Você está na página 1de 4

NOME: Jadison Alexsander Fenandes

TURMA: Área técnica DATA: 19/11/2021

Plano de Ação pedagógico

O denominado “Ensino Profissionalizante”, hoje conceituado de Educação


Profissional, desenvolveu-se ao longo de várias décadas em uma rede de instituições
técnicas que construíram uma proposta de educação articuladora de escolarização e
profissionalização (GRABOWSKI, 2014).

As Instituições comprometidas com a profissionalização, portadoras de novas


e modernas tecnologias, constituem-se espaços imprescindíveis e oportunidades de
construção das relações e condições de vida justas e dignas, assim, um plano de
ação pedagógico que seja composto por ações dentro dessa perspectiva é essencial
para desenvolvimento pedagógico dos alunos dessa instituição.

Muito se fala, nesse contexto, da integração entre o ensino médio e a educação


profissional, assim em 2004 surgiu o Decreto no. 5.154/04 em um momento de
profunda crise do ensino médio, nessa perspectiva, a ampliação da oferta do ensino
médio integrado nas instituições públicas de educação pode contribuir para uma
efetiva construção de uma identidade própria (BRASIL, 2007).

A proposta de organização da educação profissional por eixos tecnológicos


teve como referencial inicial o Decreto nº 5.773/2006, nesse decreto foi instituído o
Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia.

Segundo Machado (2010), o Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de


Tecnologia trouxe mais que informações sobre perfil profissional de tecnólogos, a
carga horária mínima e infraestrutura básica para cada curso.

Volpato e Dias (2017), afirmam que no mercado profissional é requisitado cada


vez mais uma educação com estratégias diversificadas e criativas que promovam as
mudanças necessárias para a construção de uma sociedade mais produtiva.

O Parecer CNE/CES nº 277/2006, atentou para as seguintes recomendações:


 A evolução do conhecimento é muito rápida, portanto, os eixos devem ser
flexíveis, isto é, devem ser bastante amplos para abrigar temas semelhantes e
eventualmente permitir uma reorganização futura dentro de linhas tão
previsíveis quanto possível.
 Por ser a tendência atual francamente interdisciplinar, o currículo de um curso
pode contemplar características de dois ou mais eixos tecnológicos,
dependendo da ênfase do curso, prevalecendo, para fins de cumprimento de
carga horária mínima, as definições do Catálogo Nacional de Cursos
Superiores de Tecnologia.
 Devemos sempre estar receptivos a uma revisão periódica da denominação
dos eixos em função da evolução do conhecimento e da demanda por novas
áreas. Esse procedimento, inclusive, é previsto e incentivado pelo Parecer
CNE/CP nº 29/2002. Além disso, a revisão, quando necessária, deve ser
desembaraçada de complexos procedimentos administrativos e legais.

Além disso, num bom plano pedagógico deve-se ter em vista, de forma clara,
a missão, a visão e os valores da instituição.

Como missão é preciso oferecer ensino de qualidade, visando à formação da


competência profissional para o trabalho, com conhecimentos científicos e
tecnológicos.

Como visão deve buscar ser uma escola capaz de consolidar o conhecimento,
aprimorando o educando como pessoa humana com formação ética, pensamento
crítico e habilidade para o trabalho.

E como valores deve ter: Autonomia; Comprometimento ético; Justiça;


Orientação para o trabalho; Inclusão social; Solidariedade humana.

Um dos maiores desafios a serem enfrentados na perspectiva pedagógica dos


cursos profissionalizantes é a evasão dos alunos.

Encontrar meios para solucionar os desafios decorrentes do processo ensino-


aprendizagem tem sido objeto de investigação permanente no sistema educacional,
nesse sentido, a avaliação por competências como estratégia favorável à redução do
índice de perda escolar nos cursos, sob responsabilidade do Professor Coordenador
de Projetos Responsável pela Coordenação Pedagógica e A andragogia como
estratégia de redução da perda escolar, sob responsabilidade do Coordenador de
Projetos Responsável pela Orientação e Apoio Educacional podem subsidiar as
ações que objetivam a busca por melhores resultados escolares (SÃO PAULO, 2021).

Assim, o Governo de São Paulo, estabelece um plano de ação que favoreça a


conclusão dos estudos, com garantia de bom desempenho acadêmico e efetiva
promoção social.

Pode-se tomar isso como referência no Brasil traçando planos pedagógicos


que busquem favorecer a conclusão dos estudos e garanta bom desempenho
acadêmico dos alunos.

Diante disso, foi elaborado a seguinte plano de ação:

Tabela 1 - Plano de Ação

Objetivo Atividade Cronograma Responsável


Tornar o ambiente escolar Palestras Ao menos Professores;
mais atrativo; educativas. uma vez ao Equipe
mês. pedagógica.
Ampliar o acervo Passeios e visitas Ao menos a Professores;
bibliográfico; a espaços cada Equipe
culturais de semestre. pedagógica;
cunho Direção.
pedagógico.
Rever práticas pedagógicas Adaptações Ao menos a Professores;
de ensino-aprendizagem. curriculares; cada Equipe
Projetos semestre. pedagógica;
interdisciplinares. Direção.
Referências

BRASIL. Presidência da República. Decreto nº 5.773 de 9 de maio de 2006. Dispõe


sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de
educação superior e cursos superiores de graduação e sequenciais no sistema
federal de ensino. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo,
Brasília, DF, 10 mai. 2006.

BRASIL. Ministério da Educação. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL


MÉDIO INTEGRADA AO ENSINO MÉDIO. Brasília, dezembro de 2007.

GRABOWSKI, GABRIEL. GESTÃO E PLANEJAMENTO DA EDUCAÇÃO


PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA. Curitiba: Instituto Federal do Paraná, 2014.

MACHADO, Lucília Regina de Souza. ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO


PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA POR EIXOS TECNOLÓGICOS. Linhas Críticas,
Brasília, DF, v. 16, n. 30, p. 89-108, jan./jun. 2010.

SÃO PAULO. PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO. Etec Dr. Júlio Cardoso.


Disponível em:
http://escolaindustrial.com.br/escolaindustrial.com.br/downloads/Projeto_PoliticoPed
agogico.pdf. Acesso em novembro de 2021.

VOLPATO, A. N; DIAS, S. R. Práticas inovadoras em metodologias ativas


Florianópolis: Contexto Digital, 2017.

Você também pode gostar