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Curso Sensores e Transdutores


Um pouco sobre mim
• Graduando de Engenharia Elétrica na Universidade Estadual de
Maringá;

• Membro do Ramo IEEE UEM desde março de 2019 e do Capítulo CS


(Computer Society);

• Presidente da Área bioENG IEEE UEM;

• Membro do Núcleo de Desenvolvimento de Motores (VASFE).

Curso Sensores e Transdutores – Parte I Área bioENG IEEE UEM


Objetivos do Curso
• Demonstrar aspectos teóricos, a necessidade de possuir um dispositivo para o controle de
algo, principalmente na área da saúde;
• Demonstrar a importância desses componentes em um contexto histórico e a necessidade
atual de desenvolvermos esse tipo de ciência;
• Demonstrar métodos e formas de construir um biossensor.

Duração
• Sexta-feira (10/7)  19:00 – 21:00
• Sábado (11/7)  19:00 – 20:00

Curso Sensores e Transdutores – Parte I Área bioENG IEEE UEM


Conteúdo Drive
Parte I
• Uma viagem de volta a história da humanidade e sua necessidade de medir;
• Qual a diferença entre Sensores e Transdutores?
• Classificações e características de Sensores e Transdutores;
• Aplicações e seus funcionamentos;
• Introdução aos biossensores e biomarcadores.
Parte II
• Aplicações na indústria alimentícia e medicina;
• Biossensor para o teste de COVID-19;
• Construção e funcionamento de um biossensor eletroquímico amperométrico;
• Filtros e Ferramentas.

Curso Sensores e Transdutores – Parte I Tema [REFE][RÊN][CIAS]


Curso Sensores e Transdutores – Parte I Um pouco de história
Egito Antigo
Acredita-se que o Cúbito é a mais antiga
medida de dimensão conhecida, utilizada pelos
egípcios na construção de pirâmides.

Com o início da geometria no Egito, a partir da


medição de terras, gerou a exatidão dos projetos
criados, sendo que o erro médio de 1,5 mm é
constatado na construção da pirâmide Khufu.

Curso Sensores e Transdutores – Parte I Um pouco de história [1][4]


Relógios de Sol
O instrumento mais antigo, datado por
historiadores, com o objetivo de marcar a
passagem do tempo ao longo do dia.

Depois de um tempo, outras civilizações, como


os gregos (Gnômon) e árabes (ponteiro e ângulo),
desenvolveram outros tipos de relógios.

Curso Sensores e Transdutores – Parte I Um pouco de história [1][4]


John Harrison, o inventor
do relógio marítimo
Desde 1761, John Harisson havia feito alguns
protótipos e se concretizou depois de 12 anos de rejeição
pelo Comitê da Longitude do governo britânico.
O relógio marítimo foi uma grande conquista para a
navegação, pois ainda era uma grande dúvida aferir, com
precisão, a longitude em alto mar.
O Prêmio Longitude, criado quando tinha 17 anos, foi
conquistado por Harrison aos 80 anos, ganhando a
quantia de 20 mil libras.

Curso Sensores e Transdutores – Parte I Um pouco de história [1][4]


Curso Sensores e Transdutores – Parte I Um pouco de história [1][4]
Da Vinci e as Leis da Natureza
Leonardo da Vinci, um dos maiores gênios que já
existiu, tinha sua própria maneira de agradecer a Deus,
de acordo com um historiador russo (Akim Volinsky) a
tradução literal seria:

“Oh Lord, thank you for following Thy


own laws.”

Insinuando que é reconfortante ter o atributo da


imutabilidade em leis naturais ao longo do tempo,
fazendo com que a humanidade se aperfeiçoe a cada
vez mais durante os tempos.

Curso Sensores e Transdutores – Parte I Um pouco de história [1][4]


Por que saber sobre Sensores e
Transdutores?
• Automação industrial, bancária, veicular, residencial...;
• Análise laboratorial;
• Análise clínica;
• Aferir distância, direção, sentido;
• Ter controle sobre sistemas e produções.

Curso Sensores e Transdutores – Parte I Diferenças e Classificações


Qual a diferença entre Transdutor e
Sensor?
O sensor é o elemento que usa um fenômeno natural com a finalidade de
“sentir” a grandeza que está sendo medida.

“Observar para controlar”

O transdutor é o componente que converte a informação sentida


pelo sensor em um sinal detectável, geralmente em uma tensão.

Curso Sensores e Transdutores – Parte I Diferenças e Classificações [2][4][5]


“Natural vs. Man-made”
Os sensores naturais, encontrados em organismos vivos,
geralmente respondem com sinais de características eletroquímicas,
ou seja, baseado em transporte de íons. Assim como acontece no
axônio de um neurônio.
Em sensores feitos pelo homem, o processo da resposta também
é elétrico, no entanto é baseado em transporte de elétrons.

Curso Sensores e Transdutores – Parte I Diferenças e Classificações [2][4][5]


Classificações dos Transdutores
Nome Estímulo pode ser transformado em
Mecânico Deslocamento, movimento, pressão
Resistivo Tensão (variação da resistência elétrica, alteração
Capacitivo no valor da capacitância, indutância)
Indutivo Campo Magnético
Magnético Cor, padrões, frequência
Óptico Amplitude
Acústico Alteração da condutividade elétrica
Químico Atividade enzimática, metabólica
Biológico

Curso Sensores e Transdutores – Parte I Diferenças e Classificações [2][4][5]


Classificações dos Sensores
• Passivos e Ativos
Os sensores passivos devem ter alimentação para
gerar um sinal de saída. Um exemplo é uma
termoresistência, a qual requer uma entrada de energia
para excitar o resistor.
Os sensores ativos produzem um sinal elétrico de
saída sem a necessidade de uma alimentação externa. Um
exemplo disso, análogo ao anterior, é o termopar.

Curso Sensores e Transdutores – Parte I Diferenças e Classificações [2][4][5]


Sensor direto

Estímulo
Controle
e
Sensor híbrido

Estímulo
Transdutor 1 Controle
e

Estímulo Transdutor 1 Transdutor 2 Transdutor 3 Controle


e

Curso Sensores e Transdutores – Parte I Diferenças e Classificações [2][4][5]


Classificações dos Sensores
- Sensores Analógicos ou Digitais (Potenciômetro
ou Encoder)
- Sensores Absolutos ou Incrementais
(Potenciômetro ou Encoder)
- Sensores Contínuos ou Sensores Discretos
(Resistor Variável ou Chaves)

Curso Sensores e Transdutores – Parte I Diferenças e Classificações [2][4][5]


Características Estáticas
• Sensibilidade;
• Linearidade;
• Resolução;
• Faixa de operação;
• Histerese;
• Threshold;
• Zona morta;
• Relação sinal/ruído.

Curso Sensores e Transdutores – Parte I Diferenças e Classificações [2][4][5]


Características Estáticas

  𝑂𝑈𝑇
• Sensibilidade
Após o regime permanente ser alcançado, a ∆
  𝐼𝑁
sensibilidade é dada como a razão entre a variação de
entrada com a variação da saída.
 𝑘 = ∆𝑂𝑈𝑇
∆ 𝐼𝑁

• Linearidade
Para sensores lineares, ao qual o sinal de saída deve
ser diretamente proporcional ao sinal de entrada, a
linearidade busca indicar possíveis erros que indicam o
afastamento do que seria ideal

Curso Sensores e Transdutores – Parte I Diferenças e Classificações [2][4][5]


Características Estáticas
• Resolução
É a menor variação no sinal de entrada que resulta em
algo mensurável na saída.
• Faixa de Operação
A faixa de operação é quando a sensibilidade permanece
constante.
• Histerese
É a capacidade de um instrumento medir o mesmo valor
incrementando-se ou decrementando-se na escala.
Característica importante para sensores que variam sua
grandeza rapidamente, como sensores de temperatura
(termostato).

Curso Sensores e Transdutores – Parte I Diferenças e Classificações [2][4][5]


Características Estáticas
• Threshold
Um nível mínimo de entrada para o dispositivo sair
do estado inicial.
• Zona morta
Faixa ao qual a entrada é alterada mas a saída
permanece constante.
• Relação sinal/ruído (signal to noise ratio)
  𝑃𝑆
𝑆𝑁𝑅 =10 log( )
𝑃𝑅
Curso Sensores e Transdutores – Parte I Diferenças e Classificações [2][4][5]
Fonte: Revista Quatro Rodas

Curso Sensores e Transdutores – Parte I Aplicações


Aplicações Cotidianas
• Você com certeza já cantou usando um transdutor!
• Já estacionou algum carro utilizando a ajuda de um transdutor!
• Caso você tenha diabetes, já utilizou um transdutor para aferir sua
glicose!
• Alguém já aferiu pressão da sua vó utilizando um transdutor!

Curso Sensores e Transdutores – Parte I Aplicações


Microfone
Os microfones são dispositivos que
convertem uma onda mecânica (som) em um
sinal elétrico.

• Existem diversos tipos de microfone, tais


como:
- Carvão
- Dinâmico
- Piezoelétrico
- Eletreto

Cada um com suas diferentes maneiras de


converter uma onda de som em um sinal elétrico.

Curso Sensores e Transdutores – Parte I Aplicações


A física por trás desse dispositivo
• Microfones Dinâmicos e a Lei de Faraday
Diafragma ∆  𝑥
∆𝑡

Bobina
⃗𝐵 
 𝛷=𝐵𝐴 cos 𝜃
Imã
  ∆𝛷
𝜀 =−
⃗𝐵  ∆𝑡
Bobina

∆  𝑥
∆𝑡

Curso Sensores e Transdutores – Parte I Aplicações


Usos do Ultrassom
Ultrassom é o nome dado a uma onda com
frequência superior a 20 KHz. O uso de ultrassom na
medicina é um método de diagnóstico moderno, ao qual
utiliza o eco gerado através das ondas de alta frequência,
com a finalidade de observar em tempo real as
estruturas internas no organismo do paciente.
Alguns tipos de ultrassonografia:
- Ecocardiograma
- Elastografia
- Transvaginal

Curso Sensores e Transdutores – Parte I Aplicações [3]


Física & “Nature vs.
Man-made”
O transdutor piezoelétrico é utilizado para gerar as
vibrações a partir de uma tensão oscilando em alta
frequência. O material piezoelétrico é também utilizado
para receber a onda refletida (eco).

• Piezoeletricidade
Capacidade que alguns cristais possuem de gerar uma
tensão elétrica, a partir de uma pressão mecânica.
Considerando que o efeito piezoelétrico é um processo
reversível, dá a possibilidade de gerarmos vibrações a
partir de uma tensão.

Curso Sensores e Transdutores – Parte I Aplicações [3]


A física por trás desse dispositivo
• Impedância Acústica • Reflexão e Transmissão
𝑍  =𝜌 𝑣   𝑍2− 𝑍1
2

𝜌=¿
 
Densidade do meio de propagação do som
𝑅= (
𝑍 2 +𝑍 1 )
𝑣=¿
 
Velocidade de propagação do som no meio
𝑇
  =1 − 𝑅

• Refração
𝜃  𝑡 𝑣 2
=
𝜃𝑖 𝑣 1

• Atenuação
Causada principalmente pelo espalhamento das
ondas e absorção nos tecidos em forma de calor.

Curso Sensores e Transdutores – Parte I Aplicações [3]


Sensor Óptico de Pulso
É um instrumento utilizado para medir os
batimentos cardíacos, é muito encontrado em
“relógios inteligentes” (smartwatch).
A partir de alguns LED’s dispostos na base do
relógio, o fotodiodo é responsável por observar
possíveis alterações na luminosidade.

Curso Sensores e Transdutores – Parte I Aplicações [9]


A física por trás desse dispositivo
• Funcionamento • Fotodiodo
O volume se altera no leito
microvascular do tecido, devido ao
pulso de pressão, a luminosidade que
incide no fotodiodo aumenta,
consequentemente a tensão se eleva
quando ocorre o batimento.
• Fotopletismografia (PPG)
É o gráfico resultante do sinal que o
fotodiodo recebe.

Curso Sensores e Transdutores – Parte I Aplicações [9]


Módulos de Sensores (Arduino)

Curso Sensores e Transdutores – Parte I Aplicações


Biossensores
São dispositivos que realizam a leitura ou quantificação de uma certa
substância, as variáveis de interesse de um biossensor normalmente são:
• Concentração de um analito (alvo de análise);
• Sequência de um ácido nucleico (DNA ou RNA);
• Proteína;
• Partícula de um vírus;
• Bactéria.
Com isso, é claro perceber que não há uma ferramenta, vista durante o curso,
com o objetivo de aferir essas variáveis. Sendo assim, um novo componente de
natureza biológica deve ser introduzido, chamado de bioreceptor.

Curso Sensores e Transdutores – Parte I Introdução aos biossensores [5][6][8]


Bioreceptor
É um material biológico ou biomimético, podendo ser anticorpos, enzimas, ácidos
nucleicos, vírus, bactérias, tecidos e entre outros.

Um bioreceptor irá especificamente se ligar com um analito alvo e o estimulo


segue para o transdutor com o objetivo de um sinal de tensão ser gerado e
interpretado.

Curso Sensores e Transdutores – Parte I Introdução aos biossensores [5][6][8]


Construção básica de um biossensor
Analito

e
Conversor 101100
e
Processo de Controle
Transdutor Amplificação A/D
e 110110
Estímulo

XX,XX
mg/dL

Bioreceptor

Curso Sensores e Transdutores – Parte I Introdução aos biossensores [5][6][8]


Tipos de transdutores para diferentes tipos
de biossensores Célula Eletroquímica

• Transdutor Eletroquímico
Movimento de íons e difusão de espécies eletroativas, a partir
de uma reação química, com a utilização de eletrodos. Podem ter
três diferentes tipos:
1. Amperométricos
Baseados na medida da corrente resultante da oxidação ou
redução eletroquímica de uma espécie eletroativa.

WE =Eletrodo de Trabalho
CE = Contra Eletrodo
RE = Eletrodo de Referência CE WE RE
Curso Sensores e Transdutores – Parte I Introdução aos biossensores [5][6][8]
Tipos de transdutores para diferentes tipos
de biossensores
2. Potenciométricos
Baseados na determinação da diferença de potencial entre o eletrodo
indicador e o de referência ou dois eletrodos de referência separados por uma
membrana seletiva permeável, em que não há fluxo de corrente significativa
entre eles.
3. Condutimétricos
Baseados na medição de mudanças na condutância, devido ao uso de
enzimas que, ao catalisar reações, produzem ou consomem espécies iônicas,
alterando a quantidade de portadores de carga móvel no eletrólito.

Curso Sensores e Transdutores – Parte I Introdução aos biossensores [5][6][8]


Tipos de transdutores para diferentes tipos
de biossensores
• Transdutor Óptico
Baseados na medição da luz observada ou emitida como um resultado de uma
reação química ou biológica.

• Transdutor Piezoelétrico
Baseados no princípio de revestir a superfície do biossensor com uma substância
biologicamente ativa que se liga seletivamente podendo resultar em uma alteração
de massa, microviscosidade, onda de cisalhamento ou superfície acústica.

Curso Sensores e Transdutores – Parte I Introdução aos biossensores [5][6][8]


Tipos de transdutores para diferentes tipos
de biossensores
• Transdutor Calorimétrico
Detectam substratos baseados no calor envolvido nas reações bioquímicas do
analito com uma substância biológica ativa adequada, como uma enzima.

Curso Sensores e Transdutores – Parte I Introdução aos biossensores [5][6][8]


Biomarcadores
São substâncias encontradas nos fluídos corporais, que representam, de
alguma forma, o funcionamento de um sistema do nosso organismo. Podendo
indicar doenças para evitar um diagnóstico tardio.
Nos diferentes fluídos que o nosso corpo excreta todos os dias, possui a
concentração, por mais que seja muito baixa, de substâncias essenciais para o
funcionamento do corpo humano.
Dentre as excreções, se destacam:
- Suor;
- Saliva;
- Lágrima;
- Urina.

Curso Sensores e Transdutores – Parte I Introdução aos biossensores [7]


Curso Sensores e Transdutores – Parte I Introdução aos biossensores [7]
Revisão da Parte I
• Vimos uma breve historia da humanidade em relação às medidas;
• Definições, características e classificações de sensores e transdutores;
• Algumas aplicações e seus funcionamentos;
• Introdução aos biossensores e sua importância no estudo dos biomarcadores;
• Objetivo final da construção de um sensor está sempre aliada às leis naturais e
organismos existentes, cabe ao ser humano escolher qual lei utilizar a seu favor.

Curso Sensores e Transdutores – Transição Parte I  II Área bioENG IEEE UEM


Referências – Parte I Drive
[1] BALBINOT A.; BRUSAMARELLO V.J. Instrumentação e Fundamentos de
Medidas. 2ª Edição, Vol. 1. Rio de Janeiro, Brasil: LTC, 2006.
[2] FRADEN, J. Handbook of Modern Sensors: Physics, Design and Applications.
Fifth Edition. San Diego, CA, USA: Springer, 2016.
[3] RUMACK C. M. et al. Tratado De Ultrassonografia Diagnóstica. 4ª Edição. Rio
de Janeiro, Brasil: Elsevier Editora Ltda., 2012.
[4] DUNN, W. Introduction to Instrumentation, Sensors, and Process Control.
Norwood, MA, USA: Artech House, 2006.

Curso Sensores e Transdutores – Transição Parte I  II Área bioENG IEEE UEM


Referências – Parte I Drive
[5] SINCLAIR, I. Sensors and Transducers. Third Edition. Woburn, MA, USA: Newnes,
2001.
[6] YOON J. Introduction to Biosensors: From Electric Circuits to Immunosensors. Second
Edition. Switzerland: Springer, 2016.
[7] HARVEY, C. J. et al. Formulation and stability of a novel artificial human sweat under
conditions of storage and use. Toxicology in Vitro 24 (2010), p. 1790-1796.
[8] CALIL S. S. Biossensores: estrutura, funcionamento e aplicabilidade. Pós Graduação PUC
– GO, IFAR – Instituto de Estudos Farmacêuticos, 2011.
[9] LEAL J. F. U. Desenvolvimento de um protótipo de monitoramento de pressão arterial
sistêmica baseado em Fotopletismografia. Programa de Pós-Graduação em Engenharia
Elétrica UFES, Vitória, Brasil, 2019.
[10] VALLE S. Microfones. Brasil: Editora Música & Tecnologia, 2002.

Curso Sensores e Transdutores – Transição Parte I  II Área bioENG IEEE UEM


O que vem por aí na parte II?
• Aplicações na indústria alimentícia e medicina;
• Aplicação SARS-CoV-2;
• Construção e funcionamento de um biossensor eletroquímico
amperométrico;
• Filtros e Ferramentas.

Curso Sensores e Transdutores – Transição Parte I  II Área bioENG IEEE UEM

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