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A MULHER DO MEU AMIGO

(DESEJOS PROIBIDOS 1)

Ismael Silveira
Copyright © 2022 por Ismael Silveira
Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução, no todo ou
em parte, através de quaisquer meios. Os direitos morais do autor
foram assegurados.

Esta é uma obra de ficção. Nomes, personagens, lugares e


acontecimentos descritos são produtos da imaginação do autor.
Qualquer semelhança com nomes, datas e acontecimentos reais é
mera coincidência.

Texto revisado segundo o novo Acordo Ortográfico da Língua


Portuguesa.

NÃO RECOMENDADO PARA MENORES DE 18 ANOS. A


OBRA APRESENTA CENAS DE SEXO EXPLÍCITO E
LINGUAGEM OBSCENA.

Capa
Ismael Silveira

Preparação do eBook
Ismael Silveira

Edição de texto
Ismael Silveira

Revisão
Ismael Silveira

Contato, sugestões, bate-papo, elogios e críticas:

Instagram
@ismaelsilveiraautor
1

Eu conheço o Paulo desde a época do colégio. A gente estudava


em um boa escola. Os pais dele tinham dinheiro, e os meus queriam
passar por ricos. Viviam no limite da falência para manter as
aparências junto aos vizinhos.
Não que a gente gostasse de estudar, o que mais fazíamos era
gazear aula para jogar bola ou fumar encostados contra o muro do
colégio. Nos fins de semana saíamos para curtir a noite. Não
éramos o que se poderia chamar de alunos exemplares.
Quando terminamos o segundo grau, tentamos o vestibular em
uma faculdade federal. Não foi nenhuma surpresa que levamos
bomba em várias disciplinas. Tomamos o maior esporro dos nossos
pais, mas o dele o mandou para uma faculdade particular, enquanto
os meus chegaram à tardia conclusão de que estavam jogando
dinheiro fora comigo. De forma que, enquanto o Paulo fazia curso
de Direito da mesma forma desleixada do colegial, mais interessado
em paquerar as belas colegas de classe, eu tive que arregaçar as
mangas e procurar trabalho. Enrolei os velhos o máximo que pude,
mas quando vi que iam mesmo me expulsar de casa, tratei de
arranjar um emprego numa loja de peças automotivas. Era um
trabalho de merda, e o salário pior ainda, mas isso os tirou do meu
pé.
De vez em quando eu ainda cruzava com o Paulo pela noite, mas
ele geralmente frequentava locais mais elitizados com seus novos
amigos e nos víamos cada vez menos. O tempo foi passando e
fomos perdendo aos poucos o contato. A vida é assim, eu acho.
Alguns anos se passaram e eu caminhava para a porta da
recepção de uma distribuidora de alimentos, onde fui fazer uma
entrevista de emprego para o cargo de gerente de almoxarifado,
quando um sujeito de paletó entrou e passou rápido por mim. Já ia
abrir a larga porta de vidro escuro quando uma voz falou às minhas
costas:
– Robertão, é você?
Me virei. Era o sujeito de paletó, que estava parado, olhando para
mim com um largo sorriso no rosto.
Era o Paulo, mas eu não o reconheci de imediato. Ele estava
mudado. Uma grande barriga crescera nele e dava para ver que
estava ficando careca. Eu até que ainda estava bem, em
comparação. O hábito de bater uma bola com os amigos que
mantive naquele tempo separados, se não me tornara nenhum
Schwazenegger, pelo menos me mantivera magro e com o corpo
relativamente bem definido.
– Paulo? – falei, hesitante, e ele veio e me deu um abraço
apertado. Quando se afastou, falou:
– Que bom te ver, rapaz! Vamos até minha sala botar o papo em
dia.
O segui por uma porta ao lado da recepção, subimos um lance de
escada e entramos em uma antessala onde uma mulher de uns
quarenta anos estava a uma mesa. Era branca, loura (de farmácia,
dava para ver a raiz preta dos cabelos) e um pouco rechonchuda.
– Bom dia, doutor Paulo – disse ela.
– Bom dia, Renata. Dá uma segurada nas ligações pra mim –
disse ele, abrindo uma porta e me conduzindo ao seu escritório.
Sentou-se em uma larga cadeira alta, estilo presidente, e me
indicou a poltrona à frente de sua mesa.
Falamos dos velhos tempos, relembrando as peripécias da
juventude e pensando como as coisas eram melhores naquela
época, sem as obrigações da vida adulta. Então ele me perguntou o
que eu estava fazendo ali, afinal, e lhe disse que havia me
candidatado a uma vaga de trabalho.
– Pois esquece esta história de seleção – falou ele, exuberante. –
Considere-se contratado.
Depois eu fiquei sabendo que a empresa era dele. Tinha
conseguido, de algum jeito, terminar o curso de Direito, mas tentou
três vezes passar no exame da OAB e não conseguiu. Seu pai
então montou aquela empresa para ele. Não devia querer ter fama
de ter criado um filho fracassado.
Bem, bom para o meu amigo, e bom para mim que consegui o
trabalho que estava precisando.
2

Já estava há alguns meses na empresa quando a vi pela primeira


vez. Foi na festa de confraternização de fim de ano em um clube
noturno. Ela chegou acompanhada de Paulo, segurava sua mão
enquanto ele caminhava na minha direção.
Era alta e magra, mas cheia de curvas. Usava um vestidinho
preto justo que mostrava que estava tudo no lugar. Seios fartos,
bundinha empinada. Tinha cabelos castanhos lisos e longos. Os
lábios eram carnudos e sensuais. Devia ser uns dez anos mais nova
que Paulo. Engoli a saliva que se acumulava na minha boca para
não babar.
– Rodrigo, esta aqui é a minha esposa, Sônia – falou alto
Roberto, para ser ouvido por cima da barulhenta música que tocava.
– O Rodrigo me falou que você é um amigo dele de muito tempo
atrás. Prazer – disse Sônia, com uma voz encantadoramente
feminina, me esticando a mão.
– Prazer – falei, apertando sua mão, cuja pele era macia e
quente. Senti uma onda de calor subir por meu corpo. Finalmente
soltei a mão dela, quando percebi que a segurava por mais tempo
do que a etiqueta determinava.
– Sônia, conversa um pouco aqui com o Rodrigo que vou dar
uma volta. Tem uns clientes aqui que quero cumprimentar e trocar
umas ideias de negócio.
Ela anuiu e ele se afastou. Um garçom passou com uma bandeja
de bebidas e nos servimos.
Trocamos algumas amenidades. Eu falei um pouco sobre minha
amizade com Rodrigo da época da escola e ela falou como o
conheceu no curso de Direito e de como haviam se apaixonado e
casado logo depois de terminarem o curso. Ela sequer chegara a
fazer o exame da OAB. Disse que cuidar da casa e dar atenção às
necessidades do Rodrigo não lhe permitiam trabalhar.
Enquanto ela falava tudo aquilo, eu apenas assentia com a
cabeça de vez em quando, pois quase não prestava atenção. Ficava
me imaginando de pé, diante dela ajoelhada e com a boca aberta
diante do meu pau enquanto eu me masturbava. Até que gozava e
meu esperma caia sobre a pele macia do seu rosto, arfando de
prazer vendo-a passar a língua pelos lábios, lambendo minha porra
com um sorriso safado no rosto.
Então ela disse algo sobre ir cumprimentar umas amigas e se
afastou, quebrando o encanto e me deixando com uma puta ereção,
que esperava que a semiescuridão da boate escondesse.
Tomei um grande gole da minha bebida, buscando me acalmar. O
que eu estava pensando? Ela era a mulher do meu amigo. Do cara
que me arrumara trabalho quando eu estava precisando. Me senti
meio mal com aquilo.
– Oi – ouvi uma voz e olhei para trás. Era Renata. Usava um
apertado vestido de festa, que deixava os grandes seios à mostra e
delineava seus largos quadris.
– Oi – disse eu, sem muita empolgação.
Fazia tempo que eu notava que ela olhava para mim durante o
almoço no refeitório. E sempre arranjava uma desculpa para passar
pelo almoxarifado e dar um olá. Não era feia nem muito mal feita,
mas gordinhas não eram muito a minha praia.
De qualquer forma, fomos conversando e dali a pouco ela
começou a não me parecer tão sem atrativos. Talvez fosse a bebida,
que descia rápido conforme os garçons iam passando.
Chegamos ao ponto de ela já estar um pouco bêbada, e eu
calibrado o suficiente para fazer uma pergunta que não faria em
meu estado normal:
– Quer sair daqui e ir para algum lugar?
Os olhos dela brilharam, e agarrou a oportunidade que tanto
esperava com unhas e dentes. Antes mesmo que eu terminasse de
fazer minha pergunta, ela já respondia que sim, que gostaria muito.
Eu havia ido de táxi para lá, já imaginando que iria beber além da
conta e não poderia voltar dirigindo, mas ela disse que estava de
carro.
Fomos até o estacionamento e, ao chegarmos perto do seu carro,
ela me empurrou contra ele, pulando em cima de mim lá mesmo.
Forçou seus lábios contra os meus e passou as mãos avidamente
pelo meu corpo. A mulher estava seca.
– Peraí, gatinha. Me dá as chaves que eu dirijo – falei para ela,
afastando-a um pouco.
Ela concordou e me entregou as chaves. Entramos no carro e
partimos. Ela logo colocou a mão sobre a minha perna e ficou me
alisando, subindo devagarinho até chegar ao meu pau. O apertou
com força, passando a língua pelos lábios.
Não demorei a encontrar um motel e entramos nele. Mal fechei a
porta do quarto e Renata foi logo tirando a roupa.
– Quero que você me coma todinha, safado! – falou ela com uma
voz um tanto estridente e meio embargada.
Ficou completamente nua, revelando os seios grandes, de
mamilos rosados, sobre uma barriga um pouco proeminente. Os
pelos púbicos (pretos, não loiros) despontavam da xota
gorduchinha. As pernas eram largas.
Veio em minha direção, buscando se movimentar sensualmente.
Seu comportamento não estava me animando muito, mas como eu
já estava ali comecei a tirar a roupa.
Renata me puxou pelas mãos e me empurrou sobre a cama, se
jogando sobre mim. Beijou minha boca com avidez, passando a
lamber meu pescoço e descendo para meu peito e mais abaixo.
Chegou ao meu pau ainda flácido e o envolveu com a boca,
chupando.
Porra, aquilo não estava dando certo. Fora um erro ir até ali. Não
ia rolar e a Renata iria espalhar por toda a empresa que eu era
broxa. Aquilo não podia acontecer. Eu tinha uma reputação a
defender. Mas o problema é que não me sentia minimamente
atraído por ela. Seguira apenas um impulso por ter ficado com tesão
pela Sônia. Sônia, que mulher!
Fechei os olhos e passei a imaginar que era Sônia que estava ali
comigo, aqueles lábios grossos e sensuais chupando meu cacete.
Pensar nisso fez meu pau crescer e endurecer dentro da boca de
Renata, que gemeu em apreciação, imaginando ser por conta de
suas habilidades orais.
Quando fiquei louco de vontade de penetrar Renata, quero dizer,
Sônia, a afastei e deitei-a de costas sobre a cama, de pernas
abertas.
Imaginei que o rosto afogueado de Renata era o de Sônia, que
sorria de forma safada para mim, com um dedo indicador puxando
um dos lábios para baixo. Que os grandes seios de Renata eram os
seios fartos e firmes de Sônia. Que a barriguinha de cerveja de
Renata era a barriga lisa e sarada de Sônia. Que, por fim, sua xota
proeminente e de lábios grossos era a de traços delicados e
apertada de Sônia.
Penetrei Renata. Ela estava tão molhadinha que meu pau entrou
sem dificuldade, afundando dentro dela.
Meti e tirei cada vez mais rápido, imaginando estar fodendo
Sônia, que gemia de prazer, dando palmadas na minha bunda e me
mandando esporrar dentro dela. E então gozei, mantendo o cacete
todo enfiado dentro de Renata. Depois caí de lado, ofegante.
– Mas já? – falou Renata com voz decepcionada.
Porra. Pior que pegar fama de broxa era de coelho. Me virei para
ela e falei:
– É que você é muito gostosa, gata, não consegui segurar. Mas
pode deixar que vou te compensar.
Coloquei o rosto entre as pernas dela, afastei seus pentelhos
para o lado e caí de boca.
Posicionei minha língua sobre seu clítoris e segurei seus seios,
apertando os mamilos. Meu pescoço já começa a doer pela posição
desconfortável quando percebi que ela respirava cada vez mais
rápido e arqueava as costas. Então acelerei, lambendo cada vez
mais rápido, até que ela urrou, segurando minha cabeça com as
mãos e pressionando sua boceta contra a minha boca. Então seu
corpo relaxou e ela pousou a cabeça e os braços sobre a cama.
Saí de entre suas pernas e fui até o banheiro, para lavar a boca.
Sentia um incômodo na garganta. Tossi algumas vezes, até que
consegui expelir um pentelho escuro (não loiro).
Voltei para a cama para descansar um pouco. Renata
aconchegou seu corpo ao meu e passou a me dar alguns beijinhos
carinhosos pelo corpo. Parecia muito feliz e satisfeita. Eu, por outro
lado, me sentia meio mal. Não só por ter transando com ela
pensando em outra, o que não achava justo, mas também pela
outra ser a mulher do meu antigo amigo. Mas que se fodesse, fora
uma das melhores gozadas da minha vida.
3

Os dias passavam e eu não conseguia tirar Sônia da minha


cabeça. Tinha muita vontade de vê-la, de tocá-la, de fazê-la minha.
Dizia a mim mesmo que isto era impossível, que ela era mulher do
meu amigo e eu tinha que tirar aquela ideia da minha cabeça. Além
do mais, ela não iria trair seu marido com um pé-rapado como eu.
Mas nada disso adiantava. Eu tinha que ter aquela mulher. Então
fiz o que me era possível: deitando na cama do meu quarto (ainda
morava com meus pais pois era melhor que pagar aluguel) procurei
no notebook por imagens dela na internet.
Encontrei sua conta de Instagram, onde ela postava com
frequência sua rotina: as idas à academia, os jantares com o
marido, as baladas que frequentavam e também momentos de
descontração com as amigas.
Ver tudo aquilo só fez aumentar o meu tesão por ela. Selfie dela
vestida com a roupa apertada da academia, fazendo biquinho diante
de um alto e largo espelho, expondo aquele corpo escultural. Foto
dela de biquíni diante da piscina de um clube. Foto dela de vestido
ultracurto ao lado das amigas na balada. Puta que pariu.
Voltei para a foto dela de biquíni, coloquei o notebook ao meu
lado, botei o pau para fora do calção e mandei ver.
4

O tempo foi passando e fui buscando esquecer Sônia. Afinal, ela


era a mulher do meu antigo amigo e agora patrão. Não queria
estragar nossa amizade ou perder meu trabalho.
Continuei transando com Renata de vez em quando. Mulher é
mulher, afinal.
Mas tudo voltou com força em um final de semana, quando Paulo
resolveu fazer um churrasco em sua casa de praia.
Cheguei lá por volta das duas da tarde, e o lugar já estava
animado. Pessoas conversavam em grupos separados, com
bebidas nas mãos, ou se serviam da farta mesa posta perto da
piscina.
Se encontravam ali alguns amigos de Paulo, entre empresários e
clientes, assim como uns poucos funcionários do alto escalão da
distribuidora.
Cumprimentei Paulo, que se dividia entre os convidados, e me
servi de uma cerveja.
Passei a observar o movimento, especialmente as mulheres de
biquíni, que conversavam sentadas na beira da piscina ou se
divertiam na água. A maioria eram mulheres acima dos quarenta, já
sem as formas da juventude, mas haviam outras bem apreciáveis.
Foi então que, saindo de dentro da casa, veio uma mulher
usando uma saída de praia branca e transparente, sob a qual se via
o preto das peças de seu biquíni. Ao vê-la, interrompi a garrafa que
levantava a meio caminho da boca.
Era Sônia. Estava linda. Os cabelos longos esvoaçando ao vento
e seu belo rosto, de óculos escuros, banhado pelo sol da tarde. Ela
foi até Paulo, que conversava com um homem barrigudo de sunga,
deu-lhe um leve beijo nos lábios e se dirigiu para a piscina.
Me aproximei lentamente da piscina e a vi tirar os óculos e a
saída de praia, exibindo o corpo escultural. Seios firmes e
proeminentes, barriguinha sarada, bunda empinada, pernas bem
torneadas e braços delicados. Tudo isto sob um rosto de cinema.
Tudo proporcional, nenhuma medida a mais ou a menos. Uma
verdadeira obra de arte. De fazer Michelangelo chorar de inveja.
Ela se atirou na comprida piscina e nadou até um grupo de
mulheres que conversavam. Emergiu, alisou os cabelos para retirar
a água e começou a bater papo com elas.
Me virei e tratei de sair de perto dali, lutando para afugentar uma
ereção que queria vir e para não parecer um tarado olhando as
mulheres na piscina. Fui direto para o banheiro, tranquei a porta e
bati uma até gozar. Depois voltei para a festa, mais controlado.
Conversei um pouco com algumas pessoas da empresa, mas
sempre espiando com o canto dos olhos quando Sônia passava.
Queria sair dali, não estava mais aguentando. Aguardei um
tempo, para não sair cedo e parecer mal educado, e procurava por
Paulo, para me despedir e agradecer ao seu convite, quando ouvi
uma voz atrás de mim:
– Roberto, não é?
Me virei e quase me engasguei com a bebida ao ver que era
Sônia que falava comigo.
– Isso mesmo – falei sem gaguejar, não sei como.
– O Paulo me disse que jogavam bola juntos na juventude. Vejo
que ainda mantém a forma, já o Paulo… – sorriu ela, virando o rosto
e olhando para ele mais adiante. Sua barriga despontava sobre o
calção de banho. – A empresa toma todo o tempo do coitado. Eu
vivo dizendo a ele para se cuidar mais.
Acenei com a cabeça, sem conseguir pensar em algo
interessante para dizer.
– Você ainda joga? – perguntou ela, bebericando sua bebida pela
ponta de um canudo com um guarda-chuva, que saia de uma taça
de vidro.
– De vez em quando.
– Por que não chama o Paulo para jogar qualquer dia desses?
Estaria fazendo um favor a ele e a mim – disse ela, sorrindo.
Ela está dando em cima de mim?, pensei, mas logo descartei
aquela ideia como absurda. Ela estava apenas querendo que o
marido se exercitasse mais e me usando como um meio para isso.
Como nós homens somos bobos: uma mulher não pode sorrir que já
pensamos que ela está querendo dar pra gente.
Conversamos mais algumas banalidades e ela foi dar atenção
aos outros convidados.
Pousei minha garrafa vazia sobre uma mesa, me virei e saí sem
me despedir de Paulo. Ele que se fodesse. Estava irritado por Sônia
ser dele e não minha, apenas porque tinha mais dinheiro que eu.
Depois eu inventava alguma desculpa.
5

Depois daquele churrasco, se tornaram frequentes as sessões de


punheta diante do notebook, olhando para fotos de Sônia. Mas
apenas me masturbar não era mais suficiente. Eu tinha que foder
aquela mulher.
Aquilo estava começando a me enlouquecer. Eu acordava,
trabalhava e ia dormir pensando nela. Não estava comendo direito e
já começava a perder algum peso (os colegas de trabalho até
elogiavam o que julgavam ser o resultado de uma dieta rígida).
Quando fantasias malucas começaram a surgir na minha mente,
eu percebi que tinha que fazer algo ou iria acabar fazendo alguma
besteira.
Em uma dessas fantasias, eu sequestrava Sônia e a mantinha
em cativeiro. Não tentava forçá-la a nada, mas dizia que a amava
muito e queria que ela me amasse também. No começo ela resistia,
dizia que eu era louco, mas com o tempo mudava de ideia. Dizia
compreender que o amor que eu tinha por ela era profundo e
verdadeiro. Afinal, que homem arriscaria sua liberdade pelo amor de
uma mulher, se este não fosse sincero? Que tal amor merecia e
deveria ser correspondido. Então ela tirava a roupa, me levava até o
colchão no chão, onde dormia, e se entregava a mim.
Aquela fantasia era tão gratificante e sedutora que, algumas
vezes, eu até pensei em pegar Sônia quando ela estivesse distraída
andando pela rua, jogá-la em meu carro e partir para um esconderijo
onde eu a manteria até que se entregasse a mim por livre e
espontânea vontade.
Sim, eu estava ficando meio maluco. Na verdade, maluco total.
Felizmente, a solução veio em uma noite de sábado. Eu estava
deitado nu ao lado de Renata, sobre uma larga cama de casal em
seu quarto.
Havíamos acabado de transar e estávamos só de bobeira. Eu sei
que disse que não tinha tesão por ela, mas era por isso que eu
pensava na Sônia quando estava com ela. Meter na sua boceta era
melhor que bater punheta. E ela também era boa cozinheira.
De qualquer forma, eu estava lá fumando e soprando a fumaça
para o teto, pensando na única coisa que me movia, na razão da
minha existência: como levar a Sônia para a cama.
Na TV, passava um filme, mas eu não prestava atenção. De vez
em quando Renata fazia algum comentário sobre ele, mas eu nem
escutava, até que ela disse algo que chamou minha atenção:
– Os homens são uns porcos mesmo, até o seu Paulo – disse
ela, com indignação.
Virei meu rosto para ela e perguntei:
– O que foi que disse?
– Você não está prestando atenção no filme? – perguntou ela,
olhando para mim. – O sujeito está traindo a esposa com a melhor
amiga dela.
– E o que tem o Paulo?
– Nada não – disse ela, desconversando e voltando a olhar para
a TV.
– Não senhora, tem alguma coisa aí. Me fala – disse eu sorrindo
e cutucando o braço dela.
– Nada não. É besteira. O nome dele escapou sem querer. Ele é
meu chefe e você é conhecido dele. Eu não quero colocar meu
emprego em risco.
– Pode ficar tranquila, eu sou um túmulo. Me conta – instiguei,
jogando meu melhor charme para cima dela.
– Talvez não seja nada, mas é algo bem suspeito. Já tem uns três
meses que na quarta-feira à tarde, toda semana, ele se ausenta da
empresa. Diz que se a esposa ligar, é para falar que ele vai estar em
uma reunião de trabalho. Acho muito estranho isso. Pra mim, ele
está pulando a cerca. E com uma mulher bonita daquelas em casa.
Vocês são uns cachorros mesmo!
– Vocês não, meu bem – falei para ela, sorrindo. – Eu sou um
cara direito.
– Sei – disse ela, pegando meu cigarro, dando uma tragada e
voltando a prestar atenção no filme.
Eu voltei a repousar a cabeça sobre o travesseiro. Tinha um
sorriso no rosto. Uma solução para o meu problema começava a se
formar na minha mente.
6

Naquela quarta-feira eu liguei para a empresa dizendo que


estava doente. Na verdade estava sentado em um carro alugado,
estacionado próximo a ela. Observava já há algum tempo o grande
portão de ferro preto, mas a única atividade até ali foram alguns
caminhões de entrega saindo e algumas carretas chegando com
mercadorias.
Já estava achando que Pedro não iria para sua saída misteriosa
naquele dia quando o portão deslizou e seu carro de luxo despontou
em direção à rua.
Comecei a segui-lo, tomando o cuidado de manter uma certa
distância. Fomos nos afastando da região ocupada por galpões de
distribuidoras e, para minha surpresa, seguimos para a periferia, até
que ele parou diante de uma casa.
Eu estacionei mais atrás e peguei a câmera fotográfica do banco
do passageiro. Um amigo meu, fotógrafo, havia me emprestado sua
câmera reserva. Apontei a poderosa lente para o carro,
enquadrando-o como se estivesse a poucos metros dele, e regulei o
foco.
Fiz uma série de fotos de Paulo saindo do carro e se
encaminhando para um portão de alumínio. Do portão abrindo e
uma garota aparecendo. Passava um pouco dos dezoito anos, mas
não muito. Era morena e tinha os cabelos encaracolados. Usava um
top e uma bermuda curta. Era peituda, bunduda e tinha cara de
safada. Paulo entrou e o portão foi trancado.
Já tinha algumas imagens comprometedoras, mas queria algo
concreto e irrefutável.
Desci do caso e caminhei pela rua deserta até a casa. Passei a
tira da câmera pelo pescoço e saltei o muro. Agachado, fui olhando
pelas janelas. Ninguém na sala simples e pouco mobiliada. A
pequena sala de jantar estava vazia. Ao me aproximar da janela do
quarto, comecei a ouvir alguns gemidos. Dei uma espiada. Paulo
estava deitado nu na cama e a garota, por cima dele, lhe chupava o
pau. Não haviam perdido tempo. Peguei a câmera e comecei a
registrar a ação.
Logo ele ficou por cima dela e começou a meter com vontade.
Enquadrei bem seu rosto, de forma que não houvesse dúvida em
relação à sua identidade. Finalizei com uma foto dele beijando a
garota. Aquela deveria ter maior impacto sobre Sônia, já que
demonstrava paixão, enquanto as outras apenas sexo.
Me dando por satisfeito, baixei a câmera e me virei para partir.
Mas meu pau, duro por conta de toda aquela agitação no quarto,
tinha outras ideias.
Coloquei-o para fora e comecei a me masturbar, observando
Paulo penetrar a garota, que gemia alto e se remexia embaixo dele.
Aceleramos o passo até que gozamos juntos. Ele dentro da garota,
eu contra a parede.
7

Ao chegar em casa, transferi as fotos para o notebook e escolhi


as melhores: aquelas onde era indiscutível que era Paulo nas fotos.
Ainda dá tempo de desistir e deixar tudo isto pra lá, pensei. Era
uma sacanagem o que eu ia fazer com ele. Mas ele não estava
sacaneando a esposa, por que eu não podia ajudá-la a dar o troco?
Era um raciocínio sem base aquele que eu usava para me justificar,
e eu sabia disso, só resolvi ignorar este conhecimento e seguir em
frente.
Durante a hora do cafezinho na empresa, quando Paulo
costumava bater um papo com os subalternos, aproveitei que ele
estava distraído e peguei seu celular, que ele havia repousado sobre
uma bancada, prestando atenção para ver se alguém estava
observando.
Fui até o banheiro e conferi a agenda do aparelho, encontrando o
número de Sônia. Salvei o número dela no meu celular e voltei
apressado para o refeitório. Logo que passei ao lado de Paulo,
deixando o celular sobre a bancada, o mesmo se despedia e virava
para pegar o aparelho e ir para sua sala. Por segundos ele não me
flagrou.
8

Eram oito horas da noite e eu estava em meu carro, estacionado


há alguns metros do prédio de luxo onde ficava o apartamento de
Paulo (havia espionado o endereço dele em um documento sobre a
mesa de Renata, enquanto ela dera uma saída para ir ao banheiro).
Já estava ali há algum tempo, aguardando que Paulo e Sônia
chegassem. Sabia que ainda não estavam em casa pois Sônia,
viciada em postar no Instagram, subira há meia hora uma foto dos
dois em uma sorveteria. Posavam para a foto de rostos colados,
como um casal apaixonado. Queria acreditar que não fosse o caso.
Diminuiria o meu sentimento de culpa. E quem acreditava mesmo
nestas postagens onde as pessoas pareciam felizes e resolvidas?
Em sua maioria, era tudo fachada para esconder suas vidas
miseráveis.
Então avistei o carro de Paulo dobrar a esquina e entrar na
garagem do prédio.
Dei algum tempo, peguei o binóculo sobre o painel e apontei para
a janela do apartamento deles no oitavo andar. Uma luz se acendeu
e tive um vislumbre dos dois passando pela janela. Baixei o
binóculo.
Peguei o celular, onde havia colocado um chip pré-pago, que iria
destruir depois. Abri o aplicativo de mensagens, entrei no contato
salvo apenas como S e anexei as fotos comprometedoras. Na
verdade, mais que isso, devastadoras.
Posicionei o dedo sobre a seta de Enviar e hesitei. Eu tinha
certeza de que queria mesmo fazer aquilo? O Paulo era um amigo
das antigas, embora hoje em dia não fossemos tão próximos. A
Sônia parecia fútil, mas não era má. Pelo menos não tinham filhos.
Meu dedo ficou lá, parado sobre o celular, enquanto eu pesava os
prós e os contras. Tinha também a questão do trabalho. Se o Paulo
descobrisse tudo, com certeza iria me demitir, ou fazer pior. Bem,
era só um trabalho. Eu podia arranjar outro. Mas tinha também a
Renata. A merda podia respingar nela de alguma forma. Mas
desistir depois de todo aquele trabalho, quando estava tão perto do
meu objetivo? Foda-se, pensei, e enviei as fotos.
Peguei o binóculo e, nervoso e em expectativa, apontei para o
apartamento. Dali a pouco uma pessoa surgiu na janela (apenas
uma silhueta contra a luz do teto), agitando os braços. Outra se
aproximou dela, tentou tocá-la, mas foi empurrada. A merda havia
batido no ventilador.
Depois do que parecia ser uma discussão acalorada, uma das
pessoas sumiu de vista, deixando a outra só.
E agora, o que acontece?, pensei. Uma opção seria Sônia
mandar o Paulo ir embora, mas ele o conhecia bem: era um sujeito
que não abria mão de suas posses. Ele não iria abandonar o
apartamento. O negócio era esperar para ver.
Depois de um tempo, o portão da garagem do prédio se abriu e
um carro saiu, cantando pneus. Era o carro de Sônia. Ela havia
postado uma foto dele na concessionária, quando foi retirá-lo uns
meses atrás.
Liguei o carro e a segui. Rodamos por algumas ruas. Quase a
perdi pois dirigia feito uma louca, até que ela conseguiu uma vaga
na rua, em uma região de barzinhos, e estacionou. Desceu e saiu
andando.
Porra, e agora, não tem onde estacionar?, pensei, desesperado.
Não quis nem saber e coloquei o carro em frente a um portão onde
estava escrito CARGA E DESCARGA NÃO ESTACIONE, e desci.
Ela andava mais à frente a passos rápidos. Tive que dar uma corrida
para não a perder de vista. A vi entrar em um dos estabelecimentos
e fui até lá.
Ao entrar, vi que se tratava de um barzinho. Havia várias mesas,
algumas ainda vazias pois ainda era cedo. Mas alguns
frequentadores já falavam alto, estimulados pela bebida.
Alguns rostos se viraram quando ela passou e sentou em uma
mesa. Um garçom se aproximou e ela pediu algo. Logo ele voltou
com uma pequena garrafa de cerveja, que ela entornou quase de
uma vez, pedindo outra.
Seria aquele o momento certo de dar o bote? Ou agir agora
poderia colocar tudo a perder?
Havia vestido minha melhor roupa e colocado um bom perfume
para aquele tipo de eventualidade. Resolvi arriscar e fui andando
devagar até o bar. Quando passava pela mesa dela, dei uma
olhada. Ainda vestia a mesma roupa da ida à sorveteria, mas seus
cabelos estavam desarrumados e os olhos vermelhos. Havia
chorado. Encarava sua bebida, imersa em seus pensamentos.
– Sônia? – falei, mas minha voz saiu baixa e ela não me ouviu.
Limpei a garganta e tentei de novo:
– Sônia?
Ela piscou e olhou para mim, mas não falou nada.
– Tudo bem com você? – arrisquei.
– Não, não tá nada bem, Rodrigo – falou ela, com raiva. Levantou
a mão e indicou ao garçom a garrafa de cerveja vazia à sua frente.
O celular tocou dentro da bolsa que ela depositara na cadeira ao
lado. Ela o pegou e vi o nome de Paulo na tela. Sônia bufou,
recusou a ligação e pousou o celular sobre a mesa.
Puxei lentamente uma cadeira, me sentei e perguntei na maior
cara de pau:
– O que houve?
O garçom veio e depositou sobre a mesa outra garrafa, que
Sônia logo levou à boca, bebendo um grande gole. Limpou a boca
com as costas da mão e olhou para mim, falando com um sorriso
amargo:
– O que aconteceu foi o filho da puta do teu amigo Paulo.
Fingi choque ao vê-la se referir a ele daquele jeito.
– O desgraçado está me traindo com outra, Rodrigo. Dá para
acreditar? – falou e esvaziou a garrafa de cerveja, pedindo mais
uma.
O celular dela tocou de novo. Era Paulo novamente. Ela desligou
o aparelho e o jogou dentro da bolsa.
– Tem certeza? O Paulo não é assim – defendi meu amigo. –
Você deve estar enganada.
– Enganada porra nenhuma! – falou com raiva. Sua voz já estava
ficando embargada pela bebida.
– Sinto muito – disse eu, me sentindo meio culpado por vê-la
arrasada.
– Quem vai sentir vai ser aquele desgraçado. Ah se vai – disse
ela, olhando para mim e sorrindo com maldade. – Vou retirar metade
de tudo o que ele tem e o que mais puder. Pode apostar nisso. E
ainda vai ser pouco comparado ao que ele merece.
Então ficou calada, pensativa.
– Você é um dos melhores amigos do Paulo, não é?
– Sim – confirmei.
Ela ficou olhando para mim por um tempo e depois falou:
– Certo – disse ela. Bebeu o resto de sua cerveja, chamou o
garçom, acertando a conta, e se levantou.
– Vem comigo – falou, simplesmente.
Ela seguiu em direção à saída e eu fui atrás dela. Meu pau já
estava completamente duro. Puta merda, parecia que meu plano ia
dar certo.
Ela foi até seu carro e entrou. Me sentei ao lado dela e partimos.
Ela guiava em silêncio. Mais à frente surgiu um letreiro brilhante se
destacando na noite. Dizia MOTEL.
Chegamos à portaria, ela pegou a chave de um quarto e
estacionamos em frente a ele. Ela desceu e foi até a porta. Eu
continuei dentro do carro, pensando que aquela era a última
oportunidade de fazer o que era certo.
Ela abriu a porta, se virou para mim e falou:
– Vamos, porra. Antes que eu mude de ideia.
Saí do carro de imediato e bati a porta. Fui até ela, que já entrava
no quarto. Minhas pernas tremiam. Fechei a porta.
Ela se virou para mim e falou:
– Vi como você me olhava aquele dia na casa de praia. Tem
vontade de me comer, garotão? Essa é a sua chance.
Caminhei lentamente até ela, minha boca cheia de saliva, pois
estava tão centrado na situação que não a engolia.
Fiquei de frente para ela e observei aquele rosto lindo, que me
fitava em nervosa expectativa.
Coloquei a mão sobre seu cabelo macio e o acariciei. Aproximei
minha boca da sua e a beijei, introduzindo minha língua e chupando
a sua.
Puxei seu corpo, que tremia um pouco, para junto do meu,
comprimindo seus seios contra mim.
Desci a boca e beijei seu pescoço, cujos pelos se arrepiaram. Me
afastei e comecei a desabotoar sua blusa, revelando um sutiã preto
por cima de seus belos seios. Peguei a tira do sutiã sobre seu
ombro direito e a puxei para baixo, revelando um mamilo escuro já
endurecido.
Coloquei meus lábios úmidos sobre ele e comecei a chupá-lo.
Com uma mão em suas costas, puxei-a para mim enquanto com a
outra apertava seu outro seio. Ela começou a arfar de prazer, o que
fez meu cacete se comprimir ainda mais contra a calça jeans, a
ponto de doer.
Minha vontade era tirar-lhe logo as roupas e penetrá-la, mas não
podia fazer isso. Não queria que fosse uma foda banal, pulando em
cima dela como um frango alucinado e logo gozando. Queria fazer a
coisa direito.
Desci do seio para sua barriga lisa e perfeita, introduzindo minha
língua em seu umbigo. Afastei o rosto e desabotoei sua calça,
descendo lentamente o zíper enquanto olhava para seu rosto em
expectativa.
Baixei suas calças, revelando uma calcinha pequena e preta.
Puxei a calcinha, desnudando seu sexo sem pelos. Introduzi minha
língua nele. Ela abriu um pouco as pernas e, com as mãos em
minha cabeça, puxou-me com força para a frente, enquanto eu
lambia com vontade.
Me levantei, peguei-a nos braços e a coloquei sobre a cama, lhe
retirando os sapatos, calça e calcinha. Ele recuou um pouco sobre a
cama, com as pernas semifechadas.
Tirei a camisa e a calça. Ao descer a cueca, meu pau saltou para
fora em uma dura ereção, apontado para Sônia.
Me abaixei e tirei uma camisinha do bolso da calça. Ao fazer
menção de rasgar a embalagem Sônia falou, em voz baixa:
– Não precisa. Eu tomo anticoncepcional.
Eu quase chorei nessa hora. Nunca gostei de usar aquela
porcaria que diminuía o prazer.
Subi na cama e fui na direção dela. Abri delicadamente suas
pernas, que resistiram um pouco, revelando sua xota. Era pequena
e delicada. Uma obra de arte.
Me deitei sobre ela e fui até sua boca, beijando-a. Chupei seus
mamilos e desci para seu clitóris, lambendo-o até que ela ficasse
bem excitada. Então encostei a cabeça do pau no seu clitóris e
esfreguei para cima e para baixo, fazendo-a gemer de prazer. Desci
a cabeça e a posicionei no buraco apertado de sua vagina,
empurrando devagar. Ela foi deslizando aos poucos para dentro
dela, até que a base do meu pau se pressionou contra ela.
Deitei sobre Sônia e passei a penetrá-la devagar, sentindo sua
vagina apertada e lubrificada. Ela me abraçou com força e abriu
bem as pernas.
– Me fode! Me fode! – falava com voz arfante.
Beijei-a enquanto acelerava a penetração.
– Toma isso, seu corno desgraçado! Toma! – Ela falou com um
misto de prazer e culpa no olhar. Lágrimas desceram por seu rosto.
Então ela ficou pensativa e me afastou até que meu pau saiu,
úmido, de dentro dela. Meu coração desabou ao pensar que ela
estivesse desistindo. Mas então ela ficou de quatro, ergueu aquela
bunda deliciosa e falou:
– Come meu rabo. O Paulo sempre me pediu e eu nunca deixei.
Eu quero que você foda ele. Bem forte.
Quase levantei a cabeça e agradeci a Deus.
Me aproximei dela e afastei um pouco suas nádegas, revelando
seu cuzinho pequeno.
Nesse momento, senti que ia gozar, mesmo tendo me
masturbado naquela manhã para evitar que isto acontecesse. Não,
aquilo não podia acontecer!
Fiz pressão sobre a glande até que a vontade de ejacular passou.
Então encostei a cabeça naquele buraquinho apertado e empurrei
devagar. Senti o corpo de Sônia se retesar de medo. Empurrei mais
um pouco e minha cabeça penetrou como que por um anel, que
passou a apertar a base do meu pau. Como era gostoso!
Me movi para frente e para trás aos poucos, cada vez enfiando
mais um pouco o pau no cu dela.
– Tá doendo – falou Sônia, em um misto de dor e prazer.
Me inclinei e apertei seus seios, enquanto enfiava tudo dentro
dela.
Eu não aguentava mais, tinha que ser agora. Desci uma das
mãos para seu clitóris e comecei a masturbá-la, enquanto acelerava
a penetração.
Ela urrava de dor e prazer enquanto eu penetrava cada vez mais
rápido e mais forte, movimentando meu dedo velozmente sobre seu
clitóris.
Então ela gritou de prazer ao gozar e, neste momento, gozei
dentro dela. Um jato forte e quente. Penetrei-a mais algumas vezes,
desfrutando daquele gozo maravilhoso.
Quando acabou, eu estava completamente suado, a respiração
ofegante. Coloquei minha mão sobre a base das suas costas,
enquanto recuperava o fôlego e sentia meu pênis amolecer dentro
dela.
Sônia se afastou, retirando meu pau de dentro de si. Vi meu
esperma escorrer de seu cuzinho. Ela deixou a cama, recolheu suas
roupas no chão e foi até o banheiro, fechando a porta. Ouvi o
chuveiro ser aberto.
Eu deitei de costas sobre a larga cama, encarando o teto e
recuperando minhas forças.
Estava feliz. Tinha sido tudo o que eu esperava e muito mais.
Comer seu cuzinho foi uma grata surpresa.
Dali a pouco Sônia saiu vestida do banheiro. Olhou para mim
com um misto de vergonha e culpa. Sem dizer uma palavra, deixou
o quarto, fechando a porta.
Descansei a cabeça sobre o travesseiro.
Eu não sabia o que viria a seguir. Se Sônia iria contar para Paulo
que, para se vingar dele, transara com seu antigo amigo. Se ele viria
atrás de mim para me matar, bater ou simplesmente expressar seu
desapontamento e me despedir. Ou, Deus quisesse, Sônia tivesse
curtido nossa transa e viesse me procurar para mais.
Sinceramente, não me importava. O que interessava é que eu
havia conseguido comer aquele mulherão.

FIM

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