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Cientometria (2019) 121:957–975


https://doi.org/10.1007/s11192-019-03226-5

Geração de ativos intangíveis em instituições de ensino


superior

Liária NunesÿSilva1,2,3 · Alan Malacarne1,3 · Ricardo Fontes Macedo1,3 ·


Robelius DeÿBortoli3,4

Recebido: 8 de março de 2019 / Publicado online: 13 de setembro de 2019


© Akademiai Kiadó, Budapeste, Hungria 2019

Abstrato
O capital humano qualificado produz capital intelectual nas instituições de ensino superior na forma
de artigos científicos e produtos tecnológicos, a partir dos processos de pesquisa. O objetivo deste
estudo é verificar como ocorre a associação entre o capital humano (titulação dos professores) e o
capital intelectual (produção de ativos intangíveis) nos cursos de pós-graduação.
gramas. Este estudo é baseado na teoria fundamentada. Foi analisada a produção acadêmica dos
docentes de um programa de pós-graduação na área interdisciplinar. Foi realizada uma busca na
plataforma lattes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
(CNPq) para localizar os currículos dos professores permanentes do programa e elaborar
orar o roteiro para análise de dados a partir de 2010. Os resultados mostram que os professores
têm diferentes perfis produtivos e que alguns são responsáveis por elevar a média intelectual.
saída real do programa. Também é possível perceber a existência de redes internas de colaboração
e o alinhamento com o perfil esperado da produção científica de programas interdisciplinares. A
promoção e gestão de ativos intangíveis numa instituição de ensino superior fazem parte de um
plano estratégico que deve ser descrito no plano de desenvolvimento institucional. A qualidade do
serviço oferecido e o equilíbrio das finanças de uma instituição de ensino superior são previamente
determinados pelo plano de desenvolvimento institucional, primeiro documento elaborado pela
Instituição.

Palavras-chave Capital humano · Capital intelectual · Gestão universitária · Pesquisa ·


Pós-graduação · Instituição de ensino superior

Introdução

O desenvolvimento científico e tecnológico começou a ganhar espaço no início do Braÿ


cenário político brasileiro desde 1964, sendo considerado estratégico para alcançar os objetivos
das políticas nacionais de desenvolvimento. Nessa perspectiva, “o curso de pós-graduação no
Brasil, estruturado oficialmente pelo regime militar […] atende às necessidades do conhecimento científico

* Liária NunesÿSilva
liaria.nunes@ifpi.edu.br
http://lattes.cnpq.br/5938755875411138

Informações estendidas sobre o autor disponíveis na última página do artigo

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Vol.:(0123456789)
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produção… e contribuiu para a formação de professores tendo em vista a reformulação do ensino superior”
(Coelho e Hayashi 2011). Depois, a responsabilidade pela produção científica e tecnológica no Brasil (Minto
2018) foi novamente repassada às instituições de ensino superior (IES), especialmente às universidades
públicas.
Tendo em vista a urgência de melhorar os indicadores do sistema educacional, e de elevar os padrões
de produção científica e tecnológica (MaccariI et al. 2014), a gestão das IES deve privilegiar critérios atuais
propostos pelos órgãos reguladores, como o exemplo do Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de
Nível Superior (CAPES). Entre os critérios, a formação e qualificação docente assumem um elevado valor
na seleção de pessoal. Nesse sentido, entende-se que as IES que possuem corpo docente qualificado
podem contribuir para o desenvolvimento científico e tecnológico do país, por meio dos resultados dos
processos de pesquisa.

Para manter o padrão de avaliação das IES seria necessário elevar o nível de produtividade dos
professores, e isso apoiaria o surgimento e a consolidação dos cursos de pós-graduação. Os cursos de pós-
graduação são consequência da existência de pesquisa na IES. Segundo da Cunha (2018), a boa gestão
dos resultados da pesquisa pode ser apresentada como uma forma de otimizar a aplicação dos recursos,
principalmente nos tempos atuais em que os orçamentos estão cada vez mais escassos, principalmente nas
universidades públicas.
Os cursos de pós-graduação são avaliados pela CAPES, que exige os padrões de produção científica e
tecnológica de forma “qualificada, contínua e bem distribuída entre os docentes permanentes” do programa
(CAPES 2008). Além disso, a CAPES recomenda que os programas de pós-graduação sejam avaliados
periodicamente para credenciar e desassociar o perÿ
corpo docente permanente, de acordo com os critérios definidos no regimento interno do programa. Quando
a IES oferece cursos de mestrado e doutoramento na mesma área, são conÿ
considerado como um programa único e, portanto, avaliado em relação ao corpo docente parÿ
participantes nos dois cursos (CAPES 2016a, b).
De acordo com os dados disponíveis na plataforma Sucupira (CAPES 2018), existem 4.319 programas
de pós-graduação stricto sensu no Brasil, que oferecem 6.439 cursos. Quanto às áreas de concentração
dos programas, a área Interdisciplinar é a que abrange
passa pelo maior número de ofertas, com 345 programas e 448 cursos. De acordo com a informação do
relatório de avaliação quadrienal 2017, a área interdisciplinar tem pré-
apresentou altas taxas de crescimento em relação ao crescimento médio das demais áreas (CAPES 2017a,
b).
Por reunir diversos cursos, a área interdisciplinar pode ser a que apresenta aspecto mais frágil,
principalmente aqueles programas de pós-graduação que não possuem graduação específica. Neste
contexto, as fragilidades surgem da necessidade de partilha e interação entre professores de diferentes
áreas do conhecimento em estudos transversais e respetiva publicação dos produtos gerados. Por outro
lado, considerando os padrões de avaliação, esta poderia ser a oportunidade para fortalecer o programa.
Como dissuasão
minada pela CAPES, “a atividade de pesquisa na área é caracterizada pela prática de interÿ
disciplinaridade, convergindo duas ou mais áreas do conhecimento, buscando a abordagem integral de
problemas cuja solução não seria alcançada com uma abordagem disciplinar” (CAPES 2016a, b, p. 8).

Na verdade, a singularidade da área interdisciplinar exige interação entre pesquisadores de diferentes


áreas do conhecimento, o que possibilita a formação de pessoas multidisciplinares.
equipes plinárias. Estas equipas têm um potencial de produção maior e mais qualificado em termos de
áreas complementares do conhecimento. Assim, a 'conversa' e a colaboração entre investigadores
ers é incentivado, o que é positivo, mas pode levar à coautoria endógena (Valério 1994), resultando em
'glossing' na contabilidade da produção.

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Quando não existirem cursos de graduação nas áreas de formação específicas, os programas de pós-graduação
Os programas correm o risco de ter um viés para uma determinada área, geralmente associada à formação principal
do corpo docente. Contudo, no âmbito da área interdisciplinar, a produção científica e intelectual dos professores
deverá basear-se na fusão de duas ou mais áreas do conhecimento relacionadas às temáticas e linhas de pesquisa
do programa. Desde a elaboração da proposta do programa de pós-graduação é necessário considerar a área de
origem, a formação acadêmica, as trajetórias de pesquisa e a produção científica do capital humano que formará o
corpo docente, verificando sua aderência aos objetivos do programa (CAPES 2016a , b).

A produção acadêmica ou de pesquisa desenvolvida no ambiente de pós-graduação poderá ser refletida em


artigos científicos ou produtos tecnológicos. Essa produção científica é resultado dos 'ativos humanos' e de sua
capacidade de produzir ativos intangíveis, que são bons indicadores de sua produtividade, bem como um dos
critérios adotados pela CAPES no sistema de avaliação dos programas de pós-graduação.

Tikhomirov e Komshilova (2019) explicam que nos estudos relacionados aos ativos intangíveis dois pontos
principais precisam ser considerados: (1) a diversidade de conceitos adotados na ciência
comunidade tifc ou padrões de contabilidade; e (2) a distinção entre os termos «intanÿ
activos fiáveis” e “capital intelectual”. Para os autores, os conceitos de “ativos intangíveis” e “capital intelectual”
denotam o mesmo valor, mas sob perspectivas diferentes.
Na verdade, o termo capital intelectual tem sido adotado por muitos pesquisadores para se referir a ativos
intangíveis. Contudo, o conceito de ativos intangíveis é mais amplo, envolvendo todos os ativos intangíveis.
direitos fiáveis da instituição e apresentando valor econômico (Silva et al. 2018). Acordo-
Seguindo a definição apresentada no pronunciamento contábil 04, os ativos intangíveis são itens identificáveis,
controlados pela instituição e que geram benefícios econômicos futuros (CPC 2010). Caso contrário, Dabic et al.
(2019) relatam que o conceito de capital intelectual assumiu um caráter multidimensional, baseado nos componentes
capital humano, capital estrutural e capital relacional.

Compreendendo a extensão do conceito de ativos intangíveis e a variedade de itens que podem ser classificados
como tais, Dif et al. (2019) esclarecem que o capital intelectual da instituição representa diversos ativos intangíveis,
muitas vezes ignorados pela abordagem contábil. Corrobora-
Segundo os autores, Perez e Famá (2015) destacam que o capital intelectual representa os intangíveis que poderiam
possibilitar a diferenciação entre instituições e a geração de vantagens competitivas.

Efectivamente, o termo capital intelectual analisado no contexto das suas componentes capital humano, capital
estrutural e capital relacional reflecte os activos intangíveis identiÿ ficados.
alimentados como fontes estratégicas de geração de valor e as consequentes inter-relações entre eles (Michalczuk
e Fiedorczuk 2018). Contudo, é possível compreender pela literatura específica sobre o tema que os ativos intangíveis
de uma instituição podem extrapolar os componentes apresentados no conceito de capital intelectual.

Nesse sentido, Manganeli et al. (2016) constataram que diversos autores desenvolveram pesquisas com o
objetivo de identificar e classificar os diferentes ativos intangíveis de uma instituição em grupos específicos. Segundo
Kayo (2002), os ativos intangíveis podem ser agrupados em ativos humanos (conhecimento, talento, capacidade,
habilidade e experiência dos colaboradores, formação e desenvolvimento).
operação); activos de inovação (investigação e desenvolvimento, patentes, fórmulas secretas, tecnologias
conhecimento lógico); ativos estruturais (processos, softwares prioritários, banco de dados, sistemas de informação,
sistemas administrativos); e ativos de relacionamento (marcas, logotipos, marcas registradas, cópias
direitos, entre outros).
Outras taxonomias para os diversos tipos de ativos intangíveis ganharam repercussão no meio acadêmico, como
por exemplo as classificações propostas por: Brooking (1996):

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ativos de mercado, ativos humanos, ativos de propriedade intelectual e ativos de infraestrutura; Edvis-
son e Malone (1998): capital humano, capital estrutural e capital cliente; Sveiby (1998): estrutura externa, estrutura
interna e competências dos funcionários; Lev (2001): inovação, desenhos organizacionais e recursos humanos; e
Marr e Roos (2005): contabilidade perÿ
perspectiva, perspectiva econômica, perspectiva estratégica, perspectiva financeira, mercado
perspetiva de gestão, recursos humanos, sistemas de informação, perspetiva jurídica e intelecÿ ção
propriedade real.
Embora tenham terminologias diferentes, as taxonomias descritas estão relacionadas com as capacidades,
aptidões e competências dos recursos humanos, recursos organizacionais e prós.
processos e relacionamentos com os diversos públicos estratégicos (Piontkewicz e Freitas 2018).
Estes elementos apresentam-se como factores-chave na dinâmica de criação de valor organizacional.
(Boyko e Derun 2016). Sewchurran et al. (2018) corroboram que os investimentos nos diversos grupos de ativos
intangíveis contribuem para a geração de vantagens competitivas e a promoção do desenvolvimento sustentável
das instituições.
Contudo, para que os ativos intangíveis gerem valor para a instituição, é necessária a implementação de
modelos de gestão que os reconheçam como elementos estratégicos de diferenciação.
ção. No contexto das IES, a adoção destes modelos torna-se ainda mais essencial, tendo em vista que estes ativos
constituem a maior proporção dos recursos destas instituições.
Na literatura específica é possível identificar modelos de gestão e relatórios de ativos intangíveis para
universidades (Guerrero e Monroy 2015), direcionados aos processos de identificação, mensuração e gestão,
que buscam melhorar a gestão interna e a transparência das instituições. Entre estes modelos incluem-se o
Observatório Europeu de Universidades, o Programa PCI: Comunidad de Madrid e o Relatório de Capital
Intelectual para Universidades.

O observatório das Universidades Europeias apresentou uma matriz estratégica que contempla questões
relacionadas com a capacidade e gestão da investigação da instituição. Um dos objetivos do modelo é compreender
melhor a importância da gestão de intangíveis nas universidades públicas, a fim de melhorar o nível de qualidade e
de integração.
competitividade (Ramírez Córcoles 2013; Londoño-Montoya et al. 2018). O Programa PCI: programa Comunidade
de Madrid é composto por um conjunto de indicadores de capital humano, estrutural e relacional aplicados à
atividade de investigação. O principal objetivo é estabelecer um efeito
gestão eficiente do capital intelectual para maximizar o potencial de retorno econômico e social da capacidade de
pesquisa da instituição (Cricelli et al. 2018). O Capi Intelectual
O Relatório Tal para Universidades é composto por três dimensões: uma que apresenta um relatório de
conhecimentos relacionados com os princípios orientadores da instituição e um relato da capacidade intelectual
ativos totais; outra que demonstra as atividades desenvolvidas pela universidade; e a terceira dimensão que analisa
o impacto das atividades da instituição nos diferentes públicos estratégicos (Sangiorgi e Siboni 2017).

Além de modelos e relatórios já consagrados no meio acadêmico, como os acima, outros, desenvolvidos mais
recentemente, também se destacam na literatura científica.
eratura. São modelos de mensuração e gestão do capital intelectual das IES, ancorados em objetivos estratégicos
de longo prazo e focados na geração de valor organizacional (Berardino e Corsi 2018). O modelo integrado para
previsão e gerenciamento de informações
capital intelectual, por exemplo, que destacam a importância da gestão estratégica e do monitoramento do
desempenho da instituição ((Elena-Pérez et al. 2011). O Modelo de Maturidade de Capital Intelectual para
Universidades é uma estrutura para definir e implementar abordagens para medição e gestão de capital intelectual
capital com base no atual nível de maturidade de gestão da instituição (Secundo et al. 2015) .E o capital intelectual
gerenciaÿ
estrutura de gestão baseada na perspectiva da inteligência coletiva, um modelo de gestão que

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considera quatro aspectos principais das universidades: (1) objetivo final (o quê); (2) capital humano coletivo para
atingir o objetivo (quem); (3) processos ativados (como); e (4) motivar
para atingir o objetivo (porquê) (Secundo et al. 2016).
A partir desses modelos de gestão e relatórios é possível perceber que as abordagens sobre ativos intangíveis
nas IES estão direcionadas aos intangíveis do capital intelectual. Acordo-
indo para Secundo et al. (2015), no contexto das universidades, os ativos intangíveis da inteligência
o capital intelectual é classificado como: (1) capital humano, composto pelo valor intangível que reside nas
competências do pessoal: habilidade, conhecimento e experiência de pesquisadores, professores, corpo técnico,
estudantes e pessoal administrativo; (2) capital organizacional, engloba os recursos intangíveis internos da própria
organização: bancos de dados, propriedade intelectual, projetos de pesquisa, infraestrutura de pesquisa, processos
e rotinas de pesquisa e educação, cultura universitária e processos de governança; e (3) capital social, composto
por recursos intangíveis
recursos e capacidades disponíveis para gerar valor a partir de relacionamentos com diversas partes interessadas
ers: relações com parceiros públicos e privados, parcerias com o setor empresarial e governos regionais, relações
com organizações e sociedade civil, colaborações com organizações nacionais e internacionais, centros de
investigação, redes e alianças.
Nesta perspetiva, estes ativos de capital intelectual representam os principais insumos e resultados
processos de ensino, pesquisa e extensão. O ambiente académico, científico e tecnológico
produção científica das IES, materializada a partir de publicações científicas, patentes, softwares,
desenhos de ensaios, cultivares, relacionamento com os diversos atores, entre outros, representam os resultados
dos processos de ensino, pesquisa e extensão. Esta produção é influenciada pela capacidade do capital humano
e pela utilização eficiente do capital empregue (Nawaz e Hanifa 2017), bem como pelo capital estrutural disponível.
O capital humano qualificado das IES é fundamental para apoiar projetos e promover a eficiência dos intangíveis
de pesquisa e geração de ativos (Ramos 2018). Segundo da Cunha (2018) o capital humano das IES é
representado pela formação, nível de qualificação, desenvolvimento e eficiência dos recursos humanos. Nesse
sentido, Brÿtianu e Pînzaru (2015) explicam que o capital intangível das IES precisa ser entendido numa visão
holística e que a combinação estratégica entre todos os grupos de ativos é essencial para maximizar os resultados
de suas atividades.

Observando a classificação tripartida proposta por Secundo et al. (2015) para o intangiÿ
ativos de capital intelectual nas IES, entende-se que as dimensões da capacidade humana
tal, o capital organizacional e o capital social não poderiam ser considerados isoladamente, pois é na conectividade
e nas inter-relações entre eles que reside a criação de valor para a instituição.
ocorre (Vagnoni e Oppi 2015). Assim, entende-se que existe uma relação diretamente próÿ
relação proporcional entre o perfil profissional ou acadêmico do capital humano e a geração de ativos intangíveis
na dimensão capital organizacional e capital social
missões. Assim, o nível de educação, conhecimento e competência dos professores e/ou investigadores
influencia diretamente a produção acadêmica e científica da instituição, intangíveis enquadrados na dimensão do
capital organizacional. Além disso, recursos intangíveis, como infraestruturas de investigação, processos e rotinas
de investigação e educação, podem influenciar a capacidade produtiva de professores e investigadores.

Nesse sentido, cabe à instituição avaliar periodicamente os seus ativos intangíveis. Os resultados podem
servir de base para a elaboração de políticas de desenvolvimento e apoiar a tomada de decisão dos gestores
acadêmicos. A avaliação permite à instituição obter informações sobre o desempenho dos ativos enquanto
elementos de criação de valor, bem como identificar estratégias
activos tégicos para a consecução dos objectivos organizacionais e para a consecução dos
missão educacional.
Os ativos intangíveis das instituições podem ter vida útil definida ou indefinida, sendo importante uma avaliação
criteriosa para tal indicação. A instituição atribuirá um

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vida útil indefinida para um ativo quando não é possível definir com precisão o período de tempo
da capacidade de gerar resultados positivos para a instituição (CPC 2010). Especificamente, no
contexto das IES e dos programas de pós-graduação, avaliar o potencial do capital humano para
gerar continuamente retornos positivos torna-se fundamental. Quando a acreditação periódica
A análise de defnição e perda de credenciamento identifica que determinado professor tem uma
diminuição em sua produção científica, ele é rebaixado a instrutor colaborativo ou discricionário
do programa, ou seja, o bem intangível capital humano tornou-se um bem de vida definido.
Não são computados nos balanços patrimoniais, pois a revisão da vida útil dos ativos
ativo móvel de indefnido para definido é um indicador de que o ativo pode não ter mais valor
(CPC 2010).
Assim, para manter a condição de vida útil indefinida do capital humano, deveria haver uma
relação positiva deste, quando disponível no programa de pós-graduação e o crescimento da
geração de ativos intangíveis ao longo do tempo. O objetivo deste estudo é verificar como ocorre
a associação entre o capital humano (na forma de qualificação docente) e o capital intelectual (na
forma de produção de ativos intangíveis) no pós-graduação.
programas de pós-graduação.

Metodologia

Tipo de pesquisa

Este estudo baseia-se na teoria fundamentada (Allan 2003), método qualitativo que visa gerar
construtos teóricos a partir da análise sistemática de dados (Leite et al. 2012). Refere-se a um
método de pesquisa indutivo-dedutivo que possibilita a construção de teoria por meio da indução,
gerando conceitos a partir de dados e dedução, formulando hipóteses sobre as relações entre
conceitos, com base na interpretação do pesquisador (Creswell 2014; Santos et al. 2016) .

Foi analisado um caso específico com o objetivo de gerar dados que servirão de base para
simular uma teoria para ser escalável para outras realidades. Considerando o total de programas
e cursos de pós-graduação reconhecidos pela CAPES, a área interdisciplinar foi escolhida por
possuir o maior número de programas e cursos. Foi escolhido intencionalmente uma pós-graduação
curso em área que não possui curso de graduação específico e que aborda especificamente o
tema proteção de ativos intangíveis dentro de suas linhas de pesquisa.
O programa escolhido possui mestrado (com abertura da primeira turma em 2013) e doutorado
(com abertura da primeira turma em 2014), com avaliação nota 4 pela CAPES, e está em
funcionamento há 5 anos. O corpo docente é composto por 17 professores/pesquisadores.
Para a composição da amostra foram selecionados apenas professores efetivos, 15 no total. A
IES que oferece o curso é uma instituição federal de ensino superior, localizada na região Norte.
Região Leste do Brasil, com mais de 50 anos de atuação.

Procedimentos

Uma vez identificados os docentes permanentes do programa pelo site oficial da Universidade, a
busca dos currículos disponíveis foi feita na Plataforma Lattes (CNPq 2018) do Conselho Nacional
de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) em 09 de agosto de 2018. . Foi elaborado
um roteiro de análise de dados, com estrutura indicando o nome do professor (que foram
codificados) e publicações de artigos completos em revistas científicas.

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periódicos, a partir do ano de 2010. Outros tipos de publicações foram descartados, como livros ou
publicações em anais de eventos. O critério segue a lógica de 4 anos antes e depois da abertura
da primeira turma de doutorado, totalizando 9 anos de análise. O critério temporal adotado pela
pesquisa baseou-se no sistema de avaliação da produção científica contabilizado na data de
submissão da proposta à CAPES (2016b), que considerou 3 anos de produção mais o ano corrente.

Análise de dados

Os dados resultantes são apresentados na forma de gráficos de frequência de publicações


individuais, por ano, e de parcerias internas ou coautorias. Posteriormente, uma análise da rede
trabalhos de cruzamento de publicações em torno dos autores foram realizados nos períodos
anteriores e posteriores à abertura da primeira turma do curso de doutorado. Esta análise pretende
identificar os núcleos de produção e as suas inter-relações, bem como a evolução e o comportamento
superior da rede. A regressão linear das publicações individuais dos professores também foi feita
para identificar a inclinação da linha e verificar a tendência de crescimento das produções de
capital intelectual.

Resultados

As produções dos docentes dos programas de pós-graduação são externalizadas a partir de


artigos científicos publicados em periódicos ou em anais de congressos, livros ou capítulos de
livros, textos em jornais (Dias et al. 2018), produção técnica e artística, patentes, inovações e
outras produções relevantes ( CAPES 2016a, b), ativos de capital intelectual, enquadrados na
dimensão de capital organizacional ou estrutural (Secundo et al. 2015; Dabic et al. 2019).
As produções dos professores do programa analisado foram somadas por ano de publicação
licação, conforme indicado no currículo disponibilizado na Plataforma Lattes do CNPq.
Foi considerada apenas a produção científica publicada em periódicos revisados por pares. Nos
anos anteriores à formulação do pedido de autorização para abertura de cursos de pós-graduação
No programa (2010–2012), houve aumento na produção de capital intelectual na forma de artigos
científicos (capital organizacional ou estrutural) (Fig. 1). De

Figura 1 Número total de publicações dos docentes do programa por ano

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ano de autorização do mestrado (2013) o somatório das produções permanece estacionário


mas com tendência a aumentar.
Ao analisar o somatório de publicações distribuídas ao longo dos anos, um profissional de pós-graduação
espera-se que o programa tenha maturidade acadêmica expressa a partir do volume de produção científica
de seu corpo docente, visão que vincula qualidade à quantidade, tempo e custo da produção científica
(Soares e Cunha 2017). O programa analisado confirma a expectativa de que o volume da produção prévia
à elaboração do próÿ
proposta se apresentaria de forma crescente, pois é preciso informar na proposta
Alem de abrir novos cursos de pós-graduação stricto sensu a “indicação de no máximo cinco produções de
cada docente permanente dos últimos 5 anos” (CAPES 2017a). O pub
O volume de inscrição é um dos critérios de avaliação diretamente relacionado à nota recebida, e quando o
programa desejar manter ou aumentar a nota, sua produção deverá ser ampliada, inclusive pela admissão
de alunos que contribuam com os estudos nos grupos de pesquisa.

A linha de tendência do volume de produção confirma o conceito 4 do programa estudado.


Embora discreta, a linha de tendência é positiva ou crescente, corroborando as conclusões de Ramos (2017),
quando constatou que há um esforço de produção qualitativo e quantitativo para consolidação dos cursos.
Este cenário pode ter sido a base para a solicitação do curso de doutorado em 2014. Wassem et al. (2015)
enfatizam que o conceito de programa de pós-graduação
programas baseia-se em dados formais, como a produção intelectual, um dos indiÿ
catores da avaliação realizada pela CAPES. No processo de avaliação dos cursos, entre outros, são utilizados
índices que medem a qualidade e a quantidade da produção intelectual do capital humano. Os indicadores
de ‘corpo docente’, ‘corpo discente’, ‘teses e dissertações’ e ‘Produção Intelectual’ são importantes na
composição da nota final do programa e na avaliação comparativa entre programas da mesma área (CAPES
2017a ).

A produção intelectual dos programas de pós-graduação da Área Interdisciplinar reflete a integração, o


diálogo, a troca de saberes e a comunicação entre as diferentes áreas do conhecimento (Coelho 2017). Esta
produção expressa a conversação entre as diversas áreas de formação do corpo docente e deve demonstrar
alinhamento
alinhamento com as áreas de concentração e respectivas linhas de pesquisa do programa, critério considerado
pelos órgãos reguladores nos processos de avaliação. As produções que não atenderem a esses requisitos
poderão ser excluídas da avaliação. O parâmetro norteador da coerência da produção intelectual é interdisciplinar,
o que causará impacto na atribuição da nota de programa na avaliação quadrienal (CAPES 2016a, b). Nesse
contexto, a produção dos docentes do programa analisado deverá refletir tanto o diálogo entre suas respectivas
áreas de formação quanto os objetivos do programa e das linhas de pesquisa.

Atualmente, a avaliação dos programas de pós-graduação no Brasil considera cinco requisitos: (a)
proposta do programa; (b) corpo docente; (c) corpo discente, teses e dissertações; (d) produção intelectual;
(e) inclusão social (CAPES 2016a, b). Porém, desde 2018 a banca avaliadora da CAPES iniciou uma série
de ações que visam aprimorar os instrumentos de avaliação e aumentar a qualidade da formação de mestres
e doutores. Neste novo pró-
proposta, os programas serão avaliados de acordo com três requisitos: (a) programa (operacional);
organização, estrutura, planejamento e objetivos); (b) formação (qualidade da produção intelectual e das
atividades de pesquisa, avaliação do capital humano formado); e (c) impacto na sociedade (inovação
produção intelectual, impactos económicos e sociais, internacionalização e visão
bilidade). O novo instrumento será utilizado na avaliação quadrienal de 2021 (CAPES 2019).

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Ainda relativamente aos dados da produção anual dos professores, nota-se que em 2012 houve um
número marcante de publicações (Fig. 1). Esse dado pode ser um reflexo da união dos grupos de pesquisa e
seus pesquisadores para comprovar aos órgãos reguladores sua capacidade de pesquisa, critério a ser
alcançado no processo de abertura de pós-graduação stricto sensu.
cursos de pós-graduação (CAPES 2017a). Se esse comportamento parece atípico para a série, numa
macroanálise, se considerarmos a relação entre tendência, produtos e distribuição temporal, o que parece
atípico podem ser apenas picos sazonais, já que a partir da abertura do programa, um padrão no volume de
publicações é identificado.
A Figura 2 apresenta o somatório da produção intelectual de cada professor durante o período de estudos.
período ied. Fica evidente que os professores possuem diferentes perfis quantitativos, variando de 5 a 116
publicações. Percebe-se também a concentração da produção de bens intangíveis em determinados professores.

O volume de produções e publicações de grupos de pesquisa e professores pode variar devido a fatores
alheios ao seu controle. Os investimentos provenientes de editais, as execuções dos estudos e as respostas
dos periódicos seguem regras nem sempre lineares. Através da soma das publicações de cada professor
durante o período estudado, é possível identificar
identificar se existem aqueles que impulsionam a produção média do programa. Este quadro é definido por
Dias et al. (2018) quando afirmam que alguns professores mais produtivos são responsáveis por alavancar a
produtividade dos programas de pós-graduação.
Os extremos encontrados neste exemplo tornam evidente que existem diferenças na ciência.
capacidade de produção tifc entre professores. Este cenário pode ser consequência de vários factores, entre
eles a experiência profissional, o tempo de doutoramento, o tamanho da bolsa
redes de trabalho em que estão inseridos ou a quantidade de alunos. Contudo, a distribuição do capital
intelectual em relação aos docentes permanentes é um dos itens da produção intelectual considerados no
processo de avaliação do programa de pós-graduação (CAPES 2017a).

Excluindo os extremos, observa-se um padrão de produção no restante grupo. Este quadro é caracterizado
por um grupo muito produtivo que alavanca a média do programa; um grupo pouco produtivo, mas que pode
estar em fase evolutiva, talvez composto

Figura 2 Número de publicações de autores docentes do programa estudado. As siglas representam os nomes codificados dos
professores

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de médicos recentes ou inexperientes; e um terceiro grupo de professores com um nível mediano de proÿ
fugir. Haddad et al. (2017) explicam que o volume de produção científica está relacionado ao estágio da carreira
do pesquisador, sendo necessários longos períodos na carreira acadêmica para atingir altos picos de
produtividade.
Este grupo mais produtivo evidencia os pesquisadores com maior impacto na geração de capital intelectual,
e pode ser considerado a elite dos pesquisadores do pró-
grama (Castanha et al. 2017). De acordo com a lei do elitismo de Price, 1/3 da publicação científica
As pesquisas de uma determinada área são produzidas por 1/10 dos pesquisadores mais produtivos (Braga
1974; Araújo 2006).
Posteriormente, as publicações foram analisadas. Considerando que algumas publicações foram resultados
de estudos compartilhados entre dois ou mais docentes do programa, as duplicatas foram retiradas, sendo
cada publicação contabilizada apenas uma vez. Também foi contabilizada a participação dos professores
nessas publicações. Na Figura 3 são apresentados os números indicativos do total de artigos publicados e do
total de autores ou coautores deste volume.
série de publicações.
A produção intelectual desenvolvida em autoria única ou em coautoria por docentes é
considerados na avaliação de programas de pós-graduação. Especificamente, em relação ao índice de
produtividade de artigos científicos, considera-se toda a produção que contém um perÿ
professor manente do programa como autor. Caso contrário, o índice de coautoria é calculado com base na
avaliação da produção intelectual que apresenta dois ou mais docentes, sendo necessária a participação de
pelo menos um docente permanente do programa como autor (CAPES 2017a).

Ao analisar a relação de coautorias entre os professores do programa estuda


ied, percebe-se que em 2012, ano em que o projeto do programa de pós-graduação foi submetido à análise da
CAPES, as relações de coautoria aparecem com mais intensidade. Este cenário pode ter servido de base para
a elaboração do projeto do programa de pós-graduação, ou simbolizar a consequência do início do programa.

Sem dados que identifiquem a gênese do fortalecimento dos coautores, percebe-se que eles persistiram
nos anos subsequentes. Dessa forma, as evidências sugerem prévio alinhamento e solidifcação dos grupos e
linhas de pesquisa anteriores, demonstrado pela manutenção de coautores na produção de pesquisas. De
acordo com as orientações da CAPES (2016a, b), as diversas disciplinas e projetos de pesquisa do programa
deverão ser compartilhados entre os docentes, se possível de diferentes áreas do conhecimento.

De forma esquemática, o processo esperado de geração de ativos intangíveis nas IES a partir da captação
de capital humano segue lógica e sequência bastante simples. A Figura 4 mostra o

Figura 3 Correlação entre o número de publicações e o número de autores do programa ao longo do tempo

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Cientometria (2019) 121:957–975 967

Figura 4 Fluxograma do processo de produção de ativos intangíveis nas IES. Fonte Elaborada pelos autores

arquitetura desse processo, que começa com a seleção do capital humano e termina com a produção
de capital intelectual na forma de artigos científicos e tecnológicos.
produtos cal (capital organizacional ou estrutural). Nas etapas intermediárias ocorre a gênese das relações entre
pesquisadores e gestão dos fomentos à pesquisa, que culminam na criação de programas de pós-graduação,
promotores de pesquisa.

Os programas de pós-graduação da área interdisciplinar apresentam o maior número de vínculos


docentes (Lievore et al. 2017). Devido à natureza interdisciplinar do trabalho científico
Na produção, buscou-se identificar o comportamento das redes de intersecção de publicações entre
professores permanentes nos períodos anteriores e posteriores à abertura da primeira turma do curso
de doutorado (Figs. 5, 6). Os autores se articulam por meio dos periódicos em que publicam suas
produções. Os gráficos apresentados foram construídos com as seguintes características: em amarelo
os nomes dos professores estão representados de forma codificada; em azul os periódicos em que
foram publicados os artigos científicos; e as linhas representam as conexões entre cada professor e
os periódicos em que publica.
A Figura 5 mostra o comportamento da rede de intersecção das publicações dos professores no
período anterior à abertura da primeira turma do curso de doutorado (2010–2013). Duas realidades
podem ser observadas a partir da configuração apresentada. A primeira é a presença de um núcleo
de investigação mais coeso, composto por um conjunto de investigadores com publicações
convergindo para os mesmos periódicos. Essa conjuntura pode ser influenciada pelas áreas de
formação de professores, pela existência de grupos de pesquisa e pela colaboração científica. A
segunda é a evidência de núcleos satélites com fraca ligação aos periódicos em que foi publicado o
núcleo mais coeso, sinalizando para a independência académica de algumas pesquisas.
er. Destaca-se também a presença de pesquisadores desconectados da rede de intersecção de
publicações.
Quando os dados são apresentados na forma de relacionamentos e redes de pesquisadores, é
possível identificar convergências de linhas de pesquisa, uma vez que direcionam estudos em áreas
afins e, consequentemente, publicados em periódicos da mesma temática. Diferentemente dos
coautores, que são expressos pela lista de autores presentes nos artigos, o delineamento das linhas
de pesquisa é importante para identificar a extensão e amplitude das produções de um programa de
pós-graduação interdisciplinar. Assim, aparentemente a produção científica de alguns pesquisadores
poderia estar mais alinhada com a proposta de um programa de pós-graduação interdisciplinar, uma vez que o proÿ
A produção da área deverá refletir a convergência de duas ou mais áreas do conhecimento, não
pertencentes à mesma turma (CAPES 2016a, b), resultando em pesquisas desenvolvidas entre dois
ou mais docentes do programa.
A Figura 6 mostra o comportamento da rede de intersecção das publicações dos professores no
período posterior à abertura da primeira turma do curso de doutorado (2014–2019). A arquitetura da
rede indica a ligação completa entre os professores, mostraÿ
sendo que a abertura do curso de doutorado coincide com o aumento da conversação entre as
diversas áreas da formação docente e o desenvolvimento de pesquisas relacionadas a

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968 Cientometria (2019) 121:957–975

Figura 5 Arquitetura dos núcleos de colaboração de autores e convergência de periódicos no período anterior à
abertura do curso de doutorado (2010–2013)

os objetivos e linhas de pesquisa do programa. Os resultados deste processo mostram a existência de redes internas
de colaboração e o alinhamento com o perfil esperado da produção científica de programas interdisciplinares, cuja
abordagem exige a colaboração
laboração de pesquisadores das diversas áreas do conhecimento (Zanoni et al. 2018).
A promoção do diálogo entre disciplinas de diferentes áreas do conhecimento e áreas entre si, bem como a
intensificação do diálogo entre a Câmara Temática
Os membros da Área Interdisciplinar são fundamentais para a troca de experiências entre professores, alunos e
programas e a disseminação do conhecimento científico gerado (CAPES 2016a, b). Extrapolando a ligação entre
professores, é perceptível também a distribuição de núcleos de intensa colaboração e núcleos satélites, também
integrados. Isso poderia ser explicado a partir da diversidade de áreas de formação docente, o que estimularia a
independência acadêmica em relação aos periódicos. Os resultados contradizem os argumentos pré-

enviado por Correia e Souza (2018), quando afirmam que a interdisciplinaridade na pós-graduação
A educação escolar ocorre apenas em teoria.
Na avaliação dos Programas de Pós-Graduação Interdisciplinares é considerada a capacidade
capacidade de integração da proposta, incentivando os projetos compartilhados entre os professores na linha dos
objetivos e linhas de pesquisa (CAPES 2017a). A produção intelectual

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Cientometria (2019) 121:957–975 969

Figura 6 Arquitetura dos núcleos de colaboração de autores e convergência de periódicos no período posterior à
abertura do curso de doutorado (2014–2019)

resultantes de projetos compartilhados incentivam a publicação em periódicos da mesma área temática.


Contudo, também é relevante diversificar os periódicos para reduzir os riscos da endonegia pura (Barbosa
et al. 2018), uma vez que os programas interdisciplinares focam em áreas distintas de formação dos
pesquisadores. Os dados coletados confirmam esta característica do programa estudado. O fato de ser
interdisciplinar amplia a necessidade de atender às distintas áreas de formação de cada professor, pois
aumenta a possibilidade de explorar as linhas de pesquisa sob diferentes
perspectivas diferentes (Fávero e Marques 2017).
Outra forma de analisar o comportamento das redes de intersecção de publicações é a partir da
aparente formação dos núcleos de pesquisadores. Pelo menos sete professores do proÿ
O programa se concentra em um grupo que poderia ser chamado de 'Hard Core'. Esse ‘Hard Core’
também pode ser percebido como consequência do direcionamento da formação docente ou da coautoria
endógena, o que seria uma análise negativa. Contudo, espera-se que o conhecimento científico e tecnológico
A produção lógica de um programa de pós-graduação na área interdisciplinar refletirá a convergência de
duas ou mais áreas do conhecimento e a colaboração professor-professor, bem como a colaboração
professor-aluno (CAPES 2016a, b).
Em contrapartida, os núcleos satélites em torno do ‘Hard Core’ são percebidos e, embora conÿ
a ele vinculados, tenham independência acadêmica ao considerar os periódicos em que publicam. A relação
entre os núcleos satélites também ficou evidente, o que confirma D'Antino (2008) quando sugere que os projetos
de pesquisa são firmes ou articulados em torno dos núcleos e geram uma atitude de abertura a novos projetos.
Esse dado pode ser resultado das características dos programas interdisciplinares quanto à formação variada de
seus professores.

A disposição como os diferentes núcleos se apresentam também mostra que os professores atuam
de forma integrada e colaborativa nos processos de produção de capital intelectual.
Analisando as diversas conexões entre os núcleos, sugere-se que esta conjuntura

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970 Cientometria (2019) 121:957–975

reflete o compartilhamento de autoria, fato que explicaria a convergência de professores para determinados periódicos.
Segundo Firme et al. (2017) as redes de colaboração científica contribuem significativamente para o aumento da
produção nas diversas áreas do conhecimento.
Amaral et al. (2017) ensinam que a colaboração científica tem sucesso através da produção de pesquisas em coautoria
entre pesquisadores e pode ocorrer no âmbito intrainstitucional e interinstitucional.
níveis institucionais.

As publicações dos autores também foram distribuídas no período analisado. Para cada autor foi feita uma
regressão linear simples (Moncada 2004). Uma vez realizada a regressão linear, foram registradas as inclinações para
identificar o aumento ou diminuição da produção científica dos professores. A Figura 7 mostra pelo menos três perfis
de professores: (1) aumenta o volume de produção, (2) diminui o volume de produção e (3) mostra um dez

necessidade de estabilizar o volume de publicações.


A “elite” do capital humano seria constituída pelos professores que têm maior volÿ
volume de produção de capital intelectual. É composto por autores que se encontram em produção
padrões de implementação não apenas em termos quantitativos, mas também qualitativos. Apresentar um aumento no
volume de publicações durante o funcionamento de um programa de pós-graduação é uma consequência lógica do
perfil dos professores pesquisadores Amaral et al. (2017). Assim, considerando os resultados encontrados no caso em
estudo, há uma tendência de aumento na geração de informações
capital intelectual em mais de metade dos professores. Valores de tilt, mesmo que positivos, quando próximos da linha
de estabilidade não estimulam uma visão muito positiva da condição.
Alguns professores apresentaram uma inclinação negativa da linha de tendência da produção de capital intelectual.
volume de ação. Quando no processo de seleção dos docentes a IES define como critério de classificação a titulação,
entende-se que o capital humano está sendo privilegiado. Mas quando o critério de classificação é a produção científica
e tecnológica, a IES está contratando a capacidade de capital humano para gerar continuamente capital intelectual
para a instituição. A revisão da condição de vida útil dos ativos intangíveis de indefinida para definida (CPC 2010 )

consiste em medir o capital humano a partir da sua produção de Capital Intelectual. Portanto, as inclinações negativas
sugerem que o motivo pelo qual o professor foi contratado não se aplica mais.
Numa visão geral, a geração de capital intelectual no programa estudado demonstra
demonstra uma tendência de oscilação no volume de publicações. Se alguns professores se estabelecerem como
apoiadores da geração de capital intelectual, o que resulta em

Figura 7 Valores de inclinação da regressão linear das publicações anuais dos professores. A ligação da letra
com o número representa a codificação dos nomes dos professores (exemplo: A2)

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Cientometria (2019) 121:957–975 971

valor à marca da instituição (Virijeviÿ-Jovanoviÿ e Jošanov-Vrgoviÿ 2017), outros apresentam-se como


fatores preocupantes quanto à estabilização do nível de qualidade do curso, expresso no conceito de
avaliação pelos órgãos reguladores.

Comentários finais

As teorias ou proposições apresentadas nesta pesquisa podem contribuir consideravelmente para o


conhecimento e a prática da gestão de ativos intangíveis dentro das universidades, pois se baseiam na
interpretação dos dados coletados.
A análise sistemática dos dados demonstra que a capacidade de produção intelectual
A qualidade dos professores pesquisadores dos programas de pós-graduação é influenciada por fatores
internos e externos que podem estar fora de seu controle. Isto requer a atenção do professor, em relação
à gestão da carreira profissional, e da instituição empregadora, no que diz respeito
a necessidade de criação de uma estrutura que favoreça o desempenho dos recursos humanos, uma vez
que resultados negativos influenciam o valor da marca institucional.
O capital humano representa o principal recurso intangível em instituições intensivas em conhecimento.
como IES. Portanto, dentro das instituições e especificamente nos programas de pós-graduação
programas, é necessária a adoção de estratégias que estimulem a formação de redes internas, bem como
a integração dos professores em redes nacionais e internacionais de produção de conhecimento, pois isso
potencializa a capacidade de produção intelectual.
Os dados sugerem que nem sempre o grau académico do professor será determinado
importante que ele apresentasse altos níveis de produção científica. Uma estratégia para manter a
produção científica dos professores nos níveis exigidos pelos órgãos avaliadores da graduação
principais programas é fortalecer as relações internas e externas. A adoção de políticas de incentivo à
produção intelectual contribui para melhorar a produção dos professores indicaÿ
fatores, especialmente ativos de capital estruturais ou organizacionais, que impactam efetivamente o valor da
marca institucional.
Além de estratégias para estimular a geração de capital intelectual, é indispensável
É pensável definir meios para avaliar o potencial deste capital para gerar continuamente
comeu retornos para a instituição. Nesse sentido, avaliar a produção científica e tecnológica dos professores
docentes é essencial para que os gestores acadêmicos tenham consciência do potencial do seu capital
humano para gerar benefícios futuros.
Na sistemática deste processo de avaliação é possível definir a condição de vida útil do considerado
intangível, que pode ter vida útil definida ou indefinida. A manutenção da condição de vida útil indefinida
do capital humano ativo depende do crescimento da sua produção de capital intelectual (científico e
tecnológico).
produção lógica, classificados como ativos estruturais ou organizacionais).
Após verificar como funciona a associação entre capital humano e capital intelectual em um programa
de pós-graduação, é possível elaborar algumas proposições ou premissas que merecem ser estudadas
com mais profundidade posteriormente.

(a) O capital humano, quando contratado pela IES com critérios de produtividade em análise, deverá
manter sua produção de capital intelectual na forma de artigos científicos e produtos tecnológicos
(ativos estruturais ou organizacionais) sob pena de ser dispensado por justa causa;

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972 Cientometria (2019) 121:957–975

(b) a diminuição da produção de capital intelectual pelo capital humano constituiria um risco para o valor
da Marca da IES, sendo, portanto, motivo para alertar a sua Direção
mento;
(c) os professores (principalmente de pós-graduação) que apresentam inclinação negativa da linha de
produtividade são prejudiciais aos próprios programas, exigindo uma ação dos gestores para evitar
o declínio da qualidade e do conceito dos cursos;
(d) A produção de Capital Intelectual requer redes de investigadores e pós-graduandos.
Esses programas exigem convergência de interesses do seu capital humano, refletidos nas linhas
de pesquisa dos respectivos grupos de pesquisa.

A produção intelectual das IES expressa por artigos científicos, livros, patentes, marcas, softwares,
desenhos industriais, cultivares, entre outros, compõem a capacidade intelectual.
tal produzido pelos professores (capital humano). A definição dos critérios de seleção do capital humano
deve considerar, entre outros, o nível de qualificação e o potencial de geração de capital intelectual para a
instituição, uma vez que os resultados dos processos de ensino, pesquisa e extensão influenciam
diretamente no valor da marca instituição. o capital humano qualificado é fundamental para o
desenvolvimento de projetos e alavancar a produção intelectual e tecnológica das IES nas diversas áreas
do conhecimento. A revisão do uso
plena condição de vida do ativo intangível do capital humano é necessária para que os gestores acadêmicos
tenham conhecimento do valor desse ativo para a instituição e apoiem a decisão
tomada de decisões em relação a investimentos e realocações de recursos.
Assim, a promoção e gestão de ativos intangíveis numa IES faz parte de um plano estratégico que
deve estar descrito no seu plano de desenvolvimento institucional (PDI). A qualidade do serviço oferecido
e o equilíbrio das finanças de uma IES são determinados previamente pelo plano de desenvolvimento
institucional, pelo primeiro documento elaborado pela instituição e pelo documento base para solicitação
de seu credenciamento e recredenciamento junto aos órgãos reguladores.

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Afiliações

Liária NunesÿSilva1,2,3 · Alan Malacarne1,3 · Ricardo Fontes Macedo1,3 ·


Robelius DeÿBortoli3,4
Alan Malacarne
alanmalacarne1988@gmail.com

Ricardo Fontes Macedo


ricardo10fontes@gmail.com

Robelius DeÿBortoli
ladec.ufs@hotmail.com
http://lattes.cnpq.br/3009425852002651

1
Programa de Pós-Graduação em Ciência da Propriedade Intelectual – PPGPI, Universidade Federal de Sergipe
UFS, São Cristóvão, Brasil
2
Instituto Federal do Piauí, São João do Piauí, Brasil
3
Laboratório de Pesquisa do Conhecimento Cognitivo Humano - LADEC, São Cristóvão, Brasil
4
Programa de Pós-Graduação em Ciência da Propriedade Intelectual – PPGPI, Departamento de Física
Educação ÿ DEF, Universidade Federal de Sergipe – UFS, São Cristóvão, Brasil

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