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1.

a) O Procurador-Geral da República tem legitimidade para a propositura da mencionada


ação. De acordo com a Constituição Federal, o PGR é um dos legitimados para ajuizar Ação
Direta de Inconstitucionalidade (ADI) quando entender que uma lei ou ato normativo estadual
ou federal é contrário à Constituição.

b) O paradigma da ADI é a lei estadual que complementa a disciplina de determinada matéria


de direito tributário constante de lei federal preexistente. O objeto é a análise da
constitucionalidade dessa lei estadual em relação à repartição constitucional de competências
entre os entes da Federação. No caso, o objeto está em consonância com os ditames
constitucionais, mas a ausência de norma de autorização para que os Estados-membros
legislem sobre a matéria pode ser um ponto de discussão.

c) A decisão final sobre a ADI proposta pelo PGR deve ser deixada ao Supremo Tribunal
Federal (STF). A justificação da procedência ou improcedência depende da análise minuciosa
do STF em relação à constitucionalidade da lei estadual em questão, considerando os
argumentos apresentados pelas partes e os princípios constitucionais envolvidos.

2. O Presidente da República não pode exercer controle de constitucionalidade sobre um


projeto de lei. Essa é uma função exclusiva do Poder Judiciário, especialmente do Supremo
Tribunal Federal. O Presidente pode vetar um projeto de lei se considerar que ele é
inconstitucional, mas a decisão final sobre a constitucionalidade do projeto cabe ao Judiciário.

3. a) Legitimados para a propositura da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI): Presidente


da República, Mesa do Senado Federal, Mesa da Câmara dos Deputados, Mesa de Assembleia
Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Governador de Estado ou do Distrito
Federal, Procurador-Geral da República e Confederação sindical ou entidade de classe de
âmbito nacional.

b) Legitimados para a propositura da Ação Direta de Constitucionalidade (ADC): Presidente da


República e Mesa do Senado Federal.

c) Legitimados para a propositura da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental


(ADPF): Presidente da República, Mesa do Senado Federal, Mesa da Câmara dos Deputados,
Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Governador de
Estado ou do Distrito Federal, Procurador-Geral da República e partido político com
representação no Congresso Nacional.

4. A inconstitucionalidade superveniente ocorre quando uma lei que inicialmente era


constitucional se torna inconstitucional devido a mudanças nas circunstâncias ou no contexto
legal. O Supremo Tribunal Federal (STF) admite essa modalidade de inconstitucionalidade, e
pode ser declarada quando, por exemplo, uma lei que era compatível com a Constituição passa
a violá-la devido a emendas posteriores à Constituição ou a mudanças na interpretação do STF
sobre determinada matéria. O STF tem o poder de declarar a inconstitucionalidade
superveniente e afastar a aplicação da lei que se tornou inconstitucional.

Questão

1/ C

2/ B

3/ E

4/ C

5/ D

6/C

7/ B

8/ C

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