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TAES NA LUTA
Em 04/09/2023, no Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), foi instalada a
primeira mesa de negociação específica e temporária. O PCCTAE inaugurou as mesas por conta
da votação expressiva durante a campanha Brasil Participativo, onde a reestruturação da carreira
ficou em 3° lugar geral e em 1° lugar no tema de Educação. Por ser a primeira mesa a ser aberta,
gerou-se a esperança de que as negociações do PCCTAE avançariam rapidamente, entretanto
após mais de cinco meses da abertura das negociações, e a julgar pela última reunião com os
técnicos do MGI, o governo nem sequer estudou a carreira e a proposta apresentada, enquanto
outras carreiras (ANM, ATI, ATPS, Auditores Fiscais, Banco Central, PF, PRF, PPF e outras)passaram na
frente e tiveram acordos de reestruturação assinados.
As demais carreiras já reestruturadas utilizaram mecanismos de pressão sobre o governo e o
TAES NA LUTA acredita que é chegada a hora de, por meio desses mesmos mecanismos de
pressão, fazer com que a nossa reestruturação ganhe a devida importância e finalmente saia
do papel. AGORA É GREVE!
Quando a greve inicia?
A deflagração da greve é decisão da categoria das trabalhadoras e trabalhadores do
PCCTAE reunidos em assembleia geral do sindicato ou seção local. Por ser decisão da
categoria, quer sejam sindicalizados ou não. A participação é imprescindível para a
construção de uma greve forte, por isso convencer nossos colegas é essencial.
O PCCTAE possui duas entidades com assento nas mesas de negociação: a FASUBRA e o
SINASEFE. A FASUBRA é uma federação de sindicatos locais, que no geral representam
servidores técnico-administrativos das Universidades. O SINASEFE é um sindicato nacional que
possui seções locais espalhadas por todo o Brasil e representa os servidores da educação
que atuam no ensino básico, técnico e tecnológico (docentes e técnico-administrativos em
educação, de Institutos Federais, Colégios e Escolas Federais, incluindo as militares).
A FASUBRA, reunida em plenária nacional do último dia 18 de janeiro, deliberou como data
para início da greve nas Universidades o próximo dia 11 de março e orientou para que as
entidades de base fizessem rodadas de assembleias, no período de 26 de fevereiro a 8 de
março, para ratificação. A data foi aceita pela maioria dos delegados presentes na plenária
do último dia 09/03.
O SINASEFE se reunirá nos próximos dias 16-17/03 para ainda definir uma data para início da
greve e após essa definição orientará as seções locais a realizarem assembleias para
ratificação da data. Em virtude deste calendário, é provável que nos Institutos Federais a
greve inicie apenas no final de março ou início de abril.
SIM. Todos podem e devem aderir, incluindo os servidores em estágio probatório e com
funções gratificadas ou cargos em comissão. É configurado como perseguição ao direito de
greve caso o servidor perca o cargo por esse motivo. Em todo o caso, poderá ser
estabelecido percentual mínimo de funcionamento das instituições, geralmente no percentual
de 30%. Os sindicatos e seções locais devem atuar em conjunto com o comando de greve e
a administração para assegurar a manutenção apenas daquelas atividades cuja
paralisação resulte em prejuízo irreparável para a instituição. Nestes casos, os servidores
poderão realizar regime de escala, de modo a permitir que todos participem do movimento
grevista, mas ainda garantindo as atividades essenciais. TAES
NA LUTA
BRASIL
Poderá haver punição por participação na greve?
NÃO. O simples exercício de greve não pode ser motivo para punição já que este é um direito
constitucionalmente assegurado, onde a mera adesão ao movimento grevista não poderá
ser considerado falta grave, deste modo, a adesão a greve não poderá gerar avaliações
negativas em avaliações de desempenho, avaliações de estágio probatório ou ensejar
exonerações de cargos ou funções de confiança, podendo a ocorrência desses fatores ser
caracterizada como prática de assédio moral por parte do gestor.
Em todo o caso, podem ser punidos os abusos e excessos cometidos no exercício do direito
de greve. Por isso, é importante sempre seguir as orientações dos sindicatos locais, que
possuem equipe jurídica para analisar as ações programadas.