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• História de Budapeste:
Os celtas foram os primeiros a estabelecer-se na região antes do ano 1
a.C., misturando-se ao longo do tempo com outros grupos que habitavam
a região. Posteriormente, os romanos chegaram no início da era cristã, e
estabeleceram-se nas planícies do Danúbio numa cidade que manteve o
nome celta Aquinco (hoje em dia chamado Óbuda) que depois se
converteu na capital romana da Panómia inferior (antiga região romana).
Os romanos foram expulsos pelos hunos no séc. V d.C. Os hunos
continuaram a controlar vastas áreas da Europa Central e Oriental por um
período. No entanto, ocorreu a morte de Átila (líder dos hunos) em 453
d.C. O Império Huno começou a fragmentar-se rapidamente devido a
disputas pelo poder, pressões externas e escassez de recursos. Os hunos
acabaram por se deslocar para diferentes regiões à procura de melhores
condições de vida. Por volta de 900 d.C., a região foi ocupada pelos
magiares/húngaros, que fundaram o Reino da Hungria. Em 1241 ocorreu
a batalha de Mohi, em que a Hungria foi invadida pelos mongóis que
venceram a batalha e ocuparam temporariamente a região. A retirada dos
mongóis permitiu à Hungria recuperar-se e iniciar o processo de
reconstrução. O rei Bela IV, que escapou durante a invasão mongol,
ordenou a reconstrução de cidades, fortificações etc.
Os magiares foram responsáveis pela criação de Buda e Peste, incluindo
a construção do castelo de Buda. Buda tornou-se a capital da Hungria em
1361. Em 1541, Buda e Peste foram dominadas pelos otomanos após a
batalha de Mohacs, mas os Habsburgos reconquistaram a área em 1686.
Peste como era apenas uma vila, ao longo dos séculos XVIII e XIX
acabou por crescer rapidamente tornando-se um centro comercial. Óbuda,
Buda e Peste foram unidas em 1873, formando Budapeste, a capital da
Hungria.
Castelo de Buda:
Por muitos anos, o Castelo de Buda foi residência dos reis da Hungria e
por isso também é chamado palácio real. Atualmente o castelo contém
museus, uma biblioteca, igreja, teatros e um labirinto no seu subsolo.
Em 1944, o Castelo de Buda foi invadido pelos nazis, pouco antes do fim
da segunda guerra mundial. Mas logo em seguida, os soviéticos tomaram
o poder e durante a batalha, o castelo foi incendiado e praticamente
destruído, mas com escavações foram reveladas partes do castelo que
depois foi reconstruído novamente (1966). O labirinto foi o local onde o
“Conde Drácula” esteve preso, em que na verdade era um príncipe que
nasceu na Valáquia no séc. XV. Vlad ficou conhecido pela sua crueldade.
Um exemplo disso, foi quando dois súbditos esqueceram-se de tirar o
chapéu para honrar a sua chegada e, por consequência, Vlad mandou
pregar os chapéus nas suas cabeças. O Conde Drácula chegou a assumir o
trono da Roménia, tendo como função ser um protetor do cristianismo na
Europa, porém, o império Otomano conseguiu invadir a Europa e por
temer ser perseguido, Drácula pediu ajuda ao rei da Hungria. Contudo, o
rei Matias, fez um acordo com os seus inimigos e traiu Drácula, assim, ele
foi aprisionado por 12 anos num labirinto.
Depois de sair, ele passou a praticar atos cruéis, como empalar pessoas.
Acredita-se que Drácula foi torturado e procurou a saída por anos na
escuridão.
Gastronomia:
No que toca a pratos típicos temos uma diversidade de pratos, como
Goulash, o langos, e o dobos torta, entre outros…
O Goulash é um dos pratos mais famosos da Hungria. A sua origem
provém dos pastores húngaros conhecidos como “gulyások” que
preparavam este prato durante as suas longas deslocações pelos campos.
Inicialmente era cozinhado em panelas de ferro sobre fogo aberto. É uma
espécie de sopa que contém carne de vaca, batata, cebola, alho, cenoura,
páprica e outros temperos, que depois é tudo cozinhado e coberto por
caldo de carne ou água.
• Presidente da Hungria
Katalin Éva Novák. Demitiu-se a semana passada, devido a um escândalo
muito grande que aconteceu, pois pensa-se que deu por engano o perdão a
um pedófilo.
• Primeiro ministro
Viktor Mihály Orbán, nasceu a 31 de maio de 1963. É primeiro ministro
desde 2010. Viktor corresponde ao líder de estrema direita de Portugal, o
André Ventura, porque é uma pessoa muito conservadora. Além da sua
carreira política, é o fundador de organizações como o Fidesz. Ele
considera-se um democrata iliberal.
Uma democracia iliberal é quando as liberdades individuais são limitadas,
o que significa que algumas coisas que normalmente podemos fazer,
como falar livremente ou expressar as nossas opiniões, podem ser
controladas pelo governo para manter controlo e estabilidade no país, e
isso faz com que as pessoas se sintam menos livres. Viktor Orbán então
considera-se um democrata iliberal porque ele acredita num tipo de
democracia em que o governo tem mais controlo sobre as pessoas e ele
menciona que Singapura, Rússia, Turquia, e China são exemplos bem-
sucedidos, pois esses países focaram-se mais na estabilidade política do
que nos princípios liberais.