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CURSO E COLÉGIO SUL PAULISTA - ANGLO

ENSINO MÉDIO

EMANUELY RODRIGUES SEABRA;


ANA BEATRIZ PICO MODANEZI;
ANDRÉ LUIS RODRIGUES DE AGUIAR;
DANIEL DA CRUZ BATISTA;
ANA BEATRIZ ALMEIDA SILVA;

MULHERES NEGRAS NA CIENCIA


Simone Maia Evaristo

TATUI
2024
EMANUELY RODRIGUES SEABRA;
ANA BEATRIZ PICO MODANEZI;
ANDRÉ LUIS RODRIGUES DE AGUIAR;
DANIEL DA CRUZ BATISTA;
ANA BEATRIZ ALMEIDA SILVA;

MULHERES NEGRAS NA CIENCIA


SIMONE MAIA EVARISTO

Trabalho apresentado como quisto de avaliação


parcial do itinerário formativo de física do Ensino
Médio do Colégio Anglo Tatuí.

Orientador: Professor Alessandro

TATUI
2024
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO........................................................................................................ 4
1.1 IMPORTANCIA DA MULHER NA CIENCIA............................................. 4.1
2. A ORIGEM DE SIMONE EVARISTO................................................................. 5
2.1 ONDE E QUANDO ELA NASCEU................................................................ 5.1
2.2 ONDE ELA SE FORMOU............................................................................... 5.2
2.3 QUAL FOI O PROCESSO PARA ENTRAR NA FACULDADE................ 5.3
2.4 O QUE ELA FAZ HOJE EM DIA................................................................. 5.4
3 QUAIS FORAM AS DIFICULDADES ENFRENTADAS POR SIMONE. 6
3.1 NA AREA DO TRABALHO SOFREU ALGUMA OFENSA..................... 6.1
1- INTRODUÇÃO

No Brasil, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE 2022), 28%
da população autodeclarada são de mulheres pretas e pardas, o que correspondem a metade
dos negros do país (56%), e desse grupo só 10,4% concluem o ensino superior. Apesar das
mulheres brasileiras representarem 75,5% das pesquisadoras com bolsa de produtividade em
pesquisa, apenas 7% desse número são mulheres negras.
O espaço acadêmico brasileiro e mundial, ainda é muito racista e sexista, devido aos
processos históricos que ocorreram no mundo, dando poucas oportunidades à essas mulheres.
Para alcançarmos uma sociedade mais justa, é de extrema importância a representatividade
destas. Por isso devemos sempre dar voz e reconhecer a história e a carreira das pesquisadoras
negras, e lutar para mudar esse cenário desigual.

1.1- MULHERES NEGRAS NA CIENCIA

Mulheres negras representam 28% da população brasileira, mas apenas 10,4% concluem o
ensino superior. Apenas 7% das pesquisadoras com bolsa de produtividade em pesquisa são
mulheres negras. O espaço acadêmico brasileiro e mundial é marcado por racismo e sexismo,
dificultando oportunidades para mulheres negras. A representatividade das mulheres negras
na ciência é crucial para uma sociedade mais justa. É necessário reconhecer e dar voz à
história e à carreira das pesquisadoras negras e lutar pela mudança desse cenário desigual.
A origem da mulher negra na ciência se deu durante a década de 1900 quando Alice Ball, uma
química desenvolveu o primeiro tratamento bem sucedido para Lepra. Além disso, Ball foi
uma das primeiras mulheres afro-americanas a receber um mestrado em química e se tornou a
primeira mulher professora de química no College of Hawai’i.
Em 11/2 celebra-se em todo o mundo o papel de meninas e mulheres na ciência. Porém, no
dia a dia, as mulheres, principalmente as negras, ainda sofrem a influência do machismo e do
racismo no fazer científico. O projeto de extensão Mulheres Negras na Ciência, parceria entre
o Instituto do Núcleo de Tecnologia Educacional para a Saúde (Nutes) e o Centro Federal de
Educação Tecnológica (Cefet/RJ), promove e divulga a pesquisa produzida por meninas e
mulheres pretas

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2- A ORIGEM DE SIMONE AVARISTO

2.1- ONDE E QUANDO NASCEU


Nascida no Rio de Janeiro no dia 10 de Setembro de 1962, Simone foi uma criança muito
curiosa, quieta e observadora, sofreu bullying por ser gorda em vários momentos da sua vida.
Mas nunca se deixou levar por essas ofensas, continuou sendo quem realmente é, forte e
corajosa.

2.2- ONDE E POR QUÊ SE FORMOU


Não imaginava trabalhar em hospitais nem ser cientista, mas em um certo dia olhando para o
quintal de sua nova casa percebeu uma pequena planta nascendo no canto da parede, e isso lhe
despertou uma curiosidade maior na área da ciência.

2.3- QUAL FOI O PROCESSO PARA ENTRAR NA FACULDADE


Sua maior dificuldade em ingressar na universidade foi escolher o que queria, não pensou em
faculdade pública pois achava que teria as mesmas despesas. Assim, optou por uma particular
(Universidade Gama Filho) em um período noturno, podendo trabalhar para pagar os estudos.
No primeiro semestre conseguiu uma bolsa de estudos, sendo integrante do coral da
universidade, mas isso tirava seu tempo de estudo. Então, se inscreveu num plano educativo
do governo onde ela tinha bolsa durante o curso e no final pagaria o total da mensalidade.
No seu último ano de faculdade, fez estágio em um hospital militar onde conheceu uma
pessoa que lhe apresentou a citologia. Por ser uma área que poucos conhecem, foi o que mais
despertou curiosidade e atração nela. Entrou para o INCA (Instituto Nacional do
Câncer).Onde começou a se questionar o por quê de ninguém conhecer essa profissão, sendo
ela tão importante.

2.4- O QUE ELA É HOJE EM DIA


Hoje é bióloga e citotecnologista, servidora do INCA há 17 anos,
onde atualmente é supervisora da Área de Ensino Técnico. Sua missão tem sido
divulgar o papel fundamental da área no controle do câncer.
Uma profissional especializada no diagnóstico de doenças a partir da análise de lâminas com
amostras celulares coletadas de pacientes. Para realizar esse trabalho, é preciso ter olhos
atentos e bastante paciência, porque cada lâmina exige um estudo minucioso de cada detalhe.
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Esse trabalho é fundamental para o controle do câncer e, não por coincidência, Simone é
profissional do Instituto Nacional de Câncer (Inca). Renomada em sua área, Simone se tornou
presidente da Associação Nacional de Citotecnologia

3- QUAIS FORAM AS DIFICULDADES ENFRENTADAS POR SIMONE


Na sua época o nome “bullying” nem existia ainda, e o racismo não era falado como hoje.
Sentiu uma opressão por ser mulher e negra nessa área, mas nada tirou sua determinação.
“Sobre racismo era muito velado, tanto que percebi só mais tarde, entrar em loja e o
segurança te seguir, a pessoa achar que está procurando trabalho de faxina, mas vou te dar um
papo reto, o problema era deles, eu não estava e nem estou nem aí, sempre tive uma certeza,
tudo que eu conseguir ou não na vida tem de depender de mim, não dá opinião alheia, e claro
que tem aqueles que podem tentar evitar ou diminuir seu crescimento, mas a minha felicidade
ou bem viver, andando a pé ou de carrão tem de depender de mim, e nunca me dou por
vencida, e se algo que pensei em conquistar não alcanço, não me estresso pode ser que tenha
coisa melhor para frente.” disse Simone.

3.2 NA AREA DO TRABALHO SOFREU ALGUMA OFENSA


A opinião de Simone em questão da área profissional e a forma de tratamento seria que os
profissionais de outras áreas tratavam eles como se não fosse “nada”. Mas ela nunca aceitou
que simplesmente falassem coisas assim, sempre formulou suas próprias opiniões.
A pesquisadora acredita que devemos valorizar e dar espaço a área da citologia, a qual a
sociedade não vê o esforço e o trabalho árduo dos cientistas, desvalorizando e desacreditando.

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