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Roteiros

Topografia
Manual de Estágio

Disciplina: Topografia AULA 1


Instituto de Ciências
Título da Aula: Medições lineares ROTEIRO 1
Exatas e Tecnologia

Objetivo
ƒ Orientar todas as medições a serem realizadas utilizando a trena e três balizas (no
caso de distâncias superiores ao comprimento da trena), levando em consideração as
possibilidades de erro por: horizontalidade da trena, verticalidade das balizas, tensão
aplicada à trena, observação na leitura e condições do ambiente.

Materiais
O equipamento a ser utilizado (por grupo) para o desenvolvimento experimental é
constituído por:
ƒ Trena de fibra com 20 m
ƒ 3 balizas
ƒ Caderneta de campo (ou caderno)
ƒ 2 piquetes (2,5 x 2,5 x 15 cm)
ƒ 1 marreta

Procedimento experimental
A seguir, estão descritas as etapas para se obter as medidas lineares por diastímetros,
ou seja, trenas, fitas ou correntes, de forma a estabelecer uma distância entre dois pontos.
Utilização da unidade de medidas “metro” e de seus divisores: decímetros (dm), centímetros
(cm) e milímetros (mm).
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1. Marcar o centro dos dois piquetes.


2. Implantar os dois piquetes no solo (local ao ar livre, pode ser um gramado) com
distância aproximada de 80 passos um do outro.
3. No primeiro piquete, coloca-se um orientador com baliza na vertical. Um nível de
mão pode ser utilizado para aprumá-la.
4. No segundo piquete, coloca-se um assistente com baliza na vertical. Um nível de
mão pode ser utilizado para aprumá-la.
5. Um segundo assistente leva o início da trena ao primeiro assistente, para colocar
no centro da baliza o “zero” da trena, em seguida, desenrola a trena até atingir os vinte
metros.
6. O orientador passa a esse segundo assistente, que leva uma baliza, as instruções que
deixarão alinhadas todas as balizas, sendo que a terceira deve estar a exatos 20 metros do
segundo piquete.
7. Fixa-se essa terceira baliza ao solo no ponto da medição.
8. O primeiro assistente traz sua baliza para o próximo seguimento, que será a nova
posição a ser orientada, com 20 metros de distância – ou seja, estará a 40 metros do
segundo piquete.
9. Fixa-se essa baliza dos 40 metros ao solo; caso faltem menos de 20 metros para o
primeiro piquete, apenas mede-se esse último intervalo.
10. Caso esse segmento seja superior a 20 m, devem-se realizar novamente os passos
anteriores, de maneira a garantir o alinhamento das medidas.
11. Anotam-se as distâncias dos segmentos na caderneta de campo, somando-se todas.
12. Um novo grupo deverá realizar a mesma medição, chegando a um novo resultado.
13. Em seguida, mais grupos poderão fazer a mesma medição, chegando a novos
resultados.
Manual de Estágio

Análise de dados
a) Apresente as planilhas devidamente preenchidas com os dados experimentais e os
cálculos solicitados. Realize as análises dos resultados a partir da teoria.

Planilha 1
Medida Distância (m) vi vi2
1
2
3
4
5
Total

Planilha 2
Probabilidade (%) Erro ( )
38,3
50,0
68,3
90,0
95,0
95,4
99,0
99,7
99,9
Serviço Social

Disciplina: Topografia AULA 2


Instituto de Ciências
Título da Aula: Uso da trena ROTEIRO 1
Exatas e Tecnologia

Objetivo
ƒ Obter medidas, de forma estruturada, para realizar desenho com precisão dentro de
parâmetros aceitáveis.

Materiais
O equipamento a ser utilizado (por grupo) para o desenvolvimento experimental é
constituído por:
ƒ Trena de fibra com 20 m
ƒ 3 balizas, caderneta de campo (ou caderno)
ƒ 3 piquetes (2,5 x 2,5 x 15 cm)
ƒ 1 marreta

Procedimento experimental
A seguir estão descritas as etapas para realizar as medidas de distâncias com o uso da
trena. A triangulação é um procedimento para comparar e verificar os dados levantados,
visando “fechar” o levantamento.
Como esse trabalho não permite descobrir quais erros foram cometidos, sugere-se que
as medições de lados semelhantes sejam realizadas ao menos duas vezes ou por dois grupos
para confirmação.
1. Marcar o centro dos piquetes.
2. Implantar três piquetes no solo (local ao ar livre, pode ser um gramado) com distância
Manual de Estágio

aproximada de 80 passos uns dos outros, próximos aos detalhes a serem levantados (quinas
de paredes, guias, cercas etc.). Caso o piso seja concretado, utilizar pintura dos pontos do
triângulo.
3. Realizam-se as medições entre os piquetes ou pontos do triângulo da mesma forma
utilizada na atividade prática 1 deste livro-texto.
4. Medir as distâncias entre cada detalhe até dois pontos baseados no triângulo
principal, de tal forma que configurem novos triângulos secundários. Levantar oito pontos
de detalhes.
5. Montar, na caderneta de campo, um croqui com as dimensões obtidas em campo,
conforme o exemplo a seguir:
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Análise de dados
a) Apresente o desenho a lápis, em escala 1:100, utilizando material adequado (régua,
esquadros, compasso) para definir cada triângulo. Posteriormente, poderá ser utilizado o
programa AutoCAD.
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Disciplina: Topografia AULA 3


Instituto de Ciências
Título da Aula: Uso do teodolito ROTEIRO 1
Exatas e Tecnologia

Objetivo
ƒ Orientar sobre os cuidados com o equipamento, realizar medidas de ângulos
horizontais e verticais, facilitar a orientação para alinhamentos de medidas.

Materiais
Os equipamentos a serem utilizados (por grupo) para o desenvolvimento experimental
são constituídos por:
ƒ Teodolito
ƒ Tripé
ƒ Duas balizas
ƒ Nível de mão
ƒ Caderneta de campo (ou caderno)
ƒ Três piquetes (2,5 x 2,5 x 15 cm)
ƒ Marreta

Procedimento experimental
A seguir estão descritas as etapas para a determinação das medidas angulares:
1. Marcar o centro dos piquetes.
2. Implantar três piquetes no solo (local ao ar livre, pode ser um gramado) com distância
aproximada de 80 passos uns dos outros.
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3. No primeiro piquete, colocar somente o tripé aberto com o fio de prumo para
centralizá-lo na marca do piquete, posicionando o prato de apoio na horizontal visualmente,
com o parafuso de fixação no centro do tripé.
4. Essas operações de centralização e nivelamento do prato podem ser obtidas pelos
parafusos de liberação das alturas de cada perna do tripé. Eles devem ser soltos e esticados
até a posição conveniente.
5. Retirar o teodolito do estojo, seguro pela alça de transporte, conduzindo-o até o
tripé e fixando-o pelo parafuso central.
6. Nivelar o aparelho preliminarmente, observando a bolha de nível circular, regulando
os parafusos calantes. Será necessário que a bolha esteja centralizada no círculo em linha
preta.
7. Deslocar, com as duas mãos, cuidadosamente, o aparelho até o centro demarcado do
piquete, utilizando o prumo óptico, regulando o foco e o retículo até que fiquem visíveis
o piquete e seu centro, e então afrouxar o parafuso central para, na sequência, prendê-lo
novamente.
8. Se ocorrer de o aparelho esgotar todo o curso sobre o prato e não alcançar o centro
do piquete pelo prumo óptico, haverá a necessidade de voltar o aparelho às suas condições
originais e acertar o tripé novamente com o fio de prumo, com o cuidado de deixar o prato
na horizontal.
9. Nivelar o aparelho definitivamente, regulando os parafusos calantes, com a precisão
necessária por meio do nível de bolha tubular, sempre em posições ortogonais entre si,
conferindo, assim, os quatro lados possíveis, cada 90° de giro.
10. Direcionar o telescópio do aparelho utilizando a mira para o piquete de ré, onde
deverá haver um assistente com baliza centrada no piquete e na vertical.
11. Utilizar a focagem da objetiva até colocar a baliza no foco do aparelho, descer a
objetiva até observar a ponta da baliza sobre o piquete.
Manual de Estágio

12. Regular a focagem do retículo, utilizar o parafuso de trava do movimento horizontal,


utilizando o parafuso da chamada fina horizontal, observando pelo telescópio até que o
retículo vertical fique centralizado com a ponta da baliza.
13. Ligar o mostrador digital do aparelho, onde estarão visíveis os valores conforme
manual de instrução, escolher a opção de ângulo horário (HR). O aparelho deve ficar zerado
em relação a essa estação e o ponto de ré.
14. Soltar a trava de movimento girando o aparelho com cuidado, até direcioná-lo para
o ponto de vante, utilizando a mira.
15. Realizar todas as operações de focagem e centralização na ponta da baliza centrada
no piquete, como descrito anteriormente.
16. Fazer a leitura do ângulo no mostrador digital, anotando o valor em graus, minutos
e segundos na caderneta de campo.
17. Repetir as operações nos outros dois piquetes ou estações, sendo o aparelho
estacionado e operado por alunos distintos, para que todos tenham conhecimento das
operações.
18. Para completar todo o grupo, poderão ser realizadas operações mais de uma vez no
mesmo piquete, fornecendo, assim, opções para conferir erros cometidos.
Serviço Social

Segue um esquema de peças e funções do teodolito CST/Berger, modelo DGT10. Todos os


equipamentos têm funções semelhantes, entretanto, a posição dos comandos pode variar,
justificando a importância da leitura do manual.

Descrição dos componentes do teodolito:


1. Parafuso de nivelamento.
2. Campo de controle.
3. Display.
4. Parafuso de fixação para o ajuste fino horizontal.
5. Parafuso de aperto para o ajuste aproximado horizontal.
6. Objetiva.
7. Mira aproximada.
8. Eixo horizontal.
9. Prumo óptico.
10. Placa de base.
11. Interruptor para o travamento do tripé.
Manual de Estágio

12. Nível de bolha de ar tubular.


13. Parafuso com manípulo.
14. Punho de transporte.
15. Compartimento da pilha.
16. Anel de focagem para o telescópio.
17. Ocular.
18. Parafuso de aperto para o ajuste aproximado vertical.
19. Parafuso de ajuste para o ajuste fino vertical.
20. Tecla de ligar-desligar para o display.
21. Nível de bolha de ar.
22. Manilha para a tampa do compartimento das pilhas.
23. Tampa do compartimento das pilhas.
24. Gancho para o compartimento das pilhas.
25. Tripé.
26. Unidade dos parafusos.
27. Ocular para o prumo óptico.
28. Anel de focagem para o prumo óptico.
29. Cobertura dos parafusos de ajuste.

Análise de dados
a) Realizar a somatória dos três ângulos obtidos por grupo, que deverá resultar num
número em torno de 180°. A diferença do valor obtido com o objetivo (180°) será o erro
do grupo.
Serviço Social

b) Determinar também a precisão do levantamento (na forma 1:xxx).


Manual de Estágio

Disciplina: Topografia
AULA 4
Instituto de Ciências Título da Aula: Levantamento
ROTEIRO 1
Exatas e Tecnologia com poligonal

Objetivo
ƒ Levantar ângulos e distâncias de pontos predefinidos em um terreno, de maneira a
montar uma poligonal fechada.

Materiais
O equipamento a ser utilizado (por grupo) para o desenvolvimento experimental é
constituído por:
ƒ Teodolito
ƒ Tripé
ƒ Bússola
ƒ Trena
ƒ Duas balizas
ƒ Nível de mão
ƒ Caderneta de campo (ou caderno)
ƒ Quatro piquetes (2,5 x 2,5 x 15 cm)
ƒ Marreta

Procedimento experimental
A seguir estão descritas as etapas para a realização de um levantamento planimétrico
de uma poligonal fechada, determinando, primeiramente, os azimutes e, em uma segunda
etapa, as coordenadas dos vértices da poligonal.
Serviço Social

Observação: os números indicados entre parênteses se referem aos componentes do


teodolito, relacionados na atividade prática 3.
1. Marcar o centro dos piquetes.
2. Implantar quatro piquetes no solo (local ao ar livre, pode ser um gramado) com
distância aproximada de 80 passos uns dos outros.
3. No primeiro piquete, colocar somente o tripé aberto com o fio de prumo para
centralizá-lo na marca do piquete, colocando o prato de apoio visualmente na horizontal,
com o parafuso de fixação no centro do tripé.
4. Essas operações de centralização e nivelamento do prato podem ser obtidas pelos
parafusos de liberação das alturas de cada perna do tripé.
5. Retirar o teodolito do estojo, seguro pela alça de transporte (11), conduzindo-o até
o tripé e o fixando pelo parafuso central.
6. Nivelar o aparelho preliminarmente, observando a bolha de nível circular (20) e
regulando os parafusos calantes (7). Será necessário que a bolha esteja centralizada no
círculo em linha preta.
7. Deslocar, cuidadosamente e com as duas mãos, o aparelho até o centro demarcado
do piquete, utilizando o prumo óptico (9), regulando o foco e o retículo até que o piquete e
seu centro fiquem visíveis, e então afrouxar o parafuso central para, na sequência, prendê-
lo novamente.
8. Se ocorrer de o aparelho esgotar todo o curso sobre o prato e não alcançar o centro
do piquete pelo prumo óptico, haverá a necessidade de voltar o aparelho às suas condições
originais e acertar o tripé novamente com o fio de prumo, com o cuidado de manter o prato
na horizontal.
9. Nivelar o aparelho definitivamente, regulando os parafusos calantes (7), com a
precisão necessária por meio do nível de bolha tubular (13), sempre em posições ortogonais
entre si, conferindo, assim, os quatro lados possíveis, a cada 90° de giro.
Manual de Estágio

10. Direcionar o telescópio do aparelho utilizando a mira (1) para o piquete de ré, onde
deverá haver um assistente com baliza centrada no piquete e na vertical.
11. Utilizar a focagem da objetiva (16) até que a baliza entre no foco do aparelho e
então descer a objetiva até observar a ponta da baliza sobre o piquete.
12. Regular a focagem do retículo (17), utilizar o parafuso de trava do movimento
horizontal (3), utilizando o parafuso de chamada fina horizontal (4) e observando por meio
do telescópio até que o retículo vertical esteja centralizado com a ponta da baliza.
13. Ligar o mostrador digital do aparelho (5), no qual aparecerão os valores conforme
manual de instruções, escolher a opção de ângulo horário (HR), ficando o aparelho zerado
em relação a essa estação e o ponto de ré.
14. Soltar a trava de movimento (3) girando o aparelho com cuidado, até direcioná-lo
para o ponto de vante, utilizando a mira (1).
15. Realizar todas as operações de focagem e centralização na ponta da baliza centrada
no piquete, como descrito anteriormente.
16. Fazer a leitura do ângulo no mostrador digital (5), anotando o valor em graus,
minutos e segundos na caderneta de campo.
17. Realizar a medição de distância entre as estações 1 e 2, com uso de trena e depois
de alinhadas as balizas com o teodolito.
18. Repetir as operações nas outras três estações, sendo o aparelho estacionado e
operado por alunos distintos, para que todos tenham conhecimento das operações.
19. Para obter o azimute de uma linha, utiliza-se a bússola para zerar o teodolito no
Norte e medir o ângulo horário até essa linha. Basta apenas o azimute de uma das linhas
da poligonal para se obter os demais.
20. Deverão ser realizadas todas as anotações de ângulos e distâncias na caderneta de
campo, inclusive um croqui das linhas e das estações, com denominações e dimensões,
conforme exemplo a seguir:
Serviço Social

21. Montar planilhas de anotações e cálculos, conforme os exemplos de aplicação


realizados anteriormente.

Análise de dados
a) Realizar os cálculos da planilha, determinando os azimutes e as coordenadas totais
das estações. Sugere-se arbitrar as coordenadas iniciais em (100,000; 100,000) para facilitar
os cálculos.
Manual de Estágio

b) Concluindo as tarefas, realizar o desenho em escala utilizando as coordenadas, como


no exemplo a seguir:
Serviço Social

Disciplina: Topografia
AULA 5
Instituto de Ciências Título da Aula: Levantamento
ROTEIRO 1
Exatas e Tecnologia e a taqueometria

Objetivo
ƒ Levantar ângulos e distâncias por taqueometria de pontos predefinidos, de maneira
a montar uma poligonal fechada e desenhar detalhes e elementos físicos em escala.

Materiais
O equipamento a ser utilizado (por grupo) para o desenvolvimento experimental é
constituído por:
ƒ Teodolito, tripé
ƒ Bússola
ƒ Mira
ƒ Duas balizas
ƒ Nível de mão
ƒ Caderneta de campo (ou caderno)
ƒ Quatro piquetes (2,5 x 2,5 x 15 cm)
ƒ Marreta

Procedimento experimental
1. Repetir os procedimentos da atividade prática 4, utilizando para medir as distâncias
horizontais a técnica de taqueometria, ou seja, a substituição da trena por leituras na mira,
utilizando os retículos do teodolito e verificando o ângulo vertical do telescópio, conforme
instruções de uso do aparelho.
Manual de Estágio

2. Repetir todas as atividades seguintes.


Sugere-se utilizar os mesmos pontos da atividade prática 4 para a comparação dos
resultados.

Análise de dados
a) Elaborar uma planilha auxiliar para a determinação das distâncias por taqueometria.
Na sequência, com base nessa planilha, montar outra para a determinação das coordenadas
dos vértices da poligonal.
Serviço Social

Disciplina: Topografia AULA 6


Instituto de Ciências
Título da Aula: Aparelho de nível ROTEIRO 1
Exatas e Tecnologia

Objetivo
ƒ Orientar sobre os cuidados com o equipamento, realizar medidas verticais ou alti-
métricas.

Materiais
O equipamento a ser utilizado (por grupo) para o desenvolvimento experimental é
constituído por:
ƒ Aparelho de nível
ƒ Tripé
ƒ Mira
ƒ Duas balizas
ƒ Nível de mão
ƒ Caderneta de campo (ou caderno)
ƒ Dois piquetes (2,5 x 2,5 x 15 cm)
ƒ Marreta

Segue um esquema das peças e das funções do aparelho de nível da marca CST/Berger,
modelo 55-PAL. Deverá ser consultado o manual de instruções do equipamento disponível
para a realização no seu campus da prática proposta.
Manual de Estágio

Descrição dos componentes do nível


Serviço Social

1. Prato base.
2. Círculo horizontal.
3. Marca referência do círculo horizontal.
4. Trinco do compensador.
5. Parafuso de focagem.
6. Ponto de mira.
7. Lente da objetiva.
8. Parafuso de movimentos horizontais.
9. Parafusos de nivelamentos (calantes).
10. Nível de bolha circular.
11. Prisma visor do nível.
12. Tampa da ocular.
13. Focagem da ocular.

Procedimento experimental
Logo a seguir estão descritas as etapas para o nivelamento geométrico:
1. Implantar dois piquetes no solo (local ao ar livre, pode ser um gramado) com distância
aproximada de 20 passos um do outro, escolhendo pontos com desnível perceptível à visão
comum.
2. Em um ponto aleatório, de preferência acima dos pontos demarcados, colocar
somente o tripé aberto, colocando o prato de apoio na horizontal visualmente.
3. Essas operações de nivelamento do prato podem ser obtidas pelos parafusos de
liberação das alturas de cada perna do tripé. Soltar e esticar até a posição conveniente.
Manual de Estágio

4. Retirar o aparelho do estojo, seguro pelo prato base (1), conduzindo-o até o tripé e
o fixando pelo parafuso central.
5. Nivelar o aparelho preliminarmente, observando a bolha de nível circular (10),
regulando os parafusos calantes (9). Será necessário que a bolha esteja centralizada no
círculo em linha preta.
6. Nivelar o aparelho definitivamente com a precisão necessária por meio da observação
pelo prisma visor de nível (11), sempre em posições ortogonais entre si, conferindo, assim,
os quatro lados possíveis, a cada 90° de giro.
7. Direcionar o telescópio do aparelho utilizando o ponto de mira (6) para o piquete
de ré, onde deverá haver um assistente com uma régua graduada, denominada mira, no
piquete e na vertical.
8. Utilizar o parafuso de focagem (5) até que a mira esteja no foco do aparelho e então
regular o retículo de leitura na focagem da ocular (13).
9. Realizar a leitura da mira na linha do retículo horizontal, anotar o valor na caderneta
de campo.
10. Soltar e girar o aparelho até a posição do piquete de vante e repetir os passos de 7
a 9.
11. Repetir as operações em outras posições aleatórias, tomando o cuidado de fazer
com que o aparelho esteja estacionado e seja operado por alunos distintos, para que todos
tenham conhecimento das operações.
12. Para completar todo o grupo, poderão ser realizadas operações quantas vezes forem
necessárias, fornecendo, assim, opções para conferir erros cometidos.

Análise de dados
a) Calcular as diferenças de cotas entre os piquetes, nas diversas leituras realizadas,
verificando a diferença entre elas e comentando sobre os erros cometidos.

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