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Escola Básica e Secundária Sacadura Cabral

Disciplina a Físico-Química

Professor Vítor Silva

Relatório realizado por:

André Pereira nº3 11ºA

Filipe Inocêncio nº8 11ºA

Joaquim Jacintonº14 11ºA

4 de Maio de 2014

Celorico da Beira
Materiais e Equipamento

 Balão de tubuladura lateral com rolha;


 Borracha de ligação;
 Buretas de 25ml ou 50ml;
 3 copos de 150ml de forma alta;
 2 copos de 50ml;
 Cronómetro;
 Esguicho;
 Medidor de pH (ou sensor de pH);
 Pipeta graduada de 5ml ou 10ml;
 Pipeta volumétrica de 50,0ml;
 Placa com agitação magnética com barra;
 Pompete;
 Tubo de vidro para ligação;
 Varetas de vidro.

Reagentes

 Carbonato de cálcio (ou calcário) em pó ou em pedra;


 Indicador universal;
 Solução de ácido sulfúrico 2,0 mol dm-3;
 Solução de HCl ou de HNO3 com a concentração 1ou 2 mol dm-3;
 Solução 0,1 mol dm-3 de um ácido forte (ácido clorídrico ou nítrico);
 Solução 0,1 mol dm-3 de um ácido fraco (ácido acético);
 Solução de f/sulfito de sulfito de sódio 2,0 mol dm-3.

Materiais a testar

 Água destilada, água do mar (ou soro fisiológico), água de rio/lago/lagoa e água
da torneira.

Procedimento
Para responder às questões-problema apresentadas deverão ser realizadas duas
atividades que devem ser interligadas. Em ambas sugere-se a metodologia de resolução
de problemas por via experimental (investigativa).

Na primeira parte, pretende verificar-se a variação do pH quando se faz borbulhar


dióxido de carbono numa água em intervalos de tempos sucessivos:

1- Será que a dissolução de dióxido de carbono na água altera o seu pH?


2- Porque é que a água da chuva tem pH menor do que 7?

Numa segunda parte, pretende responder-se ás seguintes questões:

1- Qual será o efeito da chuva ácida em águas com diferentes composições?


2- Como investigar se um ácido é forte ou fraco conhecendo as concentrações
iniciais em ácido?

 Primeira parte

Metade dos alunos de cada turno deverá investigar os efeitos da dissolução do dióxido
de carbono em água, enquanto a outra metade deverá investigar os efeitos da dissolução
do dióxido de enxofre.

1- Para obtenção rápida dos efeitos da dissolução de CO 2 em água destilada (em


recipiente fechado), basta produzir este gás por reação entre ácido clorídrico
contido num tubo de carga e carbonato de cálcio num balão de tubuladura
lateral. Para borbulhar o gás produzido, ligar um tubo à saída lateral para dentro
de uma amostra de água destilada com algumas gotas de indicador universal e
um elétrodo de pH imerso; outro processo consiste em usar uma pipeta para
injetar ar expirado (com CO2) para dentro da água. Deverá ser cronometrado o
tempo que o gás está em contato com a água. A intervalos regulares (por
exemplo, de 30 em 30 segundos) registar o tempo e o valor de pH.
2- A obtenção do dióxido de enxofre poderá ser feita por um processo semelhante
ao do CO2, a partir da reação de sulfito de sódio com ácido sulfúrico, 2,0 mol dm -
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, num balão com tubuladura lateral. A fim de borbulhar o gás produzido, ligar
um tubo à saída lateral para dentro de uma amostra de água destilada com
algumas gotas de indicador universal e um elétrodo de pH imerso. Deverá ser
cronometrado o tempo que o gás está em contato com a água. A intervalos
regulares (por exemplo, de 30 em 30 segundos), registar o tempo e o valor de
pH.
 Segunda parte

Sugere-se que se ensaie o efeito nas águas na adição de dois ácidos, um forte e um
fraco. Utilizar como ácido forte, por exemplo, o ácido clorídrico ou o ácido nítrico,
0,1mol dm-3 e como ácido fraco o ácido acético com a mesma concentração.

Com a finalidade de responder à segunda questão-problema equacionada, sugere-se uma


discussão, em pequeno grupo, com enfoque:

1. No controlo de variáveis, como:


 Tipos de águas a analisar (destilada, mar, rios,…). Se não houver acesso à água
do mar, esta pode ser substituída por soro fisiológico ou por solução aquosa de
cloreto de sódio;
 Volume de amostra de água;
 Concentração de ácido a adicionar a cada amostra;
 Volumes de ácido a adicionar a cada amostra.
2. No procedimento a adotar e/ou na representação esquemática da montagem
experimental;
3. No registo e na apresentação de resultados (um quadro para cada um dos ácidos,
1 e 2, como os quadros 3 e 4) e/ou na representação gráfica do pH de cada tipo
de água em função do volume de ácido, 1 ou 2, adicionado;
4. Nas principais conclusões.

 Recolha das amostras

O processo de recolha das amostras tem de assegurar que a água recolhida permanece
inalterada até ao momento de realização das análises.

Recomenda-se que as amostras de água (água do mar, de nascente, etc.) sejam


recolhidas em garrafas de águas minerais já vazias e sem o respetivo rótulo.

Cada garrafa deve ser muito bem lavada com a água que se pretende analisar. Após a
lavagem, a água deve ser recolhida na garrafa, e esta deve ser fechada, rotular bem a
garrafa com a indicação do local e da data recolhida. Se possível, não deve permanecer
sob a ação da luz, e a análise deve ser feita tão depressa quanto possível.

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