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TROVADORISMO

Alunos: Bianca Boni, Gisele Pereira, Lavínia Bonilho, Mariana Xavier,


Nathálya Batista e Matheus Maioli
O que é
O primeiro movimento literário da língua portuguesa

Foi um movimento literário e poético que surgiu durante a idade média

Surgiu na idade media entre o século XI e XIV


Contexto histórico
O trovadorismo teve seu inicio durante a idade media

Período histórico marcado pela forte influencia religiosa exercida pela igreja
católica
Acontecimentos da época
• Reconquista da península ibérica
• Galego – português: os primeiros escritores de Portugal
• As cruzadas
• Dinastia de Avis
• Feudalismo
• Teocentrismo
• A sociedade medieval
Dinastia de avis

Entre 1383 e 1385, em Portugal

Pioneirismo português nas grandes navegações:


Resultou na descoberta de novas terras
Expansão comercial e propagação da fé cristã

Apoio da nobreza e dos comerciantes do rei


Feudalismo

Baseado numa sociedade rural e auto suficiente

Camponeses vivia do trabalho do campo cultivando para si e para o senhor feudal


Teocentrismo

Deus no centro do mundo

Homem ocupava um lugar secundário de criatura e não de criador

O homem seguia os valores cristãos


A sociedade medieval
Clero: igreja católica

Nobreza: englobava os senhores feudais, cavaleiros, duques


Servos ou vassalos: trocavam o seu trabalho por proteção ou moradia

Na baixa idade media começou a seguir um novo grupo


Burgueses: comerciantes e mercadores
Principais Características
• Relação entre poesia e música
• Gênero lírico e satírico
• Retratação do modo de vida na aristocracia feudal
Tipos de compositores
• Trovador
• Segral
• Jogral
• Menestrel
• Soldadeira
Cantigas de amigo
“amigo” no galego – português significa “namorado” ou “amante”

Escritas por trovadores, mas, no ponto de vista feminino, tentando traduzir os


sentimentos delas
Cantigas de amigo
Ai flores, ai, flores do verde pino,
se sabedes novas do meu amigo?
ai, Deus, e u é?
Ai flores, ai flores do verde ramo,
se sabedes novas do meu amado?
ai, Deus, e u é?
Se sabedes novas do meu amigo,
aquel que mentiu do que pos comigo?
ai, Deus, e u é?
Se sabedes novas do meu amado,
aquel que mentiu do que mi a jurado?
ai, Deus, e u é?
Vós me perguntades polo voss’amigo?
E eu ben vos digo que é viv’ e sano
ai, Deus, e u é?
Vós me perguntades polo voss’amado?
E eu ben vos digo que é viv’e sano
ai, Deus, e u é?
Cantigas de escárnio
Uma sátira indireta, sutil, irônica e sarcástica

Sem citar nome da pessoa-alvo da Zombaria


Cantigas de escárnio
De um certo cavaleiro sei eu, por caridade,
que nos ajudaria a matar tal saudade.
Deixai-me que vos diga em nome da verdade:
Não é rei nem é conde mas outra potestade,
que não direi, que direi, que não direi…”
Pero da Ponte
Cantigas de maldizer
Sátira direta, desbocada, vulgar, grosseira, obscena e pornográfica

Chegando a citar o nome da pessoa-alvo da cantiga


Cantigas de maldizer

Trovas não fazeis como provençal


mas como Bernaldo o de Bonaval.
O vosso trovar não é natural.
Ai de vós, como ele e o demo aprendestes.
Em trovardes mal vejo eu o sinal
das loucas ideias em que empreendestes.
Dom Afonso X, o Sábio
curiosidades
O rei D. Divis foi um grande incentivador que prestigiou a produção poética
em sua corte. Ele próprio foi um dos mais talentos, os trovadores medievais
com uma produção de 140 cantigas líricas e satíricos
fim

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