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MANUAL DE PREPARAÇÃO E REVISÃO

Última atualização: 17/8/2017

Este manual apresenta:

 normas para padronização;


 procedimentos de preparação;
 procedimentos de revisão.

NORMAS PARA PADRONIZAÇÃO

TÍTULOS DE OBRAS

1. Títulos de livros, periódicos, jornais, revistas, boletins, programas de TV e rádio,


discos, filmes, peças teatrais, óperas, balés, peças musicais clássicas com títulos
específicos, quadros e esculturas devem ficar sempre em itálico.
2. Títulos de capítulos, artigos, contos, poemas, canções, atos, cenas, quadros de
programas de TV e rádio, árias de ópera e partes de peças musicais de grande escala
(balé, ópera, sinfonia) devem ficar entre aspas.
3. Títulos de eventos (curso, conferência, palestra, simpósio, congresso, exposição,
mesa-redonda etc.), partes de livros, cadernos de periódicos, peças musicais que
apenas descrevam a forma, relatório e caderno de campo devem ficar em redondo,
sem aspas.
4. Títulos em português, inglês, espanhol, italiano e latim: deve-se usar caixa-alta e
baixa para substantivos, adjetivos, pronomes (exceto os reflexivos), numerais
(ordinais e cardinais), verbos (exceção: é), advérbios e locuções (adverbiais,
prepositivas e conjuntivas); preposições, artigos e conjunções devem ficar em caixa-
baixa.
5. Títulos em francês: apenas a primeira palavra fica em caixa-alta.
6. Títulos em alemão: não mexer, pois em alemão só os substantivos ficam em caixa-
alta.

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Obs.: 1. Nunca utilizar negrito (bold) ou sublinhado para títulos e evitá-los no corpo do
texto. 2. Caso seja necessário traduzir o título da obra, colocar a tradução, sem destaque
e entre parênteses, ao lado do título original. 3. Os subtítulos também devem ficar em
caixa-alta e baixa. Só não ficam em projetos gráficos específicos. Caso isso aconteça,
perguntar para a editora se deve ficar dessa maneira. 4. Os subtítulos sempre iniciam
com caixa-alta, com exceção daqueles em francês. 5. Nomes de periódicos em francês
ficam com caixa-alta e baixa em todas as palavras, e não apenas na primeira.

DESTAQUES

1. Use itálico para destacar:


a. palavras em língua estrangeira;
b. conceitos;
c. nomenclatura científica;
d. rubrica de teatro;
e. títulos (verificar seção “Títulos de Obras”);
f. termos bibliográficos: apud, op. cit., idem, ibidem, passim, sic. Exceção: In.

Obs.: 1. Cuidado com sinais de pontuação depois de palavras destacadas com itálico.
Eles devem ficar no redondo. 2. A editora evita o uso de negrito (bold) para destaques
de palavras, mas, caso sejam usados por algum motivo em algum livro, tomar o mesmo
cuidado. 3. Em algumas publicações a editora pode pedir que termos estrangeiros
recorrentes fiquem em redondo. 4. Quando o uso de itálico for exagerado no livro,
avaliar e sugerir alterações.

2. Use aspas para destacar:


a. citações;
b. significados e mudanças de significados;
c. neologismos (na primeira ocorrência);
d. ironias, trocadilhos e expressões com sentido figurado;
e. títulos (verificar seção “Títulos de Obras”).

Obs.: 1. Usar sempre aspas redondas (“”) e nunca deixar: aspas inglesas ou retas (ʺʺ); ou
aspas francesas ou angulares (≪ ≫). 2. Usar aspas simples (‘’) quando houver citação

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dentro de citação. 3. Quando o uso de aspas for exagerado no livro, avaliar e sugerir
alterações.

3. Use versalete para destacar siglas de até três letras, ou siglas ilegíveis, e números
romanos, por exemplo, séculos, e versal-versalete para destacar, nas referências
bibliográficas ou bibliografia, ou em índices remissivos, sobrenomes de autores. Na
preparação, para aplicar versalete, depois de selecionar o termo, que deve estar em
caixa-baixa, é possível usar o atalho Ctrl + Shift + K ou selecionar a opção Versalete
na caixa de diálogo do grupo Fonte da aba Início do Microsoft Office Word. Para
alternar entre caixa-alta, caixa-baixa e caixa-alta e baixa, podem ser usados o atalho
Shift + F3 ou o botão Maiúsculas e Minúsculas (Aa) do grupo Fonte.

CAIXA-ALTA E CAIXA-BAIXA

1. Caixa-baixa:
a. Referência no corpo do texto. Exemplos: figura, tabela, capítulo, imagem, parte.
b. Acidentes geográficos. Exemplos: serra do Mar, ladeira Porto Geral, cordilheira
dos Andes.
c. Construções. Exemplos: ponte Rio-Niterói, canal de Suez.
d. Subdivisões da Igreja católica. Exemplos: paróquia, arquidiocese, cúria,
prefeitura apostólica.
e. Subdivisões geopolíticas. Exemplos: capital, capitania, estado (unidade da
federação), metrópole, província, país.
f. Pontos cardeais. Exemplos: leste, sul, norte, oeste, nordeste.
g. Disciplinas, áreas do conhecimento e segmentos de ensino. Exemplos: geografia,
letras, medicina, história quantitativa, biologia molecular, ensino fundamental,
ensino médio, ensino superior, ciências humanas.
h. Cargos e títulos. Exemplos: rei, barão, professor, doutor, papa, dom, professor,
pastor.
i. Logradouros. Exemplos: rua da Consolação, praça da Sé, avenida Doutor
Arnaldo.

2. Caixa-alta:

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a. Subdivisões regionais. Exemplos: Leste Europeu, Nordeste brasileiro, Ocidente,
Oriente.
b. Biomas. Exemplos: Amazônia, Cerrado, Pantanal, Pampa, Caatinga, Mata
Atlântica.
c. Períodos e eventos históricos. Exemplos: Revolução de 1930, República Velha,
Revolução Francesa, Idade Média, Brasil Colônia, Brasil Império.
d. Formas de governo e sinônimos para um governo específico. Exemplos:
República, Império, Colônia, Coroa, Corte, Trono.
e. Órgãos e poderes governamentais. Exemplos: Câmara, Senado, Parlamento,
Poder Executivo.
f. Forças Armadas e instituições policiais. Exemplos: Polícia Militar, Exército,
Marinha, Estado-maior.
g. Igreja no sentido de religião. Exemplos: Igreja católica, Igreja protestante.
h. Estado e União no sentido de país.
i. Comemorações. Exemplos: Ano-novo, Dia do Trabalho, Dia de Reis, Natal,
Carnaval.
j. No geral, nomes de povos e etnias ficam em caixa-baixa. Exemplos: os ticunas,
o povo terena. Entretanto, em alguns livros de antropologia, por exigência do
autor, são grafados sem flexão e em caixa-alta e baixa. Exemplos: os Ticuna, os
Terena. Quando a função é de adjetivo, usa-se caixa-baixa. Exemplos: língua
tupi, artesanato bororo.

Obs.: Para detalhes sobre a grafia dos nomes de povos e etnias, consultar as regras
estabelecidas na Convenção sobre a Grafia de Nomes Tribais (1953) e o Instituto
Socioambiental (ISA).

PONTUAÇÃO

1. Usar hífen:
a. Para indicar inter-relação, movimento, encadeamento e antagonismo entre
palavras. Exemplos: o trajeto São Paulo-Rio de Janeiro.
b. Para indicar que uma instituição pertence a outra. Exemplo: Faculdade de
Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo ( FFLCH-
USP).

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c. Para palavras compostas. Exemplo: pós-graduação, pré-adolescência. Caso a
palavra comece com caixa-alta, deixar a letra depois do hífen em caixa-baixa.
d. Translineação.

Obs.: Cuidado para não deixar hífen em quebras de endereços eletrônicos.

2. Não usar vírgula antes de “etc.”


3. Não usar pontuação dupla.
Exemplos:
KLEIN, Lígia Regina. Alfabetização: Quem Tem Medo de Ensinar? 5. ed.
São Paulo, Cortez, 2008.
IOSCHPE, Gustavo. “Seu Valor é Determinado por Seu Salário?” Veja, pp.
98-99, 16 out. 2013.
Em citações que começam depois de dois-pontos, no corpo do texto, o ponto-final
fica depois das aspas/chamada de nota. Caso apareçam pontos de interrogação,
exclamação ou reticências, não acrescentar ponto-final depois das aspas/chamada de
nota, evitando pontuação dupla. Ver mais casos de pontuação em citações na seção
“Citações” deste manual.
4. Em citações com destaque a chamada de nota fica antes do ponto, a não ser em caso
de ponto de interrogação, de exclamação ou reticências.

Obs.: Na preparação no Microsoft Office Word, inserir caractere especial para as


reticências usando o atalho Ctrl + Alt + ponto-final.

NOMES

1. Quando possível, deixar o nome completo (ou da forma mais conhecida) na primeira
vez que for mencionado em um capítulo.
2. Atualiza-se a ortografia de nomes de personagens históricos e autores já falecidos.
Exemplo: Euclides da Cunha (e não Euclydes). Entretanto há duas exceções:
a. Pseudônimos. Exemplo: Alphonsus de Guimaraens.
b. Direitos autorais reivindicados. Exemplos: Candido Portinari, Erico Verissimo,
Vinicius de Moraes.

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3. Em geral, nomes estrangeiros não são traduzidos; quando necessária, é feita a
transliteração. Exemplo: Lev Tolstói (e não Leon ou Leão).
Mas há nomes consagrados em língua portuguesa que devem ser usados. É o caso
do nome de deuses da mitologia greco-romana, papas, santos (se houver nome em
português), personagens bíblicas, personagens populares da literatura, personagens
históricas etc. Exemplos: Dioniso, Bento XVI, santo Agostinho, Abraão, Dom
Quixote, Cristóvão Colombo, Henrique VIII, Martinho Lutero, Maria Antonieta, Ana
Bolena, Joana d’Arc.
4. Na bibliografia ou nas referências bibliográficas, atentar para características de cada
idioma em relação às partículas e para especificidades de alguns nomes:
a. Francês: le, la, de, des e du aparecem antes do sobrenome. Exemplos: LA
FONTAINE, Jean de; DU BOS, Charles; DE GAULLE, Charles.
b. Inglês: O’, M’, Mc, Mac e De, entre outras partículas, aparecem antes do
sobrenome e deve-se atentar para o uso correto de caixa-alta e caixa-baixa.
Exemplos: O’NEIL, Eugene; MCLUHAN, Marshall; MACDONALD, William; DE
QUINCEY, Tomas.
c. Alemão: partículas como von, von der e von und zu aparecem em caixa-baixa
depois do prenome. Exemplos: HUMBOLDT, Alexander von; MÜHLL, Peter von
der; URFF, Georg Ludwig von und zu. Mas, quando houver um artigo ou a
contração de um artigo com preposição (am, aus, aus’m, vom, zum, zur), as
partículas ficam antes do sobrenome. Exemplos: AM THYM, August; VOM ENDE,
Erich; ZUR LINDE, Otto.
d. Holandês: partículas como van der, op de, ter, ten, van’t, van, den, van den e de
ficam depois do prenome. Exemplos: DRIESSCHE, Albert van; AA, Pieter van
der. A exceção é ver. Exemplo: VER BOVEN, Daisy.
e. Espanhol: entram dois sobrenomes do autor, e não apenas o último. Exemplos:
GARCÍA MARQUES, Gabriel; VARGAS LLOSA, Mario. No caso de partículas, se
for apenas um artigo, fica antes do sobrenome. Exemplo: LAS HERAS, Manuel
Antonio. Nos demais casos, ficam depois do prenome. Exemplos: CASAS,
Bartolomé de las; RÍO, Antonio del; FIGUEROA, Francisco de.
f. Italiano: della, degli, di, de, da, del, a, li, lo etc. ficam antes do sobrenome.
Exemplo: DELLA FRANCESCA, Piero; D’ARIENZO, Nicola; LI GRECI,
Gioacchino. No caso de nomes medievais e nomes primitivos modernos,
consultar fontes confiáveis para verificar qual é a melhor forma.

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g. Chinês/coreano/japonês: o sobrenome já precede o prenome. Exemplos: MAO,
Tse-tung; KIM, Young-ha.
h. Nomes consagrados, pseudônimos e heterônimos: entram da forma como são
conhecidos.
i. Nomes de santos e membros da Igreja: respeita-se a forma como são
consagrados, seguidos de vírgula e das palavras são, santo (quando o nome
começa com vogal ou a letra h) ou santa, ou títulos religiosos como papa, frei,
madre. Exemplos: TOMÁS DE AQUINO, são; TERESA DE CALCUTÁ, madre.
j. Distintivos (Filho, Neto, Sobrinho, Júnior): devem ficar após o sobrenome.
Exemplo: MARQUES JÚNIOR, Henrique.
k. Sobrenomes ligados por hífen ou compostos de substantivo + adjetivo: deixar a
entrada com a forma composta. Exemplos: SÁ-CARNEIRO, Mário de; CASTELO
BRANCO, Camilo. No caso de sobrenomes ligados por e, fica assim: SOUSA,
Gilda de Melo e.
l. Nomes de mulheres casadas: em espanhol, francês, húngaro, italiano e checo,
manter o sobrenome composto; nos demais casos a entrada é pelo sobrenome do
marido.
m. Título de nobreza fica depois do prenome, separado por vírgula. Exemplo:
POMBAL, marquês de.
n. Nomes clássicos, em edições de língua estrangeira, devem ficar entre colchetes,
depois do nome consagrado em português. Exemplos: ARISTÓTELES [Aristotle],
PLATÃO [Plato] etc.
5. Cognomes. Exemplos: Alexandre, O Grande; Catarina II, a Grande; Ricardo
Coração de Leão; Plínio, o Velho.
6. Mudança de nomes: caso haja mudança, adotar o nome mais recente.
7. Não flexionar nomes de famílias.
8. No caso de nomes de instituições, deixar na língua original. Caso seja necessário,
pode ser acrescentada a tradução, entre parênteses, na sequência da primeira vez que
a instituição é citada em cada capítulo. Instituições cujo nome é em francês devem
ficar com todas as palavras em caixa-alta e baixa, e não apenas a primeira. Por
exemplo: Centre National de la Recherche Scientifique, e não Centre national de la
recherche scientifique.

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Obs.: Para casos específicos de entrada, consultar o Código de Catalogação Anglo-
americano (AACR2, sigla de Anglo-American Cataloguing Rules).

REDUÇÕES

Abreviaturas

1. No corpo do texto, evitar o uso de abreviaturas e escrever por extenso. Exemplos:


Estados Unidos, União Soviética, dom, senhor, figura, capítulo, professor, doutor
etc.
2. Nas notas de rodapé, alguns termos podem aparecer abreviados; os mais usuais são:

capítulo(s) – cap. / caps. número(s) – n.


cerca (circa) – c. organizador(es) – (org.) / (orgs.)
confira, conforme, confronte – cf. página(s) – p. / pp.
figura(s) – fig. / figs. professor(a) – prof. / profa.
folha(s) – f. / ff. seguinte(s) – s. / ss.
nota da editora – (N.E.) tabela(s) – tab. / tabs.
nota da organização – (N.O.) vários autores – VV
nota da revisão técnica – (N.R.T.) ver, veja, vide – v.
nota da tradução – (N.T.) verso – v. (vv.)
nota do autor – (N.A.) volume(s) – vol. / vols.

3. Abreviatura dos meses:

janeiro – jan. setembro – set.


fevereiro – fev. outubro – out.
março – mar. novembro – nov.
abril – abr. dezembro – dez.
maio – maio
junho – jun.
julho – jul.
agosto – ago.

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Siglas

4. Se as siglas têm quatro ou mais letras e são legíveis, devem ficar em caixa-alta e
baixa. Exemplos: Sesi, Edusp, Unesp.
5. Se as siglas têm menos de quatro letras ou são ilegíveis, devem ficar em versalete
(Ctrl + Shift + K). Exemplos: ONU, UFRJ.
6. O significado das siglas deve antecedê-las na primeira vez que ela aparece em cada
capítulo; depois, pode-se usar apenas a sigla. Exemplos: Faculdade de Filosofia,
Letras e Ciências Humanas (FFLCH), Universidade Federal de Santa Catarina ( UFSC),
Petróleo Brasileiro S.A. (Petrobras).
7. O uso de caixa-baixa deve ser respeitado. Exemplos: Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); Universidade Federal de São
Carlos (UFSCar); Universidade de Brasília (UnB).
8. Acrescentar a letra s no fim, sem apóstrofo, para indicar plural. Exemplos: DVDs,

ONGs. Mas atentar para os casos em que a sigla já indica algo no plural. Exemplo:
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN).

Símbolos

9. Os símbolos adotados devem seguir regras internacionais estabelecidas.


10. Os símbolos de grandezas e unidades devem seguir o Sistema Internacional de
Unidades (SI). No Brasil, deve-se consultar o Instituto Nacional de Metrologia,
Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e as normas da Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT): ABNT NBR ISO 80000-1, ABNT NBR ISO 80000-2, ABNT NBR ISO

80000-3, ABNT NBR ISO 80000-4.


11. Os símbolos são separados da unidade por um espaço. Exemplos: 22 h; 30 m.
Exceções: porcentagem, horas completas, graus. Exemplos: 47%, 16h03min36s;
18h00; 17h54min; 15h00min; 40.
12. Os símbolos, no geral, são grafados com letras minúsculas, exceto quando indicam
pontos cardeais, colaterais e subcolaterais, elementos químicos e nos casos em que
são derivados dos nomes de pessoas e de prefixos gregos (mas no plural ficam em
caixa-baixa).
13. Os símbolos matemáticos devem estar de acordo com as normas técnicas
estabelecidas. No Brasil, deve-se consultar a ABNT NBR ISO 80000-2.

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NÚMEROS

1. Os números de zero a vinte e os números redondos ficam por extenso. Exemplos:


zero, um, dez, quinze, vinte, trinta, cem, mil. No entanto, quando se referem à idade,
são usados algarismos arábicos. Os demais números ficam em algarismo arábico.
Quando são citados vários números em sequência, para evitar que alguns fiquem por
extenso e outros não, devem ser usados algarismos arábicos para todos.
2. Os números ordinais também seguem a regra anterior.
3. Os zeros devem ser substituídos por mil, milhões, bilhões etc. Exemplos: 22 mil, 300
mil, 4,5 bilhões.
4. As mesmas regras se aplicam no caso de dinheiro, e o nome da moeda deverá
aparecer, preferencialmente, por extenso. Exemplos: 100 mil reais, 55 mil dólares.
5. Em geral, os numerais permanecem em arábico nos livros de física, economia,
estatística etc.
6. Em tabelas, são usados numerais arábicos e símbolos.
7. Usa-se espaço fino para separar casas de milhar, indicar como comentário para a
diagramação. Na preparação no Microsoft Office Word, pode-se também usar o
seguinte atalho para inseri-lo: Ctrl + Shift + Espaço.
8. Usam-se números romanos para indicar:
a. Eventos periódicos. Exemplo: XXIX Bienal de São Paulo.
b. Grandes divisões das Forças Armadas. Exemplo: IV Exército.
c. Séculos. Exemplo: século XX.
d. Partes de livros da editora (no geral).

Obs.: 1. Para subdivisões das Forças Armadas, usar número ordinal arábico: 3 a Divisão
do IV Exército. 2. Para numerar capítulos – e, quando necessário, intertítulos –, usar
números arábicos.

Data e Horário

9. Quando está no corpo do texto, a data deve ser escrita por extenso e sem o zero
anterior. Exemplo: 5 de agosto de 1999. Nas notas, usa-se a forma abreviada.
Exemplo: 5.11.1999 ou 5 nov. 1999 (o ano deve conter sempre quatro dígitos).

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10. Para o primeiro dia do mês utiliza-se a forma 1o.
11. Para se referir a décadas/anos, usar sempre quatro dígitos. Exemplos: década de
1940; anos de 1950; anos 1930.
12. Para se referir a séculos, é preciso sempre identificá-los. Exemplos: no século XX;

no século XIX (nunca utilizar “no século passado”).


13. A forma-padrão para horas é com o h no meio, podendo vir por extenso se for um
horário redondo. Exemplos: 12 h, 12h00 ou meio-dia, 13h45. O horário completo
ficaria: 14h25min30s.
14. Datas comemorativas são escritas por extenso. Exemplos: Sete de Setembro,
Primeiro de Maio, Quinze de Novembro.
15. As indicações de antes de Cristo (a.C.) e depois de Cristo (d.C.) devem ficar sem
espaço entre as letras.

QUESTÕES DE TIPOLOGIA

1. Atentar para a confusão comum entre símbolos e letras. Por exemplo:

: (dois-pontos) ≠ ÷ (símbolo matemático)


. (ponto-final) ≠ ∙ (multiplicação)
x (letra) ≠ × (versus; xis cartesiano, multiplicação)
1 (número) ≠ l (letra)
0 (número) ≠ O (letra)
° (grau) ≠ o
(número ordinal)
- (hífen) ≠ − (menos)

Obs.: 1. No caso da letra l (ele) – usada como símbolo de litro e casos semelhantes –,
para evitar confusão, recomenda-se a substituição por sua forma manuscrita (ℓ). 2. Para
números ordinais colocar as letras a e o sublinhadas e sobrescritas: a e o.

LEGENDAS, COTAS E LEGENDAS INTERNAS

Legendas

1. As legendas devem ser inseridas abaixo das figuras, que podem ser: desenhos,
esquemas, fluxogramas, fotografias, organogramas, plantas, retratos etc.

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2. As legendas podem ser informativas/descritivas ou analíticas. Caso uma figura tenha
as duas, colocar primeiramente a legenda informativa.
3. As figuras devem ser renumeradas a cada início de capítulo da seguinte maneira:
Figura 2, Figura 3. Se for um livro técnico, deixar assim: Figura 1.2, Figura 7.3. O
primeiro número equivale ao capítulo e o segundo à ordem da figura nesse capítulo.
A numeração deve ser seguida de traço médio ou ene (–). Para inserir o traço durante
o trabalho de preparação, podem ser usados os seguintes atalhos: Ctrl + Num Lock +
– ou Alt + 0150. Entretanto, é possível que haja variações de acordo com o projeto
gráfico, por exemplo: em vez de traço, pode ser usado ponto-final ou, simplesmente,
pode haver algum tipo de destaque na palavra designativa e no número, sem
pontuação na sequência. Perguntar para a editora quando houver dúvida.
4. Se no livro não houver numeração de capítulo, apenas o número equivalente à ordem
da figura no capítulo deve ser inserido. A numeração deve ser seguida de traço médio
ou ene (–).
5. No caso de obras de arte e de fotografias tratadas como obras de arte, as
informações devem seguir esta sequência: nome do artista, título da obra, ano,
técnica, medidas, local de guarda, cidade, país.
Exemplos:
Figura 2 – Diego Velázquez, Las Meninas, 1656, óleo sobre tela, 318 ×
276 cm. Museo del Prado, Madri, Espanha.
Figura 5 – Marcel Duchamp, Belle haleine, Eau de voilette, 1921, vidro
de perfume Rigaud com etiqueta em papel, 15 × 10 cm. Coleção
particular.
Figura 6 – Man Ray, Marcel Duchamp as Rrose Sélavy, 1920-1921,
impressão em prata coloidal (fotografia), 21,6 × 17,3 cm. Philadelphia
Museum of Art, Filadélfia, Estados Unidos.
Caso seja reproduzido um detalhe de uma obra, acrescentar depois do título, entre
parênteses, a palavra detalhe. Deixar essa informação em redondo. Caso a obra de
arte seja retirada de uma publicação, o que acontece em geral com ilustrações, depois
da descrição da obra, que termina com ponto-final, inserir os termos “Reprodução
de:” seguidos das informações referentes a ela, com a mesma ordem apresentada nas
notas de rodapé.
6. No caso de fotografias, as informações devem seguir esta sequência: descrição da
fotografia, local, data e, se houver, crédito do fotógrafo e/ou local de guarda, cidade,

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país. Caso a fotografia seja retirada de uma publicação, depois da descrição da
fotografia, que termina com ponto-final, inserir os termos “Reprodução de:” seguidos
das informações referentes a ela, conforme a mesma ordem apresentada nas notas de
rodapé.
7. No caso de ilustrações técnicas, devem ser inseridas as seguintes informações:
descrição da ilustração seguida de ponto-final, a palavra “Fonte:” seguida da fonte
em que a ilustração se baseia.

Cotas e Legendas Internas

8. As cotas das imagens devem ficar em caixa-baixa.


9. Caso haja pontuação interna em legendas internas, elas devem terminar com ponto-
final.

Obs.: Para indicar posições de figuras em uma página, use: à direita, à esquerda, acima,
abaixo, ao lado, da direita para a esquerda, ao centro, de baixo para cima. Se houver
necessidade, acrescente entre parênteses “superior”, “inferior”, “centro”. Exemplos: ao
lado (superior), acima (centro).

GRÁFICOS

1. Os gráficos devem ser renumerados a cada capítulo, como no caso das figuras, e
apresentar: a palavra designativa, seguida de número, traço médio ou ene (–), título
acima do gráfico, unidades de medida, fonte abaixo do gráfico e crédito.

MAPAS

1. Os mapas devem ser renumerados a cada capítulo e apresentar: a palavra designativa,


seguida de número, traço médio ou ene (–) e título acima do mapa, legenda, escala,
coordenadas geográficas, orientação (indicação do N), fonte abaixo do mapa, crédito,
além de outras informações quando for necessário.

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Obs.: O crédito de figuras, gráficos e mapas pode aparecer ao lado ou, como é mais
frequente nos livros da editora, em seção específica antes do colofão ou mesmo nele.
Perguntar para a editora se houver dúvida.

QUADROS E TABELAS

Quadros

1. Os quadros apresentam informações qualitativas, e não dados estatísticos.


Graficamente, são fechados por fios em todos os lados que o delimitam.
2. Os quadros devem ser renumerados a cada capítulo e ter título e cabeçalho (gravata).
Eles podem ou não ter fonte.

Tabelas

3. As tabelas apresentam informações quantitativas, estatísticas. Graficamente, são


abertas nas laterais e podem apresentar ou não fios verticais internos; ela apresenta
no mínimo três fios horizontais: dois que delimitam o cabeçalho (gravata) e um que
delimita o fim da tabela.
4. As tabelas devem ser renumeradas a cada capítulo e ter título, cabeçalho (gravata) e
fonte. Caso tenham notas, elas devem ficar depois da fonte.

Obs.: 1. Para a formatação de tabelas, verificar as regras de tabulação do Instituto


Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 2. No texto, as referências a figuras,
gráficos, mapas, quadros e tabelas devem ficar em caixa-baixa. Exemplos: “[…] como
pode ser observado no quadro 7”; “A tabela 1 apresenta […]”. 3. Evitar o uso de
“abaixo e “acima” para se referir a esses elementos; sempre que possível, especificar a
numeração da tabela, do quadro, da figura etc. (se não houver, usar termos como
“anterior”, “a seguir”, “seguinte” etc.) 4. Caso os quadros e tabelas tenham sido
elaborados pelo autor do livro, colocar a fonte da seguinte maneira: Fonte: O autor, ano.
5. Em caso de ausência de dados em tabelas, utilizar:
–=0
0 = arredondamento
… = sem informação

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.. = não se aplica dado numérico.

CITAÇÕES

1. Citações a partir de quatro linhas: devem ficar em corpo menor que o texto, sem
aspas e sem recuo, separadas do texto por uma linha antes e uma depois.
2. Citações de até três linhas: devem ficar no corpo do texto entre aspas, utilizando o
seguinte critério para fechá-las:
a. Quando estão fechando apenas a citação, as aspas ficam depois do ponto-final.
b. Quando estão fechando um período no qual a citação está contida, as aspas
ficam antes do ponto-final.
c. Quando começam depois de dois-pontos, o ponto-final fica depois das aspas.
Caso apareçam pontos de interrogação, exclamação ou reticências, não
acrescentar ponto-final depois das aspas, evitando pontuação dupla.
3. Quando há chamada de nota de rodapé, a sequência deve ser:
a. Para ponto-final: aspas, chamada e ponto.
b. Para ponto de exclamação, interrogação e reticências: sinal de pontuação, aspas
e chamada.
c. Para caso de ponto-final em uma citação antecedida por dois-pontos: aspas,
chamada e ponto.
4. Supressões devem ser indicadas com o uso de reticências entre colchetes: […].
5. Acréscimos devem ser indicados com o uso de colchetes: [ ].
6. No caso de destaques em textos citados, colocar por último na referência indicada
em nota, geralmente entre parênteses, as seguintes expressões:
a. Para destaque do autor: “grifo(s) nosso(s)”.
b. Para destaque original da citação: “grifo(s) do autor”.
7. No geral, as citações devem ser traduzidas. Quando a tradução é do autor do livro,
colocar por último na referência indicada em nota, geralmente entre parênteses, a
expressão “tradução nossa”. Caso seja necessário manter a língua original, a
tradução deve ser colocada na nota de rodapé.
8. No caso de citações de versos que não sigam a formatação original e fiquem na
mesma linha, separar os versos com barra (/) e espaço, e as estrofes com espaço e
duas barras (//). No caso de ser seguida a formação original e o verso não couber na

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linha, iniciar a linha seguinte, alinhada à direita, com o uso de colchete ([), seguido
do fim do verso.
9. No caso de citações bíblicas, especificar, em notas de rodapé, os livros, capítulos e
versículos de onde foi retirado o texto de acordo com o seguinte modelo: vírgula
separando capítulo de versículo (Tb 6,1); ponto e vírgula separando capítulos e
livros (Jt 5,2-4; 7,6; Tb 1-3); ponto separando versículos não sequenciais (Jt 5,2.4;
Tb 1.3); e, finalmente, hífen indicando sequência de capítulos, versículos etc. (Is 64-
65). Recomenda-se o uso da Bíblia de Jerusalém.
10. No geral, corrigir erros de digitação e atualizar a ortografia. Desconsiderar se for
essencial para o livro manter a grafia original.

NOTAS DE RODAPÉ

1. No caso de notas explicativas, se forem muito longas, verificar se não é o caso de


sugerir ao autor que elas sejam incorporadas ao texto.
2. As referências bibliográficas mencionadas nos textos devem ficar em notas de
rodapé.
3. As notas, e suas respectivas chamadas, são numeradas e devem ser reiniciadas a cada
capítulo (a não ser, por exemplo, que apareçam em quantidade muito reduzida). Em
caso de dúvida, perguntar para a editora como deixar a numeração das notas.
4. Em praticamente todos os livros da Edusp, as notas de rodapé bibliográficas
apresentam informações resumidas, e não completas. Deve-se prestar atenção nisso.
Elas só apresentam informações completas quando não há uma bibliografia no fim
do livro ou, quando há vários autores, uma seção de referências bibliográficas no fim
do capítulo.
5. Quando há bibliografia ou referências bibliográficas, devem ser colocadas nas notas
apenas as seguintes informações: autor (caso o nome seja extenso, os nomes e
sobrenomes do meio devem ser abreviados, mas devem ficar completos nas
referências bibliográficas ou na bibliografia), título do livro, ano, página(s).
Exemplos:
Adrian C. Mayer, Caste and Kinship in Central India, 1960, pp. 35-60.
Fernando A. Novais, Portugal e Brasil na Crise do Antigo Sistema
Colonial (1777-1808), 2006, p. 40.

16
Ernani S. Bruno, História e Tradições da Cidade de São Paulo, 1953,
vol. 1, p. 56.
Paul Veyne (org.), História da Vida Privada, 1990, vol. 1.
Entretanto, quando há citação de fonte bibliográfica, com ausência no livro de
capítulo final com bibliografia ou seção em cada capítulo com referências
bibliográficas, a referência deve ser completa, os elementos devem ser separados
por vírgula e devem respeitar a seguinte ordem: nome completo do autor (na ordem
direta, isto é, prenome e sobrenome), título e subtítulo do livro, tradução (ou outras
informações do tipo), edição, cidade, editora, ano, página(s).
Exemplos:
Adrian Curtius Mayer, Caste and Kinship in Central India: A Village
and its Region, Berkeley, University of California Press, 1960, pp. 35-60.
Fernando Antônio Novais, Portugal e Brasil na Crise do Antigo Sistema
Colonial (1777-1808), 9. ed., São Paulo, Hucitec, 2006 (Estudos
Históricos, 1).
Ernani Silva Bruno, História e Tradições da Cidade de São Paulo, pref.
Gilberto Freyre, Rio de Janeiro, José Olympio, 1953, vol. 1: Arraial de
Sertanistas (1554-1828) (Documentos Brasileiros, 80).
Paul Veyne (org.), História da Vida Privada, dir. Georges Duby e
Philippe Ariès, trad. Hildegard Feist, São Paulo, Companhia das Letras,
1990, vol. 1: Do Império Romano ao Ano Mil.

Obs.: 1. Na separação de títulos e subtítulos, usar dois-pontos (:); caso existam mais
níveis de subtítulos, na sequência usar traço médio ou ene (–). 2. A indicação de edição
pode ser feita a partir da segunda. Mas, caso a primeira edição seja uma edição revista
ou ampliada, por exemplo, ela pode ser indicada.

6. As mesmas regras se aplicam a capítulos. Quando há no livro capítulo final com


bibliografia ou seção em cada capítulo com referências bibliográficas, a referência
deve ter apenas as informações básicas.
Exemplos:
Adrian C. Mayer, “Caste Membership”, 1960, p. 28.
Sérgio B. de Holanda, “Caminhos do Sertão”, 1990, p. 45.

17
Obs.: 1. Não se esquecer de colocar na bibliografia ou nas referências bibliográficas
uma entrada para o capítulo específico. 2. Também não se esquecer de confrontar notas
de rodapé com a bibliografia; caso necessário, colocar, na bibliografia ou nas
referências bibliográficas, as obras que aparecem ao longo do livro, mas que, por
esquecimento, não foram listadas pelo autor nessas seções específicas.

Entretanto, quando não há no livro capítulo final com bibliografia ou seção em cada
capítulo com referências bibliográficas, a referência nas notas deve ficar completa.
Exemplos:
Adrian Curtius Mayer, “Caste Membership”, em Caste and Kinship in
Central India: A Village and its Region, Berkeley, University of
California Press, 1960, cap. III, p. 28.
Sérgio Buarque de Holanda, “Caminhos do Sertão”, em Monções, 3. ed.
São Paulo, Brasiliense, 1990.

Obs.: Embora se coloque na bibliografia ______ (seis traços) para indicar a mesma
autoria, nas notas de rodapé esse recurso não deve ser usado. Portanto, depois de “em”
(na bibliografia, “In:”), quando o livro é do mesmo autor do capítulo, deve-se colocar o
título do livro diretamente.

7. Vale o mesmo para periódicos. No caso de existir capítulo com bibliografia ou seção
em cada capítulo com referências bibliográficas, ficam apenas as informações
básicas. Não se esquecer de que, no caso de periódicos, as páginas ficam antes da
data.
Exemplos:
Kenneth J. Arrow, “Alternative Approaches to the Theory of Choice in
Risk-taking Situations”, pp. 404-437, out. 1951.
Denise Bacoccin, “Vendas nas Feiras Quadruplicam desde 92”, p. B5, 25
jan. 1997.
No caso de ausência de bibliografia/referências bibliográficas, todas as informações
devem ser colocadas na nota. No caso de revistas: autor, título do artigo entre aspas,
título da publicação em itálico, volume, número, páginas, data. (Não devem ser
colocadas cidade e editora da publicação.) No caso de jornais: autor, título do artigo
entre aspas, título do jornal em itálico, páginas, data. Caso seja especificado um

18
caderno, colocar depois da data, entre parênteses, o título do caderno seguido da
página, que, neste caso, não fica antes da data.
Exemplos:
Kenneth Joseph Arrow, “Alternative Approaches to the Theory of Choice
in Risk-taking Situations”, Econometrica, vol. 19, n. 4, pp. 404-437, out.
1951.
Denise Bacoccin, “Vendas nas Feiras Quadruplicam desde 92”, O Estado
de S. Paulo, p. B5, 25 jan. 1997.
LOPES, J. A. Dias. “O Melhor de Tudo: Mazzaropi e a Cultura Caipira”.
O Estado de S. Paulo, 20 maio 2005 (Caderno 2, p. D4).
8. No caso de matéria de periódico on-line, se houver bibliografia no fim do livro ou
seção de referências bibliográficas no fim de cada capítulo, ficam apenas as
informações básicas.
Exemplo:
Renato M. E. Sabbatinni, “A História das Vitaminas”, nov.-dez. 1999.
Entretanto, na ausência de bibliografia ou referências bibliográficas, o endereço do
site deve ficar conforme o exemplo:
Renato M. E. Sabbatinni, “A História das Vitaminas: Alimentos que
Salvam”, Revista NutriWeb, nov.-dez. 1999, disponível em:
http://www.nutriweb.org.br/n0201/hipovitaminoses.htm, acesso em: 26
fev. 2013.
9. Para dissertações de mestrado, teses de doutorado e de livre-docência, no caso de
existir capítulo com bibliografia ou seção em cada capítulo com referências
bibliográficas, ficam apenas as informações básicas.
Exemplos:
João L. M. da Silva, O Impacto do Gás e da Eletricidade na Casa
Paulistana (1870-1930), 2002.
Júlio R. Katisnky, Casas Bandeiristas, 1972.
Dulcineia S. P. Abdalla, Modificações Oxidativas de Lipoproteínas e
Suas Implicações na Aterogênese, 1995.
Na ausência de bibliografia ou referências bibliográficas, a sequência deve ser: autor
da dissertação/tese, título, dissertação de mestrado/tese de doutorado, cidade,
faculdade/universidade, ano da defesa. Não é necessário aparecer nome do
orientador, número total de páginas, programa de pós-graduação etc.

19
Exemplos:
João Luiz Máximo da Silva, O Impacto do Gás e da Eletricidade na
Casa Paulistana (1870-1930): Estudos de Cultura Material no Espaço
Doméstico, dissertação de mestrado, São Paulo, Faculdade de Filosofia,
Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, 2002.
Júlio Roberto Katinsky, Casas Bandeiristas: Nascimento e
Reconhecimento da Arte em São Paulo, tese de doutorado, São Paulo,
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo,
1972.
Dulcineia Saes Parra Abdalla, Modificações Oxidativas de Lipoproteínas
e Suas Implicações na Aterogênese, tese de livre-docência, São Paulo,
Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Universidade de São Paulo, 1995.
10. No caso de artigos/trabalhos apresentados em eventos, a ordem é a seguinte:
nome do(s) autor(es), título do trabalho entre aspas, data:
Exemplo:
Maria Cecília Naclério Homem e Maria Lucília Viveiros Araújo,
“Sobrados Paulistanos como Expressão de Poder, no Período
Açucareiro”, 2-6 dez. 2013.

Na ausência de bibliografia ou referências bibliográficas, a ordem é a seguinte:


autor(es), título do trabalho entre aspas, em, edição em número romano e nome do
evento, cidade, data. Não usar aspas, itálico ou outro recurso para destacar o nome
do evento, apenas usar caixa-alta e baixa.
Exemplo:
Maria Cecília Naclério Homem e Maria Lucília Viveiros Araújo,
“Sobrados Paulistanos como Expressão de Poder, no Período
Açucareiro”, em IV Seminário Internacional de História do Açúcar:
Patrimônio, Economia e Sociedade, Santos, 2-6 dez. 2013.

Obs.: Nas notas de rodapé, quando há mais de um autor, usam-se “,” e “e” (na
bibliografia, usam-se “;” e “&”).

Repetição de Notas

20
1. Quando a nota seguinte for exatamente igual à anterior, utilizar “Idem, ibidem”.
Exemplo:
1. Adrian C. Mayer, Caste and Kinship in Central India, 1960, p. 35.
2. Idem, ibidem.
2. Para mesmo autor e obra, porém com páginas diferentes: “Idem, p. X”.
Exemplo:
1. Adrian C. Mayer, Caste and Kinship in Central India, 1960, p. 35.
2. Idem, p. 50.
3. Se preciso, pode-se usar idem, que significa “o mesmo”, para evitar, por exemplo,
repetições de nomes de autores.
4. Se a mesma obra for citada (incluindo os periódicos), mas não vier imediatamente
depois da outra citação, o nome do autor deverá ser repetido, com o acréscimo de op.
cit., seguido do ano e número das páginas.
Exemplo:
1. Adrian C. Mayer, op. cit., 1960, p. 54.

Obs.: A cada início de capítulo a referência completa ou resumida da obra citada deve
ser colocada, mesmo que já tenha sido mencionada em capítulos anteriores.

5. No caso de citação de citação, deve-se usar o termo latino apud.


Exemplos:
José Veríssimo apud Francisco de A. Barbosa, A Vida de Lima Barreto
(1881-1922), 1981, p. 179.
Voltaire, “Lettre à Mayans”, apud Alfred Morel-Fatio, op. cit., 1895, pp.
70-71.
6. Indicação de páginas:
a. Para indicar intervalo de páginas, utilizar “pp.”. Exemplo: pp. 50-54.
b. Em caso de citação de duas ou mais páginas que não estão em sequência,
utilizar “,” e “e”. Exemplo: pp. 5, 12 e 24.
c. Para indicar que o tema em questão é tratado de uma página em diante na
referência citada, utiliza-se “ss”. Exemplo: Antonio V. Frago, “L’espace et le
temps scolaires comme objet d’histoire”, 1998, pp. 99 ss.
d. Para indicar que o tema em questão é tratado em diversas passagens da
referência citada, utiliza-se o termo latino passim depois da indicação da

21
primeira página em que ocorre. Exemplo: Fernando de Azevedo, A Cultura
Brasileira, 1996, cap. 1 passim.

BIBLIOGRAFIA1

1. O nome do autor deverá ficar em ordem indireta, com o sobrenome primeiro e em


versal/versalete.
a. É preferível que o nome do autor esteja completo, da maneira como é mais
conhecido. Caso não seja possível, eles podem ficar abreviados. No caso de
nomes duplos com hífen, a abreviação deve utilizá-lo também. Exemplo: Jean-
Pierre; J.-P.
b. Caso haja dois autores, os nomes devem ser separados por “&”; se forem três ou
mais, por ponto e vírgula e “&” entre os dois últimos (nas notas, os nomes
devem ficar separados por vírgulas e, em vez de usar “&”, deve-se usar “e”). No
caso de muitos autores, em geral, utiliza-se só o nome do primeiro acompanhado
de “et al.”, ou então “Vários Autores” (menos comum). Nas publicações das
áreas de exatas e biológicas, de acordo com a necessidade, é possível que todos
os nomes sejam mantidos.
c. Quando há mais de um livro de um mesmo autor, utiliza-se “______.” (seis
traços) no lugar do nome. O mesmo vale quando o autor de um capítulo é o
mesmo do livro.
d. Em caso de organizador(es), acrescentar (org.)/(orgs.) depois do(s) nome(s),
sempre em caixa-baixa. Nos casos de obras estrangeiras que tenham sido
organizadas, substituir as expressões equivalentes (coord., ed., dir., herausg.) por
“org.” ou “orgs.”.
2. Se houver mais de uma cidade ou editora, deverão ficar separadas por barra.
Exemplos: São Paulo/Campinas, Edusp/Editora da Unicamp. O nome das cidades
estrangeiras deve aparecer em português. Exemplos: Nova York, Madri, Berlim.
3. Não incluir as palavras editora, editorial ou suas correspondentes em língua
estrangeira (Verlag, Éditions, Editorial, Press etc.), a não ser para editoras
universitárias ou em casos de editoras comerciais em que elas são essenciais. Por
exemplo: Editora 34. Nos casos de editoras universitárias, deixar o nome reduzido:
Edusp, Editora Unesp, Editora UFMG etc.
1
A ordem dos elementos, mesmo no caso de obras do mesmo autor, deve ser alfabética.

22
4. No caso de livros, a ordem dos elementos deve ser: autor; título; tradutor ou
organizador, quando houver; edição, quando houver mais de uma (separados por
ponto); cidade; editora; ano e demais informações que forem necessárias, como
volume, tomo ou número de páginas (separados por vírgula). Informações
complementares, como coleção, separata etc. ficam ao fim, entre parênteses.
Exemplos:
BRUNO, Ernani Silva. História e Tradições da Cidade de São Paulo.
Pref. Gilberto Freyre. Rio de Janeiro, José Olympio, 1953, vol. 1: Arraial
de Sertanistas (1554-1828) (Documentos Brasileiros, 80).
VEYNE, Paul (org.). História da Vida Privada. Dir. Georges Duby &
Philippe Ariès. Trad. Hildegard Feist. São Paulo, Companhia das Letras,
1990, vol. 1: Do Império Romano ao Ano Mil.
NOVAIS, Fernando Antônio. Portugal e Brasil na Crise do Antigo
Sistema Colonial (1777-1808). 9. ed. São Paulo, Hucitec, 2006 (Estudos
Históricos, 1).
AZEVEDO, Aroldo de (org.). A Cidade de São Paulo: Estudo de
Geografia Urbana. São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1958, 4
vols.
HALLEWELL, Laurence. O Livro no Brasil: Sua História. Trad. Maria da
Penha Villalobos e Lólio Lourenço de Oliveira. São Paulo, Edusp/T. A.
Queiroz, 1985 (Coroa Vermelha/Estudos Brasileiros, 6).

Obs.: Em caso de coleção ou série, incluir só o nome, sem a palavra coleção ou série, e
antes do número, quando houver, não colocar a palavra volume.

5. No caso de capítulos de livros: autor do capítulo, nome do capítulo, In: autor do


livro, título do livro, tradutor/organizador, edição, cidade, editora, ano, vol./tomo,
páginas (coleção/séries).
Exemplos:
ARAÚJO FILHO, José Ribeiro de. “A População Paulistana”. In:
AZEVEDO, Aroldo de (org.). A Cidade de São Paulo: Estudo de
Geografia Urbana. São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1958, vol.
2: Evolução Urbana.

23
HOLANDA, Sérgio Buarque de. “Caminhos do Sertão”. In: ______.
Monções. 3. ed. São Paulo, Brasiliense, 1990.
6. Quando se trata de artigo de periódico ou revista, depois do autor e título do artigo,
acrescentam-se o nome da publicação, o volume, o número, as páginas, o(s)
mês/meses e o ano:
Exemplo:
LUCENTE, Adriano dos Reis & NANTES, José Flávio Diniz. “Inovação
Tecnológica no Segmento de Máquinas e Equipamentos Agrícolas: Um
Estudo a partir das Pintecs 2000, 2003 e 2005”. Informações
Econômicas, vol. 38, n. 12, pp. 31-41, dez. 2008.
No caso de matéria de periódico on-line, o endereço do site deve ficar conforme o
exemplo:
SABBATINNI, Renato M. E. “A História das Vitaminas: Alimentos que
Salvam”. Revista NutriWeb, nov.-dez. 1999. Disponível em:
http://www.nutriweb.org.br/n0201/hipovitaminoses.htm. Acesso em: 26
fev. 2013.
7. Se for uma matéria de jornal assinada, a sequência deverá ser: autor do artigo, título
do artigo, título do jornal, página(s), dia, mês e ano; informações complementares,
como nome do caderno, vão no fim. Caso o artigo/matéria não seja assinado(a), a
citação deverá ser iniciada pelo nome do artigo, com a primeira palavra em
versal/versalete.
Exemplos:
BACOCCIN, Denise. “Vendas nas Feiras Quadruplicam desde 92”. O
Estado de S. Paulo, p. B5, 25 jan. 1997.
LOPES, J. A. Dias. “O Melhor de Tudo: Mazzaropi e a Cultura
Caipira”. O Estado de S. Paulo, 20 maio 2005 (Caderno 2, p. D4).

Obs.: Nomes de jornais devem ser grafados exatamente como no original: Estado de S.
Paulo, Diário de S. Paulo, Folha de S.Paulo (sem espaço entre “S.” e “Paulo”), Jornal
do Commercio (Recife).

8. Quando a referência não possui autor, a citação deverá começar pelo título da obra,
com a primeira palavra em versal/versalete, seguida das demais informações. Caso a
primeira palavra seja um artigo, a segunda também será em versal/versalete.

24
Exemplos:
“OS NOVOS Consumidores”. O Estado de S. Paulo, p. 3, 11 nov. 2007.
NOVO Dicionário de História do Brasil. São Paulo, Melhoramentos,
1970.
9. Para dissertações de mestrado, teses de doutorado e de livre-docência, a sequência
deverá ser: autor da dissertação/tese, título, dissertação de mestrado/tese de
doutorado, cidade, faculdade/universidade, ano da defesa. Não é necessário aparecer
o nome do orientador nem o número total de páginas.
Exemplos:
SILVA, João Luiz Máximo da. O Impacto do Gás e da Eletricidade na
Casa Paulistana (1870-1930): Estudos de Cultura Material no Espaço
Doméstico. Dissertação de mestrado, São Paulo, Faculdade de Filosofia,
Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, 2002.
KATINSKY, Júlio Roberto. Casas Bandeiristas: Nascimento e
Reconhecimento da Arte em São Paulo. Tese de doutorado, São Paulo,
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo,
1972.
ABDALLA, Dulcineia Saes Parra. Modificações Oxidativas de
Lipoproteínas e Suas Implicações na Aterogênese. Tese de livre-
docência, São Paulo, Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Universidade
de São Paulo, 1995.
10. No caso de artigos/trabalhos apresentados em eventos, a ordem é a seguinte:
autor(es), título do trabalho entre aspas, In:, edição em número romano e nome do
evento, cidade, data. Não usar aspas, itálico ou outro recurso para destacar o nome
do evento, apenas usar caixa-alta e baixa.
Exemplo:
HOMEM, Maria Cecília Naclério & ARAÚJO, Maria Lucília Viveiros.
“Sobrados Paulistanos como Expressão de Poder, no Período
Açucareiro”. In: IV Seminário Internacional de História do Açúcar:
Patrimônio, Economia e Sociedade, Santos, 2-6 dez. 2013.
11. No caso de artigos/trabalhos publicados em anais ou resumos de eventos, a ordem
das informações é a seguinte: SOBRENOME, Prenome. “Título do Trabalho”. In:
TÍTULO dos Anais. Cidade, Editora, ano.

25
12. A referência de cartas deve apresentar as seguintes informações: SOBRENOME,
Prenome. Título de Carta. Cidade, data (informações adicionais, por exemplo,
arquivo). Se o título da carta for dado por pesquisadores apenas para identificação,
colocá-lo entre colchetes.
Exemplo:
VERISSIMO, Erico. Carta para Newton Braga. Porto Alegre, 10 jan. 1942
(ALEV 02a0036–42).
13. A referência de autor-entidade deve ficar assim: NOME da entidade. Título da Obra.
Cidade, ano.
Exemplo:
ASSOCIAÇÃO Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). NBR 10520:
Informação e Documentação – Citações em Documentos. Apresentação.
Rio de Janeiro, 2002.
14. Referências de documentos musicais devem ficar como nos exemplos a seguir.
Exemplos:
BARTÓK, Béla. O Mandarim Maravilhoso: Op. 19. Viena, Universal,
1953.
BUARQUE, Chico. “Construção”. Intérprete: Chico Buarque. In:
BUARQUE, Chico. Convite para Ouvir. [S.l.], Phonogram, 1971.
BEATLES. Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band. Londres, Parlophone,
1967.
15. Quando são indicados vários volumes de um periódico ou de uma coleção/série de
livros, as informações devem ficar como nos exemplos a seguir:
Exemplos:
REVISTA Brasileira de Geografia. Rio de Janeiro, Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), 1939-.
DUBY, Georges & ARIÈS, Philippe (dir.). História da Vida Privada. São
Paulo, Companhia das Letras, 1990-1992, vols. 1-5.
No caso de periódicos, se há mais informações sobre volumes e números, elas
também podem ser acrescentadas.
16. Documentos jurídicos devem seguir os exemplos a seguir.
Exemplos:

26
SÃO PAULO (estado). Decreto n. 42 822, de 20 de janeiro de 1998.
Disponível em: http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=6305. Acesso em: 7
fev. 2016.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal (STF). Súmula n. 14, de 13 de
dezembro de 1963. Disponível em:
http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?
s1=14.NUME.%20NAO%20S.FLSV.&base=baseSumulas. Acesso em: 7
fev. 2016.
BRASIL. Lei n. 887, de 7 de dezembro de 1999. Diário Oficial [da]
República Federativa do Brasil, 8 dez. 1999.
17. A referência de filmes e de programas de rádio e TV deve ser feita como nos
exemplos:
QUE Horas Ela Volta? Direção: Anna Muylaert. Brasil,
Gullane/Africa/Globo Filmes, 2015 (112 min, son., color.).
CENTRAL do Brasil. Direção: Walter Salles. Brasil/França,
Riofilme/VideoFilmes/Mact/Le Studio Canal, 1998 (113 min, son.,
color., 35 mm).
THE Danish Girl (A Garota Dinamarquesa). Direção: Tom Hooper.
Reino Unido/Estados Unidos/Bélgica/Dinamarca/Alemanha,
Focus/Universal/Working Title, 2015 (119 min).
GANGA Bruta. Direção: Humberto Mauro. Brasil, Cinédia/Safres, 1933
(82 min, son., P&B).
LIMELIGHT (Luzes da Ribalta). Direção: Charles Chaplin. Estados
Unidos, Celebrated, 1952 (137 min, mudo, P&B).
JORNAL da Cultura. São Paulo, TV Cultura, 2016.
18. Informações verbais devem ficar assim: SOBRENOME, Nome. Informação fornecida
por Nome Sobrenome, em Nome do Evento/Situação, Cidade, data. Já aquelas
obtidas por e-mail ficam assim: SOBRENOME, Nome. Título do E-mail. Mensagem
pessoal recebida por <endereço de e-mail>, em data.
19. A referência de entrevistas gravadas fica assim: SOBRENOME, Nome do
entrevistado. Título da entrevista. Entrevistadores: nome dos entrevistadores. Data
da gravação. Cidade, Gravadora (se houver), data. Já as publicadas em periódicos
ficam assim: SOBRENOME, Nome do entrevistado. Título da Entrevista.

27
Entrevistadores: nome dos entrevistadores. Data da entrevista. Título do Periódico,
volume, número, página, data.
20. No caso de cidades homônimas, devem-se acrescentar informações de estado/país,
entre parênteses.
21. Informações adicionais podem ser acrescentadas no fim da referência entre
parênteses. Exemplos: mimeo., no prelo. Quando o título é genérico, podem-se
acrescentar entre colchetes preposição e o nome da entidade a que pertence.
Quando não há título, pode-se colocar [Sem título] ou inserir a descrição entre
colchetes. Outras informações acrescentadas na referência também devem ser
indicadas entre colchetes: [Edição do autor], [S.l.], [s.d.], [s.n.], [n.p.], [s.p.] etc.
22. No caso de sites, deve ficar assim: NOME do site. Disponível em: endereço. Acesso
em: data.
23. No caso de obras do mesmo autor publicadas no mesmo ano, para diferenciá-las,
usar letras em ordem alfabética, de acordo com a ABNT NBR 10520. Exemplos:
1960a, 1960b. Ainda no caso de obras do mesmo autor, as publicações ficam em
ordem alfabética.
24. Caso seja necessário por exigência do autor, dividir a bibliografia, o que não se
costuma fazer na editora; as informações devem seguir a seguinte ordem: fontes,
periódicos, livros, páginas de internet.
25. Quando uma publicação tem dois títulos em línguas diferentes, colocar entre os
dois títulos o sinal de igual (=).

Obs.: Sempre conferir se as referências bibliográficas estão corretas/completas,


consultando sites adequados na internet (catálogos de bibliotecas, sites de periódicos,
sites de editoras etc.). Caso não seja possível encontrar as informações ou existam
divergências em relação às informações encontradas, informar a editora sobre o
problema.

PROCEDIMENTOS DE PREPARAÇÃO

No Microsoft Office Word, para formatar o arquivo, antes de acionar o dispositivo de


revisão:

28
1. Se o texto estiver em um só arquivo, separá-lo em vários arquivos de acordo com o
conteúdo e numerá-los adequadamente (antes de começar o trabalho, sempre
perguntar para a editora sobre essa separação, pois pode ser necessário manter um
arquivo único). Ao enviar os arquivos da editora, especificar qual é a quantidade de
arquivos para que sejam conferidos.
Exemplo:
História Concisa do Brasil, de Boris Fausto.
00_FAUSTO_HCB_PRÉ-TEXTUAIS_PREP
01_FAUSTO_HCB_CAP1_PREP
02_FAUSTO_HCB_CAP2_PREP
[…]
08_FAUSTO_HCB_BIBLIOGRAFIA_PREP
09_FAUSTO_HCB_ÍNDICE_ONOMÁSTICO_PREP
2. Formatar o arquivo (margens, fonte, corpo, entrelinha, espaçamento, alinhamento:
margens normais (superior e inferior, 2,5 cm, laterais, 3 cm); fonte Times New
Roman; corpo 12; entrelinha 1,5; espaçamento 0 pt; alinhamento justificado.
3. Em intertítulos, não colocar parágrafo especial, tirar destaques (negrito, itálico,
versalete etc.).
4. Atribuir pesos que indiquem a hierarquia dos intertítulos em caixa-alta, na cor
vermelha e com destaque em amarelo.
Exemplos:
<INT1>, <INT2> etc.
5. Identificar as partes do livro e fazer as demais indicações para a diagramação em
caixa-alta, na cor vermelha e com destaque em amarelo: título do livro; subtítulo;
título de parte; epígrafe; dedicatória etc.
Exemplos:
<CITAÇÃO>, <TABELA>, <QUADRO>, <EPÍGRAFE>,
<DEDICATÓRIA> etc.
Para indicar o fim de citações, tabelas, quadros, epígrafes etc., inserir uma barra.
Exemplos:
</CITAÇÃO>, </TABELA>, </QUADRO>, </EPÍGRAFE> etc.
6. Para citação a partir de quatro linhas, abrir espaço de uma linha antes e depois da
citação. Tirar aspas; somente grifos em itálico; em caso de supressão de texto na

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citação colocar “[…]” e não “(…)”. Se a citação não começar no início do

parágrafo, também inserir “[…]”. Esta última regra não vale para citação no corpo
do texto.
7. Quando houver, numerar adequadamente figuras, mapas, quadros, tabelas.
8. Padronizar a bibliografia ou as referências bibliográficas conforme as normas para
padronização da editora.
9. Padronizar as notas de rodapé de acordo com as normas para padronização da
editora. Não usar sistema autor-data para inserir no miolo do texto os dados
bibliográficos. Exemplo: (Camargo, 2002, p. 14). Passar tudo para o rodapé de
acordo com o padrão que deve ser seguido no rodapé. A não ser que haja acordo com
editor de manter esse sistema.
10. Verificar se o que aparece nas notas de rodapé em relação às citações consta na
bibliografia ou nas referências bibliográficas. Se houver dados incompletos ou
contraditórios, pesquisar e só deixar como dúvida para o autor aquilo que não
encontrar. Não se esquecer de inserir na bibliografia ou nas referências bibliográficas
informações de obras citadas nas notas, mas que, por esquecimento do autor, não
foram colocadas na bibliografia ou nas referências bibliográficas.
11. Se houver outros elementos, como índice onomástico, também fazer o confronto
com o miolo.
12. Sempre ligar os textos de nota de rodapé com as chamadas no texto inseridas
pelo dispositivo fornecido pelo Microsoft Office Word.
13. A cada capítulo a numeração das notas deve iniciar do número 1.
14. Se houver trechos em outra língua, a regra é pedir ao autor que os traduza. Se já
houver tradução publicada em português, utilize-a; caso contrário, o autor deverá
traduzir e devem ser colocados na nota os termos “tradução nossa”. Se o autor achar
imprescindível manter também o texto original, inseri-lo preferencialmente no
rodapé. Caso seja necessário manter a tradução no corpo do texto, decidir com o
editor sobre essa questão.
15. Fazer busca no texto inteiro para tirar dois ou mais espaços na sequência; espaço
antes de vírgula; espaço antes de ponto e vírgula; espaço antes de ponto etc.
16. Fazer busca no texto inteiro mudando hífen para traço médio ou ene quando o
hífen estiver sendo usado nesse sentido. Para inserir o traço durante o trabalho de

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preparação, podem ser usados os seguintes atalhos: Ctrl + Num Lock + – ou Alt +
0150.

No Microsoft Office Word, depois de acionar o dispositivo de revisão:

17. Corrigir o texto propriamente dito.


18. Não se ater somente a erros, mas procurar melhorar a redação se for o caso.
19. Sempre fazer sugestões nesse sentido e não dizer apenas que não entendeu o
texto, que ele está confuso etc. Deve ser explicado exatamente qual é o problema e,
se possível, sugerida uma solução.
20. Fazer atualização ortográfica.
21. Inserir comentários e dúvidas quando for preciso, usando o recurso disponível
no Microsoft Office Word. Se forem propostas mudanças mais profundas no texto,
explicar as razões na forma de comentário. Não se esquecer de indicar no início do
comentário para quem é direcionado: autor, editor, arte etc. Por favor, muito cuidado
na linguagem utilizada nos comentários ou dúvidas para os autores.
22. Sugerir, se achar conveniente, redução ou mudança de título e intertítulos etc.
23. Nos casos de tradução, cotejar com o original para verificar a existência de
saltos ou problemas de tradução.
24. Usar a verificação ortográfica do Microsoft Office Word com cautela.
25. Padronizar todo o texto do livro segundo as normas para padronização da
editora.
26. Ao finalizar, fazer o relatório da preparação e a lista de dúvidas conforme
modelo enviado pela editora.

PROCEDIMENTOS DE REVISÃO

1. Na primeira prova, cotejar com o arquivo da preparação para verificar a existência de


saltos.
2. A partir da revisão de segunda prova, conferir se as emendas solicitadas na prova
anterior foram feitas.
3. Conferir as páginas pré e pós-textuais de acordo com o modelo fornecido pela
editora.

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4. Conferir sumário, paginação, cabeços, títulos de capítulos e intertítulos, numeração,
índices.
5. Conferir linhas órfãs e viúvas, principalmente em topos de páginas.
6. Conferir hifenização e quebras.
7. Conferir projeto gráfico.
8. Conferir padronização de notas e bibliografia. Não se esquecer de confrontar notas e
bibliografia para verificar se as informações estão corretas e se todas as referências
nas notas estão na bibliografia. Caso não estejam, inserir na bibliografia. Se houver
divergências de informações, tentar resolver a dúvida e deixar para o autor apenas o
que não conseguir resolver.
9. Se houver outros elementos, como índice onomástico, também fazer o confronto com
o miolo.
10. Conferir numeração de figuras e legendas.
11. Conferir numeração de tabelas, quadros e gráficos.
12. Fazer a revisão do texto a caneta, deixando dúvidas e sugestões a lápis.
13. Padronizar todo o texto do livro segundo as normas para padronização da
editora.
14. Ao finalizar, fazer o relatório da revisão e a lista de dúvidas conforme modelo
enviado pela editora.

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