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HOMÔNIMOS E PARÔNIMOS

Os homônimos são palavras que possuem a mesma pronúncia ou fonética, mas


podem ter significados diferentes. Dentro desse contexto, existem diferentes
tipos de homônimos, incluindo homônimos perfeitos, homônimos homógrafos e
homônimos homófonos. Vamos entender melhor cada um deles:

➢ HOMÔNIMOS PERFEITOS:
São palavras que possuem a mesma pronúncia e a mesma grafia, mas
têm significados completamente diferentes. Um exemplo clássico é a
palavra “sela” (assento para montar em um cavalo) e “cela”
(compartimento de uma prisão). Apesar de serem escritas e pronunciadas
da mesma forma, essas palavras têm sentidos distintos.

➢ HOMÔNIMOS HOMÓGRAFOS:
São palavras que possuem a mesma grafia, mas podem ter pronúncias
diferentes e significados diferentes. Um exemplo comum é a palavra
“canto”. Pode ser a primeira pessoa do verbo “cantar” (pronunciado com
o som de “a” aberto) ou pode se referir a uma parte de uma sala
(pronunciado com o som de “a” fechado). Nesse caso, a palavra é escrita
da mesma forma, mas a pronúncia e o significado são distintos.

➢ HOMÔNIMOS HOMÓFONOS:
São palavras que possuem a mesma pronúncia, mas podem ter grafias
diferentes e significados diferentes. Um exemplo comum é a palavra
“concerto” (evento musical) e “conserto” (reparo). Apesar de serem
pronunciadas da mesma forma, essas palavras têm grafias diferentes e
significados distintos.

PARÔNIMOS

São palavras que possuem sonoridade semelhante, mas com significados


diferentes. Essas palavras costumam gerar confusão na escrita e na
compreensão, pois sua pronúncia é muito próxima. Os parônimos podem ter
diferenças sutis na grafia ou no significado, o que os torna facilmente
confundíveis. Alguns exemplos de parônimos são:

• Eminente (destacado, ilustre) e iminente (prestes a acontecer);


• Apreçar (dar valor) e apressar (fazer com pressa);
• Ascender (subir) e acender (ligar, incendiar);
• Cela (pequeno quarto) e sela (arreio de cavalo);
• Comprimento (extensão) e cumprimento (ato de cumprimentar);
• Descrição (ato de descrever) e discrição (reserva, cautela);
• Evidência (prova, indício) e evidência (destacado, notório);
• Ratificar (confirmar) e retificar (corrigir).

É importante ter atenção ao utilizar essas palavras para evitar equívocos e


garantir a clareza na comunicação escrita ou falada.

EXEMPLOS PRÁTICOS HOMÔNIMOS PERFEITOS, HOMÔNIMOS


HOMÓGRAFOS E HOMÔNIMOS HOMÓFONOS.

HOMÔNIMOS PERFEITOS: São palavras que possuem a mesma pronúncia e a


mesma grafia, mas com significados diferentes.
Exemplo:
Manga (fruta) e manga (parte da roupa).

HOMÔNIMOS HOMÓGRAFOS: São palavras que possuem a mesma grafia,


mas com pronúncias e significados diferentes.
Exemplo:
Fecho (ação de fechar) e fecho (ornamento de vestuário).

HOMÔNIMOS HOMÓFONOS: São palavras que possuem a mesma pronúncia,


mas com grafias e significados diferentes.
Exemplo:
Sinto (verbo sentir) e cinto (acessório para prender roupas).
Espero que esses exemplos práticos tenham ajudado a compreender melhor os
diferentes tipos de homônimos.

MAIS EXEMPLOS:
Aqui estão mais exemplos de homônimos perfeitos, homônimos homógrafos e
homônimos homófonos:

➢ HOMÔNIMOS PERFEITOS:
Banco (instituição financeira) e banco (assento).
Gosto (paladar) e gosto (verbo gostar).
Cedo (adverbio de tempo) e cedo (verbo ceder).
Causa (motivo) e causa (verbo causar).
Frio (baixa temperatura) e frio (adjetivo).

➢ HOMÔNIMOS HOMÓGRAFOS:
Ponto (sinal de pontuação) e ponto (unidade de medida).
Caminho (trajeto) e caminho (verbo caminhar).
Cedo (adverbio de tempo) e cedo (adjetivo).
Limas (ferramenta) e limas (plural de lima, fruta).
Sede (necessidade de beber) e sede (local).

➢ HOMÔNIMOS HOMÓFONOS:
Sessão (ato de sessar) e sessão (reunião).
Cela (pequeno quarto) e sela (arreio de cavalo).
Aço (metal) e asso (verbo assar).
Cem (número) e sem (preposição negativa).
País (nação) e peixes (plural de peixe).
Esses são apenas alguns exemplos para ilustrar os diferentes tipos de
homônimos. Lembre-se de que existem muitas outras palavras que se encaixam
nessas categorias.
Em resumo, os homônimos parônimos englobam esses três tipos: homônimos
perfeitos, homônimos homógrafos e homônimos homófonos. Esses termos são
utilizados para classificar as palavras que possuem semelhanças sonoras ou
visuais, mas que possuem significados diferentes. É importante ter
conhecimento sobre essas diferenças para evitar confusões na compreensão e
uso adequado da língua.

ACENTO GRAVE – REGRAS


Resumo regras do emprego do acento grave, onde pode e onde não pode.

O acento grave (`) é um sinal diacrítico utilizado na língua portuguesa para


diferentes propósitos, incluindo a indicação de acentuação, a diferenciação de
palavras homógrafas e a indicação de crase. Vou fornecer um resumo das
principais regras para o uso do acento grave:
Acentuação: o acento grave é usado para indicar a crase, que é a contração da
preposição "a" com o artigo definido feminino "a". A crase ocorre apenas quando
há a regência do verbo ou do nome feminino exigindo a preposição "a" e o termo
seguinte admite o artigo definido feminino. Exemplo: "Vou à (a + a) praia". No
entanto, a crase não é utilizada diante de verbos transitivos diretos, nomes
masculinos, pronomes pessoais retos e alguns pronomes demonstrativos.
Exemplo: "Vou a São Paulo" (sem crase).

Diferenciação de palavras homógrafas: o acento grave também é utilizado para


diferenciar palavras homógrafas, ou seja, palavras que possuem a mesma
grafia, mas têm significados diferentes. Exemplo: "pára" (verbo parar) e "para"
(preposição).

Indicação de pronúncia: em alguns casos, o acento grave é usado para indicar


a pronúncia correta de palavras que fogem à regra geral de acentuação.
Exemplo: "pôr" (verbo) e "por" (preposição).

É importante ressaltar que a Reforma Ortográfica de 2009 trouxe algumas


mudanças em relação ao uso do acento grave, eliminando-o em algumas
situações. Por exemplo, as palavras paroxítonas terminadas em "oo" (como
"voo", "enjoo") não recebem mais o acento. Da mesma forma, as palavras
paroxítonas com "i" e "u" tônicos seguidos de "s" não são mais acentuadas
(exemplo: "feiura", "saia"). É sempre bom consultar as regras mais atualizadas
quando surgirem dúvidas específicas.

Lembrando que esse é apenas um resumo das principais regras de uso do


acento grave. A língua portuguesa possui diversas particularidades e exceções,
portanto, é importante consultar gramáticas e materiais de referência para um
entendimento mais completo.

REGRAS DA CRASE
As regras de uso da crase na língua portuguesa podem ser um pouco
complexas, mas vou tentar explicá-las de forma clara. A crase é representada
pelo acento grave (`) e ocorre quando há a fusão da preposição "a" com o artigo
definido feminino "a" ou com a letra "a" inicial de alguns pronomes
demonstrativos.

Aqui estão as principais regras para o uso da crase:


1. Antes de palavras femininas:
Usa-se crase quando o substantivo feminino admite o artigo definido feminino
"a":
Exemplo: Vou à escola. (Vou a + a escola.)

2. Não se usa crase quando o substantivo feminino não admite o artigo


definido feminino "a":
Exemplo: Vou a casa. (Não se usa o artigo "a" antes de "casa".)

3. Antes de pronomes demonstrativos femininos:


Usa-se crase quando a preposição "a" se encontra com o pronome
demonstrativo feminino "aquela(s)":
Exemplo: Refiro-me àquela casa. (Refiro-me a + aquela casa.)

4. Não se usa crase quando a preposição "a" se encontra com os pronomes


demonstrativos femininos "aquela(s)", "aquilo" e "mesma(s)":
Exemplo: Refiro-me a aquela situação. (Não há fusão da preposição "a" com o
pronome demonstrativo.)

5. Após a preposição "até":


Usa-se crase quando a preposição "a" se encontra com o "a" inicial do pronome
demonstrativo feminino "aquela(s)":
Exemplo: Fui até àquela cidade. (Fui até a + aquela cidade.)

6. Não se usa crase após a preposição "até" quando não há pronome


demonstrativo feminino:
Exemplo: Fui até a cidade. (Não há fusão da preposição "a".)

7. Em expressões de horas:
Usa-se crase quando se indica horas exatas:
Exemplo: Ele acordou às 7 horas. (Ele acordou a + as 7 horas.)

8. Não se usa crase quando não há horas exatas:


Exemplo: Ele acordou por volta das 7 horas. (Não há fusão da preposição "a".)
É importante lembrar que essas são apenas as regras gerais e existem exceções
e situações específicas que podem demandar o uso ou a ausência da crase.
Além disso, a prática e a leitura constante são ótimas formas de se familiarizar
com o uso adequado da crase na língua portuguesa.

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