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HISTÓRICO E EPIDEMIOLOGIA
DA DOR
FERNANDO AUGUSTO CHIUCHETTA
PRECEPTOR DA RESIDENCIA DO HOSPITAL DA XV
REUMATOLOGISTA LICENCIADO DO AMBULATÓRIO DA
DOR - HC – UFPR
COORDENADOR DA COMISSÃO DE DOR – SBR
PRESIDENTE DA SPR 2019-2020

 6.1.Fishman SM, Ballantyne JC, Rathmell JP. Bonica’s Management of Pain, 5thEd.Wolters
Kluwer, 2018. 6.2.Posso IP, Grossmann E, Fonseca PRB, Perissinotti DMN, Oliveira Jr JO,
Souza JB, Vall J. Tratado de Dor da Sociedade Brasileira Para o Estudo da Dor (SBED), 1ª.Ed
2017 São Paulo, Atheneu, Tomos I e II. 6.3.Fonseca PRB. Tratado de Dor Oncológia da
Sociedade Brasileira de Médicos Intervencionista em Dor (SOBRAMID) 1ª Edição, São Paulo,
Atheneu, 2019. 6.4.Kobayashi R, Luzo MVM, Cohen M. Tratado de Dor Musculoesquelética
da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) São Paulo, ALEF Editora 2019.
6.5.Grossmann E. Algias crânio-faciais: diagnóstico e tratamento. São Paulo Editora dos
Editores, 2019. 6.6.McMahon SB, Koltzenburg M. Wall and Melzack's Textbook of Pain, 6th
Ed. London, Elsevier Churchill Livingstone, 2014. 6.7.Headache Classification Subcommittee
of the International Headache Society. The international classification of headache
disorders. Cephalalgia 2018;38 (1) 1-211. 6.8.Delisa JA. Tratado de Medicina de
Reabilitação, princípios e prática. Quarta Edição 2018. 6.9.Mattos SLL, Azevedo MP, Cardoso
MGM e Nunes RR (Eds) Dor e CuidadosPaliativos. 2018: 1-240. SBA – Rio de Janeiro RJ.
6.10.Minson FP, Garcia JBS, Oliveira Jr JO, Siqueira JTT, Jales JrLH e cols: II Consenso
Nacional de Dor Oncológica (SBED). Grupo Editorial Moreira Jr.,2011. 6.11.Santos FC, Souza
PMR e Dardin LP: Força-Tarefa na dor óssea em idosos (SBED). Grupo Editorial Moreira Jr.,
2012. 6.12.SBED (Sociedade Brasileira Para o Estudo da Dor) - livro-diretriz, vários autores:
Dor Neuropática: Avaliação e Tratamento. Editora Casa Leitura Médica, 2012. 6.13.Cukiert
A: Functional Neurosurgery. Sociedade Brasileira de Neurocirurgia Funcional (Departamento
de neurocirurgia funcional da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia). Editora Alaúde. 2014.
6.14.Mc Grath PJ; Stevens BJ; Walker SM; Zempsky WT. Oxford Textbook of Paediatric Pain.
Oxford: Oxford University Press, 2014. 6.15.World Health Organization. Persisting pain in
children package: WHO guidelines on pharmacological treatment of persisting pain in
children with medical illnesses. World Health Organization, 2012. 6.16.Dores musculo-
esqueléticas localizadas e difusas, 2017. Comissão de dor e fibromialgia da
Sociedade Brasileira de Reumatologia.

UM ESTADO DE
ALMA.
UMA EXPERIÊNCIA
OPOSTA AO
PRAZER

ARISTÓTELES
16 de outubro de 1846, foi documentada a primeira intervenção cirúrgica
realizada sob anestesia geral. As 10 horas, no anfiteatro cirúrgico do
Massachusetts General Hospital, em Boston, nos Estados Unidos, o
cirurgião John Collins Warren realizou a extirpação de um tumor cervical de
um jovem de 17 anos. O paciente foi anestesiado com éter pelo dentista
William Thomas Green Morton, que utilizou um aparelho inalador por ele
idealizado.

William Thomas Green Morton

"Aqui jaz W. T. G. Morton, o


inventor e revelador da Anestesia
Inalatória. Antes dele, em todos
os tempos, a cirurgia era
sinônimo de agonia. Por ele, a
dor na cirurgia foi evitada e
anulada. Depois dele, a ciência
tem o controle da dor.”
JOHN BONICA
Pai da Dor
5 Décadas dedicadas ao estudo da Dor
Na faculdade de Medicina se torna lutador
profissional para pagar seus estudos e
manter a família

“A base do meu programa é o cuidado ao


paciente; a pesquisa é somente a cereja
do bolo”.

„No medical school has a pain curriculum…“


John Bonica

Em 1953, publicou sua maior 1a. edição do Management of Pain


obra, o tratado O Manejo da
Dor
 6.1.Fishman SM, Ballantyne JC, Rathmell JP. Bonica’s Management of Pain,
5thEd.Wolters Kluwer, 2018. 6.2.Posso IP, Grossmann E, Fonseca PRB, Perissinotti
DMN, Oliveira Jr JO, Souza JB, Vall J. Tratado de Dor da Sociedade Brasileira Para o Estudo
da Dor (SBED), 1ª.Ed 2017 São Paulo, Atheneu, Tomos I e II. 6.3.Fonseca PRB. Tratado de
Dor Oncológia da Sociedade Brasileira de Médicos Intervencionista em Dor (SOBRAMID) 1ª
Edição, São Paulo, Atheneu, 2019. 6.4.Kobayashi R, Luzo MVM, Cohen M. Tratado de Dor
Musculoesquelética da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) São
Paulo, ALEF Editora 2019. 6.5.Grossmann E. Algias crânio-faciais: diagnóstico e tratamento.
São Paulo Editora dos Editores, 2019. 6.6.McMahon SB, Koltzenburg M. Wall and Melzack's
Textbook of Pain, 6th Ed. London, Elsevier Churchill Livingstone, 2014. 6.7.Headache
Classification Subcommittee of the International Headache Society. The international
classification of headache disorders. Cephalalgia 2018;38 (1) 1-211. 6.8.Delisa JA. Tratado
de Medicina de Reabilitação, princípios e prática. Quarta Edição 2018. 6.9.Mattos SLL,
Azevedo MP, Cardoso MGM e Nunes RR (Eds) Dor e CuidadosPaliativos. 2018: 1-240. SBA –
Rio de Janeiro RJ. 6.10.Minson FP, Garcia JBS, Oliveira Jr JO, Siqueira JTT, Jales JrLH e cols:
II Consenso Nacional de Dor Oncológica (SBED). Grupo Editorial Moreira Jr.,2011.
6.11.Santos FC, Souza PMR e Dardin LP: Força-Tarefa na dor óssea em idosos (SBED).
Grupo Editorial Moreira Jr., 2012. 6.12.SBED (Sociedade Brasileira Para o Estudo da Dor) -
livro-diretriz, vários autores: Dor Neuropática: Avaliação e Tratamento. Editora Casa Leitura
Médica, 2012. 6.13.Cukiert A: Functional Neurosurgery. Sociedade Brasileira de
Neurocirurgia Funcional (Departamento de neurocirurgia funcional da Sociedade Brasileira
de Neurocirurgia). Editora Alaúde. 2014. 6.14.Mc Grath PJ; Stevens BJ; Walker SM;
Zempsky WT. Oxford Textbook of Paediatric Pain. Oxford: Oxford University Press, 2014.
6.15.World Health Organization. Persisting pain in children package: WHO guidelines on
pharmacological treatment of persisting pain in children with medical illnesses. World Health
Organization, 2012. 6.16.Dores musculo-esqueléticas localizadas e difusas, 2017.
Comissão de dor e fibromialgia da Sociedade Brasileira de Reumatologia.

SBED (Sociedade Brasileira para o


IASP (Internacional association for the study of Estudo da Dor)
pain)

A Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor - SBED foi


Atualmente a IASP tem mais de 7000 fundada por iniciativa de um grupo de médicos que
membros em 133 países participou do 1º Simpósio Brasileiro de Tratamento da
Congresso Mundial da Dor Bienal Dor, realizado em São Paulo no dia 22 de outubro de
1982.
Publicações: Pain e Pain Reports A fundação oficial ocorreu em 1983, em reunião que
se realizou no Centro Integrado da Dor, em São Paulo,
sob a coordenação dos neurocirurgiões Jorge Roberto
Pagura e Moacir Schnapp.
Em 31 de agosto de 1984, durante o Congresso
Mundial da Dor, realizado em Seattle-USA, a SBED foi
reconhecida como Capítulo Brasileiro (IASP Brazilian
Chapter) da Sociedade Internacional para o Estudo da
Dor Internacional Association for the Study of Pain
IASP.
Chronic postsurgical pain in Europe: An
observational study

A incidência de Dor Cronica Pós Cirurgia moderada a grave em 12


meses foi de 11,8%.
O comprometimento funcional foi associado à gravidade do CPSP
e às características neuropáticas.
Os fatores de risco foram dor crônica pré-operatória, cirurgia
ortopédica e porcentagem de tempo em dor intensa em D1.

Fletcher D , Stamer U, Pogatzki-Zahn ; Eur J Anaesthesiol. 2015


Oct;32(10):725-34
Pain Physician 2014; 17:E359-
E367

•.

Pain as a risk factor for suicidal ideation. A population-


based longitudinal cohort study

Dor moderada a intensa e interferência devido à dor são fatores de


risco para ideação suicida, independentemente de transtornos
mentais concomitantes. Sugerimos levar em consideração a
avaliação e o manejo da ideação suicida em pacientes com dor,
tanto no tratamento clínico quanto nos planos de ação de
prevenção do suicídio.

“Espero que minha partida seja feliz, e espero nunca mais regressar
Heer E, Have M,Marwijk H – Frida”
Gen Hosp Psychiatry. Mar-Apr 2020;63:54-61.2018 Nov 22.

DOR

70 - 80% - Consulta médica

90% - Reumatologia

Principal causa de falta ao trabalho, licenças médicas,


aposentadorias por doença, indenizações trabalhistas e
baixa produtividade.

Dores crônicas - 7 a 40% da população


Lombalgias e cefaléias
Custo econômico – 10% do Produto Interno Bruto
Dor Neuropática

» A cada 100 pacientes


que procuram auxílio
médico devido a dor,
15 APRESENTAM
DOR NEUROPÁTICA «

Acevedo J. C.; Amaya A.; de Le´on Casasola O.;


et al. Journal of Pain & Palliative Care Pharmacotherapy, 2009; 23(3): 1-21.

Page 38

Prevalência de 7 – 17,9% da população 1

Representa 25% dos pacientes nas Clínicas de Dor


Incidência aumenta com a idade 3

INICIAR LOGO O TRATAMENTO

EVITAR TORNAR CRÔNICA

1. Serpell M. Peripheral neuropathy: neuropathic pain. Neuropathy Trust.


2. Bowsher D. Brit Med Bull 1991; 47(3): 644–666. 3. Booker CK and Keen A. Pain Society, 2004.

Prevalência/incidência da dor neuropática em


diferentes condições Neuropathic Pain in Ankylosing Spondylitis

• 20–24% dos diabéticosapresentam NPD1 The present findings indicate that neuropathic pain occurs in AS.
Furthermore, abnormal brain gray matter and neural correlates of
• 25–50% dos pacientes > 50 anos com herpes zoster neuropathic pain are concordant with the clinical picture of AS, which
includes sensorimotor and mood deficits as well as neuropathic pain
desenvolvem NPH (3 meses após rash)1 symptoms.
These results suggest that back pain in AS is a mixed pain condition
• 20% das mulheres desenvolvemdor pós-mastectomia2 – dor that includes a neuropathic pain component.

pós-cirurgia - pós correção de hérnia, etc

• 30% dos pacientes comcancertem dor neuropática (com ou


sem dor nociceptiva)3 ARTHRITIS & RHEUMATISM Vol. 65, No. 6, June 2013, pp 1494–15032013, American College of Rheumatology

1. Schmader KE. Clin J Pain 2002; 18: 350–354. 2. Stevens PE et al. Pain 1995; 61: 61–68.
2. 3. Davis MP and Walsh D. Am J Hosp Palliat Med 2004; 21(2): 137–142.
SINDROME COMPLEXA DE DOR REGIONAL

Feminino 3:1
Meia idade
Trauma 10-30 %
Artroscopia de joelho 3-4%
Cirurgia para túnel do carpo 2,1-5%
Artroplastia de joelho 0,8-13%
Fratura de punho 7-13%

Warltier SC, Reuben SS. Preventing the development of complex regional pain syndrome after sugery.
Anesthesiology 2004;26(3):395-402
Pons T et al. Potential risk factors for the onset pf complex regional pain syndrome type I: a
systematic literature review. Anesthesiology Research and Practice. 2015; 956539.

OBRIGADO!
COMPLEX REGIONAL PAIN SYNDROME
AFTER INFLIXIMAB INFUSION

Chahine LM, Patrick R, Tavee J. Complex regional pain syndrome after


infliximab infusion.J Pain Symptom Manage 2008;36:e2-e4

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