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Topografia
Manual de Estágio
Objetivo
Orientar todas as medições a serem realizadas utilizando a trena e três balizas (no
caso de distâncias superiores ao comprimento da trena), levando em consideração as
possibilidades de erro por: horizontalidade da trena, verticalidade das balizas, tensão
aplicada à trena, observação na leitura e condições do ambiente.
Materiais
O equipamento a ser utilizado (por grupo) para o desenvolvimento experimental é
constituído por:
Trena de fibra com 20 m
3 balizas
Caderneta de campo (ou caderno)
2 piquetes (2,5 x 2,5 x 15 cm)
1 marreta
Procedimento experimental
A seguir, estão descritas as etapas para se obter as medidas lineares por diastímetros,
ou seja, trenas, fitas ou correntes, de forma a estabelecer uma distância entre dois pontos.
Utilização da unidade de medidas “metro” e de seus divisores: decímetros (dm), centímetros
(cm) e milímetros (mm).
Serviço Social
Análise de dados
a) Apresente as planilhas devidamente preenchidas com os dados experimentais e os
cálculos solicitados. Realize as análises dos resultados a partir da teoria.
Planilha 1
Medida Distância (m) vi vi2
1
2
3
4
5
Total
Planilha 2
Probabilidade (%) Erro ( )
38,3
50,0
68,3
90,0
95,0
95,4
99,0
99,7
99,9
Serviço Social
Objetivo
Obter medidas, de forma estruturada, para realizar desenho com precisão dentro de
parâmetros aceitáveis.
Materiais
O equipamento a ser utilizado (por grupo) para o desenvolvimento experimental é
constituído por:
Trena de fibra com 20 m
3 balizas, caderneta de campo (ou caderno)
3 piquetes (2,5 x 2,5 x 15 cm)
1 marreta
Procedimento experimental
A seguir estão descritas as etapas para realizar as medidas de distâncias com o uso da
trena. A triangulação é um procedimento para comparar e verificar os dados levantados,
visando “fechar” o levantamento.
Como esse trabalho não permite descobrir quais erros foram cometidos, sugere-se que
as medições de lados semelhantes sejam realizadas ao menos duas vezes ou por dois grupos
para confirmação.
1. Marcar o centro dos piquetes.
2. Implantar três piquetes no solo (local ao ar livre, pode ser um gramado) com distância
Manual de Estágio
aproximada de 80 passos uns dos outros, próximos aos detalhes a serem levantados (quinas
de paredes, guias, cercas etc.). Caso o piso seja concretado, utilizar pintura dos pontos do
triângulo.
3. Realizam-se as medições entre os piquetes ou pontos do triângulo da mesma forma
utilizada na atividade prática 1 deste livro-texto.
4. Medir as distâncias entre cada detalhe até dois pontos baseados no triângulo
principal, de tal forma que configurem novos triângulos secundários. Levantar oito pontos
de detalhes.
5. Montar, na caderneta de campo, um croqui com as dimensões obtidas em campo,
conforme o exemplo a seguir:
Serviço Social
Análise de dados
a) Apresente o desenho a lápis, em escala 1:100, utilizando material adequado (régua,
esquadros, compasso) para definir cada triângulo. Posteriormente, poderá ser utilizado o
programa AutoCAD.
Manual de Estágio
Objetivo
Orientar sobre os cuidados com o equipamento, realizar medidas de ângulos
horizontais e verticais, facilitar a orientação para alinhamentos de medidas.
Materiais
Os equipamentos a serem utilizados (por grupo) para o desenvolvimento experimental
são constituídos por:
Teodolito
Tripé
Duas balizas
Nível de mão
Caderneta de campo (ou caderno)
Três piquetes (2,5 x 2,5 x 15 cm)
Marreta
Procedimento experimental
A seguir estão descritas as etapas para a determinação das medidas angulares:
1. Marcar o centro dos piquetes.
2. Implantar três piquetes no solo (local ao ar livre, pode ser um gramado) com distância
aproximada de 80 passos uns dos outros.
Serviço Social
3. No primeiro piquete, colocar somente o tripé aberto com o fio de prumo para
centralizá-lo na marca do piquete, posicionando o prato de apoio na horizontal visualmente,
com o parafuso de fixação no centro do tripé.
4. Essas operações de centralização e nivelamento do prato podem ser obtidas pelos
parafusos de liberação das alturas de cada perna do tripé. Eles devem ser soltos e esticados
até a posição conveniente.
5. Retirar o teodolito do estojo, seguro pela alça de transporte, conduzindo-o até o
tripé e fixando-o pelo parafuso central.
6. Nivelar o aparelho preliminarmente, observando a bolha de nível circular, regulando
os parafusos calantes. Será necessário que a bolha esteja centralizada no círculo em linha
preta.
7. Deslocar, com as duas mãos, cuidadosamente, o aparelho até o centro demarcado do
piquete, utilizando o prumo óptico, regulando o foco e o retículo até que fiquem visíveis
o piquete e seu centro, e então afrouxar o parafuso central para, na sequência, prendê-lo
novamente.
8. Se ocorrer de o aparelho esgotar todo o curso sobre o prato e não alcançar o centro
do piquete pelo prumo óptico, haverá a necessidade de voltar o aparelho às suas condições
originais e acertar o tripé novamente com o fio de prumo, com o cuidado de deixar o prato
na horizontal.
9. Nivelar o aparelho definitivamente, regulando os parafusos calantes, com a precisão
necessária por meio do nível de bolha tubular, sempre em posições ortogonais entre si,
conferindo, assim, os quatro lados possíveis, cada 90° de giro.
10. Direcionar o telescópio do aparelho utilizando a mira para o piquete de ré, onde
deverá haver um assistente com baliza centrada no piquete e na vertical.
11. Utilizar a focagem da objetiva até colocar a baliza no foco do aparelho, descer a
objetiva até observar a ponta da baliza sobre o piquete.
Manual de Estágio
Análise de dados
a) Realizar a somatória dos três ângulos obtidos por grupo, que deverá resultar num
número em torno de 180°. A diferença do valor obtido com o objetivo (180°) será o erro
do grupo.
Serviço Social
Disciplina: Topografia
AULA 4
Instituto de Ciências Título da Aula: Levantamento
ROTEIRO 1
Exatas e Tecnologia com poligonal
Objetivo
Levantar ângulos e distâncias de pontos predefinidos em um terreno, de maneira a
montar uma poligonal fechada.
Materiais
O equipamento a ser utilizado (por grupo) para o desenvolvimento experimental é
constituído por:
Teodolito
Tripé
Bússola
Trena
Duas balizas
Nível de mão
Caderneta de campo (ou caderno)
Quatro piquetes (2,5 x 2,5 x 15 cm)
Marreta
Procedimento experimental
A seguir estão descritas as etapas para a realização de um levantamento planimétrico
de uma poligonal fechada, determinando, primeiramente, os azimutes e, em uma segunda
etapa, as coordenadas dos vértices da poligonal.
Serviço Social
10. Direcionar o telescópio do aparelho utilizando a mira (1) para o piquete de ré, onde
deverá haver um assistente com baliza centrada no piquete e na vertical.
11. Utilizar a focagem da objetiva (16) até que a baliza entre no foco do aparelho e
então descer a objetiva até observar a ponta da baliza sobre o piquete.
12. Regular a focagem do retículo (17), utilizar o parafuso de trava do movimento
horizontal (3), utilizando o parafuso de chamada fina horizontal (4) e observando por meio
do telescópio até que o retículo vertical esteja centralizado com a ponta da baliza.
13. Ligar o mostrador digital do aparelho (5), no qual aparecerão os valores conforme
manual de instruções, escolher a opção de ângulo horário (HR), ficando o aparelho zerado
em relação a essa estação e o ponto de ré.
14. Soltar a trava de movimento (3) girando o aparelho com cuidado, até direcioná-lo
para o ponto de vante, utilizando a mira (1).
15. Realizar todas as operações de focagem e centralização na ponta da baliza centrada
no piquete, como descrito anteriormente.
16. Fazer a leitura do ângulo no mostrador digital (5), anotando o valor em graus,
minutos e segundos na caderneta de campo.
17. Realizar a medição de distância entre as estações 1 e 2, com uso de trena e depois
de alinhadas as balizas com o teodolito.
18. Repetir as operações nas outras três estações, sendo o aparelho estacionado e
operado por alunos distintos, para que todos tenham conhecimento das operações.
19. Para obter o azimute de uma linha, utiliza-se a bússola para zerar o teodolito no
Norte e medir o ângulo horário até essa linha. Basta apenas o azimute de uma das linhas
da poligonal para se obter os demais.
20. Deverão ser realizadas todas as anotações de ângulos e distâncias na caderneta de
campo, inclusive um croqui das linhas e das estações, com denominações e dimensões,
conforme exemplo a seguir:
Serviço Social
Análise de dados
a) Realizar os cálculos da planilha, determinando os azimutes e as coordenadas totais
das estações. Sugere-se arbitrar as coordenadas iniciais em (100,000; 100,000) para facilitar
os cálculos.
Manual de Estágio
Disciplina: Topografia
AULA 5
Instituto de Ciências Título da Aula: Levantamento
ROTEIRO 1
Exatas e Tecnologia e a taqueometria
Objetivo
Levantar ângulos e distâncias por taqueometria de pontos predefinidos, de maneira
a montar uma poligonal fechada e desenhar detalhes e elementos físicos em escala.
Materiais
O equipamento a ser utilizado (por grupo) para o desenvolvimento experimental é
constituído por:
Teodolito, tripé
Bússola
Mira
Duas balizas
Nível de mão
Caderneta de campo (ou caderno)
Quatro piquetes (2,5 x 2,5 x 15 cm)
Marreta
Procedimento experimental
1. Repetir os procedimentos da atividade prática 4, utilizando para medir as distâncias
horizontais a técnica de taqueometria, ou seja, a substituição da trena por leituras na mira,
utilizando os retículos do teodolito e verificando o ângulo vertical do telescópio, conforme
instruções de uso do aparelho.
Manual de Estágio
Análise de dados
a) Elaborar uma planilha auxiliar para a determinação das distâncias por taqueometria.
Na sequência, com base nessa planilha, montar outra para a determinação das coordenadas
dos vértices da poligonal.
Serviço Social
Objetivo
Orientar sobre os cuidados com o equipamento, realizar medidas verticais ou alti-
métricas.
Materiais
O equipamento a ser utilizado (por grupo) para o desenvolvimento experimental é
constituído por:
Aparelho de nível
Tripé
Mira
Duas balizas
Nível de mão
Caderneta de campo (ou caderno)
Dois piquetes (2,5 x 2,5 x 15 cm)
Marreta
Segue um esquema das peças e das funções do aparelho de nível da marca CST/Berger,
modelo 55-PAL. Deverá ser consultado o manual de instruções do equipamento disponível
para a realização no seu campus da prática proposta.
Manual de Estágio
1. Prato base.
2. Círculo horizontal.
3. Marca referência do círculo horizontal.
4. Trinco do compensador.
5. Parafuso de focagem.
6. Ponto de mira.
7. Lente da objetiva.
8. Parafuso de movimentos horizontais.
9. Parafusos de nivelamentos (calantes).
10. Nível de bolha circular.
11. Prisma visor do nível.
12. Tampa da ocular.
13. Focagem da ocular.
Procedimento experimental
Logo a seguir estão descritas as etapas para o nivelamento geométrico:
1. Implantar dois piquetes no solo (local ao ar livre, pode ser um gramado) com distância
aproximada de 20 passos um do outro, escolhendo pontos com desnível perceptível à visão
comum.
2. Em um ponto aleatório, de preferência acima dos pontos demarcados, colocar
somente o tripé aberto, colocando o prato de apoio na horizontal visualmente.
3. Essas operações de nivelamento do prato podem ser obtidas pelos parafusos de
liberação das alturas de cada perna do tripé. Soltar e esticar até a posição conveniente.
Manual de Estágio
4. Retirar o aparelho do estojo, seguro pelo prato base (1), conduzindo-o até o tripé e
o fixando pelo parafuso central.
5. Nivelar o aparelho preliminarmente, observando a bolha de nível circular (10),
regulando os parafusos calantes (9). Será necessário que a bolha esteja centralizada no
círculo em linha preta.
6. Nivelar o aparelho definitivamente com a precisão necessária por meio da observação
pelo prisma visor de nível (11), sempre em posições ortogonais entre si, conferindo, assim,
os quatro lados possíveis, a cada 90° de giro.
7. Direcionar o telescópio do aparelho utilizando o ponto de mira (6) para o piquete
de ré, onde deverá haver um assistente com uma régua graduada, denominada mira, no
piquete e na vertical.
8. Utilizar o parafuso de focagem (5) até que a mira esteja no foco do aparelho e então
regular o retículo de leitura na focagem da ocular (13).
9. Realizar a leitura da mira na linha do retículo horizontal, anotar o valor na caderneta
de campo.
10. Soltar e girar o aparelho até a posição do piquete de vante e repetir os passos de 7
a 9.
11. Repetir as operações em outras posições aleatórias, tomando o cuidado de fazer
com que o aparelho esteja estacionado e seja operado por alunos distintos, para que todos
tenham conhecimento das operações.
12. Para completar todo o grupo, poderão ser realizadas operações quantas vezes forem
necessárias, fornecendo, assim, opções para conferir erros cometidos.
Análise de dados
a) Calcular as diferenças de cotas entre os piquetes, nas diversas leituras realizadas,
verificando a diferença entre elas e comentando sobre os erros cometidos.