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STRONG

07891 ‫ ריש‬shiyr ou (a forma original) ‫ רוש‬shuwr (1Sm 18.6)


uma raiz primitiva [idêntica a 7788 com a idéia de cantores ambulantes]; DITAT -
2378; v.
1) cantar
1a) (Qal)
1a1) cantar
1a2) cantor, cantora (particípio)
1b) (Polel)
1b1) cantar
1b2) cantor, cantora (particípio)
1c) (Hofal) ser cantado
Em Jó 36.24, o termo é traduzido como “contemplam” (RC); em versões modernas, é
traduzido como “cantam” (RA “celebram”). As traduções antigas consideraram o termo
hebraico como procedente de uma raiz diferente de 7788, o que explica essa diferença
nas traduções. Ver Gill sobre “Jó 36.24”.

07888 ‫ ינוליש‬Shiylowniy ou ‫ ינליש‬Shiyloniy ou ‫ ינלש‬Shiloniy


procedente de 7887; adj. pr. silonita = ver Siló “lugar de descanso”
1) habitante de Siló

DITAT
2378 "VÇ (shtr) cantar. Verbo denominativo.
Substantivo de Origem
2378a t~T0 (shtr) canção.
2378b ITTO (shtrá) canção.
No grau qal, predominam as formas participiais plurais ("cantores") e
imperativas ("cantai ao Senhor") do verbo, shtr também aparece no grau polel, outra vez
designando cantores levitas. Isso se vê em numerosas referências em Esdras e Neemias.
shir. Canção. É no livro de Salmos que se procura entender o uso disseminado
do canto no culto público israelita. Expressões como "cantai louvores ao SENHOR " ou
"cantarei ao SENHOR " ocorrem mais de 35 vezes no corpo de salmos individuais (S I
13.6, "cantarei ao SENHOR " ; 7.17, "cantarei louvores ao ...SENHOR" ; 33.3, "entoai-
lhe novo cântico").
Trinta salmos trazem shir, "um cântico", como subtítulo (no cabeçalho). Em
todos esses salmos se emprega a forma masculina da palavra, à exceção do salmo 18,
em que se usa shirâ. Quando um salmo é designado como "cântico", essa palavra
hebraica aparece sozinha apenas no cabeçalho de Salmos 46. Na maioria das vezes é
empregada junto com o vocábulo mizmõr, "salmo". Em cinco oportunidades a ordem é
shir/mizmõr: Salmos 48, 66, 83, 88, 108; e em oito oportunidades a ordem é
mizmõr/shir: Salmos 30, 65, 67, 68, 75, 76, 87, 92. O significado da ordem, se é que há,
é algo que escapa à nossa compreensão.
Também não está claro se há alguma diferença significativa entre mizmõr,
"salmo", e shir, "cântico". A interpretação rabínica (no Midrash de Salmos) entendia que
mizmõr era o salmo acompanhado por instrumentos e que shir mizmõr era o salmo
cantado apenas por um grupo coral. Algumas coisas, entretanto, estão claras na relação
entre essas duas palavras. Primeiro, o substantivo mizmõr aparece exclusivamente no
livro de Salmos e aí sempre como título, jamais no corpo de um salmo. Em contraste,
shir não se limita ao livro de Salmos e, dentro de Salmos, é usado tanto como título
quanto no salmo propriamente dito. Em segundo lugar, embora mizmõr como
substantivo esteja limitado ao cabeçalho de alguns salmos, a forma verbal zãmar (da
qual o substantivo deriva) ocorre em Salmos e freqüentemente em paralelo com o verbo
shir: "cantaremos [sMrJ e louvaremos [zãmar] o teu poder" (21.23 [14]). Pode-se
comparar isso com a disposição sinonímica das raízes ySr/dmr em ugarítico (por
exemplo, DAHOOD, Psalms II, AB, p. 54, no comentário sobre SI 57.7 [8]).
Uma terceira observação que se deve fazer é que mizmõr está limitado ao
cântico religioso, shir, por outro lado, pode, às vezes, referir-se a cânticos seculares.
Isaías 23.16 se refere às canções da prostituta (Tiro). Amós 8.10 parece mostrar que
cânticos religiosos podiam ser transformados em lamentos da mesma forma em que
festas podem ser transformadas em funerais.
Uma categoria especial de salmos designados como shir são os salmos 120 a
134, num total de 15. No cabeçalho são chamados de shir hamma'ãlôt, "cântico de
degraus" (IBB ) ou "cântico de romagem" (ARA) . O mais provável é que esses salmos
tinham esse nome porque eram usados na procissão festiva em que peregrinos, na época
de festas, "subiam" a Jerusalém, que era ela própria uma acrópole. Isso é mais provável
do que a hipótese de que esses salmos representam cânticos entoados pelos judeus na
volta da Babilônia. Na realidade, desses 15 salmos apenas o salmo 126 se encaixaria em
tal contexto. (Veja-se malãlã para uma outra alternativa.)
Não é por acaso que hino e lamento são os dois principais tipos de composições
do saltério, cada um ilustrando as duas maneiras de se dirigir a Deus: louvor e petição.
Num aspecto o hino é uma expansão do lamento. Para ilustrar, Salmos 57 começa como
um lamento: "Piedade de mim, ó Deus, tem piedade de mim (...) eu me abrigo à sombra
de tuas asas, até que a desgraça tenha passado (...) eu me deito em meio a leões" (BJ).
Mas no versículo 7 [8] o salmista diz: "o meu coração está firme; cantarei e entoarei
louvores". Está bastante óbvia a mudança de tom. Desse modo, a maioria dos lamentos
se transforma em cânticos de louvor, num antegozo do livramento divino. O hebreu
sempre podia cantar ao seu Deus, a despeito de circunstâncias ameaçadoras.
O hino e o cântico de ação de graças louvam e cantam a Deus não numa
antecipação de um livramento aguardado, mas como reação a algo já experimentado. E
mesmo aí existe uma distinção. O hino, de um lado, louva a Deus por suas ações ou
exalta-o por aquilo que ele é (louvor descritivo: Deus é... Deus faz....). De outro lado, o
cântico de ação de graças louva a Deus por um feito específico (louvor declarativo:
Deus fez...).

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01984 ‫ ללה‬halal
uma raiz primitiva, grego 239 αλληλουια; DITAT - 499,500; v
1) brilhar
1a) (Qal) brilhar (fig. do favor de Deus)
1b) (Hifil) luzir
2) louvar, vangloriar, ser vaidoso
2a) (Qal)
2a1) ser vaidoso
2a2) vaidosos, arrogantes (participle)
2b) (Piel)
2b1) louvar
2b2) gabar-se, jactar-se
2c) (Pual)
2c1) ser louvado, ser considerado louvável, ser elogiado, ser digno de louvor
2d) (Hitpael) gabar-se, gloriar, vangloriar
2e) (Poel) fazer de bobo, zombar
2f) (Hitpoel) agir loucamente, comportar-se como louco

DITAT
500
(hãlal) II, exaltar, louvar, vangloriar (somente no piei, pual e hitpael).
Termos Derivados
500a ifyfcn (hillúl) júbilo, exullução, louvor.
500b t^n Q (mahãlál) louvor.
500c tn^nr (fhillâ) louvor.
Esta raiz conota as idéias de estar sincera e profundamente agradecido e de estar
satisfeito em elogiar alguma(s) qualidade(s) superiores) ou grande(s) feito(s) do objeto
da ação. Seus sinônimos são yãdâ (hifil), "louvar, dar graças"; rãnan, "cantar ou gritar
de júbilo"; shir, "cantar (louvores)"; bãrak (piei), "louvar, bendizer"; gãdal (piei),
"engrandecer"; rum (polel), "exaltar"; zãmar (piei), "cantar, tocar, louvar" — que devem
ser todos consultados. Quanto a cognatos, ver o acadiano alãlu. 1. atlalu, "gritar,
vangloriar-se"; 2. sululu, "saudar, aclamar, gritar, demonstrar alegria" (CAD A I, p.331 e
s.); e o ugarítico hll (UT, 19:769). A raiz em estudo ocorre 206 vezes.
O verbo pode ser usado para exaltar a beleza humana (Gn 12.15; 2 Sm 14.25) ou
o entendimento humano (Pv 12.8). O substantivo fhillâ é usado em relação ao renome
de cidades (Jr 48.2). hãlal também pode descrever o elogio devido a uma boa dona de
casa (Pv 31.28, 31), a um diplomata sábio (1 Rs 20.11) e que procede de um rei (SI
63.11112], etc. Normalmente, entretanto, a raiz em estudo se refere ao louvor de
divindades, mesmo que sejam falsos deuses (Jz 16.24). O uso mais freqüente desta raiz
diz respeito ao Deus de Israel. Quase um terço de tais passagens ocorrem nos salmos.
Destas, o maior número é o de imperativos, de convocações ao louvor. A freqüência e o
modo de ocorrência enfatizam a necessidade vital de tal ação. A centralidade do culto
para o entusiasmo nacional de Israel confirma ainda mais essa necessidade, como
também o faz o fato de que a hinódia religiosa de Israel estava fortemente ligada a Davi,
o rei idílico. Os temas relacionados e incluídos nas expressões verbais de louvor (03
3almo3) demonstram que c imperativo que Deus seja reconhecido em sua divindade (SI
102.21[22J) e que a plenitude dessa divindade seja confirmada e declarada. Isto deve ser
oferecido numa atitude de prazer e regozijo. A fé e a alegria estão inextricavelmente
entrelaçadas. Em segundo lugar, é significativo que a maioria dessas ocorrências esteja
no plural (exceto SI 146.1; 147.12, que é coletiva). Isto nos mostra, tal como faz o uso
dos salmos no culto israelita, que o louvor a Iavé era especialmente, embora de modo
algum exclusivamente (SI 146.1), congregacional. Este louvor podia envolver coros e
instrumentos musicais. Podia ser expresso pela fala (Jr 31.7), pelo canto (SI 69.30[311)
e pela dança (SI 149.3). Tal louvor era um elemento essencial do culto público formal
em Israel. É importante notar a forte relação entre o louvor e o conteúdo intelectual.
Toda a criação, tanto terrestre (SI 148.1 e ss.) quanto celeste (SI 148.2) é convocada a
louvar a Deus. Isto não implica, todavia, que tal atividade fosse qualquer coisa menos
que inteligente. Tais personificações (Rm 8.20 e ss.) enfatizam a responsabilidade de
toda a criação de dar a Deus o que lhe é devido (SI 150.6). O louvor e o culto são
constantes na obrigação e no privilégio do homem perante seu Criador e Salvador (SI
106.1). É interessante que, durante o exílio o culto público foi mantido, mas à parte do
templo. Para enfatizar sua "alegria" reduzida nessa adoração, os piedosos penduraram
suas harpas (SI 137.2) para retomar o uso de instrumentos musicais apenas depois da
restauração (SI 147.7). Além disso, a era messiânica testemunhará o cantar de um novo
cântico (Is 42.10; cf. Ap 5.9). A comunidade adoradora do NT chegou à percepção de
que constituía o templo de Deus (1 Co 3.16; ver hèkãl). A adoração no templo era a
mais exuberante e se expressava com cânticos novos e antigos.
O verbo hãlal é usado no sentido volitivo, no qual o piedoso declara sua intenção
de luuvai a Deus. Tais declarações acontecem, ou no princípio (SI 145.2), ou no final
(SI 22.22[231), embora geralmente yãdá (hifil) seja usado em tais salmos. Mesmo o
louvor declarativo do indivíduo ocorre num contexto de culto público (SI 22.22(231;
35.18). fhillá também pode ser usado em tais salmos (145.1; 9.14(151; 109.1). Esta
afirmação individual exibe aceitação do modo imperativo expresso em hãlal. Aqui
também a importância da atividade de louvar na vida do indivíduo é enfatizada por sua
prolongada expressão verbal (SI 63.5(61; 34.2(31). Exaltar publicamente assim a pessoa
(Dt 10.21; Jr 17.14) e a obra (SI 106.2) de Deus eqüivale a afirmar a própria vida. Os
livros históricos (e.g., Crônicas) presumem tal resolução e observam especialmente a
disposição e o estabelecimento da ordem do culto, atribuindo tal estabelecimento da
adoração musical a Davi.
Outro uso da raiz hãlal reflete sobre a natureza e o conteúdo do louvor a Deus.
Ele é o único e exclusivo objeto e o conteúdo do verdadeiro louvor (SI 65.1(21; 147.1;
cf. Jr 17.14). Deus está, de fato, inseparavelmente ligado ao louvor (SI 109.1; Dt 10.21;
SI 22.3(4]). Além disso, a existência humana e o louvor a Deus estão intimamente
relacionados (SI 119.175). Sobrevindo a morte, este louvor no culto público,
naturalmente, cessa (SI 115.17; cf. sh"ôl, e COPPES , L.. Sheol, what is it?, Covenanter
Witness 92:14-7).
A mais profunda riqueza da vida humana produz um contínuo louvor (SI
84.4(51). A conotação profana (no sentido de uma qualidade louvável) é vez por vez
aplicada a Deus. Isso é expresso especialmente no hitpael e pelo substantivo Vhillã. O
único e contínuo motivo de glória de um indivíduo deve ser a pessoa de Deus (SI
105.3). Gloriar-se em Deus é, na verdade, a prova da piedade de alguém (SI 64.10(111;
observe-se o seu paralelo, sãmah). O louvor de Deus (paralelo de hôd) enche a terra (Hc
3.3). fhillá também tem kãbôd como paralelo (Is 42.8), e Deus afirma que não permitirá
que outro recebo o que lhe é devido. No entanto, o louvor a Deus é proclamado (Is
42.10), è transmitido a outras gerações (SI 78.4) e crescerá (SI 71.14). Considerado em
seu sentido objetivo, seu louvor está ligado aos seus atos históricos de livramento em
favor de seus eleitos (Êx 15.11; SI 78.4; 106.47), que demonstram o interesse pactuai de
Deus e sua atividade na história. Ele não é um Deus absolutamente transcendente (Jó
38-41), nem simplesmente um abstrato ser-em-si-mesmo.
Os profetas declaram que Israel é a "glória" (f hillâ) de Deus quando se acha
numa condição divinamente exaltada e abençoada (Is 62.7; Jr 13.11). Os profetas
também convocam os eleitos, o próprio mundo inteiro (Is 61.11), a louvar e a se
regozijar pela salvação prometida (Is 43.21). O cumprimento antevisto (Is 62.7) se
estende ao estado messiânico (J1 2.26).
hillül. Jiibilo festivo, canções de louvor, festas. A ARC e a ARA variam na
tradução desta palavra. Esses alegres festivais de louvor realizados pelos israelitas e
pelos cananeus aparentemente aconteciam no quarto ano de colheita. O ritual das
primícias santificava a vinha ou o campo com uma refeição sacrificial (KD, Josliua,
Judges, Ruth, p. 366 e s.).
mahãlãl. Louvor. Esse substantivo representa o grau de louvor ou a falta dele
tributado a outrem (Pv 27.21, KD). É aquilo por que um homem é posto à prova, e que é
comparado a um cadinho ou um crisol, em que ouro e prata são provados.
t°hillâ. Louvor, atos dignos de louvor. Este substantivo representa os resultados
de hãlal. bem como os atos divinos que merpcpm a atividade humana do louvor como
resposta. Este último uso ocorre tanto no singular (SI 106.47) quanto no plural (Êx
15.11; SI 78.4). Palavras paralelas são kãbôd, "honra" (Is 42.8), e shêm, "nome" (SI
48.10111]; Is 48.9). Essa palavra ocorre 57 vezes.

DOUTRINA
Hallelu compartilha uma raiz com Hallel , a oração recitada em muitos feriados,
e foi importada para o inglês na forma de Hallelujah. Significa “louvor”, mas no
contexto deste salmo é um imperativo, utilizado como uma instrução para todo o
Israel. O texto é mais do que um pedido ou encorajamento, é uma súplica ao povo de
Israel: “Louvado seja Deus!”
Isso por si só não é surpreendente. Como a culminação de um livro sobre os
incríveis atributos de Deus e como um texto centralizado na adoração diária,
esperaríamos que a ideia de louvor se manifestasse. O interessante é a forma de louvor
que o texto propõe.
Depois de 149 salmos anteriores, este texto final e máximo incita seus leitores a
louvar a Deus fazendo barulho.
Alguns podem argumentar que fazer barulho é uma maneira grosseira de colocar
isso. Esta oração pede música instrumental sagrada – uma sinfonia de trompas,
tambores, liras e muito mais, tudo mobilizado para a santificação de Deus.
Muitas pessoas – judeus ou não – falarão apaixonadamente sobre as maneiras
pelas quais eles experimentam a santidade através da música. O que temos aqui é um
texto-prova de como essa modalidade de espiritualidade e criação de significado possui
um precedente antigo.
Mais do que isso, temos outro ensinamento implícito. O judaísmo pode e deve
ser alto. Embora o silêncio possa ser um componente importante da vida, o que é
barulhento não precisa ser entendido como inerentemente desrespeitoso. Embora o coro
de sheket b'vakasha (“silêncio, por favor!”) possa ser uma marca registrada dos
acampamentos de verão judaicos, Salmo 150 nos diz que podemos e devemos nos
conectar uns aos outros (e a Deus) por meio de cacofonias de som.
A palavra salmo em inglês soa um pouco como a palavra “solene”. Mas este
salmo final nos lembra que a oração pode e deve transcender o que é impassível e
sério. A oração, nos tempos antigos e hoje, pode ser alegre. Pode ser musical. E
crucialmente, se Salmo 150 nos ensina alguma coisa, é que a oração pode ser alta e
barulhenta sem ser menos sagrada.

DOUTRINA

1. A palavra hebraica para louvor: “Alel ”


Sem restrições, Davi dançou e louvou ao Senhor com prazer extático ao ver a
Arca do Senhor sendo trazida de volta a Jerusalém. A Bíblia nos diz em 2 Samuel 6 que
todo o Israel se alegrava com gritos e o som de trombetas. E ninguém se alegrou tanto
quanto o rei.
Vestido com um vestido de linho cerimonial, uma roupa normalmente reservada
para padres e ministros, Davi louvou a Deus sem reservas. Ossos sem fio, como se
estivesse se rasgando por dentro, sua alegria estava completa. O dele era
um Aliado louvor.
Brilhar, ser arrogante, glorificar – Aliado é encontrada em toda a Bíblia como
uma palavra hebraica para louvor.
Louvado seja o Senhor, louve “ Alelu (, louve ) Alelu ( ó servos do Senhor, louve
) Alelu ( o nome do Senhor ). – Sl 113: 1 ( KJV )
A raiz para Aliado nos dá duas palavras mais importantes. Um é Aleluia, uma
combinação de “ elogio ” (Alel ) e o nome Javé – Nome pessoal de Deus em hebraico. A
segunda palavra é Tehilah.
2). Elogiando com “Tehilah ”
Conhecido por ser o nome hebraico do Livro dos Salmos ( Sefer Tehillim ),
Tehilah é uma canção de louvor. É uma instrução espontânea para trazer luz e
celebração com canções, gritos e barulho sagrado.
Uma das primeiras vezes que encontramos a palavra Tehilah na Bíblia é logo
após Deus libertar os hebreus do Egito. Moisés e os filhos de Israel atravessaram com
segurança o Mar Vermelho. No Êxodo 15, seus olhos haviam acabado de ver as águas
desabarem em cima de seus inimigos.
Eu imaginaria que houve um momento de silêncio desconcertante, apoiado
apenas pelo mar ainda rugindo. Bocas ágeis, seus corações ainda estavam batendo no
medo da morte iminente. Israel tentou fazer suas mentes compreenderem o impossível
que o Senhor acabara de tornar possível para eles.
E então, um por um, todos juntos, milhares e milhares de vozes em louvor,
gratidão e riso. Um louvor pela salvação, pela liberdade, por sonhar novamente:
“Mas tu és santo, ó tu que habitas os louvores ( Tehilot ) de Israel”. Sl 22: 3
3). O entendimento hebraico de “ Zamar ”
Semelhante a Tehilah, Zamar é um termo musical para elogios. Mas
um Zamar elogios implica o uso de instrumentos de cordas. É a idéia de fazer música
arrancando cordas com os dedos e cantando louvores a Deus.
O hebraico Zamar elogios são harmoniosos e coletivos. Utiliza música para
expressar nossa adoração, criando uma atmosfera onde Deus é convidado a se mover
poderosamente. Esse elogio instrumental ou de coral é muito menos comum hoje em
dia, embora eu tenha certeza de que é assim que o Céu soa.
Nas Apocalipse 5 e 14, João menciona que o som que ouviu foi como harpistas
tocando suas harpas. Ele também descreveu os elogios de “ dez mil vezes dez mil e
milhares e milhares ” anjos cantando em perfeita harmonia como uma só voz.
O louvor que muda o ar
David foi capaz de mover o reino espiritual com apenas algumas dobras de
cordas. Eu posso imaginar Saul sentado, corpo pesado, mas acabando com dor. Sua mão
trêmula cobria os olhos cansados, enquanto o outro segurava a cadeira em um vício
apertado.
E Davi, jovem e cheio de Deus, flua sua adoração. O tempo diminuiu, parou
para a ocasião. Luz divina flutuando dentro e através, águas correndo jorrando através
das rachaduras, envolvendo Saul, reiniciando-o novamente.
“ Sing elogia ( Zamru ) a Deus, cante louvores ( Zameru ): cante louvores
( Zamru ) ao nosso rei, cante louvores ( Zameru ) ”. Sl 47: 6
Ao mesmo tempo, se rastrearmos a palavra de volta à sua raiz primitiva,
encontraremos Zamar descrevendo o ato de podar também. De fato, o povo judeu
celebra a colheita com canções e danças até hoje. Quão apropriado é isso enquanto O
louvamos com Zamar, o Senhor está nos levantando. Ele corta o que é velho e
impróprio de Seus filhos e nos permite produzir novos frutos.
4). Palavra Hebraica para Adoração através “ Yadah ”
Há outra palavra em hebraico que se relaciona com elogios, mesmo que
raramente seja usada: Yadah. Derivado da palavra hebraica para “ hand ”
(yad ), Yadah descreve momentos de adoração quando Deus é louvado com o
levantamento das mãos.
Para Moisés e a luta contra os amalequitas, em Êxodo 17, levantar as mãos
significava lutar. Enquanto Moisés ’ mãos foram levantadas em oração, Israel estava
prevalecendo na guerra, física e espiritualmente.
Quando nos rendemos ao Senhor com os braços levantados, louvando Sua
Majestade e Sua grandeza, Ele está travando nossas batalhas. As ferramentas de nosso
louvor são as ferramentas para combater nosso inimigo também. É como sempre
venceremos na vitória.
5). “ Todah ” e a essência do louvor
A diferença entre Yadah e nossa próxima palavra – Todah – é tênue na melhor
das hipóteses. Ambos derivam da mesma palavra (yad) e ambos implicam o uso de
nossas mãos para elogiar. Mas Todah vem com sua marca incomum de beleza.
Todah permanece até hoje a maneira hebraica de simplesmente dizer obrigado.
Também levantamos as mãos em agradecimento porque a benignidade do Senhor é
eterna. E chegamos a Ele com nossa escassa oferta – nossos cinco peixes e dois pães,
nosso sacrifício voluntário.
“ Teus votos estão sobre mim, ó Deus: farei louvores ( Todot ) a ti ”. Sl 56:12
Estendemos as mãos em adoração e ação de graças, não querendo nada em troca,
mas recuperando tudo.
6. Adoração e louvor com “ Barach ”
No livro de Daniel, as Escrituras explicam que em sua casa na Babilônia Daniel
abriria as janelas, ajoelharia-se de frente para a direção de Jerusalém, e ele oraria. Da
mesma forma, Jeremias se ajoelhou e colocou o rosto entre os joelhos pedindo chuva no
topo de uma montanha (1 Reis 18:42).
Ou Moisés, talvez encolhido contra uma rocha, descalço e com medo de olhar
para um arbusto que queimava (Êxodo 3). Que imagem poderosa é essa que
abandonaria o conforto físico com humildade apaixonada. Um desejo ardente de adorar
em reverência, no conhecimento absoluto de quão infinitamente pequenos e efêmeros
somos, como respirar no espelho.
Há uma palavra para isso em hebraico louvor; uma palavra usada para indicar a
postura física de ajoelhamento, bem como um dos termos mais comuns em Hebraico
para bênção: Barach. A notícia maravilhosa é que, quando Ele nos quebra e nos une,
nosso espírito incha e emergimos, nos levantamos mais fortes, corajosos e inteiros.
“ Abençoado ( Baruch ) seja o Senhor para sempre, amém e amém ”. Sl 89:52
Elogio e Adoração Hebraica
Devemos apreciar a intensidade e devoção que o entendimento hebraico de
adoração e louvor pode nos ensinar. Salmo 22: 3 afirma que Deus habita os louvores de
Israel. Como é que eles estavam tão intimamente ligados a Deus quando não foram
abençoados com um véu rasgado?
Acredito que uma das respostas possa residir no medo do Senhor. O acadêmico
em mim gostaria de salientar que, na complexa tarefa de traduzir a poesia hebraica para
o inglês, perdemos muito significado.
Há muitas palavras em hebraico que são usadas para descrever um ato de louvor.
Vimos apenas seis. Eles foram consolidados na maioria dos idiomas modernos em
palavras como “ elogio ” e adoração “, e é assim que a linguística funciona às vezes.
Pode acontecer, no entanto, que elogiar e adorar o Senhor – especificamente na
língua hebraica – é muito mais abrangente do que imaginávamos.

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