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Daniela Lemos
3. Hipótese: A hipótese inicial era que a cloroquina poderia reduzir a gravidade dos
sintomas da COVID-19 e acelerar a recuperação ao inibir a replicação do vírus.
4. Experiência e Análise: Para testar esta hipótese, ensaios clínicos foram realizados em
todo o mundo. Esses estudos variaram em escala, metodologia e população, mas
compartilharam um objetivo comum: determinar a eficácia da cloroquina no
tratamento da COVID-19. Os pesquisadores coletaram dados sobre vários resultados,
incluindo carga viral, gravidade dos sintomas, duração da hospitalização e taxas de
mortalidade entre pacientes tratados com cloroquina em comparação com grupos de
controle que receberam tratamento padrão ou placebo.
5. Interpretação: A análise dos dados desses ensaios clínicos revelou que a cloroquina
não melhorou significativamente os resultados dos pacientes com COVID-19. Em
alguns casos, foi associado a efeitos secundários adversos, tais como complicações
cardíacas, superando quaisquer benefícios potenciais. O mecanismo de ação da droga,
que supostamente bloqueia a entrada e replicação viral, não se traduziu em eficácia
clínica contra o vírus em humanos.
6. Conclusão: Com base na análise dos dados dos ensaios clínicos, a comunidade
científica concluiu que a cloroquina não é um tratamento eficaz para a COVID-19. A
falta de resultados positivos significativos e o potencial para efeitos secundários
prejudiciais levaram as autoridades de saúde em todo o mundo a desaconselhar a sua
utilização no tratamento de pacientes com COVID-19.