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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas

EXPERIMENTOS XIII

Determinação da alcalinidade de uma amostra de água

BRUNA LETÍCIA DE FREITAS HOLANDA


DÉBORA CRISTINA BRAGANTE COSTA
JONATHAN JOSÉ COSTA CARVALHO
RAÍSSA DOS SANTOS SILVA

Maceió – AL, 16 de Novembro de 2023.


BRUNA LETÍCIA DE FREITAS HOLANDA
DÉBORA CRISTINA BRAGANTE COSTA
JONATHAN JOSÉ COSTA CARVALHO
RAÍSSA DOS SANTOS SILVA

EXPERIMENTOS XIII

Determinação da alcalinidade de uma amostra de água

Relatório requerido pelos Professores


Alan John Duarte de Freitas e Daniel Ribeiro de
Mendonça da disciplina de Química Analítica
Quantitativa para a obtenção de nota parcial no
curso de Química Subsequente - 3° período.

Maceió – AL, 16 de Novembro de 2023.


SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 4
2. OBJETIVOS................................................................................................................... 6
3. MATERIAIS, EQUIPAMENTOS, REAGENTES E SOLUÇÕES .............................. 7
4. METODOLOGIA .......................................................................................................... 8
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO .................................................................................... 9
5.1.CALCULANDO A ALCALINIDADE ..................................................................... 10
5.2.CALCULANDO O DESVIO PADRÃO ................................................................... 13
5.3.ANÁLISE DOS RESULTADOS .............................................................................. 13
6. CONCLUSÃO .............................................................................................................. 15
7. REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 17
8. EXERCÍCIOS .............................................................................................................. 18
1. INTRODUÇÃO.
Segundo Gomes (2005), o controle da alcalinidade na água é um aspecto importante
para garantir a qualidade da água e sua conformidade com os padrões de potabilidade, é um
parâmetro que avalia a capacidade de reagir quantitativamente com um ácido forte até um
valor definido de pH. Conhecida como efeito tampão ou a habilidade de resistir a mudanças
no pH quando adicionados ácidos. Em meios aquosos com pH igual ou superior a 7,0, a
alcalinidade é influenciada pela presença de substâncias dissolvidas que neutralizam ácidos,
conhecidas como os álcalis. Essa característica está associada ao equilíbrio de dióxido de
carbono na água, uma função direta do pH. Os principais íons alcalinos contribuintes para a
alcalinidade são: bicarbonato (HCO3-); carbonato (CO32-); e hidróxido (OH-), (LIMA,2013).
Compreender as concentrações desses íons é de suma importância, pois permite
determinar as quantidades ideais de agentes floculantes, oferecendo propriedades sobre as
propriedades corrosivas ou incrustantes da água examinada. A alcalinidade das águas é
determinada através de titulação de neutralização ácido/base, empregando ácido sulfúrico
0,01 mol/L. A titulação também neste caso pode ser acompanhada potenciometricamente ou
com o emprego de indicadores ácido-base. A alcalinidade das águas associa-se à dureza,
sendo responsável pela precipitação de carbonatos principalmente em sistemas de águas
quentes, provocando a formação de incrustações. Segundo Pivelle [s.d], Os limites de pH ou
as soluções indicadoras são os mesmos para a determinação da acidez da água. Trata-se do
processo inverso. A água apresenta alcalinidade até pH 4,5, que corresponde ao limite da
conversão de bicarbonatos em gás carbônico. Desta maneira, a água pode possuir acidez e
alcalinidade simultaneamente na faixa de pH entre 4,5 e 8,3 devido ao equilíbrio gás
carbônico/bicarbonato/carbonato, podendo neutralizar uma ação externa através do
deslocamento deste equilíbrio de dois estágios, sem que o pH varie demasiadamente
Todos os íons causadores da alcalinidade tem características básicas, sendo assim
reagem químicamente com soluções ácidas, ocorrendo a reação de neutralização. Alcalinidade
total, expressa em partes por milhão, é um somatório de diferentes formas de alcalinidade
existentes, isto é, a concentração de hidróxidos, carbonatos e bicarbonatos. É a capacidade da
água de neutralizar ácidos. A água dura tende a ser alcalina, enquanto a água macia
geralmente apresenta características mais ácidas. Altos níveis de alcalinidade podem reduzir a
toxicidade em metais pesados, usando bicarbonatos e carbonatos disponíveis para a remoção
desses metais. A baixa alcalinidade torna os ecossistemas aquáticos mais propensos a serem
afetados por poluentes ácidos, prejudicando a vida marinha. (NOLASCO, 2020).

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É importante ressaltar que a ingestão de água com elevado teor alcalino pode conferir
um sabor desagradável. Um alto teor alcalino na água pode resultar na formação de
incrustações minerais ou na acumulação de minerais em equipamentos e tubulações. a
avaliação e controle adequado da alcalinidade são cruciais para assegurar a qualidade da água
em diversas aplicações, (NOLASCO, 2020).
No experimento, ao adicionar fenolftaleína à amostra de água, surgindo uma coloração
rosa, significa a possibilidade da presença de hidróxido, ou de carbonato, ou
hidróxido/carbonato simultaneamente na amostra de água. A alcalinidade à fenolftaleína será
quantificada utilizando um ácido de concentração conhecida, que adicionado
quantitativamente à amostra neutralizará a alcalinidade presente, mudando a cor de rosa para
incolor. Se após a adição de fenolftaleína a amostra se mantiver incolor, afirmamos que a
alcalinidade à fenolftaleína é igual a zero. Se os resultados indicarem que a alcalinidade está
fora dos limites desejados, ajustes podem ser necessários.Os resultados de alcalinidade são
também expressos em mg/L CaCO3 por tratar-se de mistura de componentes, como no caso
da acidez. Caso sejam calculados os três componentes, aí sim é possível expressar-se o
resultado em termos de mg/L de hidróxido, carbonato ou bicarbonato.A redução da
alcalinidade das águas é feita mediante a adição de substâncias neutralizadoras, as mesmas
indicadas para o abaixamento de pH.

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2. OBJETIVO.
 Determinar alcalinidade em uma amostra de água;
 Verificar a potabilidade conforme os normativos legais.

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3. MATERIAIS, EQUIPAMENTOS, REAGENTES E SOLUÇÕES.
 Suporte universal;
 1 Pêra pipetadora;
 Garra para bureta;
 2 Pipetas graduadas de 2,0 mL;
 Bureta de 50 mL ou 25 mL;
 3 Erlenmeyers de 250 mL;
 Proveta de 50 mL;
 Béqueres de 100 mL;
 1 Pipeta volumétrica de 25 mL;
 Solução indicadora de fenolftaleína;
 Solução indicadora de alaranjado de metila;
 Solução de ácido sulfúrico 0,02 N;
 Solução de tiossulfato de sódio 0,1 N.

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4. METODOLOGIA.
Inicialmente, identificaram-se os Erlenmeyers de 250 mL de “A” a “C” para realizar o
experimento em triplicata. Com o auxílio de uma pipeta volumétrica, transferiu-se 50 mL da
amostra de água coletada do bebedouro do Instituto Federal de Alagoas e, em seguida,
adicionou-se 3 gotas do indicador Fenolftaleína em cada amostra. Na ausência de alcalinidade
à fenolftaleína, não aparecimento de uma coloração rósea, adicionou-se 2 gotas da solução de
tiossulfato de sódio 0,01 N e, logo após, adicionou-se 3 gotas do indicador alaranjado de
metila. Por fim, preencheu-se a Bureta com 50 mL da solução de ácido sulfúrico 0,02 N e
titulou-se até que a solução atingisse a coloração alaranjada.

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5. RESULTADOS E DISCUSSÕES.
Alcalinidade é a propriedade relacionada a resistência que o meio apresenta em
diminuir o seu pH. Para determinar a alcalinidade de uma amostra, o ensaio consiste em
gotejar um ácido forte, geralmente o ácido sulfúrico, até que o pH diminua a um valor
determinado de 4,5. Para tal, o alaranjado de metila é utilizado como indicador do ponto final,
alterando a coloração da amostra de um amarelo claro até a coloração alaranjada, indicando
que o ph foi diminuído. Dessa forma, também podemos depreender que, quanto mais alcalina
tiver a amostra, mais resistência ela vai apresentar na diminuição do seu pH, ou seja, mais
ácido será utilizado até que a coloração alaranjada seja percebida, e assim vice versa.
Nesse sentido, o objetivo do experimento, na determinação da alcalinidade, é descobrir
o quanto de ácido é utilizada para diminuir o pH da amostra.
Na água, os grandes responsáveis pela alcalinidade são os Bicarbonatos (𝐻𝐶𝑂3 − ), os
Carbonatos (𝐶𝑂3 2− ) e os Hidróxidos (𝑂𝐻 − ). A alcalinidade também esta relacionada com a
dureza da água, que é causada principalmente pelos cátions cálcio (𝐶𝑎2+ ) e magnésio
(𝑀𝑔2+ ), pois geralmente estão associados aos hidróxidos, aos carbonatos e aos bicarbonatos.
Carbonatos e bicarbonatos geralmente estão associados a processos erosivos do
subsolo (dissolução das rochas). Já os carbonatos quando associados aos hidróxidos podem
estar relacionados com o processo de eutrofização, que é a afloração de algas nos corpos
hídricos que consomem rapidamente o gás carbônico impedindo a formação dos bicarbonatos,
o que consequentemente se configura na presença de carbonatos e hidróxidos na água.
E quando a alcalinidade está relacionada somente ao hidróxido, este pode estar
associado a atividades antrópicas, geralmente o lançamento de efluentes na água sem
neutralização. Indústrias que utilizam bases nos seus processos, geralmente lançam seus
efluentes sem a devida neutralização destas, o que compromete o corpo hídrico, aumentando
sua alcalinidade, além de trazer prejuízos aos ecossistemas que ali habitavam.

CLASSIFICAÇÃO DA ALCALINIDADE DA ÁGUA:

 ALCALINIDADE AUSENTE: pH menor que 4,5;


 ALCALINIDADE A BICARBONATOS: pH entre 4,5 e 8,3;
 ALCALINIDADE A BICARBONATOS E/OU CARBONATOS: pH entre 8,3 e
9,4;
 ALCALINIDADE A HIDRÓXIDOS E/OU CARBONATOS: pH acima de 9,4;

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 ALCALINIDADE PARCIAL (OU ALCALINIDADE Á FENOLFETALEÍNA
OU ALCALINIDADE MINERAL): pH acima de 8,3.
 ALCALINIDADE TOTAL: Soma de todas as espécies presentes.

A partir desse pressuposto, podemos calcular a alcalinidade da água e depois


classificá-la. Tanto a alcalinidade quanto a acidez são medidas em mg/L de 𝐶𝑎𝐶𝑂3 .

5.1. CALCULANDO A ALCALINIDADE.


A alcalinidade é calculada levando em consideração o quanto de ácido foi utilizado
para que o valor de pH da amostra aumentasse. Nas análises de alcalinidade, dois tipos são
levados em consideração, a alcalinidade parcial e alcalinidade total. A alcalinidade parcial,
também chamada de alcalinidade à fenolftaleína, ou alcalinidade a carbonatos, esta
relacionada à presença de íons hidroxila (𝑂𝐻 − ) e íons carbonatos (𝐶𝑂3 2− ), e é determinada
em amostras com pH acima de 8,3. Este é acusado pela mudança de coloração do indicador
fenolftaleína de incolor para rosa.
No experimento realizado não houve mudança de coloração ao adicionar a
fenolftaleína, indicando que não existe alcalinidade na amostra analisada. Nesse sentido, não é
possível calcular a alcalinidade parcial, sendo possível apenas calcular a alcalinidade total.

𝐕𝟏 × 𝐍𝐇𝟐𝐒𝐎𝟒 × 𝟓𝟎. 𝟎𝟎𝟎


𝐀𝐥𝐜𝐚𝐥𝐢𝐧𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐏𝐀𝐑𝐂𝐈𝐀𝐋 =
𝐕𝐚𝐦𝐨𝐬𝐭𝐫𝐚

Onde:

 𝑽𝟏 = Volume de amostra gasto na primeira parte da titulação (mL);


 𝑵𝑯𝟐 𝑺𝑶𝟒 = Normalidade do ácido sulfúrico = 0,02 N;
 𝟓𝟎. 𝟎𝟎𝟎 = Equivalente-grama do 𝐶𝑎𝐶𝑂3 e correção para miligramas;
 𝑽𝒂𝒎𝒐𝒔𝒕𝒓𝒂 = Volume da amostra ensaiada (mL) = 50 mL;

Ou,
𝐦𝐠
𝐝𝐞 𝐂𝐚𝐂𝐎𝟑 = 𝟐𝟎 × 𝐀 (Fenolftaleína)
𝐋

Onde:

 𝑨 = Volume gasto na titulação.

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A alcalinidade ao alaranjado de metila ou alcalinidade total ocorre em decorrência da
presença de íons bicarbonatos 𝐻𝐶𝑂3− , e é determinada quando o pH da solução é menor do
que 8,3. Este é o indicador utilizado para a sinalização do ponto final da titulação, onde o pH
é aproximadamente igual a 4,5, e a coloração do indicador passa de amarelo para alaranjado.
No experimento realizado houve mudança de coloração ao adicionar o indicador
alaranjado de metila, permitindo que a alcalinidade total seja calculada. O procedimento
também solicitava a utilização da solução de tiossulfato de sódio 0,1 N, em razão do cloro
residual que interfere na alcalinidade da água. Portanto antes de iniciar a análise foi necessário
introduzir na amostra uma quantidade da solução de tiossulfato de sódio.

𝐕𝐠𝐚𝐬𝐭𝐨 × 𝐍𝐇𝟐𝐒𝐎𝟒 × 𝟓𝟎. 𝟎𝟎𝟎


𝐀𝐥𝐜𝐚𝐥𝐢𝐧𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐓𝐎𝐓𝐀𝐋 =
𝐕𝐚𝐦𝐨𝐬𝐭𝐫𝐚

Onde:

 𝑽𝒈𝒂𝒔𝒕𝒊𝒐 = Volume de amostra gasto na titulação (mL);


 𝑵𝑯𝟐 𝑺𝑶𝟒 = Normalidade do ácido sulfúrico = 0,02 N;
 𝟓𝟎. 𝟎𝟎𝟎 = Equivalente-grama do 𝐶𝑎𝐶𝑂3 e correção para miligramas;
 𝑽𝒂𝒎𝒐𝒔𝒕𝒓𝒂 = Volume da amostra ensaiada (mL) = 50 mL.

Ou,

𝐦𝐠
𝐝𝐞 𝐂𝐚𝐂𝐎𝟑 = 𝟐𝟎 × 𝑨 (Alaranjado de Metila)
𝐋

Onde:

 𝑨 = Volume gasto na titulação.

PRIMEIRA SOLUÇÃO (SOLUÇÃO A):

Dados:
 𝑽𝒈𝒂𝒔𝒕𝒊𝒐 = 0,6 mL.

0,6 mL × 0,02 × 50.000


𝐀𝐥𝐜𝐚𝐥𝐢𝐧𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 = = 𝟏𝟐 𝐦𝐠/𝐋 𝐝𝐞 𝐂𝐚𝐂𝐎𝟑
50 mL

𝐦𝐠
𝐝𝐞 𝐂𝐚𝐂𝐎𝟑 = 20 × 0,6 = 𝟏𝟐 𝐦𝐠/𝐋 𝐝𝐞 𝐂𝐚𝐂𝐎𝟑
𝐋

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SEGUNDA SOLUÇÃO (SOLUÇÃO B):

Dados:

 𝑽𝒈𝒂𝒔𝒕𝒊𝒐 = 0,7 mL;

0,7 mL × 0,02 × 50.000


𝐀𝐥𝐜𝐚𝐥𝐢𝐧𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 = = 𝟏𝟒 𝐦𝐠/𝐋 𝐝𝐞 𝐂𝐚𝐂𝐎𝟑
50 mL

𝐦𝐠
𝐝𝐞 𝐂𝐚𝐂𝐎𝟑 = 20 × 0,7 = 𝟏𝟒 𝐦𝐠/𝐋 𝐝𝐞 𝐂𝐚𝐂𝐎𝟑
𝐋

TERCEIRA SOLUÇÃO (SOLUÇÃO C):

Dados:

 𝑽𝒈𝒂𝒔𝒕𝒊𝒐 = 0,4 mL;

0,4 mL × 0,02 × 50.000


𝐀𝐥𝐜𝐚𝐥𝐢𝐧𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 = = 𝟖 𝐦𝐠/𝐋 𝐝𝐞 𝐂𝐚𝐂𝐎𝟑
50 mL

𝐦𝐠
𝐝𝐞 𝐂𝐚𝐂𝐎𝟑 = 20 × 0,4 = 𝟖 𝐦𝐠/𝐋 𝐝𝐞 𝐂𝐚𝐂𝐎𝟑
𝐋

Tabela 1: Valores de alcalinidade das amostras.

𝐀𝐥𝐜𝐚𝐥𝐢𝐧𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞𝟏 𝐀𝐥𝐜𝐚𝐥𝐢𝐧𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞𝟐 𝐀𝐥𝐜𝐚𝐥𝐢𝐧𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞𝟑

12 mg/L de CaCO3 14 mg/L de CaCO3 8 mg/L de CaCO3

 Média das alcalinidades:

Calculando a média teremos:

̅ = ∑ 𝐱𝐢 = 12 + 14 + 8 = 11,3 𝐦𝐠/𝐋 𝐝𝐞 𝐂𝐚𝐂𝐎𝟑


𝐗
𝐧 3

Tabela 2: Valores das alcalinidades e médias das alcalinidades.

𝐀𝐥𝐜𝐚𝐥𝐢𝐧𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞𝟏 𝐀𝐥𝐜𝐚𝐥𝐢𝐧𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞𝟐 𝐀𝐥𝐜𝐚𝐥𝐢𝐧𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞𝟑 Média das alcalinidades

12 mg/L de CaCO3 14 mg/L de CaCO3 8 mg/L de CaCO3 11,3 mg/L de CaCO3

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5.2. CALCULANDO O DESVIO PADRÃO.

Fórmula do Desvio Padrão

̅ )𝟐
∑(𝐗 𝐢 − 𝐗
𝐒=√
𝐧−𝟏
Dados necessários:
 Alcalinidade 1: 12 mg/L de CaCO3
 Alcalinidade 2: 14 mg/L de CaCO3
 Alcalinidade 3: 08 mg/L de CaCO3
 Média das alcalinidades: 11,3 mg/L de CaCO3

Mediante os dados apresentados, podemos calcular o desvio padrão da seguinte forma:

∑(|(12 − 11,3|)2 + (|14 − 11,3|)2 + (|8 − 11,3|)2


𝑆= √
3−1

(|0,7|)2 + (|2,7|)2 + (|−3,3|)2 0,49 + 7,29 + 10,89


𝑆=√ =√
2 2

18,67
𝑆=√ = √9,335 = 3,05532 …
2

𝑺 ≅ 3,05532 𝑥 100 = 𝟑𝟎𝟓, 𝟓𝟑𝟐%

5.3. ANÁLISE DOS RESULTADOS.


Para determinar quanto das frações calculadas correspondem a hidróxidos, carbonatos
e bicarbonatos, existe uma tabela de referência que define valores para cada uma dessas
substâncias.

Tabela 3: Valores das substâncias alcalinas na água, expressos em mg/Lde CaCO3 .

RESULTADO DA TITULAÇÃO HIDRÓXIDOS CARBONATOS BICARBONATOS


P=0 0 0 T
P<½B 0 2P T–2P
P=½B 0 2P 0
P>½B 2P–T 2 (T – P) 0
P=B T 0 0
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Onde P é a alcalinidade relacionada a fenolftaleína, caso fosse necessário utilizar
algum volume de ácido para corrigir o aparecimento da coloração rósea, e T é a alcalinidade
relacionada ao indicador alaranjado de metila.
Relacionando as alcalinidades calculadas, podemos levar em consideração duas
hipóteses:
 PRIMEIRA HIPÓTESE: Alcalinidade a fenolftaleína igual a 0 (P = 0). Dessa forma
a alcalinidade a hidróxidos, carbonatos e bicarbonatos assumiriam os valores descritos
na tabela 4.

Tabela 4: Valores de hidróxido, carbonatos e bicarbonatos para a amostra analisada.


ALCALINIDADE
AMOSTRA (P = 0) HIDRÓXIDOS CARBONATOS BICARBONATOS
P T
A 0 12 0 0 12
B 0 14 0 0 14
C 0 08 0 0 08

 SEGUNDA HIPÓTESE: Alcalinidade a fenolftaleína menor que a metade da


alcalinidade ao alaranjado de metila (P < ½ T). Dessa forma a alcalinidade a
hidróxidos, carbonatos e bicarbonatos assumiriam os valores descritos na tabela 5.

Tabela 5: Valores de hidróxido, carbonatos e bicarbonatos para a amostra analisada.


ALCALINIDADE
AMOSTRA (P < ½ T) HIDRÓXIDOS CARBONATOS BICARBONATOS
P T
A 0 12/2 = 6 0 2x0=0 12 – 2 x 0 = 12
B 0 14/2 = 7 0 2x0=0 14 – 2 x 0 = 14
C 0 08/2 = 04 0 2x0=0 08 – 2 x 0 = 08

De qualquer forma, ambas as hipóteses determinaram os mesmos resultados,


evidenciando que existe apenas alcalinidade relacionada a bicarbonatos na amostra de água, e
que o pH das amostras encontra-se no intervalo entre 4,5 e 8,3.
Assim como a acidez, a alcalinidade das águas provoca alteração no paladar e a
conseqüente rejeição da água. A alcalinidade da água é um fator importante no controle de
determinados processos unitários utilizados em estações de tratamento de águas para
abastecimento. Alguns sais ácidos, como o coagulante sulfato de alumínio, são utilizados para
diminuir o pH da água durante o processo de clarificação. Mas, se o pH diminuir muito, e
chegar a uma faixa próximo de 4, a ação do sulfato de alumínio torna-se ineficaz.
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A portaria de consolidação nº 5/2017 estabelece um máximo de 100 mg/L de 𝐶𝑎𝐶𝑂3 .
Entretanto, a portaria GM/MS nº888/21, legislação atual e vigente para a potabilidade da
água, não estabelece valores máximos para esse parâmetro. Mas, as estações de tratamento, e
a grande maioria dos manuais da FUNAS e da ANVISA, esclarecem que se este parâmetro
estiver presente em teores elevados, pode proporcionar sabor desagradável à água, dessa
maneira, para o consumo humano o valor máximo permitido para alcalinidade inferior a 150
mg/L de 𝐶𝑎𝐶𝑂3 , entretanto, até 250 mg/L de 𝐶𝑎𝐶𝑂3 é atendível
Dessa forma, nas estações de tratamento de água o controle de pH é importante para
manter a alcalinidade, pois na sua ausência, o pH pode diminuir a valores menores que 4 e
comprometer processos importantes. Além de minimizar o gasto com o tratamento da água, a
alcalinidade também é importante para evitar incrustações nas tubulações da rede de
distribuição que vão comprometer o seu funcionamento.

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6. CONCLUSÃO.
Compreendemos que a alcalinidade de uma amostra está diretamente ligada à sua
resistência em diminuir o pH. O teste para determinar a alcalinidade envolve a adição
controlada de um ácido forte, geralmente ácido sulfúrico, até que o pH atinja um valor
específico de 4,5. O uso do indicador alaranjado de metila revela o ponto final da titulação,
mudando a cor da amostra de amarelo claro para alaranjado, indicando a redução do pH.
Quanto mais alcalina for a amostra, mais ácido será necessário para atingir essa mudança de
cor, refletindo sua resistência à diminuição do pH, e vice-versa.
A metodologia empregada no experimento foi meticulosamente conduzida para avaliar
a alcalinidade da água coletada do bebedouro do Instituto Federal de Alagoas. Utilizando
Erlenmeyers devidamente identificados, procedeu-se a análise das amostras em triplicata. A
ausência de alcalinidade foi percebida pelo uso da febolftaleína, evidenciada pela falta de
coloração rósea. Dessa forma, introduziu-se tiossulfato de sódio, seguido do indicador
alaranjado de metila. A titulação com ácido sulfúrico 0,02 N na Bureta permitiu determinar o
ponto em que a solução atingiu a coloração alaranjada, concluindo que o procedimento
experimental foi realizado com precisão.
Após os cálculos, a concentração média das alcalinidades foi de: na solução (1) foi de
12 mg/L de CaCO3, na solução (2) foi de 14 mg/L de CaCO3 e na solução (3) foi de 08 mg/L
de CaCO3. O desvio padrão calculado entre as análises, mediante os resultados, foi de
305,532%. Foram apresentadas duas hipóteses: primeira detalha que a alcalinidade a
fenolftaleína foi igual a 0 (P = 0). Dessa forma a alcalinidade a hidróxidos, carbonatos e
bicarbonatos assumiriam os valores descritos na tabela. A segunda detalha que a alcalinidade
a fenolftaleína pode ser menor que a metade da alcalinidade ao alaranjado de metila (P < ½
T). Dessa forma a alcalinidade a hidróxidos, carbonatos e bicarbonatos assumiriam os valores
descritos na tabela.
De qualquer forma, ambas as hipóteses determinaram os mesmos resultados,
evidenciando que existe apenas alcalinidade relacionada a bicarbonatos na amostra de água, e
que o pH das amostras encontra-se no intervalo entre 4,5 e 8,3. Não existe nenhum parâmetro
específico na Portaria 888/2021 que estipule o valor máximo permitido para a alcalinidade,
apenas na Portaria nº5/2017 e nos manuais da FUNASA sobre tratamento de águas nas
ETA’s.
Podemos concluir que os objetivos do experimento foram alcançados com êxito e os
métodos utilizados foram eficazes para seu resultado final.

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7. REFERÊNCIAS.

GOMES, Ana Paula Nogareti et al. Especiação da alcalinidade da água do mar. 2005.

LIMA, A. F. et al. Qualidade da água: piscicultura familiar. 2013.

NOLASCO, Glauco Maciel et al. Análise da alcalinidade, cloretos, dureza, temperatura e


condutividade em amostras de água do município de Almenara/MG. Recital-Revista de
Educação, Ciência e Tecnologia de Almenara/MG, v. 2, n. 2, p. 52-64, 2020.

ROQUE, P.; PIVELI. CURSO: “QUALIDADE DAS ÁGUAS E POLUIÇÃO:


ASPECTOS FÍSICO-QUÍMICOS” AULA 6 CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS DAS
ÁGUAS: ph, ACIDEZ, ALCALINIDADE E DUREZA. [s.l: s.n.]. Disponível em:
<http://www.leb.esalq.usp.br/disciplinas/Fernando/leb360/Fasciculo%206%20-
%20Alcalinidade%20e%20Acidez.pdf>. Acesso em 14 nov. 2023.

FÁBIO. Conteúdos Ambientais. AULA PRÁTICA E TEÓRICA: ACIDEZ E


ALCALINIDADE. YouTube, 20 de jul. de 2021. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=LxCZq1UaO1s&t=586s.

FERNANDA, M. et al. Avaliação de potabilidade da água subterrânea obtida em poço


tubular localizado no munícipio de soledade. Paraíba. [s.l: s.n.]. Disponível em:
<https://editorarealize.com.br/editora/anais/conapesc/2021/TRABALHO_EV161_MD4_SA_I
D1684_01112021135947.pdf>. Acesso em: 16 nov. 2023.

NUNES DA SILVEIRA, P. et al. Avaliação dos parâmetros físico-químicos da água do rio


caboclo, município de lucena-PB. [s.l: s.n.]. Disponível em:
<https://www.editorarealize.com.br/editora/anais/join/2019/TRABALHO_EV124_MD4_SA5
1_ID250_08072019111604.pdf>. Acesso em: 16 nov. 2023.

DETERMINAÇÃO, D.; ALCALINIDADE. Universidade Federal de Santa Catarina.


Centro Tecnológico - Departamento de Engenharia Sanitária-Ambiental Disciplina:
ENS 7006 - QUALIDADE DA ÁGUA I PROFESSOR: Willian Gerson Matias. [s.l: s.n.].
Disponível em: <https://limaens.paginas.ufsc.br/files/2019/01/Alcalinidade.pdf>.

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8. EXERCÍCIOS.

Lista de Exercícios:

1. Calcule a alcalinidade e defina a qual(ais) espécies ela está relacionada.

Volumes de Ácido sulfúrico utilizados:


 𝑽𝟏 = 0,6 mL;
 𝑽𝟐 = 0,7 mL;
 𝑽𝟐 = 0,4 mL.

PRIMEIRO ENSAIO:
mg/L de CaCO3 = 20 × 𝐴
mg/L de CaCO3 = 20 × 0,6
mg/L de CaCO3 = 12 mg/L de CaCO3

SEGUNDO ENSAIO
mg/L de CaCO3 = 20 × 𝐴
mg/L de CaCO3 = 20 × 0,7
mg/L de CaCO3 = 14 mg/L de CaCO3

TERCEIRO ENSAIO
mg/L de CaCO3 = 20 × 𝐴
mg/L de CaCO3 = 20 × 0,4
mg/L de CaCO3 = 8 mg/L de CaCO3

MÉDIA DAS ALCALINIDADES

̅ = ∑ 𝐱𝐢 = 12 + 14 + 8 = 11,3 𝐦𝐠/𝐋 𝐝𝐞 𝐂𝐚𝐂𝐎𝟑


𝐗
𝐧 3

Em termos de espécies químicas, os principais íons responsáveis pela alcalinidade são


íons bicarbonato (HCO₃⁻), carbonato (CO₃²⁻), e, em menor medida, íons hidróxido (OH⁻). A
relação exata entre essas espécies dependerá do pH da água e das condições específicas. Em
condições normais, na faixa de pH onde a água tem alcalinidade, os íons bicarbonato são os
predominantes. Assim, na água com alcalinidade de 11,3 mg/L de CaCO₃, os íons
bicarbonato seriam a espécie predominante.

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2. Qual a faixa de viragem do alaranjado de metila? Poderia ser utilizado outro
indicador? Qual? Apresente as devidas justificativas científicas.
Segundo SCHWARZ (2015), a faixa de viragem do alaranjado de metila ocorre
quando o pH está entre 3,1 e 4,4. Ele aparenta uma cor amarela em soluções ácidas e muda
para vermelho em soluções alcalinas. Na titulação da alcalinidade, o alaranjado de metila é
adequado a ser utilizado porque a mudança de cor acontece na faixa de pH apropriada para a
detecção da transição de alcalino para ácido. o vermelho de metila é outra opção a ser
utilizada. Ele possui uma faixa de viragem de pH mais baixa, entre 4,4 e 6,2. Ele é amarelo
em soluções ácidas e muda para vermelho em soluções alcalinas. Podendo ser usado como
indicador na titulação da alcalinidade, embora o alaranjado de metila seja mais comum para
essa aplicação.

3. Expresse as concentrações das soluções envolvidas na titulação em quantidade de


matéria.

PRIMEIRO ENSAIO:
a) Alcalinidade 1 = 12 mg/L de CaCO3 ;
b) Massa molar do carbonato = 100,09 g/mol;
c) Volume de água utilizado = 50 mL/1000 = 0,05 L;

 PARTE 1 – Relação massa volume:

12 mg/L
mg/L para g/L = = 0,012 g/L
1000

 PARTE 2 – Número de mols presentes em 0,012 g.

𝑚 0,012 𝑔
𝒏= = ≅ 0,00012 𝑚𝑜𝑙
𝑀𝑀 100,09 𝑔/𝑚𝑜𝑙 (𝑀𝑀 ≅ 𝑑𝑜 CaCO3 )

 PARTE 3 – Cálculo da Concentração de cálcio:

𝑛 (𝑚𝑜𝑙 ) 0,00012 𝑚𝑜𝑙


𝐂= = = 𝟎, 𝟎𝟎𝟐𝟒 𝐦𝐨𝐥/𝐋
𝑉 (𝐿 ) 0,05 𝐿

SEGUNDO ENSAIO:
a) Alcalinidade 2 = 14 mg/L de CaCO3 ;
b) Massa molar do carbonato = 100,09 g/mol;
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c) Volume de água utilizado = 50 mL/1000 = 0,05 L;

 PARTE 1 – Relação massa volume:

12 mg/L
mg/L para g/L = = 0,014 g/L
1000

 PARTE 2 – Número de mols presentes em 0,014 g.

𝑚 0,014 𝑔
𝒏= = ≅ 0,00014 𝑚𝑜𝑙
𝑀𝑀 100,09 𝑔/𝑚𝑜𝑙 (𝑀𝑀 ≅ 𝑑𝑜 CaCO3 )

 PARTE 3 – Cálculo da Concentração de cálcio:

𝑛 (𝑚𝑜𝑙) 0,00014 𝑚𝑜𝑙


𝐂𝐜á𝐥𝐜𝐢𝐨 = = = 𝟎, 𝟎𝟎𝟐𝟖 𝐦𝐨𝐥/𝐋
𝑉 (𝐿 ) 0,05 𝐿

TERCEIRO ENSAIO:
a) Alcalinidade 3 = 8 mg/L de CaCO3;
b) Massa molar do carbonato = 100,09 g/mol;
c) Volume de água utilizado = 50 mL/1000 = 0,05 L;

 PARTE 1 – Relação massa volume:

8 mg/L
mg/L para g/L = = 0,008 g/L
1000

 PARTE 2 – Número de mols presentes em 0,008 g.

𝑚 0,008 𝑔
𝒏= = ≅= 0,00008 𝑚𝑜𝑙
𝑀𝑀 100,09 𝑔/𝑚𝑜𝑙 (𝑀𝑀 ≅ 𝑑𝑜 CaCO3 )

 PARTE 3 – Cálculo da Concentração de cálcio:

𝑛 (𝑚𝑜𝑙) 0,00008 𝑚𝑜𝑙


𝐂𝐜á𝐥𝐜𝐢𝐨 = = = 𝟎, 𝟎𝟎𝟏𝟔 𝐦𝐨𝐥/𝐋
𝑉 (𝐿 ) 0,05 𝐿

4. Quais os limites aceitáveis previstos em legislação para as [ ] destas espécies? Cite


quais são os normativos legais.

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A alcalinidade da água é outro parâmetro importante a ser analisado e é medida por
meio da quantificação de sais alcalinos, principalmente de sódio e cálcio. Este parâmetro
mede a capacidade da água de neutralizar os ácidos resultante da presença de carbonatos,
bicarbonatos e hidróxidos, isto é, a quantidade de substâncias que atuam como um tampão. Se
estes estiverem em teores elevados, podem proporcionar sabor desagradável à água
A portaria de consolidação de nº 5/2017 estabelece um máximo de 100 mg/L de
𝐶𝑎𝐶𝑂3 . Na potabilização das águas para consumo humano, a alcalinidade adquire função
primordial no êxito do processo de coagulação minimizando a redução muito significativa do
pH após a dispersão do coagulante.
Entretanto, a portaria GM/MS nº888/21, legislação atual e vigente para a potabilidade
da água, não estabelece valores máximos para esse parâmetro. Mas, as estações de tratamento,
e a grande maioria dos manuais da FUNAS e da ANVISA, esclarecem que se este parâmetro
estiver presente em teores elevados, pode proporcionar sabor desagradável à água, dessa
maneira, para o consumo humano o valor máximo permitido para alcalinidade inferior a 150
mg/L de 𝐶𝑎𝐶𝑂3 , entretanto, até 250 mg/L de 𝐶𝑎𝐶𝑂3 é atendível.

5. Sua amostra encontra-se dentro dos limites aceitáveis? Em não estando, apresente as
possíveis causas.
O valor médio obtido nas análises foi 11,3 mg/L de 𝐶𝑎𝐶𝑂3 . A portaria GM/MS
nº888/21 não estabelece valores máximos para esse parâmetro. Entretanto a portaria de
consolidação de nº 5/2017 estabelece um máximo de 100 mg/L de 𝐶𝑎𝐶𝑂3 . E nos manuais de
análise de água nas estações de tratamento até 250 mg/L de 𝐶𝑎𝐶𝑂3 ,é um valor atendível.

6. Apresentes as equações químicas do processo e explique como reage os indicadores


no ponto final da titulação.

𝑂𝐻 − + 𝐻2 𝐶𝑂3 → 𝐻𝐶𝑂3 − + 𝐻2 𝑂
2𝐻2 𝑆𝑂4 + 2𝑂𝐻 − → 2𝐻𝑆𝑂4 + 2𝐻2 𝑂

𝑂𝐻− representa íons hidroxila presentes na amostra de água, e 𝐻2 𝐶𝑂3 é o ácido


carbônico. um ácido forte, como o ácido sulfúrico (𝐻2 𝑆𝑂4 ), é adicionado à amostra. A
visualização do ponto final da titulação ocorre por meio de indicadores ácido-base que
mudam de cor na faixa de pH desejada. Quando a mudança de cor é observada, isso indica o
ponto em que a quantidade de ácido adicionado é igual à quantidade de base na solução,
marcando o término da reação de titulação

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7. Apresente as explicações para a adição do tiossulfato de sódio.
A adição serve para neutralizar o excesso de ácido que foi adicionado à amostra
durante a titulação. O tiossulfato de sódio age como um agente redutor, convertendo os íons
bisulfato em íons sulfato. Esse procedimento é essencial na determinação da quantidade exata
de ácido sulfúrico necessária para neutralizar os íons hidroxila presentes na amostra de água
analisada. Realizando a medição da quantidade de tiossulfato de sódio necessário para atingir
o ponto final da titulação, é possível calcular a concentração de íons hidroxila na amostra.

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