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Sensores Sensores

Curso:
Engenharia Elétrica

Disciplina:
Instrumentação

Aula 4

Sensores
Instrumentação Eletroeletrônica

Pirâmide de automação

Instrumentação 1
Sensores Sensores

Pirâmide Automação

Nível 5 Gerência
Corporativa

Nível 4 Planejamento / Lógica

Nível 3 (IMH) / Supervisório

Nível 2 CLP / PC industrial / (IHM)

Nível 1 Máquinas / Motores / Atuadores / Sensores

Pirâmide Automação

Gerência
Corporativa

Planejamento /
Lógica

IMH / Supervisório

CLP / PC industrial / SDCD

Máquinas / Motores / Atuadores / Sensores

Conceito geral Sensores

Instrumentação 2
Sensores Sensores

Sensores
• Converter uma variável física em outro tipo de sinal

• A conversão quantifica a variável, assim podendo ser


interpretada em um valor numérico

• Criam uma saída mensurável ao sistema

• Um sensor pode ser caracterizado em um transdutor de sinal

Sensores
• A classificação dos sensores pode ser dada pela definição da
variável física a ser medida
• Outra classificação se dá pelo sinal de saída sendo ele analógico
ou digital (discreto)
• Sinal discreto pode ser dividido em NPN ou PNP
• No sistema da informática e automação industrial, os sinais
analógicos são convertidos em palavras digitais, de modo a ser
utilizado por um sistema de processamento digital
• Há dispositivos que realizam diretamente a comunicação via
sistema binário, ON/OFF ou digital, como uma palavra em um
trem de pulso

Classificação dos sensores ao tipo


de saída
 Saídadigital ‐ fornecem um simples sinal lógicode
saída (zero ou um). Ex: termostatode um ar‐
condicionado;

 Saídaanalógico ‐ fornecem um sinal analógicode saída


que pode ser tensãocorrente ou resistência. Ex: nível de
combustível de um carro.

Instrumentação 3
Sensores Sensores

Sensores
• Sensores com saída NPN ⇒ São utilizados para comutar a carga ao potencial
positivo. As cores dos cabos são padronizadas marron (+), azul (-) negativo preto
ou branco retorno

Sensores
• Ligação de sensor NPN em dispositivo de entrada

Sensores
• Sensores com saída PNP ⇒ São utilizados para comutar a carga ao
potencial negativo. As cores dos cabos são padronizadas marron (+), azul (-
) negativo preto ou branco retorno.

Instrumentação 4
Sensores Sensores

Sensores
• Ligação de sensor PNP em dispositivo de entrada

Sensores
• Um sensor nem sempre tem as características
elétricas necessárias para ser utilizado em um
sistema de controle. Normalmente o sinal deve
ser manipulado antes de sua leitura no sistema de
controle. Isso geralmente é realizado com um
circuito de interface para a produção de um sinal
que possa ser lido por um controlador

Sensores
Distância e face sensora:

• A face sensora é o lado do sensor que detecta o objeto.

• A distância entre a face sensora e o objeto a ser detectado. A distância


depende de fatores como:
- Material a ser detectado;
- Temperatura;
- Umidade.

Instrumentação 5
Sensores Sensores

Sensores
Histerese:

• A histerese pode ser traduzida como retardo que tem como objetivo evitar
falsas comutações na saída, este efeito propícia ao sensor uma banda de
segurança entre o ligar e o desligar As ilustrações abaixo são para um sensor
com as seguintes características: distância sensora (SN) de 10 mm e histerese
(H) de ± 20%.

Sensores
• Os sensores podem ser ativos ou passivos.
– O sensor passivo responde ao estímulo sem necessidade de
uma fonte de energia externa Exemplo: Fim de curso
– O sensor ativo necessita de uma fonte de alimentação para
efetuar a leitura do sinal, Exemplo: Sensor indutivo

Sensores
• Por que medir?

– Medir para monitorar

– Medir para controlar

– Medir para investigar

Instrumentação 6
Sensores Sensores

Sensores Características desejáveis em um sensor


Característica Desejável Definição

Alta Exatidão A medição contém erros sistemáticos pequenos em comparação ao valor


real

Alta Precisão
A variabilidade randômica ou ruído no valor médio é baixo

Ampla área de operação O dispositivo de medição apresenta exatidão e precisão altas ao longo de
uma ampla faixa de valores das variáveis físicas medidas
Alta velocidade de resposta O dispositivo responde rapidamente as mudanças nas variáveis físicas
medidas idealmente o tempo de espera seria igual a zero

Facilidade de calibragem A calibragem do dispositivo de medição é rápida e fácil

Desvio mínimo O desvio se refere a perda gradual da exatidão ao longo do tempo. Desvios
altos demandam calibragem frequente do dispositivo de medição

Alta confiabilidade O dispositivo não está sujeito a situações de mau funcionamento e falhas
durante o serviço. Ele é capaz de operar em ambientes potencialmente
adversos do processo de manufatura em que é aplicado

Baixo custo O custo de aquisição e instalação do dispositivo de medição é baixo se


comparado ao valor do dado fornecido pelo sensor

Tipos de sensores

Sensores
Botoeiras

Sensores de posição
– Fim de curso
– Foto elétrico
– Indutivos
– Capacitivos
– Atuador magnético
– Ultrassónico

Deslocamento e posição
– Potenciômetro Linear
– Régua potenciométrica
– LVDT / RVDT
– Encoder rotacional
– Encoder linear
– Resolver
– Giroscópio
– GPS

Instrumentação 7
Sensores Sensores

Sensores
Temperatura
– Termopares
– Termo resistores
– Termistores
– Termômetro infravermelho
– Eletrônicos (lm 35 ...)
– Bimetálicos (Cebolinha)

Sensores
Pressão
– Extensômetros de deformação
– Manômetro de coluna líquida
– Manômetro do piezo elétrico
– Transdutor de pressão capacitivo
Vazão
– Rotativos (Parafuso / Turbina)
– Gradiente de pressão
– Placa de orifício Tubo de Venturi
– Bocal de fluxo
– Ultrassom
– Medidor eletro magnético
– Rotâmetro
– Anemômetro de fio quente
– Medidor de vazão por Vórtices (vortex)

Sensores
Nível e volume (liquido)
– Medidor com flutuador
– Medidor com eletrodos
– Pressão de coluna líquida
– Ultrassom

Volume (Sólido)
– Scanner
– Câmera 3D (Fotogrametria)

Sensores de grandezas elétricas


– Tensão
– Corrente
– Resistência
– Potência
– Campo magnético

Instrumentação 8
Sensores Sensores

Sensores
Químicos
– Sensor PH
– Sensor Oxigênio dissolvido
– Sensor umidade

Emissão Acústica
– Microfone

Sistema de visão
– Câmeras 2D
– Câmeras 3D

Sensores
Força e massa
– Célula de carga extensiométricas
– Célula de carga Piezo elétricas

Botoeiras

Instrumentação 9
Sensores Sensores

Botoeira
 É o tipo de chave mais comum na indústria;
 Possui dois tipos
 Impulso (push‐botton) – ativo quando o botão é
pressionado e desativa quando é solto;

 Trava (toggle) ‐ ativo quando o botão é


pressionado e mantém‐seativo até que o
botão seja pressionado novamente.

Botoeiras
Botoeiras
• As botoeiras são chaves elétricas acionadas manualmente que
apresentam, geralmente, um contato aberto e outro fechado. De acordo
com o tipo de sinal a ser enviado ao comando elétrico, as botoeiras são
caracterizadas como PULSADORAS ou COM TRAVA.

Chaves fim de curso

Instrumentação 10
Sensores Sensores

Chave de Fim de Curso


 São dispositivosauxiliares de comandoe acionanemto
 São utilizadas para:
 Comando de contatores (controle)
 Sinalização (segurança)

Chaves de Fim de Curso


 Possui os seguinteselementos:
 Atuador – parte da chave que entra em contato com o
objeto que movimenta;
 Cabeçote – aloja o mecanismo que converte o
movimento do atuador em movimento dos contatos
elétricos;
 Bloco de contatos – aloja os contatos elétricos da chave

Chave de Fim de Curso


 Tipos de chave de fim de curso:
 SPST (single pole single throw)

 SPDT (single pole double throw)

 DPDT (double pole double throw)

Instrumentação 11
Sensores Sensores

Chave de Fim de Curso


 Vantagens
 Operação visível e simples;
 Encapsulamento durável;
 Alta robustez para diferentes condições ambientais encontradas na
indústria;
 Alto poder de repetição;
 Ideal para chaveamento de cargas de grande capacidade (5 A em 24
Vcc ou 10A a 120 Vca) quando sensores de proximidade típicos
podem operar em corrente menores que 1 A;
 Imunes à interferência eletromagnética;
 Não possuem corrente de fuga;
 Mínima queda de tensão.

Chave de Fim de Curso


 Desvantagens
 Vida útil menordos contatos em comparação com a
tecnologia de estado sólido;
 Nem todas as aplicações industriais podem utilizar
sensores de contato;

Chaves de Fim de Curso: Aplicação

Instrumentação 12
Sensores Sensores

Chaves de Fim de Curso: Aplicação

Chaves de Fim de Curso: Aplicação

Chave de Fim de Curso


 Critérios de seleção:
 Número de pólos e terminais;
 O tipo de tensão e corrente (CA ou CC);
 O valor da corrente a ser percorrida após o chaveamento;
 A frequência de atuação;
 Condições do meio ambiente (vibração, temperatura,
umidade, agressividade do ambiente etc.)
 Tamanho físico;
 Velocidade de atuação;
 Opcionais (lâmpadas embutidas, chave de trava etc)

Instrumentação 13
Sensores Sensores

Micro-switch.
São chaves comandadas magnéticamente que indicam as partes móveis de
máquinas.As partes móveis das máquinas devem possuir imãs que atuam as
micro chaves inseridas dentro de ampolas de vidro.A ampola de vidro tem por
finalidade de evitar a formação de arco elétrico e queima dos contatos da
micro-chave. Vantagem não possui contato entre o sensor e as partes móveis da
máquina. Desvantagem trabalham com correntes pequenas e precisam de um
imã acoplado no dispositivo a ser sensibilizado.

Sensores Indutivos

Sensor de Proximidade Indutivo


 Atua baseado no princípioda variação da indutância
de umabobina, quando um elemento metálicoou
condutivo passa nas suas proximidades.
 Devidoao seu princípiode operação, os sensores de
proximidade indutivos são usados somenteem objetos
metálicos.

Instrumentação 14
Sensores Sensores

Sensor de Proximidade Indutivo


 Princípio de funcionamento
 Uma bobina alimentada por um oscilador provoca um campo
magnéticoalternado que é irradiado pela face do sensor;
 Quando um objeto metálico se aproxima o campo magnético da
bobina induz correntes parasitas no objeto;
 Para o oscilador essas correntes acarretam em perda de energia;
 À medida que o objeto se aproxima, as correntes aumentam,
fazendo com que a amplitude de saída do oscilador seja reduzida.

Sensor de Proximidade Indutivo

Característica do Sensor Indutivo


 Distânciasensora é a distância máxima de operação
para a qual o sensoré projetado.
 O alvo‐padrãoé uma plaquetaquadradade aço doce,
com 1 mm de espessuraecomprimentosdos lados
iguais aodiâmetroda face ativa.

Instrumentação 15
Sensores Sensores

Característica do Sensor Indutivo


 Em relação ao alcance do sensor devem ser observados o
tamanhoe a forma do alvo;
 Metais distintos têm valores diferentes de resistividade
(que limita as correntes parasitas)

 De acordo com o tipo de material a ser utilizado é


necessário um fator de correção da distância sensora:
 aço doce – 1,0
 aço inoxidável – 0,9
 alumínio – 0,45
 bronze – 0,50
 cobre ‐ 0,40

Característica do Sensor Indutivo

Sensores BIindados
 Os sensores indutivos podem ser blindados e não
blindados.
 A construção blindada inclui uma faixa metálica que
envolve a bobina.
 Os sensores blindados possuem um campo magnético mais
direcionado, que contribui para o aumento da precisão, da
direcionalidade e da distância de operaçãodo sensor.
Sensor blindado

Sensor não blindado

Instrumentação 16
Sensores Sensores

Sensores de Proximidade Indutivos


 Vantagens
 Não é afetado por poeira ou ambientes que
contenham sujeira;
 Não é prejudicado pela umidade;
 Não possui partes móveis nem contatos mecânicos;
 Não é dependente da cor do objeto‐alvo.
 Relativamente baratos
 Extremamente confiáveis,

 Desvantagens
 Somente detecta objetos metálicos;
 A distância sensora é menor que em outras
tecnologias de sensores deproximidade;
 Pode ser afetado por fortes campos eletromagnéticos.

Frequência de Comutação
 A frequênciade comutaçãoé o máximo númerode
acionamentos por segundo (Hz).

Aplicações industriais

Instrumentação 17
Sensores Sensores

Aplicações Sensor Indutivo

Aplicações Sensor Indutivo

Aplicações Sensor Indutivo

Instrumentação 18
Sensores Sensores

Aplicações Sensor Indutivo

Sensores Capacitivos

Sensor de Proximidade Capacitivo


 Atua baseado no princípioda variação da capacitância
de um eletrodo um objeto passa nas suas proximidades.
 Devidoao seu princípiode operação, os sensores de
proximidadecapacitivos são usadosem objetos
metálicose não metálicos.

Instrumentação 19
Sensores Sensores

Princípio de Funcionamento
Sensor de Proximidade Capacitivo
 O princípio de funcionamento do sensor capacitivo é
baseado na variação da capacitância do sensor com a
aproximaçãode algum objeto.

Princípio de Funcionamento
Sensor de Proximidade Capacitivo
 A superfície sensível do sensor capacitivoé constituída por dois
eletrodos de metal concêntricos.
 Quando um objeto se aproxima de sua superfície e atinge o campo
eletrostático dos eletrodos a capacitância do circuito oscilador aumenta e
gera‐se uma oscilação
detectada pelo circuito
de disparo.

Princípio de Funcionamento
Sensor de Proximidade Capacitivo

Instrumentação 20
Sensores Sensores

Característica do Sensor capacitivo


 A capacitânciado circuito é determinada pelo
tamanhodo alvo, sua constantedielétrica e a
distânciaaté o sensor.

 Quanto maioro tamanhoe a constantedielétricade


um alvo, mais este aumentaa capacitância.

 Quanto menor fora distânciaentre a ponta de


compensaçãoe o alvo, maioré a capacitância.

Constantes Dielétricas

Característica Sensor Capacitivo


 Deve‐se multiplicar adistânciasensora informada no
catálogo por um fator de redução, que varia segundoo
tipodo material do alvo.

Instrumentação 21
Sensores Sensores

Característica do Sensor capacitivo


 Materiais com grande constante dielétrica podem ser
detectados por barreiras que possuam materiais com
pequenasconstantesdielétricas

Sensores blindados
 Assimcomo os indutivos, os sensorescapacitivos
podem ser blindadosou não blindados;
 Os blindados são mais indicados para adetecção de
materiais de constantes dielétricas baixas (difíceisde
detectar), devido seu campo eletrostáticoser
altamenteconcentrado.

blindado Não blindado

Sensores Capacitivos
 Vantagens
 Detecta metais e não‐metais, líquidos e sólidos;
 Pode detectar "através" de certos materiais com
densidade menor que o objeto a ser detectado;
 Longa vida útil.
 Desvantagens
 Pequena distância sensora (uma polegada ou menos)
que varia de acordocom o material a ser detectado;
 Muito sensível a fatores ambientais (umidade) que
pode afetar a distância sensora.
 Custo relativamente elevado.

Instrumentação 22
Sensores Sensores

Aplicações
 Pode‐sedestacarque os
sensores capacitivos são
mais versáteis do que os
indutivos, porem
podemos ressaltarque
são mais sensíveis a
perturbações externas o
que torna mais atraente
usaros sensores
indutivosse existem
metais a serem
detectados.

Aplicação Sensor Capacitivo

Verificação de Controle de Nível de reservatórios


presença de objetos através de um mostrador com
já embalados constante dielétrica diferente da
do f luido

Aplicação Sensor Capacitivo

Automação de Detecçãode nível Mediçãode


processos de materiais nível através de
mecânicos orgânicos não barreiras
necessariamente sólidas
líquidos

Instrumentação 23
Sensores Sensores

Sensor Capacitivo versus Sensor


Indutivo
 Sensores do tipo indutivo necessitam que o material a
ser detectado seja condutor elétrico. São ideais para
metais e líquidoscondutivos.

 Sensores de proximidade capacitivos podem ser


utilizados em materiais metálicos, assim como os
indutivos, entretanto seu custo é mais elevado, sendo
inviávei para essa aplicação .

Sensores Fotoelétricos

Sensores Ópticos
 Os sensores fotoelétricos, também conhecidos por
sensores ópticos, manipulama luz de forma a detectar a
presençado acionador, que na maioriadas aplicações é o
próprio produto.

Princípiode Funcionamento
 Baseiam‐se na transmissãoe recepção de luz
infravermelha (invisível ao ser humano), que pode ser
ref letidaou interrompidapor um objeto a ser
detectado.

Instrumentação 24
Sensores Sensores

Sensores Ópticos
 Os sensoresópticos são extremamente utilizados para
detectarobjetos em longas distâncias (ao contráriodos
sensores indutivos ou capacitivos, com distânciasde um
par de milímetros);

 Podem detectarqualquertipo de material, sejam


metálicos, condutivos ou porosos;

 Desdeque os receptores e transmissoresópticos


utilizem feixes focados (lentes), eles podem operar
próximosa outros sensores ópticos sem interferência.

Sensor Óptico – Princípio de


Funcionamento
 O transmissorenvia o feixe de luz através de um fotodiodo, que emite
f lashes, com alta potência e curta duração, para evitarque o receptor
confunda a luz emitida pelo transmissor com a iluminação ambiente.
 O receptor é composto por um fototransistor sensível a luz, que em
conjuntocom um filtro sintonizado na mesma freqüência de pulsação
dos f lashes do transmissor, faz com que o receptor compreenda
somente a luz vinda do transmissor.

Tipos de Sensores Ópticos


 Os sensoresópticos mais utilizados na indústriasão do
tipo:

 Barreira;

 Difuso‐ref letido;

 Retrorref lexivo.

Instrumentação 25
Sensores Sensores

Sensor Óptico Tipo Barreira


 O sensoróptico do tipo barreira fornecerá uma saída
ON quando um objeto interrompero sinal.

Sistema por Barreira


 O transmissore o receptorestão em unidadesdistintas e
devem ser dispostos um frente ao outro, de modoque o
receptor possaconstantemente receber a luz do
transmissor.

Emissor Alvo Receptor

Dimensões Mínimas do Objeto


 Quandoum objeto possui dimensões menores que as
mínimas recomendadas, o feixe de luz contornao
objetoe atinge o receptor, que não acusa o
acionamento. Nestes casos devem‐se utilizarsensores
com distânciasensora menor.

Instrumentação 26
Sensores Sensores

Segurança sensores opticos


 Sensores do tipo barreira são amplamente utilizados
na proteçãode operários dentro de planta

Sensor Óptico Tipo Barreira


 Vantagens
 Podem detectar pequenos objetos a longas distâncias;
 Os objetos podem ser opacos ou pouco translúcidos;
 Devido à sua habilidade de detectar através de ambientes
sujos, com pó, óleo etc, esses sensores fornecem grande
confiabilidade e necessitam de pouca manutenção.
 Desvantagens
 Mais caro, devido à exigência de emissor e receptor separados;
 Necessita de duas conexões elétricas separadas;
 O alinhamento do feixe de luz emissor‐receptor é primordial;
 Não detecta objetos completamente transparentes.

Sensor Óptico Difuso Refletido


 O sensordifuso‐ref letido tem o emissor eo receptor de
luz alocados na mesma unidade.
 A luz do emissorref lete no próprio objeto a ser
detectadoe é captado pelo receptor.
 Quando não existe objeto não há ref lexãode luz.

Instrumentação 27
Sensores Sensores

Sensor Óptico Difuso Refletido


 Os sensores difuso‐ref letidos ópticos são mais
convenientes em muitas aplicações devido ao fato de o
emissor e o receptor estarem alocados no mesmo
sensor,oque facilitao cabeamento.

 Esse tipo de sensor não gera bons resultados com alvos


transparentes ou que tenham baixa ref letividade
(superfície rugosa ou escuras).

Modelos
Sensor Óptica Difusa

Sensor Óptica Convergente Sensor Óptica Campo


Fixo ( fixed‐field )

Distância operacional
 A distânciade operação está associadaàs leis da (física
óptica) (rugosidade, angulo, cor).

As propriedades são acumulativas Ex. Pano preto = pobre ref lexão da luz

Instrumentação 28
Sensores Sensores

Sensor Óptico Retrorreflexivo


 Nesse tipo de sensor o emissor e o receptor estão
localizadosem uma unidade.

Transmissor e
Receptor

Sensor Óptico Retrorreflexivo


 O feixe de luz chega ao receptor somenteapós ser
ref letidopor um espelho prismático, e o acionamento
da saída ocorrerá quandoo objeto a ser detectado
interromper este feixe.

Sensor Óptico Retrorreflexivo


Espelho Prismático
•O espelhopermiteque o feixe de luz ref letido
para o receptorseja paraleloao feixe transmitido
pelo transmissor, devidoàs superfícies
inclinadasa 45º o que não acontece quandoa luz
é ref letidadiretamentepor um objeto, ondea
luz se espalhaem vários ângulos.

Instrumentação 29
Sensores Sensores

Sensor Óptico Retrorreflexivo


 Nesta configuração, o objeto ref lexivo pode ser um
espelhoprismáticoou fitas ref letoras.
 Estas não precisam ser perfeitamente perpendiculares
ao detector, sendo permitido um desalinhamento de
até 15°.
 Em aplicações com alvos brilhantes ou altamente
ref lexivos as ref lexões do próprio alvo podem ser
indicada como se fossem do ref letor .

Transparentes (ajustar
sensibilidade) Brilhantes
(inclinação)
Algumas aplicações sugerem o uso
de filtros polarizados que
permitem a distinção de uma
ref lexão proveniente de um corpo
brilhante ou do espelho
prismático.

Sensor Óptico Retrorreflexivo


 Vantagens
 Possibilidade de detecção de objetos transparentes, para os
quais sempre há uma atenuação, permitindo ajustes no
potenciômetro de sensibilidade do sensor de forma a detectar
esse objeto;
 Os objetos podem ser opacos, translúcidos e até transparentes
 Desvantagens
 Uma possível falha no emissor de luz pode ser avaliada como
presença de objeto.
 O espelho prismático ou fitas ref letoras podem se sujar;
 Possui alcance mais curto que o do tipo barrera;

Instrumentação 30
Sensores Sensores

Sensores Laser

Sensor LASER
 O sensor lasercaracteriza‐se pela velocidadede
resposta, resoluçãoe abrangência, graças a sua
natureza física.

Encoder

Instrumentação 31
Sensores Sensores

O Encoder (variação de um sensor optico)


 Podemos definireste equipamento como sendo um transdutor que
executa a transformação (decodificação) de um movimento mecânico
em um sinal eletrônico.

Princípio de Funcionamento
 Seu funcionamentoestá baseado na interrupção ou não de um sinal
óptico, que permite ou não a passagem de luz do emissor para o
receptor.
 Quando o disco sofre um deslocamento angular interrompe a passagem
de luz, gerando um pulso. Este pulso representa um ângulo mínimo, que
define a resolução do instrumento. Podermos dividirestes equipamentos
em dois tipos:
 Encoders incrementais;
 Encoders absolutos

Encoder absoluto
 Cada posição é representada unicamente pôr um código
padrão. Para cada trilha existe um par óptico
emissor/receptor que irá fornecer um sinal de nível
lógico “1” ou “0”. Uma vantagem deste tipo de encoder é
que não haverá perda da posição no caso de falta de
energia, pois não é necessário indexar ou referenciar a
partir de um determinado ponto.

Encoder Absoluto

O número de trilhas determinao número de


algarismos binários que representarão a posição
de giro.

Instrumentação 32
Sensores Sensores

Encoder Incremental
 Nestes encoders a resoluçãoé representada pela
geração de um pulso. O sentidode rotação do eixo é
através de duas faixas defasadas . Um terceiro canal dá a
posiçãoabsoluta (zero do encoder).

Aplicações :

•Realimentação para controle de


velocidade;
•Ajustes de fusos para preparação de
espessura de um produto;
• Robôs;
• Misturadores;
• Mesas rotativas.
•Energia eólica (geradores)

Encoder Incremental
A resolução do encoder incremental é dada por pulsos/revolução
(normalmente chamado de PPR), isto é, o encoder gera uma certa
quantidade de pulsos elétricos por uma revolução dele próprio (no caso
de um encoder rotativo).
Para determinar a resolução basta dividir o número de pulsos por
360º, por exemplo, um encoder fornecendo 1024 pulsos/ revolução,
geraria um pulso elétrico a cada 0,35º mecânicos.

Sensores Ultrassônicos

Instrumentação 33
Sensores Sensores

Sensor de Proximidade Ultra-


Sônico
 Possui o mesmo princípiode um sonar, em que um
sinal de ultra‐somé enviado da face do sensore se um
alvo é colocado na frente do sensoro sinal é ref letido
peloalvo e retorna ao sensor.
 Através do delay entre a emissãodo sinal de som e da
recepção é possível calculara distânciado objeto.

Princípio de Funcionamento
 Existem quatrocomponentes básicos que constituem
um sensorde proximidade ultra‐sônico:
 Transdutor/receptor
 Comparador
 Circuito detector
 Saída

Princípio de Funcionamento
 Transdutor/receptor
 O transdutor envia pulsos de ondas sonoras a partir da
face do sensor. O receptor recebe as ondas que retornam
em forma de eco do objeto a ser detectado.
 Circuitodetectore comparador:
 quando o sensor recebe o eco ref letido é feito o cálculo
de tempo e comparado com o valor de referência.
 Saída
 Gera um sinal digital ou analógico, dependendo do tipo
de sensor utilizado.

Instrumentação 34
Sensores Sensores

Características dos Sensores Ultra-


Sônicos
 A frequênciado sensor égeralmente entre 25 kHz e
500 kHz.
 Unidades desensores ultra‐sônicos para aplicações
médicasoperam a 5 MHz ou mais.

Características dos Sensores Ultra-


Sônicos
 Materiais que absorvem o som, como espuma, algodão,
borracha etc, são mais difíceis de detectar do que
aqueles acusticamente reflexivos, como metal, plástico
ou vidro.

 Quando os materiais que têm menor reflexão acústica


são detectados, há uma redução da máxima distância
sensora

 Têm fraco desempenho com líquidos turbulentos.

Características dos Sensores Ultra-


Sônicos
 O tamanhoe o material do alvo determinam a máxima
distânciaem que um sensoré capaz de detectar um
objeto.
ESPONJA

PAPELÃO

METAL

Instrumentação 35
Sensores Sensores

Sensores Ultra-sônicos
 Vantagens
 Podem detectar objetos a distâncias até 15 metros;
 A atuação do sensor independe da cor do objeto.
 Desvantagens
 Devem ser colocados perpendicularmente ao objeto a ser
detectado;
 Têm mínima distância sensora;
 Mudanças no ambiente como temperatura, pressão, umidade
e turbulência no ar podem afetar a performance do sensor;
 Objetos com pouca densidade, como espumas e roupas,
tendem a absorver energia e podem causar dificuldades para
detecção a longas distâncias.

Aplicação Sensores Ultra-Sônicos

Aplicações

Vantagens
 Detectam todos os tipos de materiais.
 Acionamento sem contato físico.
 Alguns são dotados com circuito inteligente (espessura)

Instrumentação 36
Sensores Sensores

Sensores de carga

Sensor de carga ‐ Célula de Carga


 As células de carga são sensores projetados para medir
cargas estáticas e dinâmicas de tração e compressão,
princípio extensométrico e cargas de 0 a 300T.

 Externamente o transdutor é usinado a partir de um único


bloco de aço inoxidável sem qualquer parte soldada. As
células de carga são, ainda, resistentes à vibração e impacto.

 O seu tamanhocompacto permite sua aplicaçãoem


pequenosespaços e em locais de difícil acesso. O uso de
células de carga como transdutores de medição de força
abrange hoje uma vasta gama de aplicações: desde balanças
comerciais até na automatização e controle de processos
industriais.

Princípio de Funcionamento
 O princípiode funcionamentodas célulasde carga
baseia‐se na variação da resistênciaôhmicade um
sensordenominado extensômetroou strain gage
quandosubmetidoa uma deformação.

Instrumentação 37
Sensores Sensores

Materiais Piezelétricos

Tempoda pesagem (frequênciaresposta)


 Muitasvezes 0 tempo é limitadopara se efetuara
pesagem. Neste caso deve‐se considerar 1 segundo
como um tempo mínimopara cada pesagem,
considerando‐seo amortecimentodas oscilaçõesque a
célulasofre ao receber o carregamento. Eventualmente
este tempo pode ser reduzidoatravés do uso de sistemas
de amortecimento.

Sensor Umidade

Instrumentação 38
Sensores Sensores

Sensor de Umidade
 Não é difícil se fazerem medições de umidade, a menos que se
exija muita precisão e controle rigoroso. Há três métodos gerais
para se medir a umidade relativa do ar:

 O psicrômetro,
 O sensor eletrônico
 O ponto de orvalho.

 No método do psicrômetro é utilizado como sensor um fio


de cabelo humanoou uma membrana animal que muda de
dimensõescom a umidade. Durante muitos anos estes
elementos higromecânicos foram usados como indicadores
e como chaves de controle.

Sensor Eletrônico
 Um sensoreletrônicode umidadeé um dispositivode
precisãocapaz de detectar umavariação de 1% na
umidade relativa.

 O sensoreletrônicoé constituídode duas grades de


ouroentrelaçadas, estampadassobre plásticoe
cobertas com uma complexa camada de sais
higroscópicos. Conformeaumentaa umidade relativa
(UR), a camada se torna mais condutivae a resistência
entre as grades diminui.

Sensor Ponto de Orvalho


 Um tipo de sensor de ponto de orvalho consiste em
eletrodos de fio bifilar, enrolados sobre uma luva de pano,
que cobre um tubo oco ou carretel. A luva de pano é
impregnada com uma solução de cloreto de lítio.

O cloreto de lítio possui duas características únicas:


 É altamente higroscópico, isto é, tem uma grande afinidade
com o vapor d’água
 Tem uma habilidade inerente para manter‐se em um valor
constante pouco acima dos 11%, quando presente em uma
atmosfera úmida. Para valores de 11% ou abaixo, o cloreto de
lítio da luva seca‐se e se transforma em sólido cristalino e
não é condutor.

Instrumentação 39
Sensores Sensores

Sensor PH

Sensor de PH
 O princípiode funcionamentodos sensores de pH
consisteem um bulbo de vidro que detecta íons de H+ e
gera uma corrente elétrica (59,2 mV por unidadede pH
a 25 °C). O gel interno recebe a corrente elétrica (+) e
transmiteao interiordo sensor. O fio de prata pura
(tratadocom cloretode prata AgCl) capta a corrente e
transmiteao cabo de conexão, que leva o sinal do sensor
ao leitor/controlador.

Aplicações típicas para sensores


de PH são:

 Fabricação de oleosos ou gordurosos;


 Lodo calcário;
 Refinamentode açúcar;
 Emulsões;
 Lavagem de gases;
 Fabricação de papel e celulose;

Instrumentação 40
Sensores Sensores

Sensor Temperatura

Sensores de Temperatura
 O controle de temperatura é necessárioem processos
industriaisou comerciais, como:
 Refrigeraçãode alimentos e compostos químicos
 Fornos de fusão (produção de metais e ligas)
 Destilação fracionada (produção de bebidas e derivados
de petróleo),
 Usinas nucleares e aquecedores e refrigeradores
domésticos (fornos elétricos e micro‐ondas, freezers e
geladeiras).
 A temperatura pode ser medida a partir de:
 Termopares
 Emissividade do material

Medição de temperatura com


Termopar
 Um termopar consiste de dois condutores metálicos,
de natureza distinta, na forma de metais puros ou de
ligas homogêneas.
 Os fios são soldadosem um extremo ao qual se dá o
nome de juntaquente ou junta de medição. A outra
extremidadedos fios é levada ao instrumentode
medição de f.e.m. (força eletromotriz), fechando um
circuitoelétrico por onde f lui a corrente.
 O ponto onde os fios que formam o termopar se
conectam ao instrumentode medição é chamadode
junta fria ou de referência.

Instrumentação 41
Sensores Sensores

Princípio de funcionamento

Tipos de termopar
 Tipo T (Criometria, refrigeração)
 Faixa de utilização: ‐ 200 °C a 370 °C
 F.e.m. produzida: ‐ 5,603 mV a 19,027 mV
 Tipo K (Metalúrgicas, Siderúrgicas, Fundição, Usina de Cimento e
Cal, Vidros, Cerâmica)
 Faixa de utilização: ‐ 200 °C a 1260 °C
 F.e.m. produzida: ‐ 5,891 mV a 50,99 mV
 Tipo J (Centrais de energia, Metalúrgica, Química)
 Faixa de utilização: ‐40 °C a 760 °C
 F.e.m. produzida: ‐ 1,960 mV a 42,922 mV
 Tipo E (Química e Petroquímica)
 Faixa de utilização: ‐200 °C a 870 °C
 F.e.m. produzida: ‐ 8,824 mV a 66,473 mV

Aparência Industrial

Instrumentação 42
Sensores Sensores

Medição de Temperatura por


Infravermelho
 A emissividadedos materiais é diretamente
proporcional à temperatura do mesmo.

Instrumentação 43

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