Você está na página 1de 4

TERMOLOGIA

DILATAÇÃO DILATAÇÃO DE SUPERFÍCIES OCAS: A tubo2 é aquecido até 70 °C, e a altura do


parte interna se expande como se o sólido líquido em cada tubo passa a ser o valor
DILATAÇÃO LINEAR fosse um todo. indicado na figura. Sabendo-se que o
coeficiente de dilatação térmica dos tubos
Varia o comprimento de um VOLUME APARENTE é desprezível quando comparado com o do
corpo. líquido, o coeficiente de dilatação
∆VAP = ∆VL − ∆VR volumétrica do líquido, considerado
−1
𝑳𝑳 = 𝑳𝑳𝒐𝒐 + 𝑳𝑳𝒐𝒐 . ∝. ∆𝜽𝜽 constante, é,em °C ,
VAP = VL − VR
−3
∆𝑳𝑳 = 𝑳𝑳𝒐𝒐 . ∝. ∆𝜽𝜽 a) 1,2 ⋅ 10
γAP = γL − γR −3
b) 1,6 ⋅ 10
𝑳𝑳 = 𝑳𝑳𝒐𝒐 (𝟏𝟏+ ∝. ∆𝜽𝜽)
Proibida reprodução total ou parcial desse material. LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998

ÁGUA −3
c) 2,4 ⋅ 10
𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕𝒕 = 𝑳𝑳𝒐𝒐 . ∝
−3
0º C – 4º C: Diminui o volume, aumenta d) 3,6 ⋅ 10
DILATAÇÃO SUPERFICIAL a densidade;
02. (Afa 2017) Em um laboratório de
Varia a área de um corpo. 4ºC – x ºC: Aumenta o volume, diminui a física é proposta uma experiência onde os
alunos deverão construir um termômetro,
densidade.
𝑨𝑨 = 𝑨𝑨𝒐𝒐 + 𝑨𝑨𝒐𝒐 . 𝜷𝜷. ∆𝜽𝜽 o qual deverá ser constituído de um bulbo,
um tubo muito fino e uniforme, ambos de
vidro, além de álcool colorido, conforme a
∆𝑨𝑨 = 𝑨𝑨𝒐𝒐 . 𝜷𝜷. ∆𝜽𝜽
figura abaixo.
O bulbo tem capacidade de
∆𝑨𝑨 = 𝑨𝑨𝒐𝒐 (𝟏𝟏 + 𝜷𝜷. ∆𝜽𝜽) 01. (Afa 2018) Considere dois tubos
cilíndricos (1 e 2), verticais, idênticos e
2,0 cm3 , o tubo tem área de secção
𝜷𝜷 = 𝟐𝟐. ∝ feitos do mesmo material, contendo um
transversal de 1,0 ⋅ 10−2 cm2 e
mesmo líquido em equilíbrio até a altura
DILATAÇÃO VOLUMÉTRICA de 50,0 cm, conforme figura a seguir. comprimento de 25 cm.

Varia o volume de um corpo.

𝑽𝑽 = 𝑽𝑽𝒐𝒐 + 𝑽𝑽𝒐𝒐 . 𝜸𝜸. ∆𝜽𝜽

∆𝑽𝑽 = 𝑽𝑽𝒐𝒐 . 𝜸𝜸. ∆𝜽𝜽

∆𝑽𝑽 = 𝑽𝑽𝒐𝒐 (𝟏𝟏 + 𝜸𝜸. ∆𝜽𝜽)

𝜸𝜸 = 𝟑𝟑. ∝

SÓLIDO ANSIOTRÓPICO

Varia o volume de um corpo.


No momento da experiência, a
𝑽𝑽 = 𝑽𝑽𝒐𝒐 + 𝑽𝑽𝒐𝒐 . 𝜸𝜸. ∆𝜽𝜽 temperatura no laboratório é 30 °C, e o
bulbo é totalmente preenchido com álcool
∆𝑽𝑽 = 𝑽𝑽𝒐𝒐 . 𝜸𝜸. ∆𝜽𝜽
até a base do tubo. Sabendo-se que o
coeficiente de dilatação do álcool é
∆𝑽𝑽 = 𝑽𝑽𝒐𝒐 (𝟏𝟏 + 𝜸𝜸. ∆𝜽𝜽)
11⋅ 10−4 °C−1 e que o coeficiente de
𝜸𝜸 =∝𝑿𝑿 +∝𝒀𝒀 +∝𝒁𝒁 dilatação do vidro utilizado é desprezível
comparado ao do álcool, a altura h, em
DENSIDADE DE UM CORPO
cm, atingida pelo líquido no tubo, quando
𝒅𝒅𝒐𝒐 o termômetro for utilizado em um
𝒅𝒅 =
𝟏𝟏 + 𝜸𝜸. ∆𝜽𝜽
As temperaturas nos dois tubos são experimento a 80 °C, é
inicialmente iguais e de valor 35 °C. O
tubo 1 é resfriado até 0 °C, enquanto o

1
a) 5,50 (06) Ao se elevar a temperatura de um
sistema constituído por três barras retas e 05. (Afa 2019) Considere dois sistemas
b) 11,0 idênticas de ferro interligadas de modo a térmicos A e B constituídos de corpos
c) 16,5 formarem um triângulo isósceles, os perfeitamente esféricos, em condições
ângulos internos desse triângulo não se normais de temperatura e pressão,
d) 22,0 alteram. conforme figura abaixo.
03. (Afa 2016) Consultando uma tabela a) 07.
da dilatação térmica dos sólidos verifica- b) 10.
se que o coeficiente de dilatação linear do c) 11.
−6
ferro é 13 ⋅ 10 °C−1. Portanto, pode-se d) 12.

concluir que
CALORIMETRIA
a) num dia de verão em que a
temperatura variar 20°C o comprimento
Proibida reprodução total ou parcial desse material. LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998

A. Calor sensível: Mudança de


de uma barra de ferro de 10,0 m sofrerá temperatura
uma variação de 2,6 cm
𝐐𝐐 = 𝐦𝐦. 𝐜𝐜. ∆𝛉𝛉
b) o coeficiente de dilatação superficial do
−6
ferro é 169 ⋅ 10 °C−1 B. Calor latente: Mudança de fase
c) para cada 1°C de variação de
temperatura, o comprimento de uma 𝐐𝐐 = 𝐦𝐦. 𝐋𝐋
barra de 1,0 m desse material varia
C. Capacidade térmica:
13 ⋅ 10−6 m
d) o coeficiente de dilatação volumétrica 𝐐𝐐
𝐂𝐂 =
−18 ∆𝛉𝛉
do ferro é 39 ⋅ 10 °C−1
D. Calor específico:
04. (Afa 2015) Com relação à dilatação
dos sólidos e líquidos isotrópicos, analise 𝐶𝐶
as proposições a seguir e dê como 𝑐𝑐 = No sistema A, as esferas 1, 2, 3 e 4 são
𝑚𝑚
resposta a soma dos números associados pequenas gotas esféricas de água pura
às afirmações corretas. E. Potência: com massa respectivamente iguais a
1 g, 2 g, 4 g e 8 g. O sistema B é
𝐐𝐐
(01) Um recipiente com dilatação 𝐏𝐏𝐏𝐏𝐏𝐏 = constituído das esferas maciças e
∆𝐭𝐭
desprezível contém certa massa de água homogêneas 5, 6, 7 e 8 de mesmo
na temperatura de 1°C, quando é, então, F. Unidades de calor: material, de calor específico constante
aquecido lentamente, sofrendo uma igual a 0,2 cal g °C e massa específica
variação de temperatura de 6°C. Nesse [Q] = calorias (cal)
caso, o volume da água primeiro aumenta igual a 2,5 g cm3 . Os volumes dessas
e depois diminui. [Q] = quilocalorias (kcal) = Basta andar esferas são conhecidos e valem,
(02) Quando se aquece uma placa
metálica que apresenta um orifício,
com a vírgula três vezes para a direita. respectivamente, 4, 5, 7 e 16 cm3 .
verifica-se que, com a dilatação da placa, G. Massa: Deve ser dada em gramas,
a área do orifício aumenta. Nessas condições, o número máximo de
mas as vezes, pode aparecer em
(03) Quando um frasco completamente esferas do sistema A que podem ser
cheio de líquido é aquecido, este quilograma. Mas toda a vez que a massa
permutadas simultaneamente com
transborda um pouco. O volume de líquido não for dada, ela pode ser calculada
esferas do sistema B, de maneira que os
transbordado mede a dilatação absoluta usando a densidade (massa
do líquido. específica). sistemas A e B continuem com a mesma
(04) O vidro pirex apresenta maior capacidade térmica inicial e com o mesmo
resistência ao choque térmico do que o número de esferas, é
H. Calor total: É a soma dos calores.
vidro comum porque tem menor a) 1
coeficiente de dilatação térmica do que o b) 2
I. Mistura: A soma dos calores dá zero.
vidro comum.
c) 3
(05) Sob pressão normal, quando uma
massa de água é aquecida de 0°C até d) 4

100°C sua densidade sempre aumenta.

2
𝐏𝐏𝐨𝐨 . 𝐕𝐕𝐨𝐨 𝐏𝐏. 𝐕𝐕
=
06. (Afa - 2015) Em um recipiente 𝐓𝐓𝐨𝐨 𝐓𝐓 Sabendo-se que a temperatura do gás no
termicamente isolado de capacidade estado A é 27° C, pode-se afirmar que
térmica 40,0 cal / °C e na temperatura C. Transformações particulares
a temperatura dele, em ° C, no estado D
de 25°C são colocados 600 g de gelo a é
* Isotérmica: Temperatura constante.
−10°C e uma garrafa parcialmente Lei de Boyle a) 108
cheia, contendo 2,0L de refrigerante b) 327

também a 25°C, sob pressão normal.


𝐏𝐏𝐨𝐨 . 𝐕𝐕𝐨𝐨 = 𝐏𝐏. 𝐕𝐕 c) 628
Considerando a garrafa com capacidade d) 927
* Isobárica: Pressão constante. Lei de
térmica desprezível e o refrigerante com
características semelhantes às da água, Charles TRABALHO DE UM GÁS
isto é, calor específico na fase líquida
𝐕𝐕𝐨𝐨 𝐕𝐕
Proibida reprodução total ou parcial desse material. LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998

1,0 cal / g°C e na fase sólida = a) Isobárica: pressão constante:


𝐓𝐓𝐨𝐨 𝐓𝐓
0,5 cal / g °C, calor latente de fusão de
* Isovolumétrica, isocórica,
𝛕𝛕 = 𝐏𝐏. ∆𝐕𝐕 = 𝐧𝐧. 𝐑𝐑. ∆𝐓𝐓
80,0 cal / g bem como densidade
isométrica: Volume constante. Lei de
absoluta na fase líquida igual a b) Isovolumétrica, isocórica,
3 Gay-Lussac
1,0 g / cm , a temperatura final de isométrica: Volume constante:
equilíbrio térmico do sistema, em °C, é 𝐏𝐏𝐨𝐨 𝐏𝐏
=
𝐓𝐓𝐨𝐨 𝐓𝐓 𝛕𝛕 = 𝟎𝟎
a) −3,0
b) 0,0 DENSIDADE DE UM GÁS c) Isotérmica: Temperatura constante.
c) 3,0 Função logarítmica
𝐏𝐏. 𝐌𝐌
d) 5,0 𝐝𝐝 =
𝐑𝐑. 𝐓𝐓 c) De um gráfico: É numericamente
igual a área.
07. (Afa 2016) Deseja-se aquecer 1,0 L LEI DE DALTON DE UMA MISTURA
de água que se encontra inicialmente à OBS:
𝐏𝐏𝐦𝐦 . 𝐕𝐕𝐦𝐦 𝐏𝐏𝟏𝟏 . 𝐕𝐕𝟏𝟏 𝐏𝐏𝟐𝟐 . 𝐕𝐕𝟐𝟐
temperatura de 10 °C até atingir = + +⋯
𝐓𝐓𝐦𝐦 𝐓𝐓𝟏𝟏 𝐓𝐓𝟐𝟐
1) Sinal
100 °C sob pressão normal, em 10
minutos, usando a queima de carvão.
Sabendo-se que o calor de combustão do
 𝛕𝛕 > 0: Expansão => Realiza
OBS: Quando em joules, a trabalho
carvão é 6000 cal / g e que 80% do
pressão tem que estar em Pascal (Pa) e o  𝛕𝛕 < 0: Contração => Sofre trabalho
calor liberado na sua queima é perdido
para o ambiente, a massa mínima de volume em m³.
carvão consumida no processo, em
2) Unidades:
gramas, e a potência média emitida pelo 1 L = 10– 3 m³
braseiro, em watts, são
 atm.l => [P] = atm e [V] = L
a) 15 ; 600  Joule => [P] = Pa(N/m²) e [V]
b) 75 ; 600 = m³
08. (Afa 2015) Uma amostra de n mols
c) 15 ; 3000 de gás ideal sofre as transformações AB 3) Eixos: Se no gráfico tiver
d) 75 ; 3000 (isovolumétrica), BC (isobárica) e CD algum elemento que indique um fator
(isotérmica) conforme representação no proporcional, calcular o trabalho pela área
GÁS PERFEITO diagrama pressão (p) × volume (V), e acrescentar na forma de produto os
mostrado a seguir. fatores que estiverem nos eixos.
A. Equação de Clayperon
PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA
𝑝𝑝. 𝑣𝑣 = 𝑛𝑛. 𝑅𝑅. 𝑇𝑇
∆𝐔𝐔 = 𝐐𝐐 − 𝛕𝛕
OBS: Temperatura sempre em
kelvin.𝜃𝜃𝐾𝐾 = 𝜃𝜃𝐶𝐶 ∆U = Variação da energia interna

B. Equação geral dos gases. 3 3


∆𝑈𝑈 = . 𝑛𝑛. 𝑅𝑅. ∆𝑇𝑇 = . 𝑝𝑝. ∆𝑣𝑣
2 2

3
(Gás monoatômico) CICLO DE CARNOT uma transformação cíclica ABCDA
representada no diagrama a seguir.
OBS: É composto por duas
transformações isotérmicas e adiabáticas.
1) Sinal Também é uma máquina térmica.

 𝐐𝐐 > 0: Ganha calor 𝐓𝐓𝐅𝐅


 𝐐𝐐 < 𝟎𝟎:Perde calor 𝛈𝛈 = 𝟏𝟏 −
𝐓𝐓𝐐𝐐
APLICAÇÃO DA PRIMEIRA LEI DA
TERMODINÂMICA OBS: Nenhuma máquina pode
ter rendimento de 100%.

TEOREMA DE CARNOT
Proibida reprodução total ou parcial desse material. LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998

1. Isobárica: Ninguém é zero;


O valor obtido para o rendimento
2. Isovolumétrica: Trabalho é zero; de uma máquina de Carnot é o máximo De acordo com o apresentado pode-se
possível. afirmar que
3. Isotérmica: A variação da energia
interna é zero; a)o trabalho em cada ciclo é de 800 J e
09. (Afa 2018) Um sistema gasoso é realizado pelo sistema.
4. Adiabática: Calor é zero constituído por n mols de um gás perfeito b) o sistema termodinâmico não pode
passa do estado x para o estado y por representar o ciclo de uma máquina
5. Cíclica: Variação da energia interna meio dos processos distintos 1 e 2 frigorífica uma vez que o mesmo está
total é nula. mostrados no esquema a seguir. orientado no sentido anti-horário.
c) a energia interna do sistema é máxima
TRANSFORMAÇÕES CÍCLICAS no ponto D e mínima no ponto B.
d) em cada ciclo o sistema libera 800 J
A variação da energia interna de calor para o meio ambiente.
total é nulo.

1. Trabalho total:

* Horário: Negativo;

* Anti-horário: Positivo.

MÁQUINAS TÉRMICAS
Se no processo 2 o sistema realiza um
𝛕𝛕 = 𝐐𝐐𝐐𝐐 − 𝐐𝐐𝐅𝐅 trabalho de 200 J e absorve uma

𝛕𝛕 quantidade de calor de 500 J, é correto


𝛈𝛈 = afirmar que
𝐐𝐐𝐐𝐐 a) quando o sistema for trazido de volta
ao estado inicial x sua energia interna irá
diminuir de 700 J.
b) a variação da energia interna será a
mesma tanto no processo 1 quanto no 2.
c) o trabalho realizado no processo 1 será
MÁQUINAS FRIGORÍFERAS igual ao trabalho realizado no processo 2.
d) se no processo 1 o trabalho realizado
for de 400 J o calor recebido será de
𝛕𝛕 = 𝐐𝐐𝐐𝐐 − 𝐐𝐐𝐅𝐅
1.000 J.
𝐐𝐐𝐅𝐅
𝐞𝐞 = 10. (Afa 2017) Um sistema
𝛕𝛕 termodinâmico constituído de n mols de
um gás perfeito monoatômico desenvolve

Você também pode gostar