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Novo Pitangua Ciencias 4 Ano
Novo Pitangua Ciencias 4 Ano
o
4
Novo
CIÊNCIAS
Pitanguá
CIÊNCIAS
Karina Pessôa
4
Leonel Favalli
o
ano
ISBN 978-85-16-11103-8
9 788516 111038
Leonel Favalli
Licenciado e bacharel em Matemática pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR).
Autor de livros didáticos para o ensino básico.
CIÊNCIAS
4
o
ano
Componente curricular:
Ciências
MANUAL DO PROFESSOR
1a edição
Pessôa, Karina
Novo Pitanguá : ciências : manual do
professor / Karina Pessôa, Leonel Favalli. --
1. ed. -- São Paulo : Moderna, 2017.
Obra em 5 v. do 1o ao 5o ano.
Componente curricular: Ciências.
17-11211 CDD-372.35
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Todos os direitos reservados
EDITORA MODERNA LTDA.
Rua Padre Adelino, 758 - Belenzinho
São Paulo - SP - Brasil - CEP 03303-904
Vendas e Atendimento: Tel. (0_ _11) 2602-5510
Fax (0_ _11) 2790-1501
www.moderna.com.br
2017
Impresso no Brasil
1 3 5 7 9 10 8 6 4 2
Estrutura da coleção
Estrutura do livro do aluno
50 51
Conteúdo
Em cada tema, os conteúdos se iniciam, preferencialmente, com debates ou situações
contextualizadas. Os recursos e as atividades sugeridos ao longo das unidades procuram abordar
assuntos relacionados ao cotidiano dos alunos, permitindo a eles formular trocar ideias e estabelecer
relações entre os conhecimentos científicos e seu cotidiano.
Em vários momentos ao longo da leitura dos textos, os alunos são estimulados a expressarem seus
conhecimentos prévios, de modo a incentivá-los a participar ativamente do processo de aprendizagem.
Boxe complementar
Apresenta informações complementares e curiosidades a respeito dos assuntos tratados no
conteúdo, despertando o interesse do aluno e contribuindo para a complementação dos conteúdos.
SEPP FRIEDHUBER/ISTOCK
PHOTOS/GETTY IMAGES
Ursos-polares. As mudanças climáticas
a problemática levantada, estimulando reflexões em relação ao
têm dificultado a obtenção de alimentos
assunto.
por esses animais.
2. Em que estado físico se encontra a água que forma as geleiras? direitos humanos; diversidade cultural; educação para o trânsito;
3. Qual é o nome da mudança de estado físico que ocorre com o
derretimento das geleiras?
107
nome do tema contemporâneo abordado é destacado apenas nos
comentários do manual do professor.
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3
1 Seres vivos microscópicos
e as relações alimentares
no ambiente
NA PRÁTICA
• O que acontece com as cascas de frutas, como de bananas, após
Na prática
alguns dias?
MATERIAIS
• cascas de 2 bananas maduras
• saco plástico transparente
não exigem muitos recursos para serem desenvolvidas. Com elas,
A Coloque as cascas das procura-se levar os estudantes a investigar, na prática, alguns
CHES
plástico.
alguns conteúdos.
Como vimos, algumas bactérias e fungos desempenham um papel muito
importante nos ambientes: eles decompõem os restos de outros seres vivos,
liberando no ambiente nutrientes que auxiliam no desenvolvimento das plantas. Na
atividade da seção Na prática você observou a ação de fungos e de bactérias
decompositores nas cascas das bananas.
Os seres vivos microscópicos participam das relações alimentares entre os
seres vivos, que ocorrem nos ambientes. É sobre essas relações que estudaremos
a seguir.
35
Atividades
INVESTIGAR E COMPARTILHAR
Nessa seção são propostas atividades que aprofundam os
Coloque um pouco de terra
D dentro da outra garrafa
plástica. Adicione água até
• O que acontece quando despejamos água com terra em um filtro? atingir a metade de sua
A
Peça ao adulto que corte uma das
garrafas plásticas ao meio. A parte
do gargalo formará um funil e a
C
Coloque, dentro do funil, o algodão,
o carvão vegetal moído, a areia e as
rochas, formando quatro camadas.
Não beba a
mistura de
água e terra.
estabelecer conexões com outras áreas do conhecimento,
favorecendo a integração de saberes.
base, um copo.
rochas
Investigar e compartilhar
carvão
algodão
vegetal 1. Como estava a água misturada à terra, antes de passar pelo funil?
4. O que você pode concluir a partir dos resultados dessa atividade? Nessa seção são propostas atividades práticas que permitem
5. Converse com seus colegas sobre os resultados.
82 83
Imagem
HO
EN
referente à
2 Ensaie a apresentação do
etapa 1.
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Imagem
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referente à
ST
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IL
etapa 6.
VI
g19_4pmc_lt_u4_p138a154.indd 152 1/17/18 6:49 PM g19_4pmc_lt_u4_p138a154.indd 153 1/17/18 6:49 PM
Ícones
No decorrer das unidades, diversos ícones auxiliam a organização e a condução do
trabalho. Veja o significado de cada um deles.
Proporção: indica que as Cor: indica que as cores Quadro medida: indica
imagens não estão utilizadas na imagem não a medida de alguns seres
proporcionais entre si. correspondem às reais. vivos adultos.
Glossário
Apresenta o significado e as informações complementares relacionados a termos que os alunos
possam desconhecer ou não compreender. Eles são destacados no momento em que aparecem
pela primeira vez nos textos do livro do aluno.
Bibliografia
Apresenta ao final de cada volume as principais obras utilizadas para consulta e como referência
na produção das unidades do livro do aluno.
VII
Destaques da BNCC
Nesta unidade serão apresentadas
as transformações químicas e físicas
da matéria, com foco em situações
do cotidiano. As mudanças de esta-
Transformação
dos físicos serão aprofundadas com
destacadas e comentadas
localizada em Chicago,
transformações provocadas por ati- Estados Unidos, em 2017.
vidades humanas e suas consequên-
cias para a vida na Terra.
Destaques da BNCC
• Nas questões, os alunos são levados
As informações
zando elementos da imagem como a
altura do homem.
• Explique que se trata de uma obra
do artista Anish Kapoor, finalizada CONECTANDO IDEIAS
complementares para o em 2006, e que se situa na cidade de
Chicago, nos Estados Unidos. Em
seguida, discuta as questões com
Você já parou para pensar em como o ser humano molda os materiais
para criar os mais diferentes objetos? Para fazer essa escultura, o artista
1. Você já viu esculturas feitas de metal?
2. Essa escultura foi feita a partir de aço. Como é possível transformar
sugestões de condução e
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• EF04CI02: Testar e relatar transformações nos materiais do dia a dia quando expostos a dife-
apresentadas em tópicos em
rentes condições (aquecimento, resfriamento, luz e umidade).
• Competência geral 3: Desenvolver o senso estético para reconhecer, valorizar e fruir as diver-
sas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também para participar de
toda a unidade.
práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
90
VIII
GROCHEV/
SHUTTERSTOCK
IGORGROCHEV/
SHUTTERSTOCK
nos identificar misturas na vida diária 22 ovos
ovos nham um produto final em que não
e reconhecerem a composição de 44 colheres
colheres (sopa)
(sopa) de
de óleo
óleo seja possível diferenciar as cores.
IGOR
um bolo, contribuindo para o desen- 11 pitada Peça a eles que comparem as mas-
pitada dede sal
sal Procure
Procure comer
comer frutas
frutas ee manter
manter
volvimento da habilidade EF04CI01 Mário
Mário ee seu
seu pai
pai misturaram
misturaram os
os ingredientes
sas com as formadas pelos outros
11 colher
colher (sopa)
(sopa) de
de fermento
fermento em
em pó
1998.
1998.
ingredientes uma
uma alimentação
alimentação saudável.
pó
de1998.
de1998.
utilizando saudável.
da BNCC. utilizando uma
uma batedeira
batedeira de
de bolo.
bolo. colegas.
fevereirode
fevereirode
defevereiro
defevereiro
• Ao observar a foto da salada de fru-
Modo
Modo de de preparo
preparo
9.610de
9.610de
tas, pergunte aos alunos se ela seria
Lei9.610
Lei9.610
Ler e compreender Separe
Separe oo fermento.
fermento. uma mistura. Aproveite para verificar
4.
Penale eLei
Penale eLei
Na 4. Quais
Quais frutas
frutas você
você identifica
identifica na
na salada
salada de
de frutas
frutas acima?
acima?
Na batedeira,
batedeira, bata
bata osos demais
NUNES
demais se compreenderam o conceito de
SAULONUNES
CódigoPenal
CódigoPenal
Receita é um gênero textual dividido Espera-se
Espera-se que
que os
os alunos
alunos respondam
respondam maçã,
maçã, mamão
mamão ee banana.
banana.
ingredientes
ingredientes por,
por, aproximadamente, Não
Não éé somente
somente na
na cozinha
cozinha que
que podemos
podemos encontrar
encontrar misturas.
misturas. Você
Você já
doCódigo
doCódigo
aproximadamente, já mistura.
ILUSTRAÇÕES:SAULO
Atitude legal
em duas partes: ingredientes e modo
5 minutos.
5 minutos. observou
observou aa roda
roda de
de um
um carro?
184do
184do
de preparo. Ela apresenta os ingre- carro?
ILUSTRAÇÕES:
Art.184
Art.184
Retire
Retire aa tigela
tigela da
da batedeira,
batedeira, junte
junte oo
proibida.Art.
proibida.Art.
dientes e instruções, passo a passo, Algumas
Algumas rodas
rodas dede carro,
carro, como
como as
as de
de liga
liga leve,
leve, parecem
parecem ser
ser feitas
feitas de
de um
um único
único
Reproduçãoproibida.
Reproduçãoproibida.
Atitude legal
para o preparo de alimentos. fermento
fermento ee misture-o
misture-o cuidadosamente
cuidadosamente material,
material, mas
mas na
na realidade
realidade são
são compostas
compostas dede alguns
alguns metais
metais que
que se
se misturam,
misturam, • Desenvolva com os alunos a im-
com
com umauma colher.
Reprodução
Reprodução
Antes da leitura
colher. Após
Após aa mistura,
mistura, formou-se
formou-se uma
uma massa
massa que
que colocaram
quando
quando aquecidos,
aquecidos, ee em
em seguida
seguida são
são moldados.
moldados.
colocaram portância de incluir vegetais, como
Orientações e
Despeje
Despeje aa massa
massa do do bolo
bolo em
em uma
uma no
no forno
forno para
para assar.
assar. Depois
Depois de
de 35
35 minutos,
minutos, oo bolo
bolo já
já
as frutas, na alimentação. Pergun-
• Inicie a abordagem do conteúdo estava
estava pronto
pronto para
para ser
ser consumido.
forma
forma untada
untada ee enfarinhada.
GEORGESCU/SHUTTERSTOCK
consumido.
enfarinhada.
GABRIELGEORGESCU/SHUTTERSTOCK
dessa página pedindo que os alunos O
O ar
ar atmosférico
atmosférico te a eles se já comeram uma fruta
Leve
Leve ao
ao forno
forno preaquecido
preaquecido aa 180
180 CC também hoje ou pretendem comer.
identifiquem os ingredientes usados 1.
1. Quais
Quais ingredientes
ingredientes foram
foram também éé constituído
constituído de
de
sugestões para o
para fazer o bolo. Em seguida, faça as por,
por, aproximadamente,
aproximadamente, 35 35 minutos.
minutos. vários
misturados
misturados acima?
acima? vários gases,
gases, mas
mas nós
nós não
não • Proponha aos alunos o preparo de
seguintes perguntas: “Vocês gostam conseguimos
conseguimos vê-los.
vê-los. uma salada de frutas na escola.
de bolo? Quais outros ingredientes Receita
Receita de
de um
um bolo.
2.
2. Qual
Qual éé oo produto
produto final?
final? Para isso, solicite antecipadamen-
GABRIEL
bolo.
Espera-se
Espera-se que
que os
os alunos
alunos respondam
respondam que
que éé um
um bolo.
bolo. 5.
5. Cite
Cite três
três gases
gases que
trabalho com o boxe
acrescentariam para dar diferentes que te que cada aluno traga uma fruta.
Em
Em muitas
muitas situações
situações de de nosso
nosso cotidiano
cotidiano misturamos
misturamos diversos
diversos materiais
materiais para
para compõem
sabores?”; “Vocês já fizeram bolo?
1. compõem oo arar Na cozinha da escola, peça aos
obter
obter um
um produto
produto final. 1. Espera-se
Espera-se que
final. ovos, que os
os alunos
alunos respondam
respondam queque foram
foram misturados:
misturados:
Como foi o procedimento?”. farinha de trigo, açúcar, fermento em pó, óleo, sal e leite.
ovos, farinha de trigo, açúcar, fermento em pó, óleo, sal e leite. atmosférico.
atmosférico. alunos que ajudem a lavar algu-
Os
Os alunos
alunos podem
podem citar
citar oo gás
gás mas frutas e descascar as que não
3.
Atitude legal.
Durante a leitura 3. Quais
Quais ingredientes
ingredientes você
você deve
deve misturar
misturar para
para preparar
preparar uma
uma limonada?
limonada? carbônico,
Escreva-os carbônico, oo gás
gás oxigênio,
oxigênio, oo necessitem do uso de facas, como
• Estabeleça relações entre as unida- Escreva-os no
no espaço
espaço abaixo.
abaixo. gás
gás nitrogênio,
nitrogênio, entre
entre outros
outros bananas. Pique as frutas e colo-
des de medida apresentadas com gases.
gases. que-as em uma vasilha. Esprema
as convencionais. Diga aos alunos suco
suco de
de limão
limão + água
água + açúcar
açúcar = limonada
limonada Roda
Roda de
de liga
liga leve
leve duas ou três laranjas e misture o
que um copo de chá tem aproxi- de
de um
um carro.
carro. suco com as frutas picadas. Sirva
madamente 250 mL; uma colher de
os alunos com porções iguais.
sopa tem aproximadamente 15 mL. 52
52 53
53
A massa pode variar de acordo com
• Comente com os alunos que as ro-
o ingrediente.
das de liga leve podem ser resulta-
• Chame a atenção dos alunos para g19_4pmc_lt_u2_p050a061.indd 52 17/01/18 7:20 PM g19_4pmc_lt_u2_p050a061.indd 53 17/01/18 7:20 PM
g19_4pmc_lt_u2_p050a061.indd 52 17/01/18 7:20 PM g19_4pmc_lt_u2_p050a061.indd 53 17/01/18 7:20 PM do da mistura de diferentes metais,
as medidas de tempo e temperatura Saberes integrados
mas, de maneira geral, oferecem
que aparecem na receita. • A receita do bolo apresenta diferentes unidades de medidas, possibilitando um momento de a vantagem de serem mais leves
Depois da leitura articulação entre as disciplinas de Matemática e Ciências. Estimule os alunos a identificar quais e mais resistentes do que as rodas
• Esclareça que apenas misturar os são essas medidas e a pensar quais poderiam ser substituídas de forma a não alterar o produto convencionais.
ingredientes não é o suficiente para final. Por exemplo: farinha ou açúcar poderiam ser medidas em massa; leite ou óleo poderiam • Caso os alunos apresentem dificul-
obter o produto final. Pergunte aos ser medidos em volume. dade em responder à questão 5,
alunos, então, o que mais foi neces- ajude-os com dicas, como:
sário fazer para que Mário e seu pai . Que gás usamos na respiração?
obtivessem bolo. Verifique se com-
preendem que foi necessário assar.
• EF04CI01: Identificar misturas na vida diária, com base em suas propriedades físicas obser-
váveis, reconhecendo sua composição.
. Qual o gás usado pelas plantas
para realizar fotossíntese?
52 53
Mais atividades
Respostas
Além das atividades presentes no
livro do aluno, novas propostas são Respostas das atividades e questões
feitas nessa seção. Para a que não estão nas páginas reduzidas
realização de algumas dessas do livro do aluno.
atividades, é necessário que sejam
organizados alguns materiais com
antecedência.
O QUE VOCÊ ESTUDOU SOBRE...
IX
Outro marco foi a publicação das Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educa-
ção Básica (2013), destacando a relevância de temas como Educação do Campo,
Educação Especial, Educação Escolar Indígena, Educação Escolar Quilombola, Rela-
ções Étnico-Raciais, Educação em Direitos Humanos e Educação Ambiental.
A estrutura da BNCC
A BNCC está estruturada em dez Competências gerais. Com base nelas, para o Ensi-
no Fundamental, cada área do conhecimento apresenta Competências específicas.
Esses elementos são articulados de modo a se constituírem em unidades temáti-
cas, objetos de conhecimento e habilidades.
X
[...]
Competência é a faculdade de mobilizar um conjunto de recursos cognitivos
(saberes, capacidades, informações, etc.) para solucionar com pertinência e eficá-
cia uma série de situações. Três exemplos:
• Saber orientar-se em uma cidade desconhecida mobiliza as capacidades de
ler um mapa, localizar-se, pedir informações ou conselhos; e os seguintes sa-
beres: ter noção de escala, elementos da topografia ou referências
geográficas.
• Saber curar uma criança doente mobiliza as capacidades de observar sinais
fisiológicos, medir a temperatura, administrar um medicamento; e os se-
guintes saberes: identificar patologias e sintomas, primeiros socorros, tera-
pias, os riscos, os remédios, os serviços médicos e farmacêuticos.
• Saber votar de acordo com seus interesses mobiliza as capacidades de saber
se informar, preencher a cédula; e os seguintes saberes: instituições políti-
cas, processo de eleição, candidatos, partidos, programas políticos, políticas
democráticas, etc.
[...]
GENTILE, Paola; BENCINI, Roberta. Construindo competências: entrevista com Philippe Perrenoud, Universidade de
Genebra. Revista Nova Escola, set. 2000, p. 19-31. Disponível em: <https://www.unige.ch/fapse/SSE/teachers/
perrenoud/php_main/php_2000/2000_31.html>. Acesso em: 15 nov. 2017.
XI
3 Desenvolver o senso estético para reconhecer, 8 Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde
valorizar e fruir as diversas manifestações física e emocional, reconhecendo suas
artísticas e culturais, das locais às mundiais, e emoções e as dos outros, com autocrítica e
também para participar de práticas capacidade para lidar com elas e com a
diversificadas da produção artístico-cultural. pressão do grupo.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. Terceira versão revista.
Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 17 nov. 2017.
1 Compreender as ciências como 3 Analisar, compreender e 5 Construir argumentos com 7 Agir pessoal e
empreendimento humano, explicar características, base em dados, evidências coletivamente com
reconhecendo que o conhecimento fenômenos e processos e informações confiáveis e respeito, autonomia,
científico é provisório, cultural e relativos ao mundo natural, negociar e defender ideias responsabilidade,
histórico. tecnológico e social, como e pontos de vista que flexibilidade, resiliência
também às relações que se respeitem e promovam a e determinação,
estabelecem entre eles, consciência socioambiental recorrendo aos
exercitando a curiosidade e o respeito a si próprio e conhecimentos das
para fazer perguntas e ao outro, acolhendo e Ciências da Natureza
buscar respostas. valorizando a diversidade para tomar decisões
de indivíduos e de grupos frente a questões
sociais, sem preconceitos científico-tecnológicas
de qualquer natureza. e socioambientais e a
respeito da saúde
2 Compreender conceitos fundamentais 4 Avaliar aplicações e 6 Conhecer, apreciar e individual e coletiva,
e estruturas explicativas das Ciências implicações políticas, cuidar de si, do seu corpo com base em
da Natureza, bem como dominar socioambientais e culturais e bem-estar, recorrendo princípios éticos,
processos, práticas e procedimentos da ciência e da tecnologia e aos conhecimentos das democráticos,
da investigação científica, de modo a propor alternativas aos Ciências da Natureza. sustentáveis e
sentir segurança no debate de desafios do mundo solidários.
questões científicas, tecnológicas e contemporâneo, incluindo
socioambientais e do mundo do aqueles relativos ao mundo
trabalho. do trabalho.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. Terceira versão revista. Brasília:
MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 10 nov. 2017.
[...]
Para garantir o desenvolvimento das competências específicas, cada compo-
nente curricular apresenta um conjunto de habilidades. Essas habilidades estão
relacionadas a diferentes objetos de conhecimento — aqui entendidos como con-
teúdos, conceitos e processos —, que, por sua vez, são organizados em unidades
temáticas.
[...]
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. Terceira versão revista.
Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 10 nov. 2017.
Atividade em grupo
Esse tipo de atividade pode ser escrita e/ou oral, contemplando elementos gráficos, e pode ser
realizada coletivamente. Com base em orientações, os alunos devem colaborar entre si, buscando
informações.
Principais habilidades desenvolvidas: pesquisa, análise, interpretação, associação, comparação e
trabalho em equipe.
Debate
Atividade que visa à discussão de diferentes pontos de vista, com base em conhecimentos e opiniões
pessoais. Necessita da mobilização de argumentos e desenvolve a oralidade, levando o aluno a
expressar suas ideias. Além disso, motiva o respeito a opiniões diferentes.
Principais habilidades desenvolvidas: oralidade, argumentação e respeito a opiniões distintas.
Atividade prática
Atividade que visa à utilização de diferentes procedimentos relacionados ao saber científico. Inicia-se
com o levantamento de hipóteses, que serão testadas para serem validadas ou refutadas de acordo
com os resultados alcançados. Pode ser experimental, envolvendo procedimentos científicos, ou pode
ser de construção, quando diferentes materiais são utilizados na elaboração de objetos distintos e
outros produtos, como cartazes e panfletos.
Principais habilidades desenvolvidas: manipulação de materiais, análise, associação, comparação e
expressão de opiniões.
Relatório
Esse tipo de atividade pode estar relacionada às atividades práticas ou projetos, com a finalidade de
analisar e comparar resultados. Contribui para a organização dos resultados e para concluir hipóteses
testadas.
Principais habilidades desenvolvidas: análise, associação, comparação e registro.
Observação
Esse tipo de atividade pode estar presente em atividades práticas ou teóricas e envolve o olhar atento do
aluno sobre uma imagem e/ou situação, antecedendo a análise e auxiliando na comparação de resultados.
Principais habilidades desenvolvidas: utilização de conhecimentos prévios e observação.
Pesquisa
Sob orientação adequada, esse tipo de atividade exige que os alunos mobilizem seus conhecimentos
prévios para obter novas informações em diferentes fontes. Necessita de leituras, cujas informações
devem ser selecionadas e registradas. Também possibilita a troca de ideias entre os alunos.
Principais habilidades desenvolvidas: leitura, escrita, interpretação, seleção, síntese e registro.
Realidade próxima
Atividades que envolvem a exploração e a contextualização da realidade próxima levam o aluno a
buscar respostas e soluções em sua vivência e nos seus conhecimentos prévios.
Principais habilidades desenvolvidas: reconhecimento, exemplificação e expressão de opinião.
Desenho
Esse tipo de atividade permite o registro de conhecimentos prévios e permite que o aluno expresse suas
ideias sobre os conteúdos abordados. Trata-se de uma estratégia útil, sobretudo nos anos iniciais,
durante o processo de letramento e alfabetização.
Principais habilidades desenvolvidas: representação, colorização, análise e expressão de ideias.
XIV
[...] cabe aos sistemas e redes de ensino, assim como às escolas, em suas res-
pectivas esferas de autonomia e competência, incorporar aos currículos e às pro-
postas pedagógicas a abordagem de temas contemporâneos que afetam a vida
humana em escala local, regional e global, preferencialmente de forma transver-
sal e integradora. [...] Na BNCC, essas temáticas são contempladas em habilidades
de todos os componentes curriculares, cabendo aos sistemas de ensino e escolas,
de acordo com suas possibilidades e especificidades, tratá-las de forma
contextualizada.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. Terceira versão revista.
Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 10 nov. 2017.
XV
A busca pela aproximação dos conhecimentos escolares com a realidade dos estudantes
é uma atribuição da escola, mas também deve ser uma responsabilidade do professor.
A análise do contexto sociocultural oferece as chaves para o diagnóstico do ní-
vel cultural dos estudantes, do seu nível real de desenvolvimento, assim como
das suas expectativas diante da instituição escolar, dos seus preconceitos, etc.
Conhecer as respostas a estas interrogações é requisito essencial para que a
proposta planejada possa se ligar diretamente a esses meninos e meninas reais,
à sua autêntica vida cotidiana.
[...]
Outro requisito prévio importante é conhecer e localizar os recursos que exis-
tem na comunidade, no meio natural e social, que possam sugerir a realização de
tarefas concretas, bem como facilitar e enriquecer outras que podem ser desen-
volvidas através da unidade didática.
SANTOMÉ, Jurjo Torres. Globalização e interdisciplinaridade: o currículo
integrado. Trad. Cláudia Shilling. Porto Alegre: Artmed, 1998. p. 225-226.
A prática docente
As atuais propostas de ensino sugerem uma metodologia que tenha como objetivo
levar o aluno a organizar e a estruturar seu pensamento lógico e a analisar de forma
crítica e dinâmica o ambiente que o cerca.
Para que essa metodologia seja posta em prática, é necessário redimensionar o
papel do professor. É preciso deixar de ser apenas transmissor de conhecimentos e
passar a ser mediador da relação entre o aluno e a aprendizagem.
XVII
Ser “mediador” não pode ser entendido apenas como sendo um aplicador de
pacotes educacionais ou um mero constatador do que o aluno faz ou deixa de fa-
zer. Ser mediador deve significar, antes de mais nada, estar entre o conhecimen-
to e o aprendiz e estabelecer um canal de comunicação entre esses dois pontos.
MASSINI-CAGLIARI, Gladis; CAGLIARI, Luiz Carlos. Diante das letras: a escrita na alfabetização.
Campinas: Mercado de Letras, 1999. p. 255.
Procedimentos de pesquisa
As atividades de pesquisa são fundamentais para desenvolver autonomia, capaci-
dade de análise e síntese, práticas de leitura, além de estimular o trabalho em grupo e
a socialização, entre diversas outras habilidades, dependendo de como a pesquisa é
orientada e de qual será o seu produto final.
Para que a pesquisa escolar obtenha resultados satisfatórios, existem algumas
orientações possíveis de serem transmitidas aos alunos antes de sua realização. Os
pontos principais a serem considerados são: a definição do tema, o objetivo da pes-
quisa, o cronograma, o produto final e a socialização desse produto.
Definição do tema
É importante definir claramente o tema da pesquisa, estabelecendo um objeto de
estudo que desperte o interesse dos alunos.
Objetivo da pesquisa
Para definir o objetivo da pesquisa, cria-se uma problemática inicial sobre o tema
escolhido. Com os alunos, deve-se formular perguntas norteadoras e estabelecer tó-
picos secundários dentro do tema geral.
XVIII
Com o objetivo definido, o passo seguinte é escolher quais serão as fontes de pes-
quisa. Deve ser explicada aos alunos a importância da seleção de fontes confiáveis,
que tenham informações sobre suas origens e os respectivos autores. Além disso,
deve ser destacado que a pesquisa pode ser realizada em diversas fontes, como li-
vros, jornais, revistas, internet, dicionários, enciclopédias, fotos, documentários, fil-
mes, ou até por meio de entrevistas e pesquisas de campo.
Cronograma
Caso o trabalho seja em grupo, os alunos devem estabelecer quem ficará responsá-
vel pela elaboração de cada tópico. Por fim, prazos devem ser definidos para a entrega
desse material. Esse prazo pode conter apenas a data final de apresentação do traba-
lho ou incluir as datas em que cada um terá de entregar a parte que lhe cabe.
Coleta de informações
Nessa fase, cada aluno deverá seguir com a pesquisa do tópico que lhe foi proposto
na etapa anterior. A pesquisa pode ser realizada em diversas fontes, e os alunos deve-
rão selecionar as informações com maior utilidade para a produção final. É trabalho do
professor orientá-los a selecionar fontes confiáveis, bem como imagens para ilustrar e
enriquecer o trabalho, como fotos, desenhos, mapas, tabelas e gráficos. Nessa etapa,
a interação e a troca de experiências entre os alunos são muito importantes, pois des-
sa forma é possível verificar se o trabalho deles está sendo produtivo para o restante
do grupo.
Produção
Essa etapa pode variar de acordo com o produto final da pesquisa. Se for um traba-
lho escrito, é nesse momento que deve acontecer a produção escrita e, por fim, a
centralização de todos os textos produzidos. Caso a apresentação final seja um semi-
nário, nessa etapa também precisam ser planejados e escritos os cartazes ou slides
que acompanharão a apresentação. Por outro lado, se a apresentação for uma roda
de leitura, nessa etapa é importante treiná-la.
XIX
Divulgação
Com o texto pronto, os cartazes produzidos ou a leitura ensaiada, chegou o mo-
mento de divulgar a pesquisa. Cada evento ou formato de trabalho possui caracterís-
ticas diferentes e é importante ressaltar isso aos alunos. Uma apresentação oral exige
postura, entonação de voz e até o uso de fichas organizadoras para que os alunos não
se percam durante a fala. Já em um trabalho escrito, pode ser necessário criar uma
capa com o nome de cada participante, o nome da escola e a turma em que
estudam.
[...] Na categoria Instituições, podem ser incluídos os espaços que são regula-
mentados e que possuem equipe técnica responsável pelas atividades executa-
das, sendo o caso dos Museus, Centros de Ciências, Parques Ecológicos, Parques
Zoobotânicos, Jardins Botânicos, Planetários, Institutos de Pesquisa, Aquários,
Zoológicos, entre outros. Já os ambientes naturais ou urbanos que não dispõem
de estruturação institucional, mas onde é possível adotar práticas educativas, en-
globam a categoria não Instituições. Nessa categoria podem ser incluídos teatro,
parque, casa, rua, praça, terreno, cinema, praia, caverna, rio, lagoa, campo de fu-
tebol, entre outros inúmeros espaços. [...]
JACOBUCCI, Daniela Franco Carvalho. Contribuições dos espaços não formais de educação para a formação da
cultura científica. Revista Em extensão, v. 7, 2008. p. 56-57. Disponível em: <http://www.seer.ufu.br/index.php/
revextensao%20/article/viewFile/20390/10860>. Acesso em: 20 nov. 2017.
[...] Só vale levar a tecnologia para a classe se ela estiver a serviço dos conteú-
dos. Isso exclui, por exemplo, as apresentações em Power Point que apenas tor-
nam as aulas mais divertidas (ou não!), os jogos de computador que só entretêm
as crianças ou aqueles vídeos que simplesmente cobrem buracos de um planeja-
mento malfeito. “Do ponto de vista do aprendizado, essas ferramentas devem co-
laborar para trabalhar conteúdos que muitas vezes nem poderiam ser ensinados
sem elas”, afirma Regina Scarpa, coordenadora pedagógica de Nova Escola. [...]
POLATO, Amanda. Tecnologia + conteúdos = oportunidades. Revista Nova Escola. São Paulo:
Fundação Victor Civita, ano 24, n. 223, jun. 2009. p. 51.
XXI
[...]
Não há dúvida de que novas tecnologias de comunicação e informação trouxe-
ram mudanças consideráveis e positivas para a educação. Vídeos, programas
educativos na televisão e no computador, sites educacionais, softwares diferen-
ciados transformam a realidade da aula tradicional, dinamizam o espaço de ensi-
no-aprendizagem, onde, anteriormente, predominavam a lousa, o giz, o livro e a
voz do professor. Para que as [Tecnologias de Informação e Comunicação] TICs
possam trazer alterações no processo educativo, no entanto, elas precisam ser
compreendidas e incorporadas pedagogicamente. Isso significa que é preciso
respeitar as especificidades do ensino e da própria tecnologia para poder garan-
tir que seu uso, realmente, faça diferença.
[...]
KENSKI, Vani Moreira. Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. São Paulo: Papirus, 2007. p. 46.
É necessário, no entanto, tomar certos cuidados para fazer uma boa utilização des-
se recurso, garantindo que os alunos possam usufruir plenamente dos benefícios
desse instrumento e evitando que se desviem dos objetivos pretendidos. A seguir,
são apresentadas algumas sugestões e orientações para incluir essa ferramenta na
prática pedagógica.
• Preparação: mantenha-se informado, converse com os colegas e os gestores
que já tiveram experiências no uso da tecnologia. [...]
• Planejamento: estabeleça quais os conteúdos a serem trabalhados e só de-
pois avalie quais recursos tecnológicos podem colaborar com o aprendizado
deles. A tecnologia deve servir ao ensino e não o contrário. [...]
• Tempo: calcule o tempo necessário para executar, acompanhar e avaliar as
atividades que você irá realizar. [...]
• Teste: antes de utilizar um equipamento ou um programa, teste-o o máximo
que puder. [...]
• Limites: as regras de convivência são importantes em qualquer aula e tam-
bém devem ser feitas para as que utilizam as TIC. Combine com os alunos
quais programas e equipamentos podem ser usados. [...]
• Avaliação: os prazos foram cumpridos? Os objetivos foram alcançados? A
tecnologia colaborou para a evolução do aprendizado da turma? [...]
COMO o professor pode usar a internet a seu favor. Nova Escola, São Paulo: Fundação Victor Civita,
edição especial n. 42, jul. 2012. p. 32-33.
Competência leitora
Cada vez mais sou tomado pela certeza de que ser leitor faz a diferença, [de]
que ser leitor é a possibilidade de construção de um ser humano melhor, mais
crítico, mais sensível; alguém capaz de se colocar no lugar do outro; alguém mais
imaginativo e sonhador; alguém um pouco mais liberto dos tantos preconceitos
que a sociedade vai impondo-nos a cada dia, a cada situação enfrentada. Ser lei-
tor, acredito, qualifica a vida de qualquer pessoa. [...]
RITER, Caio. A formação do leitor literário em casa e na escola. São Paulo: Biruta, 2009. p. 35.
XXII
Por fim, se o objetivo principal é formar leitores autônomos a partir da leitura de tex-
tos e imagens apresentadas a esses alunos, é preciso favorecer esse processo, tendo
o cuidado de:
• escolher temas relevantes e interessantes à sua faixa etária;
• selecionar textos verbais com vocabulário e extensão adequados;
• preocupar-se com a gradação da leitura e a complexidade dos textos;
• garantir que sejam propostas leituras de imagens e de gêneros multimodais, aten-
tando-se para a diversidade de gêneros textuais, de modo que não sejam estuda-
dos sempre os mesmos;
• apresentar ao aluno o objetivo das leituras, a fim de que ele perceba que em al-
guns momentos lemos para estudar e buscar informações e, em outros, a leitura é
realizada por diversão, por exemplo;
• orientar como a leitura deverá ser realizada: silenciosamente, guiada, em grupo,
etc.
Ao longo desta coleção, a competência leitora é estimulada por meio da utilização
de recursos textuais e imagéticos diversificados. Para favorecer a análise desses re-
cursos, são propostas questões de interpretação no livro do aluno, além de sugestões
de questões de análise nas orientações ao professor.
XXIII
Avaliação formativa
Essa etapa avaliativa consiste na orientação e na formação do conhecimento por
meio da retomada dos conteúdos abordados e da percepção dos professores e dos
alunos sobre os progressos e as dificuldades no desenvolvimento do ensino. Esse
processo requer uma avaliação pontual, ou seja, o acompanhamento constante das
atividades realizadas pelo aluno. Assim, análises de pesquisas, entrevistas, trabalhos
em grupos e discussões em sala de aula devem ser armazenados e utilizados para,
além de acompanhar a aprendizagem dos alunos, avaliar os próprios métodos de
ensino.
Avaliação somatória
Essa avaliação tem como prioridade realizar uma síntese dos conteúdos trabalha-
dos. Assim, deve-se valorizar trabalhos que permitam avaliar a capacidade de organi-
zação e de construção do conhecimento do aluno. Esse método permite um diagnóstico
do aprendizado em um período mais longo, como o final de uma temática, determi-
nando sua relação de domínio com os objetivos propostos. Atividades como produção
e análise de textos, a emissão de opinião e as variadas formas de registro do que foi
estudado são maneiras de verificar o que foi apreendido e como se deu a formação do
conhecimento nos alunos.
XXIV
XXV
Fundamentos teórico-metodológicos
Proposta pedagógica da coleção
A curiosidade faz parte do ser humano desde seus primeiros anos de vida. As Ciên-
cias Naturais (Biologia, Física, Química, Astronomia, Geologia) ajudam a despertar
essa curiosidade e a responder às questões que aparecem durante o desenvolvimento
cognitivo dos alunos. Assim, a base para o ensino de Ciências relaciona-se à realidade
próxima e aos questionamentos naturais dos alunos sobre os fenômenos naturais que
os cercam.
Os alunos buscam explicações para os fenômenos naturais e as conquistas tecno-
lógicas baseando-se no conhecimento que constituíram em sua vivência. Muitas ve-
zes, esses conhecimentos são insuficientes ou até mesmo equivocados, exigindo que
busquem outras informações para suprir suas necessidades. Dessa forma, o ensino
de Ciências deve contribuir para que os alunos obtenham essas informações e esta-
beleçam as relações necessárias para a construção do conhecimento científico. Quan-
do o aluno conhece o mundo que o cerca, torna-se capaz de opinar e intervir na
realidade, modificando-a de maneira consciente.
Para se familiarizarem com os procedimentos e o raciocínio científico, os alunos
precisam ser alfabetizados cientificamente. Além de conhecerem a terminologia
científica apropriada e os conceitos estruturantes, eles devem reconhecer a impor-
tância disso no contexto em que vivem. Com base nisso, os alunos podem estabe-
lecer relações entre Ciência, Tecnologia, Sociedade, Ambiente e Saúde e verificar
como isso influencia os seres vivos, os elementos não vivos e todo o futuro do
planeta.
Além disso, o ensino de Ciências é fundamental para desenvolver o pensamento
lógico, assim como para a resolução de situações práticas. É importante ressaltar que
o conhecimento científico contribui para o desenvolvimento tecnológico, que promove
diversos avanços e está presente nos diferentes meios de comunicação diariamente.
Isso exige dos alunos conhecimento científico suficiente para interpretar tais
informações.
[...] Sob essa perspectiva, o ensino de Ciências pode contribuir para que os alu-
nos sejam inseridos em uma nova cultura, a cultura científica, que lhes possibili-
tará ver e compreender o mundo com maior criticidade e com conhecimentos
para discernir, julgar e fazer escolhas conscientes em seu cotidiano, com vistas a
uma melhor qualidade de vida. Entende-se que esse processo, aqui denominado
de alfabetização científica, é uma construção que se prolonga por toda a vida,
contudo, ressalta-se que seu desenvolvimento é fundamental desde a fase inicial
da escolarização (Lorenzetti & Delizoicov, 2001; Tenreiro-Vieira & Vieira, 2011).
[...]
VIECHENESKI, Juliana Pinto; CARLETTO, Marcia Regina. Iniciação à alfabetização científica nos anos iniciais:
contribuições de uma sequência didática. Investigações em Ensino de Ciências, v. 18, n. 3, 2013. p. 526. Disponível
em: <https://www.if.ufrgs.br/cref/ojs/index.php/ienci/article/view/112/76>. Acesso em: 20 nov. 2017.
[...]
• ter consciência da importância de sua função no aperfeiçoamento individual
e das relações sociais;
• ser capaz de expressar seus julgamentos de valor;
• justificar suas decisões referindo-se aos princípios e conceitos em que se
basearam;
• diferenciar entre decisões pessoais de âmbito individual e decisões coletivas
de âmbito público;
• reconhecer e aceitar direitos, deveres e oportunidades em uma sociedade
pluralista;
• ouvir e aceitar diferenças de opiniões.
[...]
KRASILCHICK, Myriam; MARANDINO, Martha. Ensino de Ciências e cidadania.
São Paulo: Moderna, 2004. p. 8-9. (Coleção Cotidiano escolar).
[...]
No ensino tradicional, o saber era transmitido principalmente pelo professor,
pelo texto e pela eventual realização de um experimento “mostrado” aos alunos.
Os conteúdos ocupavam um lugar de destaque, e a qualidade do ensino depen-
dia do domínio que o professor tinha dos conhecimentos e da clareza de sua ex-
posição. Essa concepção enciclopédica do ensino foi mudando à medida que se
começou a compreender a necessidade de uma participação mais ativa do aluno,
que se passou a vê-lo como agente da própria aprendizagem. Compartilhamos
da convicção de que para aprender – construir conhecimento – é preciso ofere-
cer aos alunos situações em que possam se posicionar de maneira intelectual-
mente ativa, situações em que possam refletir, fazer novas descobertas, formular
perguntas, discordar, elaborar possíveis respostas etc. Essa postura nos leva a
analisar quais conteúdos têm mais potencial para se tornar objeto de ensino e
como a maneira pela qual são apresentados em classe interfere na
aprendizagem.
[...]
SPINOZA, Ana. Ciências na escola: novas perspectivas para a formação dos alunos.
Trad. Camila Bogéa. São Paulo: Ática, 2010.
A formação integral dos alunos é uma das metas do ensino de Ciências. Para os
anos iniciais do Ensino Fundamental, alguns objetivos são necessários, entre eles:
• reconhecer que todos têm direito de acesso ao conhecimento científico;
• compreender o ser humano como parte integrante da natureza e agente transfor-
mador do mundo em que vive;
• relacionar os conhecimentos científicos à produção tecnológica e condições de
vida no mundo atual e ao longo da história;
• desenvolver leitura e interpretação de textos de divulgação científica;
• consultar diversas fontes de informações sobre ciência e tecnologia;
• discutir fatos e informações com base em leituras, observações, experimentações
e registros;
• propor maneiras de investigar hipóteses levantadas;
• basear-se na vivência para coletar dados, como entrevistas e pesquisas em sites,
livros, jornais, etc.;
• ordenar, nomear e classificar;
• praticar os conceitos das Ciências Naturais para solucionar problemas reais;
• desenvolver o pensamento crítico, a cooperação e a construção coletiva do
conhecimento;
• identificar interações do ser humano com o ambiente;
• reconhecer a saúde como um bem individual e comum que deve ser promovido
pela ação coletiva;
• compreender a tecnologia como necessária ao ser humano;
• argumentar, explicar e se posicionar por meio da aprendizagem em Ciências;
• relatar os conteúdos de Ciências por meio de desenhos, representações, teatros,
música, dança, poemas e outras formas de expressão.
Além disso, o ensino de Ciências deve oportunizar aos alunos o contato com dife-
rentes materiais, para que possam estabelecer ideias, levantar e testar hipóteses, ana-
lisar os resultados, comparar dados, questionar o que acontece ao redor e confrontar
suas ideias com as dos colegas, vivenciando o saber científico.
XXVIII
Problematização
Quando não estão na escola, geralmente, os alunos buscam explicações pró-
prias para os conteúdos científicos de seu interesse, baseando-se nos conheci-
mentos prévios. De certa maneira, esses modelos satisfazem as necessidades
momentâneas dos alunos, embora nem sempre apresentem fundamentação
científica. O professor pode basear-se nessas situações cotidianas, identificando
problemas a serem respondidos pelos alunos em uma situação chamada
problematização.
Quando um aluno percebe que seus modelos são inadequados e que seus conhe-
cimentos prévios são insuficientes para estabelecer explicações satisfatórias, ele sen-
te a necessidade de buscar novos conhecimentos que possam responder aos seus
questionamentos.
Os conteúdos científicos a serem trabalhados devem ser significativos para os
alunos e próximos de sua realidade. Caso contrário, eles não se sentirão motivados
a adequar ou reconstruir seus modelos, o que pode levá-los a criar obstáculos à
aprendizagem.
O professor tem um papel importante como mediador nessa relação. Ao deses-
tabilizar os modelos trazidos pelos alunos e mostrar a ausência de embasamento
científico, ele mobiliza os conhecimentos, estabelecendo um conflito, que exigirá o
levantamento de novas hipóteses e a reconstrução de modelos.
Observação
Por meio da observação, os alunos obtêm informações com os próprios sentidos,
destacando os aspectos mais importantes do que está sendo observado.
A observação pode ocorrer de forma direta ou indireta. Na observação direta, os
alunos entram em contato com os objetos de estudo, vivenciando diferentes situa-
ções, como cheiros, gostos, texturas e outras sensações. Esse tipo de observação
ocorre em atividades que envolvem a manipulação de objetos e materiais e também
atividades de visitação, como a que acontece nos arredores da escola ou em ambientes
externos.
XXIX
Trabalho em grupo
A interação entre os alunos, além de desenvolver a cooperação e as noções de
coletividade, também contribui para a construção do conhecimento. Muitas pes-
quisas já demonstraram que a oportunidade de discussão e de argumentação au-
menta a capacidade de compreensão dos temas ensinados e os processos de
raciocínio envolvidos.
Deve-se oportunizar momentos de comunicação, reflexão, argumentação e a troca
de ideias entre os alunos. O diálogo entre eles estimula-os a reconhecer a necessida-
de de obter novas informações, assim como de reorganizar e reconceituar as ideias
preexistentes.
XXX
2 , 3 e 5 - Propriedades físicas dos materiais (5o ano). 4 - Ciclo hidrológico (5o ano). 6 - Reciclagem (5o ano).
XXXI
11 , 13 , 15 , 17 e 18 - Observando o céu (3o ano). 19 - Periodicidade das fases da Lua (5o ano).
12 , 14 e 16 - Movimento de rotação da Terra (5o ano).
Bibliografia
ANDRÉ, Marli (org.). Pedagogia das diferenças na sala de aula. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estu-
Campinas: Papirus, 1999. dos e proposições. São Paulo: Cortez, 1996.
ASTOLFI, Jean-Pierre. A didática das Ciências. 12. ed. Campi- MACHADO, Nilson José. Epistemologia e didática: as concep-
nas: Papirus, 2009. ções de conhecimentos e inteligência e a prática docente. São
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curri- Paulo: Cortez, 1995.
cular. Proposta preliminar. Terceira versão revista. Brasília: MEC, MORAN, José M.; MASETTO, Marcos T.; BEHRENS, Marilda A.
2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>.
Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: Papirus,
Acesso em: 10 nov. 2017.
2000.
BUSQUETS, Maria Dolores et al. Temas transversais em educação:
bases para uma formação integral. São Paulo: Ática, 1997. SCHIEl, D.; ORLANDI, A. S. Ensino de Ciências por investigação.
CAMPOS, Maria C. da Cunha; NIGRO, Rogério G. Didática de Ci- Centro de Divulgação Científica e Cultural. São Paulo: USP,
ências: o ensino-aprendizagem como investigação. São Paulo: 2009.
FTD, 1999. VYGOTSKY, Lev S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Mar-
KLEIMAN, Angela. Oficina de leitura: teoria e prática. 15. ed. Cam- tins Fontes, 1987.
pinas: Pontes, 2013. . A formação social da mente. São Paulo: Martins
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. Fontes, 1989.
XXXII
Leonel Favalli
Licenciado e bacharel em Matemática pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR).
Autor de livros didáticos para o ensino básico.
CIÊNCIAS
4
o
ano
Componente curricular:
Ciências
1a edição
Pessôa, Karina
Novo Pitanguá : ciências / Karina Pessôa,
Leonel Favalli. -- 1. ed.-- São Paulo : Moderna,
2017.
17-11210 CDD-372.35
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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2017
Impresso no Brasil
1 3 5 7 9 10 8 6 4 2
Seres vivos
microscópicos e
os seres humanos ............... 08
Cidadão do mundo
Ar e saúde................................................................. 68
Atividades.................................................................... 71
Investigar e compartilhar................... 74
LISLLEY GOMES FEIGE
8 Observando as
transformações
de materiais .............................. 92
Na prática..................................................................... 93
Na prática.................................................................... 94
Atividades................................................................... 96
Investigar e compartilhar.................. 98
9 Mudanças de estados
físicos dos materiais .............100
Cidadão do mundo
Mudanças climáticas
e as atividades humanas ................... 106
Na prática................................................................ 108
Investigar e compartilhar.............. 109
Atividades................................................................ 110
Ícones da coleção
Nesta coleção, você encontrará alguns ícones.
Veja a seguir o que cada um deles significa.
A atividade A atividade A atividade deverá Indica que as imagens Indica que as cores Indica uma atitude
deverá ser deverá ser ser realizada em não estão em utilizadas nas que se pode ter para
respondida respondida duplas ou grupos. tamanho real de imagens não são viver melhor em
oralmente. no caderno. proporção. reais. sociedade.
Indica que essa Toda vez que encontrar Indica que poderá Indica um cuidado que se deve ter para
atividade envolve a esse ícone, procure o compartilhar com seus realizar uma atividade prática ou uma
leitura e a termo no glossário a colegas uma ideia ou dica para facilitar o desenvolvimento da
interpretação de partir da página 155. alguma experiência atividade.
textos e imagens. interessante.
Destaques da BNCC
• A análise da imagem proposta na
questão 1 dá aos alunos a oportu-
nidade de utilizar conhecimentos
de linguagem visual para interpre-
tar uma informação científica, o que
permite desenvolver a Competência
geral 4 da BNCC.
STEVE GSCHMEISSNER/SCIENCE
Conectando ideias
1. Resposta pessoal. O objetivo
dessa questão é que os alunos
exponham seus conhecimentos
Existem seres vivos que não prévios sobre a necessidade de
podemos enxergar a olho nu. Eles ampliar várias vezes a imagem
estão em nosso corpo, nos objetos de seres que não conseguimos
e nos ambientes em que vivemos. observar a olho nu, por meio do
Você já ouviu falar neles? uso de equipamentos como o
microscópio.
CONECTANDO IDEIAS 2. O objetivo dessa questão é que
1. Como você acha que esta os alunos exponham seus co-
imagem foi obtida, já que não nhecimentos prévios sobre bac-
térias e fungos. Muitos deles já
conseguimos observar esses
ouviram falar desses seres vivos
seres vivos a olho nu?
e, geralmente, os associam a
2. Quando você ouve falar em doenças. Peça que anotem as
bactérias e fungos, a que você respostas dessa questão no ca-
geralmente os associa? derno para que retomem após o
3. Recomenda-se que lavemos estudo desse tema.
as mãos antes de nos 3. Espera-se que os alunos co-
alimentarmos. Você acha mentem que lavar as mãos an-
que essa recomendação é tes das refeições contribui para
importante para manter a saúde evitar a contaminação dos ali-
de nosso corpo? Por quê? mentos por seres vivos micros-
cópicos, que podem prejudicar
9 a nossa saúde.
• Competência geral 4: Utilizar conhecimentos das linguagens verbal (oral e escrita) e/ou ver-
bo‐visual (como Libras), corporal, multimodal, artística, matemática, científica, tecnológica e
digital para expressar‐se e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em dife-
rentes contextos e, com eles, produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
• Competência geral 8: Conhecer‐se, apreciar‐se e cuidar de sua saúde física e emocional,
reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com
elas e com a pressão do grupo.
Destaques da BNCC
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de fevereiro de 1998.
• A abordagem sobre o preparo de
iogurte permite reconhecer a parti-
cipação de microrganismos na pro-
dução de alimentos. Essa atividade
permite o desenvolvimento da habili-
dade EF04CI07 da BNCC.
10
A
EN
nhecimento ao longo do tempo.
AR
ENCE SOURCE /FOTO
Para enxergarmos essas bactérias, a imagem Além disso, essas informações per-
ao lado foi ampliada cerca de 7 000 vezes, com o mitem compreender o caráter histó-
auxílio de microscópios. rico do conhecimento científico. Isso
I
T/SC
contribui para o desenvolvimento da
IM A
SC
Competência geral 1 da BNCC.
Bactéria chamada Lactobacillus bulgaricus,
que auxilia no preparo do iogurte. Imagem ampliada
cerca de 7 000 vezes e colorizada em computador.
Saberes integrados
Os seres vivos que são tão pequenos que não conseguimos enxergar a olho • As imagens que apresentam informa-
nu são seres vivos microscópicos. ções sobre ampliação dos seres vivos
oferecem oportunidade de relacionar
os conhecimentos das disciplinas de
Microscópios Ciências e de Matemática, no que diz
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de fevereiro de 1998.
TRIFF/SHUTTERSTOCK
vemos na imagem.
a prevenção e o tratamento de diversas doenças
que podem ser provocadas por esses seres vivos. • Se houver informação sobre o tama-
nho do organismo, peça que obser-
Os primeiros microscópios foram
vem, com uma régua, se conseguiriam
desenvolvidos pelos fabricantes de lentes medir a bactéria com esse instrumen-
holandeses Han Janssen (1580-1638) e Zacharias to. As bactérias têm, em média, 1 µm,
Janssen (1585-1632), quando perceberam que a que equivale a 0,001 mm; portanto,
associação de duas lentes ampliava a capacidade Microscópio peça a eles que imaginem 1 mm da
óptico atual.
de aumentar o tamanho das imagens. régua dividido em 1 000 partes.
No século 17, o holandês Antonie von Leeuwenhoek (1632-1723)
aperfeiçoou o microscópio e, com ele, observou e descreveu fibras
• Caso a escola possua um micros-
musculares, espermatozoides e bactérias.
cópio, apresente o instrumento aos
Em 1663, o cientista inglês Robert Hooke (1635-1703) aperfeiçoou ainda alunos e explique seu funcionamento.
mais o microscópio, adaptando lentes que poderiam ser trocadas caso Leve-os até o laboratório para que
quisesse observar mais detalhes do que estava sendo observado. Foi com observem alguns seres ou estruturas
esse microscópio que Hooke observou cavidades existentes na cortiça, as microscópicas nesse instrumento.
quais chamou de células. • Peça aos alunos que desenhem no
Atualmente, temos os microscópios eletrônicos, que têm maior capacidade caderno as imagens que puderam
de ampliar imagens do que os microscópios ópticos. observar por meio do microscópio
óptico. Estimulá-los a registrar o que
11 estudam, seja por meio da escrita ou
de desenhos que ilustram tais estu-
dos, permite, muitas vezes, perceber
se entenderam o que foi observado.
33 PM g19_4pmc_lt_u1_p008a022.indd 11 17/01/18 6:33 PM
• O desenvolvimento de microscópios eletrônicos permitiu analisar estruturas biológicas de forma • Após terem realizado a atividade no
mais detalhada do que com o microscópio óptico. Existem diferentes tipos de microscópios laboratório, solicite que elaborem um
eletrônicos e técnicas específicas precisam ser utilizadas para o preparo do material a ser ana- relatório do que foi observado.
lisado. Saiba mais no texto indicado. Microscopia eletrônica, de Fabiana Silva Vieira. Disponível
em: <http://www.cesadufs.com.br/ORBI/public/uploadCatalago/09071620092012Introducao
_a_Microscopia_Aula_4.pdf>. Acesso em: 11 jan. 2018.
11
E
PHO AIR STAMMERS/ TOCK
decomposição. Aponte diferenças
NC
SCIE
TO LIBR Y/L ATINS
de cor e textura entre folhas em de-
composição e as que ainda não estão
AR
decompostas; a umidade do ambien-
CL
te onde os restos vegetais estão em
S IN
decomposição, se for o caso. Peça a
eles que observem a presença de ani- Fungo decompondo os
restos de um besouro.
mais e fungos na serapilheira.
• Destaque a importância da decom-
posição para a reciclagem de nu- Os fungos são seres vivos que podem
trientes no meio ambiente. Informe ser encontrados principalmente em
aos alunos que a matéria orgânica é ambientes úmidos, com pouca luz e
constituída de restos de animais e onde há restos de plantas ou de animais.
vegetais em decomposição. Alguns deles são microscópicos, outros,
• Se julgar interessante, apresente aos porém, podem ser vistos a olho nu.
Alguns fungos auxiliam na
alunos o objeto educacional digital do
decomposição de restos de animais e
Banco Internacional de Objetos Edu- de plantas, desempenhando um papel
cacionais, que apresenta um vídeo muito importante nos ambientes.
com informações sobre o proces-
so de compostagem e os métodos
existentes para a sua realização. É
um processo biológico de decompo-
sição de matéria orgânica (restos de Os cogumelos são fungos que podem
animais e vegetais) que resulta em ser vistos a olho nu.
um composto orgânico que pode ser
utilizado como adubo. Disponível em: 2. Você já viu um cogumelo? Onde?
Resposta pessoal. Verifique se nas respostas
<http://objetoseducacionais2.mec. 12 dos alunos eles citaram locais úmidos.
gov.br/handle/mec/15400>. Acesso
em: 11 jan. 2018.
• Ao trabalhar as imagens dos seres
g19_4pmc_lt_u1_p008a022.indd 12 17/01/18 6:33 PM g19
vivos microscópicos, pratique com • Antigamente, os fungos eram classificados como vegetais primitivos, sem clorofila. Os cientistas
os alunos a interpretação das infor- então perceberam que os fungos apresentavam muitas características que os diferenciam dos
mações sobre a ampliação indicada vegetais e, portanto, não poderiam ser incluídos no reino dos vegetais. A principal diferença entre
nas fotos. esses seres vivos é o fato de que os fungos obtêm seus nutrientes de matéria orgânica existente
• Pergunte se eles acham que cogume- no ambiente (restos de animais e vegetais) ou de seres vivos por eles parasitados, enquanto os
los e bolores são animais ou vegetais. vegetais obtêm seus nutrientes por meio da fotossíntese.
• O conhecimento é construído e apri-
morado ao longo do tempo, resulta- • EF04CI06: Relacionar a participação de fungos e bactérias no processo de decomposição,
do de estudos colaborativos ou que reconhecendo a importância ambiental desse processo.
aprofundam questões previamente
levantadas.
12
desenvolvimento da Competência
ANDREW/SHU
CK
TO
PO PHOTO LIBR ARY/L AT E
INS
NC
As bactérias são seres vivos microscópicos formados o cuidado de apresentar o item em
AND SYRED/SCIE
apenas por uma célula. Elas podem ser encontradas no embalagem plástica transparente e
solo, na água, em nosso corpo e em outros seres vivos. fechada, para evitar que os alunos
Muitas bactérias, como a Bacillus subtilis, são benéficas inalem esporos.
W ER
CE
aos ambientes, auxiliando na decomposição de restos de
EN
• Oriente-os a nunca ingerir alimentos
CI S
animais e de plantas, liberando nutrientes que contribuem
com bolor, nem mesmo cortando fora
para o desenvolvimento das plantas.
o pedaço com fungo. Há partes dele
Bactéria Bacillus subtilis.
Imagem ampliada cerca
(hifas) que não vemos e que penetram
de 4 500 vezes e no alimento, portanto há risco de in-
UAL
S UNLIMITED/BSIP
/GL
colorizada em gerirmos o que restou do bolor.
V IS OW
computador.
I
C
AR
.P
MR
xicação alimentar, prejudicando a
Os protozoários são seres vivos microscópicos que podem ser
saúde.
encontrados em ambientes aquáticos e em ambientes terrestres
úmidos. Alguns protozoários auxiliam na decomposição de 2. O objetivo desta questão é que os
restos de animais e de plantas. Existem, também, protozoários alunos reflitam sobre atitudes ci-
que vivem associados a outro ser vivo, trazendo-lhe benefícios. dadãs que contribuem para ajudar
na manutenção da saúde de outras
pessoas. Eles podem responder
Representação de um parque. que não comprariam e que avisa-
riam os funcionários do mercado
13 responsáveis pelo setor para retirar
o produto da gôndola.
Mais atividades
• Competência geral 7: Argumentar
• Proponha a montagem de um experimento com o objetivo de acompanhar o desenvolvimento com base em fatos, dados e infor-
de bolor em pão. mações confiáveis, para formular,
negociar e defender ideias, pontos
• Você vai precisar de um pedaço ou fatia de pão, saco plástico transparente, fita adesiva e água.
de vista e decisões comuns que
• Pingue gotas de água no pão e coloque-o dentro do saco plástico. respeitem e promovam os direitos
• Feche o saco com fita adesiva, vedando-o bem e mantendo-o em local iluminado (sem luz solar humanos e a consciência socio-
direta) e que não seja frio. ambiental em âmbito local, regio-
nal e global, com posicionamento
• Observe o pedaço de pão durante sete dias, sem abrir o saco.
ético em relação ao cuidado de si
• Pergunte aos alunos quais mudanças eles observaram e peça que expliquem o que aconteceu. mesmo, dos outros e do planeta.
13
Destaques da BNCC
• As informações sobre a presença de
seres vivos microscópicos no nosso Muitos produtos que utilizamos em nosso cotidiano, como alguns alimentos,
cotidiano, como bactérias e fungos, medicamentos e combustíveis, são fabricados com o auxílio de seres vivos
indicam a participação desses se- microscópicos. Veja alguns exemplos.
res vivos na produção de alimentos,
combustíveis e medicamentos. O
trabalho com esse assunto permi-
A bactéria Lactobacillus O fungo Saccharomyces cerevisae,
te o desenvolvimento da habilidade
EF04CI07 da BNCC, descrita ante- bulgaricus, por exemplo, auxilia conhecido como levedura, é utilizado no
riormente. na produção de derivados do fermento biológico, que auxilia no
leite, como iogurte e queijo, por preparo de pães e de outras massas.
meio da fermentação. Ao realizar o processo de fermentação,
• A primeira pergunta permite que os esse fungo libera gás carbônico, que faz
alunos aprendam a cuidar de sua com que a massa fique fofa e macia.
saúde física, o que contribui para o
A
EN
AR
desenvolvimento da Competência
OTO
A
N
RE
SOURCE / F
OA
geral 8 da BNCC, descrita anterior-
OT
Fungo
E /F
mente.
/S C I E N C E S O U R C
Saccharomyces
I EN C E
Imagem
IM
ampliada cerca
L I PS
que a produção desses alimentos de 23 000 vezes
IL
PH
e colorizada em
M.
envolve o uso de seres vivos micros-
D I
AV
Bactéria Lactobacillus
D
computador.
cópicos. bulgaricus. Imagem ampliada
• Relembre-os de que alguns fungos cerca de 7 000 vezes e 5. Espera-se que os alunos comentem que uma
colorizada em computador. alimentação saudável deve ser composta de
são comestíveis, mas nem sempre o
alimentos variados, em quantidade adequada.
vemos nos alimentos, como é o caso
de bebidas lácteas e de pães.
• Explore as imagens da página e, ao
trabalhar com as fotos, pratique com
os alunos a interpretação das infor-
mações sobre a ampliação indicada.
• Explique que os “furinhos” que ficam
no pão, depois de pronto, são resul-
tado da ação dos fungos que com-
põem o fermento, necessário para a
massa crescer.
• Comente que os fungos tipo levedu-
ra também são utilizados na produ-
ção de álcool usado como combustí-
vel; na ilustração, a indexação dessa
informação aparece no tanque de
combustível do veículo estacionado. 5. Como deve ser a alimentação que contribui para uma vida saudável?
14
14
A
EN
AR
Imagem ampliada cerca de
TO
tência geral 8 da BNCC, descrita an-
/FO
600 vezes e colorizada em
L
OSCOPY/SP
computador. teriormente.
MICR
EL
O etanol é produzido a partir
NK
KU
S
da fermentação da cana-de- Atitude legal
NI
EN
D
MÁRCIO GUERRA
fungos alimentam-se do camentos parte do princípio de que
açúcar da cana, liberando o paciente recebe o medicamento
etanol e gás carbônico. apropriado para suas necessida-
des clínicas, nas doses individu-
K
OC
Fungos
baixo custo para ele e sua comu-
CE PHOTO LI
Saccharomyces
cerevisae. Imagem nidade.”. A cartilha está disponível
ampliada cerca de em: <https://portal.fiocruz.br/sites/
C I EN
3 000 vezes e
R /S
portal.fiocruz.br/files/documentos/
NE
colorizada em
SS
USO%20CORRETOcartilha_final.
EI
computador.
M
H
C
GS
ST
EV
E
pdf>. Acesso em: 11 jan. 2018.
• Medicamentos são substâncias
6. Converse com um colega sobre uma vantagem para o ambiente de utilizar utilizadas para aliviar sintomas ou
etanol em vez de gasolina.Resposta desta questão nas orientações para o professor. curar doenças. Existe uma série
de cuidados a serem tomados
15 para garantir que um remédio irá
proporcionar bem-estar e não
causar problemas, como prazo
de validade vigente, utilização em
• Inicie o estudo desta página perguntando aos alunos se eles já precisaram ser medicados com antibi- conjunto com outras substân-
óticos quando ficaram doentes e se sabem por que o médico prescreveu esse tipo de medicamento. cias, idade e estado de saúde do
• Explique que antibióticos, como a penicilina, são substâncias utilizadas para inibir o crescimento paciente, entre outros.
de bactérias ou destruí-las, evitando que elas causem mais danos à saúde do ser humano. • As indicações referentes a medica-
• Promova uma discussão sobre o uso do petróleo e seus malefícios ao ambiente. Aproveite para mentos “tradicionais” valem para
verificar se os alunos relacionam a produção desses combustíveis a recursos naturais renováveis receitas caseiras, incluindo chás e
e não renováveis. os fitoterápicos. Ser uma substân-
cia natural não garante que ela não
Resposta
provocará intoxicação, alergia ou
6. Espera-se que os alunos citem durante a conversa que nos automóveis, o etanol libera menor
quantidade de gases poluentes na atmosfera do que a gasolina, além de ser fabricado a partir outros efeitos indesejáveis.
de um recurso natural renovável – a cana-de-açúcar.
15
Objetivos
• Conhecer informações sobre a
descoberta da penicilina.
• Perceber a relação entre bacté-
CIDADÃO
rias e fungos na descoberta da DO MUNDO
penicilina.
• Reconhecer a importância da
A descoberta da penicilina
descoberta da penicilina. O uso da penicilina foi descoberto em
1929 pelo bacteriologista escocês Alexander
Fleming (1881-1955), enquanto ele estudava
Destaques da BNCC
maneiras de combater bactérias que
• O conteúdo valoriza e utiliza conhe- causavam doenças.
cimentos científicos historicamente
Na época, Fleming ficou um período
construídos para explicar a realidade
A
de férias e esqueceu destampadas algumas
ENR
científica e tecnológica por trás do
OA
OT
placas contendo colônias de bactérias,
Y/F
desenvolvimento de medicamentos,
AM
que utilizava em seus estudos.
/AL
conforme a Competência geral 1 da
N
CA
DIS
BNCC, descrita anteriormente. Alexander Fleming
ME
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de fevereiro de 1998.
em seu laboratório.
• Ao compartilhar suas opiniões sobre
a importância das pesquisas científi- Essas placas foram contaminadas pelo fungo Penicillium notatum. Após
cas na vida das pessoas, os alunos retornar de férias, ele percebeu que as bactérias não se desenvolveram nas
podem argumentar com base em fa- regiões próximas aos fungos das placas contaminadas.
tos, dados e informações confiáveis
R EN A
que promovam um posicionamento R CE
/FO
TOA
OU
ético em relação ao cuidado de si IE
NC
E
S
colônias de
mesmo, dos outros e do planeta,
SC
fungo bactérias
contribuindo para o desenvolvimen-
to da Competência geral 7 da BNCC,
Placa de Petri original de
descrita anteriormente. Fleming contendo colônias de
bactérias, o fungo Penicillium
notatum e a região próxima ao
fungo onde houve inibição do
• Essa seção tem como objetivo de-
crescimento das bactérias.
senvolver o tema contemporâneo
Ciência e tecnologia ao abordar a Região na qual o
descoberta da penicilina. crescimento das
bactérias foi inibido
• Peça aos alunos que descrevam o pelo fungo.
que veem nas imagens (verifique se • Converse com os
conseguem identificar que são fun- Foi então que Fleming passou a estudar
esses fungos e descobriu que eles produzem colegas sobre a
gos e bactérias). Em seguida, peça
substâncias que inibem o crescimento de importância das
que tentem explicar o que teria acon-
algumas bactérias. A partir desses estudos, pesquisas científicas
tecido nas placas de Petri.
Fleming desenvolveu o primeiro antibiótico, a na vida das pessoas.
• Durante a leitura, comente que, mui-
tas vezes, as descobertas científicas penicilina, que passou a ser produzida em
começam com a simples observa- laboratórios em 1938.
ção de um fenômeno, da qual surge 16
uma pergunta. A busca pela resposta
conduzirá a pesquisa e os resultados
poderão levar a outras descobertas
g19_4pmc_lt_u1_p008a022.indd 16 17/01/18 6:33 PM g19
ou ao desenvolvimento de produtos, Resposta
como outros antibióticos. • Espera-se que os alunos reflitam que as pesquisas científicas têm influência direta na sociedade
• Explique que já se passaram mais e também são influenciadas pela sociedade. Muitas pesquisas científicas possibilitam o desen-
de cem anos desde o desenvolvi- volvimento de produtos que melhoram a qualidade de vida das pessoas, assim como ajudam
mento da penicilina, mas que, na a preservar o ambiente. No entanto, existem pesquisas científicas que acabam prejudicando
Ciência, isso é considerado relati- muitas pessoas, como é o caso do desenvolvimento de bombas nucleares. Se achar conve-
vamente recente. niente, neste momento, expanda a discussão para os aspectos negativos de muitas pesquisas
científicas.
16
PH
Imagem de bactérias
sitivo nem negativo.
OT
O
Staphylococcus
L IB
R AR
aureus ampliada • Explique que há situações em que
Y/L ATINSTOCK
cerca de 2 800 vezes.
essas mesmas bactérias podem
Esta imagem foi
obtida por um prejudicar nossa saúde, por exem-
microscópio e plo, a Propionibacterium acnes pode
colorizada em
promover a inflamação dos folículos
computador.
pilosos, causando acne; a E. coli
pode causar infecções intestinais
e urinárias, especialmente quando
proveniente do corpo de outros or-
A bactéria Escherichia coli auxilia ganismos, por meio da água e dos
MICHAELJUNG/SHUTTERSTOCK
O
CK
Imagem de bactérias
SC
ampliada cerca de
resultantes da nossa microbiota de-
8 000 vezes. Esta
imagem foi obtida pendem de uma série de fatores. Ida-
por um microscópio de, estado geral de saúde e dimen-
e colorizada em
são da população microbiana são
computador.
alguns desses fatores.
Menina. • Obesidade e alergias, por exemplo,
podem resultar de um desequilíbrio
As bactérias costumam ficar em alguns órgãos do corpo, como pele,
na comunidade bacteriana, e a nos-
intestino, estômago, esôfago e órgãos genitais. Elas auxiliam na proteção e no
sa alimentação tem papel importante
bom funcionamento de nosso organismo.
no estabelecimento dessa comuni-
dade.
17 • Para saber mais sobre esse tema,
sugerimos a leitura dos dois tex-
tos a seguir: Carboidratos e micro-
33 PM g19_4pmc_lt_u1_p008a022.indd 17 17/01/18 6:33 PM biota intestinal, de Alane Beatriz
Vermelho. Disponível em: <http://
www.microbiologia.ufrj.br/portal/
index.php/pt/destaques/novidades-
sobre-a-micro/289-carboidratos-e-
a-microbiota-intestinal>. Acesso em:
11 jan. 2018.
• A microbiota humana, de Luiz Caeta-
no Martha Antunes. Ciência Hoje, São
Paulo, SBPC, v. 53, n. 316, p. 26-29,
jul. 2014.
17
18
Acompanhando a aprendizagem
• Aproveite a execução da atividade
para verificar se os alunos antecipam
o que irá acontecer após o tempo
de repouso da mistura de leite com
iogurte. Observe também se mani-
pulam o material corretamente, se
acompanham as etapas indicadas e
se agem com autonomia, ao mesmo
Imagem referente às etapas D e E.
tempo que compartilham as tarefas.
19
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de fevereiro de 1998.
rências na flora intestinal e criam um Espera-se que os alunos respondam que, de acordo com as informações do rótulo,
ambiente adequado ao estabeleci-
esse tipo de produto de limpeza elimina bactérias e fungos. Por isso, o uso desse
mento de outras bactérias benignas.
Também produzem uma proteção produto ajuda a manter os ambientes limpos, reduzindo a quantidade de bactérias e
mucosa para as paredes intestinais fungos que podem provocar doenças nos seres humanos e em outros animais.
e sintetizam vitaminas do complexo
B, necessárias ao nosso organismo.
20
Mais atividades
• Para complementar a atividade 1, peça aos alunos que realizem a seguinte atividade em casa.
Com a ajuda de um adulto, solicite que observem rótulos de produtos de limpeza em casa e ve-
rifiquem se possuem informações como as apresentadas na imagem. Depois, devem anotar os
tipos de produtos nos quais encontraram essas informações.
• Geralmente, os alunos encontrarão informações relacionadas à eliminação de bactérias em alve-
jantes, produtos para limpeza do banheiro, produtos para vaso sanitários, entre outros.
• Enfatize que essa atividade somente deve ser realizada com um adulto. Os alunos não devem
manipular produtos de limpeza sem o acompanhamento de um adulto.
20
AODAODAODAOD/SHUTTERSTOCK
tes. Os ruminantes se alimentam de
como a vaca, existem seres vivos vegetais, portanto, são herbívoros,
microscópicos que auxiliam na mas não conseguem digerir a celu-
digestão do alimento ingerido. lose presente no alimento. No rúmen
Vaca.
(estômago compartimentalizado)
desses animais, são encontrados
Vaca pode atingir cerca de 1,3 m de altura. protozoários, bactérias e fungos. A
ação desses seres vivos microscó-
Marque um X na sentença que responde corretamente à questão a seguir: picos auxilia na digestão dos car-
Os seres vivos microscópicos que vivem no estômago de animais ruminantes boidratos (celulose), o que fornece
são benéficos ou prejudiciais a eles? Por quê? energia aos ruminantes. Além disso,
esses seres vivos transformam com-
Os seres vivos microscópicos presentes no estômago de animais
postos nitrogenados em proteínas,
ruminantes são maléficos, pois provocam doenças no sistema digestório
que são aproveitadas na nutrição
desses animais. dos ruminantes. Essa relação é be-
Os seres vivos microscópicos presentes no estômago de animais néfica para ambos (simbiose), pois
X
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de fevereiro de 1998.
ruminantes são benéficos, pois ajudam na digestão do alimento ingerido seres vivos microscópicos e animais
por esses animais. conseguem aproveitar os nutrientes
contidos nos alimentos.
4. Valquíria tomou um pouco de leite, mas se esqueceu de guardar o restante na • Ao trabalhar a atividade 4, comente
geladeira. No dia seguinte, ela percebeu que o leite estava com suas a importância de se guardar o leite
características alteradas. (e outros alimentos) na geladeira para
a. Ordene as letras seguindo a ordem crescente dos números e encontre o evitar que bactérias patogênicas se
nome do ser vivo microscópico que realizou a fermentação e alterou as proliferem, pois a baixa temperatura
características do leite. diminui a atividade metabólica dos
seres vivos microscópicos.
• Lembre os alunos de que na ativida-
4 2 8 5 1 3 6 7
de em que fizeram iogurte foi neces-
sário aquecer o leite para que hou-
t a a é b c r i
vesse a fermentação.
• Enfatize que, mesmo dentro da gela-
Bactéria. deira, os alimentos devem ser guar-
dados em recipientes adequados,
b. O que Valquíria deveria ter feito com o leite para evitar que ele tivesse suas
limpos e bem vedados. Além disso,
características alteradas?
ao manipular os alimentos, é neces-
Os alunos podem responder que Valquíria deveria ter guardado o leite na geladeira. sário estar com as mãos limpas para
Complemente as respostas dos alunos comentando que a baixa temperatura do não haver contaminação.
21
21
MINT IMAGES/EASYPIX
saúde física e desenvolvam a Com- alguns pães. Após enrolá-los
petência geral 8 da BNCC, descrita e deixá-los em repouso,
anteriormente. Além disso, essa ati-
percebeu que havia
vidade também oferece espaço para
esquecido de colocar um
que se conheçam formas de trans-
ingrediente, pois a massa não
missão de fungos, as atitudes e as
havia crescido.
medidas adequadas para prevenção
de doenças a eles associadas, con-
tribuindo para o desenvolvimento da
habilidade EF04CI08 da BNCC. Rogério preparando um pão.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de fevereiro de 1998.
crescimento da massa? Marque um X na resposta correta.
Explique que os dois tipos de fermen-
to ajudam no crescimento da massa, Uma bactéria chamada Saccharomyces cerevisae.
por meio da fermentação, mas que
atuam de formas diferentes e têm X Um fungo chamado Saccharomyces cerevisae.
composições distintas. Enquanto o
fermento biológico é feito de fungos, 6. As frieiras podem afetar o ser humano, geralmente, nos espaços entre os dedos
o químico tem como um dos com- dos pés. Elas são causadas por fungos.
ponentes principais o bicarbonato
RICHARD WAREHAM FOTOGRAFIE/SCIENCE
PHOTO LIBRARY/LATINSTOCK
Acompanhando a aprendizagem
• Durante a correção do item a da
atividade 6, verifique se os alunos
relacionam o desenvolvimento dos Frieira entre os
fungos causadores da frieira a locais dedos do pé de
uma pessoa.
úmidos, como é o caso dos pés que
vivem dentro de calçados fechados,
principalmente entre os dedos. a. Por que esses locais do corpo favorecem o desenvolvimento dos fungos
causadores da frieira?
Porque geralmente são locais úmidos e escuros, característica adequada para o
• Ao ouvir as respostas dos alunos para desenvolvimento dos fungos.
o item b da atividade 6, registre na lou- b. Converse com seus colegas sobre atitudes que ajudam a evitar as frieiras
sa os cuidados citados por eles e, se nos pés. Os alunos podem citar enxugar bem os pés e entre os dedos dos pés
após o banho e, sempre que possível, usar calçados arejados, evitar usar
necessário, complemente-os. Outras 22 meias e calçados de outras pessoas, entre outros cuidados.
indicações são: secar entre os dedos
dos pés utilizando papel higiênico;
aguardar a secagem total dos pés
g19_4pmc_lt_u1_p008a022.indd 22 17/01/18 6:33 PM g19
antes de calçar meias ou calçados;
• EF04CI08: Propor, a partir do conhecimento das formas de transmissão de alguns microrga-
trocar de meias todos os dias e dar
preferência às de algodão; usar chi- nismos (vírus, bactérias e protozoários), atitudes e medidas adequadas para a prevenção de
nelos para tomar banho em chuveiros doenças a eles associadas.
públicos ou de centros esportivos.
22
2
1 Transmissão de doenças vivos microscópicos causadores
de doenças.
• Compreender mecanismos de
Veja o que aconteceu com Júlia.
Os sintomas e a transmissão de doenças virais e
presença de pus indicam que como preveni-las.
Júlia, acho que você está com amigdalite
1 • Conhecer o conceito de doenças
você está com bacteriana.
Mamãe, estou transmissíveis e não transmissíveis.
febre. Vamos ao
com dor de • Conhecer as formas de contá-
médico. 2
garganta e um gio direto e indireto das doenças
pouco de frio. transmissíveis.
Destaques da BNCC
• Os cuidados da mãe e da menina ao
buscar um médico contribuem para
que os alunos se conheçam e apren-
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de fevereiro de 1998.
doutor.
ILUSTRAÇÕES:
Tome remédios somente com prescrição Sempre que não estiver se sentindo bem,
qual remédio foi receitado para Júlia.
médica e orientação de um adulto. peça ajuda ao adulto responsável. Espera-se que respondam que pode
ser um antibiótico, pois Júlia tem uma
Verifique se os alunos já passaram por uma situação como a citada nesta página.
Peça-lhes que descrevam quais sintomas tiveram e o que fizeram para melhorar. 23 doença causada por uma bactéria e
a função do antibiótico é eliminar e
inibir o crescimento de bactérias,
evitando que causem mais danos à
33 PM g19_4pmc_lt_u1_p023a034.indd 23 17/01/18 6:44 PM
• Comente que é preciso seguir as recomendações de uso dos antibióticos, respeitando o tempo saúde da menina.
indicado de medicação, mesmo que os sintomas desapareçam antes. Explique que, se pararmos • Esclareça aos alunos que, ao se sen-
de tomar o antibiótico antes do tempo, algumas bactérias podem sobreviver por serem mais re- tirem doentes, é importante solicitar
sistentes ao remédio, podendo se multiplicar, originando mais bactérias resistentes. a um adulto que os levem a um mé-
dico para avaliar sua saúde, pois ele
é um profissional qualificado para
Atitude legal identificar e interpretar os sinais das
• Explique aos alunos que não se sentir bem é sinal de algum problema no funcionamento do doenças, além de orientar sobre a
organismo e, por isso, é importante consultar um médico para que ele avalie o estado de saúde medicação. Reforce o cuidado de
e prescreva medicação, se necessário. não se automedicar, indicada no
boxe Cuidado.
23
CE
I EN K
IBR AR MATINSTOC
senvolver a Competência geral 1 da transmitidas por vírus.
A /S C
BNCC, descrita anteriormente, evi-
Y/L A
Veja na imagem ao lado a bactéria causadora da
AT
denciando que as ciências são um
OT LOUN
amigdalite bacteriana.
OL
PHK ARI
empreendimento humano e reco- Bactéria chamada Streptococcus strain, causadora
DR
nhecendo que o conhecimento cien- da amigdalite bacteriana. Esta imagem foi ampliada
cerca de 44 000 vezes e colorizada em computador.
tífico é provisório, cultural e histórico.
Vírus
• Antes de abordar os vírus, pergunte
aos alunos se eles já tiveram gripe e Os vírus podem causar doenças aos seres humanos e a
NA
outros seres vivos. Eles são muito pequenos e podem ser
ARE
se sabem como podemos contrair
SOURCE /FOTO
doenças como essa. vistos somente com a utilização de microscópio eletrônico.
• Comente que a gripe é causada por O vírus necessita de um ser vivo para poder se
NCE
vírus e inicie a leitura do texto e das desenvolver. Caso contrário, ele não realiza suas
C IE
/S
NI
atividades, não se reproduz e permanece inativo.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de fevereiro de 1998.
imagens sobre os vírus.
LI
L
VA
CA
ES
JAM
• Ao explorar a imagem do vírus, ex- As doenças causadas por vírus são chamadas Vírus causador da varicela.
plique que eles podem ser ainda viroses. Entre elas podemos citar a poliomielite, a Imagem ampliada cerca de
menores que as bactérias, portanto 500 000 vezes e colorizada
catapora, o sarampo e a dengue. em computador.
somente conseguimos enxergá-los
por meio de microscopia eletrônica.
• Comente que essa classificação ain- Os agentes causadores de doenças transmissíveis podem passar de uma
da é motivo de discordância entre os pessoa para outra de forma direta ou indireta.
cientistas. A transmissão direta pode ocorrer quando uma pessoa saudável entra em
• Auxilie os alunos a compreender o contato com uma pessoa contaminada ou com as secreções dela.
esquema de transmissão direta de A poliomielite, a gripe, a caxumba, o sarampo, a varicela (catapora), a
doenças. Veja abaixo sugestões tuberculose e a meningite são doenças que podem ser transmitidas de forma direta.
de perguntas que podem facilitar a
Pessoa Pessoa
compreensão:
.O que significa dizer que a pessoa
contaminada saudável
CHIPMUNK131/
SHUTTERSTOCK
gotículas de saliva
ou secreções.
tir, ou seja, passar uma doença para
a outra?
.De que forma pode ocorrer essa Representação
transmissão?
.Em que situações pode haver trans-
da transmissão
direta de doenças
transmissíveis.
missão da pessoa contaminada
para a saudável?
24
• Promova uma reflexão dos alunos
sobre por que, às vezes, um colega
que está doente não pode ir à escola.
g19_4pmc_lt_u1_p023a034.indd 24 17/01/18 6:44 PM g19
Explique que ele poderá transmitir a • Veja a seguir um texto sobre os vírus.
doença para outras pessoas.
Os vírus representam um grupo diverso de parasitas celulares obrigatórios, comumente
classificados como “microrganismos”. A classificação destes organismos como seres vivos
sensu stricto é controversa, uma vez que os vírus somente se reproduzem e desempenham
funções biológicas nas células do hospedeiro, e podem ocorrer na natureza como fragmentos
de ácido nucléico associados a cápsulas proteicas, destituídos de organelas e sem capacidade
replicativa, ou ainda como viroides e príons.
MANFIO, Gilson Paulo. Microrganismos. In: LEWINSOHN, Thomas Michel (Org.). Avaliação do Estado Atual do Conhecimento
da Biodiversidade Brasileira. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2006. Cap. 2, p. 135. (Biodiversidade 15). Disponível em:
<http://www.mma.gov.br/estruturas/chm/_arquivos/Aval_Conhec_Cap2.pdf>. Acesso em: 11 jan. 2018.
24
CHIPMUNK131/
SHUTTERSTOCK
ou animais
contaminados. geral 10 da BNCC, descrita anterior-
mente, uma vez que estarão agindo
pessoal e coletivamente e tomando
Representação decisões com base nos conhecimen-
da transmissão tos construídos na escola, conforme
indireta de doenças
transmissíveis. princípios éticos democráticos, in-
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de fevereiro de 1998.
FRANK60/SHUTTERSTOCK
2. Sabendo que o mosquito Aedes aegypti
• Você pode iniciar a abordagem da
transmite o vírus causador da dengue, cite
transmissão indireta de doenças
uma maneira de prevenir essa doença.
Espera-se que os alunos analisem o conceito analisando com os alunos um car-
de transmissão indireta e percebam que uma taz de campanha contra a dengue
maneira de prevenir a dengue é eliminar e outras doenças transmitidas pelo
os focos do mosquito A dengue é transmitida pela picada do Aedes aegypti, como a zika e a chi-
mosquito Aedes aegypti contaminado
Aedes aegypti. pelo vírus causador dessa doença. kungunya. Diversas versões de cam-
Mosquito Aedes aegypti pode atingir panhas e outros recursos disponí-
cerca de 7 mm de comprimento. veis podem ser encontrados no site
Prevenção da dengue Portal Saúde. Disponível em: <http://
combateaedes.saude.gov.br/pt /
A dengue é uma doença que causa febre alta persistente, dores nas divulgue>. Acesso em: 11 nov. 2017.
articulações, no corpo e nos olhos, manchas avermelhadas espalhadas pelo • Destaque que o mosquito é o trans-
corpo, vômitos e sangramentos pelo nariz. Em alguns casos, ela pode missor do vírus contido nele e que é
provocar a morte da pessoa contaminada. o vírus o agente causador da doença.
Quando houver suspeita de dengue, o médico deverá ser consultado para Em razão de precisar do mosquito para
realizar o diagnóstico, fazer os exames adequados e indicar o tratamento. transportar o vírus, a dengue é uma do-
ença com transmissão indireta.
Uma das medidas de prevenção é eliminar os locais em que houver água
• Explore outras informações do car-
parada, como pneus, recipientes e calhas, para evitar que o mosquito se
taz escolhido, como as condições
reproduza.
em que o mosquito se reproduz, as
• Cite objetos que podem acumular água e se tornarem um criadouro do formas de evitar sua proliferação e,
mosquito Aedes aegypti. Verifique se os alunos citam pneus velhos, caixa-d’água consequentemente, a prevenção da
destampada, recipientes armazenados em locais que recebem água das chuvas, dengue.
pratos de vasos, entre outros objetos que possam acumular água. 25
Acompanhando a aprendizagem
• Oriente-os a avaliar o local onde moram, • Você pode pedir que tirem fotos do que avaliar a compreensão dos alunos sobre o
tanto sua residência quanto a vizinhança, considerarem ser focos e que tragam para assunto.
para verificar se há focos de mosquito. a aula seguinte. Desta forma, será possível
Mais atividades
• Leve os alunos para identificar possíveis eles possam intervir, peça que o façam, responsáveis pela limpeza da escola. Eles
criadouros do mosquito Aedes aegypti tampando lixeiras, por exemplo. Ao voltar também podem elaborar cartazes para fi-
no pátio da escola. Peça que registrem os para a sala de aula, sugira aos alunos que xar na escola, solicitando a colaboração
locais suspeitos (por escrito ou registro redijam uma carta coletiva relatando o que de todos no combate ao mosquito trans-
fotográfico). Caso haja situações em que foi encontrado e a encaminhem para os missor da dengue.
25
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de fevereiro de 1998.
2 meses
VIP (Vacina Inativada
4 meses Poliomielite (paralisia infantil).
Poliomielite)
[...] 6 meses
No Brasil, a história das vacinas VORH (Vacina Oral de 2 meses
nos leva ao início do século XX, Diarreia por rotavírus.
Rotavírus Humano) 4 meses
quando o sanitarista Oswaldo
Doenças invasivas e otite
Cruz iniciou campanhas de imuni-
2 meses média aguda causadas por
zação da população, diante do sur- Pneumocócica 10 (valente) 4 meses Streptococcus pneumoniae
to de varíola que ocorreu em 1904. 12 meses sorotipos 1, 4, 5, 6B, 7F, 9V,
Tais medidas levaram a um protes- 14, 18C, 19F e 23F.
to que ficou conhecido como Re-
volta da Vacina. A população con- 3 meses Doenças invasivas causadas
Meningocócica C (conjugada) 5 meses por Neisseria meningitidis do
testou a obrigatoriedade da vaci-
12 meses sorogrupo C.
nação contra a varíola, em novem-
bro de 1904, na cidade do Rio de 9 meses
Febre amarela Febre amarela.
Janeiro, então capital do Brasil. 4 anos
SRC (tríplice viral) 12 meses Sarampo, rubéola e caxumba.
Brasil. Ministério da Saúde - Centro Cultural
da Saúde. Revista da Vacina. Disponível em: 15 meses
<http://www.ccs.saude.gov.br/revolta/>. VOP (Vacina Oral Poliomielite) Poliomielite (paralisia infantil).
4 anos
Acesso em: 11 jan. 2018.
Hepatite A 15 meses Hepatite A.
15 meses
DTP (tríplice bacteriana) Difteria, tétano e coqueluche.
4 anos
Sarampo, rubéola, caxumba e
SCRV (tetra viral) 15 meses
varicela.
9 a 14 anos (meninas) Infecções pelo Papilomavírus
HPV quadrivalente
12 anos (meninos) Humano 6, 11, 16 e 18.
Fonte de pesquisa: Caderneta de saúde da criança: passaporte da cidadania. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria
de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Coordenação-Geral de Saúde da Criança
e Aleitamento Materno. Brasília: Ministério da Saúde, 11 ed. 2017.
26
Mais atividades
• Após a leitura da caderneta de vacinação, oriente os alunos a conhecer e a compreender sua
própria carteira de vacinação. Peça que solicitem a seus pais ou responsáveis que mostrem a
carteira de vacinação, e que verifiquem quais vacinas já tomaram e quais ainda precisam tomar.
• O objetivo é que os alunos aprendam a consultar a situação de sua vacinação, fazendo uma
autoavaliação, e também incentivar a participação dos responsáveis na vida escolar do aluno.
26
seguir:
27
Destaques da BNCC
• Essa atividade permite o trabalho
com o tema contemporâneo Saúde,
pois apresenta as características de
uma doença sobre a qual a socieda-
de ainda receia debater, especial-
mente com o público infantil.
• Ao reconhecer a importância das
pesquisas científicas no entendi-
mento das doenças, incluindo for-
mas de tratamento e prevenção, tra-
balha-se a Competência geral 3 da
BNCC, pois os alunos são levados a
analisar e a compreender caracterís-
ticas da doença, inclusive por meio
de perguntas sobre ela.
• A atividade no formato de folheto traba-
lha a Competência geral 4 da BNCC,
descrita anteriormente, pois utiliza a
linguagem verbal e científica para parti-
lhar informações. Também se relaciona
à Competência geral 8 da BNCC, des-
crita anteriormente, pois leva os alunos
a cuidar da saúde física.
tas inesperadas dos alunos. Seguem • Competência geral 3: Desenvolver o senso estético para reconhecer, valorizar e fruir as diver-
duas sugestões de endereços na in- sas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também para participar de
ternet para auxiliar seu preparo: práticas diversificadas da produção artístico‐cultural.
.Ministério da Saúde. Disponível em:
<http://www.aids.gov.br/>. Acesso
em: 11 jan. 2018.
.Associação Brasileira Interdiscipli-
nar de Aids. Disponível em: <http://
abiaids.org.br/>. Acesso em: 11 jan.
2018.
28
??
tícia que sintetiza suas principais in-
Aids: Como tratar? formações. É ela que chama a aten-
ção para a leitura.
Apesar de a aids ainda não ter cura,
o vírus HIV pode ser controlado com Antes da leitura
medicação, gerando melhor qualidade de • Pergunte aos alunos se eles já ouvi-
vida para as pessoas soropositivas. Mas ram falar e o que sabem sobre aids e
deve-se enfatizar que, mesmo com HIV. É provável que já tenham ouvi-
tratamentos avançados para o HIV, a do algo a respeito desse tema, mas
prevenção ainda é a melhor alternativa. provavelmente não saberão oferecer
informações muito detalhadas ou
mesmo diferenciar o que é aids e o
que é HIV.
R
AW
PI
X
EL
contaminado ou da mãe contaminada para o filho, • Explique que aids é a sigla em in-
.C
O
M
/S
H
durante a gestação, o parto ou amamentação. glês para o nome da doença que,
U
TT
ER
ST
em português, significa Síndrome da
O
C
K
Imunodeficiência Adquirida. HIV é a
sigla em inglês para Vírus da Imuno-
29
MÁRCIO GUERRA
ILUSTRAÇÕES:
montagem do folheto, é preciso pla-
nejar:
.Qual será o formato do folheto ou o 30
número de dobraduras?
.Quais informações serão inseridas
por escrito?
.Quais imagens serão utilizadas? g19_4pmc_lt_u1_p023a034.indd 30
30
Acompanhando a aprendizagem
• Após terem montado o folheto de
MÁRCIO GUERRA
31
c. Escreva algumas medidas que devemos ter para prevenir essas doenças.
Espera-se que os alunos citem medidas relacionadas à eliminação de água parada,
como colocar areia nos pratos dos vasos de plantas, lavar os pratos dos vasos
regularmente, colocar o lixo dentro de sacos plásticos fechados, tampar muito bem
a caixa-d’água, retirar a água acumulada em recipientes, tampar recipientes que
possam acumular água, eliminar lixo de terrenos baldios, entre outras medidas.
d. Você contribui com a prevenção dessa doença? Quais são as medidas que
você costuma tomar?
Resposta pessoal. O objetivo desta questão é que os alunos façam uma autoavaliação
dos cuidados que têm para combater o mosquito da dengue e compartilhar essas
medidas, percebendo a influência de suas ações na manutenção de sua saúde e da
saúde coletiva.
32
32
44 PM
33
AFRICA STUDIO/SHUTTERSTOCK
• Certifique-se de que eles compreen-
dem que obesidade pode ser resul- saudável é um dos fatores
tado de uma alimentação incorreta que contribuem para
associada ao sedentarismo e que manter a saúde de nosso
desnutrição é a falta de nutrientes corpo. Uma alimentação
adequados e em quantidades ne- saudável é composta de
cessárias ao organismo. No entanto, alimentos variados, em
existem outros fatores que podem
quantidades adequadas.
provocar o aumento de massa cor-
poral, como problemas hormonais.
Cesta contendo
verduras e legumes.
A O D B
N
Ã
A E Ç
B S U
O
E D E I
T
S
D
I R
Obesidade, desnutrição.
b. Faça uma pesquisa e converse com um colega sobre o que caracteriza cada
um dos problemas de saúde que você encontrou.
Resposta desta questão nas orientações para o professor.
34
34
3
1 Seres vivos microscópicos ecológica de fungos e bactérias
como agentes decompositores.
no ambiente fotossíntese.
• Compreender as relações alimen-
tares no ambiente e o fluxo de
energia nas cadeias alimentares.
NA PRÁTICA • Entender o que é uma cadeia ali-
mentar.
• O que acontece com as cascas de frutas, como de bananas, após • Classificar os seres vivos em pro-
alguns dias? Resposta desta questão nas orientações para o professor. dutores, consumidores e decom-
positores.
Para investigar o processo de decomposição dos alimentos, realize a
• Conhecer algumas das causas
atividade descrita a seguir.
do desequilíbrio nas relações ali-
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de fevereiro de 1998.
MATERIAIS mentares.
CHES
bananas dentro do saco descrita anteriormente, levando os
IO SA N
plástico. alunos a dominar processos, práti-
TUL
cas e procedimentos da investiga-
B Amarre bem a boca do saco
e deixe-o em um local da
ção científica.
escola, por cerca de 15 dias. • A atividade permite que os alunos re-
lacionem a participação dos fungos
a. Como as bananas ficaram depois no processo de decomposição, de
do tempo esperado? * acordo com a habilidade EF04CI06
b. O que provocou a decomposição Cascas de bananas no da BNCC, descrita anteriormente.
interior de um saco plástico.
das bananas?
Espera-se que os alunos respondam que foram os fungos (bolor) e bactérias.
• Leve para a sala de aula cascas de
Como vimos, algumas bactérias e fungos desempenham um papel muito bananas bem maduras e um saco
importante nos ambientes: eles decompõem os restos de outros seres vivos, plástico ou um pote de vidro transpa-
liberando no ambiente nutrientes que auxiliam no desenvolvimento das plantas. Na rente com tampa. Escolha um local
atividade da seção Na prática você observou a ação de fungos e de bactérias em que as cascas possam permane-
decompositores nas cascas das bananas. cer durante a atividade. Coloque um
aviso para que não joguem o material
Os seres vivos microscópicos participam das relações alimentares entre os
no lixo.
seres vivos, que ocorrem nos ambientes. É sobre essas relações que estudaremos
• Depois do tempo determinado para
a seguir.
*Resposta desta questão nas orientações para o professor. a observação, verifique com os alu-
35 nos que as cascas de bananas apo-
dreceram, ficaram murchas e moles.
Deixe que eles exponham as ideias e,
44 PM g19_4pmc_lt_u1_p035a049.indd 35 17/01/18 6:54 PM se necessário, leve-os a concluir que
• Caso os resultados obtidos não sejam satisfatórios, verifique as possíveis causas, como:
.as bananas das quais as cascas foram retiradas não estavam muito maduras; os bolores surgidos nas cascas de
35
F
O jacaré se alimenta de O jacaré se alimenta da
V
plantas. capivara.
V
A capivara se alimenta de As plantas se alimentam da
F
plantas. minhoca.
A capivara se alimenta da
F
garça-branca.
36
36
capivaras
caracóis
centopeias
minhocas
37
37
38
Alguns seres vivos microscópicos decompõem a coruja depois que ela morre
e também restos de outros animais e de plantas. Essa decomposição libera no
solo substâncias que auxiliam no desenvolvimento das plantas.
39
40
40
Destaques da BNCC
• Na leitura do esquema, os alunos
Dependendo da posição que cada consumidor ocupa na cadeia alimentar, trabalham a Competência geral 4
eles podem ser classificados em consumidor primário, secundário, terciário e da BNCC, descrita anteriormente,
assim por diante. pois utilizam conhecimentos da lin-
guagem verbal para compreender
6. Nessa cadeia alimentar, informações e produzir sentido ao
qual animal é o: estudo do fluxo de energia na cadeia
Piranha pode
• consumidor primário? alimentar.
Pacu.
atingir cerca
• consumidor secundário? • Ao analisar o esquema com os níveis
de 30 cm de
comprimento. Piranha. da cadeia alimentar, os alunos tra-
• consumidor terciário? balham a habilidade de reconhecer
Jacaré.
semelhanças e diferenças entre o
Piranha. Na cadeia alimentar, os
ciclo da matéria e o fluxo de energia
nutrientes são transferidos de
entre os componentes vivos, o que
um ser vivo para o outro e
desenvolve a habilidade EF04CI05
retornam ao ambiente por meio da BNCC, descrita anteriormente.
da ação de algumas bactérias e
fungos, em um processo
Jacaré. chamado decomposição. Essas • Verifique se na questão 6 os alunos
bactérias e esses fungos são classificaram de forma adequada os
Jacaré pode atingir cerca chamados decompositores. consumidores da cadeia alimentar.
de 5 m de comprimento.
Os decompositores, ao se • Ao abordar os decompositores, en-
alimentar, transformam a matéria fatize que eles liberam nutrientes no
Os seres vivos
decompositores orgânica, como restos de solo que favorecerão o crescimento
podem decompor animais e de plantas, em das plantas.
qualquer um dos seres
substâncias que podem auxiliar • Esclareça que, ao disponibilizar nu-
vivos envolvidos em
uma cadeia alimentar. no desenvolvimento das plantas. trientes para as plantas, os decom-
positores ajudam a recomeçar a
transferência de matéria (alimento)
Em cada nível, parte da Ao comer a
energia transferida é piranha, o jacaré pela cadeia alimentar, portanto esse
dissipada para o obtém parte da evento é cíclico. Porém, as plantas
ambiente, principalmente energia dela. ainda precisam de uma fonte externa
em forma de calor.
de energia, que é a luz.
Resposta
7. Espera-se que os alunos percebam
que a cada nível, as setas tornam-
ILUSTRAÇÕES: HELOÍSA PINTARELLI
Ao comer a planta, o pacu Ao comer o pacu, a piranha -se mais finas, representando que
obtém parte da energia obtém parte da energia apenas parte da energia é trans-
presente na planta. presente no pacu.
ferida de um nível para outro. Isso
7. O que você percebe nas setas vermelhas desse esquema, que ocorre, entre outros fatores, por-
representam o fluxo de energia? Por que você acha que isso acontece? que cada ser vivo da cadeia utiliza
parte da energia para se manter
Resposta desta questão nas orientações para o professor.
41 vivo e parte da energia é dissipada
para o ambiente.
41
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de fevereiro de 1998.
eles mesmos. 9. Veja um exemplo simplificado de desequilíbrio que pode ocorrer na
• Pergunte aos alunos se já viram algu- cadeia alimentar apresentada nas páginas 40 e 41 e complete o texto
ma reportagem que trata do desequi- com as palavras adequadas.
líbrio de uma relação alimentar. Caso jacarés
HELOÍSA PINTARELLI
se lembrem dessa reportagem, sugi-
ra que comentem com os colegas.
Resposta
8. Espera-se que os alunos respon-
dam que haveria um desequilíbrio
nessa cadeia alimentar, pois prova-
velmente aumentaria o número de
piranhas
piranhas e diminuiria o número de
pacus.
Cadeia Cadeia
alimentar em alimentar em
equilíbrio. desequilíbrio.
pacus
42
[...]
Trata-se de um método de controle racional e sadio, que tem como objetivo final utilizar
esses inimigos naturais que não deixam resíduos nos alimentos e são inofensivos ao meio
ambiente e à saúde da população.
Dessa forma, a pesquisa agropecuária espera contribuir para [...] a melhoria da qualidade
dos produtos agrícolas, redução da poluição ambiental, preservação dos recursos naturais e,
portanto, para a sustentabilidade dos agroecossistemas.
EMBRAPA. Controle biológico. Disponível em: <https://www.embrapa.br/tema-controle-biologico/sobre-o-tema>.
Acesso em: 11 jan. 2018.
43
g19
Acompanhando a aprendizagem
• Reproduza na lousa o esquema a seguir e peça aos alunos que o • Peça que expliquem, oralmente, o que significa cada um dos termos
copiem no caderno, completando os espaços nos quais há linhas. contidos no esquema.
cadeia alimentar • Ajude-os a interpretar esquema de forma que “contem uma peque-
na história” para conectar as informações presentes. Se necessário,
produtores consumidores decompositores
solicite que façam esse exercício uma linha de cada vez e oriente-os
vegetais bactérias fungos a inserir pequenas frases entre os quadros, para ajudar a dar sentido
à leitura. Por exemplo: A cadeia alimentar é formada por produtores,
herbívoros carnívoros onívoros
consumidores e decompositores. Os produtores são os vegetais, por-
• Verifique se os alunos inserem as informações corretamente. que produzem seu próprio alimento por meio da fotossíntese.
44
ILUSTRAÇÕES: HELOÍSA
é um crime ambiental.
Em sua opinião, o que deve ser
PINTARELLI
feito para evitar o
desequilíbrio nas cadeias
alimentares em que o
peixe-boi está inserido?
45
45
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de fevereiro de 1998.
matéria orgânica.
2. Sílvio está pescando em um rio. Observe na imagem alguns dos seres vivos que
podem ser encontrados nesse rio.
a. Escreva uma cadeia alimentar
envolvendo os seres vivos que
aparecem na imagem.
Os alunos podem escrever a
seguinte cadeia alimentar: Sílvio.
MÁRCIO GUERRA
Algas.
Pintado pode atingir cerca de 1 m de comprimento.
Acari pode atingir cerca de 14 cm de comprimento.
Sílvio pescando em um rio.
46
46
YOD67/SHUTTERSTOCK
IVAN KUZMIN/SHUTTERSTOCK
sam explicar fatos e fenômenos com
base nos estudos realizados. Tam-
bém argumenta sobre a consciência
socioambiental, trabalhando a Com-
petência geral 7 da BNCC, descrita
anteriormente.
Gafanhoto pode atingir cerca
de 8 cm de comprimento. Jiboia pode atingir cerca de 4 m de comprimento.
O gafanhoto é um animal herbívoro. A jiboia é um animal carnívoro. • Ao ouvir as repostas dadas pelos
alunos no item b, verifique se eles
C D
LEONARDO MERCON/SHUTTERSTOCK
justificam com os termos corretos,
relacionados aos hábitos alimenta-
res, evitando frases como “Porque o
sapo come o gafanhoto e o gafanho-
to come plantas”.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de fevereiro de 1998.
E
DENNIS KUNKEL MICROSCOPY/SCIENCE
PHOTO LIBRARY/LATINSTOCK
Fungo decompositor
encontrado no solo. Imagem
ampliada cerca de 2 400
vezes e colorizada em
computador.
a. Marque um X no(s) quadro(s) que indica(m) as letra(s) do(s) ser(es) vivo(s) das
imagens acima que é(são) produtor(es).
A B X C D E
b. A cadeia alimentar a seguir foi representada a partir dos animais das fotos acima.
47
MÁRCIO GUERRA
bactérias no processo de decompo-
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de fevereiro de 1998.
sição, reconhecendo a importância
ambiental desse processo, contri-
buindo para o desenvolvimento da
habilidade EF04CI06 da BNCC, des-
crita anteriormente.
Pasto do sítio de Laura antes da falta Pasto do sítio de Laura com a falta
de chuva. de chuva.
48
C
AM
mos enxergá-los. O ideal seria o
IL
A
C
AR
M
desenho de um microscópio, mas
O
N
A
devido à complexidade, os alunos
podem representar o aumento
com lupas e ampliações, como
PARA SABER MAIS aparece nas imagens do livro.
• Natureza e seres vivos, de Samuel Murgel Branco. Moderna. • No segundo item, solicite que fa-
Neste livro você perceberá a importância de cada ser vivo çam uma lista dos produtos que
para o equilíbrio das cadeias alimentares. Além disso, têm a participação dos seres vi-
conhecerá a influência dos seres humanos nas cadeias vos microscópicos.
REPRODUÇÃO
alimentares e como isso pode afetá-las. • Para o terceiro e o quarto itens,
os alunos podem formar duplas
• Nhac-nhac! De onde vem a comida?, de Mick e fazer breves dramatizações so-
Manning e Brita Granström. Ática. bre doenças transmissíveis e não
Neste livro você conhecerá mais transmissíveis. Eles devem indicar
sobre as relações alimentares uma doença e representar a forma
REPRODUÇÃO
entre os seres vivos nos ambientes. pela qual ela é adquirida. Os cole-
gas, então, identificam se a doença
é ou não transmissível.
• Uma aventura no quintal, de Samuel Murgel Branco. Moderna. • Para os dois últimos itens, peça
Neste livro você é convidado a conhecer mais sobre a aos alunos que elaborem uma
biodiversidade, as cadeias alimentares e sobre o hábitat cadeia alimentar completa e, em
REPRODUÇÃO
de muitos seres vivos, por meio de quadrinhos divertidos seguida, apontem as alterações
e curiosos. nessa cadeia caso os seres vivos
microscópicos fossem eliminados.
49
49
Misturas no
dia deles, sejam elas utilizadas na
alimentação, em ocorrência no meio
ambiente, sejam em processos rela-
cionados à nossa saúde.
50
51
Conectando ideias
1. Espera-se que os alunos respondam que mistura é o produto formado quando se adicionam
dois ou mais materiais, como duas diferentes cores de pós coloridos.
2. Os alunos podem citar diferentes misturas que fazem parte do seu dia a dia. Verifique as
misturas que foram citadas e liste-as na lousa. Os alunos podem citar misturas de diferentes
ingredientes para preparar alimentos, como bolo, torta, gelatina, salada de frutas, saladas,
refogados e sucos.
3. Espera-se que os alunos respondam que um procedimento é acrescentar os materiais e mistu-
rá-los utilizando uma colher, as mãos ou aparelhos elétricos, como liquidificador ou batedeira.
51
1
4 O que está misturado?
• Identificar as misturas em diferen-
tes contextos do nosso cotidiano.
• Realizar atividades procedimen-
tais para compreender e observar Mário está ajudando seu pai a preparar um bolo. Veja a receita
a formação de misturas. que eles estão seguindo.
• Conceituar e diferenciar substân-
cias solúveis e insolúveis.
Bolo simples
Destaques da BNCC 2 xícaras (chá) de farinha de trigo
2 xícaras (chá) de açúcar
• A análise de uma situação comum na
cozinha das casas permite aos alu- 1 xícara (chá) de leite
nos identificar misturas na vida diária 2 ovos
e reconhecerem a composição de 4 colheres (sopa) de óleo
um bolo, contribuindo para o desen- 1 pitada de sal
volvimento da habilidade EF04CI01 1 colher (sopa) de fermento em pó
Mário e seu pai misturaram os ingredientes
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de fevereiro de 1998.
utilizando uma batedeira de bolo.
da BNCC.
Modo de preparo
Ler e compreender Separe o fermento.
Na batedeira, bata os demais
52
53
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de fevereiro de 1998.
materiais de casa, faça antecipada-
mente uma solicitação por escrito
pedindo aos pais ou aos responsá-
WERLLEN HOLANDA
Mais atividades
• Peça aos alunos que citem outros exemplos do dia a dia em que há misturas em duas situações:
em que seja possível observar materiais que foram misturados, porém não foram dissolvidos; e
que não seja possível visualizar os materiais misturados, pois houve dissolução.
• Se julgar interessante, peça que listem esses exemplos observando suas atividades de um dia.
54
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de fevereiro de 1998.
minerais e potássio. Além disso, co-
mente que, quando cuidada de for-
ma adequada, a diarreia evolui sem Preparação do
soro caseiro.
desidratação; e que, entre as que se
desidratam, 95% podem ser reidra- Para facilitar o preparo do soro caseiro, existem colheres-medida, que são
tadas por via oral, fazendo uso de distribuídas gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde. A colher-medida
soro caseiro. indica as quantidades de sal e açúcar que devem ser utilizadas para o preparo
• Providencie uma colher-medida e do soro caseiro.
prepare uma aula prática para que os Preparação do soro caseiro utilizando a colher-medida.
alunos aprendam a fazer o soro ca-
açúcar
Atitude legal
• Diga aos alunos que os seres Colher-medida
para preparo do
vivos necessitam de água para soro caseiro.
viver. Se não beber água, uma
pessoa sobrevive poucos dias.
Para manter uma vida saudável,
Procure ingerir água Misture essa medida Em seguida, misture
é recomendada ao ser humano a várias vezes ao dia. de sal em um copo de duas medidas de açúcar
ingestão de, aproximadamente, água filtrada ou fervida. no mesmo copo.
um litro e meio de água por dia.
Isso é o mesmo que seis copos O soro deve ser ingerido em até 24 horas após o seu preparo.
cheios de água. Essa água pode
ser ingerida na forma de líquido 56
e também por meio de alimentos
que contêm água.
56
PICSFIVE/SHUTTERSTOCK
IMAGEMAN/SHUTTERSTOCK
X
• Auxilie os alunos na resolução das ati-
vidades em que apresentarem dificul-
dade. Se necessário esclareça, por
exemplo, que o aço é uma liga metáli-
ca, composta por ferro e carbono.
• Explique que, no granito, as diferentes
Café. Granito.
cores representam diferentes subs-
tâncias que compõem esta rocha,
JOSÉ VITOR ELORZA/ASC IMAGENS
HELLORF ZCOOL/SHUTTERSTOCK
X
portanto, trata-se de uma mistura.
• Leve para a sala de aula uma receita
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de fevereiro de 1998.
57
57
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de fevereiro de 1998.
dissolvam na água quente e formem Antes de beber o chá, Vítor passou o conteúdo por uma peneira.
a mistura, que é o chá.
Folhas de erva-mate,
água e açúcar
comum.
LISLLEY GOMES FEIGE
58
1
5 Estados físicos das misturas estados físicos das misturas.
• Identificar os três estados físicos
Gabriela colocou água e corante dentro de cinco recipientes com formatos e na natureza.
capacidades diferentes. Observe. • Relacionar as propriedades das
substâncias sólidas a suas apli-
cações.
59
LUCA LUCERI/SHUTTERSTOCK
turas na vida diária, contemplando substâncias e misturas podem ser
a habilidade EF04CI01 da BNCC, encontradas em três diferentes
descrita anteriormente, além de re- estados físicos: sólido, líquido ou
conhecê-las em diferentes estados gasoso. Observe o esquema a
físicos. seguir.
Os sólidos têm forma e
• Antes de iniciar a análise da imagem volume definidos.
da geleira, peça aos alunos que ci-
tem exemplos de substâncias nos
três estados físicos na natureza.
Aproveite para verificar se eles en-
tenderam os conceitos relativos a Um exemplo de mistura no
sólido, líquido e gasoso, e se conse- estado sólido é o granito, Granito.
guem transpor esses conceitos ao que é uma rocha. O granito
é uma mistura de quartzo,
ambiente que os rodeia.
mica e feldspato.
• Procurando não consultar as legen-
das relativas à imagem, peça aos A geleira é um
alunos que identifiquem os estados exemplo de água
físicos representados no ambiente no estado sólido.
de geleira. Para complementar, faça
perguntas que os auxiliem na análise
das características de cada estado
físico, como as propostas a seguir:
. Como é a forma das substâncias
sólidas/líquidas/gasosas: definida
ou indefinida?
KAGAI19927/SHUTTERSTOCK.COM
. E o volume?
. Como se comportam as formas
dos sólidos/líquidos/gasosos em
relação ao recipiente ou local em
que estão?
Geleira Fjallsarlon, na
Islândia, em 2017.
60
60
SZEFEI/SHUTTERSTOCK.COM
gás dentro do pneu, caso pudessem
volume definidos e ocupam o enxergá-lo.
volume do recipiente onde estão. • Providencie dois balões ou dois sacos
plásticos transparentes que sejam
possíveis de encher e leve-os para
a sala de aula. Encha um dos sacos
Geralmente, utilizamos
ar sob pressão nos plásticos com ar e o outro com água.
pneus dos veículos. Verifique se os alunos percebem que,
assim como a água no estado líquido,
o ar não tem forma definida, adquirin-
do o formato do ambiente em que se
encontra.
• Se possível, leve rótulos de vinagre
Pessoa enchendo o pneu de um carro. para que os alunos vejam a composi-
Existem diversos gases.
Como exemplos, podemos ção, mostrando que se trata de uma
citar o gás oxigênio, que mistura no estado líquido.
Substâncias e misturas no estado líquido
está presente no ar
não têm forma definida. Elas adquirem a
atmosférico, o gás
carbônico, que liberamos forma do recipiente em que são colocadas.
para a atmosfera durante a
expiração, e o vapor de água.
MARIYANA M/SHUTTERSTOCK.COM
Vinagre.
O vinagre é um exemplo de
mistura no estado líquido. Ele,
geralmente, é utilizado para
temperar alimentos.
61
61
BJOERN WYLEZICH/SHUTTERSTOCK
no que apresentem as propriedades uma propriedade que indica que eles
descritas nesta página.
. Dureza: você pode utilizar o giz e a são resistentes à pressão e que não
podem ser riscados facilmente.
lousa. Ao escrever na lousa, pres-
sionando o giz, este é desgastado; O diamante é uma das substâncias naturais
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de fevereiro de 1998.
portanto, a lousa é mais dura do de maior dureza. Além de ser resistente,
não é facilmente riscado por outros
que o giz. Mostre aos alunos que a
materiais. Por causa disso, é utilizado para
superfície do giz que entrou em cortar outros materiais.
contato com a lousa ficou com Diamante.
marcas.
. Elasticidade: um simples elástico A elasticidade é a propriedade que
COPRID/SHUTTERSTOCK
de dinheiro pode ser utilizado nesta um sólido tem de se deformar quando
atividade. Estique-o (aplicação de uma força é aplicada sobre ele. Quando
força) e solte-o lentamente (encer- a força deixa de ser aplicada, esse sólido
ramento da força), demonstrando tende a voltar ao seu formato original.
aos alunos que o material (borra-
cha) retorna à conformação original. Materiais como a borracha têm
Explique que há limites para a apli- propriedades elásticas. Por causa disso,
ela é utilizada em pneus, correias,
cação de força: se esse limite for Elásticos de
tapetes, luvas, entre outros objetos.
borracha.
excedido, o material pode ser dani-
ficado e perder a elasticidade,
como acontece com as nossas Alguns sólidos, como certos metais, podem
meias quando são colocadas esti- ser moldados, formando fios. Essa propriedade
cando-as.
. Ductibilidade: não é possível de- recebe o nome de ductibilidade.
62
FERNANDO FAVORETTO/
além de acabar sendo conduzido
Não descarte óleo de cozinha
para as estações de tratamento de
CRIAR IMAGEM
na pia ou no ambiente.
esgoto (quando há), que não com-
portam grandes quantidades de óle-
Samuel reservando óleo de cozinha usado
para ser descartado em coletores especiais.
os despejadas diariamente.
a. Siga as setas e descubra a propriedade dos líquidos que faz com que eles Mais atividades
escorram lentamente. • Leve os alunos para o laboratório
de informática para pesquisar pon-
D S E S I D D E
tos de coleta do óleo na cidade em
que residem e o que se pode fa-
V I C O S A V A zer com restos de óleo. Para isso,
você pode acessar os sites dispo-
níveis em: <https://www.ecycle.
Viscosidade.
com.br/postos/reciclagem.php> e
b. Pesquise um líquido que escorre mais lentamente do que o óleo de cozinha. <http://www.oleosustentavel.org.
Comente com os colegas o resultado de sua pesquisa. br/#postos-coleta>. Acessos em: 12
jan. 2018.
Resposta pessoal. Os alunos podem citar o mel e o xarope de milho.
• Além disso, eles podem assistir a
c. Verifique se os adultos de sua residência descartam o óleo de cozinha usado alguns vídeos sobre o tema. Realize
de forma adequada. Caso não o façam, o que você pode fazer para todas as atividades sugeridas ou es-
conscientizar esses adultos? colha as que mais se adequem aos
Resposta pessoal. Os alunos podem responder que podem conversar com os
adultos da residência, comentando sobre os prejuízos para o ambiente causados seus alunos, tempo e espaço dispo-
pelo descarte inadequado de óleo de cozinha usado ou mostrando reportagens níveis.
sobre o assunto. Além disso, eles podem informar os adultos sobre os locais de
coleta de óleo usado.
63
63
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de fevereiro de 1998.
Leite com cereais X X
a atividade 3.
SAULO NUNES
c. Considerando as propriedades dos materiais sólidos, que você estudou nesta
unidade, qual delas está relacionada ao fato de que o tamanho do balão
aumentou enquanto Larissa o enchia? Marque um X na resposta adequada.
64
• Muitos objetos do nosso cotidiano são produzidos com base em ligas metálicas. Para saber um
pouco mais sobre esse material, leia o texto abaixo.
As ligas metálicas são a mistura de dois Alguns exemplos de liga metálica são: à fabricação de peças de aviões.
ou mais elementos químicos, sendo o me- aço, amálgama, bronze, latão e solda.
Fonte de pesquisa: ALMEIDA, Tamires. Principais Ligas
tal o maior componente. Elas podem ser As ligas metálicas são utilizadas em to- Metálicas Utilizadas na Indústria. Indústria Hoje, 6 mar.
sólidas ou líquidas, sendo que a fundição dos os setores e seu uso é extremamente 2017. Disponível em: <https://www.industriahoje.com.br/
acontece no estado líquido, para que os fundamental em nosso cotidiano, seja principais-ligas-metalicas-utilizadas-na-industria>. Acesso
em: 12 jan. 2018.
componentes da liga possam ser mistura- para a utilização de utensílios domésticos
dos homogeneamente.
64
1
6 Composição das misturas tem diversos componentes.
• Reconhecer o ar atmosférico
Vanessa se preocupa em ter uma alimentação saudável, comendo alimentos como uma mistura e identificar
variados e em quantidades adequadas. Veja a seguir alguns alimentos que ela seus componentes.
come no café da manhã. • Conscientizar-se das ações hu-
manas que interferem na qualida-
de do ar e sugerir ações que favo-
reçam a diminuição da poluição
atmosférica.
MATKA_WARIATKA/
SHUTTERSTOCK
MONTICELLO/
SHUTTERSTOCK
Destaques da BNCC
• Os exemplos de mistura apresenta-
dos nesta página permitem que os
alunos identifiquem misturas na vida
Alimentos que Vanessa ingere no café da manhã. diária, contemplando a habilidade
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de fevereiro de 1998.
65
65
REPRODUÇÃO
EF04CI01, descrita anteriormente. mostradas na página anterior também são
misturas.
• Inicie a abordagem desta página so- A água, por exemplo, não é encontrada
licitando que os alunos analisem as pura na natureza. Embora não consiga
imagens dos rótulos de água mineral enxergar, existem diferentes sais minerais e
e sal e que definam se os produtos outros componentes misturados a ela.
tratam-se de misturas. Peça a eles
que justifiquem suas respostas e Já o sal de cozinha contém uma Rótulo de uma garrafa de água mineral.
verifique se concluem que cada um substância chamada cloreto de sódio A água mineral é uma mistura que contém
misturada a outra denominada iodo. diversos componentes dissolvidos.
deles é formado por mais de uma
substância.
Rótulo de sal de cozinha. O iodo é
FABIO COLOMBINI
• Se houver garrafas de água mineral
adicionado ao sal para prevenir
com o rótulo na sala (dos alunos,
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de fevereiro de 1998.
distúrbios na produção de um
ou você pode levar algumas), peça hormônio da glândula tireoide.
que analisem e comparem umas
com as outras. Destaque que todas
são água mineral, mas que algumas 3. É possível identificar visualmente
substâncias da composição delas os componentes da água e do sal
pode mudar. Chame a atenção ao de cozinha? Espera-se que os alunos
respondam que não.
fato de serem provenientes de dife-
rentes fontes (esta informação tam-
bém está nos rótulos). Oriente os Fluoreto na água
alunos que, dependendo do local, da
Devemos tomar água filtrada, fervida
fonte de onde essa água foi extraída,
66
EVAN LORNE/SHUTTERSTOCK
carbônico é necessário para os vege-
tais produzirem seu próprio alimento.
A maioria dos seres vivos libera esse
gás por meio da respiração.
• Além desses gases, também podemos
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de fevereiro de 1998.
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Destaques da BNCC A Secretaria do Ambiente do município em que Felipe e sua família residem os
orientou sobre o local onde eles poderiam plantar determinada espécie de árvore.
• Ao analisar o contexto geral da cida-
de apresentada na ilustração, o aluno
pode relacionar a existência de par- Você costuma ir caminhando para a escola, com
ques, indústrias, automóveis à qua- um adulto? Essa atitude contribui para melhorar
sua saúde e a qualidade do ar.
lidade do ar, contribuindo para a ma-
nutenção da saúde. Essa abordagem
contempla a Competência geral 8 da
BNCC, descrita anteriormente, bem
como a Competência geral 7.
• Esta seção tem como objetivo de-
senvolver o Tema contemporâneo
Saúde ao associar as características
da cidade onde Ana mora à possibi-
lidade de os moradores desenvolve-
rem doenças respiratórias.
• Também se relaciona ao tema con-
temporâneo Preservação do meio
ambiente, pois propõe que os alunos
indiquem de que forma podemos re-
duzir a poluição atmosférica.
• Não se esqueça de solicitar orienta- • Competência geral 7: Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para
ções junto à Secretaria do Meio Am- formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e pro-
biente de sua cidade sobre os proce- movam os direitos humanos e a consciência socioambiental em âmbito local, regional e global,
dimentos, autorizações necessárias, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
obtenção das mudas, etc. Essa con-
sulta é importante para evitar que
espécies exóticas e/ou invasoras se-
jam plantadas, bem como respeitar
as normas de tamanhos das árvores,
cuidados com as calçadas, postes
de eletricidade, placas de trânsito.
68
Respostas
a. Espera-se que os alunos citem os
veículos, que lançam grande par-
te dos poluentes atmosféricos. E,
Felipe e sua também, que citem campanhas
família plantando
que estimulam a redução do uso
uma árvore.
dos automóveis, como o rodízio,
o compartilhamento de veículos, o
As plantas auxiliam a manter a
uso de transporte público e o uso
qualidade do ar. Por meio do
processo de fotossíntese, elas
de meios de transporte não poluen-
utilizam o gás carbônico, que tes, como bicicleta, como alternati-
também é um dos poluentes vas para reduzir a quantidade de
emitidos pelos veículos e veículos e, consequentemente, de
indústrias, e liberam o gás poluentes lançados no ar.
oxigênio na atmosfera.
b. Resposta pessoal. O objetivo da
questão é que os alunos obser-
a. Cite um dos principais agentes poluidores vem as consequências para a
do ar, comum nas ruas de muitas cidades. vida das pessoas quanto à saúde
e passem a pensar em como po-
É possível reduzir sua utilização?
dem ajudar para melhorar a quali-
b. Pergunte a seus familiares se em sua família dade do ar.
existem pessoas com doenças respiratórias
agravadas pela poluição do ar.
69
69
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de fevereiro de 1998.
onde vivem pode ficar poluído quan-
do são emitidos gases tóxicos ao se
queimarem objetos (para indicar que
não apenas as queimadas de gran-
des proporções são prejudiciais), na Medidor de qualidade do ar no município de São Paulo, em 2017.
presença de pessoas com cigarros
acesos, entre outras situações. Diversas atividades humanas, como o uso de veículos, as queimadas e
• Explique aos alunos que o monito- alguns processos industriais e de geração de energia elétrica, são
ramento da qualidade do ar é res- responsáveis pelo lançamento de poluentes na atmosfera, alterando a
ponsabilidade de órgãos ambientais qualidade do ar que respiramos.
do governo e programas específi- Por causa desses problemas, em alguns lugares, foram instalados
cos para este fim (como o Pronar). aparelhos que monitoram a qualidade do ar.
Além das medições, é necessário
Esses aparelhos medem as concentrações de poluentes na atmosfera. De
elaborar e executar ações neces-
acordo com as leis ambientais, as características monitoradas são: partículas
sárias para preservar e melhorar a
qualidade do ar. Caso queira obter
totais em suspensão, fumaça, partículas inaláveis, dióxido de enxofre,
mais informações sobre este as- monóxido de carbono, ozônio e dióxido de nitrogênio.
sunto, visite o site disponível em: Quanto maior é a quantidade de poluentes no ar, mais baixa é sua
<http://w w w.brasil.gov.br/meio- qualidade e maiores são os riscos à saúde. b. Resposta desta questão nas
a m b i e n t e / 2 0 12 / 0 4 / p r o g r a m a - orientações para o professor.
a. Cite algumas atitudes que podem ser tomadas pelas pessoas e que
nacional-de-controle-de-qualidade-
contribuem para diminuir a poluição do ar.
do-ar-estabelece-metas-para-area>.
Acesso em: 12 jan. 2018. b. Pesquise outros componentes do ambiente, além dos seres humanos,
• No item b, deixe que os alunos con- que são prejudicados pela poluição do ar. Converse com os colegas
versem entre si e cheguem a uma sobre os resultados de sua pesquisa.
conclusão sobre os prejuízos que a a. Resposta pessoal. Os alunos podem dizer que as pessoas podem trocar os carros
poluição do ar pode causar. particulares por transporte coletivo ou bicicletas, usar menos combustíveis fósseis, evitar
70 queimadas, criar e manter áreas verdes nas cidades, entre outras atitudes.
Resposta
g19_4pmc_lt_u2_p062a075.indd 70 17/01/18 7:28 PM g19
b. Espera-se que os alunos men- • Competência geral 9: Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação,
cionem prejuízos relacionados à fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro, com acolhimento e valorização da di-
chuva ácida que altera a compo- versidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potenciali-
sição do solo, causando prejuízos dades, sem preconceitos de origem, etnia, gênero, idade, habilidade/necessidade, convicção
a plantações, florestas e ecossis- religiosa ou de qualquer outra natureza, reconhecendo-se como parte de uma coletividade
temas aquáticos, além de corroer com a qual deve se comprometer.
prédios, casas, monumentos, etc.
70
DOTTA 2/SHUTTERSTOCK
Ler e compreender
Receita é um gênero textual dividido
Água + Sal
em duas partes: ingredientes e modo
de preparo. Na atividade são apresen-
tados os ingredientes.
Óleo Antes da leitura
Mistura contendo
água, sal, areia e óleo. • Oriente os alunos a observar a foto e a
identificar qual é o alimento represen-
• Onde está o sal desta mistura? tado. Verifique se eles identificam que
Dissolvido na água. é um panetone.
• Questione-os sobre a época do ano
2. Observe a seguir a lista de ingredientes utilizados no preparo do panetone. em que esse alimento é mais consu-
mido. Deixe que eles se expressem
livremente.
Durante a leitura
Ingredientes • Chame a atenção dos alunos para
ROCHARIBEIRO/
SHUTTERSTOCK
71
PETER WOLLINGA/SHUTTERSTOCK
rando com o desenvolvimento da
pigmento da cor verde em uma tinta branca.
Competência geral 5 da BNCC.
a. Observando a foto ao lado, é possível
identificar os componentes da mistura que
• Na letra b da atividade 3, caso os alu-
forma a tinta?
nos tenham dificuldade em lembrar a
resposta, procure realizar com eles a Não é possível identificar os componentes da
mistura de tintas, atividade já propos- mistura.
ta no início do estudo desta unidade.
• Na atividade 4, comente com os alu- b. Você sabe outra maneira de obter tinta verde
nos que a mistura de etanol à gasolina a partir de outras cores? Lata de tinta da cor verde.
ajuda a diminuir a emissão de gases Resposta pessoal. Os alunos podem responder que podem obter tinta na cor verde
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de fevereiro de 1998.
poluentes na queima dos combustí-
misturando tintas com as cores amarela e azul.
veis, como o monóxido de carbono,
mas que, ao mesmo tempo, pode
4. A gasolina vendida nos postos brasileiros tem
aumentar as emissões de outros po-
JACEK/KINO.COM.BR
luentes, como óxidos de nitrogênio.
certa quantidade de etanol misturado em sua
composição. Uma forma de verificar a
• Informe aos alunos que as diretrizes
quantidade de etanol na gasolina é misturar
da Agência Nacional de Petróleo
quantidades iguais de água e gasolina.
(ANP) permitem a adição de, no má-
ximo, 25% de etanol à gasolina. A foto ao lado mostra o resultado dessa mistura.
A parte amarelada é a gasolina, que não se
• Competência geral 5: Utilizar tec- mistura com a água.
nologias digitais de comunicação a. Identifique onde está o etanol na mistura
e informação de forma crítica, mostrada na foto.
significativa, reflexiva e ética nas
O etanol está na parte de baixo, misturado à
diversas práticas do cotidiano (in-
Recipiente contendo água,
cluindo as escolares) ao se comu- água. gasolina e etanol.
nicar, acessar e disseminar infor-
mações, produzir conhecimentos b. Pesquise para qual finalidade esse teste é feito.
e resolver problemas. Esse teste é realizado para verificar se a quantidade de etanol misturado à gasolina
está dentro do padrão permitido por lei, que é de 27%, ou se há possui outros tipos
de produtos adicionados à gasolina.
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Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de fevereiro de 1998.
boca nem ingira as
o acesso dos alunos a eles. substâncias e as
• Se possível, substitua os copos des- B Em cada copo, realize cada mistura proposta no
quadro abaixo, seguindo os números
misturas utilizadas
nesta atividade.
cartáveis por copos reutilizáveis; correspondentes.
providencie uma colher para cada
tipo de material a ser medido, para C Em seguida, marque um X nas misturas em que é possível identificar pelo
menos um de seus componentes visualmente.
evitar que as amostras sejam conta-
minadas e inutilizadas – reaproveite a É possível identificar
Mistura Materiais
maior quantidade possível dos mate- os componentes
riais que não forem usados. 1 água e vinagre
• Esta atividade pode ser realizada por
2 água, sal e detergente
grupos de alunos que testam todas
as misturas ou coletivamente – cada 3 água, azeite, gelo e raspas de lápis X
grupo realiza uma ou duas misturas
e as disponibiliza para que os de- 4 água, azeite e detergente
mais observem o resultado. Evita-
-se, assim, o desperdício de material, 5 bicarbonato de sódio e azeite X
otimiza-se a organização e os alunos
efetuam o trabalho coletivo. 6 água e raspas de lápis X
• Oriente os alunos a seguir o protoco- 7 bicarbonato de sódio e sal
lo de forma organizada, obedecendo
à ordem dos processos. 8 azeite, vinagre e raspas de lápis X
• Ao final da atividade, oriente os des-
9 vinagre, sal e gelo X
cartes corretos de cada mistura,
observando o que poderá ser des- 10 vinagre, azeite e detergente
cartado no ralo da pia. Se necessá-
rio, peneire as misturas que contêm
sólidos para separar resíduos de lixo 74
comum e resíduos líquidos.
74
75
75
76
WERLLEN HOLANDA
animais na alimentação. Por exem-
plo, as baleias, quando adultas,
alimentam-se de plânctons, peque-
O suco de melancia sofreu
nos organismos que vivem livres na
decantação. A decantação é
uma técnica que consiste em
água. Algumas espécies de baleias
deixar a mistura em repouso por possuem estruturas filtradoras na
algum tempo. Nesse processo, maxila superior, por meio das quais
parte da mistura se deposita no o plâncton é capturado. Para isso
fundo do recipiente. A ocorrer, a baleia absorve grande
decantação é utilizada na quantidade de água com plâncton,
separação de materiais que não
e com a língua empurra a água ab-
se dissolvem na água.
Laura e sua sorvida para fora da boca, retendo
família preparando nas estruturas filtradoras somente o
o almoço. alimento. Como o plâncton é um ele-
mento que não se dissolve na água,
3. Por que o suco que estava em repouso ficou dessa maneira? a filtração é a técnica relacionada à
forma de alimentação dessas espé-
4. O que o pai de Laura deve fazer antes de eles tomarem o suco que cies de baleias.
se decantou?
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77
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de fevereiro de 1998.
dado, a água deve ser transferida minutos e observe o que aconteceu.
para outro recipiente.
R. R. RUFINO/ASC IMAGENS
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EVGENY RYCHKO/SHUTTERSTOCK
Os tubos contendo parte líquida
sangue são colocados na pas em suas casas, caso tenham o
centrífuga, que gira eletrodoméstico disponível, para ve-
fazendo com que a parte rificar como ficam as roupas após a
líquida do sangue se centrifugação. Outro exemplo são os
separe da parte sólida. utensílios domésticos usados para
secar folhas de verduras.
5. Espera-se que os
alunos respondam que
serve para separar a
água das fibras dos
tecidos, facilitando a
secagem da roupa.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de fevereiro de 1998.
rochas, os garimpeiros
colocam os fragmentos
em um instrumento
chamado bateia. Depois,
adicionam água e
movimentam a bateia.
Uma parte dos materiais
ficará no fundo da bateia
(as rochas), e o outro
material (o ouro) flutuará
na água, ficando mais
fácil para retirá-lo.
Garimpeiro utilizando
uma bateia
79
79
DC/LATINSTOCK
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de fevereiro de 1998.
outro recipiente.
Outra técnica utilizada para separar misturas é a flotação. Nesse processo, dois
componentes sólidos são separados utilizando um líquido que não dissolva nenhum
deles. Nesse líquido, são adicionadas bolhas de ar. As partículas sólidas mais leves se
aderem às bolhas de ar, formando uma espuma. Um dos sólidos afunda e o outro flutua.
A flotação é utilizada na separação de metais e na indústria de papel.
BLAIZE PASCALL/ALAMY/FOTOARENA
80
80
A
solo, mas que o correto seria que
fosse coletado e enviado para tra-
tamento.
A A separação é feita B As partículas são capturadas
injetando-se bolhas pelas bolhas e levadas para • Comente que é proibido lançar esgoto
de ar no líquido. a superfície, de onde podem no ambiente sem que seja previamen-
ser removidas do líquido. te tratado e que essas pessoas deve-
riam despejá-lo em fossas sépticas,
A flotação é um processo que são tanques que armazenam o
SCIENCE PHOTO LIBRARY DC/LATINSTOCK
Saberes integrados
• As informações sobre parcelas da população que têm ou não acesso aos serviços de saneamen-
to básico permitem um trabalho integrado com a disciplina de Matemática. Podem ser selecio-
nados dados a respeito dos serviços oferecidos à população brasileira.
• Se achar conveniente, apresente aos alunos a reportagem disponível em: <https://g1.globo.com/
economia/noticia/apenas-30-das-cidades-do-brasil-tem-planos-municipais-de-saneamento.
ghtml>. Acesso em: 12 jan. 2018. Ela traz dados atuais referentes aos serviços relativos a água
e esgoto no país, oferecendo diversos gráficos que podem ser selecionados para este trabalho
interdisciplinar.
81
Resposta
• Espera-se que os alunos digam que
a água escoa com menor quantidade
de terra e que a maior parte da terra
fica retida no filtro, dependendo do
tamanho dos orifícios do filtro.
82
83
JACEK/KINO.COM.BR
• Além disso, valoriza-se o trabalha-
dor das usinas de reciclagem, con-
tribuindo para o desenvolvimento da
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de fevereiro de 1998.
Competência geral 6 da BNCC.
84
fundamental para a
conservação do ambiente. os colegas sobre o resultado da sua pesquisa.
Atitude legal
• Desenvolva com os alunos a im-
portância de se respeitarem to-
O eletroímã é um ímã das as formas de trabalho, não
que funciona com apenas aquelas mais conhecidas
eletricidade e pode
ser ligado e desligado. ou que costumam ser mais bem
Ele é muito utilizado remuneradas.
para separar metais
ferrosos de outros Guindaste com eletroímã
tipos de metais. coletando materiais feitos • Pergunte aos alunos, também, se a
de ferro. escola oferece alternativas para a
KARL-FRIEDRICH HOHL/ISTOCK PHOTO/GETTY IMAGES
separação do lixo e posterior envio
à coleta seletiva. Caso os alunos fi-
quem com dúvidas, leve-os para
caminhar pela escola e identificar
as lixeiras seletivas. Aproveite e per-
gunte se, mesmo com essas lixeiras,
eles descartam corretamente o lixo
durante sua permanência no pátio.
Mais atividades
• Para ampliar o repertório dos alunos
a respeito dos benefícios da reci-
clagem e da destinação correta dos
materiais, leve-os ao laboratório de
85 informática para que joguem jogos
sobre o tema. Para isso, acesse os
sites TV cultura, Smartkids e Ciên-
cia hoje das crianças disponíveis
36 PM g19_4pmc_lt_u2_p076a089.indd 85 17/01/18 7:36 PM
Respostas em: <http://tvratimbum.cmais.com.
a. Resposta pessoal. O objetivo desta questão é verificar se os alunos e seus familiares têm o br/osreciclados/jogos/jogo - da-
hábito de separar materiais do lixo comum para a coleta seletiva e posterior reciclagem. Caso reciclagem-os-reciclados>; <http://
a resposta seja afirmativa, pergunte quais critérios são utilizados para separar os resíduos. Se www.smartkids.com.br/jogo/jogo-
necessário, ajude-os, perguntando se separam resíduos secos dos molhados; se separam relacione-reciclagem> e <http://chc.
todos os recicláveis juntos ou em papeis, plásticos, vidros, etc. org.br/jogo/coleta-seletiva/>. Aces-
sos em: 12 jan. 2018.
b. A resposta para essa questão depende das ações governamentais do município. Caso existam
as cooperativas de reciclagem, busque informações sobre elas e leve-as para a sala de aula.
85
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de fevereiro de 1998.
Atividade realizada por Célio.
b. Que outras técnicas Inês poderia ter utilizado para separar a terra da água?
Filtração e decantação.
86
86
Mais atividades
• Informe aos alunos que em muitas
situações pode ocorrer poluição da
Barreiras flutuantes água causada pelo derramamento
utilizadas na tentativa de óleo. Solicite a eles que procu-
de conter o vazamento rem reportagens que tratam desse
de petróleo no rio
Cubatão, em Cubatão, assunto e verifiquem quais medidas
São Paulo, em 2016. foram tomadas para conter o óleo
derramado. Para tanto, leve os alu-
a. Como você explicaria o funcionamento dessas barreiras flutuantes? nos ao laboratório de informática da
Espera-se que os alunos respondam que o óleo não se mistura à água e flutua escola, caso possua, ou leve para a
sala de aula revistas e jornais que te-
nela. Com isso, a barreira, que também flutua na água, contribui para impedir que o
nham reportagens sobre poluição da
óleo se espalhe pelo rio. água causada por derramamento de
óleo. Reúna os alunos em grupos e
observe o desempenho de cada in-
87 tegrante no grupo.
87
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de fevereiro de 1998.
concentrados por muito tempo sem agitar.
d. Técnica que pode ser utilizada para separar, em uma mistura sólida, a parte
mais espessa da parte mais fina.
a C E N T R I F U G A Ç Ã O
b F I L T R A Ç Ã O
c D E C A N T A Ç Ã O
d P E N E I R A Ç Ã O
e D E S T I L A Ç Ã O
88
88
C
AM
visual: quando é e quando não é
IL
A
C
AR
possível identificar os componen-
M
• as misturas no ar atmosférico?
O
N
A
tes de uma mistura?
• No segundo tópico, peça aos alu-
nos que deem exemplos de mis-
turas do seu cotidiano ou do am-
biente que se encontram nos três
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de fevereiro de 1998.
estados físicos.
• No terceiro tópico, você pode
sugerir uma dinâmica breve, divi-
PARA SABER MAIS dindo a sala em dois grupos para
brincar com um jogo do tipo mí-
• Coleção Mão na Ciência: os segredos da água, mica: um grupo recebe o nome de
REPRODUÇÃO
de Associação Francesa Petits Débrouillards. uma técnica de separação e faz mí-
Trad. de Eric Roland René Heneault. Edições SM. micas para que o grupo adversário
Nesse livro você vai conhecer diversas atividades descubra de qual técnica se trata,
práticas envolvendo diferentes componentes do em um tempo predeterminado.
ambiente, além da água. Você pode desenvolver • No último tópico você pode pe-
essas atividades em casa. dir aos alunos que façam um
desenho que represente os prin-
cipais gases que compõem o ar
atmosférico e de que maneira os
REPRODUÇÃO
89
89
Transformação
dos físicos serão aprofundadas com
o estudo teórico e prático desses
fenômenos, utilizando a água como
exemplo. Para finalizar, os alunos
serão convidados a refletir sobre as
transformações provocadas por ati-
de materiais
vidades humanas e suas consequên-
cias para a vida na Terra.
YULIIA PODUSOVA/SHUTTERSTOCK
Destaques da BNCC
• Nas questões, os alunos são levados
a descobrir, por meio da reflexão, o
que acontece com um material do
dia a dia quando exposto a diferentes
condições de temperatura (aqueci-
mento e resfriamento), contribuindo
para o desenvolvimento da habilida-
de EF04CI02 da BNCC.
• A abertura da unidade convida os
alunos a observar uma escultura,
o que desenvolve o senso estético,
contribuindo para o desenvolvimen-
to da Competência geral 3 da BNCC.
• EF04CI02: Testar e relatar transformações nos materiais do dia a dia quando expostos a dife-
rentes condições (aquecimento, resfriamento, luz e umidade).
• Competência geral 3: Desenvolver o senso estético para reconhecer, valorizar e fruir as diver-
sas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também para participar de
práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
90
91
LUCIANO QUEIROZ/SHUTTERSTOCK
rísticas das reações químicas. 1. Descreva o que está ocorrendo com a
madeira. Espera-se que os alunos
respondam que a madeira está queimando.
Destaques da BNCC
2. E o que está acontecendo com o
• A reflexão proposta nesta página leva alimento? Espera-se que os alunos
o aluno a concluir que algumas mu- respondam que o alimento está sendo cozido.
Algumas transformações podem ser
danças causadas por aquecimento
reversíveis, isto é, após serem transformados,
ou resfriamento são irreversíveis,
os materiais podem voltar ao estado original.
contribuindo para o desenvolvimento
Isso acontece, por exemplo, ao solidificarmos
da habilidade EF04CI03 da BNCC.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de fevereiro de 1998.
um copo com água. Se retirarmos esse copo
• As atividades desta página incenti-
da geladeira, a água voltará ao estado líquido.
vam a observação da realidade, por
meio de imagens e de uma atividade Outras transformações são irreversíveis,
prática, bem como a elaboração de ou seja, após transformados, os materiais não
hipóteses, contribuindo para o de- retornam ao estado original. A madeira que está
senvolvimento da Competência ge- sendo queimada no fogão a lenha da situação
ral 2 da BNCC. ao lado, por exemplo, não poderá voltar ao
estado original. Fogão a lenha.
TO
/IS
IER sólido.
as transformações que estão ocor- MA
TH
PHOTO/GETTY IMAGES
• EF04CI03: Concluir que algumas mudanças causadas por aquecimento ou resfriamento são
reversíveis (como as mudanças de estado físico da água) e outras não (como o cozimento do
ovo, a queima do papel etc.).
• Competência geral 2: Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das
ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade,
para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e inventar
soluções com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
92
TOM BIEGALSKI/SHUTTERSTOCK
seguida.
perceber que se trata de uma transformação
• Peça aos alunos que comparem as
reversível.
situações de transformações irre-
versíveis apresentadas nesta página
Situação 2
(ovo e papel) e que discutam sobre
Uma pessoa quebrou a casca de um ovo e suas semelhanças e diferenças em
o despejou em uma frigideira aquecida. duplas. Leve-os a perceber que, no
caso do papel picado, o material
4. A transformação que ocorre com o ovo continuou o mesmo após a transfor-
ao ser colocado em uma frigideira mação. Nos demais casos, os mate-
aquecida é reversível ou irreversível? riais originais se transformaram em
Por quê? outros materiais.
• Os estudos de um químico sobre algo
As transformações da matéria também
que constitui o Universo geralmente
podem ser classificadas em químicas ou físicas.
4. Espera-se que os alunos respondam que são feitos em um sistema fechado. Ao
é uma transformação irreversível, porque, após frito, observar um sistema, que é a parte do
o ovo não voltará a ter Pessoa fritando um ovo. Universo isolada para fins de estudo,
as mesmas características de um ovo cru. os pesquisadores procuram observar
se há modificações nele. Essas mu-
danças podem ser físicas ou quími-
NA PRÁTICA cas e são denominadas fenômenos.
Rasgue várias vezes uma folha de papel Os fenômenos físicos são aqueles
sobre a carteira. em que não há formação de novas
Mantenha a sala de aula substâncias. Os fenômenos quími-
• O que você obteve ao realizar essa limpa e organizada. Depois cos referem-se aos que originam
atividade? Espera-se que os alunos respondam de realizar essa atividade,
novas substâncias. Na situação 2, o
que obtiveram pedaços de papel jogue os pedaços de papel
• Houve alteração nos materiais picados. na lixeira. ovo passou por duas transformações:
envolvidos nesse processo? física – a retirada da casca do ovo não
Espera-se que os alunos respondam que não, pois os pedaços de papel altera as substâncias que o compõe,
continuaram sendo compostos de papel. somente seu formato, e a química,
Quando um material sofre uma
ANAN KAEWKHAMMUL/SHUTTERSTOCK
93
TKA4KO/SHUTTERSTOCK
Em uma bicicleta enferrujada, por
• Se achar conveniente, explique que a exemplo, ocorre uma reação química.
ferrugem refere-se a uma transforma- Nessa reação, quando a umidade do ar,
ção química que podemos observar a isto é, a água existente no ar, entra em
olho nu. Esse tipo de transformação contato com o ferro, ocorre uma reação
química ocorre quando o ferro é con- química envolvendo o ferro, a água e o
vertido em novas substâncias, entre gás oxigênio, formando a ferrugem.
elas o óxido de ferro III. Aos poucos,
o ferro adquire uma coloração alaran-
jada, esfarela e pode causar a degra-
5. A formação de ferrugem pode ser
dação do objeto original, no caso, a evitada? De que maneira? Parte de uma bicicleta enferrujada.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de fevereiro de 1998.
coroa e a corrente da bicicleta. A for- Espera-se que os alunos respondam que sim. Eles podem comentar que se a
superfície do metal da bicicleta estivesse protegida por uma camada de tinta,
mação do óxido de ferro III hidratado possivelmente essa reação química teria sido evitada.
(principal constituinte da ferrugem)
na coroa da bicicleta é um processo
NA PRÁTICA
de oxidação do ferro em presença de • Como é possível observar que um material sofreu transformação
gás oxigênio e vapor de água. química? Respostas das questões nas orientações para o professor.
• Se possível, leve para a sala de aula
Para investigar como ocorrem determinadas transformações, realize a
um material que esteja enferrujado
atividade a seguir.
para que os alunos observem sua
alteração. Não permita que manipu-
lem e se aproximem muito do mate-
MATERIAIS Não devemos tomar
rial enferrujado para que não aspirem remédios sem
• água à temperatura ambiente • copo orientação médica.
resíduos que podem ser liberados. • comprimido antiácido efervescente transparente
Coloque o material sobre uma folha
de papel de jornal ou papel sulfite e,
Ao colocar um comprimido efervescente em
DIEGO CERVO/SHUTTERSTOCK
com uma luva, esfregue-o de modo
que a ferrugem esfarele. Deixe que
um copo com água, ocorre uma reação química
os alunos observem a certa distância que libera gás carbônico, provocando a formação
o material desprendido. de bolhas.
• Organize os alunos em duplas para a. Por que é possível afirmar que houve uma
a realização da seção Na prática. reação química?
Peça que discutam a questão inicial
b. Esta é uma transformação reversível ou
e anote na lousa as ideias que forem
irreversível? Por quê?
levantadas. Espera-se que os alunos
respondam que é possível observar Comprimido efervescente em um copo com água.
que uma substância sofreu transfor-
mação química se houve alteração 94
na matéria da sua composição.
94
liberado para o
ambiente não liberam gás oxigênio.
Respostas
a. Espera-se que os alunos respon-
Representação do processo de fotossíntese em uma planta.
dam que a fotossíntese é uma rea-
Respostas destas questões nas orientações para o professor.
ção química porque duas substân-
a. Por que é possível afirmar que a fotossíntese é uma reação química?
cias (gás carbônico e água) reagem
b. Converse com um colega sobre a importância da fotossíntese para os na presença de luz, formando no-
animais. vas substâncias (açúcar e gás oxi-
gênio).
95 b. Deixe que os alunos se expressem
livremente destacando a impor-
tância das plantas para a base das
42 PM g19_4pmc_lt_u3_p090a097.indd 95 17/01/18 7:42 PM
cadeias alimentares. Há animais
• Competência geral 4: Utilizar conhecimentos das linguagens verbal (oral e escrita) e/ou ver-
que se alimentam diretamente das
plantas e há os que se alimentam
bo-visual (como Libras), corporal, multimodal, artística, matemática, científica, tecnológica e
de animais que se alimentaram de
digital para expressar-se e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em dife-
plantas. Assim, há transferência
rentes contextos e, com eles, produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
de energia das plantas para todos
os animais.
95
ANNA YUNAK/SHUTTERSTOCK
4 2
• Nas atividades desta página os
alunos devem analisar situações e
explicá-las com base nos estudos
realizados, contribuindo para o de-
senvolvimento da Competência ge-
ral 1 da BNCC.
• Além disso, a leitura e a interpretação
de informações expressas em fotos
contribuem para o desenvolvimento 1 3
da Competência geral 4 da BNCC,
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de fevereiro de 1998.
descrita anteriormente.
96
97
atividade em um local que não rece- • Os espaços entre o copo de vidro e o prato devem ser bem vedados. Para isso, é utilizada a massa
ba luz solar diretamente e, depois de de modelar, que tem a função de impedir a saída do vapor de água.
montado, leve-o a um local que rece- • Caso os resultados da atividade não tenham sido satisfatórios, questione os alunos sobre o que
ba luz solar. Além disso, durante a ob- pode ter ocasionado esse fato. As possíveis causas podem ser:
servação dos resultados, oriente-os .a água no estado líquido não estava atingindo a borda do copo, não sendo possível ver o aumen-
para que não fiquem expostos aos to do espaço que a água no estado sólido ocupa;
raios solares por muito tempo. Essas .o tempo no congelador não foi suficiente para que toda a água no estado líquido se solidificasse.
medidas contribuem para evitar da-
.o local onde a atividade foi realizada não recebeu luz solar diretamente;
nos à pele dos alunos devido à expo-
sição prolongada aos raios solares. .os espaços entre o copo de vidro e o prato não foram adequadamente vedados;
.a atividade não ficou exposta ao sol o tempo suficiente.
98
CUIDADO
Imagem referente às etapas F e G.
• Oriente os alunos para manipula-
rem o copo de vidro com cuidado
para que esse não se quebre. Se
REGISTRE O QUE OBSERVOU julgar conveniente, realize esse
1. O que ocorreu com a água durante a etapa B? procedimento enquanto os alu-
nos observam.
2. O que ocorreu com a água durante a etapa D?
Acompanhando a aprendizagem
3. Explique com suas palavras o que ocorreu com a água na etapa G. • Procure observar e anotar as atitu-
4. Quais os nomes das mudanças de estado físico observadas nas etapas B, D des dos alunos diante de cada um
dos procedimentos da atividade.
e G? Se preciso, realize uma pesquisa.
Quando fizerem alguma pergunta
5. Converse com seus colegas e respondam à seguinte pergunta: Por que é para esclarecer uma possível dúvida,
preciso utilizar massa de modelar para vedar os espaços entre o copo e o responda-lhes com outra pergunta
para que descubram por eles mes-
prato?
mos o que não entenderam.
• Anote quais as dúvidas que os alunos
99
levantaram e, ao final da atividade,
questione-os e perceba se as dúvidas
foram esclarecidas. Caso não tenham
49 PM g19_4pmc_lt_u3_p098a105.indd 99 17/01/18 7:49 PM
sido, dê as devidas explicações e ten-
Respostas
te não deixar lacunas no processo de
1. Espera-se que os alunos respondam que a água mudou do estado físico líquido para o sólido. aprendizagem. É importante ter uma
2. Espera-se que os alunos respondam que a água retornou ao estado líquido. boa relação com os alunos para que
3. Espera-se que os alunos respondam que parte da água do corpo plástico evaporou-se e con- se sintam à vontade para fazer per-
densou-se no interior do copo de vidro. guntas e comentários.
• Sempre que um aluno estiver menos
4. B: solidificação; D: fusão; G: evaporação e condensação.
ativo, motive-o para falar, esclarecer
5. Espera-se que os alunos respondam que é para que o vapor de água permaneça no interior do
dúvidas e fazer comentários sobre o
copo e se condense.
que concluiu e o que fez para resol-
ver alguns problemas.
99
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de fevereiro de 1998.
• Nesta página, os alunos são convi- Entre as transformações físicas
dados a observar a realidade e a ex- que os materiais podem sofrer,
plicá-la por meio de hipóteses, con- estão as mudanças de estado
tribuindo para o desenvolvimento físico.
da Competência geral 2 da BNCC,
Os materiais podem passar de
descrita anteriormente. Vela acesa.
um estado físico para outro por
causa de diversos fatores, entre
• Relembre com os alunos os concei- eles, a variação de temperatura.
tos de transformação física e trans- Quando a parafina da vela foi
formação reversível.
aquecida, uma das transformações
• Relembre também os três estados fí-
físicas que ocorreram foi o
sicos da matéria, pedindo aos alunos
derretimento da parafina, passando
que citem exemplos: sólido (gelo,
areia), líquido (água) e gasoso (ar).
do estado sólido para o estado
líquido. Essa transformação é
• Peça a eles que observem as imagens
e expliquem-nas do ponto de vista das chamada fusão.
transformações dos materiais. Discu- Quando a parafina cede calor
100
WERLLEN HOLANDA
algumas das situações apresentadas
Respostas destas
congelador? questões nas para que os alunos observem como
orientações para o professor. ocorrem as mudanças de estado fí-
4. Qual é o nome da sico da água. Se achar interessante,
mudança do estado físico inicie cada assunto com a atividade
da água nessa situação? prática e, em seguida, apresente a
teoria sobre o que foi observado. Ou
relacione as mudanças de estados
físicos da água com a atividade de-
senvolvida nas páginas 98 e 99.
Murilo, pode deixar que eu coloco
• Divida os alunos em duplas e peça
essa forma dentro do congelador.
que estudem as duas situações, dis-
cutindo as questões. Um dos alunos
Situação 2 de cada dupla será responsável por
expor rapidamente as conclusões da
Em seguida, Murilo colocou água
dupla sobre a situação 1, e o outro,
filtrada na forma de gelo.
as conclusões da situação 2. Anote
5. O que vai acontecer com a na lousa as ideias e corrija-as após
água após cinco horas todos terem se expressado.
dentro do congelador?
Saberes integrados
6. Qual é o nome da mudança de • Explique que a água está presen-
Murilo e
sua mãe estado físico da água nessa
te no nosso corpo na forma líquida.
na cozinha situação? Para uma atividade interdisciplinar
de casa.
com Matemática podem ser usadas
Na situação 1, a água retirada do congelador sofreu fusão, pois passou do informações sobre porcentagem de
estado sólido para o estado líquido. água líquida no corpo humano.
Na situação 2, a água colocada no congelador sofreu redução de temperatura • Eles podem, por exemplo, calcular a
e, por isso, passou do estado líquido para o estado sólido, ocorrendo a solidificação. porcentagem de água:
101
ILUSTRAÇÕES:
WERLLEN HOLANDA
nas com o auxílio do vento e a uma
temperatura abaixo da temperatura
de ebulição da água. Mãe de Murilo
cozinhando arroz.
• Há casos também em que ocorre va-
porização rápida da água. Um exem-
plo disso ocorre em situações em que Situação 4
a água entra em contato com uma su-
perfície cuja temperatura esteja muito
Logo após o preparo do arroz,
alta, ocorrendo a vaporização. Nessa a mãe de Murilo destampou a
situação, produz-se um som caracte- panela e percebeu que haviam
rístico. Esse processo de vaporização gotas de água na tampa.
é chamado calefação. 8. Em sua opinião, por que Arroz pronto
isso aconteceu? para o consumo.
solidificação condensação
102
LISLLEY
GOMES FEIGE
deixou duas garrafas em um local que recebe luz solar zação e a condensação são rever-
diretamente, uma com tampa e a outra sem tampa. síveis, contribuindo para o desenvol-
Ambas tinham a mesma quantidade de água. vimento da habilidade EF04CI03 da
BNCC, descrita anteriormente.
Após cinco horas, Rafaela retornou para observar
como ficaram os conteúdos das garrafas. • As atividades desta página envolvem
a observação da realidade, a elabo-
ração de hipóteses e a interpretação
de um experimento, contribuindo
para o desenvolvimento da Com-
petência geral 2 da BNCC, descrita
anteriormente.
Mais atividades
• Os alunos podem desenvolver a se-
guinte atividade prática para obser-
var a evaporação da água.
• Despejar um copo de água sobre
uma calçada em um dia ensolarado.
Em seguida, utilizando um pedaço
de giz escolar, marcando o contorno
da poça de água. Após cerca de 30
minutos, observar o que aconteceu
com o tamanho da poça em relação
ao contorno realizado.
• Pergunte o que acontecerá com o
Rafaela observando as garrafas com água que deixou sob a luz solar. restante da água que ficar sobre a
calçada com o passar do tempo.
• Oriente os alunos para, ao contorna-
10. O que Rafaela possivelmente observou? Veja a ilustração para responder rem a poça de água, não deixarem
Espera-se que os alunos respondam que ela observou que na
a esta questão. garrafa com tampa ainda havia a mesma quantidade de água, com que o giz toque na água, pois
enquanto na garrafa aberta a quantidade de água diminuiu. assim a poça pode escorrer e mo-
A partir dessa situação, Rafaela concluiu que, na garrafa que permaneceu
dificar o formato antes mesmo de a
tampada o vapor de água não saiu para a atmosfera e se condensou no interior atividade ter algum resultado.
da garrafa, retornando ao estado líquido. Já na garrafa aberta, parte do vapor • Caso o dia escolhido para realizar
de água saiu para a atmosfera e, com isso, a quantidade de água da garrafa a atividade esteja com temperatura
diminuiu. muito alta, peça aos alunos que fi-
quem em silêncio e percebam que a
11. A transformação que ocorreu na garrafa que permaneceu tampada pode calçada absorve um pouco da água
ser classificada como reversível ou irreversível? Explique. Espera-se que despejada sobre ela. Permita que
os alunos respondam que pode ser classificada como reversível, pois a água os alunos fiquem sob o sol somen-
retornou ao estado físico em que estava quando foi colocada na garrafa.
103 te o tempo necessário para formar a
poça de água e marcar o contorno da
mesma e também para observar os
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resultados do experimento.
• Proponha a realização da atividade prática apresentada nesta página para que os alunos obser-
vem a alteração na quantidade de água presente nas garrafas.
• Essa atividade pode ser realizada na escola ou na residência dos alunos, sob a supervisão de um
adulto. Oriente os alunos a colocar a mesma quantidade de água em ambas as garrafas e perma-
necerem sob o sol somente o tempo necessário para colocar as garrafas com água. Diga-lhes
que devemos evitar ficar expostos à luz solar sem proteção.
103
C
Saberes integrados
• Caso ache interessante, trabalhe a
interpretação da letra da música De
gotinha em gotinha, do grupo Palavra
Cantada, com o professor de Por-
tuguês. Você pode encontrar a letra
dessa música realizando uma pesqui-
sa em sites de busca na internet.
104
104
14. A água sempre precipita na superfície terrestre no estado líquido? neblina e solicite que leiam o texto.
Em seguida, peça a eles que expli-
Geralmente, a temperatura no interior das nuvens é baixa. Isso pode fazer quem o que é a neblina.
com que parte da água passe para o estado sólido, precipitando-se na forma de • A neblina geralmente diminui a visi-
granizo ou neve. 14. Espera-se que os alunos respondam que não. Podem ocorrer bilidade e pode causar acidentes e
precipitações em forma de granizo ou neve.
atropelamentos, principalmente nas
estradas. Por isso, é necessário es-
Neblina tar sempre alerta quando se está ao
B A neblina ocorre quando o vapor de volante e respeitar as leis de trânsito,
como trafegar em baixa velocidade e
água existente na atmosfera, próximo ao
manter o farol baixo ligado.
solo, condensa-se, transformando-se em
• Reforce que o vapor de água é invi-
minúsculas gotículas de água, que ficam
suspensas no ar. Também chamada de sível, o que pode ser visto na neblina
ou saindo de uma chaleira. É a água
nevoeiro, é mais comum em lugares frios,
que se condensa ao entrar em con-
úmidos e elevados, ocorrendo por causa
tato com o ar atmosférico.
da queda de temperatura.
A
MERKUSSHEV VASILIY/
SHUTTERSTOCK
105
105
Destaques da BNCC
• O trabalho com estas páginas envol-
ve a explicação de consequências
das atividades humanas no ambien-
te, sensibilizando os alunos por meio
de exemplos, desenvolvendo o tema
contemporâneo Preservação do
meio ambiente.
• Esta seção apresenta dados científi-
cos que justificam a preocupação em
relação às atividades humanas e seus
efeitos sobre a biodiversidade, esti-
mulando a consciência ambiental, o
que contribui para o desenvolvimento
da Competência geral 7 da BNCC.
106
SEPP FRIEDHUBER/ISTOCK
PHOTOS/GETTY IMAGES
• Comente que é necessária uma solu-
ção para o problema do aquecimen-
Ursos-polares. As mudanças climáticas to global e a proposta mais coerente
têm dificultado a obtenção de alimentos é a diminuição da produção de gás
por esses animais. carbônico. No entanto, tendo em vis-
ta as dificuldades de acordos entre
Urso-polar pode atingir cerca os países, há engenheiros que ten-
de 3,4 m de comprimento. tam encontrar outras soluções.
107
107
INDIGOLOTOS/
SHUTTERSTOCK
água. Espere alguns minutos e observe o que aconteceu.
• Com a realização da atividade da
seção Na prática, os alunos obser- a. O que aconteceu com a parte externa do copo?
varão o vapor de água condensado b. Como você explica esse resultado?
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de fevereiro de 1998.
na parte externa do copo de vidro.
O vapor de água que está no ar, ao c. Qual é a mudança de estado físico que ocorreu
encontrar as paredes do copo com nessa situação? Espera-se que os alunos respondam
que ocorreu a condensação.
água e gelo, que estão com tempera- d. Desenhe no espaço abaixo uma situação do
tura inferior, condensa-se. Com isso, cotidiano em que podemos perceber o fenômeno Copo
é possível perceber a presença do representado nessa atividade prática.
com gelo.
vapor de água no ar.
• A atividade pode ser realizada em
a. Espera-se que os alunos comentem que surgiram gotas de água na
sala de aula com os alunos reunidos parte externa do copo.
em grupos ou pode ser feito apenas
b. Espera-se que os alunos comentem que o gelo reduziu a temperatura do
um experimento para que todos ob- copo. Com isso, o vapor de água existente no ar atmosférico condensou-se
servem e utilize menor quantidade de na parte externa do copo, surgindo as gotas de água observadas.
material. d. A resposta dos alunos depende das situações do cotidiano dos mesmos.
• Caso os alunos necessitem manuse- Eles podem representar situações como banho quente em dias frios,
ar o copo de vidro, oriente-os para liberação de ar do interior do corpo em um espelho ou outra superfície.
que o façam com cuidado.
• Na questão d, os alunos podem re-
presentar por meio do desenho situ-
ações como tomar banho quente em
dias frios, assoprar um espelho.
108
Atitude legal
• Para o desenvolvimento da atividade, utilizem a quantidade de água necessária, evitando o
desperdício de água potável.
• Comente com os alunos que a água é um dos principais componentes do ambiente neces-
sários à vida. A maior parte da superfície terrestre é coberta por água. No entanto, de cada
100 litros de água existentes em nosso planeta, cerca de 97 litros são de água salgada, que
formam os oceanos e os mares. E de cada 100 litros de água existentes em nosso planeta,
cerca de 3 litros são de água doce, que estão nos rios, nos lagos, nas geleiras, no subsolo,
nas nuvens e no ar. Uma pequena porção da água doce está disponível no estado líquido para
ser tratada e tornar-se potável para ser utilizada pelo ser humano.
108
3. Pesquise em livros e na internet outros fatores que podem influenciar as ram o gelo formado pela água com
mudanças de estado físico de um material. sal nem pela água com açúcar.
109
109
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de fevereiro de 1998.
do físico da água. algumas horas?
• As questões 1 e 2 envolvem os con- Espera-se que os alunos respondam que ele estava no estado sólido.
ceitos de fusão e de solidificação.
Utilize-as para verificar se os alunos c. Qual é o nome da mudança de estado físico que ocorreu com o suco?
compreenderam que esses fenôme- Espera-se que os alunos respondam que houve solidificação.
nos são mudanças reversíveis de es-
tado físico. 2. Sara pegou um dos sorvetes que sua mãe
preparou. Como ela demorou certo tempo
para saboreá-lo, o sorvete começou a escorrer
por sua mão.
a. Em que estado físico estava o sorvete
quando Sara o retirou do congelador?
Espera-se que os alunos respondam que ele
estava no estado sólido.
ANKO 93/SHUTTERSTOCK
Espera-se que os alunos respondam que o
sorvete começou a derreter, passando
para o estado líquido. Sara comendo o sorvete.
Mais atividades
• Aproveite as atividades desta página e • Na cozinha da escola, esprema as frutas • No dia seguinte, retire os sorvetes do conge-
proponha uma aula em que os alunos pre- e coloque-as em saquinhos destinados ao lador e distribua aos alunos. Alguns sorvetes
param um alimento – o sorvete – em que preparo de sorvetes, formas de sorvete ou podem ser deixados em um copo para que
sejam abordadas duas mudanças de esta- formas de gelo. Prepare quantidades sufi- os alunos observem o descongelamento.
dos físicos da matéria. cientes para que todos os alunos possam
• Para isso, solicite com antecedência que saborear.
os alunos tragam para a sala de aula frutas • Coloque os saquinhos ou formas com o
em que seja possível extrair suco, como suco no congelador e deixe-os de um dia
laranja e limão. para outro.
110
li e
ção
bu
Ebulição.
111
111
ARIMAG/SHUTTERSTOCK
desse ar condensa-se no espelho
ou vidro, deixando-o embaçado. um dia com temperatura baixa, Cíntia
Comente esse fato com os alunos e percebeu que o ar estava com grande
pergunte-lhes se já fizeram isso em quantidade de vapor de água, e que
alguma situação. Deixe que eles se parte desse vapor voltou a se transformar
expressem e percebam que este é em água no estado líquido quando atingiu
um exemplo de mudança de estado o vidro e os azulejos. Explique por que
físico da água. isso acontece.
• Para finalizar, aproveite para reto- Cíntia desenhou um
coração no vidro do boxe.
mar a importância de se economizar
água. Diga aos alunos que algumas Quando a água se transforma em vapor, pequenas gotículas ficam no ar.
atitudes simples podem ajudar a
economizar água, como: Ao entrar em contato com superfícies mais frias, o vapor de água se transforma
.fechar a torneira enquanto estiver em água líquida, por causa da diferença de temperatura.
escovando os dentes e ao esfregar
as mãos com sabonete;
.utilizar água em um balde, ao invés
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de fevereiro de 1998.
de esguicho, para lavar o carro;
.utilizar uma vassoura para limpar o 6. Nas salinas, a água do mar é encaminhada a tanques rasos para que o sal seja
separado da água. Nesses tanques, ocorre uma mudança de estado físico da
quintal, em vez de utilizar mangueira;
.regar os jardins e os gramados com água, com o auxílio da luz solar e dos ventos. Após esse processo, o sal se
acumula no fundo dos tanques.
moderação, utilizando um regador;
.manter sem vazamentos as tornei-
112
112
REPRODUÇÃO
que ocorre durante sua trajetória.
como o da página 102 (deste ma-
nual), ilustrando-o com fotos da
água nos três estados gasosos.
REPRODUÇÃO
• Ciência à mão: matéria e materiais, de Peter Mellett. Solicite que montem um segundo
Girassol. esquema apenas com os estados
sólido e líquido, e que utilizem
Aprenda mais sobre os diferentes materiais e suas
imagens de um metal nesses dois
transformações. Você só vai precisar da ajuda de um estados para ilustrá-lo.
adulto e de materiais que você encontrar por perto.
• Por fim, recapitule a questão am-
Aproveite para mergulhar no mundo das Ciências e
biental da intensificação do efeito
realizar divertidos experimentos.
estufa e do derretimento das ca-
lotas polares. Discuta com os alu-
REPRODUÇÃO
113
113
CONECTANDO IDEIAS
1. Qual é a importância desse astro?
2. Em que momentos recebemos sua luz
diretamente?
3. Cite uma influência desse astro para
as pessoas.
114
Mais atividades
• Trabalhe a leitura da notícia “O misterioso • Você pode trabalhar o texto na íntegra, sele-
(e eficiente) observatório solar construído cionar partes dele ou, ainda, contar a história
por civilização desconhecida”, disponível com base nas fotos.
em: <ht tp://w w w.bbc.com /por tuguese/ • Pergunte aos alunos qual a ideia central do
internacional-40088478>. Acesso em: 12
texto e destaque que a observação dos as-
jan. 2018. Esse texto apresenta o Templo das
tros (e de fenômenos naturais) para controlar
13 Torres, ou Chankillo, no Peru, considerada
a passagem do tempo é uma prática bastante
uma obra utilizada para observação da
antiga na história da humanidade.
passagem do tempo com base na posição do
Sol, no céu, ao longo do ano.
114
115
Conectando ideias
1. Espera-se que os alunos digam que esse astro é fundamental para a ocorrência de vida
na Terra, pois além de propiciar as temperaturas adequadas à vida, é essencial para a
fotossíntese.
2. Espera-se que os alunos respondam que recebemos sua luz diretamente durante o dia.
3. Espera-se que os alunos respondam que o Sol influencia na temperatura dos ambientes da
Terra, é essencial para que as plantas, que utilizamos como alimento, produzam seu próprio
alimento, além de influenciar em diversas atividades que realizamos em nosso cotidiano.
Além disso, os movimentos da Terra em relação ao Sol contribui para a marcação do tempo,
como no caso do desenvolvimento de calendários.
115
Roma
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de fevereiro de 1998.
Paris
Busca Menu
ARTISTICCO/SHUTTERSTOCK
• Os alunos podem responder que
para se orientar quando precisam
ir a um local desconhecido, eles
utilizam um mapa do local, infor-
mam-se com pessoas que possam Renato dirigindo até a casa de sua amiga.
conhecer o local ou utilizam GPS.
• Se possível, leve os alunos até a 1. Qual equipamento enviado ao espaço
sala de informática da escola e auxilia a localização dos aparelhos GPS
agrupe-os em duplas em cada na superfície da Terra? O que você faz para se
computador para procurarem orientar quando precisa
orientações de localizações que 2. Se Renato não tivesse o aparelho de GPS ir a um local cujo
caminho não conhece?
não conhecem. Podem buscar para se localizar, o que ele poderia fazer
orientação para pontos turísticos para encontrar o caminho da casa de sua
de seu interesse, por exemplo. amiga? Espera-se que os alunos respondam que ele poderia utilizar um mapa
ou ir perguntando para as pessoas que encontrasse no caminho.
Renato utilizou um aparelho GPS, que utiliza dados provenientes de satélites
• Se possível, providencie para este de navegação enviados ao espaço, para se localizar na superfície da Terra. Os
momento da aula um mapa da ci- dados enviados pelos satélites, no espaço, são detectados pelos receptores
dade onde se localiza a escola e um encontrados na superfície da Terra, como o aparelho utilizado por Renato.
dispositivo que utilize o GPS (um te-
Há outras maneiras de se orientar, como mapas, ou perguntando a outras
lefone celular ou mesmo um aparelho
pessoas ao longo do caminho. Também é possível identificar as direções dos
de GPS). Uma alternativa é levar um
pontos cardeais observando a posição aparente do Sol no céu.
mapa físico ou projetar os mapas dis- 1. Espera-se que os alunos respondam que o aparelho de GPS utiliza sinais
poníveis em sites na internet. 116 provenientes dos satélites artificiais de navegação lançados ao espaço.
• Após explorar o conteúdo da pági-
na, simule com os alunos algumas
orientações utilizando o GPS e o g19_4pmc_lt_u4_p114a125.indd 116 1/17/18 7:56 PM g19
• Ao finalizar o trabalho com essa página, pergunte aos alunos se eles sabem como se orientar
mapa físico para localizar o mesmo
com base na posição aparente do Sol. Pergunte, também, se eles conhecem outra forma de se
trajeto. Você pode pedir aos alunos
orientar utilizando outros astros como referência. É possível que eles se lembrem de mencionar
que proponham destinos que costu-
a constelação Cruzeiro do Sul, estudada em anos anteriores.
mam frequentar, como uma escola
de dança, um cinema ou um parque
da cidade. Compare a estrutura das
duas ferramentas, como a forma de
representação das ruas, ícones que
indicam locais de prestação de ser-
viços, presença ou ausência da rosa
dos ventos, etc.
116
THAMIRES PAREDES
esquerdo na direção assim é possível marcar os outros
em que o Sol se põe pontos cardeais.
no horizonte, ao • Explique que a marcação dos pon-
entardecer. Menino apontando, aproximadamente, para a direção Leste e Oeste. tos de referência é chamada Rosa
dos Ventos, a qual indica os pontos
Peça a um colega que, com giz, marque as direções em que seus braços
cardeais.
apontam. Peça também que indique os pontos à frente e atrás do seu corpo.
• A atividade exige identificação dos
Depois observe como ficaram os pontos de referência marcados no chão.
Respostas das questões nas orientações para o professor. lados direito e esquerdo. Aproveite
este momento para trabalhar a late-
a. Conhecendo apenas a direção do nascer do Sol, é possível que uma
ralidade dos alunos.
pessoa consiga se orientar, de forma aproximada?
• Se possível, retorne ao local de tra-
b. Qual é a importância de conseguirmos nos orientar e nos localizar? balho, com os alunos, em outro horá-
rio, para que eles observem também
que a posição do Sol mudou ao lon-
Existem diferentes maneiras de se orientar. Elas têm em comum o fato de go de algumas horas.
depender de uma referência. Na atividade acima, você encontrou,
aproximadamente, os pontos cardeais, baseando-se na posição aparente do Sol Respostas
ao longo do dia, ou seja, a referência conhecida é o Sol.
a. Espera-se que os alunos respon-
A direção em que podemos ver o Sol ao amanhecer é, aproximadamente, o dam que sim, pois com base nessa
Leste; onde ele se posiciona ao se pôr é, aproximadamente, o Oeste; a direção à referência, é possível descobrir al-
frente é, aproximadamente, o Norte e, atrás, é, aproximadamente, o Sul. gumas direções.
117 b. Resposta pessoal. O objetivo da
questão é que os alunos percebam
a importância da orientação e lo-
calização no cotidiano quando, por
56 PM g19_4pmc_lt_u4_p114a125.indd 117 1/17/18 7:56 PM
exemplo, utilizam alguma forma de
• EF04CI09: Identificar os pontos cardeais, com base no registro de diferentes posições relati-
referência para chegar a algum lu-
vas do Sol e da sombra de uma vara (gnômon).
gar, como uma rua, uma estrada,
entre outros.
117
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de fevereiro de 1998.
Observando as posições dos
ideias-chave na lousa.
astros no céu, alguns estudiosos
• Explique aos alunos que a constela- imaginavam figuras no céu, as quais
ção Cruzeiro do Sul ajuda na locali- deram o nome de constelações.
zação da direção Sul do planeta. Ela
Uma constelação visível no céu
é visível na maior parte do hemisfé-
do Brasil é a do Cruzeiro do Sul. Veja
rio Sul.
ao lado. Constelação Cruzeiro do Sul.
• Você pode explicar aos alunos como
utilizar o Cruzeiro do Sul para localizar Com o desenvolvimento da
a direção Sul. Para saber como, con- bússola, esse instrumento passou a ser
sulte o texto disponível em: <http:// utilizado pelos navegadores para se
www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/ orientar. Seu funcionamento baseia-
sys/start.htm?infoid=800&sid=3>. -se no campo magnético da Terra,
Acesso em: 12 jan. 2018. indicando as orientações por meio dos
• Se possível, promova uma visita ao pontos cardeais.
planetário mais próximo da escola. Além da orientação, o
ONURDONGEL/ISTOCK
PHOTO/GETTY IMAGES
Organize a visita antecipadamente, posicionamento dos astros auxiliava
solicitando o consentimento da dire- diversas atividades cotidianas das
ção e da coordenação da escola. Ve- comunidades, como o plantio, a colheita
rifique como será o transporte. Soli- e a pesca.
cite antecipadamente a autorização O calendário dos povos indígenas
dos pais ou dos responsáveis pelos
brasileiros, por exemplo, estava
alunos para a visita. Agende com
relacionado ao Sol, à Lua e às
antecedência a visita ao planetário,
constelações. Eles determinavam as
solicitando o profissional que vai Bússola. A parte pintada da agulha
estações do ano de acordo com a indica, aproximadamente, a direção
acompanhá-los. Caso não seja pos-
posição aparente do Sol no céu. Norte.
sível a visita presencial, pesquise em
sites de busca planetários virtuais e 118
leve os alunos à sala de informática
da escola, que deve ter acesso à in-
ternet para que os alunos possam ver g19_4pmc_lt_u4_p114a125.indd 118 1/17/18 7:56 PM g19
as imagens desses sites. • Diga aos alunos que a bússola será abordada mais adiante nessa unidade. A bússola é um ins-
trumento de orientação inventado pelos chineses e se baseia nos polos magnéticos da Terra, que
são próximos, mas não coincidentes, dos polos geográficos.
118
119
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de fevereiro de 1998.
6 da BNCC.
120
Resposta
5. Espera-se que os alunos respon-
dam que não, pois, com o passar
Professora de Amanda observando o relógio de sol com os alunos da turma.
do tempo, por causa do movimen-
No outro dia, eles retornaram para o pátio. to de rotação da Terra, o Sol estará
em outra posição aparente no céu
e, consequentemente, a posição
da sombra da vareta será outra.
Que horas
são agora?
ILUSTRAÇÕES: THAMIRES PAREDES
121
Destaques da BNCC
• Ao interpretar o esquema artístico
do sistema solar para compreender
o texto e responder à questão oral,
Sistema Solar
o aluno utiliza conhecimentos da lin-
No Universo existem muitos astros, como a Terra, o Sol e a Lua. A Terra
guagem artística para se expressar e
gira em torno de uma estrela chamada Sol. Além da Terra, outros sete planetas
partilhar informações que levem ao
giram em torno do Sol.
entendimento, conforme sugere a
Competência geral 4 da BNCC. O Sol e os oito planetas que giram ao seu redor são alguns componentes
do Sistema Solar. Veja no esquema uma representação do Sistema Solar com
o Sol e os planetas.
• Ao abordar a imagem que representa
o sistema solar, explique aos alunos
respondem à realidade.
Terra
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de fevereiro de 1998.
Acompanhando a aprendizagem
Mercúrio
• A Astronomia é um assunto que cos-
Saturno
tuma gerar muita curiosidade nos
alunos e, não raro, eles já trazem Marte
diversas informações para a sala de
Sol
aula. Além disso, nos anos anteriores Vênus
eles já devem ter estudado alguns
assuntos sobre o Universo. Aprovei-
te o conteúdo do boxe complemen-
tar para fazer um levantamento dos
conhecimentos prévios dos alunos.
A seguir estão algumas sugestões de
perguntas que podem ser realizadas
para este fim: Representação do Sistema Solar.
.Quais são os astros que vocês Mercúrio cerca de 4 879 km de diâmetro. Júpiter cerca de 142 984 km de diâmetro.
conhecem?
.O que vocês sabem sobre o Sol? Vênus cerca de 12 103 km de diâmetro.
Terra cerca de 12 756,8 km de diâmetro.
Saturno cerca de 115 200 km de diâmetro.
Urano cerca de 51 118 km de diâmetro.
Sobre a Lua? Sobre o planeta Terra?
.Quantos e quais planetas giram ao
Marte cerca de 6 790 km de diâmetro. Netuno cerca de 24 746 km de diâmetro.
redor do Sol? Os astros que emitem luz própria, como o Sol, são chamados astros
.Qual é o nome do sistema em que se luminosos. Já os que não emitem luz própria, como os planetas, são
encontram o Sol e esses planetas? chamados astros iluminados.
.O que são astros luminosos? E as- • Qual é o planeta do Sistema Solar mais próximo do Sol? E qual é o
tros iluminados? planeta mais distante do Sol? Espera-se que os alunos respondam que o
.O Sol é um astro luminoso ou ilumi- planeta mais próximo do Sol é Mercúrio e que o
mais distante do Sol é Netuno.
nado? Por quê? E a Lua? E a Terra? 122
• Outras perguntas podem ser acres-
centadas ou as sugestões podem
ser adaptadas, conforme sua per- g19_4pmc_lt_u4_p114a125.indd 122 1/17/18 7:56 PM g19
cepção do conhecimento dos alunos • Competência geral 4: Utilizar conhecimentos das linguagens verbal (oral e escrita) e/ou ver-
a respeito do assunto. bo‐visual (como Libras), corporal, multimodal, artística, matemática, científica, tecnológica e
• Caso identifique lacunas ou erros digital para expressar‐se e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em dife-
conceituais que já poderiam ser de rentes contextos e, com eles, produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
domínio dos alunos, aproveite para
rever e reforçar tais conceitos.
122
www.das.inpe.br/ciaa /cd/HTML /
D
PARE
12 jan. 2018.
• lanterna
• Comente com os alunos que 24 ho-
Posicione o globo terrestre ras é a marcação de 1 dia terrestre,
sobre uma mesa. Apague a luz que é usado como referência para
da sala e aponte a lanterna para entendermos a duração de “1 dia”
onde o Brasil está posicionado. nos outros planetas do sistema so-
lar. Cada planeta tem uma rotação
Peça a um colega que gire própria, que pode ser mais rápida ou
lentamente o globo terrestre, no mais lenta do que a da Terra.
Representação do movimento de rotação da
sentido anti-horário. Terra, utilizando um globo terrestre e lanterna. • Providencie com antecedência os
materiais indicados para realizar a
a. O que a lanterna acesa representa? E o globo terrestre? Espera-se que os
alunos respondam que a lanterna acesa representa o Sol e o globo terrestre, a Terra. atividade da seção Na prática. Certi-
b. O que a parte não iluminada do globo terrestre representa? E a parte fique-se de que a lanterna forneça luz
iluminada? Espera-se que os alunos respondam que a parte sombreada suficiente para iluminar uma metade
representa a parte do planeta em que é noite. A parte iluminada representa a
do globo terrestre.
parte do planeta em que é dia.
123 • Uma sugestão é fixar bonequinhos
de brinquedo (ou qualquer objeto
pequeno) nos locais do globo terres-
56 PM g19_4pmc_lt_u4_p114a125.indd 123 1/17/18 7:56 PM
tre indicados na atividade, para que,
Mais atividades mesmo a certa distância, os alunos
consigam enxergar o ponto que está
• Reproduza para os alunos ou leve-os ao laboratório de informática da escola para visualizarem
sendo analisado.
a animação “De Onde Vem o Dia e a Noite”, da série De Onde Vem?, com a personagem Kika. O
• Além dos pontos indicados nessa
vídeo inclui, além da rotação, a explicação da translação e a ocorrência do ano. Para isso, pes-
quise em um site de busca na internet. seção, permita que os alunos esco-
lham pontos diferentes do globo para
analisar a ocorrência dos dias e das
noites.
123
124
Saberes integrados
• O trabalho de construção de um reló-
gio de sol alia os conhecimentos das
disciplinas de Ciências e Matemáti-
ca, uma vez que envolve o estudo do
movimento aparente do Sol, resul-
tante da rotação terrestre, medidas
de comprimento e uso de régua para
Imagem referente à etapa C.
traçar retas e análise de medidas de
tempo.
5. Resposta pessoal.
125
MÁRCIO GUERRA
localizar os pontos indicados.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de fevereiro de 1998.
a. Qual é o nome da criança cuja sombra está projetada na posição incorreta?
Espera-se que os alunos respondam que é Gustavo.
MÁRCIO GUERRA
que essa atividade representa o
movimento de rotação da Terra. Experimento realizado por Joaquim e seu
professor.
126
126
127
LEANDRO MISE/ALAMY/FOTOARENA
volvidos seguindo uma linha do relógios mecânicos
Ao visitar a igreja matriz da cidade de relógio de sol
tempo.
Tiradentes, em Minas Gerais, João Paulo
ficou curioso com os relógios que viu.
Destaques da BNCC
Em frente à igreja há um relógio de sol
• A evolução dos diferentes instru- e em cada torre há um relógio mecânico.
mentos de medição do tempo refle-
A marcação da passagem do tempo,
te a construção dos conhecimentos
como as horas do dia e os dias do ano, é
pela humanidade ao longo do tem-
feita há muito tempo e, para isso, diversos
po, permitindo trabalhar a Compe-
equipamentos foram desenvolvidos ao
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de fevereiro de 1998.
tência geral 1 da BNCC, descrita
anteriormente. longo da história até chegar nos relógios Igreja matriz de Santo Antônio, localizada em
que conhecemos atualmente. Tiradentes, Minas Gerais, em 2010.
DIPALI S/SHUTTERSTOCK
passados, registra a evolução Século 3
do homem em seu progresso
A ampulheta foi criada no século 3, em cerca
através dos tempos até os nos- de 250 d.C.. Ela é constituída de dois
sos dias. Iniciada há pouco mais recipientes de vidro ligados por um orifício,
de um século, a industrialização pelo qual a areia passa de um recipiente para
dos relógios é relativamente re- o outro. Para reiniciar a contagem do tempo, a
cente. Na atualidade é uma das ampulheta deve ser virada manualmente.
indústrias mais evoluídas do Ampulheta.
nosso planeta, sendo produzi- 128
dos em todo o mundo milhões
de unidades anualmente. Isto,
sem dúvida, porque a medição
do tempo foi, é e certamente g19_4pmc_lt_u4_p126a137.indd 128
• Ao trabalhar com os diferentes medidores de tempo ao longo da história, faça com que os alunos
1/17/18 7:28 PM g19
128
NADY GINZBURG/
SHUTTERSTOCK
relógios mecânicos medidas relativas ao tempo.
foram aperfeiçoados.
A ciência tem se preocupado
com várias indagações sobre o
Relógio mecânico tempo, algumas que são feitas
de parede. Relógio
também pelos filósofos: se o
de bolso.
tempo é absoluto, se é finito ou
infinito, por que ocorre somen-
te numa direção, e até se seria
possível “viajar” no tempo.
Século 20
JOHN KASAWA/SHUTTERSTOCK
[...]
No século 20, com o Atualmente
desenvolvimento da E afinal, o que é o tempo? CEPA – Centro de
eletrônica, foram Foram desenvolvidos os Ensino e Pesquisa Aplicada. Disponível em:
desenvolvidos os relógios atômicos. Esse <http://www.cepa.if.usp.br/e-fisica/mecanica/
primeiros relógios digitais. tipo de relógio é mais curioso/cap03/cap3framebaixo.php>.
preciso do que os relógios Acesso em: 12 jan. 2018.
digitais.
Relógio de pulso digital.
129
129
SONAL SACHAN/SHUTTERSTOCK
recebe em quatro momentos do
aparente do Sol no céu era utilizada para
seu ciclo, de acordo com a por-
marcar a passagem do tempo. Também
ção de sua parte iluminada que é
estudamos que a observação das estrelas no
vista da superfície terrestre.
céu noturno auxiliou muitos navegadores a
• Entender que o ciclo da Lua é di-
se orientar.
vidido em dois períodos.
• Relacionar o ciclo da Lua com a
Outro astro muito utilizado para
contagem do tempo.
orientação é a Lua. Lua cheia, vista da superfície da Terra.
• Associar a observação de astros Os povos indígenas tupi-guarani, por exemplo, associavam os fenômenos da
à elaboração dos calendários. natureza à religiosidade. Para alguns indígenas, o Sol era do sexo masculino e
tinha uma irmã mais jovem, Jaci, que é a Lua. Enquanto o Sol era utilizado para
medir a passagem do dia, o aparecimento da Lua ajudava a medir a passagem do
Destaques da BNCC mês. Para os Tupi-guarani, duas aparições consecutivas de uma mesma fase da
Lua determinavam a ocorrência de um mês.
• O trabalho com as páginas 130 e 131
Os indígenas observavam a aparência da Lua
permite a valorização do conheci-
mento historicamente construído
antes de sair para caçar. Nas noites em que estava
para compreender e explicar a rea- visível no céu apenas uma porção da parte
lidade, de acordo com a orientação iluminada da Lua, os animais demoravam a sair de
da Competência 1 da BNCC, des- suas tocas; já quando ela estava inteiramente
crita anteriormente. Além disso, os visível, os animais saíam mais cedo e a noite era
conteúdos abordados nessas pági- mais clara. Assim, eles optavam por noites de
nas favorecem o desenvolvimento maior claridade para procurar seu alimento, pois os
da Competência geral 6 da BNCC, animais estavam fora de seus abrigos.
descrita anteriormente, ao estimular a
valorização e o respeito à diversidade
de saberes e vivências culturais.
130
Representação de um
indígena idoso compartilhando
os conhecimentos com os
mais novos.
THAMIRES PAREDES
131
Mais atividades
• Sugira uma atividade preparatória para o mesmo horário da noite e do mesmo lugar. • No dia planejado para estudar o ciclo da Lua
estudo deste tema. Com um mês de ante- Oriente-os a solicitar a ajuda de um adul- e a passagem do tempo, peça que tragam o
cedência, providencie e entregue aos alunos to, caso precisem observar fora de casa. calendário com os registros e utilize-o para
um calendário com os dias e as semanas do Eles deverão desenhar a Lua tal qual a ob- discutir sobre a mudança constante do for-
período selecionado, deixando um espaço servam. Caso a noite esteja nublada ou a mato da Lua aos nossos olhos e relacioná-
em branco em cada quadro relativo aos dias. visualização do astro não seja possível, os -lo à marcação das semanas.
• Peça aos que alunos observem a Lua todos alunos devem fazer uma breve anotação
os dias daquele mês, preferencialmente no sobre isso.
131
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de fevereiro de 1998.
e Ciências Atmosféricas do Departa-
mento de Astronomia da USP. Dis-
ponível em: <http://www.iag.usp.br/
astronomia/datas-de-mudanca-
das-fases-da-lua>. Acesso em: 12
jan. 2018.
132
KEITHY MOSTACHI
Lua nova Quarto crescente Lua cheia Quarto minguante Lua nova
vimento da Competência geral 4 da
BNCC, descrita anteriormente.
Veja a seguir as imagens da Lua que observamos da superfície da Terra, do observador aqui na Terra.
durante seu ciclo.
NASA
133
133
134
135
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de fevereiro de 1998.
astro.if.ufrgs.br>. Acesso em: 12 jan. Lua nova Quarto crescente
2018.
X Lua cheia Quarto minguante
2. Em uma noite sem nuvens, Lucas observou o céu, mas não conseguiu ver a
Lua.
a. Em que momento a Lua estava quando Lucas não a visualizou no céu?
Lua nova.
136
136
NG IMAGES/ALAMY/FOTOARENA
superfície da Lua e algumas de suas trabalhada na atividade 4, pois so-
crateras. licita que o aluno observe a realida-
de e registre o fenômeno que está
• Pesquise em livros e na internet o que
sendo observado, e na atividade 5,
pode ter ocasionado essas crateras na
uma vez que o aluno precisa analisar
superfície da Lua.
e explicar o que está ocorrendo na
Espera-se que os alunos respondam que as experimentação.
crateras lunares podem ter sido formadas • A Competência geral 2 da BNCC,
citada anteriormente, relaciona-se à
pelo impacto de meteoros, ou outros
atividade 5, a qual requer que o aluno
fragmentos provenientes do espaço, contra a analise uma situação e elabore hipó-
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de fevereiro de 1998.
137
ITAKDALEE/SHUTTERSTOCK
• Diferenciar ímãs naturais de ímãs
artificiais
• Compreender que a Terra possui
um campo magnético.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de fevereiro de 1998.
• Explique aos alunos que uma agulha utilizando para se orientar? Espera-se que os alunos digam que a pessoa
está utilizando uma bússola.
imantada é aquela que possui pro-
priedades de ímã: as extremidades
2. Você já utilizou ou manuseou um objeto como esse? O que acontece
atraem ou repelem materiais que quando giramos esse objeto?
contenham ferro. A bússola é um instrumento de orientação que tem uma agulha imantada,
• Relembre a atividade realizada na a qual sofre a ação de um campo magnético, alinhando-se a ele.
página 117, em que os alunos lo- Quando não há outro campo magnético próximo à bússola, sua agulha sofre
calizaram os pontos cardeais com a ação do campo magnético do planeta Terra, alinhando-se a ele.
base na observação do movimen-
Como os polos magnéticos da Terra ficam próximos aos polos geográficos, a
to aparente do Sol. Comente sobre
agulha imantada indica uma direção próxima à norte-sul geográfica.
a importância de saber se orientar
corretamente, independentemente
Uma das extremidades da agulha imantada aponta na
do instrumento utilizado. direção aproximada do polo norte geográfico de
• Pergunte aos alunos em que situa- nosso planeta.
ções eles consideram necessário Para que a bússola indique corretamente o polo norte
utilizar instrumentos de orientação. geográfico do planeta, é importante que não exista
O.COM.BR
Espera-se que eles respondam que é outro campo magnético próximo a ela.
importante na busca por um local des-
K / K IN
sas informações aos alunos: Sigla em Inglês Ponto cardeal em inglês Ponto cardeal em português
N North Norte
E East Leste
W West Oeste
S South Sul
Sigla em Inglês Ponto colateral em inglês Ponto colateral em português
NE Northeast Nordeste
NW Northwest Noroeste
SE Southeast Sudeste
SW Southwest Sudoeste
138
GRANGER/GLOW IMAGES
que ela foi desenvolvida e utilizada inicialmente cia geral 1 da BNCC, descrita ante-
pelos chineses. riormente, ao valorizar os conheci-
Porém, há cerca de 800 anos, a bússola mentos historicamente construídos
para entender e explicar a realidade.
foi introduzida na Europa pelos árabes,
Também desenvolve a habilidade
tornando-se um instrumento de orientação
EF04CI10 da BNCC, ao possibilitar
muito utilizado nas navegações.
a comparação entre os pontos car-
Bússola de navegação do século XVIII, deais resultantes da observação das
utilizada pelos portugueses. sombras de uma vara (gnômon) e por
meio de uma bússola.
árabe: indivíduo que nasceu ou que habita a península
Arábica, região compreendida entre o Golfo Pérsico e o
Mar Vermelho, no Sudoeste da Ásia, ou regiões vizinhas
• Explique aos alunos que árabe é o
indivíduo que nasceu ou que habita
Nas bússolas, podemos encontrar os pontos cardeais e os pontos auxiliares, a península Arábica, região compre-
também chamados pontos colaterais, que nos auxiliam a determinar as direções. endida entre o golfo Pérsico e o mar
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de fevereiro de 1998.
O conjunto dessas marcações recebe o nome de rosa dos ventos. Veja. Vermelho no Sudoeste da Ásia ou re-
giões vizinhas. Utilize um planisfério
ou um globo terrestre para mostrar a
Pontos
região aos alunos.
COBALT 88/
SHUTTERSTOCK
auxiliares
• Peça aos alunos que comparem a
Pontos
cardeais Rosa dos Ventos ilustrada com o
(N) Norte
mostrador da bússola.
(NO) Noroeste • Aproveite e pergunte aos alunos em
(NE) Nordeste
que região geográfica do Brasil eles
moram. Se não souberem, utilize um
mapa do Brasil para localizar a cida-
de, o estado e, em seguida, a região
em que estão. Dê preferência para
(O) Oeste (L) Leste um mapa em que a Rosa dos Ventos
esteja bastante visível. Se julgar in-
teressante, faça a mesma atividade,
Rosa dos ventos agora localizando a cidade em rela-
em uma bússola.
ção ao estado e o bairro em relação
à cidade.
(SO) Sudoeste (SE) Sudeste
(S) Sul
Mais atividades
• Apresente aos alunos o vídeo do objeto educacional digital, disponível em: <http://
objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/17374>. Acesso em: 12 jan. 2018.
• Esse vídeo, além de apresentar um experimento que sugere a construção de uma bússola, ex-
plica o funcionamento desse objeto com base nos conceitos de magnetismo. Após assistirem
ao filme, oriente os alunos a relatar por escrito o que entenderam, estabelecendo relações com
o que estudaram.
139
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de fevereiro de 1998.
ou partículas se afastem, e atração
MOHA EL-JAW/SHUTTERSTOCK
um ímã natural.
é a força que faz que determinados
corpos ou partículas se atraiam ou Os ímãs naturais são aqueles que têm
se unam. naturalmente as propriedades magnéticas.
• Diga aos alunos que os ímãs artifi- Além dos ímãs naturais, existem os ímãs
ciais podem apresentar diversas for- artificiais, produzidos pelo ser humano por
mas, tamanhos e utilidades. Se pos- meio da imantação de materiais, como
sível, leve para a sala de aula ímãs de o aço e o ferro. Magnetita.
diferentes formatos, como: de barra,
ferradura e cilindro, por exemplo. A força de atração e de repulsão dos ímãs
Jorge aproximou dois ímãs. Veja o que aconteceu.
A B
GABOR NEMES/KINO.COM.BR
GABOR NEMES/KINO.COM.BR
espuma
ímãs
ímãs
espuma
Nessa situação, Jorge percebeu que Nessa situação, Jorge percebeu que os
os ímãs se atraíram. Note que a ímãs se afastaram. Note que, ao tentar
espuma está contraída. aproximar, eles se repeliram, pois o
primeiro ímã empurrou o segundo, que,
por sua vez, pressionou a espuma.
140
140
S N N S
ILUSTRAÇÕES:
MOSTACHI
KEITHY
N S S N
Representação da força de repulsão entre dois ímãs.
141
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de fevereiro de 1998.
• Caso os resultados obtidos não se- Campo magnético de um ímã,
representado pelas limalhas de ferro.
jam satisfatórios, verifique algumas
das possíveis causas. Entre elas po-
demos citar a presença de umidade
na palha de aço ou a interferência de- NA PRÁTICA *Resposta pessoal. Os alunos podem responder que
poderiam espalhar limalha de ferro próximo a um ímã.
vido a outro campo magnético próxi-
mo ao experimento. • Como você faria para observar o campo magnético de um ímã?*
Para investigar o campo magnético de um ímã, realize a atividade a seguir.
a. Espera-se que os alunos respondam que os pedaços de palha
MATERIAIS de aço se posicionaram de acordo com o campo magnético do
ímã. Com isso, representaram esse campo magnético.
• palha de aço • folha de papel branca
• um ímã • tesoura com pontas arredondadas
Mais atividades
• Demonstre aos alunos por que os cartões que • Se necessário, obtenha o pó de ferro lixando
utilizamos para pagar contas, por exemplo, algum objeto ferroso (um prego, por exemplo)
são chamados de magnéticos. Para isso, se- com lixa fina. Despeje o pó de ferro sobre o
pare os seguintes materiais: cartão, de forma a cobrir a tarja magnética.
Retire o excesso de pó do cartão, dando ba-
• 1 cartão magnético sem uso
tidinhas nele. As linhas do código de barras
• pó de ferro
imantado da tarja magnética ficarão visíveis,
• 1 recipiente para o pó de ferro pois o pó de ferro ficará aderido a eles.
142
MATERIAIS
• ímã em forma de barra • pedaço de linha bem fina
a. Espera-se que os alunos respondam que o ímã permanece
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de fevereiro de 1998.
Ao realizar a atividade prática anterior, você deve ter notado que o ímã não
mudou de posição enquanto você girava seu corpo. Isso ocorreu por causa do
campo magnético da Terra. A Terra tem um campo magnético, como se existisse
um grande ímã em seu interior.
É esse campo magnético que atua na agulha das bússolas, possibilitando seu
funcionamento.
143
143
g19
Resposta
3. O objetivo da atividade 3 é que os alunos formulem hipóteses e compartilhem com os colegas.
Uma das formas de resgatar a moeda é amarrar um ímã em um barbante e descê-lo pelo ralo
até atrair a moeda. Depois é só puxar e retirar a moeda do ralo.
144
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145
145
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do ímã quebrado, como indicado na VAL
Z
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de fevereiro de 1998.
barra e aproximando os pedaços uns Pedaço de madeira.
dos outros para que se atraiam.
SHUTTERSTOCK
X
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SHUTTERSTOCK
MEGA PIXEL/
Borracha
Pregos.
escolar.
146
146
JORGE A. RUSSEL/SHUTTERSTOCK
geladeira ou de mural de recados/
com ímãs, na porta da geladeira. fotos. Eles podem selecionar objetos
a. Por que é possível utilizar ímãs para ou imagens que representem sua per-
fixar os recados na porta da sonalidade ou gostos pessoais. Se na
sala de aula tiver um calendário mag-
geladeira?
nético, os ímãs podem conter a foto
Explique aos alunos que é porque a porta dos alunos e serem usados para mar-
da geladeira, geralmente, é feita de metal car as datas de aniversários de cada
Parte da porta de uma geladeira contendo um ou outras tarefas que sejam rea-
e é atraída pelo ímã. objetos com ímãs. lizadas por eles ao longo das aulas.
• Algumas sugestões de como con-
b. Se a porta da geladeira fosse de plástico, seria possível a mãe de Antônio
feccionar ímãs de geladeira podem
utilizar esses objetos?
ser encontradas no link sugerido
Espera-se que os alunos respondam que não, pois os ímãs só atraem outros ímãs a seguir, no qual há um tutorial so-
e alguns metais. bre confecção de ímãs utilizan-
do diferentes objetos e técnicas.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de fevereiro de 1998.
c. Você utiliza ímãs em alguma situação do seu dia a dia? Troque ideias com Disponível em:
seus colegas. <https://pt.wikihow.com/
Fazer-Seus-Pr%C3%B3prios-
8. Rafaela aproximou dois ímãs, conforme a %C3%8Dm%C3%A3s-de-
ilustração ao lado, e percebeu que surgiu uma Geladeira>. Acesso em: 12 jan.
força de repulsão entre eles. 2018.
a. Por que isso ocorreu?
Espera-se que os alunos respondam que isso
ocorreu porque ela aproximou um polo de um
ímã ao mesmo polo do outro ímã.
SAULO NUNES
N S N S ou S N S N
147
147
148
148
149
2. Espera-se que os alunos respondam que o 4. Espera-se que os alunos respondam que a
clipe e o papel começaram a girar e logo pa- montagem se assemelha a uma bússola.
raram em certa direção. Isso aconteceu por 5. Espera-se que os alunos respondam que
causa da ação do campo magnético da Terra o clipe de metal imantado indica a direção
sobre o clipe de metal imantado. Norte-Sul do campo magnético terrestre.
3. Espera-se que os alunos respondam que 6. Resposta pessoal.
não, pois, sem estar imantado, o clipe não
149
150
150
Resposta
• O objetivo dessa questão é que os
alunos percebam as várias situa-
ções em que essa tecnologia pode
ser empregada no cotidiano, desde
o uso em automóveis em que foi po-
pularizado, entre outras, como o mo-
Representação
esquemática, sem nitoramento de frotas de transporte
escala, do funcionamento de mercadorias, ambulâncias e heli-
do sistema GPS.
cópteros de salvamento, aplicações
topográficas, agricultura, guarda
• Cite alguns benefícios que florestal, sempre contribuindo para
os sistemas de localização facilitar a localização.
e navegação podem trazer
para o ser humano. Se
necessário, faça uma
W
ER
pesquisa sobre o assunto.
LL
EN
HO
LA
ND
151
A
151
152
152
A
ND
LA
gravação das etapas de construção
HO
EN
LL
do gnômon.
ER
:W
Imagem ES • Auxilie os alunos a utilizarem sites de
ÇÕ
RA
referente à
ST
U
etapa 6.
um programa que possa ser utiliza-
do para edição do vídeo. Atente-se
AGORA É COM VOCÊ!
a programas que permitam o ma-
Vamos colocar em prática essas dicas e fazer um vídeo tutorial explicando nuseio simples das ferramentas. Se
como montar e observar um gnômon. Para isso, junte-se a dois colegas e peça necessário, assista com os alunos a
auxílio ao professor. tutoriais sobre edição de vídeos para
escolher um programa que possa ser
Pesquise vídeos tutoriais na internet para se familiarizar com esse tipo de utilizado na execução dessa etapa
recurso e estimular a criatividade para produzir seu vídeo. Utilize a seção da atividade.
Investigar e compartilhar das páginas 124 e 125 desta unidade como base para
produzir o roteiro do seu vídeo tutorial. Explique todo o processo de montagem do
gnômon e seu funcionamento. Não se esqueça de ficar atento com a exposição à
luz solar no momento da gravação do vídeo.
Depois de gravar e finalizar seu vídeo apresente-o na escola para seus colegas.
153
153
CA
M
orientação?
• os pontos cardeais?
IL
A
pode ser realizada coletivamente
CA
RM
• o magnetismo terrestre?
O
N
ou em grupos de 5 ou 6 alunos.
• o funcionamento do
A
• Para revisar o terceiro item, peça
aos alunos que elaborem uma his-
gnômon? • os ímãs?
tória em quadrinhos que se passa • a orientação pela Lua?
numa época antiga, com os per-
sonagens utilizando um gnômon
para acompanhar a passagem do
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de fevereiro de 1998.
tempo.
• Para revisar o quarto item, você
PARA SABER MAIS
REPRODUÇÃO
pode realizar perguntas sobre o
tema, como as sugeridas a seguir: • Perdidos no espaço, de Dan Green. Moderna.
.Quais são os quatro momentos Esse livro convida você a participar de uma
do ciclo da Lua? aventura no espaço. Nela, você deverá resolver
.Por que e como ocorrem esses diversos desafios, nos quais terá que aplicar
momentos? seus conhecimentos científicos.
.Quais são os astros envolvidos
na ocorrência dos momentos do
ciclo da Lua?
REPRODUÇÃO
UÇÃO
• Para revisar o sexto item, os alunos
REPROD
podem fazer uma maquete que re- Ciência à mão: eletricidade e ímãs, de Sarah Angliss.
presente o planeta Terra e os cam- Girassol.
pos magnéticos. Permita que eles
Nesse livro você verá alguns experimentos que
realizem pesquisas para se infor-
pode fazer em casa, utilizando ímãs.
mar como os campos magnéticos
terrestres são representados.
• Para revisar o sétimo item, sele-
154
cione diversos pequenos obje-
tos, alguns compostos por metais
ferrosos e outros não metálicos.
g19_4pmc_lt_u4_p138a154.indd 154 1/17/18 6:49 PM g19
Disponha esses objetos sobre a
Amplie seus conhecimentos
mesa e peça aos alunos que indi-
quem quais poderiam ser “pesca- • BRASIL. Ministério da Ciência Tecnologia Inovações e Comunicações. Observatório Nacional
dos” utilizando um ímã e quais não (ON). Disponível em: <http://www.on.br/index.php/pt-br/atividades-educacionais/programas-de-
seriam pescados desta forma. Em educacao-cientifica.html>. Acesso em: 12 jan. 2018.
seguida, utilize um ímã para verifi- • Relógio de sol com interação humana: uma poderosa ferramenta educacional, Samara da Silva
car se os alunos acertaram. Morett Azevedo et al. Revista Brasileira de Ensino de Física, [S.l.], v. 35, n. 2, p. 2403-1-2403-12,
jun. 2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbef/v35n2/18.pdf>. Acesso em: 12 jan. 2018.
154
Representação
das amígdalas.
Vaca pode
atingir cerca
rolhas, componentes de calçados,
de 2,60 m de automóveis, entre outros.
comprimento.
NIK MERKULOV/
SHUTTERSTOCK
155
155
EVERETT HISTORICAL/SHUTTERSTOCK
reprodutoras masculinas dos animais. Quando
o espermatozoide se une com o ovócito,
ocorre a fecundação, formando o zigoto.
DENNIS KUNKEL MICROSCOPY/
SCIENCE PHOTO LIBRARY/LATINSTOCK
espermatozoide
ovócito
Fotomontagem de um espermatozoide
fertilizando um ovócito. Imagem do
ovócito ampliada cerca de 250 vezes
e do espermatozoide ampliada cerca
de 560 vezes, ambas colorizadas em
computador. Louis Pasteur.
156
156
I
Tecido muscular. Imagem ampliada cerca
de 600 vezes e colorizada em computador. Imantado (pág. 138) um corpo imantado
apresenta características magnéticas,
Fuligem (pág. 69) conjunto de partículas passando a atuar como um ímã.
muito finas que são geradas e liberadas na
Normalmente, alguns objetos metálicos
atmosfera pela queima incompleta de
podem ser imantados esfregando-os na
petróleo, carvão, madeira ou outros
mesma face de um ímã, várias vezes,
combustíveis.
sempre no mesmo sentido.
G Inalação (pág. 69) procedimento
geralmente usado no tratamento de doenças
Glândula (pág. 66) estrutura formada por respiratórias. Consiste em inspirar
células especializadas na produção de substâncias, como vapor de água e
determinadas substâncias, como secreções medicamentos, por meio das vias
e hormônios. respiratórias, até os pulmões.
Um exemplo são as glândulas sudoríparas,
ANN IN THE UK/SHUTTERSTOCK
H
Hemofilia (pág. 27) doença não
transmissível em que há um distúrbio na
coagulação do sangue. Quando ferimos
alguma parte de nosso corpo e ela começa
a sangrar, substâncias presentes no sangue,
envolvem o ferimento para cessar o
sangramento. Esse processo é chamado de
coagulação. As pessoas portadoras de
hemofilia não têm essas substâncias e, por
isso, há maior sangramento em ferimentos.
Criança fazendo inalação.
157
157
SCIENCE PHOTO/SHUTTERSTOCK
dispositivos são utilizados em óculos, câmeras
fotográficas, lentes de contato, microscópios,
lunetas, entre outros instrumentos.
ROB WILSON/SHUTTERSTOCK
lentes
Óculos.
KAK2S/SHUTTERSTOCK
M
Minérios (pág. 78) são os minerais ou
rochas de interesse econômico. Após ser
retirado do ambiente, o minério deve ser
tratado e purificado para ser comercializado.
Por exemplo, da pirita extrai-se o minério de
ferro; da galena retira-se o minério de
chumbo; da blenda extrai-se o minério de
zinco, entre outros.
P
Pesca predatória (pág. 42) prática que
polo Sul
consiste em retirar grande parte de animais
da mesma espécie de um ambiente
aquático, de forma a causar desequilíbrios
nas cadeias alimentares que o ambiente não
consegue repor. Globo terrestre.
158
158
159
159
CIÊNCIAS
Pitanguá
CIÊNCIAS
Karina Pessôa
4
Leonel Favalli
o
ano
ISBN 978-85-16-11103-8
9 788516 111038