
seguir:

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: IMB063 - RECLASSIFICAÇÃO DE BENS MÓVEIS EM


ELABORAÇÃO PARA MÓVEIS ESPECÍFICOS

c) Transferência da conta 1.2.3.1.1.05.06 - EMBARCAÇÕES para a


conta 1.2.3.1.1.07.01 - BENS MÓVEIS EM ELABORAÇÃO: NL com
evento 58.0.378, devendo ser preenchido o campo “INSCRIÇÃO 1”
com o código de inscrição genérica, a “CLASSIFICAÇÃO 1” com a
conta 1.2.3.1.1.05.06.
7.4.10 AJUSTES DE BAIXAS POR MOTIVOS DIVERSOS EM SALDOS DE
BENS MÓVEIS

7.4.10.1 Em situações excepcionais, devidamente fundamentados por meio de


documentação constante do respectivo Processo Administrativo de Gestão,
poderão ser registradas baixas de bens móveis permanentes por motivos diversos
daqueles descritos nos itens 7.4.1 a 7.4.7 anteriores. Para essas hipóteses, deverá
ser utilizado Documento Hábil “PA” (Lançamentos Patrimoniais) e o código de
situação adequado.

36
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: IMB037 - BAIXA DE BENS MÓVEIS POR DOAÇÃO (não utilizar


quando envolver outro Órgão da União)
IMB074 - BAIXA DE IMOBILIZADO POR PERDAS DIVERSAS
IMB075 - BAIXA DE IMOBILIZADO EM PODER DE TERCEIROS -
PERDAS DIVERSAS
IMB076 - BAIXA DE BENS EM ALMOXARIFADO POR PERDAS
DIVERSAS - C/C 007 (1.2.3.1.1.08.XX)

Observação:
1) a IMB074, destinada para fatos geradores ocorridos no
exercício corrente, somente deverá ser utilizada se o
desfazimento físico involuntário de bens móveis for resultado de
sinistros como incêndio e inundações;
2) a IMB037 deverá ser utilizada apenas para doações de bens a
pessoas externas à União, tais como pessoas físicas,
entidades privadas, órgãos ou entidades estaduais ou
municipais etc, com a adoção dos seguintes procedimentos:
a) para doação de Bens Móveis sem conta corrente: informar o
código da UG Emitente no campo "CREDOR” do “DH";
b) para doação de Bens Móveis com conta corrente 002:
informar o conta corrente da conta contábil 1.2.3.1.1.XX.XX
no campo "CREDOR do DH";
c) para doação a pessoas físicas ou entidades privadas,
utilizar a conta contábil 3.5.9.0.1.01.00;
d) para doação a órgãos ou entidades estaduais, utilizar a
conta contábil 3.5.9.0.4.01.00; para órgãos ou entidades
municipais, utilizar a conta contábil 3.5.9.0.5.01.00; e
e) o quinto nível da conta de VPD (3.5.9.0.X.01.00) não deve
ser preenchido com “2”.

7.4.11 TRANSFERÊNCIAS DE BENS MÓVEIS

7.4.11.1 Poderão ocorrer movimentações de bens móveis entre as UG do País


(transferências entre UG) e decorrentes de aquisições realizadas pela Comissão
Aeronáutica no exterior (bens móveis em importação).

7.4.11.2 Os saldos escriturados em contas transitórias, decorrentes de


transferências entre UG, deverão ser regularizados no prazo máximo de 30 (trinta)
dias, para as transferências do País, e 90 (noventa) dias para as transferências do
Exterior. Antes de expirar estes prazos, a UG responsável pelo recebimento deverá
adotar as providências necessárias na UG de origem do material, ou outras UG
envolvidas no processo transferência, para solucionar possíveis discrepâncias.

37
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

7.4.11.3 Saldos em contas de trânsito, relativos a transferências do País,


pendentes por mais de 30 (trinta) dias, e saldos relativos a transferências do Exterior,
pendentes por mais de 90 (noventa) dias, serão, obrigatoriamente, objeto de
justificativa circunstanciada do Gestor Responsável, destinada ao Setor de Controle
Interno da UG.

7.4.11.4 As UG, ao transferirem ou receberem bens patrimoniais, emitirão


Documento Hábil "PA", e lançarão, no campo “Código do Credor”, o código da
UG de destino ou de origem.

7.4.11.5 No COMAER, as movimentações de BMP podem ser efetuadas de UG


EXEC para UG EXEC; de UG EXEC para UG CRED apoiada por outra UG EXEC; de
UG CRED apoiada por UG EXEC para UG EXEC distinta; ou de UG CRED para UG
CRED, ambas apoiadas por UG EXEC distintas. Na ocorrência de uma dessas
hipóteses, as UG EXEC deverão adotar os seguintes procedimentos:

a) o valor da transferência, registrado no Documento Hábil “PA”, deverá


corresponder ao valor líquido contábil do bem transferido, ou seja, a
UG EXEC de origem deverá baixar previamente eventuais valores
de depreciação acumulada registrados para o bem, conforme item
7.4.17;

b) a UG de origem deverá emitir 01 (um) Documento Hábil “PA” para


cada documento de transferência. Procedimento análogo deverá ser
adotado pela UG de destino, quando do recebimento;

c) ocorrendo o recebimento físico do bem, sem que a "NS" de


transferência tenha sido registrada no SIAFI, a UG de destino deverá
solicitar, por meio de mensagem COMUNICA do SIAFI, coletiva à
DIREF e à UG de origem, seu imediato lançamento. Na mensagem,
o Gestor só deverá fazer menção ao número e à data do documento
de transferência;

d) os documentos de transferência, após quitados pela UG de destino,


deverão ser devolvidos à UG de origem, juntamente com cópia da
"NS", por meio da qual foi executado o recebimento contábil no
SIAFI; e

e) no campo "OBSERVAÇÃO" dos Documentos Hábeis "PA", além do


número do processo, deverão constar:

e.1 - na UG de origem: número e data do documento de


transferência e a indicação se o material é novo ou usado; e

e.2 - na UG de destino: número e data do documento de


transferência, número da "NS" de transferência emitida pela UG
de origem e a indicação se o material é novo ou usado.

7.4.11.6 Nas transferências de material oriundas do exterior, a UG favorecida


deverá utilizar a mesma taxa de câmbio da “NS” que efetuou a transferência.
Devido aos arredondamentos efetuados pelo SIAFI, é possível que a UG favorecida
receba o valor total transferido (em reais), regularizando sua conta de bens em

38
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

trânsito, e ainda permaneça saldo residual (em dólar), pendente de recebimento na


conta de controle da UG exterior.

7.4.11.7 Assim, para que ocorra a completa regularização da transferência nas


duas UG, a UG do exterior que efetuou a transferência (CABW ou CABE) deverá
analisar o reflexo contábil da NS de recebimento (PF4=ESPELHO), comparar o seu
valor em dólar com o valor registrado pela NS de transferência e adotar as seguintes
situações para ajuste da variação cambial sobre os bens transferidos, devendo
informar à DIREF/SUCONT-3 e à UG Favorecida, via mensagem SIAFI, sobre a
realização de eventuais ajustes, com a discriminação das NS realizadas, bem
como das NS de transferência e de recebimento associadas:

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS
SITUAÇÃO: IMB155 - AJUSTE POR VPD DE VARIAÇÃO CAMBIAL SOBRE
BENS MÓVEIS EM TRÂNSITO

Observação:

1) na aba “Dados Básicos” da IMB155, deverá ser preenchido o


código da UG emitente no campo “Código do Credor”. Na aba
“Outros Lançamentos”, em ambas as situações, o campo “CNPJ,
CPF, UG, IG ou 999” deverá ser preenchido com o código da
UG existente nos contas correntes da conta contábil
8.9.9.9.2.02.02 (BENS MÓVEIS ENVIADOS);

2) com o intuito de evitar saldos irrisórios em contas de trânsito


provenientes de variações cambiais, devido à transferência de
bens, as UG do Exterior deverão acompanhar tempestivamente os
saldos das contas contábeis 1.2.3.1.1.99.05 (BENS MÓVEIS EM
TRÂNSITO) e providenciar, quinzenalmente, antes do
fechamento do mês, se necessário, os ajustes de variação
cambial, conforme previsto neste Item; e

3) cabe ressaltar ainda que, excepcionalmente, caso o recebimento


seja realizado com taxa de câmbio diferente (fora do intervalo do
SIAFI), a UG favorecida deverá atentar para a compatibilização
dos saldos das contas dos bens entre SILOMS e SIAFI.

7.4.11.8 As transferências de bens móveis entre UG serão realizadas por meio de


Documento Hábil “PA” (Lançamentos Patrimoniais) e o código de situação adequado.
No campo “OBSERVAÇÃO” do Documento Hábil “PA” deverá constar o número do
documento de transferência (GMM, GR, Port. Fornec. etc.), o motivo da transferência
e o número do processo.

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: IMB040 - TRANSFERÊNCIA DE BENS DO IMOBILIZADO PARA


OUTRA UG - EM TRÂNSITO

39
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

Observação: se houver necessidade de estorno parcial da transferência,


devidamente motivado nos autos do PAG, a UG emitente do Documento Hábil de
transferência deverá alterar o Documento Hábil “PA” de transferência e incluir, na aba
“Outros Lançamentos”, a situação IMB040, com a opção “Estorno”.

7.4.11.9 Na UG emitente da NS de transferência, ocorrerá baixa da conta


1.2.3.1.1.XX.XX - BENS EM USO, além do registro na conta 1.2.3.1.1.99.05 - BENS
MÓVEIS EM TRÂNSITO, bem como o correspondente lançamento na conta de bens
em trânsito 7.9.9.9.2.02.02 - BENS MÓVEIS ENVIADOS. Na UG destinatária, a NS
provocará saldo na conta de bens em trânsito 7.9.9.9.2.02.01 - BENS MÓVEIS A
RECEBER.

7.4.11.10 As transferências de bens móveis permanentes a partir da conta contábil


1.2.3.1.1.08.02 - ESTOQUE DE DISTRIBUIÇÃO) serão realizadas por meio de
Documento Hábil “PA” (Lançamentos Patrimoniais) e o código de situação adequado.
7.4.11.11 No campo “OBSERVAÇÃO” do Documento Hábil “PA” deverá constar o
número do documento de transferência (GMM, GR, Port. Fornec. etc.), o motivo da
transferência e o número do processo.

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: IMB038 - TRANSFERÊNCIA DE BENS DO IMOBILIZADO PARA


OUTRA UG - EM TRÂNSITO C/C 007
Observação: se houver necessidade de estorno parcial da transferência,
devidamente motivado nos autos do PAG, a UG emitente do Documento Hábil de
transferência deverá alterar o Documento Hábil “PA” de transferência e incluir, na aba
“Outros Lançamentos”, a situação IMB038, com a opção “Estorno”.

7.4.11.12 Na UG emitente da NS de transferência, ocorrerá baixa da conta


1.2.3.1.1.08.02 - ESTOQUE DE DISTRIBUIÇÃO, além do registro na conta
1.2.3.1.1.99.05 - BENS MÓVEIS EM TRÂNSITO, bem como o correspondente
lançamento na conta de bens em trânsito 7.9.9.9.2.02.02 - BENS MÓVEIS
ENVIADOS. Na UG destinatária, a NS provocará saldo na conta de bens em trânsito
7.9.9.9.2.02.01 - BENS MÓVEIS A RECEBER.

7.4.11.13 Quando do recebimento do material, a UG destinatária deverá emitir


Documento Hábil “PA” (Lançamentos Patrimoniais) e o código de situação adequado.

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: IMB039 - CONFIRMA RECEBIMENTO EM TRANSF. DE BENS DO


IMOB. DE OUTRA UG-EM TRÂNSITO C/C 007
IMB041 - CONFIRMA RECEBIMENTO EM TRANSF. DE BENS DO
IMOBILIZADO DE OUTRA UG - EM TRÂNSITO
7.4.11.14 A situação IMB039 deverá ser utilizada quando o destino do bem
recebido for uma das contas de estoque (1.2.3.1.1.08.XX) e a situação IMB041
deverá ser utilizada quando o bem recebido for colocado em uso (1.2.3.1.1.XX.XX).

40
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

7.4.11.15 A UG EXEC de origem deverá informar, no documento de transferência


(GMM, GR, Port. Fornec. etc.), dentre os dados referentes à identificação patrimonial,
a data de aquisição e a data de início da utilização do bem, quando for diferente
da primeira, para que sejam possíveis os registros mensais, pela UG EXEC de
destino, dos valores de apropriação de custos e de depreciação para todo material
transferido, não destinado ao estoque, novo ou usado (já utilizado na UG EXEC de
origem), conforme previsto no item 7.9 deste Módulo.

7.4.11.16 Nas transferências de material oriundas do exterior, decorrentes de


aquisições nas ND 449030 e 449039, informado no campo OBSERVAÇÃO das NS de
transferência pelas CAB, as UG deverão realizar o recebimento, classificando
inicialmente na conta contábil 1.2.3.1.1.99.08 - BENS MÓVEIS A CLASSIFICAR.
Após análise criteriosa dos valores transferidos, a UG deverá efetuar a incorporação
ao patrimônio em uso (1.2.3.1.1.XX.XX) ou realizar a baixa do valor. A incorporação
ao patrimônio em uso será realizada utilizando Documento Hábil “PA” (Lançamentos
Patrimoniais) e o código de situação adequado.

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: IMB094 - CLASSIFICAÇÃO DE BENS MÓVEIS REGISTRADOS


COMO BENS MOVEIS A CLASSIFICAR
7.4.11.17 Para os bens patrimoniais provenientes da execução orçamentária de
projetos gerenciados pela COPAC, bem como pela CISCEA, deverão ser observados
o disposto nos itens 7.10 e 7.13, respectivamente, deste Módulo.

7.4.12 TRANSFERÊNCIAS INTRA UG EXEC

7.4.12.1 No COMAER, as movimentações de BMP podem ocorrer, também, de


UG EXEC para UG CRED apoiada; de UG CRED para UG CRED, ambas apoiadas
pela mesma UG EXEC. Nessas hipóteses, não haverá a necessidade de se adotar
qualquer procedimento no SIAFI, bastando a realização da circulação do bem no
Módulo SILOMS-BMP. Entretanto, vale ressaltar que as UG deverão adotar todos os
procedimentos de controle previstos no RADA para o efetivo registro analítico da
movimentação do bem, a fim de comprovação perante os Órgãos de Controle Interno
e Externo.

7.4.12.2 Em síntese, o diagrama a seguir exemplifica as possíveis modalidades de


transferências entre as UG do COMAER:

41
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

7.4.13 BENS MÓVEIS EM IMPORTAÇÃO

7.4.13.1 Os bens móveis permanentes, oriundos de aquisições no exterior,


realizadas pela Comissão Aeronáutica, serão classificados, na UG de destino, na
conta contábil 1.2.3.1.1.07.02 - IMPORTAÇÕES EM ANDAMENTO.

7.4.13.2 Quando do recebimento do bem, a UG deverá emitir Documento Hábil


“PA” (Lançamentos Patrimoniais) e o código de situação adequado.

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS
SITUAÇÃO: IMB043 - CONFIRMA O RECEBIMENTO DE IMPORTAÇÕES EM
ANDAMENTO DO ATIVO IMOBILIZADO

7.4.13.3 Para os bens com destino ao estoque interno (1.2.3.1.1.08.01) ou de


distribuição (1.2.3.1.1.08.02), após o recebimento (situação IMB043), a UG deverá
emitir novo Documento Hábil “PA” (Lançamentos Patrimoniais), com a situação a
seguir, que promoverá a transferência do saldo do bem recebido da conta
1.2.3.1.1.XX.XX - BENS EM USO, para a conta 1.2.3.1.1.08.01 - ESTOQUE
INTERNO ou para a conta 1.2.3.1.1.08.02 - ESTOQUE DE DISTRIBUIÇÃO, conforme
informado no próprio Documento Hábil.

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: IMB051 - RECLASSIFICAÇÃO DE BENS MÓVEIS PARA BENS


MÓVEIS EM ALMOXARIFADO C/C 007

42
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

7.4.14 COMPRAS CENTRALIZADAS

7.4.14.1 Entende-se por compra centralizada o procedimento por meio do qual


uma UG EXEC adquire bens patrimoniais móveis que são recebidos diretamente em
outra UG EXEC (beneficiária). Nessa sistemática, a UG EXEC compradora realiza a
liquidação e o pagamento da despesa de aquisição dos bens a partir do registro
contábil do ingresso dos bens por parte da UG beneficiária.

7.4.14.2 As entradas de materiais permanentes provenientes de compras


realizadas por outra UG EXEC - compras centralizadas - deverão ser registradas no
SIAFI, no mesmo dia da conclusão do processo formal de recebimento dos
bens, tendo como base o competente suporte documental (Nota de Empenho, Nota
Fiscal, Termo de Recebimento e demais documentos necessários ao processo de
recebimento).

7.4.14.3 Para isso, a UG EXEC de destino do material adquirido, no mesmo dia


da conclusão do processo formal de recebimento dos bens, providenciará a
emissão de Documento Hábil “PA” em favor da UG EXEC responsável pelo
processo de aquisição (empenho, liquidação e pagamento), conforme a seguir.

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: IMB097 - ENTRADA EM ESTOQUE DE BEM MÓVEL ADQUIRIDO


POR OUTRA UG - COMPRAS CENTRALIZADAS
7.4.14.4 No Documento Hábil “PA”, a UG de destino do material adquirido deverá
informar a conta contábil do grupo 1.2.3.1.1.08.XX - BENS MÓVEIS EM
ALMOXARIFADO, conforme o material recebido, bem como o código da UG emitente
do Empenho, o número da NE, o subitem da NE e a conta de obrigação
(2.1.3.1.1.04.00). O campo “Observação” deverá ser preenchido com o(s) nº(s) da(s)
nota(s) fiscal(ais) recebida(s), respectivo(s) valor(es) e data(s) de emissão, bem como
o nome da empresa fornecedora e a menção resumida do objeto, na situação de
despesas ostensivas.

7.4.14.5 Na hipótese específica das compras centralizadas, a UG responsável pelo


recebimento do material deverá remeter uma cópia da “NS” de recebimento, citada no
parágrafo anterior, para a UG responsável pela compra, de forma tempestiva,
juntamente com a 1ª via da Nota Fiscal quitada e do Termo de Recebimento.

7.4.14.6 Essa Nota de Lançamento de Sistema (NS) promoverá os seguintes


registros:

a) Na UG EXEC responsável pelo recebimento do material:

a.1 - ingresso patrimonial na conta contábil do grupo


1.2.3.1.1.08.XX - BENS MÓVEIS EM ALMOXARIFADO;

a.2 - lançamento na conta contábil de variação patrimonial


aumentativa 4.6.3.9.2.01.00 - OUTROS GANHOS COM INCORPORACAO DE
ATIVO.

43
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

b) Na UG EXEC responsável pela compra do material (Empenho,


Liquidação e Pagamento):

b.1 - registro do saldo nas contas contábeis 7.9.9.9.6.00.00 e


8.9.9.9.6.00.00 (Credores - Compras Centralizadas), conta corrente CNPJ do
favorecido da NE, da UG EXEC responsável pela aquisição, que será baixado no
momento da liquidação da despesa (ver Módulo 6), após o recebimento da
documentação pertinente (1ª via da Nota Fiscal, Termos de Recebimento, NS da UG
EXEC responsável pelo recebimento etc) da UG EXEC que recebeu o material;

b.2 - registro nas contas contábeis 3.6.4.0.2.01.00 -


INCORPORAÇÃO DE PASSIVOS e 2.1.3.1.1.04.00 - CONTAS A PAGAR
CREDORES NACIONAIS. O saldo da conta 2.1.3.1.1.04.00 será baixado no momento
do pagamento da despesa.

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: INT017 - ENTRADA INTANGÍVEL (SOFTWARE) ADQUIRIDO POR


OUTRA UG - COMPRAS CENTRALIZADAS
7.4.14.7 No Documento Hábil “PA”, a UG de destino do software adquirido deverá
informar a conta contábil 1.2.4.1.1.01.01 - SOFTWARES, bem como o código da UG
emitente do Empenho, o número da NE, o subitem da NE e a conta de obrigação
(2.1.3.1.1.04.00). O campo “Observação” deverá ser preenchido com o(s) nº(s) da(s)
nota(s) fiscal(ais) recebida(s), respectivo(s) valor(es) e data(s) de emissão, bem como
o nome da empresa fornecedora e a menção resumida do objeto, na situação de
despesas ostensivas.

7.4.14.8 Na hipótese específica das compras centralizadas, a UG responsável pelo


recebimento do material deverá remeter uma cópia da “NS” de recebimento, citada no
parágrafo anterior, para a UG responsável pela compra, de forma tempestiva,
juntamente com a 1ª via da Nota Fiscal quitada e do Termo de Recebimento.

7.4.14.9 Essa Nota de Lançamento de Sistema (NS) promoverá os seguintes


registros:

a) Na UG EXEC responsável pelo recebimento do material:

a.1 - ingresso patrimonial na conta contábil 1.2.4.1.1.01.01 -


SOFTWARES;

a.2 - lançamento na conta contábil de variação patrimonial


aumentativa 4.6.3.9.2.01.00 - OUTROS GANHOS COM INCORPORACAO DE
ATIVO.

b) Na UG EXEC responsável pela compra do material (Empenho,


Liquidação e Pagamento):

b.1 - registro do saldo nas contas contábeis 7.9.9.9.6.00.00 e


8.9.9.9.6.00.00 (Credores - Compras Centralizadas), conta corrente CNPJ do
favorecido da NE, da UG EXEC responsável pela aquisição, que será baixado no

44
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

momento da liquidação da despesa (ver Módulo 6), após o recebimento da


documentação pertinente (1ª via da Nota Fiscal, Termos de Recebimento, NS da UG
EXEC responsável pelo recebimento etc) da UG EXEC que recebeu o material;

b.2 - registro nas contas contábeis 3.6.4.0.2.01.00 -


INCORPORAÇÃO DE PASSIVOS e 2.1.3.1.1.04.00 - CONTAS A PAGAR
CREDORES NACIONAIS. O saldo da conta 2.1.3.1.1.04.00 será baixado no momento
do pagamento da despesa.

Observação:

1) a liquidação da despesa por parte da UG EXEC responsável pela


compra do material só será possível após o registro da “NS” por parte
da UG EXEC responsável pelo recebimento do bem e deverá ser
executada de acordo com os procedimentos definidos no Módulo 6; e

2) a UG EXEC responsável pelo recebimento do bem deverá cumprir


rigorosamente o prazo de emissão de NS de recebimento no
mesmo dia da conclusão do processo formal de recebimento do
bem. O descumprimento do prazo sujeitará a UG EXEC responsável
pelo recebimento à penalização nos processos de avaliação (Grau
de Performance Contábil) e de conformidade contábil.

7.4.14.10 A dinâmica do processo de “compras centralizadas” está


esquematicamente demonstrada no ANEXO 7D.

7.4.15 AVALIAÇÃO

7.4.15.1 Os bens móveis permanentes serão avaliados pelo seu valor de


aquisição.

7.4.16 REAVALIAÇÃO E REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL

7.4.16.1 A verificação quanto à necessidade de atualização dos valores dos bens


móveis permanentes permitidas pela Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, será
realizada, nas UG do Comando da Aeronáutica, mediante designação de
Comissão(ões) específica(s), no mínimo, nos exercícios terminados em “0“ (zero) e
“5” (cinco), para os seguintes grupos de contas, podendo resultar em reavaliação a
maior ou a menor ou em redução ao valor recuperável dos bens (impairment):

a) 1.2.3.1.1.05.05 - Aeronaves;

b) 1.2.3.1.1.01.02 - Aparelhos e Equipamentos de Comunicação;

c) 1.2.3.1.1.01.03 - Aparelhos, Equipamentos e Utensílios Médicos,


Odontológicos, Laboratoriais e Hospitalares;

d) 1.2.3.1.1.09.00 - Armamentos;

e) 1.2.3.1.1.05.06 - Embarcações;

f) 1.2.3.1.1.01.18 - Equipamentos de Manobras e Patrulhamento;

45
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

g) 1.2.3.1.1.01.06 - Máquinas e Equipamentos de Natureza Industrial;

h) 1.2.3.1.1.01.07 - Máquinas e Equipamentos Energéticos;

i) 1.2.3.1.1.02.01 - Equipamentos de Processamento de Dados;

j) 1.2.3.1.1.05.03 - Veículos de Tração Mecânica;

k) 1.2.3.1.1.01.14 - Equipamentos, Peças e Acessórios Aeronáuticos;


e

l) 1.2.3.1.1.01.15 - Equipamentos, Peças e Acessórios de Proteção


ao Voo.

7.4.16.2 Independente do procedimento obrigatório de verificação quanto à


necessidade de reavaliação a maior ou a menor ou de redução ao valor
recuperável, nos exercícios terminados em “0“ (zero) e “5” (cinco), sempre que
necessário, a UG, por iniciativa do Gestor de Registro e, mediante Comissão(ões)
designada(s), procederá à reavaliação a maior ou a menor ou redução ao valor
recuperável das contas contábeis que apresentem itens cujos valores de mercado
tenham sofrido significativa variação.

7.4.16.3 A UG, ao efetuar a reavaliação a maior ou a menor ou a redução ao


valor recuperável deverá observar as condições físicas dos materiais e o valor
líquido contábil dos bens, atualizando-o com base nos seguintes parâmetros, a serem
obedecidos por ordem de prioridade:

a) valor estabelecido pelos Órgãos Centrais dos Sistemas;


b) valor de mercado para bens idênticos; e
c) valor de mercado para bens semelhantes, considerando
características, circunstâncias e localizações.
Observação: um bem deve ser reduzido ao valor recuperável se
ocorrerem alguma das situações definidas na Macrofunção 020335 - REAVALIAÇÃO
E REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL - do Manual SIAFIWEB da STN:

a) cessação total ou parcial das demandas ou necessidade dos serviços


fornecidos pelo bem;
b) diminuição significativa, de longo prazo, das demandas ou
necessidade dos serviços fornecidos pelo bem;
c) dano físico do bem;
d) mudanças significativas, de longo prazo, com efeito adverso na
entidade ocorreram ou estão para ocorrer no ambiente tecnológico,
legal ou de política de governo no qual a UG opera;
e) mudanças significantes, de longo prazo, com efeito adverso na UG
ocorreram ou estão para ocorrer na extensão ou maneira da
utilização do bem. Essas modificações incluem a ociosidade do bem,
planos para descontinuar ou reestruturar a operação na qual o bem é
utilizado, ou planos de se desfazer do bem antes da data
previamente estimada;
f) decisão de interrupção da construção de um bem antes de o mesmo
estar em condições de uso; e

46
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

g) indicação de que a performance de serviço do bem está ou estará


significativamente pior do que o esperado.

7.4.16.4 Os registros serão contabilizados no SIAFI por meio de Documento Hábil


“PA” (Lançamentos Patrimoniais), com os códigos de situação a seguir.
DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)
ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: IMB002 - REAVALIAÇÃO DE BENS MOVEIS A MAIOR - DO


EXERCÍCIO.
IMB101 - REAVALIAÇÃO DE BENS MÓVEIS A MENOR - DO
EXERCÍCIO
IMB008 - REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE BENS
MÓVEIS - DO EXERCÍCIO. (USO OBRIGATÓRIO EM CONJUNTO
COM A IMB084)
IMB084 - APURAÇÃO VALOR CONTÁBIL LÍQUIDO DE BENS
MÓVEIS PELA BAIXA DA REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL,
SEM CONTA CORRENTE (USO OBRIGATÓRIO EM CONJUNTO
COM A IMB008).
Observação:
a) a situação IMB002 deverá ser utilizada quando houver valorização do
bem avaliado, enquanto a IMB101, no caso de desvalorização;
b) as IMB008/IMB084 deverão ser utilizadas somente quando
ocorrerem uma das hipóteses de redução a valor recuperável,
previstas neste Item, as quais acarretarão desvalorização do bem,
uma vez que o valor contábil do bem passa a exceder seu valor
recuperável; e
c) as situações IMB002, IMB101, e IMB008/IMB084 deverão ser
utilizadas somente após a apuração do valor contábil líquido dos bens
móveis pela baixa da depreciação acumulada do bem com a situação
IMB010, conforme subitem 7.4.17.8.
7.4.17 DEPRECIAÇÃO DE BENS MÓVEIS PERMANENTES
7.4.17.1 A depreciação, prevista pelas Normas Brasileiras de Contabilidade
Aplicadas ao Setor Público - NBCT 16.9 - Depreciação, Amortização e Exaustão,
consiste na redução do valor dos bens pelo desgaste ou perda de utilidade por uso,
ação da natureza ou obsolescência, obedecidas as quotas mensais e constantes de
depreciação, obtidas por meio da seguinte fórmula:
Fórmula da Quota de Valor Atual - Valor Residual
Depreciação Mensal (R$)
: Vida Útil Econômica
Sendo:
a) Valor Atual: corresponde ao valor de aquisição e somente será
alterado em virtude de reavaliação ou de redução ao valor recuperável;
b) Valor Residual: é o valor que a entidade espera, com razoável
segurança, obter por um ativo no fim de sua vida útil econômica,
deduzidos os gastos esperados para sua alienação; e

47
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

c) Vida Útil Econômica: é o período de tempo definido ou estimado


tecnicamente, durante o qual se espera obter fluxos de benefícios
futuros de um ativo.

7.4.17.2 As Unidades Gestoras do COMAER deverão registrar as despesas de


depreciação dos itens pertencentes às contas contábeis do grupo - 1.2.3.1.1.XX.XX -
BENS MÓVEIS EM USO, com base em relatórios mensais produzidos pelo sistema
de controle analítico patrimonial, respeitados os seguintes critérios:
a) Valor Atual: valor de aquisição ou valor atualizado pelo último processo
de reavaliação/redução ao valor recuperável, se ocorrido;
b) Valor Residual: a ser obtido pela aplicação de percentual sobre o valor
de aquisição, estabelecido pelos Órgãos Centrais de Sistemas, na
situação de agrupamentos de itens gerenciados por esses Órgãos, ou
definidos na tabela a seguir apresentada, baseada em orientações da
STN, para os demais agrupamentos de itens; e

c) Vida Útil Econômica: conforme parâmetros definidos pelos Órgãos


Centrais de Sistemas, na situação de agrupamentos de itens
gerenciados por esses Órgãos, ou definidos na tabela a seguir
apresentada, baseada em orientações da STN, para os demais
agrupamentos de itens.

48
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

VALOR
VIDA ÚTIL
CONTA TÍTULO RESIDUAL
(ANOS)
(%)
12311.01.01 APARELHOS DE MEDIÇÃO E ORIENTAÇÃO 15 10
12311.01.02 APARELHOS E EQUIPAMENTOS DE COMUNICAÇÃO 10 20
12311.01.03 APAR., EQUIP. E UTENS. MED., ODONT., LABOR. E HOSP. 15 20
12311.01.04 APARELHOS E EQUP. P/ ESPORTES E DIVERSÕES 10 10
12311.01.05 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO, SEGURANÇA E SOCORRO 10 10
12311.01.06 MÁQUINAS E EQUIPAM. DE NATUREZA INDUSTRIAL 20 10
12311.01.07 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS ENERGÉTICOS 10 10
12311.01.08 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS GRÁFICOS 15 10
12311.01.09 MÁQUINAS, FERRAMENTAS E UTENSÍLIOS DE OFICINA 10 10
12311.01.10 EQUIPAMENTOS DE MONTARIA 10 10
12311.01.12 EQUIPAMENTOS, PEÇAS E ACESSÓRIOS P/ AUTOMÓVEIS 5 10
12311.01.13 EQUIPAMENTOS, PEÇAS E ACESSÓRIOS MARÍTIMOS 15 10
12311.01.14 EQUIPAMENTOS, PEÇAS E ACESSÓRIOS AERONÁUTICOS DEFINIDO PELA DIRMAB
12311.01.15 EQUIPAMENTOS, PEÇAS E ACES. DE PROTEÇÃO AO VÔO DEFINIDO PELO DECEA
12311.01.16 EQUIPAMENTOS DE MERGULHO E SALVAMENTO 15 10
12311.01.18 EQUIPAMENTOS DE MANOBRAS E PATRULHAMENTO 20 10
12311.01.19 EQUIPAMENTOS E SISTEMA DE PROT. VIG. AMBIENTAL DEFINIDO PELO DECEA
12311.01.20 MÁQ. EQUIP. UTENSÍLIOS AGRI/AGROP. E RODOVIÁRIOS 10 10
12311.01.21 EQUIPAMENTOS HIDRÁULICOS E ELÉTRICOS 10 10
12311.01.24 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS ELETRO-ELETRÔNICOS 10 10
12311.01.25 MÁQUINAS, UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS DIVERSOS 10 10
12311.02.01 EQUIPAMENTOS DE PROCESSAMENTO DE DADOS 5 10
12311.03.01 APARELHOS E UTENSÍLIOS DOMÉSTICOS 10 10
12311.03.02 MÁQUINAS, INSTALAÇÕES E UTENS. DE ESCRITÓRIO 10 10
12311.03.03 MOBILIÁRIO EM GERAL 10 10
12311.04.02 COLEÇÕES E MATERIAIS BIBLIOGRÁFICOS 10 0
12311.04.03 DISCOTECAS E FILMOTECAS 5 10
12311.04.04 INSTRUMENTOS MUSICAIS E ARTÍSTICOS 20 10
12311.04.05 EQUIPAMENTOS PARA ÁUDIO, VÍDEO E FOTO 10 10
12311.04.06 OBRAS DE ARTE E PEÇAS PARA EXPOSIÇÃO NÃO SE APLICA
12311.05.01 VEÍCULOS DIVERSOS 15 10
12311.05.02 VEÍCULOS FERROVIÁRIOS 30 10
12311.05.03 VEÍCULOS DE TRAÇÃO MECÂNICA DEFINIDO PELA DIRENG
12311.05.04 CARROS DE COMBATE 30 10
12311.05.05 AERONAVES DEFINIDO PELA DIRMAB
12311.05.06 EMBARCAÇÕES 20 10
12311.09.00 ARMAMENTOS DEFINIDO PELA DIRMAB
12311.10.00 SEMOVENTES 10 10
12311.99.04 ARMAZÉNS ESTRUTURAIS E COBERTURAS DE LONA 10 10
12311.99.09 PEÇAS NÃO INCORPORÁVEIS A IMÓVEIS 10 10

49
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

7.4.17.3 Os registros contábeis mensais de depreciação serão realizados de


forma automática, através da integração entre SILOMS e SIAFI. Para que esta
integração ocorra de maneira correta, no primeiro dia de cada mês, o Gestor de
Registro deverá:

a) acessar o SILOMS e gerar um arquivo XML referente à depreciação


de BMP do mês anterior (Informações detalhadas encontram-se
disponíveis na Instrução nº 1/SEFA/SUCONT/SUCONT-1/2015).
Salvar e manter este arquivo em local seguro. Este arquivo, quando
importado pelo SIAFI, dará origem a um documento hábil “PA”,
situação “IMB070”;

b) ainda no SILOMS, gerar outro arquivo XML referente à baixa de


depreciação acumulada, conforme item 7.4.17.8;

c) acessar o SIAFI-WEB e, por meio da transação “SOLCARGDAD”,


realizar a inclusão do arquivo XML gerado pelo SILOMS

d) no dia seguinte à inclusão (efetuada por meio da transação


“SOLCARGDAD”), o Gestor de Registro deverá verificar os efeitos no
SIAFI, por meio da conta contábil 1.2.3.8.1.01.00 - Depreciação
Acumulada;

e) os registros de custos serão automaticamente inseridos no SIAFI; e

f) se o arquivo XML tiver sido incluído com sucesso, mas os efeitos


contábeis não aparecerem no SIAFI no dia seguinte à inclusão, a UG
deverá proceder conforme item 7.4.18.
7.4.17.4 Excepcionalmente, em caso de problema na integração entre SILOMS
e SIAFI, os registros deverão ser realizados manualmente por meio de Documento
Hábil “PA” (Lançamentos Patrimoniais), antes do encerramento do mês, com o
código de situação a seguir:
DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)
ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: IMB070 - APROPRIAÇÃO DA DEPRECIAÇÃO DE IMOBILIZADO -


BENS MÓVEIS

7.4.17.5 Deverá ser informada a conta contábil do grupo 1.2.3.1.1.XX.XX do bem


a ser depreciado.

7.4.17.6 As depreciações acumuladas serão registradas na conta contábil


1.2.3.8.1.01.00 - DEPRECIAÇÃO ACUMULADA - BENS MÓVEIS.
7.4.17.7 Juntamente com os registros de depreciação dos bens móveis
permanentes, a UG deverá apropriar os custos decorrentes da utilização do material,
que corresponderão aos mesmos valores de depreciação registrados para o bem,
conforme item 7.9.5 deste Manual.

50
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

7.4.17.8 BAIXA DA DEPRECIAÇÃO ACUMULADA


7.4.17.8.1 A UG, quando da ocorrência de descargas patrimoniais (exclusões),
reavaliações, reduções ao valor recuperável ou transferências entre UG,
anteriormente ao lançamento desses movimentos no SIAFI, deverá realizar a baixa
de valores registrados na conta 1.2.3.8.1.01.00 - DEPRECIAÇÃO ACUMULADA -
BENS MÓVEIS, evidenciando, assim, o valor líquido contábil do bem. Para isso, o
Gestor de Registro deverá:
a) acessar o SILOMS e gerar um arquivo XML referente à baixa da
depreciação acumulada. Salvar e manter este arquivo em local seguro.
Este arquivo, quando importado pelo SIAFI, dará origem a um
documento hábil “PA”, situação “IMB010”;

b) acessar o SIAFI-WEB e, por meio da transação “SOLCARGDAD”,


realizar a inclusão do arquivo XML gerado pelo SILOMS;
c) no dia seguinte à inclusão (efetuada por meio da transação
“SOLCARGDAD”), o Gestor de Registro deverá verificar os efeitos no
SIAFI, por meio da conta contábil 1.2.3.8.1.01.00 - Depreciação
Acumulada; e

d) se o arquivo XML tiver sido incluído com sucesso, mas os efeitos


contábeis não aparecerem no SIAFI no dia seguinte à inclusão, a UG
deverá proceder conforme item 7.4.18.
7.4.17.8.2 Excepcionalmente, em caso de problema na integração entre SILOMS
e SIAFI, os registros deverão ser realizados manualmente por meio de Documento
Hábil “PA” (Lançamentos Patrimoniais), com o código de situação a seguir:
DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)
ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: IMB010 - APURAÇÃO DO VALOR CONTÁBIL LÍQUIDO DE BENS


MÓVEIS
7.4.17.8.3 Deverá ser informada a conta contábil do grupo 1.2.3.1.1.XX.XX
relacionada ao bem.

Observação: a UG não deverá apropriar custos no momento da baixa da


depreciação acumulada, pois os mesmos já foram processados por ocasião do
registro mensal de depreciação.

7.4.18 PROBLEMAS NA IMPORTAÇÃO DE ARQUIVO XML

7.4.18.1 Eventualmente, no caso de o Gestor de Registro observar que não


ocorreu o registro de valores de depreciação na conta contábil 1.2.3.8.1.01.00 no dia
seguinte à inclusão do arquivo XML (SOLCARGDAD) deverão ser adotados os
seguintes procedimentos:

a) Acessar o SIAFI-WEB e identificar o motivo de erro, por meio da


transação “CONCARGDAD”;

51
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

b) Se o erro estiver relacionado a centro de custo inexistente, corrigir a


informação no SIGPES, visto que o SILOMS observa a classificação
dada por aquele sistema; e

c) Salvar as alterações e submeter novamente o arquivo pendente.


Neste caso, o Gestor não deverá importar novamente o arquivo,
bastando submetê-lo novamente, por meio da própria transação
“CONCARGDAD”.

7.4.18.2 Caso sejam efetuados os procedimentos de forma correta, o status do


arquivo será alterado de “processado com pendência” para “processado com
sucesso”. No caso de o Gestor de Registro não conseguir solucionar a pendência,
deverá ser feito contato com a SUCONT-3, através de mensagem COMUNICA SIAFI,
para que possa receber orientação para correção.

7.4.19 AJUSTES NO SILOMS

7.4.19.1 Considerando o processo de geração automática dos registros de


depreciação, é importante que as UG realizem a integração realizada entre os setores
do SILOMS e do SIGPES. O SILOMS efetuará os registros de depreciação de acordo
com os códigos de centros de custos cadastrados para cada setor no SIGPES.

7.4.19.2 Caso seja necessária alteração na classificação de SC, deverá ser


realizado primeiramente o procedimento previsto no item 6.3.2 do Módulo 6, para
então ser realizada a integração entre os dois Sistemas.

7.4.19.3 Para realizar o processo de integração, a Unidade deverá acessar o


SILOMS, mediante os perfis GU - Gestor de Usuário Intendência e AA - Gestor de
Usuário, e efetuar os seguintes procedimentos:

a) acessar o seguinte caminho SILOMS  Administração  Organização


 Cadastrar Unidade (figura 2 da Instrução
001/DIREF/SUCONT/SUCONT-1);

b) consultar a sua Unidade e selecione a aba Setores (figura 3 da


Instrução 001/DIREF/SUCONT/SUCONT-1);

c) caso ainda existam setores SILOMS sem associação aos setores do


SIGPES, será mostrada mensagem, conforme figura 4 da Instrução
001/DIREF/SUCONT/SUCONT-1;

d) pressione o botão OK. A tela mostrará todos os setores ainda sem


associação, com um “X” vermelho no lado esquerdo do campo Código
(figura 5 da Instrução 001/DIREF/SUCONT/SUCONT-1);

e) caso seja necessário mostrar somente os setores que não possuam


associação, selecione o campo “Somente setores sem associação com
SIGPES”;

f) para realizar a associação, selecione o registro que deseja associar e


no bloco SIGPES utilize a lista de valores para selecionar o setor

52
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

correspondente. Caso o setor não exista, associe o setor virtual (SILOMS)


ao setor do SIGPES ao qual esse está vinculado (figuras 6 e 7 da
Instrução 001/DIREF/SUCONT/SUCONT-1); e

g) depois de selecionar na lista de valores, salve o registro alterado.

Observação: sempre que for alterada a informação de centros de custos


no SIGPES, é necessário refazer o processo de integração.

7.4.20 COMPROVAÇÃO DOS BENS MÓVEIS PERMANENTES

7.4.20.1 A comprovação dos Bens Móveis Permanentes deverá ser mensal, de


acordo com os procedimentos estabelecidos no Módulo 13, que trata da
“Demonstração da Execução Contábil no SIAFI”.

7.4.21 RECLASSIFICAÇÃO DE BENS MÓVEIS

7.4.21.1 Excepcionalmente, os bens móveis permanentes em uso poderão ser


reclassificados entre contas do grupo 1.2.3.1.1.XX.YY constantes no quadro do item
7.4.17.2. Devendo motivar no campo “Observação” do documento a razão da
reclassificação, a qual será realizada por meio de Documento Hábil “PA” e código de
situação a seguir:

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS
SITUAÇÃO: IMB158 – RECLASSIFICAÇÃO ENTRE BENS MÓVEIS

7.4.21.2 No caso de reclassificação de bem móvel permanente entre contas do


grupo 1.2.3.1.1.XX.YY constantes no quadro do item 7.4.17.2, a UG deverá tomar
especial atenção para promover também a reclassificação do conta corrente da conta
contábil de depreciação acumulada do respectivo bem, a qual será realizada por meio
de Documento Hábil “PA” e código de situação a seguir:

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)

OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: IMB159 – RECLASSIFICAÇÃO DE C/C DE DEPRECIAÇÃO


ACUMULADA DE BENS MÓVEIS

Início

53
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

7.5 BENS DESTINADOS À DOAÇÃO

7.5.1 Consistem nos bens móveis de consumo, bens móveis de consumo de


uso duradouro e bens móveis permanentes adquiridos com a finalidade específica de
distribuição gratuita, mediante doação, conforme disciplinado nas normas reguladoras
da atividade de Assistência Social no Comando da Aeronáutica.

7.5.2 ESCRITURAÇÃO DOS BENS DESTINADOS À DOAÇÃO

7.5.2.1 Os bens destinados à doação, independente de pertencerem à categoria


de bens móveis de consumo, de bens móveis de consumo de uso duradouro ou de
bens móveis permanentes, desde que adquiridos com a finalidade prévia de doação,
serão escriturados na conta contábil 1.1.5.8.1.03.01 - MERCADORIAS PARA
DOAÇÃO - ESTOQUE INTERNO.
7.5.2.2 Considerando a característica eventual das despesas com aquisição de
bens destinados à doação e a determinação prévia do seu destino quando da
aquisição, esses bens não são suscetíveis de estocagem. No entanto, na hipótese
de serem estocados para posterior distribuição, serão escriturados, também, na
conta contábil 1.1.5.8.1.03.01 - MERCADORIAS PARA DOAÇÃO - ESTOQUE
INTERNO, devendo a UG adotar as providências, previstas no Item 7.5.2.3.2
deste Módulo, de baixa, no SIAFI, dos bens destinados à doação pelo seu valor
de aquisição, imediatamente após a entrega formal ao beneficiário da doação.

7.5.2.3 AQUISIÇÕES
7.5.2.3.1 A entrada de bens para doação, decorrente de aquisições realizadas pela
UG, será contabilizada por meio do CPR, quando da liquidação da despesa, conforme
orientações contidas no Módulo 6 deste Manual, devendo-se empenhar tais despesas
exclusivamente na natureza de despesa detalhada 33903203 - MATERIAL
DESTINADO A ASSISTÊNCIA SOCIAL.

7.5.2.3.2 BAIXAS POR DISTRIBUIÇÃO (DOAÇÃO)


7.5.2.3.2.1 As baixas, no SIAFI, dos bens destinados à doação serão realizadas pelo
seu valor de aquisição, imediatamente após a entrega formal ao beneficiário da
doação, conforme os procedimentos estabelecidos nas normas de Assistência Social,
por meio de Documento Hábil “PA” (Lançamentos Patrimoniais), com o código de
situação a seguir. Deverá ser informada a conta contábil do grupo 3.5.9.0.X.01.00
adequada, além da conta contábil 1.1.5.8.1.03.01 - MERCADORIAS PARA DOAÇÃO
- ESTOQUE INTERNO.

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS
SITUAÇÃO: ETQ012 - DOAÇÃO DE ESTOQUES (SEM C/C)
7.5.2.3.2.2 Quando o volume justificar, desde que previamente solicitado à
DIREF/SUCONT-3, poderá ser realizado um único lançamento para cada OM
apoiada. Nesta situação, será emitido um Documento Hábil “PA” (Lançamentos
Patrimoniais), devendo ser informado, no campo “OBSERVAÇÃO”, o código da UG
apoiada, bem como o nº do(s) documento(s) de comprovação.

Início

54
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

7.6 DESFAZIMENTO DE BENS PATRIMONIAIS MÓVEIS

7.6.1 Os procedimentos relativos à cessão, alienação ou outras formas de


desfazimento de materiais classificados como bens de consumo, de consumo de uso
duradouro ou permanentes obedecerá ao previsto na Lei 8.666/93 e no RADA.

7.6.2 Em relação aos bens móveis, a iniciativa de sua alienação, por parte de
qualquer organização situada no País ou no exterior dependerá de autorização da
autoridade imediatamente superior na cadeia hierárquica do COMAER, em
conformidade com o RADA.

7.6.3 ALIENAÇÃO DE BENS MÓVEIS PERMANENTES

7.6.3.1 Após a conclusão do processo de descarga patrimonial e o


reconhecimento (baixa) da depreciação acumulada, conforme item 7.4.17.8, o Gestor
de Registro deverá transferir, no SIAFI, o valor líquido contábil dos bens
descarregados da conta do grupo 1.2.3.1.1.XX.XX - BENS MÓVEIS EM USO - para a
conta contábil 1.2.3.1.1.99.01 - BENS MÓVEIS A ALIENAR, com Documento Hábil
“PA”, conforme a seguinte situação:

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: IMB077 - TRANSFERÊNCIA DE BENS MÓVEIS PARA BENS


MÓVEIS A ALIENAR
7.6.3.2 Quando o processo de alienação for realizado por outra
Organização, deverá ocorrer a transferência de saldos da conta 1.2.3.1.1.99.01 -
BENS MÓVEIS A ALIENAR da UG detentora do material descarregado para a mesma
conta da UG responsável pela alienação, mediante a utilização dos eventos previstos
no item 7.4.12 deste Manual.

7.6.3.3 A alienação dos bens móveis descarregados será precedida de vistoria,


avaliação e licitação, conforme previsto no RADA, quando aplicável, sendo que as
valorizações ou desvalorizações dos bens serão registradas diretamente na conta
1.2.3.1.1.99.01, por meio dos procedimentos previstos no item 7.4.7 deste MANUAL.

7.6.3.4 A UG deverá recolher à Conta Única as receitas oriundas do processo de


alienação, conforme código de GRU previsto no Módulo 3, e efetuar a baixa do saldo
da conta 1.2.3.1.1.99.01 - BENS MÓVEIS A ALIENAR, no SIAFI. Essas baixas serão
realizadas pelo valor líquido contábil (após baixa da depreciação acumulada), por
meio de Documento Hábil “PA” (Lançamentos Patrimoniais), conforme procedimento
descrito no item 7.4.7.5.

7.6.4 CESSÃO DE BENS PATRIMONIAIS MÓVEIS

7.6.4.1 Na hipótese de cessão de bens móveis, conceituada no RADA, a UG


cedente, após a elaboração do competente processo, em conformidade com a
legislação vigente, emitirá Documento Hábil “PA” (Lançamentos Patrimoniais), com o
código de situação adequado, favorecendo a UG destinatária de outro órgão, quando
for a situação. Deverá ser informada a conta contábil do grupo 8.9.7.1.1.XX.00
adequada.

55
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: IMB090 - CONCESSÃO DE BENS MOVEIS MEDIANTE CESSÃO,


COMODATO E PERMISSÃO DE USO
IMB091 - CONCESSÃO DE BENS MOVEIS MEDIANTE CESSÃO,
COMODATO E PERMISSÃO DE USO - C/C007 (1.2.3.1.1.08.XX)
7.6.4.2 Com isso, o valor do bem será transferido da conta 1.2.3.1.1.XX.XX para
a conta 1.2.3.1.1.99.02 - BENS EM PODER DE OUTRA UNIDADE OU TERCEIROS
e, simultaneamente, registrado na conta de controle do grupo 8.9.7.1.1.XX.00
adequada.

7.6.4.3 Na ocorrência da restituição física do bem à UG cedente, será emitido,


pela UG que está restituindo o bem, Documento Hábil “PA” (Lançamentos
Patrimoniais), com o código de situação a seguir. Deverá ser informada a conta
contábil do grupo 8.9.7.1.1.XX.00, informada no momento da concessão.

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: IMB092 - DEVOLUÇÃO DE BENS MÓVEIS MEDIANTE CESSÃO,


COMODATO E PERMISSÃO DE USO - FAVORECIDO UG

IMB115 - DEVOLUÇÃO DE BENS MÓVEIS MEDIANTE CESSÃO,


COMODATO E PERMISSÃO DE USO - FAVORECIDO NÃO UG

Observação: a IMB092 registra a devolução de bens móveis do


imobilizado concedidos mediante cessão, comodato e permissão de uso pela UG que
os estão devolvendo (UG Emitente). Caso a unidade que recebeu o bem seja não
integrante do SIAFI, a UG para a qual o bem será devolvido emitirá “PA” com a
IMB115.
7.6.4.3.1 Ao utilizar a IMB092, na UG favorecida haverá o registro do bem na
conta contábil 1.2.3.1.1.99.08 - BENS MOVEIS A CLASSIFICAR.

7.6.5 CONTABILIZAÇÃO DE OUTRAS FORMAS DE DESFAZIMENTO DE


BENS PATRIMONIAIS MÓVEIS

7.6.5.1 Nas situações de outras formas de desfazimento de bens, a baixa


contábil dos bens será procedida por meio dos eventos previstos nos itens 7.2 e 7.4.

Início

56
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

7.7 BENS IMÓVEIS

7.7.1 Compreende o patrimônio imóvel enquadrado na definição do RADA.

7.7.2 Todos os bens imóveis serão classificados nas contas contábeis do SIAFI
do grupo 1.2.3.2.1.01.XX - BENS IMÓVEIS DE USO ESPECIAL REGISTRADOS NO
SPIUnet, cujos valores serão movimentados exclusivamente através do SPIUnet, de
acordo com as instruções do Órgão Central do Sistema de Patrimônio da Aeronáutica.

7.7.3 Especial atenção deverá ser dispensada à reavaliação de bens imóveis


no SPIUnet que, dentre outros lançamentos no SIAFI, registrará o ingresso do valor
da reavaliação na conta contábil 8.9.9.9.1.24.01 - CONTROLE REGISTRO SPIUNET
A RATIFICAR e automaticamente o desequilíbrio na equação 167 da CONDESAUD.

7.7.4 A UG verificará a compatibilidade entre o saldo lançado na conta


8.9.9.9.1.24.01 e o valor da reavaliação ocorrida no SPIUnet nas contas contábeis do
grupo 1.2.3.2.1.01.XX e regularizará, de imediato, a CONDESAUD com a emissão de
NL com o evento 54.0.762, (INSCRIÇÃO 1: "RIP"). O registro da NL fará com que o
saldo seja transferido da conta 8.9.9.9.1.24.01 para a conta contábil 8.9.9.9.1.24.02 -
CONTROLE REGISTRO SPIUNET RATIFICADO.

7.7.5 Se houver divergência nos valores (reavaliação no SPIUnet e saldo


registrado nas contas do grupo 1.2.3.2.1.01.XX), a UG deverá, de pronto, entrar em
contato com a SUCONT-3.

7.7.6 A ocorrência de desequilíbrio na equação 167 (CONDESAUD) indicará a


existência de saldo na conta 8.9.9.9.1.24.01, pendente de confirmação, que, se não
regularizada no mesmo mês do registro no SIAFI, será objeto de restrição contábil
para a UG por ocasião do fechamento do referido mês.

7.7.7 As únicas contas contábeis do grupo 1.2.3.2.1.XX.YY - Bens Imóveis que


podem ser movimentadas pelas UG por meio de “NL” são: 1.2.3.2.1.06.01 - OBRAS
EM ANDAMENTO, 1.2.3.2.1.07.00 - INSTALAÇÕES, 1.2.3.2.1.08.00 -
BENFEITORIAS EM PROPRIEDADES DE TERCEIROS, 1.2.3.2.1.06.06 -
ALMOXARIFADO DE INVERSÕES FIXAS e 1.2.3.2.1.99.06 - BENS IMÓVEIS A
ALIENAR, em conformidade com o disposto neste Módulo.

7.7.8 OBRAS EM ANDAMENTO E INSTALAÇÕES

7.7.8.1 As contas contábeis 1.2.3.2.1.06.01 - OBRAS EM ANDAMENTO e


1.2.3.2.1.07.00 - INSTALAÇÕES deverão espelhar, respectivamente, as despesas
com obras e com instalações que estão sendo realizadas pela Unidade, sempre
detalhadas pela conta corrente com inscrição genérica “IMXXXYYYY”.

7.7.8.2 A classificação do conta corrente, nas respectivas contas contábeis do


SIAFI, nos termos do item 7.7.8.1, deste manual, será realizada pela UG EXEC, por
intermédio da transação ATUGENER, cuja inscrição genérica deverá seguir a
seguinte formatação:

a) “IMXXXYYYY”, onde: “XXX” são os três últimos dígitos UG EXEC


ou UG CRED responsável pela Obra e “YYYY” é o número de controle, podendo
ser sequencial ou não, a ser definido pela UG responsável pela Obra, de modo a

57
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

manter o relacionamento entre a numeração escolhida e o contrato a qual se


refere. Por exemplo, Obra de responsabilidade do GAP-NT (UG 120631), contrato nº
001/GAP-NT/2018, poderá ter a inscrição genérica IM6310007, onde o setor
responsável do GAP-NT manterá controle do relacionamento entre o conta-
corrente IM6310007 e o contrato 001/GAP-NT/2018, de modo que não exista mais
de uma obra no com o mesmo conta-corrente. Ou ainda, Obra de responsabilidade
do CLBI (120015), contrato nº 023/GAP-NT-CLBI/2017, poderá ter a inscrição
genérica IM0150001, onde o setor responsável do CLBI manterá controle do
relacionamento entre o conta-corrente IM0150001 e o contrato 023/GAP-NT-
CLBI/2017, de modo que não exista mais de uma obra no com o mesmo conta-
corrente .

Observação: Para a realização de reclassificação da conta corrente já


registrada no SIAFI, a UG EXEC deverá emitir documento hábil “PA”, com a
situação “IMB170”, devendo preencher o campo “CNPJ, CPF, UG, IG ou 999” com
“999”, o campo “Individualização de Imóveis” com a INSCRIÇÃO GENÉRICA
CORRETA, conforme previsto no subitem 7.7.8.2 deste Módulo, e campo “Bens
Imóveis” com a conta contábil devida.

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: IMB170 – RECLASSIFICAÇÃO DE C/C DE BENS IMÓVEIS DE 002


P/ 008

7.7.8.3 A liquidação das despesas com Obras e Instalações (ND 449051) será
realizada por meio do CPR, conforme orientações contidas no Módulo 6 deste
Manual, observando-se a seguinte distinção contábil entre a Natureza de Despesa
Detalhada 44905191 - OBRAS EM ANDAMENTO e a 44905192 - INSTALAÇÕES,
conforme transação “CONNATSOF”:

a) NDD 44905191 - Obras em Andamento - compreende as despesas


com obras aplicáveis a imóveis em construção, bem como a imóveis em utilização,
excetuando-se as despesas com instalações hidráulicas, elétricas e congêneres, que
devem ser classificadas na NDD 44905192 - Instalações; e

b) NDD 44905192 - Instalações - compreende as despesas com


instalações que sejam incorporáveis ou inerentes aos imóveis, tais como elevadores,
sistemas de ar-condicionado central, sistemas de ar-comprimido, sistemas de
contraincêndio, instalações elétricas, hidráulicas, sanitárias, de vapor e frigoríficas,
dentre outras.

7.7.8.4 RECEBIMENTO DEFINITIVO DA OBRA (OBRAS EM ANDAMENTO OU


INSTALAÇÕES)

7.7.8.4.1 Após o término, baseado no Termo de Recebimento da Obra (ICA 85-


16) o gestor deverá processar a baixa do saldo da conta 1.2.3.2.1.06.01 - OBRAS EM
ANDAMENTO ou 1.2.3.2.1.07.00 - INSTALAÇÕES, relativo ao valor da obra recebida
ou das instalações, conforme a situação, por meio de Documento Hábil “PA”
(Lançamentos Patrimoniais), com o código de situação a seguir:

58
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: IMB113 - BAIXA DE BENS IMÓVEIS PARA POSTERIOR


INCORPORAÇÃO NO SPIUNET - C/C 008

7.7.8.4.2 Após a baixa no SIAFI, deverá ser efetuada a atualização do patrimônio


imóvel, quando necessária, por meio do SPIUnet, conforme orientações do Órgão
Central do Sistema de Patrimônio da Aeronáutica.

7.7.8.5 DESPESAS COM OBRAS OU INSTALAÇÕES EM BENEFÍCIO DE


OUTRAS UG

7.7.8.5.1 Nas despesas com obras ou instalações realizadas em benefício de


outra Unidade, a UG de origem deverá efetuar a transferência do saldo da conta
1.2.3.2.1.06.01 - OBRAS EM ANDAMENTO ou 1.2.3.2.1.07.00 - INSTALAÇÕES para
a UG de destino, por meio de Documento Hábil “PA” (Lançamentos Patrimoniais),
com o código de situação a seguir. O campo “Código do Credor” deverá ser
preenchido com o código da UG de destino. No campo "OBSERVAÇÃO" do
Documento Hábil “PA”, o gestor deverá informar os dados julgados necessários
acerca da despesa executada.

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: IMB048 - TRANSFERENCIA DE BENS IMOVEIS PELO TERMINO


DE CONSTRUCOES, REFORMAS
7.7.8.5.2 A UG de destino terá o valor da despesa contabilizado na conta contábil
1.2.3.2.1.99.05 - BENS IMÓVEIS A CLASSIFICAR, devendo efetuar a baixa deste
valor por meio de Documento Hábil “PA” (Lançamentos Patrimoniais), com o código
de situação a seguir:
DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)
ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: IMB113 - BAIXA DE BENS IMÓVEIS PARA POSTERIOR


INCORPORAÇÃO NO SPIUNET - C/C 008

7.7.8.5.3 Após a baixa, deverá ser realizada a atualização do patrimônio imóvel no


SPIUNET, conforme orientações do Órgão Central do Sistema de Patrimônio da
Aeronáutica.

7.7.9 ALMOXARIFADO DE INVERSÕES FIXAS

7.7.9.1 A conta 1.2.3.2.1.06.06 - ALMOXARIFADO DE INVERSÕES FIXAS


deverá registrar, exclusivamente, os valores referentes aos materiais e outros bens da
UG que serão aplicados nas obras em andamento da Unidade.

59
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

7.7.9.2 A liquidação das despesas com material destinado ao almoxarifado de


inversões fixas será realizada por meio do CPR, conforme orientações contidas no
Módulo 6 deste Manual.

7.7.9.3 Após a aplicação do material ou do bem na obra, o seu respectivo saldo


deverá ser transferido para a conta 1.2.3.2.1.06.01 - OBRAS EM ANDAMENTO, por
meio de Documento Hábil “PA” (Lançamentos Patrimoniais), conforme a seguir:

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: IMB069 - APROPRIAÇÃO DAS REQUISIÇÕES DE BENS E


MATERIAIS DO ALMOXARIFADO DE INVERSÕES FIXAS
7.7.9.4 Após o recebimento definitivo da obra, a UG deverá seguir os mesmos
procedimentos previstos no item 7.7.8.4 deste Módulo, com os valores procedentes
da conta 1.2.3.2.1.06.06 - ALMOXARIFADO DE INVERSÕES FIXAS .

7.7.10 BENFEITORIAS EM IMÓVEIS DE TERCEIROS

7.7.10.1 Na ocorrência de despesas com benfeitorias realizadas em imóveis de


terceiros (construções em terrenos arrendados de terceiros, instalações e outras
benfeitorias em prédios alugados etc) que devam ser incorporadas ao imóvel e
revertidas ao proprietário, a UG adotará os procedimentos de liquidação previstos no
Módulo 6, para registrar o fato na conta contábil 1.2.3.2.1.08.00 - BENFEITORIAS EM
PROPRIEDADES DE TERCEIROS.

7.7.10.2 A UG deverá observar que os lançamentos na referida conta deverão


estar fundamentados na legislação própria e nas instruções do Órgão Central do
Sistema de Patrimônio Imóvel da Aeronáutica.

7.7.10.3 As baixas serão executadas pela UG, por meio de Documento Hábil
“PA” (Lançamentos Patrimoniais), com o código de situação a seguir:

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS
SITUAÇÃO: IMB113 - BAIXA DE BENS IMÓVEIS PARA POSTERIOR
INCORPORAÇÃO NO SPIUNET - C/C 008

7.7.11 IMÓVEIS EM PODER DE TERCEIROS

7.7.11.1 Na hipótese de imóveis cuja posse é transferida a terceiros, de acordo


com o que prevê a legislação específica sobre o assunto e as instruções do Órgão
Central do Sistema de Patrimônio Imóvel da Aeronáutica, o valor correspondente será
transferido da conta contábil 1.2.3.2.1.01.XX (onde XX corresponde ao detalhamento
do tipo de imóvel de uso especial) para a 1.2.3.2.1.99.02 - IMÓVEIS EM PODER DE
TERCEIROS, mediante solicitação da DIRINFRA à DIREF/SUCONT, com base em
conclusão do respectivo processo apresentado pela UG ao Órgão Central do Sistema
de Patrimônio Imóvel da Aeronáutica.

60
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

7.7.11.2 O lançamento será executado pela STN, mediante solicitação da


DIREF/SUCONT.

7.7.11.3 A apropriação do retorno de “Imóveis em poder de terceiros” (conta


1.2.3.2.1.99.02) para o grupo 1.2.3.2.1.01.XX será feita, também, mediante
coordenação entre a DIRINFRA e a DIREF/SUCONT, por iniciativa da UG
responsável pelo imóvel.

7.7.12 BENS IMÓVEIS A ALIENAR

7.7.12.1 Na situação de a UG ter, sob sua administração, bem imóvel a alienar,


observada a legislação específica sobre o assunto e as instruções do Órgão Central
do Sistema de Patrimônio Imóvel da Aeronáutica, o valor correspondente será
transferido da conta contábil 1.2.3.2.1.01.XX (onde XX corresponde ao detalhamento
do tipo de imóvel de uso especial) para a 1.2.3.2.1.99.06 - BENS IMÓVEIS A
ALIENAR, mediante solicitação da DIRINFRA à DIREF/SUCONT, com base em
conclusão do respectivo processo apresentado pela UG ao Órgão Central do Sistema
de Patrimônio Imóvel da Aeronáutica.

7.7.12.3 O lançamento será executado pela STN, mediante solicitação da


DIREF/SUCONT.

7.7.12.4 A baixa da conta contábil 1.2.3.2.1.99.06 - BENS IMÓVEIS A ALIENAR,


devido à efetiva alienação do bem imóvel, será executada por meio de lançamento no
SPIUnet pela UG à qual está vinculado o imóvel.

7.7.13 ALTERAÇÕES DO PATRIMÔNIO IMÓVEL

7.7.13.1 As modificações do patrimônio imóvel (avaliação, reavaliação etc)


deverão ser processadas de acordo com as orientações emanadas da Secretaria do
Patrimônio da União - SPU e do Órgão Central de Patrimônio do Comando da
Aeronáutica.

7.7.14 COMPROVAÇÃO DOS BENS IMÓVEIS

7.7.14.1 A comprovação dos Bens Imóveis deverá ser mensal, de acordo com os
procedimentos estabelecidos no Módulo 13, que trata da “Demonstração da Execução
Contábil no SIAFI”.

7.7.14.2 Como subsídio à comprovação mensal das “Obras em Andamento”, as


Unidades Gestoras Executoras e Credoras deverão utilizar o ANEXO 7C. A
elaboração do demonstrativo deve tomar como referência o suporte documental
estabelecido no RADA, ou seja, todos os documentos comprobatórios da gestão das
obras em andamento.

Início

61
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

7.8 BENS INTANGÍVEIS

7.8.1 “Outras informações conceituais poderão ser obtidas no


Apêndice 1 - Compêndio Teórico dos Ativos Intangíveis do Comando da Aeronáutica.
Para acesso direto, basta clicar aqui.”

7.8.2 Os bens intangíveis são contabilizados nas contas contábeis do grupo


1.2.4.0.0.00.00 - INTANGÍVEL, de acordo com a classificação do bem. Em princípio,
no COMAER, somente estão autorizados lançamentos nas contas 1.2.4.1.1.01.01 –
SOFTWARES (vida útil definida), 1.2.4.1.1.02.01 – SOFTWARES (vida útil indefinida)
e 1.2.4.2.1.01.01 - MARCAS E PATENTES INDUSTRIAIS.

7.8.2.1 Na hipótese de softwares em desenvolvimento, por meio de contrato ou


não, o registro deverá ser realizado em contas contábeis de softwares em
desenvolvimento, conforme os seguintes procedimentos:

a) Software de vida útil definida, de acordo com o Item 7.4.1 do MCASP


7ª Edição: o bem intangível deverá ser contabilizado na conta contábil
1.2.4.1.1.01.02 - SOFTWARES EM FASE DE DESENVOLVIMENTO com a DSP216,
conforme Módulo 6. Após o desenvolvimento do software, este deverá ser
classificado na conta contábil 1.2.4.1.1.01.01 - SOFTWARES. Para isso, a UG
EXEC deverá emitir documento hábil “PA”, com a situação “LPA406”, devendo
preencher o campo “NOVA IG” e “IG A SER BAIXADA” com a INSCRIÇÃO
GENÉRICA do software, o primeiro campo “SOFTWARES” com a conta
1.2.4.1.1.01.01 - SOFTWARES e o segundo campo “SOFTWARES” com a conta
1.2.4.1.1.01.02 - SOFTWARES EM FASE DE DESENVOLVIMENTO; e

b) Software de vida útil indefinida, de acordo com o Item 7.4.1 do


MCASP 7ª Edição: o bem intangível deverá ser contabilizado na conta contábil
1.2.4.1.1.02.02 - SOFTWARES EM FASE DE DESENVOLVIMENTO com a DSP216,
conforme Módulo 6. Após o desenvolvimento do software, este deverá ser
classificado na conta 1.2.4.1.1.02.01 - SOFTWARES. Para isso, a UG EXEC
deverá emitir documento hábil “PA”, com a situação “LPA406”, devendo preencher
o campo “NOVA IG” e “IG A SER BAIXADA” com a INSCRIÇÃO GENÉRICA do
software, o primeiro campo “SOFTWARES” com a conta 1.2.4.1.1.02.01 -
SOFTWARES e o segundo campo “SOFTWARES” com a conta 1.2.4.1.1.02.02 -
SOFTWARES EM FASE DE DESENVOLVIMENTO

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: LPA406 – RECLASSIFICAÇÃO DO CONTA CORRENTE


SOFTWARES
7.8.3 ENTRADA DE BENS

7.8.3.1 As entradas de bens intangíveis destinados ao imobilizado da UG,


provenientes de aquisições, serão contabilizadas quando da liquidação da despesa,
por meio do CPR, conforme orientações contidas no Módulo 6 deste Manual.

62
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

Observação: não deverão ser objeto de registros, nas contas de bens


intangíveis (Grupo 1.2.4.0.0.00.00), as contratações de serviços de telefonia fixa ou
móvel celular, uma vez que não representam a aquisição de quaisquer direitos a título
de patrimônio, envolvendo apenas a realização de despesas relativas às tarifas de
uso das linhas telefônicas.

7.8.4 SAÍDA DE BENS

7.8.4.1 Para as saídas de bens intangíveis as UG deverão solicitar


procedimentos à SUCONT-3.

7.8.4.2 TRANSFERÊNCIA DE BENS INTANGÍVEIS


7.8.4.2.1 Para a Transferência de Bens Intangíveis (marcas, direitos e patentes
industriais) entre UG deverá ser utilizado Documento Hábil “PA”, conforme a seguir:

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS
SITUAÇÃO: INT008 - TRANSFERÊNCIA DE BENS INTANGÍVEIS ENTRE UG

7.8.5 AVALIAÇÃO DOS BENS

7.8.5.1 Os bens intangíveis serão avaliados pelo valor de aquisição ou


incorporação.

7.8.6 REAVALIAÇÃO E REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL

7.8.6.1 A reavaliação a maior ou a menor ou a redução ao valor recuperável


dos bens intangíveis, realizada sempre que o valor líquido contábil dos bens
intangíveis necessitar de alterações significativas, pelo critério de recuperabilidade,
será contabilizada, por meio de Documento Hábil “PA” (Lançamentos Patrimoniais),
utilizando o código de situação adequado. Esse procedimento obedecerá às
orientações específicas emitidas por órgãos reguladores e coordenadas pela DIREF.

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: INT002 - REAVALIAÇÃO DE BENS INTANGÍVEIS A MAIOR - DO


EXERCÍCIO
INT014 - REAVALIAÇÃO DE BENS INTANGÍVEIS A MENOR - DO
EXERCÍCIO
INT003 - REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE BENS
INTANGÍVEIS - DO EXERCÍCIO
7.8.6.2 Ao utilizar a situação INT003, deverá ser informada a conta contábil
1.2.4.9.1.XX.00 adequada.

63
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

Observação:

1) o método de reavaliação de ativos intangíveis somente deverá ser


aplicado aos intangíveis que tenham sido previamente
reconhecidos como ativos;

2) o método de reavaliação não permite o reconhecimento inicial de


ativos intangíveis a valores diferentes do custo;

3) as situações INT002, INT014 e INT003 deverão ser utilizadas somente


após a apuração do valor contábil líquido dos bens intangíveis pela
baixa da amortização acumulada do ativo, com as seguintes
situações:

a) INT010 - APURAÇÃO DO VALOR LÍQUIDO CONTÁBIL DO BEM


PELA BAIXA DA AMORTIZAÇÃO - SOFTWARES C/C 002;

b) INT011 - APURAÇÃO DO VALOR LÍQUIDO CONTÁBIL DO BEM


PELA BAIXA DA AMORTIZAÇÃO - MARCAS C/C 002; e

c) INT013 - APURAÇÃO DO VALOR LÍQUIDO CONTÁBIL DO BEM


PELA BAIXA DA AMORTIZAÇÃO - DIREITO DE USO DE
IMÓVEIS C/C 002.

4) as hipóteses previstas no Item 7.8.6 deste Módulo, relativas às


situações nas quais devam ocorrer a redução ao valor recuperável de
bens permanentes, são aplicáveis aos ativos intangíveis.

7.8.6.3 Independente da possibilidade de reavaliação a maior a menor ou de


redução ao valor recuperável dos bens intangíveis, a qualquer tempo, executada
por meio de Comissão, de iniciativa do Gestor de Registro, nos anos terminados em
“zero” e “cinco”, será procedida a verificação formal, mediante Comissão designada,
do valor líquido contábil dos bens intangíveis, com vistas à sua eventual reavaliação
ou redução ao valor recuperável.

7.8.7 AMORTIZAÇÃO DE BENS INTANGÍVEIS

7.8.7.1 A amortização, prevista pelas Normas Brasileiras de Contabilidade


Aplicadas ao Setor Público - NBCT 16.9 - Depreciação, Amortização e Exaustão,
consiste na redução do valor aplicado na aquisição de direitos de propriedade e
quaisquer outros, inclusive ativos intangíveis, com existência ou exercício de duração
limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente
limitado, obedecidas as quotas mensais e constantes de amortização, obtidas por
meio da seguinte fórmula:

Fórmula da Quota de Valor Atual - Valor Residual


Amortização Mensal (R$)
: Vida Útil Econômica
Sendo:

a) Valor Atual: corresponde ao valor de aquisição e somente será alterado em

64
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

virtude de reavaliação ou de redução ao valor recuperável;

b) Valor Residual: é o valor que a entidade espera, com razoável segurança,


obter por um ativo no fim de sua vida útil econômica, deduzidos os gastos
esperados para sua alienação; e

c) Vida Útil Econômica: é o período de tempo definido ou estimado


tecnicamente, durante o qual se espera obter fluxos de benefícios futuros
de um ativo.

7.8.7.2 As Unidades Gestoras do COMAER deverão registrar a amortização dos


ativos escriturados nas contas contábeis 1.2.4.1.1.01.01 - SOFTWARES e
1.2.4.2.1.01.01 - MARCAS E PATENTES INDUSTRIAIS, com base em relatórios
mensais produzidos pelo sistema de controle analítico patrimonial, respeitados os
seguintes critérios:

a) Valor Atual: valor de aquisição, de formação ou valor atualizado pelo


último processo de reavaliação/redução ao valor recuperável, se
ocorrido;

b) Valor Residual: conforme estabelecido pelo Órgão Central; e

c) Vida Útil Econômica: conforme estabelecido pelo Órgão Central.

7.8.7.3 Os registros contábeis mensais de amortização, no SIAFI, serão


realizados por meio do Documento Hábil “PA”, com o código de situação a seguir. No
campo “Amortização Acumulada” deverá ser informada a conta contábil
1.2.4.8.1.XX.00 adequada.

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: INT001 - APROPRIAÇÃO DA AMORTIZAÇÃO DOS BENS


INTANGÍVEIS - DO EXERCÍCIO
7.8.7.4 Juntamente com os registros de amortização dos bens intangíveis, a UG
deverá apropriar os custos decorrentes da utilização do ativo, que corresponderão
aos mesmos valores de amortização registrados para o bem, conforme item 7.9.5
deste Manual.

7.8.7.5 BAIXA DA AMORTIZAÇÃO ACUMULADA

7.8.7.5.1 A UG, quando da ocorrência de baixa patrimonial de um bem registrado


em seu ativo intangível, anteriormente ao seu registro no SIAFI, deverá realizar a
baixa de valores registrados na conta 1.2.4.8.1.XX.00, para evidenciar, assim, o valor
líquido contábil do bem, mediante a utilização do Documento Hábil “PA”, com o código
de situação a seguir.

65
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: INT010 - APURAÇÃO DO VALOR LÍQUIDO CONTÁBIL DO BEM


PELA BAIXA DA AMORTIZAÇÃO - SOFTWARES C/C 002
INT011 - APURAÇÃO DO VALOR LÍQUIDO CONTÁBIL DO BEM
PELA BAIXA DA AMORTIZAÇÃO - MARCAS C/C 002
INT013 - APURAÇÃO DO VALOR LÍQUIDO CONTÁBIL DO BEM
PELA BAIXA DA AMORTIZAÇÃO - DIREITO DE USO DE IMÓVEIS
C/C 002.

7.8.8 CLASSIFICAÇÃO DO CONTA-CORRENTE NO SIAFI

7.8.8.1 A classificação do conta corrente, nas respectivas contas contábeis do


SIAFI, nos termos do item 7.8.2, deste manual, será realizada pela UG EXEC, por
intermédio da transação ATUGENER, cuja inscrição genérica deverá seguir a
seguinte formatação:

Para os softwares, TIPO: IS (INDIVIDUALIZAÇÃO DE SOFTWARES),


CÓDIGO: XXX + YYYY, onde XXX são os três últimos dígitos do código da UG EXEC
ou UG CRED, conforme o caso, e YYYY é o sequencial numérico, definido pela UG
EXEC. Por exemplo, software adquirido ou já registrado no GAP-DF (UG 120625),
para utilização própria, deverá ter a inscrição genérica IS6250001. Ou ainda, software
adquirido ou já registrado no GAP-DF (UG 120625), para o CINDACTA 1 (120008),
deverá ter a inscrição genérica IS0080001.

Para as Marcas e Patentes, TIPO: MP (MARCAS E PATENTES),


CÓDIGO: XXX + YYYY, onde XXX são os três últimos dígitos do código da UG EXEC
ou UG CRED, conforme o caso, e YYYY é o sequencial numérico, definido pela UG
EXEC. Por exemplo, marca ou patente de responsabilidade do GAP-RJ (UG 120039),
deverá ter a inscrição genérica MP0390001. Ou ainda, marca ou patente de
responsabilidade da SDPP (120052), registrada no GAP-RJ (UG 120039), deverá ter
a inscrição genérica MP0520001.

7.8.8.2 A UG deverá atentar para o correto preenchimento do campo


DESCRIÇÃO, no qual serão registradas todas as informações julgadas necessárias
para a devida identificação do software, marca ou patente. Devendo, no mínimo,
conter o ano de aquisição do software ou registro da marca ou patente; finalidade;
número de contrato, se houver; vida útil ou prazo de expiração da licença para os
softwares.

7.8.8.3 Caso seja necessária a realização de reclassificação dos códigos já


registrados no SIAFI, a UG EXEC deverá emitir documento hábil “PA”, com a
situação “LPA406”, devendo preencher o campo “NOVA IG” com a INSCRIÇÃO
GENÉRICA CORRETA, o campo “IG A SER BAIXADA” com a INSCRIÇÃO
GENÉRICA INCORRETA, os campos “SOFTWARES” com a conta devida
1.2.4.1.1.01.01 – SOFTWARES (vida útil definida), 1.2.4.1.1.02.01 – SOFTWARES
(vida útil indefinida) ou 1.2.4.2.1.01.01 - MARCAS E PATENTES INDUSTRIAIS,
sendo o primeiro para a IG CORRETA e o segundo para a IG INCORRETA.

66
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: LPA406 – RECLASSIFICAÇÃO DO CONTA CORRENTE


SOFTWARES
7.8.9 COMPROVAÇÃO DOS BENS INTANGÍVEIS

7.8.9.1 A comprovação dos Bens Intangíveis deverá ser mensal, de acordo com
os procedimentos estabelecidos no Módulo 13, que trata da “Demonstração da
Execução Contábil no SIAFI”.

Início

67
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

7.9 APROPRIAÇÃO DE CUSTOS

7.9.1 A apropriação dos custos dos bens móveis será realizada no ato da
distribuição dos materiais de consumo ou juntamente com os registros de depreciação
e amortização, nas situações de bens móveis permanentes e intangíveis,
respectivamente.

7.9.1.1 Consoante o regime da competência, o campo “referência”, a ser


informado na aba “Centro de Custos” de documentos hábeis no CPR, deve
representar o período em que efetivamente ocorreu o consumo de bens ou de
serviços. Por essa razão, o SIAFI não apresenta impeditivos ao fato de o mês de
referência ser diferente do mês de emissão do respectivo documento hábil.

7.9.1.2 Entretanto, considerando a necessidade de o COMAER apurar custos


de suas atividades, com objetivo de compor relatório de gestão, o ano preenchido
no campo “referência”, da aba Centro de Custos, deverá ser correspondente ao
ano de emissão do documento hábil.

7.9.2 O campo SIORG deverá ser preenchido com o código SIORG da UG


emitente do documento hábil (UG EXEC).

7.9.3 A natureza de despesa detalhada (NDD) será automaticamente


preenchida no caso de situações que envolvam “NE” (serviços de terceiros, por
exemplo). No caso de situações que não envolvam “NE” (baixas de estoque com
ETQ001, por exemplo), o gestor deverá preencher a NDD aplicada a material
339030XX, onde “XX” corresponde ao subitem da despesa (já inserido na aba “Outros
Lançamentos”). Algumas outras situações não exigirão a NDD (situações IMB070 e
LDV038, por exemplo).

7.9.4 BEM MÓVEL DE CONSUMO

7.9.4.1 Toda baixa de material de consumo do estoque (consumo de estoque


interno, baixas diversas, consumo de estoque de distribuição, doações, perda ou
amostra, exposição e análise) deverá ter o custo apropriado. Na hipótese de
devolução de material ao estoque, o custo será estornado. O documento hábil e as
situações aplicáveis encontram-se previstos no item 7.2.4.3.

7.9.4.2 Nas transferências de material de consumo novo entre UG, o custo


deverá ser apropriado pela UG de destino no ato de sua aplicação, ou seja, no
recebimento (na hipótese de aplicação imediata) ou após seu consumo por
requisição (na hipótese de estoques). Na eventualidade de transferência de material
de consumo usado, não deverá ser apropriado o custo.

7.9.4.3 As requisições de materiais (parte ou outro documento interno da UG


(Executora, Credora ou de Controle) dirigidas aos almoxarifados da UG EXEC
deverão conter a informação quanto aos correspondentes códigos do(s)
Subcentro(s) de Custos - SC e da(s) UG que serão beneficiados com o emprego
do material, de acordo com o ANEXO 6A, com vistas a permitir a adequada
apropriação de custos dos itens consumidos.

7.9.4.4 Os gestores responsáveis por estoques na Unidade apropriarão os


custos relativos à aplicação dos itens armazenados nos depósitos de seus setores,

68
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

quando da baixa patrimonial no SIAFI, de acordo com os dados de SC e código de


UG beneficiada, descritos nos correspondentes documentos de requisição de
material.

7.9.4.5 Na hipótese de a atividade de baixa no SIAFI estar concentrada no setor


de material de intendência, os demais gestores responsáveis por estoques fornecerão
os dados necessários à apropriação de custos ao gestor de material, de forma a
permitir o cumprimento dos prazos estabelecidos para atualização dos saldos no
SIAFI.

7.9.4.6 Cada lançamento de baixa de estoque corresponderá a um ou mais


lançamentos de custos, distribuindo os valores pelos respectivos códigos de UG
(Executora, Credora ou de Controle) e de SC beneficiados (ANEXO 6A), por meio do
preenchimento da aba “Centro de Custos” do Documento Hábil “PA”.

7.9.4.7 COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES DE AVIAÇÃO (DIRMAB)

7.9.4.7.1 Os custos decorrentes do consumo de combustíveis e lubrificantes de


aviação, para os quais não seja possível identificar as unidades beneficiadas, deverão
ser apropriados no código da DIRMAB (120038).

7.9.4.8 ESTORNOS DE APROPRIAÇÃO DE CUSTOS


7.9.4.8.1 Todo custo apropriado poderá ser estornado dentro do próprio exercício,
na situação de ocorrência de lançamento incorreto, conforme procedimentos descritos
no item 6.11.26. Na hipótese de os custos terem sido apropriados em exercícios
anteriores, a UG EXEC efetuará contato com a DIREF/SUCONT-1, fins recebimento
das orientações específicas.

7.9.5 BEM MÓVEL PERMANENTE E INTANGÍVEL

7.9.5.1 O ato de aquisição de bens patrimoniais pertencentes ao grupo do ativo


imobilizado e do intangível não corresponde à realização de uma efetiva despesa
patrimonial, visto que houve a incorporação de um bem que ainda servirá a vários
ciclos operacionais, não devendo, por isso, apropriar todo o seu custo em um único
lançamento.
7.9.5.2 A apropriação de custos dos bens móveis permanentes ou intangíveis
em utilização será realizada mensalmente, à medida que ocorrerem os registros de
depreciação ou de amortização dos mesmos.

7.9.5.3 Os valores dos custos de depreciação ou de amortização serão


distribuídos pelos respectivos códigos de UG (Executora, Credora ou de Controle) e
de SC beneficiados (ANEXO 6A), por meio do preenchimento da aba “Centro de
Custos” do Documento Hábil “PA”.

7.9.5.4 No ato da apropriação de custos, especial atenção deverá ser dada à


inserção do código da UG (Executora, Credora ou de Controle), permitindo que os
registros dos custos indiquem a correta UG beneficiada pelo uso do bem móvel
permanente.

7.9.5.5 O código SIORG deverá ser preenchido conforme o item 7.9.2.

69
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

7.9.5.6 Nas transferências de bens móveis permanentes entre UG, a


apropriação de custo será registrada pela UG de destino, à medida que forem
registradas as despesas de depreciação, conforme instruções estabelecidas pelo item
7.4.17 deste Manual.

7.9.5.6 O valor mensal da apropriação de custos de bens móveis permanentes


deverá corresponder ao valor da depreciação, registrada pelo sistema analítico de
controle, ou ao valor da amortização, na hipótese de bens intangíveis.

Início

70
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

7.10 BENS PATRIMONIAIS PROVENIENTES DA EXECUÇÃO


ORÇAMENTÁRIA DE PROJETOS GERENCIADOS PELA COPAC (UG 120108)

7.10.1 Considerando a especificidade dos saldos patrimoniais provenientes da


execução orçamentária dos projetos sob o gerenciamento da COPAC, relacionados
com a aquisição, o desenvolvimento e a modernização de aeronaves e sistemas
diversos, este tópico contempla os procedimentos contábeis a serem observados pelo
GAP-BR, UG encarregada da execução, no SIAFI, dos créditos alocados à COPAC,
bem como do registro das movimentações patrimoniais dos bens resultantes.

7.10.2 Como regra geral, os saldos patrimoniais decorrentes da execução


orçamentária dos projetos afetos à COPAC serão gerenciados e controlados
pela estrutura de gerência de projetos da referida UG, que solicitará, de maneira
formal, ao GAP-BR, a emissão de qualquer documento do SIAFI inerente aos
referidos saldos patrimoniais.

7.10.3 Dessa forma, os saldos patrimoniais decorrentes da execução


orçamentária de projetos gerenciados pela COPAC serão comprovados mediante a
documentação relativa à execução orçamentária realizada no âmbito do GAP-BR, no
interesse da COPAC, bem como por meio dos demais documentos que autorizem a
movimentação desses saldos, emitidos pela COPAC.

7.10.4 BENS MÓVEIS DE CONSUMO

7.10.4.1 Os bens móveis de consumo, provenientes da execução orçamentária


de projetos (ND 3390XX), serão escriturados na conta contábil 1.1.5.4.1.02.00 -
MATÉRIAS-PRIMAS - ARMAZENS DE TERCEIROS do GAP-BR, com detalhamento
em nível de Inscrição Genérica (IG), que corresponderá ao código do projeto
correspondente, atribuído pela COPAC. Para a aquisição e as movimentações
posteriores, serão utilizados os seguintes eventos/situações:

a) Aquisições no País (GAP-BR): conforme estabelecido no Módulo 6;


b) Transferência da conta 1.1.5.6.1.01.00 - MATERIAIS DE CONSUMO
para a conta 1.1.5.4.1.02.00 - MATÉRIAS-PRIMAS - ARMAZENS DE TERCEIROS:
NL com os eventos 56.0.630, devendo ser preenchido o campo “INSCRIÇÃO 1” com
o subitem da despesa, e 55.0.565, devendo ser preenchido o campo “INSCRIÇÃO 1”
com o código de inscrição genérica;

c) Transferência da conta 1.1.5.4.1.02.00 - MATÉRIAS-PRIMAS -


ARMAZENS DE TERCEIROS para a conta 1.1.5.6.1.01.00 - MATERIAIS DE
CONSUMO: NL com os eventos 56.5.630, devendo ser preenchido o campo
“INSCRIÇÃO 1” com o subitem da despesa, e 55.5.565, devendo ser preenchido o
campo “INSCRIÇÃO 1” com o código de inscrição genérica;

d) Baixa de saldos da conta 1.1.5.4.1.02.00 - MATÉRIAS-PRIMAS -


ARMAZENS DE TERCEIROS: emitir Documento Hábil “PA” com a situação ETQ008,
na aba “Outros Lançamentos”, devendo ser informada a “INSCRIÇÃO GENÉRICA” e
as contas contábeis 1.1.5.4.1.02.00 e 3.5.9.0.1.01.00; e

e) Transferências de saldos patrimoniais contabilizados no Estoque em


Armazém de Terceiros para outras UG do COMAER: efetuar a reversão para a conta

71
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

contábil 1.1.5.8.1.02.01 - MATERIAL CONS - ESTOQ INTERNO PARA DISTRIBUIR,


NL com os eventos 56.5.630, devendo ser preenchido o campo “INSCRIÇÃO 1” com
o Subitem da Despesa, e 55.5.565, devendo ser preenchido o campo “INSCRIÇÃO 1”
com o código de inscrição genérica, e transferir o bem, mediante Documento Hábil
“PA” (Lançamentos Patrimoniais), com a situação ETQ010 - TRANSF ESTOQUES
C/C 007 ENTRE UG - EM TRÂNSITO NA UG QUE TRANSFERE.
Observação: se houver necessidade de estorno parcial da transferência,
devidamente motivado nos autos do PAG, a UG emitente do Documento Hábil de
transferência deverá alterar o Documento Hábil “PA” de transferência e incluir, na aba
“Outros Lançamentos”, a situação ETQ010, com a opção “Estorno”.

7.10.5 BENS MÓVEIS PERMANENTES

7.10.5.1 Os bens móveis permanentes, provenientes da execução orçamentária


de projetos (ND 4490XX ou 4491XX), serão escriturados na conta contábil
1.2.3.1.1.07.01 - BENS MÓVEIS EM ELABORAÇÃO com detalhamento em nível de
Inscrição Genérica (IG), que corresponderá ao código do projeto correspondente,
atribuído pela COPAC. Para a aquisição e as movimentações posteriores, serão
utilizados os seguintes eventos/situações:

a) Aquisições no País (GAP-BR): conforme estabelecido no Módulo 6;

b) Transferência da conta 1.2.3.1.1.07.01 - BENS MÓVEIS EM


ELABORAÇÃO para a conta 1.2.3.1.1.XX.YY (sem conta corrente): Documento Hábil
“PA” (Lançamentos Patrimoniais), com o código de situação IMB063 -
RECLASSIFICAÇÃO DE BENS MOVEIS EM ELABORAÇÃO PARA MÓVEIS
ESPECÍFICOS;

c) Transferência da conta 1.2.3.1.1.XX.YY (sem conta corrente) para a


conta 1.2.3.1.1.07.01 - BENS MÓVEIS EM ELABORAÇÃO: NL com evento 58.0.378,
devendo ser preenchido o campo “INSCRIÇÃO 1” com o código de inscrição
genérica, a “CLASSIFICAÇÃO 1” com a conta 1.2.3.1.1.XX.YY; e

d) Transferências de saldos patrimoniais contabilizados como Bens


Móveis em Elaboração para outras UG do COMAER: deverá ser realizada a
reversão preliminar da conta 1.2.3.1.1.07.01 - BENS MÓVEIS EM ELABORAÇÃO
para a conta 1.2.3.1.1.XX.YY (sem conta corrente), consoante Letra “b” deste Item,
e, em seguida, transferir o bem, conforme previsto no item 7.4.11.

7.10.6 TRANSFERÊNCIAS DE SALDOS DE BENS MÓVEIS DE CONSUMO


(BENS DE ESTOQUE) PARA BENS MÓVEIS PERMANENTES
7.10.6.1 As transferências de saldos de bens móveis de consumo para bens
móveis permanentes terão como origem a conta contábil 1.1.5.6.1.01.00 -
MATERIAIS DE CONSUMO, mediante a utilização do Documento Hábil “PA”, com o
código de situação a seguir.

72
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: ETQ040 - ENTRADA EM IMOBILIZADO POR TRANSF. DE


ESTOQUE ALMOXARIF (C/C 007).

ETQ064 - ENTRADA EM IMOBILIZADO POR TRANSF. DE


ESTOQUE DE ALMOXARIFADO (C/C 002).

ETQ065 - ENTRADA EM IMOBILIZADO POR TRANSF. DE


ESTOQUE DE ALMOXARIFADO (C/C 000).

7.10.6.2 Na situação em que o saldo estiver registrado na conta contábil


1.1.5.4.1.02.00 - MATÉRIAS-PRIMAS - ARMAZENS DE TERCEIROS deverá ser
realizada a transferência prévia para a conta contábil 1.1.5.6.1.01.00 - MATERIAIS
DE CONSUMO, conforme disposto no item 7.10.4.

7.10.7 INSCRIÇÕES GENÉRICAS (IG) DE PROJETOS

7.10.7.1 As contas contábeis 1.1.5.4.1.02.00 - MATÉRIAS-PRIMAS -


ARMAZENS DE TERCEIROS e 1.2.3.1.1.07.01 - BENS MÓVEIS EM ELABORAÇÃO
serão detalhadas por Inscrições Genéricas (IG) representativas de cada código de
projeto sob gerenciamento da COPAC, cuja formulação é de responsabilidade
daquela UG, de acordo com critério próprio.

7.10.7.2 Para cada projeto, deverá ser utilizada a mesma IG para saldos das
contas 1.1.5.4.1.02.00 e 1.2.3.1.1.07.01. A ativação e a atualização, no SIAFI, de
Inscrições Genéricas é realizada por meio da transação “ATUGENER”.

Início

73
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

7.11 CONTABILIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DA FAYS

7.11.1 A contabilização de todos os bens produzidos pela FAYS deverá


obedecer ao disposto neste Item.

7.11.2 TIPOS DE PRODUÇÃO

7.11.2.1 Com a finalidade de melhor controlar e contabilizar, a produção da FAYS


foi dividida em três grandes áreas: Produção Vegetal, Produção Animal e Produção
Industrial, as quais seguem descritas.

7.11.2.2 PRODUÇÃO VEGETAL

7.11.2.2.1 A Produção Vegetal em curso na FAYS corresponde ao exercício das


atividades agrícolas relacionadas às culturas de soja, de milho, de feno, de girassol,
de feijão e de laranja.

7.11.2.2.2 A eventual existência de contratos de arrendamento de terreno, cujo


objeto seja o plantio de outras culturas, não serão tratados por este Manual, devido à
inexistência de custos de produção atrelados ao processo comercial.

7.11.2.2.3 As atividades agrícolas dividem-se em culturas permanentes e


temporárias. As culturas temporárias necessitam de replantio após a colheita, ao
passo que as permanentes servem a mais de um ciclo de produção. Na situação das
culturas permanentes, os custos de um período deverão ser repartidos com os
demais períodos de produção.

7.11.2.2.4 Em termos contábeis, as instruções deste Manual aplicam-se às culturas


temporárias existentes na FAYS e seus custos serão apropriados ao longo do próprio
ciclo de produção.

7.11.2.2.5 Na Produção Vegetal, diversos custos podem ser relacionados, desde a


fase de preparação do solo até a colheita e armazenamento: plantio, adubação,
irrigação, mão de obra, combustível, depreciação de tratores, colheita,
armazenamento etc. Os custos das atividades relacionadas à Produção Vegetal
deverão ser apropriados nos subcentros de custos registrados no Anexo 6A, Módulo
6.

Observação: os custos de preparação do solo, por exemplo, geram


capacidade de o terreno proporcionar benefícios econômicos futuros para a
Organização, transformando-o em um Ativo de interesse para a produção. Nesse
sentido, sob orientação contábil da DIREF, a FAYS poderá utilizar critérios técnicos
para avaliar o espaço destinado à plantação e registrar o valor da lavoura formada em
contas do ativo circulante ou permanente, a depender do tipo de cultura.

7.11.2.3 PRODUÇÃO ANIMAL

7.11.2.3.1 A Produção Animal corresponde ao exercício das atividades de


Suinocultura, de Bovinocultura de Corte, de Bovinocultura de Reprodução e de
Bovinocultura de Leite.

74
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

7.11.2.3.2 Os custos das atividades afetas à Produção Animal (vacinas, mão de


obra, pastagem, combustível, depreciação de equipamentos etc.) deverão ser
apropriados nos subcentros de custos registrados no Anexo 6A, Módulo 6.

7.11.2.4 PRODUÇÃO INDUSTRIAL

7.11.2.4.1 A Produção Industrial corresponde ao exercício das atividades de


Laticínios (produção de iogurte, de leite embalado, de queijo e de doce de leite), de
Fábrica de Ração Animal, de Processamento (beneficiamento) de grãos, de
Abatedouro, de Embutidos, de Defumados e de montagem de ração Operacional.

7.11.2.4.2 Os custos das atividades afetas à Produção Industrial (testes de


laboratório, embalagens, mão de obra, combustível, depreciação de equipamentos
etc) deverão ser apropriados nos subcentros de custos registrados no Anexo 6A,
Módulo 6.

7.11.2.4.3 Os produtos gerados pela Produção Industrial são queijo, leite embalado,
doce de leite, iogurte, ração animal, carne bovina congelada, carne suína congelada,
defumados, embutidos, dentre outros.

7.11.3 CUSTEIO DAS ATIVIDADES PRODUTIVAS

7.11.3.1 Os códigos de centros de custos 41.00 a 46.00, 49.00, 51.00 a 54.00,


58.00 e 71.00 a 74.00, bem como os seus correspondentes subcentros de custos,
estabelecidos no Anexo 6A, Módulo 6, representam as principais fases da cadeia
produtiva da FAYS.

7.11.3.2 O registro do custo de produção da FAYS deve ser direcionado às


atividades produtivas desempenhadas. O custo unitário de produção da FAYS é
obtido por meio da imputação dos custos das atividades desempenhadas aos
correspondentes produtos finais.

7.11.3.3 Nas situações em que houver custos indiretos ou custos globais, a FAYS
deverá valer-se de critérios de rateio formalmente definidos pela própria Organização.
Esses critérios deverão ser estabelecidos por ato do Diretor da FAYS e publicados em
boletim interno da Unidade.
7.11.3.4 CUSTOS INDIRETOS

7.11.3.4.1 Para a apropriação de custos de depreciação, de mão de obra


(remuneração bruta) e de serviços públicos alocados a cada tipo de produção, a
FAYS deverá atentar para o fato de que o Anexo 6A estabelece subcentros de custos
específicos para cada situação:

a) XX.91 DEPRECIAÇÃO DE BENS MÓVEIS PERMANENTES

b) XX.92 MÃO DE OBRA

c) XX.93 SERVIÇOS PÚBLICOS

75
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

7.11.3.5 CUSTOS GLOBAIS

7.11.3.5.1 Especial atenção deverá ser dada ao momento da liquidação de faturas


referentes a custos globais, como é a situação dos serviços de análise laboratorial.

7.11.3.5.2 Os custos globais deverão ser rateados no momento da liquidação da


despesa, inserindo na aba centro de custos do SIAFI quantas linhas de subcentros de
custos forem necessárias à correta distribuição pelos diferentes tipos de produção
(Ex: 5119, 5129, 5139 etc).

7.11.3.5.3 Os critérios de alocação de valores de custos deverão basear-se no


número de análises requeridas em cada tipo de produção, no período a que se referir
a fatura de serviços.

7.11.4 CLASSIFICAÇÃO PATRIMONIAL DOS BENS RELACIONADOS À


PRODUÇÃO

7.11.4.1 Os estoques relacionados à produção da FAYS dividem-se nos seguintes


grupos: Matérias Primas, Produtos em Elaboração e Produtos Acabados. Serão
registrados conforme orientações que seguem.

7.11.4.2 MATÉRIAS PRIMAS

7.11.4.2.1 As Matérias Primas são produtos utilizados nos diversos processos de


produção, tais como sementes, fertilizantes, embalagens etc.

7.11.4.2.2 As Matérias Primas serão escrituradas na conta contábil 1.1.5.6.1.01.00 -


MATERIAIS DE CONSUMO, conforme previsto no Item 7.2 deste Módulo.

7.11.4.3 PRODUTOS EM ELABORAÇÃO

7.11.4.3.1 Os Produtos em Elaboração são bens intermediários que serão utilizados


em posteriores processos de transformação para obtenção de produtos finais. Podem
também representar os diferentes estágios de animais vivos e de culturas agrícolas.
As quantidades finalizadas, referentes aos produtos em elaboração, serão
escrituradas na conta contábil 1.1.5.3.1.01.00 - PRODUTOS EM ELABORAÇÃO
(Estoques de Produção), nas seguintes contas correntes de uso exclusivo da FAYS:

a) Produção Vegetal (lavoura)

SI4100FEN FENO

SI4200SOJ SOJA

SI4300MIL MILHO

SI4400GIR GIRASSOL

SI4500CAN CANA

SI4600FJO FEIJÃO

76
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

b) Produção Animal

SI7300BZF BEZERRAS (fêmeas do nascimento ao final do estágio


de crescimento)

SI7300BZM BEZERROS (machos do nascimento à entrega para


abate)

SI7400SU1 SUÍNOS (creche)

SI7400SU2 SUÍNOS (crescimento) Incorporação de saldo da Inscr.


SI7400SU1

SI7400SU3 SUÍNOS (terminação) Incorporação de saldo da Inscr.


SI7400SU2

c) Produção Industrial

SI5201R09 RAÇÃO SUÍNO (9)

SI5202R10 RAÇÃO SUÍNO (10)

SI5203R11 RAÇÃO SUÍNO (11)

SI5204R12 RAÇÃO SUÍNO (12)

SI5205R13 RAÇÃO SUÍNO (13)

SI5206R14 RAÇÃO SUÍNO (14)

SI5207R15 RAÇÃO SUÍNO (15)

SI5208R16 RAÇÃO SUÍNO (16)

SI5209R18 RAÇÃO BOVINO (18)

SI5210R19 RAÇÃO BOVINO (19)

SI5211R20 RAÇÃO BOVINO (20)

SI5212R21 RAÇÃO BOVINO (21)

SI5213R22 RAÇÃO BOVINO (22)

SI5214R23 RAÇÃO BOVINO DE CORTE (23)

SI5215R08 RAÇÃO SUÍNO (8)

7.11.4.4 PRODUTOS ACABADOS

7.11.4.4.1 Os Produtos Acabados são itens finalizados e prontos para distribuição a


outras Organizações Militares ou para comercialização externa.

77
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

7.11.4.4.5 As quantidades finalizadas, referentes aos produtos em elaboração, serão


escrituradas na conta contábil 1.1.5.3.1.01.00 - PRODUTOS EM ELABORAÇÃO e
transferidas para a conta contábil 1.1.5.2.1.01.00 - PRODUTOS ACABADOS,
conforme item 7.11.5.7.2.1, nas seguintes contas correntes de uso exclusivo da
FAYS:

a) Produção Vegetal (produto da colheita)

SI4100FEN FENO

SI4200SOJ SOJA

SI4300MIL MILHO

SI4300SLG SILAGEM

SI4400GIR GIRASSOL

SI4500CAN CANA

SI4600FJO FEIJÃO

b) Produção Industrial

b.1 - Laticínio

SI5110QJO QUEIJO MINAS FRESCAL

SI5110QMU QUEIJO MUSSARELA

SI5112QPV QUEIJO PROVOLONE

SI5113QPA QUEIJO PARMESÃO

SI5114QRI QUEIJO RICOTA

SI5120LCR LEITE CRU

SI5120LTE LEITE EMBALADO

SI5130DLT DOCE DE LEITE

SI5140IGP IOGURTE EMB 180 G

SI5140IGG IOGURTE EMB 900 G

b.2 - Fábrica de ração animal

SI5201R09 RAÇÃO SUÍNO (9)

SI5202R10 RAÇÃO SUÍNO (10)

SI5203R11 RAÇÃO SUÍNO (11)

78
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

SI5204R12 RAÇÃO SUÍNO (12)

SI5205R13 RAÇÃO SUÍNO (13)

SI5206R14 RAÇÃO SUÍNO (14)

SI5207R15 RAÇÃO SUÍNO (15)

SI5208R16 RAÇÃO SUÍNO (16)

SI5209R18 RAÇÃO BOVINO (18)

SI5210R19 RAÇÃO BOVINO (19)

SI5211R20 RAÇÃO BOVINO (20)

SI5212R21 RAÇÃO BOVINO (21)

SI5213R22 RAÇÃO BOVINO (22)

SI5214R23 RAÇÃO BOVINO DE CORTE (23)

SI5215R08 RAÇÃO SUÍNO (8)

b.3 - Abatedouro

SI5300B01 BIFE BOVINO

SI5300B02 COSTELA BOVINA

SI5300B03 CARNE BOVINA MOÍDA

SI5300B04 CORAÇÃO BOVINO

SI5300B05 FILÉ MIGNON BOVINO

SI5300B06 FÍGADO BOVINO

SI5300B07 RABO BOVINO

SI5300B08 LÍNGUA BOVINA

SI5300B09 PICANHA BOVINA

SI5300B10 MOCOTÓ BOVINO

SI5300B11 ALCATRA BOVINA

SI5300B12 CONTRA FILÉ BOVINO

SI5300B13 COXÃO DURO BOVINO

SI5300B14 COXÃO MOLE BOVINO

79
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

SI5300B15 CUPIM BOVINO

SI5300B16 FRAUDINHA BOVINA

SI5300B17 LAGARTO BOVINO

SI5300B18 MAMINHA BOVINA

SI5300B19 PALETA BOVINA

SI5300B20 PATINHO BOVINO

SI5300B21 PONTA DE AGULHA BOVINA

SI5300S01 BISTECA SUÍNA

SI5300S02 CARRÉ SUÍNO

SI5300S03 COSTELINHA SER. TIPO 2

SI5300S04 FILÉ SUÍNO

SI5300S05 JOELHO SUÍNO

SI5300S06 LOMBO FRESCO

SI5300S07 PÉ FRESCO

SI5300S08 PÉ SALGADO

SI5300S09 PERNIL S/OSSO

SI5300S10 PANCETE SUÍNA

SI5300S11 PICANHA SUÍNA

SI5300S12 ORELHA SUÍNA FRESCA

SI5300S13 RABO SUÍNO FRESCO

SI5300S14 RETALHO P/LINGUIÇA

SI5300S16 SUAN SUÍNO

SI5300S17 TOUCINHO

SI5300S18 SUÍNO EM PÉ

SI5300S19 LEITOA INTEIRA ABATIDA

SI5300S20 PERNIL COM OSSO E COURO

SI5300S21 CABEÇA SUÍNA

80
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

SI5300S22 TENDER

SI5300S23 MIÚDOS

SI5300S24 BANHA SUÍNA

SI5300S25 PERNIL COM COURO E OSSO DEFUMADO

SI5300S26 PRESUNTO

b.4 - Embutidos e Defumados

SI5400PAI PAIO

SI5400LGP LINGUICA PURA

SI5400BAC BACON

SI5400CTD COSTELINHA DEFUMADA

SI5400LBD LOMBO DEFUMADO

SI5400LGD LINGUIÇA DEFUMADA

SI5400PND PERNIL DEFUMADO

SI5400SLM SALAME

b.5 - Processamento e Beneficiamento

SI5501ACU AÇÚCAR

SI5502ARZ ARROZ

SI5503FJO FEIJÃO

SI5504CAF CAFÉ

SI5505OSJ ÓLEO DE SOJA

SI5505FSJ FARELO DE SOJA

b.6 - Ração Operacional

SI5831R2A RAÇÃO OPERACIONAL R2A

SI5832R4B RAÇÃO OPERACIONAL R4B

SI5832R4C RAÇÃO OPERACIONAL R4C

7.11.5 VALORIZAÇÃO DOS ESTOQUES DE PRODUÇÃO

7.11.5.1 Toda a produção será contabilizada por meio de ingresso em contas


contábeis de estoque (“em elaboração” ou “acabados”), à medida que for gerada,

81
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

utilizando-se critérios de valorização pelo custo histórico ou pelo valor de mercado


(Valor Justo). Poderão ser adotados critérios distintos de valorização de estoques
para cada tipo de produto.

7.11.5.2 Em regra, o custo histórico é menos indicado para os ativos que sofrem
transformações biológicas, como é a situação de animais vivos e plantações. Nessas
situações, apenas os custos dos insumos utilizados não representam adequadamente
o valor do ativo.

7.11.5.3 A FAYS deverá informar, em seus demonstrativos contábeis de produção,


o critério de valorização adotado para cada tipo de estoque, mantendo arquivo dos
documentos que fundamentem o valor utilizado, sendo que:

a) quando o critério adotado de valorização de estoque for com base


no custo de produção, a FAYS deverá valer-se das informações
geradas exclusivamente pelo Sistema de Informações de Custos
do Governo Federal - SIC; e

b) quando o critério de valorização de estoque for o de mercado, a


FAYS deverá adotar o conceito de Valor Justo, definido pela
Resolução CFC 1.186/2009, ou seja, valor pelo qual o ativo pode
ser negociado entre partes interessadas, conhecedoras do negócio
e independentes entre si, com a ausência de fatores que
pressionem ou que caracterizem uma transação compulsória. Para
a obtenção do valor justo, a FAYS poderá valer-se de revistas
especializadas, de parecer de especialistas, de preço de
transações recentes ou da combinação de critérios.

7.11.5.4 Especial atenção deverá ser dada à valorização de estoque, visto que a
apuração dos resultados da Divisão de Produção da FAYS considerará os bens em
estoque.

7.11.5.5 Bens em estoque sobrevalorizados poderão prejudicar a apuração do


resultado operacional:

ROP = Valor de venda - valor da baixa dos Estoques

7.11.5.6 Bens em estoque subvalorizados poderão prejudicar a apuração do


resultado econômico:

Resultado Econômico = (Arrecadação + Estoques) - Custos

82
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

7.11.5.7 ALTERAÇÕES PATRIMONIAIS NAS CONTAS DE ESTOQUE DE


PRODUTOS EM ELABORAÇÃO

7.11.5.7.1 ENTRADAS

7.11.5.7.1.1 As entradas na conta contábil 1.1.5.3.1.01.00 deverão ser decorrentes de


transferências de saldos oriundos da conta contábil 1.1.5.6.1.01.00. Nessas
situações, deverá ser emitido documento hábil “PA”, com a situação ETQ074,
preenchendo o campo “INSCRIÇÃO GENÉRICA” com a inscrição genérica
correspondente.
DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)
ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: ETQ074 – ALOCAÇÃO DE ESTOQUE DE MATERIAIS DE


CONSUMO EM ESTOQUE DE PRODUTOS EM ELABORAÇÃO

7.11.5.7.1.2 A valorização dos estoque de produtos em elaboração decorrente da


apropriação da incorporação de custos com pessoal, encargos, serviços de terceiros
ou tributos aos produtos em elaboração, deverão ser realizados por meio de
documento hábil “PA”, com a situação ETQ044, preenchendo o campo “Ordem de
Produção” com a inscrição correspondente do produto em elaboração, o campo
“Produtos e Serviços em Elaboração” com a conta contábil 1.1.5.3.1.01.00 e com a
conta de VPD correspondente ao custo a ser incorporado.
DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)
ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: ETQ044 – APROPRIAÇÃO DE CUSTOS COM PESSOAL,


ENCARGOS E SERV. DE TERCEIROS (C/C 025)

7.11.5.7.1.3 A valorização dos estoque de produtos em elaboração decorrente dos


estágios de crescimento dos animais nascidos e dos estágios da produção vegetal,
quando não depender de consumo de insumos ou da apropriação de custos
com pessoal, encargos, serviços de terceiros ou tributos aos produtos em
elaboração, deverão ser realizados por meio de documento hábil “PA”, com a
situação ETQ066, preenchendo o campo “Inscrição Genérica” com a inscrição
correspondente do produto em elaboração, o campo “Incorporação de Ativos” com a
conta de VPA 4.6.3.4.1.01.00.
DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)
ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: ETQ066 – VALORIZAÇÃO DE PRODUTOS EM ELABORAÇÃO POR


GANHOS DE INCORPORAÇÃO

7.11.5.7.2 SAÍDAS

7.11.5.7.2.1 As saídas da conta contábil 1.1.5.3.1.01.00, via de regra, deverão ser


decorrentes das transferências de saldos para a conta contábil 1.1.5.2.1.01.00.
Nessas situações, deverá ser emitido documento hábil “PA”, com a situação ETQ075,

83
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

preenchendo o campo “INSCRIÇÃO GENÉRICA” com a inscrição genérica


correspondente.
DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)
ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: ETQ075 – ALOCAÇÃO DE ESTOQUE EM ELABORAÇÃO EM


ESTOQUE DE PRODUTOS ACABADOS

7.11.5.7.2.2 Ato contínuo à transferência de saldos entre as contas contábeis, deverá


ser realizado o ajuste da conta corrente, conforme Itens 7.11.3.2 e 7.11.3.3, com a
utilização conjunta dos eventos 55.5.565 (saída) e 55.0.565 (entrada).

7.11.5.7.2.3 Em todas as “NL” emitidas, deverá ser informado, no campo


“OBSERVAÇÃO”, o motivo do lançamento, o número do documento pertinente e o
número do PAG.

7.11.5.7.2.4 As baixas por venda (conta contábil 1.1.5.2.1.01.00) serão realizadas


por documento hábil “PA”, com a situação ETQ076, preenchendo o campo
“INSCRIÇÃO GENÉRICA” com a inscrição genérica correspondente.
DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)
ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: ETQ076 – ALOCAÇÃO DE ESTOQUE DE PRODUTOS ACABADOS


EM CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS - CPV

7.11.5.7.2.5 O valor das baixas por venda deverá ser pelo valor escriturado no
estoque e NÃO pelo valor de venda.

7.11.5.7.2.6 Quando a venda for realizada para outra UG do COMAER, não deverá
haver transferência, no SIAFI, do material vendido. A UG compradora deverá
incorporar o material adquirido pelo valor de compra (valor da GMM), conforme rotina
prevista no Item 7.2.4.3.

7.11.5.7.2.7 As baixas por doação poderão ser realizadas conforme a seguir:


DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)
ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: ETQ008 - DOAÇÃO DE ESTOQUES (C/C 002)

7.11.5.7.2.8 Em caso excepcional, na eventual necessidade de outras saídas de


material dos estoques de produção (1.1.5.2.1.01.00 E 1.1.5.3.1.01.00), a UG poderá
utilizar o evento 58.0.790, devendo justificar o motivo no campo “Observação” da NL.

7.11.5.7.2.9 Os valores registrados na inscrição genérica SI7300BZM - BEZERROS


deverão ser baixados da conta 1.1.5.3.1.01.00, por ocasião da entrega do animal vivo
para abate, conforme previsto no Item 7.11.5.7.2.1.

84
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

7.11.6 CONTABILIZAÇÃO DE ANIMAIS NASCIDOS

7.11.6.1 A contabilização dos animais nascidos depende de o animal ser destinado


ao abate ou não, podendo ser contabilizado no imobilizado, na conta contábil
1.2.3.1.1.10.00 – SEMOVENTES, ou ser contabilizado no estoque de material de
consumo, na conta contábil 1.1.5.6.1.01.00 – MATERIAIS DE CONSUMO e conta
corrente 08 – ANIMAIS PARA PESQUISA E ABATE.

7.11.6.2 Caso o animal nascido não seja destinado ao abate, o mesmo deverá
ser contabilizado na conta contábil 1.2.3.1.1.10.00 – SEMOVENTES, devendo para
isso ser emitido documento hábil do tipo “PA”, com a situação IMB057.

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: IMB057 – INCORPORAÇÃO BENS MÓVEIS NO IMOBILIZADO POR


APREENSÃO OU NASCIMENTO SEMOVENTES

7.11.6.2.1 Os animais nascidos (semoventes) sofrem mudanças de categoria,


decorrentes do processo de crescimento natural e do consequente aumento de valor.
Nesse sentido, o Gestor deverá, em períodos definidos por critérios técnicos,
proceder sua reavaliação periódica, de forma a representar adequadamente o estágio
de desenvolvimento dos bens controlados.

7.11.6.2.2 Para a reavaliação dos semoventes durante sua fase de crescimento e


do consequente aumento de valor, deverá ser procedida a reavaliação conforme
previsto nos subitens 7.4.16.3 e 7.4.16.4.

7.11.6.3 Caso o animal nascido seja destinado ao abate, o mesmo deverá ser
contabilizado na conta contábil 1.1.5.3.1.01.00 – PRODUTOS EM ELABORAÇÃO, na
inscrição genérica correspondente, devendo para isso ser emitido documento hábil do
tipo “PA”, com a situação ETQ066, preenchendo o campo “Inscrição Genérica” com a
inscrição correspondente do produto em elaboração, o campo “Incorporação de
Ativos” com a conta de VPA 4.6.3.2.1.01.00.
DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)
ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: ETQ066 – VALORIZAÇÃO DE PRODUTOS EM ELABORAÇÃO POR


GANHOS DE INCORPORAÇÃO

7.11.6.4 Caso, ao momento do nascimento, não se saiba a destinação do mesmo,


o mesmo deverá ser contabilizado na conta contábil 1.2.3.1.1.10.00 – SEMOVENTES,
seguindo os procedimentos previstos no subitem 7.11.6.2.

7.11.6.5 Caso ocorra do animal incorporado ao imobilizado passar a ser destinado


ao abate, o Gestor deverá realizar sua transferência para a conta contábil
1.1.5.6.1.01.00 – MATERIAIS DE CONSUMO, na conta corrente 08 – ANIMAIS PARA
PESQUISA E ABATE e em seguida para a conta contábil 1.1.5.3.1.01.00 –

85
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

PRODUTOS EM ELABORAÇÃO, na conta corrente correspondente, por meio dos


documentos hábeis “PA”, com as situações ETQ037 e ETQ074.
DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)
ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: ETQ037 – ENTRADA EM ESTOQUE DE ALMOX.POR TRANSF. DO


ATIVO IMOBILIZADO
ETQ074 – ALOCAÇÃO DE ESTOQUE DE MATERIAIS DE
CONSUMO EM ESTOQUE DE PRODUTOS EM ELABORAÇÃO

7.11.7 REEMBOLSÁVEL DA FAYS


7.11.7.1 O estoque de mercadorias para venda e revenda do reembolsável será
contabilizado na conta contábil 1.1.5.1.1.01.01 - MERCADORIAS PARA VENDA OU
REVENDA.

7.11.7.2 ENTRADA DE BENS

7.11.7.2.1 AQUISIÇÕES

7.11.7.2.1.1 As entradas de bens destinados ao estoque de mercadorias para


revenda, provenientes de aquisições, serão contabilizadas quando da liquidação da
despesa, por meio do CPR, conforme orientações contidas no Módulo 6 deste
Manual.

7.11.7.2.1.2 As aquisições deverão ser realizadas na ND 459062.

7.11.7.2.2 PRODUÇÃO PRÓPRIA

7.11.7.2.2.1 As entradas na conta contábil 1.1.5.1.1.01.01 decorrentes de produção


própria devem seguir a seguinte rotina:

7.11.7.2.2.1.1 O material utilizado para a produção da mercadoria a ser vendida


deverá ser proveniente da conta contábil 1.1.5.6.1.01.00 – MATERIAIS DE
CONSUMO e deverá ser alocado para a conta contábil 1.1.5.6.1.14.00 –
ALMOXARIFADO EM ELABORAÇÃO, por meio de documento hábil “PA”, com a
situação ETQ021

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: ETQ021 – SAÍDA EM ESTOQUE DE ALMOXARIFADO EM


ELABORAÇÃO

7.11.7.2.2.1.2 O produto em elaboração, o gestor realizará a valorização do mesmo


por meio de documento hábil “PA”, com a situação ETQ050, preenchendo o campo
“VPD de Mão de Obra ou Serviços” com a conta contábil 3.3.X.X.1.XX.XX
correspondente.

86
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: ETQ050 – APROPRIAÇÃO DE CUSTOS AOS PRODUTOS DO


ALMOXARIFADO EM ELABORAÇÃO

7.11.7.2.2.1.3 Terminada a produção do produto e mesmo seja destinado para venda,


o gestor realizará a alocação do mesmo para a conta contábil 1.1.5.1.1.01.01 –
MERCADORIAS PARA VENDA OU REVENDA por meio de documento hábil “PA”,
com a situação ETQ026, preenchendo o código do credor, na aba “Dados Básicos”,
com o código da própria UG.

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)

ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: ETQ026 – TRANSFERÊNCIA DE ESTOQUES SEM C/C ENTRE UG


OU DENTRO DA MESMA UG

7.11.7.2.2.1.4 Terminada a produção do produto, caso o produto seja destinado ao


consumo interno, o gestor realizará a alocação do mesmo para a conta contábil
1.1.5.6.1.01.00 – MATERIAIS DE CONSUMO por meio de documento hábil “PA”, com
a situação ETQ020.

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)

ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: ETQ020 – ENTRADA EM ESTOQUE DE ALMOXARIFADO POR


PRODUÇÃO PRÓPRIA

7.11.7.2.2.1.5 Caso haja a necessidade de um produto oriundo de produção


própria e alocado no estoque de material de consumo passar a ser destinado
para venda, o mesmo deverá ser transferido para a conta contábil 1.1.5.1.1.01.01 –
MERCADORIAS PARA VENDA OU REVENDA, por meio de documento hábil “PA”,
com a situação ETQ027.

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)

ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: ETQ027 – TRANSFERÊNCIA DE ESTOQUES COM C/C SUBITEM


ENTRE UG OU DENTRO DA MESMA UG
7.11.7.2.3 INCORPORAÇÕES DIVERSAS

7.11.7.2.3.1 Poderão ocorrer ingressos de bens do estoque de produtos para revenda


por devolução. Nessas situações, deverá ser emitida “NL” com o evento 54.0.152,
preenchendo no campo “CLASSIFICAÇÃO 1” a conta contábil 3.8.1.0.1.01.00 -
CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS - CMV.

87
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

7.11.7.2.3.1.2 Excepcionalmente, poderão ocorrer ingressos de bens do estoque de


produtos para revenda por outros motivos. Nessas situações, deverá ser emitido
documento hábil “PA” com a situação ETQ081, preenchendo o campo “Mercadorias
para revenda” com a conta contábil 1.1.5.1.1.01.01 – MERCADORIAS PARA VENDA
OU REVENDA.

7.11.7.2.3.1.3 No campo "OBSERVAÇÃO", o gestor deverá citar a razão da


incorporação, o número do documento pertinente e o número do processo.

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: ETQ081 – REGISTRO DE GANHOS COM INCORPORAÇÃO DE


ATIVOS POR PRODUÇÃO
7.11.7.2.4 SAÍDA DE BENS

7.11.7.2.4.1 As baixas de mercadorias provenientes de vendas deverão ser


registradas pelo custo médio ponderado das aquisições, independente do registro das
respectivas receitas de vendas. O resultado das vendas será calculado pela diferença
entre as receitas de vendas no período e o custo médio total das mercadorias
vendidas.

7.11.7.2.4.2 As saídas de bens do estoque de mercadorias para revenda serão


realizadas utilizando o Documento Hábil “PA” (Lançamentos Patrimoniais) e o código
de situação adequado.

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: ETQ080 - APROPRIAÇÃO DE CUSTOS NO FATURAMENTO DE


MERCADORIAS VENDIDAS – C/C 000
7.11.7.2.4.3 A conta contábil 3.8.1.0.1.01.00 – CUSTO DAS MERCADORIAS
VENDIDAS - CMV deverá ser informada no campo “CUSTO DAS MERCADORIAS
VENDIDAS - CMV”; e a conta 1.1.5.1.1.01.01 deverá ser informada no campo
“MERCADORIAS PARA REVENDA”.

7.11.7.2.4.4 As saídas de bens do Estoque de Mercadorias para Venda ou Revenda,


decorrentes de baixa por consumo ou distribuição gratuita, deverão ser realizadas por
meio de documento hábil do tipo “PA” com a situação ETQ092.

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: ETQ092 – BAIXA DE ESTOQUE DE ALMOXARIFADO POR


CONSUMO/DISTRIBUIÇÃO GRATÚITA (SEM C/C)
7.11.7.2.4.4.1 No campo "OBSERVAÇÃO", o gestor deverá citar a razão da baixa, o
número do documento pertinente e o número do processo.

88
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

7.11.7.2.4.5 Excepcionalmente, as saídas de bens do estoque de produtos para


revenda poderão ocorrer por baixas diversas. Nestas situações, deverá ser emitido
documento hábil “PA”, com a situação ETQ095, preenchendo o campo “CONTA DE
ESTOQUE” com a conta contábil 1.1.5.1.1.01.01 - MERCADORIAS PARA VENDA
OU REVENDA.

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: ETQ095 – BAIXA DE ESTOQUES POR DESINCORPORAÇÃO DE


ATIVOS – C/C 000
7.11.7.2.4.5.1 No campo "OBSERVAÇÃO", o gestor deverá citar a razão da baixa, o
número do documento pertinente e o número do processo.

7.11.8 INFORMAÇÕES ESTATÍSTICAS

7.11.8.1 Além do registro contábil nas contas de estoques, os dados referentes às


quantidades produzidas pela FAYS deverão ser registrados em Subcentros
Estatísticos, úteis ao rateio de custos globais e ao cálculo de custos unitários dos
produtos, tendo seus códigos sempre iniciados pela letra “E”, conforme se segue:
a) E 4100 Feno (hectare plantado)
b) E 4200 Soja (hectare plantado)
c) E 4300 Milho (hectare plantado)
d) E 4400 Girassol (hectare plantado)
e) E 4500 Cana de açúcar (hectare plantado)
f) E 4600 Feijão (hectare plantado)
g) E 5110 Queijo (Kg)
h) E 5120 Leite Embalado(L)
i) E 5130 Doce de Leite (Kg)
j) E 5140P Iogurte Pequeno 180g (unidade produzida)
k) E 5140G Iogurte Grande 900g (unidade produzida)
l) E 5310 Suínos Abatidos
m) E 5320 Bovinos Abatidos

7.11.8.2 A FAYS lançará os dados estatísticos no SIAFI por meio de Documento


Hábil “RC” (Registros de Controles Diversos), com a periodicidade necessária a cada
tipo de produção, antes do fechamento do mês a que se referir, conforme previsto no
Módulo 6.

7.11.9 REGISTROS DE ARRECADAÇÕES

7.11.9.1 As “arrecadações” apuradas, provenientes de vendas externas ou para


OM do COMAER, ocorrerão, respectivamente, por meio de Guia de Recolhimento da
União (GRU), com os códigos de recolhimento previstos no Módulo 3 deste Manual, e
Nota de Movimentação de Crédito (NC).

89
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

7.11.9.2 As GRU deverão conter Número de Referência que identifique o tipo de


produto vendido. Para tanto, a FAYS deverá utilizar o código da Inscrição Genérica
previsto no Item 7.11.4.4 deste Módulo.
7.11.9.3 Por ocasião da elaboração dos demonstrativos contábeis, a FAYS deverá
efetuar a compatibilização entre os documentos de comercialização com outras UG e
as correspondentes NC recebidas e GRU, separadas para cada tipo de produto
comercializado.

7.11.9.4 A identificação das receitas apuradas, por meio do número de referência


ou por meio da NC, destina-se a permitir a correlação das mesmas aos estoques de
produção, aos custos de produção e às informações estatísticas de produção.

7.11.10 APURAÇÃO DE RESULTADO DA PRODUÇÃO

7.11.10.1 Os registros em contas de estoque servirão para apurar o resultado global


de produção da FAYS, atendendo-se à seguinte fórmula:
Resultado Econômico = (Receita Apurada com Venda ou com Distribuição +
Estoques de Produção Existentes) - Custos de Produção
7.11.10.2 Para a apuração de resultado “não acumulado” no exercício (somente no
mês, no bimestre etc), limitar as consultas ao período desejado e atentar para a
seguinte consideração:
Estoques de Produção Existentes = Estoque de Produção ao Final do período -
Estoques de Produção no início do período
7.11.10.3 A apuração do Resultado Econômico poderá ocorrer para cada tipo de
produtos acabados ou para toda a FAYS, considerando-se que:
a) Resultado Econômico > zero, Ganho Econômico;
b) Resultado Econômico < zero, Perda Econômica.
7.11.10.4 No momento da venda, A FAYS poderá ainda verificar a existência de
lucro ou prejuízo financeiro, ao se confrontar a baixa da conta Estoque de Produtos
Acabados com o ingresso do recurso financeiro decorrente da transação comercial
(NC/números de referência de GRU).

7.11.11 DEMONSTRATIVOS DA PRODUÇÃO


7.11.11.1 Com o fim de permitir o adequado e tempestivo acompanhamento dos
custos de produção por parte dos Gestores da FAYS, foram criados, no Sistema
Tesouro Gerencial, os seguintes demonstrativos:
- Demonstrativo de Resultado Econômico (DRE); e
- Demonstrativo de Resultado Operacional (DRO).
7.11.11.2 Os documentos referenciados encontram-se disponíveis no seguinte
caminho:

Relatórios Compartilhados > Consultas Gerenciais > Relatório de Bancada dos


Órgãos Superiores > 52111 - Comando da Aeronáutica > DEPENS > FAYS

Início

90
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

7.12 CONTABILIZAÇÃO DA CONFECÇÃO DE FARDAMENTO - SDAB

7.12.1 A confecção de fardamento, gerenciada pela SDAB, envolve o consumo


de matéria-prima, proveniente do estoque, bem como a contratação de serviços de
terceiros.

7.12.2 Para a perfeita contabilização dos insumos utilizados, o que influenciará


na mensuração correta do bem, o DCI e a SDAB deverão observar o disposto nos
itens a seguir.

7.12.3 CONSUMO DE MATÉRIA-PRIMA

7.12.3.1 A matéria-prima destinada à confecção de fardamento (tecido) deverá


ser contabilizada nas contas contábeis 1.1.5.1.1.01.01 - MATERIAL PARA VENDA
OU REVENDA (Sistema de Fardamento Reembolsável) e 1.1.5.8.1.02.01 -
MATERIAL CONS - ESTOQ INTERNO PARA DISTRIBUIR (Sistema de Provisões),
quando da sua aquisição, observando o disposto no Módulo 6.

7.12.3.2 No ato da formalização de entrega da matéria-prima (tecido) à empresa


contratada para confecção de fardamento, a SDAB deverá transferir o valor do bem
cedido a terceiros para a conta contábil 1.1.5.6.1.14.00 - ALMOXARIFADO EM
ELABORAÇÃO.

7.12.3.3 Quando a matéria-prima estiver contabilizada na conta contábil


1.1.5.1.1.01.01 - MATERIAL PARA VENDA OU REVENDA (Sistema de Fardamento
Reembolsável), a transferência será realizada por meio de Documento Hábil “PA”
(Lançamentos Patrimoniais), favorecendo a própria UG, conforme a seguir:

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: ETQ026 - TRANSFERÊNCIA DE ESTOQUES SEM C/C ENTRE UG


OU DENTRO DA MESMA UG
Observação: se houver necessidade de estorno parcial da transferência,
devidamente motivado nos autos do PAG, a UG emitente do Documento Hábil de
transferência deverá alterar o Documento Hábil “PA” de transferência e incluir, na aba
“Outros Lançamentos”, a situação ETQ026, com a opção “Estorno”.

7.12.3.4 Quando a matéria-prima estiver contabilizada na conta contábil


1.1.5.8.1.02.01 - MATERIAL CONS - ESTOQ INTERNO PARA DISTRIBUIR (Sistema
de Provisões), a transferência será realizada por meio de Documento Hábil “PA”
(Lançamentos Patrimoniais), favorecendo a própria UG, conforme a seguir:

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: ETQ027 - TRANSFERÊNCIA DE ESTOQUES COM C/C SUBITEM


DENTRO DA MESMA UG
Observação: se houver necessidade de estorno parcial da transferência,
devidamente motivado nos autos do PAG, a UG emitente do Documento Hábil de

91
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

transferência deverá alterar o Documento Hábil “PA” de transferência e incluir, na aba


“Outros Lançamentos”, a situação ETQ027, com a opção “Estorno”.

7.12.3.5 No campo "OBSERVAÇÃO" dos Documentos Hábeis, o gestor deverá


explicitar o motivo da transferência, o número do documento pertinente e o número do
processo.

7.12.4 CONTRATAÇÃO DE SERVIÇO DE TERCEIROS COM FORNECIMENTO


DE MATERIAL

7.12.4.1 No ato da emissão de documento hábil de liquidação dos serviços de


terceiros afetos à confecção de fardamento, conforme procedimentos previstos no
Módulo 6, a aba “CENTRO DE CUSTO” deverá ser preenchida com o subcentro de
custos 99.97 - APROPRIAÇÃO DE CUSTOS A SEREM ATIVADOS.

7.12.4.2 Imediatamente após a liquidação, deverá ser emitido Documento Hábil


“PA” (Lançamentos Patrimoniais), no mesmo valor da liquidação, favorecendo a
própria UG, conforme a seguir:

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: ETQ050 - APROPRIAÇÃO DE CUSTOS AOS PRODUTOS DO


ALMOXARIFADO EM ELABORAÇÃO
7.12.4.3 O campo “VPD de Matéria-Prima, Mão de Obra ou Serviços” deverá ser
preenchido com a mesma conta de Variação Patrimonial Diminutiva (VPD) informada
na liquidação dos serviços de terceiros afetos à confecção de fardamento.

7.12.4.4 A aba “CENTRO DE CUSTO” deverá ser preenchida com o subcentro


de custos 99.97 - APROPRIAÇÃO DE CUSTOS A SEREM ATIVADOS.

7.12.4.5 No campo "OBSERVAÇÃO" do Documento Hábil, o gestor deverá


explicitar o motivo da inclusão, o número do documento pertinente e o número do
processo.

7.12.5 TÉRMINO DO SERVIÇO DE CONFECÇÃO DE FARDAMENTO

7.12.5.1 O somatório dos valores da matéria-prima utilizada e do serviço


contratado, deverá refletir o valor final do fardamento.

7.12.5.2 No ato do formal recebimento dos itens de fardamento confeccionados


pela empresa contratada, o Gestor efetuará a transferência do saldo da conta
1.1.5.6.1.14.00 - ALMOXARIFADO EM ELABORAÇÃO para a conta 1.1.5.8.1.02.01 -
MATERIAL CONS - ESTOQ INTERNO PARA DISTRIBUIR, quando se tratar de
fardamento para distribuição gratuita, ou para a conta 1.1.5.1.1.01.01 -
MERCADORIAS PARA VENDA OU REVENDA, quando se tratar de fardamento
reembolsável.

7.12.5.3 A transferência do saldo da conta 1.1.5.6.1.14.00 - ALMOXARIFADO EM


ELABORAÇÃO para a conta 1.1.5.8.1.02.01 - MATERIAL CONS - ESTOQ INTERNO

92
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

PARA DISTRIBUIR deverá ser realizada por meio de Documento Hábil “PA”
(Lançamentos Patrimoniais), favorecendo a própria UG, conforme a seguir:

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: ETQ027 - TRANSFERÊNCIA DE ESTOQUES COM C/C SUBITEM


DENTRO DA MESMA UG
Observação: se houver necessidade de estorno parcial da transferência,
devidamente motivado nos autos do PAG, a UG emitente do Documento Hábil de
transferência deverá alterar o Documento Hábil “PA” de transferência e incluir, na aba
“Outros Lançamentos”, a situação ETQ027, com a opção “Estorno”.

7.12.5.5 No campo "OBSERVAÇÃO" dos Documentos Hábeis, o gestor deverá


explicitar o motivo da transferência, o número do documento pertinente e o número do
processo.

7.12.5.6 A transferência do saldo da conta 1.1.5.6.1.14.00 - ALMOXARIFADO EM


ELABORAÇÃO para a conta 1.1.5.1.1.01.01 - MERCADORIAS PARA VENDA OU
REVENDA deverá ser realizada por meio de Documento Hábil “PA” (Lançamentos
Patrimoniais), favorecendo a própria UG, conforme a seguir:

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: ETQ026 - TRANSFERÊNCIA DE ESTOQUES SEM C/C ENTRE UG


OU DENTRO DA MESMA UG
Observação: se houver necessidade de estorno parcial da transferência,
devidamente motivado nos autos do PAG, a UG emitente do Documento Hábil de
transferência deverá alterar o Documento Hábil “PA” de transferência e incluir, na aba
“Outros Lançamentos”, a situação ETQ026, com a opção “Estorno”.

7.12.5.7 No campo "OBSERVAÇÃO" dos Documentos Hábeis, o gestor deverá


explicitar o motivo da transferência, o número do documento pertinente e o número do
processo.

Início

93
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

7.13 BENS PATRIMONIAIS PROVENIENTES DA EXECUÇÃO


ORÇAMENTÁRIA DE PROJETOS GERENCIADOS PELA CISCEA (UG 120127)
7.13.1 Considerando a especificidade dos saldos patrimoniais provenientes da
execução orçamentária dos projetos sob o gerenciamento da CISCEA, relacionados
com a aquisição, o desenvolvimento e a modernização de sistemas diversos, este
tópico contempla os procedimentos contábeis a serem observados pelo GAPCEA, UG
encarregada da execução, no SIAFI, dos créditos de ação específica alocados à
CISCEA, bem como do registro das movimentações patrimoniais dos bens
resultantes.

7.13.2 Como regra geral, os saldos patrimoniais decorrentes da execução


orçamentária dos projetos afetos à CISCEA serão gerenciados e controlados pela
estrutura de gerência de projetos da referida UG, que solicitará, de maneira formal, ao
GAPCEA, a emissão de qualquer documento do SIAFI inerente aos referidos saldos
patrimoniais.

7.13.3 Dessa forma, os saldos patrimoniais decorrentes da execução


orçamentária de projetos gerenciados pela CISCEA serão comprovados mediante a
documentação relativa à execução orçamentária realizada no âmbito do GAPCEA, no
interesse da CISCEA, bem como por meio dos demais documentos que autorizem a
movimentação desses saldos, emitidos pela CISCEA.

7.13.4 BENS MÓVEIS DE CONSUMO

7.13.4.1 Os bens móveis de consumo, provenientes da execução orçamentária


de projetos (ND 3390XX), serão escriturados na conta contábil 1.1.5.4.1.02.00 -
MATÉRIAS-PRIMAS - ARMAZENS DE TERCEIROS do GAPCEA, com detalhamento
em nível de Inscrição Genérica (IG), que corresponderá ao código do projeto
correspondente, atribuído pela CISCEA. Para a aquisição e as movimentações
posteriores, serão utilizados os seguintes eventos/situações:

a) Aquisições no País (GAPCEA): conforme estabelecido no Módulo 6;


b) Transferência da conta 1.1.5.6.1.01.00 - MATERIAIS DE CONSUMO
para a conta 1.1.5.4.1.02.00 - MATÉRIAS-PRIMAS - ARMAZENS DE TERCEIROS:
NL com os eventos 56.0.630, devendo ser preenchido o campo “INSCRIÇÃO 1” com
o subitem da despesa, e 55.0.565, devendo ser preenchido o campo “INSCRIÇÃO 1”
com o código de inscrição genérica;

c) Transferência da conta 1.1.5.4.1.02.00 - MATÉRIAS-PRIMAS -


ARMAZENS DE TERCEIROS para a conta 1.1.5.6.1.01.00 - MATERIAIS DE
CONSUMO: NL com os eventos 56.5.630, devendo ser preenchido o campo
“INSCRIÇÃO 1” com o subitem da despesa, e 55.5.565, devendo ser preenchido o
campo “INSCRIÇÃO 1” com o código de inscrição genérica;

d) Baixa de saldos da conta 1.1.5.4.1.02.00 - MATÉRIAS-PRIMAS -


ARMAZENS DE TERCEIROS: emitir Documento Hábil “PA” com a situação ETQ008,
na aba “Outros Lançamentos”, devendo ser informada a “INSCRIÇÃO GENÉRICA” e
as contas contábeis 1.1.5.4.1.02.00 e 3.5.9.0.1.01.00; e

94
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

e) Transferências de saldos patrimoniais contabilizados no Estoque


em Armazém de Terceiros para outras UG do COMAER: efetuar a reversão para a
conta contábil 1.1.5.8.1.02.01 - MATERIAL CONS - ESTOQ INTERNO PARA
DISTRIBUIR, NL com os eventos 56.5.630, devendo ser preenchido o campo
“INSCRIÇÃO 1” com o Subitem da Despesa, e 55.5.565, devendo ser preenchido o
campo “INSCRIÇÃO 1” com o código de inscrição genérica, e transferir o bem,
mediante Documento Hábil “PA” (Lançamentos Patrimoniais), com a situação ETQ010
- TRANSF ESTOQUES C/C 007 ENTRE UG - EM TRÂNSITO NA UG QUE
TRANSFERE .
Observação: se houver necessidade de estorno parcial da transferência,
devidamente motivado nos autos do PAG, a UG emitente do Documento Hábil de
transferência deverá alterar o Documento Hábil “PA” de transferência e incluir, na aba
“Outros Lançamentos”, a situação ETQ010, com a opção “Estorno”.

7.13.5 BENS MÓVEIS PERMANENTES

7.13.5.1 Os bens móveis permanentes, provenientes da execução orçamentária


de projetos (ND 4490XX), serão escriturados na conta contábil 1.2.3.1.1.07.01 - BENS
MÓVEIS EM ELABORAÇÃO, do GAPCEA, com detalhamento em nível de Inscrição
Genérica (IG), que corresponderá ao código do projeto correspondente, atribuído pela
CISCEA. Para a aquisição e as movimentações posteriores, serão utilizados os
seguintes eventos/situações:

a) Aquisições no País (GAPCEA): conforme estabelecido no Módulo 6;

b) Transferência da conta 1.2.3.1.1.07.01 - BENS MÓVEIS EM


ELABORAÇÃO para bens móveis específicos na conta 1.2.3.1.1.XX.YY - (sem conta
corrente): Documento Hábil “PA” (Lançamentos Patrimoniais), com o código de
situação IMB063 - RECLASSIFICAÇÃO DE BENS MOVEIS EM ELABORAÇÃO
PARA MÓVEIS ESPECÍFICOS;

c) Transferência da conta 1.2.3.1.1.XX.YY - (sem conta corrente) para a


conta 1.2.3.1.1.07.01 - BENS MÓVEIS EM ELABORAÇÃO: NL com evento 58.0.378,
devendo ser preenchido o campo “INSCRIÇÃO 1” com o código de inscrição
genérica, a “CLASSIFICAÇÃO 1” com a conta 1.2.3.1.1.XX.YY; e

d) Transferências de saldos patrimoniais contabilizados como Bens


Móveis em Elaboração para outras UG do COMAER: deverá ser realizada a
reversão preliminar da conta 1.2.3.1.1.07.01 - BENS MÓVEIS EM ELABORAÇÃO
para a conta 1.2.3.1.1.XX.YY (sem conta corrente), consoante Letra “b” deste Item,
e, em seguida, transferir o bem, conforme previsto no item 7.4.11.

7.13.6 TRANSFERÊNCIAS DE SALDOS DE BENS MÓVEIS DE CONSUMO


(BENS DE ESTOQUE) PARA BENS MÓVEIS PERMANENTES
7.13.6.1 As transferências de saldos de bens móveis de consumo para bens
móveis permanentes terão como origem a conta contábil 1.1.5.6.1.01.00 -
MATERIAIS DE CONSUMO, mediante a utilização do Documento Hábil “PA”, com o
código de situação a seguir.

95
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: ETQ040 - ENTRADA EM IMOBILIZADO POR TRANSF. DE


ESTOQUE ALMOXARIF (C/C 007).

ETQ064 - ENTRADA EM IMOBILIZADO POR TRANSF. DE


ESTOQUE DE ALMOXARIFADO (C/C 002).

ETQ065 - ENTRADA EM IMOBILIZADO POR TRANSF. DE


ESTOQUE DE ALMOXARIFADO (C/C 000).

7.13.6.2 Na situação em que o saldo estiver registrado na conta contábil


1.1.5.4.1.02.00 - MATÉRIAS-PRIMAS - ARMAZENS DE TERCEIROS deverá ser
realizada a transferência prévia para a conta contábil 1.1.5.6.1.01.00 - MATERIAIS
DE CONSUMO, conforme disposto no item 7.13.4.

7.13.7 INSCRIÇÕES GENÉRICAS (IG) DE PROJETOS

7.13.7.1 As contas contábeis 1.1.5.4.1.02.00 - MATÉRIAS-PRIMAS -


ARMAZENS DE TERCEIROS e 1.2.3.1.1.07.01 - BENS MÓVEIS EM ELABORAÇÃO
serão detalhadas por Inscrições Genéricas (IG) representativas de cada código de
projeto sob gerenciamento da CISCEA, cuja formulação é de responsabilidade
daquela UG, de acordo com critério próprio.

7.13.7.2 Para cada projeto, deverá ser utilizada a mesma IG para saldos das
contas 1.1.5.4.1.02.00 e 1.2.3.1.1.07.01. A ativação e a atualização, no SIAFI, de
Inscrições Genéricas é realizada por meio da transação “ATUGENER”.

Início

96
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

7.14 REGISTRO DE DÉBITOS APURADOS EM TOMADA DE CONTAS


ESPECIAL (TCE)
7.14.1 A instauração de Tomadas de Contas Especial (TCE) nas UG do
COMAER demanda o registro preliminar do valor do débito em contas de controle. A
comissão da TCE instaurada é responsável pela correta quantificação do dano ao
erário, nos termos da ICA 174-3, do Centro de Controle Interno da Aeronáutica.

7.14.2 Após a instauração da TCE, deverão ser escrituradas as contas do


SIAFI, relativas aos potenciais danos ao erário ocorridos, sendo o valor do registro: o
valor original (quando conhecido); ou definido através de uma estimativa do dano em
apuração.

7.14.3 O registro contábil da fase administrativa (a cargo da UG EXEC) é


realizado nas contas contábeis do grupo 8.9.7.3.1.XX.00 – DIVERSOS
RESPONSÁVEIS EM APURAÇÃO, de acordo com a identificação da
responsabilidade apurada (pagamentos indevidos, saldos não recolhidos,
responsáveis por danos ou perdas etc.).

7.14.5 Os registros contábeis decorrentes de TCE, no SIAFI, serão realizados


por meio do Documento Hábil “PA”, com o código de situação a seguir. No campo
“código do credor”, deverá ser informado o código da UG EXEC emitente do
Documento Hábil. O campo observação deverá conter, obrigatoriamente, o número da
TCE, o número do documento que instaurou o procedimento, o número de processo e
o código da UG de origem do débito seguido de sua sigla SIGLA.

DOCUMENTO HÁBIL: PA (LANÇAMENTOS PATRIMONIAIS)


ABA: OUTROS LANÇAMENTOS

SITUAÇÃO: LDV120 – REGISTRO DE CONTROLE DE DIVERSOS


RESPONSÁVEM TCE – EM APURAÇÃO
7.14.6 Nos casos em que a responsabilidade pelo dano ao erário seja atribuída
solidariamente aos responsáveis, a UG deverá providenciar a criação de inscrição
genérica, do tipo “DD” na seguinte formatação:

a) “DDTCNNNNN”, onde: “TC” refere-se à Tomada de Contas Especial


e “NNNNN” de livre formatação pela Unidade. Por exemplo, uma TCE instaurada sob
número 04/”OM”/2018, deverá ter a inscrição genérica do tipo DDTC00418.

Início

97
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

ANEXO 7A

MAPA DE MOVIMENTAÇÃO DE
MATERIAL DE CONSUMO DO
SETOR DE ALMOXARIFADO
UG:_________SETOR:___________
CONTA CONTÁBIL:_____________
Agente de Controle Interno Chefe do Setor
Nome/Posto MÊS:_____________/20____ Nome/posto
CONTAS SALDO ENTRADAS SAÍDAS SALDO ATUAL
CORRENTES ANTERIOR

TOTAL

Início

98
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

ANEXO 7B

DEMONSTRATIVO CONSOLIDADO DE
MATERIAL DE CONSUMO POR
SETOR DE ALMOXARIFADO

Agente de Controle Interno UNIDADE GESTORA: Gestor de Material


Nome/Posto MÊS: _________/20____ Nome/posto
SETOR DE CONTAS SALDO ENTRADAS SAÍDAS SALDO
ALMOXARIFADO CORRENTES ANTERIOR ATUAL

TOTAL

Início

99
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

ANEXO 7C

DEMONSTRATIVO SINTÉTICO DAS OBRAS EM ANDAMENTO

MÊS E ANO DE REFERÊNCIA ____/___


UNIDADE GESTORA (CÓDIGO/NOME):
GESTÃO (CÓDIGO/NOME):
INFORMAÇÕES SOBRE OBRAS EM ANDAMENTO

CONTRATO Nº OBJETO RESUMIDO VALOR

TOTAL (SALDO DA CONTA 1.2.3.2.1.06.01)

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Gestor Responsável Agente de Controle Interno Agente Diretor

Início

100
MÓDULO 7 – EXECUÇÃO PATRIMONIAL

ANEXO 7D
COMPRAS CENTRALIZADAS - DINÂMICA DO PROCESSO

1) Bens de consumo - Estoque Interno ou Distribuição

UG EXEC Compra UG EXEC Recebimento


UG EXEC Recebimento
Lic./NE Rcb/Incorp/NS
Solicita
Envia cópia da NE Situação ETQ024

NS
UG EXEC Recebimento UG EXEC Compra
- Ingres. no estoq. int/distrib (115610100/115810201). - Contr. de compras conc. (899960000 E 799960000).
- VPA (463910100) - Passivo de Fornecedores (2.1.3.1.1.04.00)

UG EXEC UG EXEC
Recebimento Compra
Rcb/Incorp/NS Liquida/Paga
Envia NF/Termos/NS
Liquida

UG EXEC compra
- Baixa controle de compras centralizadas (899960000 E 799960000)

2) Bens permanentes

UG EXEC Compra UG EXEC Recebimento


UG EXEC Recebimento
Lic./NE Rcb/Incorp/NS
Solicita
Envia cópia da NE Situação IMB097

NS
UG EXEC Recebimento UG EXEC Compra
- Bens móveis (12311XXXX). - Contr. de compras conc. (899960000 E 799960000).
- VPA (463910100) - Passivo de Fornecedores (2.1.3.1.1.04.00)

UG EXEC UG EXEC
Recebimento Compra
Rcb/Incorp/NS Liquida/Paga
Envia NF/Termos/NS
Liquida

UG EXEC compra
- Baixa controle de compras centralizadas (899960000 E 799960000)

Início

101

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