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REFERÊNCIA BÍBLICA
“Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros
superiores a si mesmos”. Filipenses 2: 3
INTRODUÇÃO
Se falarmos francamente, cada um de nós admitiria que, pelo menos em algum momento de
nossas vidas e em nossos relacionamentos, realmente pensamos e nos comportamos de forma
egoísta, supervalorizando os próprios interesses e depreciando as necessidades do outro.
DESENVOLVIMENTO
Ciúme exagerado, comportamento controlador, domínio sobre as escolhas do outro. Todas essas
são formas que ultrapassam o cuidado, o bom senso, e que vão minando pouco a pouco a alegria a
dois, assemelhando a relação do casal à de um hospedeiro e seu parasita. Faremos neste estudo
uma analogia entre o egoísmo e o comportamento da “pulga”, um parasita especializado em fixar-
se na pele de mamíferos ou de pássaros para consumir seu sangue.
1. O COMPORTAMENTO DE PULGA
2. ENXERGANDO A LIBERDADE
Qual é a diferença entre uma pessoa livre e uma egoísta (pulga)? A livre não é dirigida por suas
necessidades imediatas e pode escolher privar-se de suas carências primárias em favor de algo
mais importante a longo prazo. Ela possui outros valores centrais, como seu Deus, sua integridade,
o próximo, sua família; estes lhe são mais valiosos que seus interesses. Por sua vez, a “pulga”
sempre prioriza atender suas necessidades pessoais, sem considerar que a busca egoísta por seu
bem-estar pode prejudicar, anular ou desconsiderar a individualidade do outro (a qual é diferente
de individualismo).
3. A FONTE DO EGOÍSMO
Existem três forças motoras que podem se enraizar em nossos corações ao longo do tempo e
dirigir nossas atitudes em todas as áreas, fazendo com que nos comportemos como parasitas. São
estas: 1. medo de não sermos amados; 2. medo de não termos valor para o outro; 3. medo de não
termos nossas necessidades atendidas. Todas estão relacionadas a uma disfunção de identidade.
Quando não reconhecemos quem somos em Deus, acabamos nos portando de forma a preencher
um vazio existencial que só se completa ao sermos plenos no Senhor.
Pode ser que tenhamos dificuldades em fazer o outro feliz por querermos que ele defina por nós
aquilo que é de nossa responsabilidade individual: valorizarmo-nos a ponto de nos sentirmos
plenamente amados, e transbordar esse sentimento na vida de quem está ao nosso lado. Não nos
relacionamos para sermos felizes, mas para fazermos o outro feliz, e isso precisa ser recíproco. Se
estivermos convencidos de que somos amados incondicionalmente, amaremos
incondicionalmente. A importância dada ao parceiro(a) não estará pautada em seu “desempenho
relacional”, mas naquilo que almejamos semear em sua vida.
CONCLUSÃO
Estudo inspirado do capítulo 1 do livro “Duas Pulgas e nenhum Cachorro”, de Craig Hill.
Querido líder, encoraje seu pequeno grupo a juntos abençoarmos vidas com a doação
de cestas básicas. Seja você uma extensão desse decreto de amor!