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Objetivos
Conceituar Caixa de Economias;
Citar as finalidades;
Citar as receitas da Caixa de Economias;
Descrever o processo de apropriação e anulação das receitas
Descrever as fases das despesas da Caixa de Economias;
Conceituar portaria de despesas; e
Descrever os agentes listados no Rol de Responsáveis.
É a conta de gestão por meio da qual são administrados os recursos financeiros gerados
internamente na Organização Militar (OM), não classificados como receita do Fundo Naval (FN).
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Finalidades da Caixa de Economias:
Os recursos da Caixa de Economias deverão ser despendidos para os seguintes fins:
a) Satisfazer, nos casos de urgência, as necessidades materiais da Organização Militar (OM) e
facilitar a aquisição de objetos que, não fazendo parte dos suprimentos normais, contribuam para
melhorar as suas condições gerais e os seus serviços;
b) Contribuir para a boa saúde da tripulação e servidores assemelhados, melhorar as condições de
higiene, atender ao seu bem-estar físico, intelectual/moral e, bem assim, recompensá-los por
serviços extraordinários ou permanentes que se tornarem necessários e para os quais não exista
gratificação fixada na legislação em vigor;
c) Melhorar, proporcionalmente, as condições de habitabilidade e conforto nos ranchos;
d) Permitir representação eventual da OM em atos sociais que interessem à Marinha do Brasil
(MB) e na troca de cortesia com navios estrangeiros, nos casos em que não caiba à MB o ônus da
representação; e
e) Efetuar o pagamento aos músicos, no fim de cada mês, por divisão proporcional, da
importância correspondente a dois terços dos recursos eventualmente arrecadados como produto
de contratos das bandas de música.
São recursos financeiros gerados pelas OM, que não pertençam especificamente a outras
fontes de recursos integradas ao FN.
a) o produto das sobras lícitas do Municiamento, demonstrado em balanço mensal;
b) produto da venda de cinzas, couros, ossos, sebos, caixas, latas, barris, sacos e outros objetos
resultantes de fornecimentos normais, que não tenham aplicação no serviço;
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c) o produto de contratos de banda de música, de acordo com tabela aprovada pelo Conselho
Econômico e com o disposto no art. 37 do Decreto n° 22.098/1932;
d) os juros bancários e outras rendas financeiras resultantes de aplicação de recursos da própria
Caixa de Economias; e
e) a parte recebida dos saldos das Caixas de Economias extintas, distribuídas na forma
regulamentar.
Consiste no registro, diretamente no Balancete Financeiro, das receitas auferidas e das despesas
realizadas num determinado período de tempo. Nessa apropriação, deve ser considerado o seguinte:
a) para efeito de apropriação, as receitas e despesas devem ser discriminadas por subcontas da
gestoria da Caixa de Economias;
b) haverá uma subconta "Geral" para registro das receitas e despesas não vinculadas, de caráter
geral;
c) o Balancete Financeiro deve ter duas colunas, uma de receita e outra de despesa, nas quais, por
subcontas, deverão constar os seguintes itens:
Na coluna da receita:
- o saldo do mês anterior;
- as receitas do mês, numeradas sequencialmente dentro do exercício;
- as anulações de receitas; e
- o subtotal da movimentação financeira (saldo do mês anterior, mais receitas do mês, menos receitas
a anular).
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Na coluna da despesa:
- os documentos de despesa, numerados sequencialmente dentro do exercício;
- as anulações de despesas;
- os saldos das subcontas, que passam para o mês seguinte; e
- o subtotal da movimentação financeira (despesas do mês, menos despesas a anular, mais saldos que
passam para o mês seguinte).
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ANULAÇÃO DE RECEITAS
ANULAÇÃO DE DESPESA
PORTARIA DE DESPESAS
a) 10% (dez por cento) do valor previsto no inciso II, do art. 24, da Lei nº 8.666/1993, alterada
pela Lei no 9.648/1998 (limite de dispensa de licitação), quando a despesa da Unidade Gestora
(UG), no período a que se referir, for igual ou inferior a este valor; e
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b) 10% (dez por cento) da despesa da UG, no período a que se referir, quando esta despesa for
superior ao valor previsto para dispensa de licitação; não podendo, entretanto, exceder a 50%
(cinquenta por cento) do valor previsto no inciso II, do art. 24, da Lei nº 8.666/1993, alterada pela
Lei no 9.648/1998.
Destaca-se que para elaboração do Rol são considerados apenas o Ordenador de Despesas
(OD) e o Gestor de Caixa de Economias.
Vamos fazer agora uma pequena pausa nos nossos estudos para verificar o que o senhor já
aprendeu até aqui. Responda às questões abaixo.
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GABARITO:
I - É a conta de gestão por meio da qual são administrados os recursos financeiros gerados internamente
na Organização Militar (OM), não classificados como receita do Fundo Naval (FN).
II - Melhorar, proporcionalmente, as condições de habitabilidade e conforto nos ranchos.
III - Registrar as despesas para as quais seja de todo impossível a obtenção de documento hábil para
comprovação.
IV - Recolhimento ao FN de parcela de numerário recolhida indevidamente à Caixa de Economias e
pertencente àquele Fundo e outras situações previamente autorizadas pela DFM.
Na aula de hoje vimos um pouco sobre a gestoria da caixa de economias e as suas finalidades.
Bons estudos!
Até a próxima aula!
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
SGM-306. Normas sobre Caixa de Economias. 3ª Rev. Brasília, 2020. Cap 1. Disponível em:
<http://sgm.mb/?q=normas> Acesso em: 8 jan. 2021.
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