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APRESENTAÇÃO

Avaliar o local onde será feito o transbordamento da


carga, sempre considerando malhadores de menor
distância do local de colheita.
DO GRUPO
Sugestão: Procurar alocar os malhadores em locais
inferiores da fazenda, visando menor consumo de
combustível e desgaste dos equipamentos.
2023
OBJETIVOS NOSSA MISSÃO
CUIDADO COM O CANAVIAL OTMIZAÇÃO DE TEMPO AUMENTO DA EFICIÊNCIA - CTT

✓ Zero do pisoteio duplo na ✓ Otimizar o tempo perdido na ✓ Maior tempo da maquina


linha; operação de colheita; cortando cana cumprindo seu
proposito;
✓ Menor transito nas cabeceiras; ✓ Logística da frente de forma
otimizada com foco em colhedora ✓ Diminuição do percentual de
✓ Os equipamentos realizando não aguardando trator; manobra;
um maior percurso com menor
quantidade de manobras ✓ Melhora nos indicadores através ✓ Melhora nos indicadores base,
pisoteando menos as de método de manobra mais melhora na entrega maq/dia,
cabeceiras ; adequada; hora de elevador e demais;

COLHEITA DE ALTA 2
PERFORMACE – MANDU
OBJETIVOS NOSSA MISSÃO
❑ Cuidados com Canavial
• Cuidado com o tráfego e • Um dos problemas que afetam a produtividade na cultura de
compactação do solo cana é o pisoteio e compactação do solo. O tráfego intenso de
máquinas combinado, fila dupla, com a não utilização de
tecnologias como GPS podem causar prejuízos à cultura.

• Dessa forma, devemos ter atenção redobrada espaçamento dos


seus equipamentos ,itens que influencia na regulação da
máquina, além do próprio tráfego, permitindo que somente as
máquinas essenciais para o trabalho se desloquem na área.

✓ Zero do pisoteio duplo na linha ou seja não andar


um equipamento na linha a não ser oque esta
carregando não colhedora;

✓ Menor transito nas cabeceiras;

✓ Os equipamentos realizando um maior percurso


com menor quantidade de manobras pisoteando
menos as cabeceiras ;
COLHEITA DE ALTA 3
PERFORMACE – MANDU
ELIMINAR TRÁFEGO DUPLO NA LINHA DE CANA
• Transbordo aguarda a colhedora na linha de cana
• Ao chegar ele desliga do transbordo economizando combustível
• A colhedora não aguardara para continuar seu trajeto haja vista que o veiculo já estará lá no seu aguardo.

COLHEITA DE ALTA 4
PERFORMACE – MANDU
ELIMINAR TRÁFEGO DUPLO NA LINHA DE CANA
• Ponto de atenção, quando o equipamento trasbordo esta trafegando sem estar na atividade de colheita o mesmo anda
sem a tecnologia do GPS acionada propiciando pisar na lateral da soqueira.
• Grande ganho no fator consumo de combustível haja vista que o mesmo se deslocara menos em relação ao método
convencional.
• Neste conceito o trafego fica mais organizado pois cada um sabe onde deve estar

COLHEITA DE ALTA 5
PERFORMACE – MANDU
ELIMINAR TRÁFEGO DUPLO NA LINHA DE CANA
• Caso tenha mais de uma colhedora na linha pode aguardar a máquina pular e vai para o primeiro da fila
• Podendo neste método colocar mais de uma colhedora por eito de colheita.
• A colhedora não aguardara para continuar seu trajeto haja vista que o veiculo já estará lá no seu aguardo.

COLHEITA DE ALTA 6
PERFORMACE – MANDU
BASES DE SUSTENTAÇÃO PARA OBJETIVO

Padrão do Recursos do Operação


Equipamento Equipamento

Material de referência: Book Material de referência: Material de referência: POPs.


de padronização. POPs. Verificar realização dos
Garantir aderência aos Diagnosticar se o operador procedimentos conforme
padrões físicos do sabe utilizar (e se utiliza) os padrão: documentação em
equipamento. recursos do equipamento. geral, aderência aos
treinamentos do time.
Principais indicadores: Principais indicadores:
Qualidade da Operação Qualidade, Custo e Principais indicadores
Produtividade. afetados: Produtividade,
Qualidade e SSMA.

COLHEITA DE ALTA 7
PERFORMACE – MANDU
OBTENDO MAIS OPÇÕES EM MENOR TEMPO

❑Vamos fazer um teste


Suponhamos que acabamos de
mudar para uma determinada
fazenda, como você começaria
esta colheita. O desafio e
colher 12 fileiras utilizando
máximo 12 manobras como
agiria nesta área ?

Você pode me ajudar ?


COLHEITA DE ALTA 8
PERFORMACE – MANDU
OBTENDO MAIS OPÇÕES EM MENOR TEMPO
❑ Vamos colocar em prática, cada caso é um caso e no dia-dia existem inúmeras situações que influenciam em como
vamos atuar em determinada situação. Vale ressaltar que o importante é fazermos as manobras o mais rápido
possível.

O que faço agora?

COLHEITA DE ALTA 9
PERFORMACE – MANDU
OBTENDO MAIS OPÇÕES EM MENOR TEMPO

COLHEITA DE ALTA 10
PERFORMACE – MANDU
OBTENDO MAIS OPÇÕES EM MENOR TEMPO

Se houvesse mais
colhedoras poderíamos
retornar ou aderir a um
caminho alternativo

APRESENTAÇÃO DO GRUPO 2023 11


OBTENDO MAIS OPÇÕES EM MENOR TEMPO

Neste caso novamente


temos a possibilidade de
um percurso alternativo.
Sempre procurar a maneira
em que a colhedora
percorra um maior percurso
com uma quantidade menor
de manobras

COLHEITA DE ALTA 12
PERFORMACE – MANDU
OBTENDO MAIS OPÇÕES EM MENOR TEMPO

COLHEITA DE ALTA 13
PERFORMACE – MANDU
OBTENDO MAIS OPÇÕES EM MENOR TEMPO

Sempre que possível


fazer aproveitamento
intercalando tiro
comprido com tiro curto.
(colheita ZIG-ZAG e em
“U”, veremos este
conceito mais a frente

COLHEITA DE ALTA 14
PERFORMACE – MANDU
OBTENDO MAIS OPÇÕES EM MENOR TEMPO

E seguimos procurando
mais alternativas para
aumentar ainda mais o
deslocamento

COLHEITA DE ALTA 15
PERFORMACE – MANDU
OBTENDO MAIS OPÇÕES EM MENOR TEMPO

COLHEITA DE ALTA 16
PERFORMACE – MANDU
OBTENDO MAIS OPÇÕES EM MENOR TEMPO

COLHEITA DE ALTA 17
PERFORMACE – MANDU
OBTENDO MAIS OPÇÕES EM MENOR TEMPO

Uma vez que não há mais


opções de sequencia nos
talhões, retornar no mesmo
sentido que viemos

COLHEITA DE ALTA 2023 18


PERFORMACE – MANDU
OBTENDO MAIS OPÇÕES EM MENOR TEMPO

12,5 fileiras
9 manobras
Menos de 60 segundos

cada!

COLHEITA DE ALTA 19
PERFORMACE – MANDU
OBTENDO MAIS OPÇÕES EM MENOR TEMPO
8 4
10 6 2

12 10 8 6 4 2
11 9 7 5 3 1

11 7 3
9 5 1

COLHEITA DE ALTA 20
PERFORMACE – MANDU
OBTENDO MAIS OPÇÕES EM MENOR TEMPO
➢ Anteriormente vimos que nos dois casos foram colhidas 12 fileiras de cana,
o que diferenciou ambos foi que em um modelo a colhedora não manobra,
mas desloca próximo eito.
➢ No outro modelo a colhedora manobra e tem que esperar o transbordo
manobrar se tornando menos eficiente.
➢ A seguir simularemos algumas situações para evidenciar alguns pontos
que tornarão a colheita continua mais eficaz que o método convencional de
colheita.
➢ Se calcularmos o tempo de 9 deslocamentos, que gira em torno de 50s
cada (como regra este deslocamento não pode exceder 60s), temos o
resultado de 7m30s nas 12 fileiras. Já no método convencional temos 11
manobras com um tempo superior, em média de 1m20s. Este tempo pode
variar dependendo do local onde se aplica e do operador da tração. Se
somarmos as 11 manobra com este tempo, obteremos o resultado de
9
14m40s.
COLHEITA DE ALTA 21
PERFORMACE – MANDU
OBTENDO MAIS OPÇÕES EM MENOR TEMPO

➢ Na ilustração vemos que a colhedora


trabalhou passando todos os eitos,
nos casos onde trabalhou em modo
de carrossel abrindo, (setas
vermelhas)chegou um ponto em que
não é mais viável continuar com o
percurso de aproveitamento, pois
quando em algum ponto o
deslocamento for maio que 60
segundos devemos interromper a
passagem naquele local.

COLHEITA DE ALTA 22
3 PERFORMACE – MANDU
0
OBTENDO MAIS OPÇÕES EM MENOR TEMPO

➢ Quando acontece a divisão dos eitos, ficando


impossibilitada a passagem dos equipamentos ,
pode-se individualizar cada equipamento em um
eito, o tipo de manobra em cada eito deverá ser
avaliada qual a melhor se aplica em cada
situação.

➢ Lembrando que sempre devemos aplicar


a manobra que se encaixa com maior
eficiência e rendimento para a frente!

COLHEITA DE ALTA 23
3 PERFORMACE – MANDU
0
LOGÍSTICA NA FRENTE DE COLHEITA
Anteriormente vimos que nos dois casos foram colhidas 12 fileiras de cana, o que diferenciou ambos foi que
em um modelo a colhedora não manobra, mas desloca próximo eito. No outro modelo a colhedora manobra e tem que
esperar o transbordo manobrar. A seguir simularemos algumas situações para evidenciar alguns pontos que tornarão
a colheita de alto rendimento mais eficaz que o método convencional de colheita.
Se calcularmos o tempo de 9 deslocamentos, que gira em torno de 50s cada (como regra este
deslocamento não pode exceder 60s), temos o resultado de 7m30s nas 12 fileiras.

Já no método convencional temos 11 manobras


com o tempo superior, em média 1m20s.
Estetempo pode variar dependendo do local onde
se aplica e do operador da tração. Se somarmos
as 11 manobra com este tempo, obteremos o
resultado de 14m40s.

*Praticamente o dobro do tempo para colhermosa mesma quantidade de cana.

COLHEITA DE ALTA 24
PERFORMACE – MANDU
LOGÍSTICA NA FRENTE DE COLHEITA
➢ Supondo que cada fileira do exemplo anterior tenha 300 m de comprimento, quantas fileiras eu tenho que colher para
atingir 1 hectare?
Calcularemos assim: hectare em metros linear, dividido pelo tiro médio que neste caso é 300 m.

300m

6.666 ÷ 300=22
22 fileiras
Tiro Total de
médio fileiraspara
Hec tare atingir1 ha
10.000 m²=1 ha em metros linear

➢ Se para colhermos 11 fileiras perdemos 14m40s com manobras no método convencional, para colhermos as 22
fileiras que equivalem a 1 hectare levaremos 29m20s, ou seja, aproximadamente meia hora perdida em que o
equipamento teve apenas consumo!

COLHEITA DE ALTA 25
2 PERFORMACE – MANDU
0
LOGÍSTICA NA FRENTE DE COLHEITA

Isso significa que no percurso de 22 fileiras de cana necessárias para


colhermos 1 hectare, faremos apenas 16 deslocamentos entre os eitos, com
um tempo bem inferior ao da manobra convencional que é cerca de 13m20s.

Percebemos que há uma considerável diferença entre os tipos de colheita.


Vimos que no estilo convencional perdemos 29m20s com manobras,
enquanto na colheita de alto rendimento apenas 13m20s em 1 hectare.

A ilustração está mostrada na imagem ao lado. Note que no circulo azul


escuro a manobra é a tradicional, mesmo acrescentando o tempo de
1min20s nesta manobra, isso não implicará em muita diferença, o tempo
Circulo vermelho, marca as manobra no percurso de ida,
total de 09 deslocamento entre eitos
será de 13m50s.
Circulo azul, marca as manobra no percurso de retorno total
de 07 deslocamento entre eitos

26
LOGÍSTICA NA FRENTE DE COLHEITA
➢ Se a colhedora faz 22 manobras em um hectare, no total da colheita de 8,12 hectares, ela fará 178 manobras.
Enquanto o modelo de alto rendimento faria 129 deslocamentos.

8 4
1 1 6 1
2 4 6

5
1 1
0 1
3
5
2
1 1
9 7
1 3
CONVENCIONAL ALTO RENDIMENTO
22 x 8,12 =178 manobras 16 x 8,12 =129 deslocamentos
178 manobras com tempo de 1m20s cada, 129 deslocamentos num tempo de 50 s cada eu
teremos perdido com manobra nas 24 horas, terei perdido com manobra nas 24 horas,
aproximadamente 4h00 de trabalho. aproximadamente 2h50 de trabalho.

27
ITENS ESSENCIAIS NA EXECUÇÃO DA COLHEITA DE ALTA PERFORMACE
1 Cada manobra não deve exceder 60 segundos (um minuto).

2 Os equipamentos devem realizar um maior percurso com menor quantidade de manobras.

3 É imprescindível o gestor portar o mapa de sulcação disponibilizado pela Topografia.

4 Em terrenos com declividade, se atentar em colher com o elevador da máquina no sentido contrário
ao declive.

5 Avaliar a possibilidade de transitar e liberar os transbordos em carreadores, visando sempre o


menor percurso com transbordo carregado e menor pisoteio na área.

6 Avaliar o local onde será feito o transbordamento da carga, sempre considerando malhadores de
menor distância do local de colheita.
Sugestão: Procurar alocar os malhadores em locais inferiores da fazenda, visando menor
consumo de combustível e desgaste dos equipamentos.
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ITENS ESSENCIAIS NA EXECUÇÃO DA COLHEITA DE ALTA PERFORMACE

7 Dentro do talhão, não transitar com dois transbordos (um vazio atrás para troca). Avaliar a quantidade de carga dos
caixotes nos carreadores e se o caixote estiver quase completo, entrar na próxima linha com um transbordo vazio.
Exceção: Em talhões onde a linha de colheita é extensa a ponto de encher um transbordo antes de chegar no
próximo carreador, o operador do transbordo que irá dar sequência no carregamento, deve redobrar a atenção ao
pisoteio durante sua movimentação até a colhedora.

8 Quando iniciar a colheita em uma fazenda, realizar a colheita em áreas de maior rendimento. O mesmo fazer quando
estiver realizando a mudança da fazenda, com o objetivo de manter a entrega de cana/hora.

9 Após finalizar a mudança de fazenda, avaliar a melhor logística para trabalho das máquinas, mesclando
as áreas de menor rendimento com áreas de maior rendimento.

10 A comunicação entre operador de colhedora e transbordo, precisa ser contínua, clara e assertiva, visando
otimização de tempo.

29
MANOBRA
O novo conceito de colheita exige alguns cuidados, um deles é respeitar sempre a saída do
equipamento que esta mais próximo do eito em que os equipamentos vão se dirigir.
Este método exige que a colhedora e a tração não pare em nenhum momento. Ao finalizar uma fileira
a colhedora e tração deve imediatamente se dirigir à próxima rua a ser colhida e sempre procurando atingir a
maior velocidade possível de deslocamento no carreador. Busque sempre atingir 6 km/h.

O equipamento que
estiver mais
próximo ao sentido
do deslocamento
segue primeiro
CarrosselAbrindo Carrossel Fechando

30
MANOBRA

A agilidade, juntamente com muita atenção


é extremamente importante para o bom
funcionamento da atividade, tanto
operador de colhedora quanto de tração
devem sempre estar atentos ao lado de
deslocamento para o próximo eito e faze-
lo o mais rápido possível, sempre
respeitando o equipamento que sai
primeiro para evitar colisões.

CarrosselAbrindo Carrossel Fechando

31
MANOBRA

CARROSSEL FECHANDO
Esta manobra ocorre quando colhe-se rodando em torno de
um eito, ou talhão. O deslocamento de uma fileira a outra não
deve exceder o tempo de 1 minuto. Neste caso o tempo de
deslocamento tende a diminuir.

CARROSSEL ABRINDO
Esta manobra ocorre quando abre-se um aceiro ou
um eito em um carreador e conforme a colhedora trabalha
colhendo as fileira o eito vai se abrindo, por isso o nome
carrossel abrindo.
Neste tipo de manobra o operador deve ficar atento para que
o deslocamento não exceda 1 minuto, pois neste caso o
tempo de deslocamento vai aumentando.

32
MANOBRA
MANOBRA DE 3 PONTOS
Todos sabemos que para que a esteira rodante de
um equipamento, tenha uma vida útil prolongada,
deve-se fazer a manobra com no mínimo 3
movimentos, para que não ocorra sobrecarga nas
partes moveis e de desgaste da esteira rodante.
Fica proibido a manobra em menos de 3
movimentos, quando a colheita não é a de alto
rendimento.

MANOBRA COM MAIS MOVIMENTOS


Esta manobra é realizada quando o
nivelamento entre fileira de cana e carreador
tem um ângulo menor a 90°.
Dependendo do local onde será realizada a
manobra, deve-se realizar quantos
movimentos forem necessário, desde que não
force o truck e a rodante do equipamento.

33
MANOBRA
MANOBRA REALIZADA EM TERRENO COM
DECLIVIDADE
Deve-se sempre direcionar a frente da colhedora
no sentido da parte mais baixa na declividade, pois
assim a colhedora tem mais estabilidade, sempre
utilizar o elevador como contra peso para equilibrar
o equipamento.
Realizar quantos movimentos forem necessários
para realizar a manobra, sempre com muita
cautela em áreas com declividade elevada.

COLHEITA EM CANA DEITADA


Realizar a colheita sempre no sentido
favorável ao sentido em que a cana esta
acamada, este modelo é muito útil em
terreno com declividade, é indicado trabalhar
com modelo de alto rendimento. Abre-se um
aceiro, atentando-se ao tempo de
deslocamento de uma fileira a outra, este
tempo não deve exceder 1 minuto.

34
ABERTURA DE EITO
É aconselhável a abertura do aceiro de preferencia em carreadores, mas quando não há a possibilidade faremos
da seguinte forma.

1 2 3

Determinaremos o local do aceiro Controlar o giro do extrator


usando piloto automático. primário para que o mesmo jogue A colhedora e tração se dirigem
Veremos mais a frente que temos palha no pé da cana, isso dificulta para a outra fileira. O importante
que nos atentar ao local correto a colheita, causa perdas e é que não haja perda de tempo.
de abertura do aceiro para não impurezas vegetal e mineral.
abrir muito pouco ou Seta amarela indica o sentido
exageradamente. que a cana foi tombada.
35
ABERTURA DE EITO
Prestar atenção neste
Com as fileiras amaçadas finalizadas, partiremos
A colhedora colhe a fileira caso pois tem uma fileira
para a próxima fileira que permite uma manobra
ao lado da que esta entre os dois
rápida.A seta amarela indica o sentido em que a
tombada. Preste muita equipamentos. O trator
cana foi tombada.
atenção quanto à direção para não pisar sobre a
que o extrator primário cana que já esta
está direcionado para tombada e a colhedora
não jogar palha sobre a para não cobri-la de
cana amaçada. palha

7 8 9 10

36
ABERTURA DE EITO
11 12 13

O transbordo já aguarda a
O trator se dirige para o outro lado da colhedora para a remoção da
fileira a ser colhida. Deve haver um ultima fileira tombada. Não só no
Passando para a fileira mais aceiro mas em todo processo de
distante para não ter que planejamento via rádio amador, entre o
operador da colhedeira e de tração, colheita deve ter interação entre
manobrar os equipamentos e todos os envolvidos para a
colher primeiro a cana para definir os próximos passos e a
maneira mais ágil de efetuarem as conclusão de uma colheita mais
tombada e no sentido em que segura, rápida e
foi tombada. ações.
consequentemente mais
produtiva.
37
ABERTURA DE EITO
14 15 16

Finalizando a ultima fileira amaçada, Ao termino da abertura do


parta para a única fileira que estará aceiro, trabalhar em
isolada das demais. carrossel abrindo.

38
COLHEITA CARROSSEL

CARROSSEL ABRINDO
Após o término do aceiro vamos
trabalhar rodando entre os eitos
(por isso o nome de carrossel) e
abrindo pois o vão colhido deve
se expandir visualmente. Este
movimento deve ser feito até não
se tornar mais viável pois as
distâncias entre o eitos ficará tão
grande que o deslocamento da
colhedora estará se aproximando
à 60 segundos

39
COLHEITA CARROSSEL

Devemos trabalhar abrindo o


eito por aproximadamente 30
fileiras no plantio convencional ou
18 no alternado, totalizando 60 e
36 fileiras, respectivamente.
Teremos como base esta
quantidade de fileiras para abrir
eitos próximos. O mais
importante é que deve se atentar
ao tempo de deslocamento entre
os eitos: quando este se
aproximar de 60 s, deve-se partir
para o próximo eito.

40
COLHEITA CARROSSEL

Neste exemplo vemos que já não é


mais conveniente permanecer
abrindo este eito pois a distância
aumentou e junto o tempo de
deslocamento de um eito a outro, por
isso ao termino da fileira de numero
30 a colhedora terá que abrir outro
eito.

41
COLHEITA CARROSSEL
Ao termino da ultima fileira de numero 30, contar 90 (convencional) e abrir o aceiro. Tenha muita ATENÇÃO na checagem
destas fileiras, pois se não seguirmos corretamente, corre-se o risco de abrir muitos aceiros desnecessários, perdendo tempo
e produção dos equipamentos.

120

30

60
Próximo
Aceiro

90

42
COLHEITA CARROSSEL
Após finalizar a fileira de numero 30, a colhedora deve se deslocar por aproximadamente 90 (convencional) ou 54 (alternado)
fileiras e abrir um novo aceiro, onde os passos vistos anteriormente serão repetidos no aceiro, tomando cuidado para não
amaçar fileiras próximas e não colher e nem colocar o transbordo contra o amaçado das fileiras. Trabalhar utilizando o método de
carrossel abrindo como vimos anteriormente.

120

30 30
30

90

43
COLHEITA CARROSSEL
Ao término desse segundo eito aberto, nos dirigimos para iniciar a colheita no eito central que havíamos pulado anteriormente. Sempre devemos
calcular corretamente as fileira de cana com intuito de deixar este eito central, assim reduziremos a quantidade exagerada de aceiros nos blocos
de colheita, pois trabalharemos rodando fechando o eito, utilizando a manobra CARROSSELFECHANDO.
180

60 60 60
Eito2 Eito3 Eito1

44
COLHEITA CARROSSEL
Aqui a colhedora já esta finalizando o eito 3. Note que quando há a contagem correta das fileiras, levando em conta a capacidade
de fileiras vista no primeiro eito devido ao tempo de deslocamento, não se abre aceiro em maior número e nem sobra quantidades
exageradas de fileiras a ponto que a colhedora tenha que se deslocar por um percurso maior, perdendo tempo

45
COLHEITA CARROSSEL
Se houver alguma falha na contagem, resultará em graves consequências gerando perdas na produção, nota que tanto o primeiro eito
quanto o segundo eito, que esta sendo aberto, ficaram dentro do limites, não estourando o tempo de percurso no carreador, mas quando
for trabalhar no terceiro e ultimo eito

Pulou uma quantidade


maior de fileiras

125

46
COLHEITA CARROSSEL
No exemplo A foram deixados menos que 90 fileiras para a abertura do segundo aceiro, causando desnecessariamente perda de tempo, pois
será aberto uma quantidade maior de aceiros no bloco. Enquanto que no exemplo B o aceiro foi aberto deixando uma quantidade maior de fileiras,
gerando aumento do tempo de deslocamento no terceiro eito.

Primeiro aceiro
Aceiro Errado
Segundo
Local onde deveria ser feito o aceiro

Primeiro aceiro
Aceiro Errado

B
Segundo

47
COLHEITA CARROSSEL
No exemplo A foram deixados menos que 90 fileiras para a abertura do segundo aceiro, causando desnecessariamente perda de tempo, pois
será aberto uma quantidade maior de aceiros no bloco. Enquanto que no exemplo B o aceiro foi aberto deixando uma quantidade maior de fileiras,
gerando aumento do tempo de deslocamento no terceiro eito.

Primeiro aceiro
Aceiro Errado
Segundo
Local onde deveria ser feito o aceiro

Primeiro aceiro
Aceiro Errado

B
Segundo

48
LOGÍSTICA NA FRENTE DE COLHEITA

Todo colaborador envolvido na


colheita deve estar ciente da logística
de frente. Ex.: local do malhador,
estado das cargas no malhador
(pátio), pontos de colhedoras que
estão finalizando as cargas, tempos
de carregamento, auxiliar, manobras e
velocidade, etc.

49
LOGÍSTICA NA FRENTE DE COLHEITA

50
LOGÍSTICA NA FRENTE DE COLHEITA

51
LOGÍSTICA NA FRENTE DE COLHEITA

52
DIÁLOGO INTERNO

53
DIÁLOGO INTERNO

✓ O diálogo interno da frente de colheita é de vital importância para a melhora da eficiência da equipe.
Os colaboradores devem estar alinhados e atualizados quanto às informações durante o trabalho, sabendo onde cada colhedora está terminando

as cargas para não deixar a máquina esperar o transbordo. Por sua vez, o transbordo deve estar sempre pronto no local combinado.

✓ Os operadores das trações que se dirigem carregados para o malhador devem perguntar em qual conjunto ele deve descarregar, pois não pode

haver perda de tempo no malhador, chegando e descarregando o mais rápido possível e se dirigir à colhedora solicitante.

✓ O operador deve alinhar um ponto para final de carga e liberação dos transbordos próximo ao malhador.
Assim a pressão carregada chega mais rápido ao local de descarregamento e consequentemente fica disponível para as colhedoras. O operador

de tração não deve se preocupar se a carga do caixote do transbordo está completa ou vazia. Note na ilustração no canto inferior direito na

página anterior que um transbordo sai com a carga pela metade, e o mais importante, já tem outro aguardando no talhão da frente.

Este é o conceito da colheita de alto rendimento!

54
DIÁLOGO INTERNO
✓ A carga pode ser feita pelos dois lados do conjunto, agilizando a liberação das trações e tornando-as mais

disponíveis para a colhedora.

✓ O descarregamento dos transbordos no reboque e semirreboque devem ser feitos, sempre da parte traseira para a dianteira

(veremos os detalhes a seguir).

✓ Na ilustração, o operador da colhedora 2145 sabe onde vai terminar a carga e já pede outro transbordo e já indica onde deve

esperar. Esta é uma ação que os operadores devem colocar em prática.

✓ Deve haver uma preocupação para que não falte caminhão no malhador.

Toda a equipe deve estar focada na melhora de rendimento e na logística da frente, sugestões devem ser

discutidas e alinhadas, avaliando todas as alternativas.

55
DIÁLOGO INTERNO

56
DIÁLOGO INTERNO

57
CÁLCULO PERFORMACE – ALTO RENDIMENTO
Se a colhedora tem que colher 8,12 hectares em 24 h e o tempo que perdido com manobras é de 4 h, restam 20 h de
trabalho. Sabendo que a meta é 650 t/dia, quanto será colhido nas 20 h?
Resposta: Sabendo que a velocidade de colheita da colhedora no momento é de 3,0 km/h, calcularemos da seguinte forma:

Lembrando que as 4 h perdidas com manobras devem ser


650 ÷ 20 =32,5 t/h
descontadas (ver pg. 26), restando 20 h de trabalho, isso significa 720 toneladas
M eta d iá ria
Hora s d isp onív eis
no dia.
Apesar de estarmos acima da meta, sabemos que uma colhedora não

80 ÷ 6.666 x 3,0 =36 t/h trabalha 20h00. Na SEL, por exemplo, o tempo de elevador aproximado é de
11h00. Outro detalhe é que podemos andar mais que 3.0 km/h em um canavial
V elocidade com 80 de TCH, avaliando sempre a possibilidade de aumento de velocidade.
Hectare
em metros
linear
TC H

58
CÁLCULO PERFORMACE – ALTO RENDIMENTO
No lugar de 24 h teremos 21h10 de trabalho, ou seja, 1h10 a mais em relação ao outro modelo de colheita convencional
visto anteriormente. Note que 1h10 em horas equivale a 1,1666 em decimal!

De acordo com a primeira equação, o acréscimo de produção referente a


Acréscimo:
1h10 de trabalho é de 42 t de cana
36 x 1h10 =42 t
a mais por dia, se utilizarmos o método de alto rendimento. Apesar de parecer
pouco, se somarmos essas 42 t nas 4 colhedoras da frente, teremos 168 t de
36 x 21h10 =762 t/dia
cana a mais, equivale a mais de dois caminhões.
762 – 42 =723

Se formos um pouco mais longe, vamos multiplicar as 42 t em 36 colhedoras da unidade SEL, teremos
1.512 t de cana a mais por dia. É a produção de mais de duas colhedoras!
O mais importante desse projeto é que com a disponibilidade de máquinas aumentando, um equipamento
poderá ser parado para que seja feita uma manutenção detalhada, sem que este faça falta, uma vez que as outras
colhedoras suprem a meta da frente.

59
CÁLCULO PERFORMACE – ALTO RENDIMENTO
• Velocidade de colhedoras

• Velocidade de Colhedoras

A velocidade de colhedora é fundamental para a construção de um dos principais indicadores do CTT de Alto Rendimento: t/h/máq. Sua gestão na frente
de colheita permite buscar um ótimo potencial de entrega de cana das máquinas.
O TCH é quem vai determinar a velocidade a ser utilizada em cada canavial, assim, quanto menor seu valor, maior a velocidade necessária para atingir
uma entrega dia de 60 t/h/máq. Todas as velocidades precisam ser acompanhadas constantemente pelo líder de frente, seguindo as orientações enviadas para
campo.

• Velocidade de tratores transbordos


A velocidade dos tratores transbordos é importante para reduzir as perdas de tempo dentro de uma frente de trabalho. Se eles se deslocarem em baixa
velocidade no percurso da colhedora para o malhador (ou vice-versa) podem gerar horas improdutivas. Isso porque quando os transbordos andam abaixo da velocidade
estipulada, não permitem que aconteça o fechamento perfeito do ciclo:

colhedora -> transbordo -> malhador -> colhedora


Ex.: Se uma colhedora se desloca a 4 km/h em uma canavial de 80 TCH, no “plantio convencional” ela estará colhendo aproximadamente 48 t/h. Supondo que sua
colhedora trabalhe 7 horas no turno, é possível colher 336 t de cana. (Chegamos a este resultado utilizando esta formula TCH ÷ 6.666 x km/h).
Observação: deve-se atingir maior velocidade possível do equipamento, dentro dos limites de Segurança e de Qualidade da Matéria Prima. em lugares com risco de
acidentes deve-se executar o trabalho com a velocidade que não ofereça danos a integridade física da máquina e nem do operador.

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