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Escola Artur Gonçalves

Professor :
Ficha de avaliação de Português (A)
7º ano ________________________

Nome :_________________________________________Turma : _____ Data: ____/_____ /__________


Avaliação por domínios:

Conhecer % Pensar estrategicamente %

Assinatura do Enc. de Educação _______________________________________

1. Observa os anúncios e lê a informação que se encontra dentro das caixas de texto.

A TEXTO 1

SER SUPER PROTETOR É DEIXÁ-LOS VOAR.


E AINDA POUPAR.
Mais do que um seguro, o CA Vida Educação é
um super produto para os mais pequenos. Um
escudo protetor para as traquinices do
presente que lhes dá todos os poderes para 10% DOS
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que nenhum imprevisto os impeça de voar e de PARA A CONTA
chegar onde quiserem. POUPANÇA
Com o benefício extra de devolver 10% dos CRISTAS
prémios de seguro para a Conta Poupança da
sua criança.
1.1. Indica o tipo de publicidade de cada anúncio.
A.
B.

1.2. Transcreve o slogan de cada uma das campanhas publicitárias.

A.
B.

1.3. Aponta os seus destinatários.

1.4.Explicita o objetivo do anúncio A.

1.5. Comprova que o anúncio B apresenta dois objetivos.

1.6. Transcreve de cada anúncio um argumento utilizado para convencer os destinatários.

2. Ordena cronologicamente os seguintes aspetos da biografia que acabaste de ler.


(A) Foi durante doze anos diretor literário e de produção numa editora.

(B) Recebeu o Prémio Nobel da Literatura.

(C) Passava temporadas longas na sua aldeia natal – Azinhaga.

(D) Publicou o romance Terra do Pecado.

(E) Passou a viver entre Lisboa e a ilha de Lanzarote.

(F) Foi serralheiro mecânico.

(G) Foi comentador político no Diário de Lisboa.

(H) A família emigrou para Lisboa.

2.
3. Classifica cada uma das afirmações seguintes como verdadeira (V) ou falsa (F).
a. José Saramago viveu toda a sua vida na capital portuguesa.
b. O autor não concluiu os seus estudos devido a problemas financeiros.
c. Todas as suas ocupações estiveram relacionadas com o jornalismo e a escrita.
d. Desde 1947, ano em que publicou o seu primeiro romance, Saramago
passou a viver apenas da escrita.

e. Saramago exerceu, ainda, diversas funções em jornais e revistas da época.

3.1 Corrige as afirmações falsas.

4. Apesar de ter recebido uma longa lista de prémios e outras distinções, a sua biografia faz apenas
referência ao Prémio Nobel da Literatura. Na tua opinião, por que razão isso acontecerá?

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5. Para cada item (5.1. a 5.5.), seleciona a opção que completa a frase, de acordo com o sentido do texto.

5.1. O autor reconhece que a amizade é algo extraordinário, todavia, refere que
(A) pouco ou nada fazemos para manter esse vínculo.
(B) fazemos tudo o que está ao alcance para manter esse vínculo.
(C) não vale a pena esforçarmo-nos para manter esse vínculo.

5.2. Segundo a opinião de Joaquim Jorge, na sociedade atual, as novas tecnologias


(A) promovem as ligações, favorecendo o contacto regular entre as pessoas.
(B) deveriam facilitar o contacto regular, mas as pessoas nem sempre tiram partido delas.
(C) permitem, apenas, estabelecer relações de amizade entre familiares.

5.3. Neste texto de opinião, refere-se que, por causa da falta de contacto, os amigos passam a ser
(A) “os conhecidos esquecidos”, como diz Javier Marías.
(B) “as amizades esquecidas”, como diz Javier Marías.
(C) “os desconhecidos esquecidos”, como diz o escritor espanhol.
5.4. O autor defende que a amizade é
(A) magoar, ofender, mas, ao mesmo tempo, respeitar um passado comum.
(B) dar, incentivar, crer, apoiar, compreender, defender, aceitar, respeitar um passado e
não deixar de estabelecer contacto.
(C) criticar e ofender e, ainda assim, não deixar de estabelecer contacto.

5.5. Quem deixou de ser amigo, segundo Joaquim Jorge, foi quem
(A) ficou doente.
(B) continuou a falar e a contactar com os amigos.
(C) nunca foi amigo verdadeiramente.

6. GRAMÁTICA

1. Se estivessem concentrados, fariam facilmente o teste. Indica o tempo e modo da forma verbal
sublinhada.
a. Presente do conjuntivo.

b. Pretérito imperfeito do conjuntivo.

c. Futuro do conjuntivo.

2. Se a Joana estudasse, teria melhor nota no teste. A formal verbal sublinhada está
a. no pretérito imperfeito do conjuntivo.

b. no pretérito imperfeito do indicativo.

c. no condicional.

3. Seleciona a opção que apresenta a forma verbal no tempo composto.


a. O João tem sido estudioso.

b. O João foi estudioso.

c. O João é estudioso.

4. Associa as formas verbais sublinhadas na coluna A à sua subclasse na coluna B.

A. O rapaz colocou a sacola no seu quarto.


1. Verbo principal intransitivo.

B. A Marta permaneceu calada durante o julgamento. 2. Verbo principal transitivo direto.

C. O pai vivia numa moradia enorme. 3. Verbo principal transitivo indireto.

D. Todos ouviam as histórias contadas à lareira. 4. Verbo principal transitivo direto.


E. Na primavera, as andorinhas regressaram. 5. Verbo copulativo.

F. Muitos alunos foram avisados pela professora. 6. Verbo auxiliar.

TEXTO 2
1. Lê atentamente a biografia que se segue.

José Saramago
Filho e neto de camponeses, José Saramago nasceu na aldeia de Azinhaga, província do
Ribatejo, no dia 16 de novembro de 1922, se bem que o registo oficial mencione como data de
nascimento o dia 18. Os seus pais emigraram para Lisboa quando ele não havia ainda
completado
dois anos. A maior parte da sua vida decorreu, portanto, na capital, embora até aos primeiros
5 anos da idade adulta fossem numerosas, e por vezes prolongadas, as suas estadas na aldeia natal.
Fez estudos secundários (liceais e técnicos) que, por dificuldades económicas, não pôde
prosseguir. O seu primeiro emprego foi como serralheiro mecânico, tendo exercido depois
diversas profissões: desenhador, funcionário da saúde e da previdência social, tradutor, editor,
jornalista. Publicou o seu primeiro livro, um romance, Terra do Pecado, em 1947, tendo estado
10 depois largo tempo sem publicar (até 1966). Trabalhou durante doze anos numa editora, onde
exerceu funções de direção literária e de produção. Colaborou como crítico literário na revista
Seara Nova. Em 1972 e 1973 fez parte da redação do jornal Diário de Lisboa, onde foi
comentador político, tendo também coordenado, durante cerca de um ano, o suplemento cultural
daquele vespertino.
15 Pertenceu à primeira Direção da Associação Portuguesa de Escritores e foi, de 1985 a 1994,
presidente da Assembleia Geral da Sociedade Portuguesa de Autores. Entre abril e novembro de
1975 foi diretor-adjunto do jornal Diário de Notícias. A partir de 1976 passou a viver
exclusivamente do seu trabalho literário, primeiro como tradutor, depois como autor. Casou com
Pilar del Río em 1988 e em fevereiro de 1993 decidiu repartir o seu tempo entre a sua residência
20 habitual em Lisboa e a ilha de Lanzarote, no arquipélago das Canárias (Espanha). Em 1998
foi-lhe atribuído o Prémio Nobel de Literatura.
José Saramago faleceu a 18 de junho de 2010.

Texto disponível em https://www.josesaramago.org,


consultado em 18 de junho de 2020 (com supressões).

TEXTO 3
Artigo de opinião
Lê, atentamente, o texto e responde às perguntas que se seguem.

A amizade
Ter amigos e a amizade é
algo extraordinário nos tempos
que correm, em que o
egoísmo impera. A vida
separa as pessoas, assim
como a crise e a política.
Todavia, há muita culpa em
cada um de nós. Se fizermos
uma lista dos amigos que
víamos há uns anos, quantos
vemos atualmente? Quantos
deixamos de ver
definitivamente?
Pouco fazemos, ou nada, para voltar a vê-los e encontrá-los. Parece que custa
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pegar no telemóvel e ligar a perguntar como estão e têm passado. Tanta facilidade
com as novas tecnologias para contactar pessoas e tanto afastamento e
indiferença. Parece que os amigos são os do Facebook, mas não são. Não há nada
como estar frente-a-frente com um amigo ou amiga, ver o seu olhar, as suas
10 expressões, abraçá-lo e sentir o seu cheiro.
Custa-me deixar de ver alguns amigos e amigas que tive ao longo da vida e
deixar de estar com eles. Se calhar não eram amigos, mas, como diz Javier Marías
passaram a ser “os conhecidos esquecidos”. Brigas, deceções, ingratidão, doenças
são algo a que ninguém escapa ao longo de uma vida com algumas amizades. A
amizade é algo que tem que ver com lealdade, cumplicidade e um passado comum,
15 que houve. […]
Muitas vezes não sabemos porque se desvanece uma amizade, sem explicação
e de uma forma repentina. Então se for uma verdadeira amizade causa maior
incompreensão e surpresa. […]
A verdadeira amizade não é receber, é dar. Não é magoar, é incentivar. Não é
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descrer, é crer. Não é criticar, é apoiar. Não é ofender, é compreender. Não é
humilhar, é defender. Não é julgar, é aceitar. Não é esquecer, é perdoar. Mas
também é respeitar um passado com momentos marcantes na nossa vida e nunca
deixar de falar.
As amizades desaparecidas causam estranheza e nostalgia quando damos
conta de que já não estão na nossa vida, mas que já fizeram parte dela. Contudo,
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quem deixou de ser amigo nunca foi amigo. A verdadeira amizade não se quebra,
em quaisquer circunstâncias da vida, deve ser sempre a mesma.
Joaquim Jorge, “A amizade”, in JN.pt, https://www.jn.pt/opiniao/convidados/interior/a-amizade-5456714.html
(adaptado, com supressões e consult. em 13-05-2020)

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