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DE ANGOLA
AULA Nº
UNIDADE I: A população Angolana
SUMÁRIO:
• Introdução
• Origem e composição
• O Crescimento populacional em angola
Introdução
• As transformações espaciais
desencadeadas pelas relações
económicas
• A localização e a organização
dessas actividades.
Objecto de estudo
Preservação Restauração
Angola pode atingir até 2024, 35 milhões de habitantes, dos quais 64 % com
menos de 24 anos.
Nas zonas rurais é de 8,2 e nas áreas urbanas é de 5,3, o que desempenha um
papel fundamental no crescimento da população e mudanças na estrutura
etária.
BREVE ANÁLISE DO CRESCIMENTO POPULACIONAL EM
ANGOLA
https://countrymeters.info/pt/Angola
Considerada uma população jovem com 47% dos habitantes menores de 15 anos e
2- Como explicar a
disparidade demográfica nas
províncias de angola?
https://countrymeters.info/pt
UNIDADE II – AGRICULTURA, PECUÁRIA E PESCA
A cadeira de Geografia Económica de Angola, ilustra a complexidade de
riquezas e potencialidades de Angola:
SUMÁRIO
Agricultura
Distribuição da produção agrícola em Angola
Destaque de algumas actividades produtivas no país
A Agricultura
Segundo o Dicionário
Aurélio, agricultura é o
cultivo do solo, por meio de
procedimentos, métodos e
técnicas próprias, que buscam
produzir alimentos para o
consumo humano, como
legumes, cereais, frutas e
verduras, ou para serem usados
como matérias-primas na
indústria.
Agricultura em Angola
CAFÉ
Até 1975, Angola foi o 4º produtor mundial, com produções na ordem das 220 mil
toneladas, (sobre tudo da variedade Robusta). O café constituiu a principal exportação até
1973, altura em que foi substituído pelo petróleo.
Mais da metade do café de Angola (58% em 1973) seguia para os Estados Unidos. Eram
também compradores: Portugal, Holanda, França, Inglaterra, Alemanha Federal e Itália.
Cereais
Crise da actividade agrícola
Agroecologia é um termo genérico que cobre muitas práticas agrícolas com as quais
você pode estar mais familiarizado, como orgânica, biodinâmica e permacultura.
ZONAS AGRO-ECOLÓGICAS
Amendoim
Milho (Jinguba)
VARIAÇÃO DO PADRÃO E CULTIVO
5. Assistência técnica e
capacitação dos produtores 6. Armazenamento e
comercialização da
produção
CLASSIFICAÇÃO DA CULTURAS EM ANGOLA
Quanto a classificação dos grupos de culturas, é frequente
distinguir-se dois grupos nos quais se classificam os
agricultores:
Deste sector fazem parte os grupos de culturas Deste sector fazem parte os grupos de culturas de
alimentares rendimento
Zona Zona
essencialmente de essencialmente de
Zona de transição exploração de
exploração de
sequeiro regadio
O ciclo vegetativo das culturas anuais coincide com a estação
Zona essencialmente
de exploração de
das chuvas, que é bem expressiva. O regadio torna-se
sequeiro necessário somente no período seco e em relação a certas
culturas perenes (pomares) ou à produção hortícola.
Conceito
Sumário: PESCA
Conceito
1 mi = 1,609 Km
1 nmi = 1,852 Km
74.08 Km – 92.6 Km
37.04 Km
Em oceanografia, geomorfologia e geologia, chama-se
Plataforma Continental à porção dos fundos marinhos
que começa na linha da costa e desce com um declive
suave até o talude continental. Em média, a plataforma
continental desce até uma profundidade de 200 metros,
atingindo as bacias oceânicas.
Em oceanografia, chama-se Talude
Continental à porção dos fundos
marinhos com declive muito pronunciado
que fica entre a plataforma continental e
Conceito: a margem continental, onde começam as
Milha náutica, ou milha marítima, é uma unidade de planícies abissais.
medida de comprimento ou distância, equivalente a 1
852 metros, utilizada quase exclusivamente em
navegação marítima e aérea e na medição de distâncias
marítimas.
Nas áreas do Norte e Centro o
declive continental tem limites de
120 – 140 milhas náuticas, e menos
de 60 milhas náuticas a Sul. As
profundidades atingem os 5 000 – 5
500 metros nas zonas Centro e Sul.
CLASSIFICAÇÃO DA ACTIVIDADE PESQUEIRA EM ANGOLA
Clima
1. FATORES FÍSICOS
Fertilidade do solo OU NATURAIS Relevo
Recursos hídricos
CONDICIONANTES À PRÁTICA DA ACTIVIDADE AGRO-PECUÁRIA
2. FACTORES
Estratos vegetais BIÓTICOS florestas
Fungos e insectos
CONDICIONANTES À PRÁTICA DA ACTIVIDADE AGRO-PECUÁRIA
Políticas agrícolas
4. OS FACTORES SÓCIO-
ECONÓMICOS
Assim, os povos do sul apresentam um fácies nitidamente pastoril − possuem uma grande riqueza
em gado bovino –, ao passo que os do centro e norte são mais acentuadamente agrícolas.
Sumário: introdução
Objectivo:
Conhecer o percurso da industria como actividade econômica em Angola
https://www.cedesa.pt/2020/12/23/um-projeto-de-industrializacao-para-angola/
UNIDADE III - INDÚSTRIA
introdução
“Angola é um país subdesenvolvido”
https://www.cedesa.pt/2020/12/23/um-projeto-de-industrializacao-para-angola/
O arranque industrial angolano começou nos anos 1960, ainda
debaixo do domínio colonial. Na realidade, a partir dessa época,
enquadrada nas medidas gerais de liberalização e pró-europeias
que Portugal tomou, na criação de uma zona de comércio livre
lusitana e na expansão do mercado interno por via das tropas e
famílias deslocadas com a guerra ultramarina
Indústria de alimentação, com 36% do valor bruto Seguia-se a indústria têxtil, com 32%,
da produção do sector transformador
Na verdade, nas vésperas da independência (1973) a indústria angolana (excluindo a construção civil)
representava 41% do PIB.
Industria de Bebidas com 11% Química, produtos minerais não metálicos e tabaco, com
5%,
Na verdade, nas vésperas da independência (1973) a indústria angolana (excluindo a construção civil)
representava 41% do PIB.
Pasta de papel,
papel e
derivados, com
3%.
Têxtil 32%
Bebidas 11%
Objectivo:
Identificar os principais recursos da industria extrativa Angolana
Conhecer a forma como estão distribuídos os mesmos
https://www.cedesa.pt/2020/12/23/um-projeto-de-industrializacao-para-angola/
Indústria extrativa
Indústria Petrolífera
Indústria Petrolífera
A contribuição da indústria diamantífera para o PIB, tem sido muito menor do que a da
indústria petrolífera. Com efeito cerca de um terço da produção tem sido vendido
através de redes de contrabando, o que diminui ainda mais a receita fiscal dos
diamantes (menos de 10% do valor das vendas oficiais), o que indica que o Estado
pouco ganha com esta indústria.
Contudo, em contraste com a indústria petrolífera, o sector
diamantífero é uma grande fonte de emprego, principalmente
nas minas informais ou artesanais, onde se calcula que
trabalhem mais de 200 000 mineiros garimpeiros.
Outros inertes
Ferro
O ferro chegou a ser um dos principais bens de exportação de Angola. Desde a década de 1950 até 1975, as
minas de ferro existiam nas províncias de Malange, Bié, Huambo, e Huíla, e a produção nos últimos anos
rondava os 6 milhões de toneladas por ano.
Após a independência foi estabelecida a Empresa Nacional de Ferro de Angola - Ferrangol, para a exploração,
mineração, processamento e comercialização do ferro.
A última mina de ferro em exploração foi a de Cassinga na Huíla, cuja actividade cessou devido à
dependência da linha de caminhos-de-ferro, que requeria reparações, por outro lado, os conflitos com as
forças militares tornavam o percurso arriscado; em simultâneo, o preço do aço no mercado internacional
estava em baixa. A capacidade da mina de Cassinga era de 1,1 milhões de toneladas por ano.
Rochas ornamentais
As províncias do Kwanza Sul e as do Sudoeste de Angola são ricas em quartzo. O sudoeste, nomeadamente a
província do Namibe, é igualmente rico em mármore, nomeadamente mármore ornamental e estima-se
que o recurso permita a extracção de 5 000 m3 por ano durante 20 anos. O granito é também abundante
nas províncias da Huíla e do Namibe.
IMPACTO DA INDÚSTRIA NO AMBIENTE EM ANGOLA
1. Poluição do ar
3. Contaminação da água
4. Aquecimento global
Nos últimos anos o petróleo tem sido cada vez mais explorado por
ser um recurso energético e o maior gerador de divisas para a
economia de muitos países, incluindo Angola.
Cabinda já registou vários derrames graves de petróleo como foi em 2001, 2011 e 2015 pela Chevron e,
em 2019 pela Somoil.
Mais recentemente, no dia 1 de Fevereiro de 2020 foram detectadas manchas de petróleo nas praias da
Quinfuquena, no município do Soyo, província do Zaire, e que avançaram até a província de Cabinda. Estas
ocorrências têm afectado drasticamente o ecossistema do Parque Nacional do Maiombe nas mais variadas
vertentes. Segundo os pescadores e populares da região, os derrames provocaram a morte de algumas
espécies raras de animais marinhos em Cabinda, com destaque para as tartarugas e baleias, e podem ser um
dos factores causadores do desaparecimento dos mangais da foz do rio Chilongo.
OUTRAS CONSEQUÊNCIAS DERRAME DO PETRÓLEO
Redução a taxa de
O forte cheiro do
fotossíntese das plantas
petróleo
marinhas.
Provocam a morte de
aves marinhas
O consumo de animais
Esterilidade dos solos
contaminados
O Estudo da Associação Justiça, Paz e Democracia (AJPD)
denominado "Os Impactos da Exploração Diamantífera sobre as
Comunidades Locais nas Lundas Norte e Sul", divulgado em 11de
Março, em Luanda, revela que os populares vivendo ao redor das
zonas de exploração de diamantes continuam a ser vítimas
de violações dos direitos humanos.
Preservação Restauração
Transformação do ambiente
Melhoraria
natural e as riquezas