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NORMAS DE TRANSCRIÇÃO

ENTREVISTAS

1. A transcrição das entrevistas será feita com caracteres alfabéticos.


2. A transcrição reproduzirá, o quanto possível em uma transcrição alfabética, variantes
fonológicas, morfológicas e sintáticas. Por exemplo: leiti / leitchi (em vez de leite), as
casa (em vez de as casas), eu vô na casa du Juãu (em vez de eu vou na casa do João).
3. Quando não reproduzir casos de variação, a transcrição respeitará as normas ortográficas
vigentes. Essas normas valem também para a acentuação e a pontuação.
4. Reproduzir, na transcrição, a pergunta do entrevistador e a resposta do entrevistado. A
transcrição da fala do entrevistador começa com P: (abreviatura de pergunta). Se houver
mais de um entrevistador, enumera-se: P1, P2 etc. A transcrição da fala do entrevistado
começa com R: (abreviatura de resposta). Se houver mais de um entrevistado, enumera-
se: R1, R2 etc.
5. Antes da transcrição, apresentar ficha(s) de identificação do(s) entrevistado(s): nome e
sobrenome (apenas as iniciais), idade, sexo, local de nascimento, cidade onde mora, grau
de escolaridade e profissão.
6. O nome do entrevistado deve ser identificado somente pelas iniciais. Por exemplo: Maria
Souza = M. S., Antônio Silva = A. S.
7. Se houver mais de um entrevistado, indicar na ficha quem é R1, R2 etc.
NORMAS DE TRANSCRIÇÃO

MANUSCRITOS

1. A transcrição deve reproduzir a grafia, a pontuação e a acentuação do texto manuscrito.


2. A transcrição deve reproduzir a paragrafação do texto manuscrito.
3. A transcrição deve reproduzir, sem corrigir, os erros e as rasuras do texto manuscrito. Por
exemplo: erros de escrita, que produzem palavras inexistentes (sober em vez de saber) e
palavras ou trechos riscados (Casa da Real Fazenda).
4. No caso dos erros de escrita que produzem palavras inexistentes, indicar, em nota de
rodapé, a forma correta. Assim: decalrou por declarou.
5. As variantes caligráficas (diferentes traçados de uma mesma letra) devem ser
uniformizadas conforme a escrita alfabética atual. Por exemplo: os grafemas < ʃ > e <s>
devem ser transcritos como <s>. Os grafemas <ƹ> e <h> devem ser transcritos como <h>.
6. Anotações nas entrelinhas, que façam parte do texto, devem ser inseridas no local
adequado do texto, entre os sinais < >. Por exemplo: darey <aquy> cõta a vossa alteza.
7. As abreviaturas devem ser desenvolvidas em itálico. Por exemplo: Ilm.º = Ilustríssimo;
V. mc.e = Vossa merce.
8. Palavras ou trechos ininteligíves devem ser assinalados com [†].
9. Anotações posteriores ao texto, presentes nas margens do fólio, devem ser registradas em
nota de rodapé. Registra-se a nota na última palavra da linha mais próxima à ocorrência.
10. As linhas da transcrição devem ser numeradas de cinco em cinco, com numeração na
margem esquerda da página.

Para o conhecimento das abreviaturas e de seus corretos desdobramentos, consultar a seguinte


obra: Flexor, Maria Helena Ochi. Abreviaturas: manuscritos dos séculos XVI ao XIX. 3.ª ed.
rev. e aum. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2008.

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