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ENGENHARIA ELÉTRICA 19/09/2019

Curso: Engenharia Elétrica

Disciplina: Máquinas Elétricas II

Professor: Adagir Saggin

19/09/2019 Prof. Adagir Saggin

•EMENTA
Funcionamento, características, acionamento e operação
de máquinas CC. Máquinas elétricas especiais: lineares,
de passo, universal, monofásicas e relutância variável.
Operação de máquinas modernas. Técnicas de
acionamento e projeto de máquinas elétricas.

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OBJETIVO
•Ao final do curso, o aluno deverá ser capaz
de compreender e analisar o funcionamento
de máquinas CC nos regimes permanente e
transitório e máquinas especiais.

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Unidade I - Máquinas de corrente contínua ou CC

1 - Introdução às máquinas de corrente contínua e ação do


comutador;
2 - O motor e o gerador de corrente contínua e os efeito da FMM
da armadura;
3 - Fundamentos analíticos: aspectos do circuito elétrico e
magnéticos;
4 - Aplicação das máquinas de corrente contínua e análise de
desempenho em estado permanente;
5 - Máquinas CC de ímã permanente e comutação e interpolos;
6 - Enrolamentos de compensação e motores série universais;

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Unidade II - Maquinas de Relutância variável e motores de


passo

1 - Fundamentos da análise das Máquinas de Relutância


variável(MRV);
2 - Configuração prática dos das MRV;
3 - Formas de onda na produção do conjugado
4 - Motores de passo;
5 - Análise não linear.
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Unidade III - Motores monofásicos e bifásicos de indução

1 - Motores de indução monofásicos e uma avaliação


qualitativa;
2 - Motores de indução bifásicos e uma avaliação qualitativa;
3 - Teoria de campo girante de motores de indução mono e
bifásicos;
4 - Desempenho de partida e de funcionamento dos motores
monofásicos de indução e síncronos;
5 - Revisão sobre máquinas rotativas e avaliação;
6 - Revisão sobre máquinas rotativas.

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Unidade IV - Controle de velocidade e conjugado

1 - Controle de velocidade e conjugado em motores CC e


Controle em motores de relutância variável ;
2 - Controle em motores de indução;
3 - Controle em motores síncronos.

Obs: Seminário para discutir sobre Conjugado e velocidade


de Máquinas Elétricas
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Fundamentos de máquinas CC
❖ Compreender como a tensão é induzida em uma espira simples
em rotação.
❖ Compreender como as faces polares curvas contribuem para um
fluxo constante e assim para tensões de saída mais constantes.
❖ Compreender e saber usar a equação da tensão e do conjugado
induzidos em uma máquina CC.
❖ Compreender a comutação.
❖ Compreender os problemas da comutação, incluindo a reação
𝑑𝑖
de armadura e os efeitos 𝐿 𝑑𝑡.
❖ Compreender o diagrama de fluxo de potência das máquinas CC.
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Máquinas CC - Características
• As máquinas CC são geradores que convertem a energia mecânica
em energia elétrica CC e motores que convertem a energia elétrica
CC em energia mecânica.

• A maioria das máquinas CC é como as máquinas CA no sentido de


que elas contêm tensões e correntes CA em seu interior – as
máquinas CC têm saída CC somente porque existe um mecanismo
que converte as tensões CA internas em tensões CC em seus
terminais. Com o mecanismo que é denominado comutador, as
máquinas CC são também conhecidas como máquinas de
comutação.
• Os princípios fundamentais envolvidos no funcionamento das
máquinas CC são muito simples.
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Máquinas CC - Características

• Caracterizam-se por sua versatilidade:


a) tipos de excitação de campo – Em derivação,
série ou independente;
b) Podem ser projetadas – para ampla variação entre
Tensão versus Corrente ou de Velocidade versus
Conjugado;
c) Existe também máquina CC que utilizam o campo
gerado por ímãs permanentes.

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Máquinas CC - Características
MODELO ELEMENTAR DE MÁQUINA CC
• Observa-se que o modelo elementar possui uma única espira
no rotor de ferromagnético e nos dois pólos magnéticos,
conforme figura.

• O rotor por ser cilíndrico e os pólos também serem em forma


de semicircular o entreferro é uniforme, desta forma o fluxo
magnético busca sempre o caminho mais curto e perpendicular
a superfície sob as faces polares.
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Motores CC - Características
Atualmente, com a tecnologia de estado solido, o
desenvolvimento das técnicas de acionamentos de corrente
alternada (CA) e a viabilidade econômica têm favorecido a
substituição dos motores de corrente contínua (CC) pelos
motores de indução acionados por conversores de freqüência.
Apesar disso o motor CC ainda se mostra a melhor opção em
inúmeras aplicações, tais como:
· Máquinas de Papel
· Bobinadeiras e desbobinadeiras
· Laminadores
· Máquinas de Impressão
· Prensas
· Elevadores
· Movimentação e Elevação de Cargas
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Motores CC – Estrutura básica


O motor de corrente contínua é composto de duas estruturas
magnéticas:
· Estator (enrolamento de campo ou ímã permanente);
· Rotor (enrolamento de armadura).

Desenho e foto de um motor cc de dois pólos


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Motores CC – Estrutura básica


As bobinas são conectadas em série através das lâminas do
comutador, com o fim da última conectado ao início da primeira,
de modo que o enrolamento não tenha um ponto específico

Sistema de Comutação

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Motores CC – Princípio de Funcionamento


A figura abaixo mostra um desenho esquemático bastante simplificado de
um motor CC com apenas uma bobina, o comutador e as escovas.

Princípio de funcionamento
do motor CC

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Motores CC – Princípio de Funcionamento

Princípio de funcionamento do motor CC


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Regra de Fleming

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Motores CC - Características
• Exemplo mais simples de uma máquinas

Fig b

Fig a

Fig d
Fig c

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Motores CC - Características

Vista em perspectiva;

Produção de uma tensão de


saída CC na máquina por meio tensão de saída resultante.
de um comutador e escovas.

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Exercício
1) Analisando a Figura mostra uma espira simples girando entre as faces
curvadas de dois polos e está conectada a uma bateria, um resistor e uma
chave. O resistor mostrado na figura modela a resistência total da bateria e
do fio da máquina. As dimensões físicas e características dessa máquina
são: R = 0,3Ω; r = 0,5m; VB = 120 V; l = 1,0m e B=0,25 T.

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Exercício
(a) Que acontece quando a chave é fechada?
(b) Qual é a corrente de partida máxima da máquina? Qual é sua
velocidade angular a vazio, sem carga, em regime permanente?
(c) Suponha que uma carga seja aplicada à espira e que o conjugado
de carga resultante seja 10 N • m. Qual seria a nova velocidade de regime
permanente? Quanta potência é fornecida ao eixo da máquina? Quanta
potência está sendo fornecida pela bateria? Essa máquina é um motor ou um
gerador?
(d) Suponha que a carga seja novamente retirada da máquina e um
conjugado de 7,5 N • m seja aplicado ao eixo no sentido de rotação. Qual é a
nova velocidade de regime permanente? Essa máquina é agora um motor ou
um gerador?
(e) Suponha que a máquina esteja operando a vazio. Qual seria a
velocidade final em regime permanente do rotor se a densidade de fluxo fosse
reduzida a 0,20 T?
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Máquinas CC

FLUXO DE POTÊNCIA E PERDAS NAS MÁQUINAS CC

As perdas que ocorrem nas máquinas CC podem ser divididas


em cinco categorias
básicas:
1. Perdas elétricas ou no cobre (perdas I²R)
2. Perdas nas escovas
3. Perdas no núcleo
4. Perdas mecânicas
5. Perdas suplementares

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Máquinas CC

FLUXO DE POTÊNCIA de perdas no Gerador

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Máquinas CC

FLUXO DE POTÊNCIA de perdas no Motor

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Máquinas CC

ENROLAMENTO DE ARMADURA – Máquina CC


Num enrolamento imbricado simples, as extremidades de cada
bobina são ligadas a segmentos comutadores adjacentes. Dessa
forma, todas as bobinas ficam ligadas em série. Num enrolamento
imbricado duplo, há, na verdade, dois conjuntos separados de
bobinas, cada conjunto ligado em série. Estes dois conjuntos de
bobinas são ligados entre si somente através das escovas.
Analogamente, um enrolamento imbricado triplo é formado por
três conjuntos separados de bobinas ligados em série. Num
enrolamento imbricado simples, uma única escova faz o curto-
circuito entre as duas extremidades da mesma bobina.
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Máquinas CC

ENROLAMENTO DE ARMADURA – Máquina CC

Enrolamento imbricado de máquina


CC. No Caso, 4 polos 90º

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Máquinas CC

ENROLAMENTO DE ARMADURA – Máquina CC

Enrolamento Ondulado, as extremidades de cada bobina são


ligadas aos segmentos do comutador com dois pólos de intervalo.
Em vez de curto-circuitar uma única espira, a escova faz curto-
circuito em um pequeno grupo de espiras ligadas em série.

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Máquinas CC

ENROLAMENTO DE ARMADURA – Máquina CC

Enrolamento Ondulado

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Máquinas CC
Trabalho sobre comutadores ação de comutadores,
enrolamentos e interpolos.
1) Qual a função dos comutadores numa máquina de Corrente Continua?
2) Qual a razão dos comutadores estarem instalados no rotor de uma máquina
CC?
3) Qual é o principal fator limitante para a operação satisfatória de uma máquina
CC?
4) Tipos de enrolamentos para armadura, qual a diferença no enrolamento e
níveis de corrente e tensão?
5) Quais são as causas que gera a principal limitação para uma operação
satisfatória de uma máquina CC? Cite as causas e comente.
6) Para assegurar uma comutação sem faiscamento. O que deve ser evitado? E
como se pode atuar no projeto da máquina CC para minimizar o efeito do
faiscamento?
7) O que são interpolos ou polos de comutação? E qual sua função?
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8) Para que serve o enrolamento de compensação em máquinas CC?

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Máquinas CC

ENROLAMENTO DE ARMADURA – Máquina CC


Comparando os dois tipos de enrolamentos da armadura das
máquinas CC, conclui-se:
• O enrolamento imbricado é utilizado em máquinas CC
com altas correntes e baixa tensão; e
• O enrolamento ondulado é recomendado para aplicação
em máquinas CC de alta tensão e baixa corrente, em que a
máquina opera com elevadas velocidades.
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EXERCÍCIOS
2) Uma armadura duplex com enrolamento imbricado é
usada em uma máquina CC de seis polos com seis
conjuntos de escovas, cada uma abrangendo dois
segmentos de comutador. Há 72 bobinas na armadura,
cada uma com 12 espiras. O fluxo por polo da máquina é
0,039 Wb e ela está girando a 400 rpm.
(a) Quantos caminhos de corrente há nessa máquina?
(b) Qual é a tensão induzida Ea?

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EXERCÍCIOS
3) Um gerador CC de 12 polos tem uma armadura simplex
com enrolamento ondulado contendo 144 bobinas de 10
espiras cada. A resistência de cada espira é 0,011 . Seu
fluxo por polo é 0,05 Wb e ele está girando com uma
velocidade de 200 rpm.
(a) Quantos caminhos de corrente há nessa máquina?
(b) Qual é a tensão de armadura induzida dessa máquina?
(c) Qual é a resistência de armadura efetiva dessa máquina?
(d) Se um resistor de 1 kΩ for ligado aos terminais desse gerador,
qual será o contra conjugado induzido resultante sobre o eixo da
máquina? (Ignore a resistência de armadura interna da máquina).
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Motores e Geradores CC
Há cinco tipos configurações principais de motores e geradores
CC de uso geral:
1. O motor CC de excitação independente
2. O motor CC em derivação
3. O motor CC de ímã permanente
4. O motor CC série
5. O motor CC composto
A seguir, cada um desses tipos será examinado.

O método de excitação influência nas características de regime


permanente e , no caso de sistemas de controle, o comportamento
dinâmico da máquina.
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O circuito equivalente de um motor CC.

Tensão gerada interna Excitação independente

Conjugado induzido

Simplificado

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A CURVA DE MAGNETIZAÇÃO DE UMA MÁQUINA CC

A curva de magnetização de um material A curva de magnetização de uma


ferromagnético (ϕ versus Ƒ). máquina CC, expressa como um gráfico
de EA versus IF, para uma velocidade fixa
ω0 .
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Motores CC – Excitação independente


A Lei de Kirchhoff aplicada ao circuito de armadura resulta em:

Ua = Tensão de armadura
Ra = Resistência da armadura
Onde: Ia = Corrente de armadura
E = Força Eletromotriz induzida ou Força Contra-
Eletromotriz da armadura

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Motores CC – Tipo de excitação


Independente:

-Motor excitado externamente pelo circuito de campo


- Velocidade praticamente constante
- Velocidade ajustável por variação da tensão de armadura e também por
enfraquecimento de campo
- São os motores mais aplicados com conversores CA/CC na indústria
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Motores CC – Tipo de excitação


Exemplo de excitação Independente:

Supondo excitação de campo constante, calcule a tensão a vazio de


um gerador com excitação independente cuja tensão de armadura é
120 V em uma velocidade de 1800 rpm, quando:
a) A velocidade aumenta para 2000 rpm.
b) A velocidade é reduzida para 1600 rpm.
A a corrente de campo da máquina é constante, o fluxo nesse motor é
constante.
A relação entre as velocidades e as tensões geradas internas do motor,
para duas condições
diferentes de carga, será:

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Motores CC – Tipo de excitação


Paralelo:

- Velocidade praticamente constante


- Velocidade ajustável por variação da tensão de armadura

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Motores CC – Tipo de excitação


Paralelo: Curvas de velocidade X Carga e Torque X
Carga

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Motores CC – Tipo de excitação

1) Considere um gerador CC com enrolamento de campo em paralelo


cuja resistência é igual a 80Ω. A resistência do enrolamento de
armadura é igual a 0,1 Ω. A potência nominal igual a 12kW, a tensão
gerada igual a 100V e a velocidade nominal igual a 1000rpm.
Determine:
a) O circuito elétrico equivalente;
b) A tensão nos terminais do gerador.

2) Considerando a máquina do exercício anterior, determine a corrente


total fornecida à carga quando o gerador fornece potência nominal.

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Motores CC – Tipo de excitação

3) Um motor de derivação possui uma resistência de armadura igual a


0,2 Ω, uma resistência de campo igual a 100 Ω, uma força contra
eletromotriz igual a 100V e uma tensão de alimentação igual a 110V.
Determine:
1.a) O circuito elétrico equivalente.
2.b) A corrente de armadura. R: Ia=50A
3.c) A corrente de campo. R: If=1,1A.
4.d) A constante Ka, se o fluxo por pólo é igual a 0,02wb e a
velocidade igual a 1200rpm. R: Ka=39,81.

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Motores CC – Tipo de excitação

4) Um motor derivação 50cv, 250V é conectado a uma fonte de


alimentação de 230V e fornece potência à carga drenando uma
corrente igual a 200 A e girando a uma velocidade igual a 1200 rpm.
A resistência de armadura é igual a 0,2 Ω e a resistência de campo é
de 115 Ω.
Determine:
a) O circuito equivalente.
b) A tensão gerada. R: Ea=190,4V
c) O torque de carga, sabendo que as perdas rotacionais são iguais a
500W. R: T=296Nm
d) A eficiência do motor. R: Rend=0,81.

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Motores CC – Tipo de excitação


Série:
𝑰𝑨 = 𝑰𝒔 = 𝑰𝑳

𝑽𝑻 = 𝑬𝑨 + 𝑰𝑨 . (𝑹𝑨 + 𝑹𝒔 )

- Bobinas de campo estão em série com o enrolamento da armadura


- Só há fluxo no entreferro da máquina quando a corrente da
armadura for diferente de zero (máquina carregada)
- Conjugado elevado em baixa rotação
- Potência constante
- Velocidade extremamente elevada quando o motor é descarregado,
por isso não se recomenda utilizar transmissões por meio de polias e
correias ele poderá se auto destruir.
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Motores CC – Tipo de excitação Série

Conjugado induzido em um motor CC série


𝝉𝒊𝒏𝒅 = 𝑲. 𝝓. 𝑰𝑨
O fluxo dessa máquina é diretamente proporcional à sua corrente de
armadura (no mínimo até que o metal sature). Portanto, o fluxo da
máquina pode ser dado por: 𝝓 = 𝒄. 𝑰
𝑨
c - é uma constante de proporcionalidade
Conjugado induzido dessa máquina é dado por
𝝉𝒊𝒏𝒅 = 𝑲. 𝝓. 𝑰𝑨 = K.c.𝑰𝟐𝑨
Conjugado do motor é proporcional ao quadrado de sua corrente de
armadura.
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Motores CC – Tipo de excitação Série

A característica de terminal de um motor CC série


Análise será feita supondo uma curva de magnetização linear e então os
efeitos de saturação serão examinados por meio de uma análise gráfica.
Para uma curva de magnetização linear, o fluxo será:
𝝓 = 𝒄. 𝑰𝑨

𝝉𝒊𝒏𝒅 = 𝑲. 𝝓. 𝑰𝑨 = K.c.𝑰𝟐𝑨

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Motores CC – Tipo de excitação Série

Série: Curvas de velocidade X Carga e Torque X Carga

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Motores CC – Tipo de excitação

5) Considere um motor série cujo enrolamento de campo possui uma


resistência igual a 0,1 Ω e o enrolamento de armadura possui uma
resistência igual a 0,25 Ω. Se a tensão de alimentação for igual a
230V, determine: a) O circuito elétrico equivalente. b) A corrente de
armadura e a corrente de campo sabendo que a tensão gerada é igual
a 225V. R: If=Ia=14,29A.
c) Determine a potência desenvolvida pelo motor. R: P=3,21kW
d) Sabendo que a velocidade é igual a 1200 rpm, determine o torque
desenvolvido pelo Motor R: T=25,6N.

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Motores CC – Tipo de excitação

6) Um motor CC série, 230V, 12cv, 1200 rpm é conectado a uma


fonte de alimentação de 230V, drena uma corrente igual a 40A, e gira
a 1200rpm. Se a resistência de armadura é igual a 0,25 Ω e a
resistência de campo igual a 0,1 Ω, determine:
a) O circuito elétrico equivalente.
b) A potência e o torque desenvolvidos pelo motor. R: P=8,64kW
c) A potência se o motor drena 20A. R: P=4,46kW

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Motores CC – Tipo de excitação


Composto derivação longa:

𝑽𝑻 = 𝑬 𝑨 + 𝑰 𝑨 . 𝑹 𝑨 + 𝑰 𝑳 . 𝑹 𝒔

𝑰𝑭 ≠ 𝑰𝑨 ≠ 𝑰𝑳
𝑰𝑳 = 𝑰𝑭 + 𝑰 𝑨

𝑽𝑭 = 𝑽𝑻 − 𝑰 𝑳 . 𝑹 𝒔
- Este tipo de motor associa as caraterísticas operacionais dos motores série e
paralelo.
- Funciona de forma segura sem carga.
- A medida que se coloca carga a rotação diminui e o torque é maior
comparado com o motor paralelo.
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Motores CC – Tipo de excitação


Composto derivação curta:

𝑽𝑻 = 𝑬𝑨 + 𝑰𝑨 . (𝑹𝑨 + 𝑹𝒔 )

𝑰𝑨 = 𝑰𝑳 − 𝑰𝑭

𝑽𝑻
𝑰𝑭 =
𝑹𝑭

- Este tipo de motor associa as caraterísticas operacionais dos motores série e


paralelo.
- Funciona de forma segura sem carga.
- A medida que se coloca carga a rotação diminui e o torque é maior
comparado com o motor paralelo.
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Motores CC – Tipo de excitação


Composto derivação longa:

𝑽𝑻 = 𝑬𝑨 + 𝑰𝑨 . 𝑹𝑨 + 𝑰𝑳 . 𝑹𝒔

𝑰𝑨 = 𝑰𝑳 − 𝑰𝑭

𝑽𝑻 − 𝑰𝒍 . 𝑹𝒔
𝑰𝑭 =
𝑹𝑭

No motor composto, a força magnetomotriz


líquida e a corrente efetiva do campo em
derivação são dadas por

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Motores CC – Curva de magnetização

A curva de
magnetização de um
motor CC típico de
250 V, plotada para
uma velocidade de
1200 rpm.

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Motores CC – Tipo de excitação composta

Composto: Curvas de velocidade X Carga e Torque X Carga

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Motores CC – Tipo de excitação


7) Um motor CC composto com enrolamentos de compensação, 100 HP e 250
V, tem uma resistência interna de 0,04 incluindo o enrolamento em série. Há
1000 espiras por polo no enrolamento em derivação e 3 espiras por polo no
enrolamento em série, conforme figura:
Sua curva de magnetização,
conforme apresentado
anteriormente
A vazio, o resistor de campo foi
ajustado para que o motor girasse
a 1200 rpm. As perdas no núcleo,
as mecânicas e as suplementares
podem ser desprezadas.
(a) Qual é a corrente do campo em derivação dessa máquina a vazio?
(b) Se o motor for composto cumulativo, qual será sua velocidade quando IA 200 A.
(c) Se o motor for composto diferencial, qual será sua velocidade quando IA 200 A.
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Motores CC – Tipo de excitação

Comparação das Curvas de velocidade X Carga e Torque X Carga


Entre os motores de Derivação, Série e composto

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Motores CC – Requisitos de partidas

Há duas exigências durante a partida dos motores:


1- Tanto o motor como as linhas de alimentação devem estar
protegidos contra um fluxo excessivo de corrente durante o período da
partida, colocando-se ema resistência externa em série com o circuito
da armadura.
2 – O torque de partida no motor deve ser o maior possível
para fazer o motor atingir a sua velocidade máxima no menor tempo
possível.
O valor da resistência de partida necessária para limitar a corrente de
partida da armadura até o valor desejado é
𝑽𝑻
𝑹𝒔 = − 𝑹𝒂
𝑰𝑺
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FIM

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