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DEPRESSÃO GERIÁTRICA
MARINGÁ
2023
ANA CAROLIA 74296-2021, EDEVALDO DA SILVA 71815-2021, FERNANDO DOS
SANTOS RODRIGUES 75101-2021, SUZANY DE SOUZA 73921-2021, TANIA
BARBARA 72341-2021, VICTORIA ALEXANDRINO 78423-2021
DEPRESSÃO GERIÁTRICA
MARINGÁ
2023
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1. INTRODUCÃO
2. DEPRESSAO GERIÁTRICA.
2.1 DIAGNÓSTICO
A depressão não é diagnosticada com facilidade em idosos, pois muitos dos sinais são
frequentemente relacionados a problemas típicos da idade, como energia baixa e a fadiga. Em
alguns casos, os sintomas depressivos estão associados e, por vezes, mascarados por doenças
como a demência
Para se realizar um diagnóstico da depressão no idoso perpassa por várias fases, sendo:
anamnese com os familiares e com o próprio paciente ou cuidadores, exame psiquiátrico,
exame clínico geral, muito importante uma avaliação neurológica, identificação de efeitos
adversos de medicamentos, exames laboratoriais e de neuroimagem. Estes são procedimentos
preciosos para o diagnóstico da depressão, intervenção psicofarmacológica e prognóstico,
especialmente em função da maior prevalência de comorbidades e do maior risco de morte.
Nos idosos, além dos sintomas comuns, a depressão é acompanhada por queixas
somáticas, hipocondria, baixa auto-estima, sentimentos de inutilidade, humor disfórico,
tendência autodepreciativa, alteração do sono e do apetite, ideação paranoide e pensamento
recorrente de suicídio. Cabe lembrar que nos pacientes idosos deprimidos o risco de suicídio é
duas vezes maior do que nós não deprimidos. (Pearson&Brown, 2000)
A EDG (Escala de Depressão Geriátrica) é reconhecida como um dos instrumentos
mais utilizados no rastreio de depressão em idosos. Vários estudos mostram que ela oferece
medidas válidas e confiáveis. Uma escala original com 30 itens foi desenvolvida para o
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rastreamento dos transtornos de humor nessa etapa da vida, com perguntas que evitam a esfera
das queixas somáticas. Entre as suas vantagens, destacam-se: ser composto por perguntas
simples de serem entendidas; ter pequena variação nas possibilidades de resposta; ser
autoaplicado ou aplicado por um entrevistador treinado. (Batistoni 2007)
Outro método promissor que ainda precisa de validação como diagnóstico é a escala
de depressão para idosos (EDI), composta por dois fatores principais: fator cognitivo-afetivo
(n = 27 itens) e fator somático-motor (n = 11 itens), resultando no total de 38 itens. São
componentes cognitivo-afetivos: pessimismo recorrente, baixa motivação, baixa autoestima,
atribuição interna de causalidade (p. ex., culpa, fracasso), autoatitude negativa, generalização
de eventos negativos, ampliação da série de problemas, perda de memória e/ou concentração,
tristeza, melancolia, apatia, sentimentos de separação, abandono, medo, irritabilidade e
ansiedade, entre outros. Os componentes somático-motores estão relacionados ao aspecto
físico/motor, como: retardo ou aprimoramento psicomotores (p. ex., lentidão motora ou da fala,
aperfeiçoamento, intranquilidade), alterações no sono e no apetite, perda da libido e
imunossupressão. A escala fornece, ainda, um fator de segunda ordem, denominado nível geral
de depressão, que reúne em si os itens dos dois fatores principais. (Associação Psiquiátrica
Americana, 2002).
Com tantas perdas os idosos tendem a ficar mais depressivos e o papel da família se
torna essencial para o começo de um tratamento e garantindo uma qualidade de vida melhor.
Quando falamos em depressão na fase geriátrica além da família ter o pilar disso, fazer
acompanhamento com neurologistas e terapia são extremamente necessários, assim como
manter o idoso em constante atividade física, o que tende a ser uma das melhores coisa para
manter eles ativos e bem. O tratamento de depressão nos idosos não muda muito para os jovens,
ele precisam se manter ativos na cabeça como no corpo e a medicação dependendo da indicação
medica.
Em forma de prevenção na fase geriátrica é indicado manter o idoso sempre ativo a
atividades físicas que faz com que reduza drasticamente a depressão, manter o celebro ativo
com jogos aprender novas coisas, a vida social manter sempre conexões, uma alimentação
saudável e acompanhamento medico regular, entre outras coisa que podem ser feitos para
promover uma qualidade de vida melhor.
3. CONCLUSÃO
Através dos estudos que tivemos em sala de aula, das apresentações dos grupos
pudemos observar que a depressão no idoso gera muitos questionamentos sociais, por em
determinados momentos a sociedade estigmatizar este idoso e consequentemente criando, ou
agravando o estado de depressão, até chegando ao ponto deste idoso se sentir culpado pela
situação que está ocorrendo.
Olhando todo este cenário, entendemos que a psicologia tem muito a apoiar, ajudar e
realizar neste campo, desmistificando a visão acerca da velhice, criando pontes com a
sociedade no sentido de orientar, instrumentalizar as pessoas a como se relacionarem de forma
saudável e que valorize o idoso na sua forma de ser, e compreenderem esta fase no seu contexto
por completo.
Analisando métodos de identificando de depressão no idoso, percebemos que muito
de tem de novo para a esta fase, mas precisamos entender que o idoso não é somente um número
nestas escalas e estudos, mas um ser em sua subjetividade e que precisa estar inserido de forma
plena, como acesso a oportunidades e socialização.
Segunda a Organização mundial da saúde (OMS) a saúde mental é um estado de bem-
estar emocional, e é neste sentido que os psicólogos e a sociedade precisam desenvolver formas
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para que isto seja uma realidade no viver e conviver do idoso, para que as limitações normais
da idade, sejam elas físicas ou cognitivas não os tire da dignidade como ser humano.
4 ANEXOS
luto? Essas adaptações e práticas promovem um processo de luto mais eficaz e uma melhor
qualidade de vida para os idosos?
4. REFERENCIAS
IBGE. Censo 2022: número de pessoas com 65 anos ou mais de idade cresceu 57,4%
em 12 anos | Agência de Notícias. Disponível em:
<https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-
noticias/noticias/38186-censo-2022-numero-de-pessoas-com-65-anos-ou-mais-de-idade-
cresceu-57-4-em-12-
anos#:~:text=A%20idade%20mediana%20da%20popula%C3%A7%C3%A3o>. Acesso em:
24 nov. 2023.
LOURENÇO, T. Pesquisa do IBGE aponta que idosos são os mais afetados pela
depressão. Disponível em: <https://jornal.usp.br/atualidades/pesquisa-do-ibge-aponta-que-
idosos-sao-os-mais-afetados-pela-depressao/>. Acesso em: 24 nov. 23
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Pearson, J. L.; Brown, G.K. (2000). Suicide prevention in late life: directions of
suicide for science and practice. Clinical and Psychological Review, v. 20 (6), p. 685-705.