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Curso:
Engenharia Elétrica
Disciplina:
Instrumentação
Aula 4
Sensores
Instrumentação Eletroeletrônica
Pirâmide de automação
Instrumentação 1
Sensores Sensores
Pirâmide Automação
Nível 5 Gerência
Corporativa
Pirâmide Automação
Gerência
Corporativa
Planejamento /
Lógica
IMH / Supervisório
Instrumentação 2
Sensores Sensores
Sensores
• Converter uma variável física em outro tipo de sinal
Sensores
• A classificação dos sensores pode ser dada pela definição da
variável física a ser medida
• Outra classificação se dá pelo sinal de saída sendo ele analógico
ou digital (discreto)
• Sinal discreto pode ser dividido em NPN ou PNP
• No sistema da informática e automação industrial, os sinais
analógicos são convertidos em palavras digitais, de modo a ser
utilizado por um sistema de processamento digital
• Há dispositivos que realizam diretamente a comunicação via
sistema binário, ON/OFF ou digital, como uma palavra em um
trem de pulso
Instrumentação 3
Sensores Sensores
Sensores
• Sensores com saída NPN ⇒ São utilizados para comutar a carga ao potencial
positivo. As cores dos cabos são padronizadas marron (+), azul (-) negativo preto
ou branco retorno
Sensores
• Ligação de sensor NPN em dispositivo de entrada
Sensores
• Sensores com saída PNP ⇒ São utilizados para comutar a carga ao
potencial negativo. As cores dos cabos são padronizadas marron (+), azul (-
) negativo preto ou branco retorno.
Instrumentação 4
Sensores Sensores
Sensores
• Ligação de sensor PNP em dispositivo de entrada
Sensores
• Um sensor nem sempre tem as características
elétricas necessárias para ser utilizado em um
sistema de controle. Normalmente o sinal deve
ser manipulado antes de sua leitura no sistema de
controle. Isso geralmente é realizado com um
circuito de interface para a produção de um sinal
que possa ser lido por um controlador
Sensores
Distância e face sensora:
Instrumentação 5
Sensores Sensores
Sensores
Histerese:
• A histerese pode ser traduzida como retardo que tem como objetivo evitar
falsas comutações na saída, este efeito propícia ao sensor uma banda de
segurança entre o ligar e o desligar As ilustrações abaixo são para um sensor
com as seguintes características: distância sensora (SN) de 10 mm e histerese
(H) de ± 20%.
Sensores
• Os sensores podem ser ativos ou passivos.
– O sensor passivo responde ao estímulo sem necessidade de
uma fonte de energia externa Exemplo: Fim de curso
– O sensor ativo necessita de uma fonte de alimentação para
efetuar a leitura do sinal, Exemplo: Sensor indutivo
Sensores
• Por que medir?
Instrumentação 6
Sensores Sensores
Alta Precisão
A variabilidade randômica ou ruído no valor médio é baixo
Ampla área de operação O dispositivo de medição apresenta exatidão e precisão altas ao longo de
uma ampla faixa de valores das variáveis físicas medidas
Alta velocidade de resposta O dispositivo responde rapidamente as mudanças nas variáveis físicas
medidas idealmente o tempo de espera seria igual a zero
Desvio mínimo O desvio se refere a perda gradual da exatidão ao longo do tempo. Desvios
altos demandam calibragem frequente do dispositivo de medição
Alta confiabilidade O dispositivo não está sujeito a situações de mau funcionamento e falhas
durante o serviço. Ele é capaz de operar em ambientes potencialmente
adversos do processo de manufatura em que é aplicado
Tipos de sensores
Sensores
Botoeiras
Sensores de posição
– Fim de curso
– Foto elétrico
– Indutivos
– Capacitivos
– Atuador magnético
– Ultrassónico
Deslocamento e posição
– Potenciômetro Linear
– Régua potenciométrica
– LVDT / RVDT
– Encoder rotacional
– Encoder linear
– Resolver
– Giroscópio
– GPS
Instrumentação 7
Sensores Sensores
Sensores
Temperatura
– Termopares
– Termo resistores
– Termistores
– Termômetro infravermelho
– Eletrônicos (lm 35 ...)
– Bimetálicos (Cebolinha)
Sensores
Pressão
– Extensômetros de deformação
– Manômetro de coluna líquida
– Manômetro do piezo elétrico
– Transdutor de pressão capacitivo
Vazão
– Rotativos (Parafuso / Turbina)
– Gradiente de pressão
– Placa de orifício Tubo de Venturi
– Bocal de fluxo
– Ultrassom
– Medidor eletro magnético
– Rotâmetro
– Anemômetro de fio quente
– Medidor de vazão por Vórtices (vortex)
Sensores
Nível e volume (liquido)
– Medidor com flutuador
– Medidor com eletrodos
– Pressão de coluna líquida
– Ultrassom
Volume (Sólido)
– Scanner
– Câmera 3D (Fotogrametria)
Instrumentação 8
Sensores Sensores
Sensores
Químicos
– Sensor PH
– Sensor Oxigênio dissolvido
– Sensor umidade
Emissão Acústica
– Microfone
Sistema de visão
– Câmeras 2D
– Câmeras 3D
Sensores
Força e massa
– Célula de carga extensiométricas
– Célula de carga Piezo elétricas
Botoeiras
Instrumentação 9
Sensores Sensores
Botoeira
É o tipo de chave mais comum na indústria;
Possui dois tipos
Impulso (push‐botton) – ativo quando o botão é
pressionado e desativa quando é solto;
Botoeiras
Botoeiras
• As botoeiras são chaves elétricas acionadas manualmente que
apresentam, geralmente, um contato aberto e outro fechado. De acordo
com o tipo de sinal a ser enviado ao comando elétrico, as botoeiras são
caracterizadas como PULSADORAS ou COM TRAVA.
Instrumentação 10
Sensores Sensores
Instrumentação 11
Sensores Sensores
Instrumentação 12
Sensores Sensores
Instrumentação 13
Sensores Sensores
Micro-switch.
São chaves comandadas magnéticamente que indicam as partes móveis de
máquinas.As partes móveis das máquinas devem possuir imãs que atuam as
micro chaves inseridas dentro de ampolas de vidro.A ampola de vidro tem por
finalidade de evitar a formação de arco elétrico e queima dos contatos da
micro-chave. Vantagem não possui contato entre o sensor e as partes móveis da
máquina. Desvantagem trabalham com correntes pequenas e precisam de um
imã acoplado no dispositivo a ser sensibilizado.
Sensores Indutivos
Instrumentação 14
Sensores Sensores
Instrumentação 15
Sensores Sensores
Sensores BIindados
Os sensores indutivos podem ser blindados e não
blindados.
A construção blindada inclui uma faixa metálica que
envolve a bobina.
Os sensores blindados possuem um campo magnético mais
direcionado, que contribui para o aumento da precisão, da
direcionalidade e da distância de operaçãodo sensor.
Sensor blindado
Instrumentação 16
Sensores Sensores
Desvantagens
Somente detecta objetos metálicos;
A distância sensora é menor que em outras
tecnologias de sensores deproximidade;
Pode ser afetado por fortes campos eletromagnéticos.
Frequência de Comutação
A frequênciade comutaçãoé o máximo númerode
acionamentos por segundo (Hz).
Aplicações industriais
Instrumentação 17
Sensores Sensores
Instrumentação 18
Sensores Sensores
Sensores Capacitivos
Instrumentação 19
Sensores Sensores
Princípio de Funcionamento
Sensor de Proximidade Capacitivo
O princípio de funcionamento do sensor capacitivo é
baseado na variação da capacitância do sensor com a
aproximaçãode algum objeto.
Princípio de Funcionamento
Sensor de Proximidade Capacitivo
A superfície sensível do sensor capacitivoé constituída por dois
eletrodos de metal concêntricos.
Quando um objeto se aproxima de sua superfície e atinge o campo
eletrostático dos eletrodos a capacitância do circuito oscilador aumenta e
gera‐se uma oscilação
detectada pelo circuito
de disparo.
Princípio de Funcionamento
Sensor de Proximidade Capacitivo
Instrumentação 20
Sensores Sensores
Constantes Dielétricas
Instrumentação 21
Sensores Sensores
Sensores blindados
Assimcomo os indutivos, os sensorescapacitivos
podem ser blindadosou não blindados;
Os blindados são mais indicados para adetecção de
materiais de constantes dielétricas baixas (difíceisde
detectar), devido seu campo eletrostáticoser
altamenteconcentrado.
Sensores Capacitivos
Vantagens
Detecta metais e não‐metais, líquidos e sólidos;
Pode detectar "através" de certos materiais com
densidade menor que o objeto a ser detectado;
Longa vida útil.
Desvantagens
Pequena distância sensora (uma polegada ou menos)
que varia de acordocom o material a ser detectado;
Muito sensível a fatores ambientais (umidade) que
pode afetar a distância sensora.
Custo relativamente elevado.
Instrumentação 22
Sensores Sensores
Aplicações
Pode‐sedestacarque os
sensores capacitivos são
mais versáteis do que os
indutivos, porem
podemos ressaltarque
são mais sensíveis a
perturbações externas o
que torna mais atraente
usaros sensores
indutivosse existem
metais a serem
detectados.
Instrumentação 23
Sensores Sensores
Sensores Fotoelétricos
Sensores Ópticos
Os sensores fotoelétricos, também conhecidos por
sensores ópticos, manipulama luz de forma a detectar a
presençado acionador, que na maioriadas aplicações é o
próprio produto.
Princípiode Funcionamento
Baseiam‐se na transmissãoe recepção de luz
infravermelha (invisível ao ser humano), que pode ser
ref letidaou interrompidapor um objeto a ser
detectado.
Instrumentação 24
Sensores Sensores
Sensores Ópticos
Os sensoresópticos são extremamente utilizados para
detectarobjetos em longas distâncias (ao contráriodos
sensores indutivos ou capacitivos, com distânciasde um
par de milímetros);
Barreira;
Difuso‐ref letido;
Retrorref lexivo.
Instrumentação 25
Sensores Sensores
Instrumentação 26
Sensores Sensores
Instrumentação 27
Sensores Sensores
Modelos
Sensor Óptica Difusa
Distância operacional
A distânciade operação está associadaàs leis da (física
óptica) (rugosidade, angulo, cor).
As propriedades são acumulativas Ex. Pano preto = pobre ref lexão da luz
Instrumentação 28
Sensores Sensores
Transmissor e
Receptor
Instrumentação 29
Sensores Sensores
Transparentes (ajustar
sensibilidade) Brilhantes
(inclinação)
Algumas aplicações sugerem o uso
de filtros polarizados que
permitem a distinção de uma
ref lexão proveniente de um corpo
brilhante ou do espelho
prismático.
Instrumentação 30
Sensores Sensores
Sensores Laser
Sensor LASER
O sensor lasercaracteriza‐se pela velocidadede
resposta, resoluçãoe abrangência, graças a sua
natureza física.
Encoder
Instrumentação 31
Sensores Sensores
Princípio de Funcionamento
Seu funcionamentoestá baseado na interrupção ou não de um sinal
óptico, que permite ou não a passagem de luz do emissor para o
receptor.
Quando o disco sofre um deslocamento angular interrompe a passagem
de luz, gerando um pulso. Este pulso representa um ângulo mínimo, que
define a resolução do instrumento. Podermos dividirestes equipamentos
em dois tipos:
Encoders incrementais;
Encoders absolutos
Encoder absoluto
Cada posição é representada unicamente pôr um código
padrão. Para cada trilha existe um par óptico
emissor/receptor que irá fornecer um sinal de nível
lógico “1” ou “0”. Uma vantagem deste tipo de encoder é
que não haverá perda da posição no caso de falta de
energia, pois não é necessário indexar ou referenciar a
partir de um determinado ponto.
Encoder Absoluto
Instrumentação 32
Sensores Sensores
Encoder Incremental
Nestes encoders a resoluçãoé representada pela
geração de um pulso. O sentidode rotação do eixo é
através de duas faixas defasadas . Um terceiro canal dá a
posiçãoabsoluta (zero do encoder).
Aplicações :
Encoder Incremental
A resolução do encoder incremental é dada por pulsos/revolução
(normalmente chamado de PPR), isto é, o encoder gera uma certa
quantidade de pulsos elétricos por uma revolução dele próprio (no caso
de um encoder rotativo).
Para determinar a resolução basta dividir o número de pulsos por
360º, por exemplo, um encoder fornecendo 1024 pulsos/ revolução,
geraria um pulso elétrico a cada 0,35º mecânicos.
Sensores Ultrassônicos
Instrumentação 33
Sensores Sensores
Princípio de Funcionamento
Existem quatrocomponentes básicos que constituem
um sensorde proximidade ultra‐sônico:
Transdutor/receptor
Comparador
Circuito detector
Saída
Princípio de Funcionamento
Transdutor/receptor
O transdutor envia pulsos de ondas sonoras a partir da
face do sensor. O receptor recebe as ondas que retornam
em forma de eco do objeto a ser detectado.
Circuitodetectore comparador:
quando o sensor recebe o eco ref letido é feito o cálculo
de tempo e comparado com o valor de referência.
Saída
Gera um sinal digital ou analógico, dependendo do tipo
de sensor utilizado.
Instrumentação 34
Sensores Sensores
PAPELÃO
METAL
Instrumentação 35
Sensores Sensores
Sensores Ultra-sônicos
Vantagens
Podem detectar objetos a distâncias até 15 metros;
A atuação do sensor independe da cor do objeto.
Desvantagens
Devem ser colocados perpendicularmente ao objeto a ser
detectado;
Têm mínima distância sensora;
Mudanças no ambiente como temperatura, pressão, umidade
e turbulência no ar podem afetar a performance do sensor;
Objetos com pouca densidade, como espumas e roupas,
tendem a absorver energia e podem causar dificuldades para
detecção a longas distâncias.
Aplicações
Vantagens
Detectam todos os tipos de materiais.
Acionamento sem contato físico.
Alguns são dotados com circuito inteligente (espessura)
Instrumentação 36
Sensores Sensores
Sensores de carga
Princípio de Funcionamento
O princípiode funcionamentodas célulasde carga
baseia‐se na variação da resistênciaôhmicade um
sensordenominado extensômetroou strain gage
quandosubmetidoa uma deformação.
Instrumentação 37
Sensores Sensores
Materiais Piezelétricos
Sensor Umidade
Instrumentação 38
Sensores Sensores
Sensor de Umidade
Não é difícil se fazerem medições de umidade, a menos que se
exija muita precisão e controle rigoroso. Há três métodos gerais
para se medir a umidade relativa do ar:
O psicrômetro,
O sensor eletrônico
O ponto de orvalho.
Sensor Eletrônico
Um sensoreletrônicode umidadeé um dispositivode
precisãocapaz de detectar umavariação de 1% na
umidade relativa.
Instrumentação 39
Sensores Sensores
Sensor PH
Sensor de PH
O princípiode funcionamentodos sensores de pH
consisteem um bulbo de vidro que detecta íons de H+ e
gera uma corrente elétrica (59,2 mV por unidadede pH
a 25 °C). O gel interno recebe a corrente elétrica (+) e
transmiteao interiordo sensor. O fio de prata pura
(tratadocom cloretode prata AgCl) capta a corrente e
transmiteao cabo de conexão, que leva o sinal do sensor
ao leitor/controlador.
Instrumentação 40
Sensores Sensores
Sensor Temperatura
Sensores de Temperatura
O controle de temperatura é necessárioem processos
industriaisou comerciais, como:
Refrigeraçãode alimentos e compostos químicos
Fornos de fusão (produção de metais e ligas)
Destilação fracionada (produção de bebidas e derivados
de petróleo),
Usinas nucleares e aquecedores e refrigeradores
domésticos (fornos elétricos e micro‐ondas, freezers e
geladeiras).
A temperatura pode ser medida a partir de:
Termopares
Emissividade do material
Instrumentação 41
Sensores Sensores
Princípio de funcionamento
Tipos de termopar
Tipo T (Criometria, refrigeração)
Faixa de utilização: ‐ 200 °C a 370 °C
F.e.m. produzida: ‐ 5,603 mV a 19,027 mV
Tipo K (Metalúrgicas, Siderúrgicas, Fundição, Usina de Cimento e
Cal, Vidros, Cerâmica)
Faixa de utilização: ‐ 200 °C a 1260 °C
F.e.m. produzida: ‐ 5,891 mV a 50,99 mV
Tipo J (Centrais de energia, Metalúrgica, Química)
Faixa de utilização: ‐40 °C a 760 °C
F.e.m. produzida: ‐ 1,960 mV a 42,922 mV
Tipo E (Química e Petroquímica)
Faixa de utilização: ‐200 °C a 870 °C
F.e.m. produzida: ‐ 8,824 mV a 66,473 mV
Aparência Industrial
Instrumentação 42
Sensores Sensores
Instrumentação 43