Aula 2

Desenvolvimento
Conversa Inicial
Socioeconômico
1 2
32 32

Profª Rossandra Maciel de Bitencourt

1 2

Desenvolvimento socioeconômico

Keynes
O conceito de desenvolvimento
Schumpeter
em Keynes
Amartya Sen
3 4
32 32
CEPAL
Celso Furtado

3 4

Contexto histórico Keynes (1883-1946)

Século XX A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da

Grande Depressão (1929) Moeda (1936)

Crise econômica, falência, desemprego Questionou os pressupostos neoclássicos

5 6
32
em massa 32
pautados na teoria marginalista

Desregulamentação e caos Inexistência do equilíbrio de mercado

5 6
1
 Demanda efetiva
Seus estudos conduziram ao
intervencionismo estatal na atividade
Proporção da renda que é gasta com
econômica
consumo e investimento
Essa interpretação passou a ser adotada
Condicionante fundamental do
7 8
mundialmente na promoção de políticas
32
desenvolvimento 32

públicas, políticas sociais e

O investimento gera poupança desenvolvimentistas

7 8

Schumpeter (1883-1950)

O conceito de desenvolvimento Teoria do Desenvolvimento Econômico

em Schumpeter (1911)
A mudança econômica não se explica pelas
9 10
32 32
condições econômicas prévias, pautadas em
um ideário de equilíbrio

9 10

Desenvolvimento Econômico Desenvolvimento econômico

Ocorre quando há ausência de equilíbrio

Processo de mudança das condições
preexistentes
Boom
11 12
32
Recessão 32

Depressão
https://www.infomoney.com.br/colunistas/terraco-economico/schumpeter-inovacao-destruicao-criadora-e-desenvolvimento/

Recuperação

11 12
2
 A incerteza é intrínseca ao capitalismo
O desenvolvimento econômico é um processo
Desenvolvimento como
de destruição criadora e por isso é
liberdade: Amartya Sen
descontínuo
13 14
32
A humanidade não possui desenvolvimento 32

uniforme

13 14

Amartya Sen Para haver desenvolvimento

Prêmio Nobel de Economia (1988)
É assessor da ONU e considerado
o pai do IDH
Desenvolvimento como liberdade (2001)
15
32 O mercado deveria prover a ampla liberdade,
É preciso remover um conjunto de restrições
responsáveis pela privação da liberdade dos
indivíduos, a exemplo da pobreza, da
16 carência de oportunidades econômicas, da
32

destituição social e da negligência dos

mas devido às falhas e às suas limitações, o
serviços públicos
Estado deve vir como instância de garantias
provendo o que o mercado não é capaz

15 16

Ampliação da liberdade individual

As recompensas do desenvolvimento humano
vão além da melhoria direta na qualidade de
Liberdades políticas vida, pois expandem essa influência
Facilidades econômicas promovendo crescimento econômico em uma
base amplamente compartilhada
Oportunidades sociais
17
32
18
32 “As liberdades não são apenas os fins
Garantias de transparência
primordiais do desenvolvimento, mas
Segurança protetora também os meios principais”

17 18
3
 Comissão Econômica para América Latina e
Caribe (CEPAL) (1948)

Após a II Guerra Mundial, o desenvolvimento

socioeconômico passou a ser discutido em
O pensamento cepalino uma perspectiva de intervenção do Estado na
economia
19 20
32 32
Pensamento dinâmico, pautado em um
método analítico próprio denominado:
"histórico-estrutural”

19 20

Trajetória do pensamento Cepalino Trajetória do pensamento cepalino

Anos 1950: noção de desenvolvimento

vinculada à industrialização pelo PSI
Anos 1960: marcado por reformas para
desobstruir a industrialização
21
32
Anos 1980: superação do problema do
endividamento externo mediante o "ajuste
com crescimento"
22

Anos 1970: reorientação dos "estilos" de

32
Anos 1990: transformação produtiva com
desenvolvimento para a homogeneização equidade
social e a diversificação pró-exportadora

21 22

Com ênfase nos países latino-americanos,

esse pensamento reconhece que o Contribuições de Celso Furtado
"desenvolvimento tardio" de nossos países para o debate acerca do
tem uma dinâmica diferente das nações que desenvolvimento
23
32
experimentaram um desenvolvimento mais 24
32

precoce

23 24
4
 Celso Furtado (1920-2004) Desenvolvimento socioeconômico

Sua obra se entrelaça aos estudos cepalinos

Está associado ao conceito de
A distinção entre países desenvolvidos e
homogeneidade social e mudança estrutural
subdesenvolvidos está na histórica
25 26 Que a modernização conservadora não
32
heterogeneidade do progresso técnico 32

alcançou no Brasil e países latino-americanos

Formação Econômica do Brasil (1959)

25 26

Associação entre subdesenvolvimento,

desigualdade e heterogeneidade social
O subdesenvolvimento não é uma etapa do Na Prática
desenvolvimento, mas uma condição
27
32 estrutural, o que torna necessário uma 28
32

grande ruptura

27 28

1) Descreva uma crítica comum, na qual as

Nesta aula, vimos que Keynes, Schumpeter, a
vertentes supracitadas convergem no que
CEPAL, Furtado e Amartya Sen convergem em
se refere ao debate sobre o
alguns elementos, embora cada corrente de
desenvolvimento
pensamento tenha uma intepretação
2) Descreva uma palavra-chave que
diferente sobre o desenvolvimento
29
32
30
32 caracterize o pensamento de corrente
socioeconômico. Assim, convido você
responder as seguintes perguntas teórica em sua reflexão sobre o
desenvolvimento socioeconômico

29 30
5
 Keynes - demanda efetiva
Schumpeter – destruição criadora e
progresso técnico
Finalizando Amartya Sen – ampliação das liberdades
individuais
31 32
32 32
CEPAL – superação de condições estruturais
de subdesenvolvimento
Furtado – homogeneidade social

31 32

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32

33